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Com o compromisso de fazer circular entre nós a comunhão que nos une como

Família religiosa consagrada, iniciamos este ano com muita alegria e certeza de que o nosso querido e amado Deus sustenta a nossa caminhada.

Neste primeiro número do Convívio 2012, abramos nosso coração para perceber as belas artes de Deus na vida de mais duas Irmãs que celebraram seus cinquenta anos de Vida Religiosa Consagrada. Como comunidades celebrantes, façamos ressonância deste cinquentenário de duas mulheres que não tiveram medo das curvas durante o percurso dos anos vividos na entrega e confiança em Deus.

De igual modo, alegremo-nos com a iniciação ao Pré-noviciado do primeiro fruto da Pastoral Juvenil Vocacional (PJV) da Comunidade Madre Elisa, em Teresina – PI; bem como das primícias da Comunidade Virgen del Carmen, Lima – Peru, cuja PJV frutificou a primeira Irmã SMR peruana. Com certeza ela será acolhida pelas jovens junioras SMR, que se revelam como irmãs comprometidas com a formação religiosa e acadêmica, não se limitando a viver a consagração frente aos desafios de sustentar a vocação através de um Carisma e Espiritualidade que têm muito a dizer às jovens de hoje.

Com júbilo, agradeçamos a Deus pela apresentação e repercussão do Projeto Educativo nos nossos Colégios Nossa Senhora do Rosário e Elisa Andreoli, com aprovação em 1º lugar na UFSC, bem como pelos 47 anos de missão.

Nesta Quaresma, não esqueçamos de realçar nosso compromisso com a vida, com a saúde em todos os níveis. Façamos nossa revisão de vida também iluminadas pelo tema da Campanha da Fraternidade 2012.

Finalmente, não deixemos a vida passar sem que tenha dado sentido a ela. O sentido não deixará de existir se esta vida foi vivida com intensidade e reciprocidade, pois é a partir de uma vida bem vivida que seremos lembradas com saudades, como é o caso das pessoas queridas que já fazem parte da morada eterna.

Assumindo nosso ser mulheres discípulas, sintamo-nos chamadas a estar com Jesus e ouvi-lo continuamente a fim de que sejamos continuadoras da sua missão nos dias de hoje onde, e como ele quer.

Como podemos perceber, o Convívio é um espaço nosso; o mesmo só é preenchido quando nos sentimos participantes, pois sem esta participação o nosso convívio se torna obsoleto. Portanto, queridas e queridos leitores utilizemos este espaço para regozijarmos, celebrarmos e aprofundarmos nossa relação com Deus, conosco mesmas e com o mundo.

Façamos bom proveito da bela arte das palavras, que são frutos da experiência e da missão!

A Redação

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Ação de graças pelos cinquenta anos da Profissão religiosa de

Irmã Maria Antonia Lanhi e Irmã M. Lúcia Figueira de Souza

Comemorar “Bodas de Ouro”, como Serva de Maria Reparadora, significa

agradecer e louvar o Senhor pelo dom da vocação, refletir sobre os valores da vida religiosa consagrada, e sobre a missão da irmã na vida da Igreja.

Síntese da Homilia do Abade Dom Roberto Lopes: “Alegra-me estar aqui presidindo esta celebração de Ação de graças das irmãs Maria Antonia e Lúcia. A beleza desta capela nos revela a intenção de Monsenhor Schubert que, com sua arte, impregnou-a da presença de Maria junto do seu Filho, favorecendo a interiorização e a contemplação de passagens bíblicas tão significativas para todos nós, mas especialmente para estas irmãs que vivem o seguimento de Jesus, a exemplo da Serva do Senhor. De fato, a fidelidade das SMR se caracteriza

no olhar para esta mulher, mãe e serva, seguidora do seu Filho. No Templo de Jerusalém, Maria e José procuram o filho, aos doze anos, perdido e encontrado entre os doutores. Os pais se angustiam, Ele, porém diz estar na Casa do Pai...! Mais tarde, Maria ouve e interioriza as palavras fortes: “Mulher minha hora ainda não chegou”...; ela nos manifesta também sua confiança inabalável ao acompanhar seu Filho na Via crucis, mantendo-se de pé...

Estas duas irmãs, a exemplo de Maria, deixaram, de verdade, Deus escrever suas histórias, e agora podem escrever seu Magnificat! Elas chegaram ao encontro do Senhor Jesus bebendo na fonte da mãe, conduzidas por Maria.

Portanto, o que nos reúne hoje nesta comunidade é outro estilo de Liturgia, e esta nos remete ao livro do Êxodo, no qual percebemos o dom da vocação de Moisés (cf. Ex. 3). As Irmãs Maria Antônia e Lúcia, foram chamadas a servir sem acepção de pessoas. No livro do Gênesis 12 Abraão respondeu ao chamado na fé, ele deixa tudo, torna-se peregrino; torna-se fiel ao projeto de Deus.

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Foi isso que essas irmãs fizeram: “Sai da tua terra e vai”! Essas irmãs saíram de sua terra, saíram de si, e foram ao encontro do outro. Deus tem os seus projetos sobre elas.

O que faz essas mulheres deixarem sua terra como Moisés e Abraão? Essas irmãs acolheram o chamado divino, tornaram-se peregrinas, servas e, como todas as pessoas consagradas, vivem e voltam para a Terra prometida a fim de servir as pessoas.

Lembramos neste momento também das dificuldades das primeiras missionárias no início da Congregação. Com certeza, hoje, quem vive nestes lugares recebem os frutos semeados por outras irmãs e irmãos.

No mundo de hoje onde tudo é provisório, quantas pessoas abandonaram a Vida Religiosa Consagrada! As irmãs Maria Antônia e Lúcia, mantiveram a fidelidade ao primeiro Amor durante cinquenta anos. Elas estão aptas para, em 2016, ser “atletas” preparadas por Deus; elas são atletas do Senhor. Poderíamos dar-lhes duas coroas por terem se exercitado na academia da espiritualidade. A musculatura física se desgasta, mas a musculatura espiritual se fortifica cada vez mais! O seguimento de Jesus requer “deixar” a família de sangue, mas ganha-se muitas irmãs e irmãos de caminhada. O que é da vida cotidiana da família de sangue a gente não acompanha de perto, os irmãos, sobrinhos, o crescimento deles... Acontecem tantos eventos que não damos conta de acompanhar como se estivéssemos em casa. Esta é a renúncia que o SIM ao chamado de Deus supõe de nós!

Ninguém escolhe a vida consagrada. É Deus quem escolhe seus seguidores e seguidoras. Jesus cumpre o que prometeu a quem o acolhe. Ele concede celebrar, como nós celebramos hoje, a fidelidade destas duas irmãs que responderam SIM, há 50 anos!

Portanto, agradeçamos ao Senhor, pelo jubileu de Vida Religiosa Consagrada, destas duas irmãs”.

Abade Dom Roberto Lopes Vigário Episcopal pela Vida Religiosa Consagrada

da Arquidiocese do Rio de Janeiro

“O Senhor é minha luz, é Ele que me salva”! Sl 27

A preparação para a Celebração dos 50 Anos de Consagração como Serva de Maria Reparadora, foi para mim uma retomada do chamado à vida e à consagração. Neste intuito de reviver minha trajetória histórica, pude perceber e degustar como a misericórdia e a ternura de Deus foram envolvendo e conduzindo-me aos caminhos por Ele traçados..., tudo me fala da presença e da fidelidade de Deus.

A homilia de Dom Roberto, na celebração do dia 12/02/12, veio como que confirmar o que ainda não estava tão claro para mim, isto é, o sentido da purificação como fidelidade ao chamado, na certeza de que a misericórdia de Deus se realiza através das atitudes e gestos humanos das pessoas. É gratificante viver a experiência do amor gratuito

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de Deus revelado por Jesus Cristo, que se fez um de nós. A experiência da escuta, do discernimento, da entrega, da confiança, de aceitar ser conduzida porque Ele é o Senhor, a Fidelidade; é Aquele que age, conduz, transforma “Transfigura”!

Foi nesta atitude de confiança que pude experimentar de perto a gratuidade de Deus para com suas criaturas e celebrar a Ação de graças pelas maravilhas realizadas. Também a simplicidade dos pequenos gestos me encanta e me leva a louvar e agradecer tudo, e por todas as pessoas que comigo fazem parte deste caminho que conduz à realização do amor que humaniza a criação. Por isso, digo com Madre Elisa: “Sinto pulsar o coração de reconhecimento ao Senhor Jesus Cristo, pelo dom de ter me escolhido”.

A Ele, a todos e todas que celebram comigo “O OURO CONQUISTADO”, a minha gratidão é eterna!

Irmã Maria Antonia Lanhi

“Deus me escolheu, me chamou.” Louvo e agradeço a Deus pelos 50 anos de vida vividos na Congregação das Servas de Maria Reparadoras, pela fidelidade do Senhor, nunca me faltando com a sua graça, mesmo nos momentos

em que vacilei em minha fé, pois, se cheguei até aqui foi unicamente pela sua graça e fidelidade. Agradeço pelo caminho percorrido, onde pude dar e realizar, durante todos estes anos, o melhor de mim para os três Colégios do Acre, em Rondônia, na Bahia e no Rio de Janeiro, tudo dentro da simplicidade que sou, mas com muito amor. Louvo e agradeço também pela linda “Missa em Ação de Graças”, que se deu no dia exato de 12/02/2012 e pela confraternização após a mesma onde se encontravam as Irmãs, muitos de meus familiares, amigos e conhecidos. Tudo é graça e confio que Deus estará comigo até o nosso encontro definitivo.

Irmã Lúcia Figueira de Sousa

Com carinho, afeto, pureza de espírito e sentimentos

Carisma, Dedicação e Amor ao próximo são estímulos para nossa caminhada ao lado da Irmã Lúcia, que nos faz compreender que o Amor está nas pequenas coisas, nas dificuldades que são encontradas no nosso dia-a-dia. E nesses momentos somos acolhidas com seu carinho, sua preocupação refletida nos gestos e palavras. Palavras essas que têm pouco significado para definir quem, desde criança, ouviu o chamado Divino.

Essa dedicação é vivenciada na sua caminhada na Congregação das Servas de Maria Reparadoras. Cinquenta anos de vida religiosa que foram comemorados com alegria contagiante. A participação de familiares, amigos e a Comunidade religiosa trouxeram muita emoção para todos.

Sentimos-nos honradas por fazer parte dessa história. “Quem ama compreende que a felicidade está em pequenas coisas, igualzinho ao mar, que é

composto de milhares de pequenas gotas de água. É quando nos vemos diante dele, sua imensidão chega a nos assustar de tão belo e cheio de vida”.

Diretora: Rosimar Rosa Dias Coordenadora Pedagógica: Ana Claudia dos Santos Costa

Assistente Social: Andrea Barreto Julião

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Bodas de Ouro da tia Lúcia, Irmã Lucia Figueira de Sousa

Em, 12/02/2012 tivemos, nós a família, uma grande e linda oportunidade de celebrarmos e comemorarmos as Bodas de Ouro da tia Irmã Lucia Figueira de Sousa, irmã de minha mãe. Pois, durante sua caminhada em missão pelas várias cidades do Brasil, nem sempre estava próxima de nós nessas datas que são sempre importantes. Aprendi no colo a respeitar a escolha que ela fez, quando era ainda muito jovem, a vida religiosa junto à Congregação das Servas de Maria Reparadoras. E como na ocasião, ao fazer os votos, ela deveria abdicar do nome de Batismo, foi quando adotou o nome de Maria Jacinta. A família resolveu homenageá-la colocando o meu nome de Maria Lúcia, sua 1ª sobrinha.

É gratificante para todos nós podermos contar hoje, nessa celebração, com a presença de tantas pessoas que foram testemunhas dessa história, tais como: familiares, amigos e paroquianos que são de várias gerações, sejam os que correspondem à sua idade

ou os muito mais jovens. Todos fizemos questão de comparecermos para homenageá-la. Num mundo consumista e interesseiro, é lindo podermos constatar a perseverança da minha tia, pois com certeza durante essa caminhada passou por muitas provações, mas esteve forte para superá-las. Hoje vimos o carinho com que a festa foi preparada, celebração e comemoração, pelas Irmãs da Congregação e no sábado: 25/02/2012 às 19:00 horas, o Pe.

Lucio Zorzi, Pároco da Paróquia São João Evangelista, celebrará missa em Ação de Graças por ela, na Capela de Nossa Senhora das Graças, já que Irmã Lúcia nasceu e foi criada nesse bairro de Campo Grande, especificamente no Lameirão, onde está localizada essa paróquia, onde ainda moram muitos dos seus familiares. Curiosidades:

Minha tia, Irmã Lucia, foi batizada na Matriz de Nossa Senhora do Desterro, pois naquela época era responsável por grande área geográfica de Campo Grande, porém sua

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iniciação cristã foi realizada na Capela de Nossa Senhora das Dores, no Rio da Prata, pois só na década de 1970 essa região tornou-se Paróquia de São João Evangelista.

Maria Lúcia Pereira de Araujo 1ª sobrinha e testemunha ocular dessa história,

pois na primeira festa eu estava lá no colo da minha mãe, com 5 meses de idade.

Encontro das junioras latino americanas

Eu amei você com amor eterno, por isso conservei o meu amor por você. (Is 31,3)

Nos dias 27 a 30 de dezembro de 2011, foi realizado, em Belo Horizonte, na comunidade Nossa Senhora da Libertação, o encontro interprovincial de junioras, no qual refletimos sobre a nossa Espiritualidade a partir da experiência de Deus que cada uma trás em si. Para nós, foi muito forte perceber e confirmar a presença de Deus que é Amor, que se dá na história, um Deus que se revela na simplicidade do nosso cotidiano, na leveza das nossas relações e na ternura dos nossos gestos. O Deus nascido em Belém que se revela na vida dos pobres que sabem

acolher a proposta de um novo Reino anunciado por Ele, um Reino de paz e justiça, onde todos tenham vida em abundância.

Jesus foi um homem de relações, um homem que soube ir ao encontro dos que necessitavam do seu anúncio, da sua boa nova. Experiência de Deus é sentir-se assim, inspirada a sair de si, dar um passo à frente de nossos projetos e desejos para acolher e viver um projeto maior, realizar um sonho mais bonito e comum a todos. O encontro com o outro nos humaniza. Talvez seja este um grande clamor para a Vida Religiosa Jovem (VRJ), uma espiritualidade que parte das relações tornando-as mais leves, pessoas mais humanas.

Foi marcante para nós tocar mais de perto estes aspectos essenciais da nossa espiritualidade, que indica a Mãe Maria como discípula e iluminadora de nossa Vida

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Religiosa Jovem enraizada no Cristo Ressuscitado; acolher em nossa vida e missão a energia espiritual que Madre Elisa e as primeiras irmãs nos deixaram como herança, estas mulheres fortes, que souberam viver intensamente a experiência do amor de Deus, doando suas vidas para realizar seu projeto em favor de muitos. Tudo isto intensificou nossas esperanças e motivações, a fim de sermos suas continuadoras no mundo atual, fortalecidas pela ternura de Deus e iluminadas pela sua Palavra.

Que Maria, mulher forte e terna, nos ajude a viver na fidelidade a nossa consagração testemunhando com amor e alegria o seu Filho Jesus.

Junioras: Irmã Ana Paula, Irmã Jaqueline e Irmã Zilma

E vós, quem dizeis que eu sou? (Mc 8,29)

O retiro foi um encontro pessoal, com Jesus Cristo caminho verdade e vida, onde pude fazer a experiência do amor misericordioso do Pai, contemplando o verbo encarnado no seio da Virgem Maria, respondendo à pergunta “E Vós quem dizeis que eu sou?”. Jesus é aquele que se fez um de nós, doando a sua própria vida para a salvação da humanidade; é aquele, que sendo Mestre, abaixou-se para lavar os pés dos discípulos, dando-lhes o

exemplo que para seguir o Reino de Deus é preciso doação total e fidelidade ao projeto do Pai. “Porque o Mestre é Servo, dá a Vida, bebe um cálice de total entrega até a última gota de sangue e água na cruz”. Portanto é preciso conhecer e aceitar Jesus Cristo como Mistério revelado no rosto de cada ser humano. É somente pela Graça da fé que sou capaz de conhecer e responder à pergunta a respeito de Jesus. Para mim o retiro foi um mergulho no Mistério Pascal. Foi lindo contemplar os passos de Jesus como o enviado do Pai. Seus gestos e ações, por amor ao Reino de Deus, o fizeram

entregar-se por inteiro à missão. Para ser discípula missionária é preciso responder à pergunta: Quem Sou eu? E para

que estou aqui? Para responder a estas perguntas é preciso cultivar sempre uma autocompreensão e uma autoestima, a fim de ir construindo a minha identidade missionária, a exemplo do Mestre, que anuncia o Reino com liberdade, colocando sempre o ser humano no centro da sua vida e missão.

Enfim, é com coração agraciado que louvo ao nosso bom Deus, à minha Comunidade, à Província Nossa Senhora Aparecida, pela oportunidade de fazer a experiência do mergulho no Mistério da Trindade, crescendo, fortalecendo, e discernindo no Espírito Santo o projeto de Deus em minha vida, através do retiro de oito dias. Portanto, é preciso “alimentar-nos sempre da mesa da Palavra e da Eucaristia”...

Ir. M. Zilma da Silva - juniorista

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Senhor, dáSenhor, dáSenhor, dáSenhor, dá----me dessa água, para que eu não tenha me dessa água, para que eu não tenha me dessa água, para que eu não tenha me dessa água, para que eu não tenha mais sede. mais sede. mais sede. mais sede. (cf. Jo 4.15)(cf. Jo 4.15)(cf. Jo 4.15)(cf. Jo 4.15)

Com grande alegria, partilhamos com vocês a graça de renovarmos a nossa consagração por mais um ano, a fim de continuar intensificando o nosso carisma, sendo mulheres consagradas felizes, anunciando o grande Amor que é Jesus Cristo, tornando-O mais “conhecido e amado por muitos corações”.

A celebração foi realizada na comunidade Nossa Senhora das Dores, no dia 13 de fevereiro do corrente ano, com a presença das associadas. Juntas, refletimos o texto da samaritana. São quatro os pontos em que aparece a rejeição por esta mulher samaritana: 1º por ser mulher; 2º por ser pecadora; 3º por ser estrangeira; 4º por ser pobre.

Mesmo sendo proibido um vínculo de relação entre os samaritanos e judeus, a mulher se abre para uma nova relação: “Você um Judeu.... eu, uma samaritana. “Dá-me de beber”, pediu Jesus. A Mulher está insegura por

que Jesus quebra um tabu. Um judeu não ia humilhar-se para pedir uma ajuda a uma pecadora. É o confronto com a nossa miséria que nos leva à conversão. Jesus vai além e obriga a mulher a se questionar na sua situação de samaritana. Jesus não a vê simplesmente como samaritana, mas sim uma discípula missionária e, por meio dela, transforma os corações dos samaritanos. A intervenção de Jesus sinaliza que Ele não é simplesmente um judeu, mas o dom de Deus, capaz de dar Água Viva. Fazendo a experiência do próprio Deus, em Jesus, a mulher abandona seu cântaro por que

descobriu outra “água”. A água do poço de Jacó já não a satisfaz, ela descobre a água viva; Jesus é o Messias, por isso vai depressa anunciá-Lo de casa em casa, pois este encontro deu novo sentido à sua vida.

Junioristas: Ana Paula Ribeiro Santos

Zilma da Silva

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ESPIRITUALIDADE SMR

A espiritualidade de Madre Elisa, mulher forte que experimentou o amor de Deus,

nos mostra que ela soube gerar o amor no seu cotidiano. Madre Elisa hoje nos inspira a sermos mulheres consagradas, sendo presença evangélica na missão onde atuamos. É por meio desta espiritualidade que vislumbramos novos horizontes tendo um olhar místico, fazendo experiência de Deus na realidade como ela se apresenta; nós como juventude consagrada SMR, buscamos cultivar essa herança tão preciosa que nos deixou M. Elisa, através do contato diário com a Palavra de Deus, a Eucaristia e a missão realizada com o povo.

Madre Elisa nunca se afastou de deus e nem da realidade do mundo, ela sempre demonstrou confiança total na infinita misericórdia de Deus. Em toda sua vida, nossa fundadora manteve a confiança no Senhor que nunca a abandonou, mesmo quando tudo lhe parecia obscuro. Assim ela se expressava: ”Cruz sobre as costas, braços para o próximo, coração para Deus”.

Para Madre Elisa, a experiência de Deus é essencial na sua vida; a busca da vontade de Deus era constante; seu desejo era torná-lo conhecido, independente das dificuldades encontradas. Ela soube viver, em meio aos conflitos, o mistério de Deus numa mística que a levou à proximidade com os mais pobres, aos quais se dedicava, favorecendo vida digna para todos, inspirando sempre em Maria, mãe e serva.

A manifestação desta espiritualidade de comunhão, carinho e atenção se vê refletida no acompanhamento de Madre Elisa às nossas primeiras irmãs missionárias em Sena Madureira em 1921, missão confiada a cada uma de nós, a fim de expandir o carisma através do nosso testemunho de vida, como mulheres consagradas e através das opções que fazemos cotidianamente.

Nossa missão é de sermos mulheres místicas e proféticas como o foi Madre Elisa, testemunhando o amor de Deus revelado em cada um dos irmãos e irmãs, anunciando a Boa Nova do Cristo Ressuscitado que se fez Servo dos menos favorecidos; expandir o Projeto do Reino tornando-o conhecido.

Partilho com vocês essa reflexão, fruto de nosso estudo sobre nossa Espiritualidade SMR, o qual foi aprofundado com a Irmã M. Graciema, nos dias 27 a 30 de dezembro de 2011, na Comunidade Nossa Senhora da Libertação - Belo Horizonte - MG.

Irmã M. Ana Paula Ribeiro Santos

Juniorista SMR

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“Este é meu Filho muito amado: Escutai-o!” Mc. 9,7

“La transfiguración de Jesús no es sólo por un momento... su transfiguración es diaria”

Iluminada e invitada a hacer de esa misma transfiguración un día a día comienzo

una nueva etapa en este camino tan bonito que

un 15 de agosto del 2007 inicié y que el

pasado 4 de marzo del 2012 vi hacerse público

en la comunidad parroquial de la capilla de

“Nuestra Señora del Rosario” en la ciudad de

Belo Horizonte – Brasil con mi primera

profesión religiosa.

Quiero agradecer con todo mi

corazón a Dios, a mis padres y hermanos, a

mis hermanas de congregación, a la

comunidad parroquial de Belo Horizonte y

de manera especial a la comunidad del

Noviciado Latinoamericano, gracias a todos

porque sin ustedes no hubiese sido posible

este momento tan importante en mi vida.

Al dar una mirada atrás y recordar el

primer día de noviciado, la sensación de no

sentirse nada, de estar comenzando todo de

nuevo, provoca miedo, angustia, desazón;

pero también ayuda a salir fuertes, libres,

valientes y eso sólo podemos lograrlo

abandonándonos en las manos de Dios

estando atentas a su voz y discerniendo su

voluntad en nuestra vida.

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Dice el poema que sólo se hace camino al

andar, sólo puede entender quien ha pasado

por la experiencia, sólo puede decir Sí quién

se siente llamada, amada y confiante en que

Dios sigue actuando en los corazones

jóvenes llamando a construir el Reino de

justicia y paz, pidiendo para ser testimonio

de su misericordia y amor. Es así que me

siento llamada, cautivada y enamorada de mi

Señor, mi amado; llamada a ser señal de su amor, queriendo ser pan para hambre, para el

pueblo, construyendo el escándalo de compartir.

Tengo plena seguridad

que solo lo lograré junto con

ustedes hermanas pidiendo una

vez más que tornen firme mi

propósito, nuestro propósito.

Una vez más muchas gracias.

Con gratitud, su nueva

pequeña hermana....

Hna. M. Jessica Jannet Diaz Castro

Em busca da vontade de Deus

A experiência de ser acolhida como

pré-noviça, nesta família religiosa e poder

dar continuidade à minha caminhada

respondendo ao chamado do Senhor, me

faz muito feliz. Sinto que cresce em mim o

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desejo de me tornar uma Serva de Maria

Reparadora, por isso quero continuar

entrando no processo formativo, me

deixando modelar, como o barro nas mãos

do oleiro, para me tornar mais de Cristo,

do jeito de Maria.

O dia da celebração de minha

iniciação ao pré-noviciado, solenidade dos

Sete Santos, marcará meu processo de

busca e de adesão ao Senhor dentro da

família servita, que aprendi a amar. É um

passo a mais que dei, e dentro de mim sinto

que aumentou a responsabilidade, mas estou

também confiante na graça de Deus que vai

continuar me conduzindo para Ele.

Animada pelo ideal servitano de em tudo

amar, servir e reparar, vou saboreando

intensamente esta experiência única de

caminhar como formada, na Congregação

Servas de Maria Reparadoras e, aos poucos, vou adquirindo este modo de proceder.

Agradeço a Deus e a todas as irmãs que estão me ajudando no discernimento e caminhando

ao meu lado nos caminhos de Jesus Cristo.

Rubielly Vieira da Rocha Pré-noviça – Teresina PI

Solenidade dos Sete Santos Fundadores No dia 17 de fevereiro, às 15:00, a Família Servita se reúne em Teresópolis – Região Serrana do Rio de Janeiro, local da nova casa do Noviciado dos Servos de Maira, para celebrar a Solenidade dos Sete Santos Fundadores, na qual acontece o Rito de iniciação de seis jovens ao Noviciado.

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O Prior provincial, frei Paulo Sérgio Angeloni, o Mestre dos noviços, Frei João Carlos e a comunidade formadora, acolhem as Irmãs Servas de Maria Reparadoras e Servas de Maria do Brasil, bem como alguns sacerdotes e convidados dos freis e irmãs.

Na homilia, frei Paulo expressa a alegria de celebrar esta Solenidade juntamente com as Irmãs presentes, em Comunhão com a Ordem, neste dia tão especial para toda a Família Servita.

São três os motivos que nos unem neste dia, diz o Prior provincial: 1. A Solenidade dos nossos Sete Santos Pais; 2. O Encontro da UNIFASBRA, presente no Rio de Janeiro; 3. O Rito de iniciação dos nossos Noviços: Adecácio, Dalcione, Davide, João Paulo, Luís André e Pablo (outros dois jovens irão chegar de Moçambique).

Esses três motivos desembocam num único objetivo: Vocação-Carisma-Inspiração mariana. Maria tem como missão nos apontar o Cristo. É olhando

para ela que cada um de nós vai aprendendo como seguir Jesus. Nestes 779 anos de fundação da Ordem, temos muito que agradecer a Deus pela

nossa existência no mundo e por esta herança deixada por nossos Pais. Esta celebração é prova de que Deus continua chamando-nos, e a iniciação destes jovens é resposta de Deus para nós. Ele continua nos abençoando e dando-nos condições para continuarmos no mundo, na Igreja.

Ao se dirigir aos noviços, frei Paulo diz que a experiência de sentir no coração é o mais importante no noviciado e isto é importante para eles nesta etapa de formação, pois somente o estudo não basta. É preciso fazer a experiência de coração aberto, tendo em vista a compaixão. Quanto à OSM, é preciso ter claro que ela é parte da mesma Igreja de Cristo, embora tenha um carisma próprio. Portanto, é por Cristo que eles devem se apaixonar e viver intensamente esta paixão no noviciado porque é através da paixão por Cristo e pelo seu Reino, que eles serão sustentados durante toda a vida consagrada.

Ao término da celebração Eucarística, a UNIFASBRA se confraterniza agradecendo a Deus por mais um ano de celebração como Família Religiosa reunida no Estado do Rio de Janeiro.

Nesta celebração, além das irmãs SMR residentes no Rio, participaram também a Irmã M. Soledad e a noviça Jessica, as quais vieram ao Rio de Janeiro para o retiro em preparação à Primeira Profissão da Jessica.

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Apresentação do Projeto Educativo da Província Nossa Senhora Aparecida

Com alegria partilho sobre a apresentação do Projeto Educativo da PNSA, a qual foi uma experiência marcante por causa do convite feito pela Ir M. Enir e Maria das Graças, atual diretora do Colégio Nossa Senhora do Rosário. Uso este adjetivo "marcante", porque faz tanto tempo que já nem me recordo da última vez que falei aos/as professores/as. Certo é, eu era bem mais nova! Todavia, fundamental foi celebrar e

confirmar nosso caminho de educadoras/es e mais ainda, mantive a clareza de que nossa atuação com “cabeças pensantes” efetiva-se quando somos capazes de conspirar, propor, arriscar em sintonia, ou seja, nós – SMR e os representantes dessas “cabeças pensantes”. Refiro-me à coordenação do Colégio. Senti-me muito à vontade durante o tempo estipulado para apresentar o que foi pedido: nossa Espiritualidade/carisma, a Reparação. Envolvendo os/as educadores/as veteranos/as, os/as quais chamei “os/as da primeira hora” pedindo que socializassem o

que sabiam sobre a mulher educadora Elisa Andreoli. Apenas duas pessoas colocaram com profundidade o que conheciam, partilha substanciosa, trampolim para continuar minha contribuição na apresentação do Projeto Educativo, visto que no grande grupo havia novos educadores – seis deles. E numa conspiração – SMR e “os/as da primeira hora”, concluímos uma etapa da apresentação.

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O correspondente à Reparação, utilizei várias partes do próprio texto do Projeto Educativo, para relembrar o perfil de um/a educador/a reparador/a, cuja leitura pessoal fará parte do caminho da auto-formação. No texto, encontramos os aspectos característicos da reparação e consequentemente de quem educa: reparação como atitude crítica, olhar de esperança, propostas cuidadoras da vida.

Conclui afirmando a possibilidade de descobrirmos tudo o que possibilita novas interpretações da maneira como educar a partir da Espiritualidade SMR, conscientes de que a postura aberta, sem visões e comportamentos míopes e /ou medíocres, vem da prática de Jesus de Nazaré (cf. O desdobramento dessa ideia no livro que citei A educação à luz da pedagogia de Jesus de Nazaré. Celito Meier, Paulinas), filho educado por Maria de Nazaré. E por isso, possível de assumir como iluminação neste Novo Ano Letivo da família rosariana.

Ir. Maria Monica Gomes Coutinho, smr

PARTILHANDO IDEAIS, SONHOS E PARTINDO PARA REALIZAÇÕES!

Ao longo de muitos anos as Irmãs cultivaram o sonho de construir um Projeto Educativo impresso, objetivando o compromisso de reafirmar e atualizar o ideal educativo de Madre Elisa Andreoli. No dia 1º de fevereiro de 2012, no Colégio Nossa Senhora do Rosário, foi apresentado aos professores da Educação

Infantil ao Ensino Médio, o Projeto Educativo da Província Nossa Senhora Aparecida. A abertura aconteceu com uma Celebração Eucarística, presidida pelo Padre Gilson, da Paróquia Bom Pastor e Nossa Senhora de Fátima. Logo após, a Comunidade dos Educadores, Equipe Técnico-Pedagógica e as Irmãs Enir Richetti, Graciema e Monica dirigiram-se ao auditório para apresentação do Projeto Educativo que foi dinamizado pelas Irmãs e Equipe Técnico-Pedagógica.

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A Província deseja e espera o comprometimento dos educadores para concretizar o sonho que se materializou com a entrega de um exemplar do Projeto Educativo para cada um dos educadores.

No dia 4 de fevereiro de 2012, foi o momento de apresentar o Projeto para os educadores da Educação Infantil do Recanto Mãe da Esperança. Por acreditarmos que todos que fazem parte da Comunidade Escolar são educadores, também participaram do encontro desse sábado os funcionários de apoio e administração do Colégio Nossa Senhora do Rosário e, assim, todos tiveram conhecimento do Projeto Educativo no contexto da missão de educar e evangelizar.

Com a confiança em Jesus Mestre e a exemplo de Maria, Mulher e Educadora acreditamos na união de todos os educadores que atuam nos colégios da Província para a concretização dos objetivos do Projeto Educativo.

Maria das Graças Pereira de Almeida e Marília Teixeira Quinhões

O PROJETO EDUCATIVO DA PROVÍNCIA NOSSA

SENHORA APARECIDA

NO ENCONTRO PEDAGÓGICO DE 2012 DO

COLÉGIO ELISA ANDREOLI

“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante.” Paulo Freire

O Projeto Educativo da PNSA foi

apresentado aos professores durante a

semana pedagógica do Colégio Elisa

Andreoli – 2012.

A apresentação foi iniciada pelas

Irmãs Carmen e Nilce com a exibição de

um vídeo sobre a história da fundação e

das obras realizadas pela Congregação das

Servas de Maria Reparadoras ilustrando e

contemplando a Dimensão Histórica.

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As Dimensões Conceitual e Operacional foram apresentadas aos professores pela

Diretora Pedagógica, Lorena Consolata Pelin de Souza, e a Coordenadora Pedagógica do

Ensino Fundamental II, Rita de Cássia Fanfa.

Este momento foi o ponto de partida para a consolidação e aprofundamento do

Projeto Educativo proposto pela PNSA.

Os professores foram presenteados com o livro, que norteará os estudos e reflexões

durante o ano de 2012, auxiliando na preparação de seus projetos e planejamentos,

refletindo, em seus atos, a tão bem elaborada proposta pedagógica da PNSA.

Lorena Consolata Pelin de Souza

Diretora Pedagógica

Rita de Cássia Fanfa

Coordenadora Pedagógica do Ensino

Fundamental II

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De Stella Maris Barreiros, em 1965, era um lugarejo com pequenas casas, uma aqui, outra acolá,

terrenos baldios, espaços verdes, sem os prédios altos de hoje. Porém o encantador azul do mar faz parte do cenário deste pequeno Bairro em processo de desenvolvimento de sua beleza, da bravura de um povo que busca construir a cultura que lhe é peculiar. A Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras recebeu em 1963, através do Senhor Licínio de Souza, o convite do Pe. Justino, Pároco da Paróquia dos Sagrados Corações, de Barreiros, para fundar uma Comunidade na grande Florianópolis; em 1964, um novo convite se repete através de uma Senhora que ocasionalmente conheceu a Irmã Firmina Pessoa Vieira e a Irmã Benedita de Albuquerque, que participavam de um curso referente à educação, em Florianópolis. Dois locais, Coqueiros e Barreiros, foram sugeridos para que as Irmãs escolhessem um deles. Como se vê, Deus se serve de diferentes modos para realizar seu plano.

Pessoas desconhecidas da Congregação são capazes de tocar tão fundo no sonho que posteriormente veio se concretizar mediante a fundação de uma obra de serviço da educação e da vida. A Congregação SMR então efetua a compra de um terreno em Barreiros, Rua José Victor da Rosa, posteriormente vendido ao Coronel Américo d'Ávila, onde hoje se ergueu o edifício residencial San Raphael. Neste terreno havia uma casa residencial de madeira, que foi utilizada como Escola ‘‘Stella Maris’’. A princípio, a Escola surgiu com o nome “Stella Maris”, título dado à Virgem na Litania Mariana e que correspondia à paisagem do mar tão bem visualizada na época, do ponto mais alto de Barreiros. Maria, de quem as Irmãs querem ser as Servas e a quem reconhecem como mãe, foi a força e inspiração no serviço que iniciavam.

As Irmãs pioneiras em Barreiros foram: Madre Flávia Andretta, Irmã Sandra Bozzo e Irmã Francisca Marcon provenientes do Colégio Mater Dolorum de Capinzal, onde exerciam seu magistério.

Saíram de lá dia 18 de fevereiro, chegando a Barreiros no dia 19. Ali iniciaram suas atividades de educadoras, com Jardim de Infância e Classe de Alfabetização, adaptando duas salas na modesta casa de moradia das Irmãs e recebendo do Departamento de Ensino 36 carteiras usadas, que serviram para o pré-primário, mesinhas e cadeirinhas usadas para o Jardim da Infância, que foram adquiridas do Instituto de Menores “Dom Bosco” de Florianópolis. Assim, no dia 10 de março de 1965, teve início o primeiro ano letivo, com 80 matrículas, sendo Diretora, e Professora do pré-primário, a Irmã M. Sandra Bozzo, e Irmã M. Francisca Marcon, professora do Jardim de Infância.

No dia 6 de maio de 1965, foi Celebrada a 1ª Santa Missa pelo Pe. Cláudio, Missionário na capela do Jardim de Infância “Stela Maris”, na Rua José Victor da Rosa, 152, e com a devida licença da Cúria Metropolitana, da conservação perene da Sagrada Eucaristia.

E, desde então, o Colégio Elisa Andreoli vem crescendo, tanto em número de alunos e, consequentemente, estrutura, e em qualidade de ensino. A partir de 1995, começou a funcionar o Ensino Médio e, em 1997, a primeira turma de Terceirão, turma 301, se formou. No vestibular 2012 da UFSC, o Elisa foi o primeiro colocado, com 29,07 % de aprovação. Obrigado a todos os que confiaram e confiam no Elisa Andreoli.

Equipe Pedagógica do Colégio Elisa Andreoli

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Que a saúde se difunda sobre a terra ---- (Eclo 38,8)

A saúde humana é um dos direitos fundamentais do ser humano. Ela não acena à ausência de doenças físicas, mas à qualidade de vida em todos os seus aspectos, no sentido do bem-estar pessoal-social, incluindo todas as dimensões humanas. Tanto os fatores externos, quantos os internos, influenciam e são fundamentais para se viver uma vida plenificada de saúde ou não.

Os fatores externos funcionam como estímulos sobre as emoções, como por exemplo, as condições sociais, históricas, econômicas, ambientais, alimentação, relações de convivência que se estabelecem no cotidiano. Eles influenciam profundamente a vida humana, mediante aos fatos desagradáveis – situações traumáticas, acidentes, perda de um ente querido por morte ou afastamento, roubos, perda do emprego, perda da liberdade. E pode até mesmo ocorrer devido a fatores externos positivos, desde que impliquem em uma mudança brusca no estilo ou na qualidade de vida de uma pessoa. Enquanto que os fatores internos funcionam como disposições mentais e posturas internas que levam as pessoas a reagirem mais ou menos intensamente aos fatores externos do quotidiano. Essas posturas internas, adquiridas ao longo da vida, são ensinadas a partir do berço, na comunidade onde o indivíduo habita e onde ele precisa sobreviver socialmente, economicamente e filosoficamente. Nem sempre, os desejos internos combinam com as imposições sociais, e isso gera um conflito que, se não for identificado, tratado e modificado, pode evoluir para sintomas físicos.

A Educação é outro aspecto, de profunda importância para a vida humana, que além de humanizar, ela auxilia a pessoa, desde seu nascimento, a conhecer limitações e capacidades pessoais, para saber lidar e enfrentar as intempéries da vida, tornando-se fortes emocionalmente, com atitudes positivas diante de fatores externos, principalmente os acidentais, evitando assim desencadear sintomas negativos no organismo humano. Uma educação centrada na formação da consciência - humana e planetária referendada sobre pilares fundamentais alusivos a valores, ética, cidadania e espiritualidade, no sentido de aprender a: conhecer, conviver, ser e fazer. Embora o conceito saúde tenha sido ampliado no sentido da real compreensão, em termos de direitos, atualmente no Brasil, o quadro da saúde pública é bastante crítico. A própria Igreja entende que saúde ultrapassa as fronteiras da saúde curativa, pois os aspectos psicológicos, afetivos, cognitivos, sociais e espirituais fazem parte da saúde da integralidade humana. É também neste sentido que a Igreja lança a Campanha da Fraternidade deste ano, provocando uma rica reflexão sobre saúde pública.

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No Brasil, a Campanha da Fraternidade surgiu pela iniciativa de três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira que idealizaram – em 1961, uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. Esta atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal – Rio Grande do Norte, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, dezesseis Dioceses do nordeste realizaram a campanha sem êxito financeiro, mas tornou-se embrião de um projeto anual que perdura até nossos dias. Assim, a Campanha da Fraternidade tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, provocando, ao mesmo tempo, a renovação na vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.

Em 1964, a Igreja católica lançou a primeira Temática da Campanha da Fraternidade: “Igreja em renovação” e como Slogan: “Lembre-se: você também é Igreja”. A partir de então anualmente a Igreja lança novas campanhas, coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o objetivo de despertar a solidariedade dos fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema, que define uma realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação.

Neste ano de 2012 a temática abordada é: Fraternidade e Saúde Pública. Tendo como slogan: “Que a saúde se difunda sobre a Terra” (Eclo 38,8), cujo objetivo é refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.

A saúde é para a vida, um bem supremo. Hoje, mais do que nunca, a sociedade está posta a todo tipo de riscos, e a saúde humana, não depende restritamente apenas da responsabilidade dos órgãos referendados aos artigos 196 a 200 da Constituição Federal de 1988, mas também pela consciência de cada cidadão/ã pelas suas próprias escolhas e opções de vida que fazem.

Todos sabem e conhecem a dinâmica da vida moderna, com todos os avanços... Mas paralelamente a estes, também surgem desafios cada vez maiores relacionados à saúde: doenças até pouco tempo desconhecidas como: o estresse, a depressão, bipolar, fragilidade emocional, inseguranças, sentimentos, ansiedades, síndromes, sobrepeso, a AIDS, consumo de drogas, entre outras. Além disso, o aumento da expectativa de vida, a diminuição do índice de natalidade e o consequente aumento da população idosa fazem com que doenças crônico-degenerativas e o câncer sejam cada vez mais preocupantes.

O hedonismo e o individualismo também acabam falando mais alto, e muitos não dedicam tempo para a reflexão, interiorização, escuta da voz do Supremo. A falta de cultivo do silêncio, do cuidado para pensar na própria saúde interior, em consequência do correm-corre do

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mundo moderno, acaba, de um lado, gerando stress e depressão, muitas, vezes irreversíveis, e do outro, as diversas atrações que envolvem a vida centrada na televisão com suas perversidades encetando programas sarcásticos, desvirtuando inocência de tantas crianças; bebedeiras; festas em excessos, bandalheiras, ociosidade, violência, mortes, entre outros aspectos. Tudo isso fazem parte da saúde pessoal e pública. O lazer é o companheiro imprescindível e necessário para a boa saúde. Porém a falta de critérios, de referenciais saudáveis que dão suporte e sentido à vida, pode desvirtuá-la de tal modo, de poder banalizar, relativizar tudo; e tornar tudo permissível, inclusive a manipulação da própria vida e a do outro, por isso matam com tanta facilidade.

Para tanto, é preciso disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar a população para a prática de hábitos, de vida saudável, uma vez que o primeiro responsável por uma vida saudável é a própria pessoa, por meio de alimentação adequada, práticas de atividades físicas e respeito aos seus limites individuais.

Os seres humanos são criaturas dotadas de capacidade criativa, de relacionamento, interatividade e aprendizagem. Embora no contexto atual, marcado pela complexidade, a sociedade é desafiada a se superar e se humanizar constantemente. E se tornará uma nação global de relações plurais, na medida em que responder positivamente à ampla variedade dos seus desafios.

A referência bíblica: Que a saúde se difunda sobre a terra (Eclo 38,8), além do comprometimento com a vida humana, chama atenção também para a vida planetária envolvendo a todos neste compromisso: eu, você, nós. Lembrando que doença não é sinônimo de pecado e muito menos de castigo, mas muitas vezes consequências de nossos próprios atos que praticamos irresponsavelmente. Tanto a vida humana, quanto planetária é interdependente, numa efetiva relação dialética, pois ao mesmo tempo, que uma influencia a outra, uma depende da outra para viver com saúde em plenitude. Se cada um se esforçar para plagiar as atitudes de vida de Jesus, que veio para plenificar a vida (Cf 10.10), hoje o mundo seria um paraíso perfeito e repleto do sonho de Deus criador. Que sejamos motivadores do bem-estar pessoal e comunitário, sentindo-nos responsáveis uns pelos outros.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" - (Saint - Exupery)

Ir. Delia Terezinha Lagni – SMR

Referência bibliográfica para quem desejar aprofundar sobre o tema abordado:

Bíblia de Jerusalém. Ed. Paulinas: São Paulo – Brasil, 1986.

BRASIL, Constituição Federativa do Brasil 1988. Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília, 1988.

Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil. Campanha da Fraternidade 2012. Texto-Base. Brasília, edições CNBB. 2011.

DELORS, Jacques (org). Educação: um tesouro a descobrir. 4ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2000. Relatório

para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI.

SAINT-EXUPÉRY Antoine de. O pequeno príncipe. Trad. de Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro. Agir. 2006.

SITE. Google.com.br. Campanha da Fraternidade. Histórico. Página 1 - Cessado em 21/02/2012.

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A ALEGRIA DO SERVIÇO E A DISPONIBILIDADE EVANGÉLIA ALEGRIA DO SERVIÇO E A DISPONIBILIDADE EVANGÉLIA ALEGRIA DO SERVIÇO E A DISPONIBILIDADE EVANGÉLIA ALEGRIA DO SERVIÇO E A DISPONIBILIDADE EVANGÉLICACACACA

“Meu Deus, desejo amar-te e servir-te fielmente. Tu és a minha riqueza”

(Madre Elisa Andreoli)

Na dinâmica da “Reorganização”, nossa família religiosa continua crescendo e se

desinstalando; continua se alargando para além das fronteiras do conhecido mundo da

“Vida Religiosa” e atingindo o mundo leigo onde tem suas raízes; continua rompendo a

casca que protege as nossas comunidades e se ramificando para o interior das famílias,

partilhando com elas a nossa riqueza carismática no aspecto da espiritualidade mariana.

Com esse intuito de “amar e servir”, no dia 07 de janeiro de 2012, mais 04 membros

da Associação Nossa Senhora da Dores

– Grupo Nossa Senhora da Assunção de

Caculé-BA, assumiram no grupo os

serviços de: responsável, secretário,

ecônoma e cronista, fazendo assim,

acontecer o Reino de forma alegre,

espontânea e responsável. O nosso

compromisso de Amor, Serviço e

Reparação se difunde, cada vez mais,

através do serviço e do empenho dos

leigos comprometidos com a causa do

Reino. “Colocar-se a serviço” é um apelo que vem do próprio Jesus Cristo e como exemplo

de adesão a tal apelo, temos aquela que, diante da mais nobre proposta de vida, disse: “Eis

aqui a Serva do Senhor”.

Maria é o elo que une os leigos da Associação Nossa Senhora das Dores à família

das Servas de Maria Reparadoras. O espírito de gratidão, de solidariedade, de serviço, e de

hospitalidade que move os irmãos e irmãs da ANSD, serve-nos de impulso para o processo

de ressignificação da nossa existência como mulheres consagradas.

Ir. Mª Ana Aparecida Ferreira

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CAMINHANDO NA ESPERANÇACAMINHANDO NA ESPERANÇACAMINHANDO NA ESPERANÇACAMINHANDO NA ESPERANÇA

“Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13)

Estou iniciando a primeira etapa da minha

caminhada de formação para a Vida Religiosa,

que começou no dia 26 de outubro de 2011, com

as irmãs SMR de Guanambi, onde passei 03

meses. No dia 03 de fevereiro de 2012 cheguei a

Caculé para dar continuidade a essa caminhada

junto com as irmãs desta realidade.

Estes quatro meses de experiência foram

importantes

para mim, pois além de conhecer pessoas diferentes e que

dão testemunhos de vida cristã e Religiosa, aprofundei

mais o meu conhecimento sobre Vida Religiosa. Neste

caminho já tive algumas dificuldades e sei que ainda vou

ter, mas o que me importa é a vontade de vencer. Tenho

certeza que não estou sozinha, pois Jesus Cristo está

presente em todos os momentos da minha vida.

Agradeço a Deus pelo dom da vida. E a todas as

pessoas que têm me dado força, eu digo: MUITO

OBRIGADA!

Francisca Alves Pereira Vocacionada - Caculé BA

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Testemunho sobre a Irmã M. Gesualda

Conheci a Irmã Gesualda a na freqüência diária às missas celebradas nas inesquecíveis manhãs de nossa Paróquia do Sagrado Coração de Jesus do Méier. Tempos mais tarde, também, por suas eventuais participações em nosso Grupo de Oração Nossa Senhora Auxiliadora da Renovação Carismática Católica de nossa igreja, à qual, igualmente, pertencia nossa saudosa irmã Maristela; e assim, nossa amizade particular e comunitária se fortalecia.

Era muito amorosa: interessava-se por ter notícias dos irmãos da igreja; perguntava, alegremente, ora por um ora por outro, e, na ânsia de não perder nenhuma recomendação e evitar natural esquecimento chegava a se atropelar nas palavras e recomendava-lhes saudações, abraços, lembranças. Certamente, no seu bom coração, os tinha em suas orações.

Sua aparência frágil se contrapunha ao seu jeito de andar: passos curtos, porém lépidos como o bom cristão que está sempre indo ao encontro do outro para anunciar o Amor de Deus: sejam por palavras, seja por um sorriso, seja por um olhar terno, por um gesto piedoso, uma oração.

Possuía a alegria cativante e a esperança dos que estão em Deus e buscam diariamente viver o sentido real da sua existência porque acreditam no amor que é por excelência o próprio Deus feito homem: Jesus Cristo, Senhor da Vida e da História.

Gostaria, então, de ressaltar-lhe a palavra entusiasmo que lhe pautou a vida e aqueceu seu coração. Possui, paralelamente, essa palavra entusiasmós dentro de si o elemento tu que é a forma antiga do grego theos (Deus). Traduzindo: esperança divina e alegria contagiante de quem sabe que Deus está dentro de si. Rio de Janeiro, Méier, 20 de janeiro de 2012.

Norma Pires Anciaes Partiram para a Morada eterna:Partiram para a Morada eterna:Partiram para a Morada eterna:Partiram para a Morada eterna: 11/09/2011 - Pureza P. Toaldo, tia da Irmã M. Nilva Toaldo; 27/09/2011 - Gracília Pereira de Santana, mãe da Irmã M. Catarina P. Figueiredo; 27/09/2011 - Valderi Vieira, esposo da sobrinha das Irmãs M. Corina e Adelina Bressan; 06/10/2011 - Adilson Gavazzoni, sobrinho da Irmã M. Sandra Longhini; 09/11/2011 - Clair Zanini, cunhada da Irmã M. Enir Richetti; 11/11/2011 - Vitória Andreis Grezele, mãe da Irmã M. Diva Grezele; 30/12/2011 - Irmã M. Gesualda Nogueira Rabelo; 12/01/2012 - Elvira Guaste Lacerda, mãe da Irmã Tereza M. Lacerda;

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Elvira Guasti Lacerda

Recordo, com muito carinho, D. Elvira Guasti Lacerda, em vários momentos da minha vida na Igreja São José Operário.

Na imagem mais antiga, ela aparece cercada por sua família: o Sr Lacerda e os filhos. Foi a primeira visão de uma família completa presente na Igreja. Até então, não havia visto pais e filhos – uma família com todos os seus elementos, num culto dominical católico. É possível que outras famílias completas estivessem lá, também. Mas a família Lacerda me chamou a atenção. Era um modelo. Todos bonitos e educados.

Não pude conhecer bem a todos, porém, estive próximo de D. Elvira e do Sr. Lacerda, nos trabalhos pastorais-catequéticos da Igreja.

Com a D. Elvira, pude conviver e aprender sobre os trabalhos de Liturgia. Ela sempre estava presente e me fazia sugestões, apresentava textos escritos por ela...

Tereza, uma filha, tornara-se freira, mas de vez em quando aparecia junto com a mãe. Era sempre um encontro feliz, quando as via na Igreja.

A Casa de Deus se torna festa, quando reconhecemos na assembléia os nossos irmãos. D. Elvira era um elo importante e imprescindível na Igreja. Sua presença de mulher cristã, de fé, de mãe de uma família católica, sempre foi um sinal inspirador e modelar para todos que a conheceram.

Seus lindos olhinhos azuis viam a Igreja e a Igreja podia ser vista através deles, de sua figura e de suas ações.

Discreta e humilde, gentil e disponível, Elvira acolhia e partilhava os dons marianos: no silêncio, se constrói...

Sua família, seus filhos, certamente, têm muito mais a falar sobre o que aprenderam com ela. Uma vida longa e rica. Um privilégio para os que conviveram com ela, com mais proximidade.

A Igreja se faz de pessoas, de corações e mentes revestidos de santidade. Identificamos uma Igreja pelo que seus membros vivem e exteriorizam. A Igreja está, onde está o coração de Cristo. Um gesto de bondade, de pureza; um olhar dócil e fraterno; uma mão e um abraço buscando encontro...

À Dona Elvira, a minha saudade, a minha lembrança, o meu carinho e o meu agradecimento. Ela tinha um grande carinho por mim e eu por ela. Não cheguei a falar com ela sobre o quanto a admirava... Mas espero que esses pensamentos, as preces e as orações sejam como perfume de flores, como cantos celestiais no santo espaço que a misericórdia divina terá reservado para ela.

Elvira Guasti Lacerda, que Deus a receba, festivamente. Que os anjos de Deus a conduzam, sob as bênçãos de Maria, à Glória prometida aos justos!

Interceda por nós.

À família Lacerda, bênçãos e consolações de Deus.

Amém! Sebastião Bah

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JANEIRO 05. Ir. M. Rafaela Brito 08. Ir. M. Zenaide R. da Costa 15. Ir. M. Ana Faria 19. Ir. M. Nilce Masson 20. Ir. M. Glória J. Viero 23. Ir. M. Diva Grezele FEVEREIRO 03. Ir. M. Raquel Manfredini 09. Ir. Jaqueline S. Lima (jun) 21. Ir. M. Letícia Barnabé 22. Ir. M. Lurdes Frigo 24. Ir. M. Bernarda P. 25. Ir. M. Délia T. Lagni MARÇO 04. Ir. M. Rita Fattorini 07. Ir. M. Amélia Antonello 23. Ir. M. Ida Marcon 27. Ir. M. Lúcia F. de Sousa ABRIL 06. Ir. M. Aparecida Mesquita 06. Patricia A. Grimaldes (noviça) 12. Ir. M. Carmen Andrioni 22. Ir. Maria de Jesus Eiras 23. Ir. M. Irma Pizoni 23. Ir. Tereza Maria Lacerda 26. Ir. M. Benícia F. Santos MAIO 10. Ir. M. Adelaide Frigo 17. Ir. M. Attília Dambroz 19. Ir. M. Helena Frigo 22. Ir. M. Firmina P. Vieira 23. Ir. M. Rita Andolfatto 26. Ir. M. Helena da S. Cunha

JUNHO 08- Ir. M. Augusta Oliveira 10. Ir. M. Tereza Grezele 15. Ir. M. Ana Paula S. (jun) 15. Ir. M. Lisa Burani 19. Ir. M. Cristina Frigo 20. Ir. M. Severina Lanhi 24. Ir. M. Isa Schirlene Nunes 25. Ir. M. Neide T. Bizerra 25. Ir. M. Sandra Longhini JULHO 05. Ir. M. Ângela Dallapria 07. Ir. M. Adelina Bressan 13. Ir. M. Elizabete P. 17. Ir. M. Maura Muraro 25. Ir. M. Ilze Scopel 26. Ir. M. Enir Richetti 28. Ir. M. Nair C. Reichert 29. Ir. Maria Soledad D. Rosa AGOSTO 04. Ir. M. Avany da Silva 06. Ir. M. Alessia Rossi 06. Ir. M. Cecília Macarini 13. Ir. M. Filomena Rodrigues 21. Ir. M. Ana Aparecida Ferreira 24. Ir. M. Elivete da Silva 24. Ir. M. Rosaura Fabbri SETEMBRO 07. Ir. M. Terezinha Perotoni 10. Ir. M. Zilma da Silva (jun) 14. Ir. M. Jandira Ana Bielski 15. Ir. M. Corina Bressan 18. Ir. M. Monica Coutinho 18. Ir. M. Rita M. Andrade 22. Ir. M. Luisa Gatto 25. Ir. M. Paula Grezele

OUTUBRO 01. Ir. Iriná Maria Magagnim 10. Ir. M. Alice C. D'Anciães 11. Ir. M. Ignez Gambin 14. Ir. M. Valdete Guimarães 26. Ir. Regina M. de F. Freire 29. Ir. M. Eva de Jesus Santos NOVEMBRO 12. Ir. Maria Antônia Lanhi 15. Ir. M. Catarina Figueredo 18. Ir. M. Nilva Toaldo 19. Ir. M. Odete Dambrós 22. Ir. M. Idalina G. Alves 22. Ir. M. Eunice A. Campos 24. Ir. M. de Fátima Nascimento 24. Ir. M. Ilse C. Reichert 25. Ir. M. Diva Martini 26. Ir. Jessica J. Diaz (jun) 26. Ir. M. Nadia Padovan 30. Ir. M. Graciema Eva Lanhi DEZEMBRO 04. Ir. M. Nadia Reck 07. Ir. M. Verônica P.Vieira 15. Ir. M. Aloísia Segalin 19. Ir. M. Loredana Finotti 28. Ir. M. Dolores Amoedo 31. Ir. M. Marlene O. Matos 31. Ir. M. Regina Mollinetti

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S U M Á R I OS U M Á R I OS U M Á R I OS U M Á R I O

Editorial............................................................................................................................ 02

Comunidades 2012........................................................................................................... 03

Bodas de Ouro.................................................................................................................. 04

O Senhor é minha luz....................................................................................................... 05

Deus me escolheu, me chamou.......................................................................................

Bodas de Ouro..................................................................................................................

06

07

Encontro das junioras latino americanas.......................................................................... 08

E vós, quem dizeis que eu sou?....................................................................................... 09

Senhor, dá-me dessa água................................................................................................ 10

Espiritualidade..................................................................................................................

Este é meu Filho amado: Escutai-o!................................................................................

11

12

Em busca da vontade de Deus......................................................................................... 13

Solenidade dos Sete Santos Fundadores.......................................................................... 14

Apresentação do Projeto Educativo da PNSA.................................................................. 16

Partilhando ideias, sonhos e partinho para realizações....................................................

O Projeto Educativo da PNSA...........................................................................................

16

18

De Stela Maris.................................................................................................................. 21

Que a saúde se difunda sobre a terra................................................................................

A alegria do serviço e a disponibilidade evangélica........................................................

Caminhando na esperança................................................................................................

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26

Testemunho sobre a Irmã M. Gesualda............................................................................ 27

Elvira Guaste Lacerda......................................................................................................

Felicitações às Irmãs Aniversariantes.............................................................................

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Sumário............................................................................................................................ 30