coordenação subordinação

Upload: anacnunes

Post on 15-Jul-2015

99 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Portugus 10 anoCoordenao e subordinao Prof: Ana Alberto NunesSobre o retrato de Cames H alguns anos atrs, participmos na preparao da exposio "Portugal- Brasil, a Era dos Descobrimentos Atlnticos", que veio a ter lugar na Biblioteca Pblica de Nova Iorque. Logo que se estabeleceu o guio, esta prestigiada biblioteca foi recebendo os elementos respeitantes a cada uma das peas que iriam ser expostas: fotografia, dimenses, caractersticas, etc. Uma das peas era o retrato de Lus de Cames, cuja fotografia ilustra. Ao examinarem esta fotografia, os curadores da Biblioteca de Nova Iorque , consideraram que no seria conveniente apresentar um retrato rasgado, quando existiam meios capazes de restaurar o papel em que ele estava desenhado. Propuseram-se mesmo proceder a este delicado trabalho, admitindo, provavelmente, que ns no o tnhamos feito por falta de recursos tcnicos ou financeiros. Agradecemos a gentileza e informmos que o restauro era impossvel. Isto porque tanto os rasges como as pequenas tiras de papel que serviram para juntar os pedaos em que o retrato se decomps eram, simplesmente, desenhados! O original deste retrato foi desenhado por Ferno Gomes (1548-1612), de origem espanhola, que, depois de regressar de Delft, onde foi aperfeioar a sua arte, veio para Portugal, no ano de 1573, onde permaneceu durante trs anos, at voltar para Albuquerque, sua terra natal. Foi neste perodo que fez o retrato de Lus de Cames tirado do natural e que constitui o nico que se conhece executado em vida do poeta. Atendendo s dimenses da mancha, 130 mm x 145 mm, admite-se que tenha sido feito para ser aberto em chapa de cobre e includo numa edio de Os Lusadas, da qual no nos chegou um nico exemplar, como alis tem acontecido a tantas outras obras do passado. Isto acontecia porque, na poca, as edies eram apenas de poucas centenas de exemplares. Alis, o desaparecimento total de uma edio no impede que esta tenha existido, pois basta lembrar-nos que chegaram at aos nossos dias inmeras edies de que se conhecem, apenas, um ou dois exemplares. O retrato de que nos estamos a ocupar perdeu-se. Todavia foi, em boa hora, reproduzido por Lus Jos Pereira de Rezende, no segundo quartel do sculo XIX. Todavia, o desenhador excedeu-se ao executar a cpia, pois incluiu toda as mazelas que o retrato continha. Esta cpia teve vrios proprietrios, at que Vasco Graa Moura o adquiriu ao livreiro e antiqurio de Nova lorque, Richard Ramer, para a Comisso Nacional para a Comemorao dos Descobrimentos Portugueses. Actualmente, encontra-se depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.A. Estcio dos Reis, CMG

Gramtica do texto A frase pode ser constituda por uma ou mais oraes. Uma orao a unidade gramatical organizada volta de um verbo.

Frase simples aquela que constituda por uma nica orao, contendo, portanto, um s verbo conjugado (apresenta, assim, apenas um sujeito e um predicado). Ex.: ___________________________________________________________________________________.

Frase complexa aquela que constituda por duas ou mais oraes. Apresenta, portanto, mais do que um predicado e muitas vezes mais do que um sujeito. Ex.: __________________________________________________________________________________. Nota: H duas maneiras de organizar as oraes na frase complexa: a coordenao e a subordinao.

Coordenao / Oraes coordenadas A coordenao um processo sintctico que consiste na juno de duas ou mais unidades lingusticas com a mesma categoria e/ou com a mesma funo sintctica. Os constituintes coordenados podem ser frases ou oraes, grupos nominais, grupos adjectivais, grupos verbais, grupos adverbiais ou grupos preposicionais. As oraes coordenadas podem ser copulativas, adversativas, disjuntivas e conclusivas conforme a conjuno coordenativa que as liga. Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________

Subordinao / Oraes subordinadas Subordinao - Orao, contida numa frase complexa, que desempenha uma funo sintctica na frase em que se encontra. As oraes subordinadas podem desempenhar a funo sintctica de sujeito, complemento ou modificador (da frase, do grupo verbal ou do nome). Segundo o tipo de funo sintctica que desempenham, as subordinadas podem ser classificadas como substantivas (i), adjectivas (ii) ou adverbiais (iii).As oraes subordinadas podem ser temporais, causais, finais, etc., conforme a conjuno subordinativa que as introduz. Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________ Ex: ________________________________________________________________________________

Bom trabalho!