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CONVERGÊNCIA CONTÁBIL NA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA Resolução CFC 1.255/2009 Seções 1, 2, 3 e 35

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CONVERGÊNCIA CONTÁBIL NA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA

Resolução CFC 1.255/2009

Seções 1, 2, 3 e 35

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PEQUENAS

E

MÉ D I AS

EMPRESAS

CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS CFC – NBC TG 1000 – Resolução 1.255/09

Apresentadas como um relatório anual ou outro documento público

para usuários externos

Desobrigadas de prestação pública de contas

Não possuem instrumentos de dívida ou patrimoniais, negociados em mercado aberto de ações

Não mantém ativos em condição fiduciária, como um de seus principais negócios. Ex.: Bancos, Coop. Crédito, Seguradoras.

Sociedades por ações – fechadas (mesmo que obrigadas a publicação)

Limitadas ou outras sociedades comerciais

não enquadradas como de grande porte pela Lei 11.638/07

Outras com fins lucrativos

Direcionadas às necessidades de usuários que não estão em posição de exigir relatórios específicos (administradores, autoridades fiscais) Proprietários, Administradores,

Autoridades fiscais/governamentais

Diferem dos apresentados para fins gerais

Apresentam DCs PARA FINS GERAIS

As quais não estão compulsoriamente enquadradas para elaboração pelas normas plenas

não envolvidos na administração

PARA USOS ESPECÍFICOS

Não aplicável em entidades sem fins lucrativos?

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Quando a norma estabelece a adoção das novas práticas contábeis pelas PME´s,

significa as normas adotadas pelas grandes empresas (Pronunciamentos do CPC/IFRS/NBC´s)

pois, em sua maioria, as práticas contábeis são as mesmas.

AS NOVAS PRÁTICAS CONTÁBEIS

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PEQUENAS

E

MÉ D I AS

EMPRESAS

CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS CFC – NBC TG 1000 – Resolução 1.255/09

RESUMINDO... A NBC TG 1000 NÃO SE APLICA A:

CIAS de capital aberto reguladas pela CVM;

Sociedades de grande porte: ativo superior a R$ 240 milhões ou receita

bruta superior a R$ 300 milhões (no ano anterior);

Sociedades reguladas pelo BACEN E SUSEP;

Entidades sem fins lucrativos: ITG 2002 – ENTIDADE SEM FINALIDADE

DE LUCROS.

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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Contexto

As PMEs têm papel decisivo no mundo dos negócios. Em praticamente todos os países, não importa o tamanho de sua economia, mais de 99% das empresas têm menos de 50 colaboradores.

Há 28 milhões de PMEs na União Europeia;

20 milhões de PMEs só nos Estados Unidos;

No Brasil, são 6 milhões de PMEs.

Complexidade das normas.

Fonte: Deloitte

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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Contexto e Motivação da Criação da Norma

Para o Banco Mundial:

A IFRS para PMEs é “um excelente modelo de prestação de contas para entidades menores, por ser mais adaptável ao porte das operações e à estrutura societária das PMEs, e isso deve facilitar o acesso das pequenas e médias empresas a fontes de financiamento”.

A Federação Internacional de Contadores afirmou que:

O padrão “contribuirá para melhorar a qualidade e a comparabilidade das demonstrações financeiras das PMEs em todo o mundo e as ajudará a obter acesso a fontes de financiamento.

As PMEs não serão as únicas a se beneficiarem com o novo modelo: seus clientes e os usuários de suas demonstrações financeiras também serão beneficiados”.

Fonte: Deloitte

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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Instituição das Normas Contábeis para PME no Brasil

12/2009, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovou o

Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e Médias

Empresas, sendo o equivalente da IFRS para PMEs (IASB).

Homologado pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade –

CFC nº 1.255/09, o qual entrou em vigor nos exercícios iniciados a partir de

1º de janeiro de 2010.

06/2010, o CFC incluiu no CPC PME o Glossário de Termos, equivalente ao

incluído na IFRS para PMEs (IASB).

12/2010, visando facilitar a adoção do CPC PME, o CFC facultou para

aquele período a elaboração e a divulgação de ajustes retrospectivos das

demonstrações contábeis comparativas ao exercício de 2010, desde que

mantida a divulgação comparada com os valores das demonstrações contábeis

do exercício de 2009.

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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Versão completa das IFRSs versus IFRSs para PME

Fonte: Deloitte

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Versão completa das IFRSs versus IFRSs para PME - Simplificação

Fonte: PWC

Assunto CPC/IFRS PME CPC/IFRS PLENO

Custos de

empréstimos

vinculados a

construção

Todos os custos com

empréstimos:

são considerados como

despesas.

(juros e custos)

Os custos dos empréstimos, que são

diretamente atribuídos à aquisição,

construção ou produção de um ativo

qualificado:

devem ser capitalizados. Todos os

outros custos de empréstimos são

considerados como empréstimos.

Ativos

Intangíveis

Todos os custos de P&D

são reconhecidos como

despesa.

Todos os ativos intangíveis

são considerados como

tendo vida útil definida e

são amortizados.

Custos de P&D devem ser

capitalizados quando critérios

específicos são atingidos.

Ativos intangíveis com vida útil

indefinida não são amortizados, mas

devem ser testados por impairment

anualmente, independente de

evidencia de perda de valor.

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Versão completa das IFRSs versus IFRSs para PME - Simplificação

Fonte: PWC

Assunto CPC/IFRS PME CPC/IFRS PLENO

Informações por

Segmento (IFRS 8 /

CPC 22)

Não aplicável Aplicável.

Ágio decorrente de

rentabilidade futura

Amortizado, se não for

possível determinar

(goodwill) com precisão o

prazo, utiliza-se 10 anos.

Não amortizado

Adoção inicial As regras PME incluem

exceções e isenções. Normas Complexas

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ADOÇÃO INICIAL – SEÇÃO 35: TÓPICOS RELEVANTES

35.2 Adoção pela primeira vez desta Norma apenas uma única

vez:

Caso a entidade utilize esta Norma e deixe de utilizá-lo

durante um ou mais exercícios sociais e em seguida seja

exigida ou opte em utilizá-lo novamente em período contábil

posterior, as isenções especiais, simplificações e outras

exigências desta seção não se aplicam para a readoção.

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ADOÇÃO INICIAL – SEÇÃO 35: TÓPICOS RELEVANTES

35.4 As primeiras demonstrações contábeis:

Devem conter uma declaração, explícita e não reservada, de

conformidade com esta NBC TG 1000 – Contabilidade para

Pequenas e Médias Empresas.

As demonstrações contábeis elaboradas em conformidade com esta

Norma são as primeiras demonstrações da entidade se, por exemplo,

a entidade:

a) não apresentou demonstrações contábeis para os períodos anteriores;

b) apresentou suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes de

acordo com outras exigências que não são consistentes com esta Norma

em todos os aspectos; ou

c) apresentou suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes em

conformidade com o conjunto completo das normas do CFC.

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ADOÇÃO INICIAL – SEÇÃO 35: TÓPICOS RELEVANTES

35.6 O item 3.14 desta Norma exige que a entidade divulgue,

no conjunto completo de demonstrações contábeis, informações

comparativas com relação aos períodos comparáveis anteriores

para todos os valores monetários apresentados nas

demonstrações contábeis e também para as informações

descritivas e narrativas especificadas.

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A entidade deve, em seu balanço de abertura:

ADOÇÃO INICIAL

Considerar todos os ativos e passivos cujo reconhecimento é requerido;

Não reconhecer ativos e passivos não permitidos;

Aplicar esta norma na mensuração de todos os ativos e passivos reconhecidos.

Reclassificar itens reconhecidos de acordo com as práticas contábeis anteriores;

Leitura atenta da seção 35.

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Políticas (práticas) e Estimativas contábeis

ADOÇÃO INICIAL

Políticas contábeis são princípios específicos, bases,

convenções, regras e práticas, os quais são aplicados para

elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. A norma

contábil oferece opções de práticas contábeis. Exemplo:

1 • O estoque pode ser avaliado tanto por média ponderada,

como pelo método PEPS

2 • Ativo imobilizado pode ser avaliado a custo ou a valor

de mercado

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Políticas (práticas) e Estimativas contábeis

ADOÇÃO INICIAL

Considerações:

Mudança de políticas devem ser retrospectiva: a empresa deve

fazer uma alteração dos saldos anteriores.

Valores comparativos do ano anterior devem ser representados

como se a nova política sempre tivesse sido aplicada: a política

contábil que está sendo alterada já fosse aplicada no período

anterior.

Impacto da nova política vai ser ajustado contra lucros

acumulados.

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Políticas Contábeis

ADOÇÃO INICIAL

A entidade deve alterar uma política contábil somente se a

mudança:

1) For requerida por uma norma ou interpretação:

Se em algum momento o IASB/IFRS/CPC emite uma nova norma

e esta modifica uma política contábil anterior, e exige que

a mudança seja feita, então a empresa deve alterar a política

contábil.

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Políticas Contábeis

ADOÇÃO INICIAL

A entidade deve alterar uma política contábil somente se a

mudança:

2) Resulta em demonstrações contábeis que fornecem

informações mais relevantes e confiáveis.

Dependerá de julgamento da empresa.

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Estimativas contábeis: Considerações:

ADOÇÃO INICIAL

b) Período da mudança e períodos futuros, se a mudança afeta ambos.

a) Período da mudança, se a mudança afetar apenas esse período; ou

O efeito de uma mudança em sua estimativa contábil será reconhecido prospectivamente, incluindo-os no resultado do exercício no:

A alteração de estimativas contábeis não altera as demonstrações contábeis de períodos anteriores, o efeito vai direto para o resultado.

Por sua natureza, a revisão de uma estimativa não se refere a períodos anteriores e não é a correção de um erro.

Estimativas são mudanças decorrentes de novos fatos.

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Estimativas contábeis: Exemplos

ADOÇÃO INICIAL

Devedores duvidosos

Obsolescência de estoques

Provisões para garantia

Vida útil de ativos imobilizados:

Depreciação de 20 anos 12° ano >> Ativo durará 15 anos Alteração de estimativa contábil de vida útil. Recálculo da despesa de depreciação

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CUSTO ATRIBUÍDO

ADOÇÃO INICIAL

Permitido somente na adoção inicial Possibilidades de determinar o custo atribuído a) Saldo contábil (valor de aquisição – deprec. Acum. – valor residual b) Atribuir valor pelo valor justo (via laudo)

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ATIVO IMOBILIZADO

ADOÇÃO INICIAL - EXEMPLOS

A empresa Beta Ltda em 01/01/2010 possuía em seu ativo

imobilizado R$ 120.000,00 em máquinas e equipamentos, sendo R$

36.000,00 de depreciação acumulada até esta data (3 anos).

Com a adoção inicial do IFRS a partir de uma avaliação

técnica, determinou-se que o valor justo das máquinas naquela data

era de R$ 100.000,00 e que a vida útil das máquinas era de 15 anos

(taxa fiscal utilizada de 10 anos). A partir destas informações:

a) Qual o custo atribuído às máquinas e equipamentos em

01/01/2010?

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ATIVO IMOBILIZADO

EXEMPLOS

a) Qual o custo atribuído às máquinas e equipamentos em

01/01/2010?

Valor dos bens 120.000,00

(-) Depreciação acumulada (36.000,00)

Valor Líquido 84.000,00

Valor de avaliação em 01/01/2010 100.000,00

Custo Atribuído 16.000,00

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DEPRECIAÇÃO FISCAL PARA O ANO DE 2009

EXEMPLOS

Valor do bem 120.000,00

Depreciação Fiscal (10% a.a) 12.000,00

DEPRECIAÇÃOCONTÁBIL PARA O ANO DE 2009

Depreciação Contábil 15 anos

Vida útil remanescente 12 anos (8,33% a.a)

Valor residual do bem 100.000,00

Depreciação contábil (8,33% a.a) 8.333,00

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CONTABILIZAÇÃO DO CUSTO ATRIBUÍDO E DEPRECIAÇÃO

EXEMPLOS

Realização pela baixa ou depreciação

• D - Ativo Imobilizado (ANC) 16.000,00

• C - Ajuste de avaliação Patrimonial (PL) 16.000,00

Custo atribuído – 01/01/2009

• D – Despesa de depreciação (Resultado) 8.333,00

• C – Depreciação Acumulada (ANC) 8.333,00 Depreciação

2009

• D – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 1.333,00

• C – Resultados Acumulados (PL) 1.333,00

Realização Custo

Atribuído - 2009

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ATIVO IMOBILIZADO – AJUSTE NO LALUR

EXEMPLOS

Depreciação Fiscal em 2009 12.000,00

Depreciação Contábil em 2009 8.333,00

Efeito Fiscal – adição no Lalur 3.667,00

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EXEMPLOS

ATIVO IMOBILIZADO – BEM TOTALMENTE DEPRECIADO

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EXEMPLOS

Jochem, (2013)

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EXEMPLOS – BASE FISCAL X BASE CONTÁBIL

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EXEMPLOS – BASE FISCAL X BASE CONTÁBIL

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PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO (Seção 16)

CONCEITO

Propriedade mantida pelo proprietário para auferir aluguéis ou

para valorização do capital;

Não é utilizado na produção ou fornecimento de bens ou serviços

ou por propósitos administrativos;

Não tem objetivo de venda no curso dos negócios.

ADOÇÃO INICIAL - EXEMPLOS

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PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

II – RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO

Reconhecida inicialmente pelo custo;

É avaliada anualmente pelo valor justo, sendo que as variações

devem ser reconhecidas no resultado.

De acordo com o CPC PME, caso não seja possível a mensuração

do valor justo as propriedades para investimentos devem ser

classificadas no ativo imobilizado, pelo seu valor de custo,

deduzidos da depreciação e redução do valor recuperável.

ADOÇÃO INICIAL - EXEMPLOS

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AJUSTE A VALOR PRESENTE – CONTAS A RECEBER

ADOÇÃO INICIAL - EXEMPLOS

Ajuste a Valor Presente

Contas a Receber de Longo Prazo:

Exceto as que estão com saldo atualizado

Não aplicável a tributos

Contas a Receber - Circulantes:

Sujeito a análise de relevância

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ADOÇÃO INICIAL – SEÇÃO 35: TÓPICOS RELEVANTES

35.8 Políticas contábeis:

Em seu balanço patrimonial de abertura sob esta Norma podem

divergir daquelas que a entidade utilizou na mesma data usando

as práticas contábeis anteriores.

Os ajustes resultantes derivam de transações, outros eventos ou

condições antes da data de transição para esta Norma.

Portanto, a entidade deve reconhecer esses ajustes diretamente

em lucros ou prejuízos acumulados (ou, caso apropriado e

determinado por esta Norma, em outro grupo do patrimônio

líquido) na data de transição para esta Norma.

Atentar para os itens de divulgação

relativos a transição das políticas e

práticas contábeis de períodos

anteriores a esta norma.

Item 35.12 a 35.15.

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ADOÇÃO INICIAL – SEÇÃO 35: TÓPICOS RELEVANTES

DEMONSTRAÇÃO DOS AJUSTES DE TRANSIÇÃO IFRS

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ADOÇÃO INICIAL – SEÇÃO 35: TÓPICOS RELEVANTES

DEMONSTRAÇÃO DOS AJUSTES NAS NOTAS EXPLICATIVAS

Empresa Cyrela

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CONCEITOSS

E

PRINCÍPIOS

é oferecer informações sobre: Posição financeira e patrimonial

Desempenho

Características qualitativas das informações em DCs:

Compreensibilidade:

Relevância:

Objetivos das DCs

Materialidade:

Fluxos de caixa

Diligência da administração

Para usuários com conhecimento sobre negócios, contabilidade, economia…

Informações capazes de influenciar decisões dos usuários.

Depende do tamanho do item, julgado nas circunstâncias, cuja omissão ou erro poderia influenciar decisões dos usuários.

Confiabilidade: - Livres de erros/fraudes

- Sem vieses (neutros)

Primazia da essência sobre a forma: - Leasing

- Pagamentos sem documentos hábeis

Prudência: Julgamentos responsáveis - Estimativas

- Mensurações

- Parâmetros de realidade

Integridade: Informação completa/adequada/verdadeira

Comparabilidade: - No tempo

- Entidade com diferentes entidades

Tempestividade: Apresentação oportuna.

Equilíbrio entre custo e benefício: Benefícios superiores ao custo de produzi-la: - Custo: mensurável

- Benefícios: difícil mensuração

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ELEMENTOS

ATIVO:#39. Slide 39

Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade

POSIÇÃO PATRIMONIAL E FINANCEIRA

contribuição indireta

direta Fluxo de caixa

Oriundos do uso ou venda #40. Slide 40

PASSIVO: Obrigação presente da entidade como resultado de eventos passados cuja liquidação resulte em saída de recursos econômicos (caixa ou equivalentes)

Estatuto

Legislação

Legal

Contrato

Não formalizada

Assunção de responsabilidades com expectativas de cumprimentos.

Padrão estabelecido por práticas ou políticas passadas.

Pagamento por caixa

Transferência de outros ativos

Prestação de serviços

Substituição por outra obrigação

Conversão em patrimônio líquido

Extinção Perda de direitos

Renúncia Credor

PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Diferença entre ativos menos passivos reconhecidos. #41. Slide 41

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DESEMPENHO

Resultado

ganhos

aumentos de ativos

das operações normais

entre receitas e despesas durante o exercício ou período.

Aumentos de benefícios econômicos diminuição de passivos

oriundas

vendas

juros

aluguéis subvenções

doações

outras

Apresentado em duas demonstrações Resultado do exercício/período

Resultado abrangente

Decréscimos nos benefícios econômicos sob a forma ou redução de ativos ou incremento de passivos, que resultam em redução no patrimônio

perdas

das operações normais/atividades custo das vendas

depreciações

Outras despesas não ordinárias da entidade (sinistro)

salários

Oriundas

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RECONHECIMENTO

Processo que consiste em incorporar nas demonstrações contábeis itens que:

atenda a definição

ativo

passivo

receita

despesa

independentemente do princípio de confrontação da receita com despesas. Ex.: Manutenções a realizar.

Satisfaz os critérios For provável que um benefício econômico flua para entidade

Tiver custo/valor medido em bases confiáveis

Reconhecimento de despesas

resulta diretamente do reconhecimento de receitas ativos

A falha no reconhecimento quando atendidos os critérios não é corrigível por notas explicativas.

O não atendimento aos critérios pode requerer divulgação em notas explicativas (possível)

para

da entidade Grau de certeza associados aos itens que fluirão

contratos

documentos

Em outros casos é estimado neutralidade

critérios adequados

Subjetivismo responsável

passivos

Apoiado em eventos subsequentes

Na maioria dos casos é conhecido

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RECONHECIMENTO

EXEMPLO DE RECONHECIMENTO

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Regime de competência.

Quando a sua realização é praticamente certa – reconhecer.

Avaliar a sua divulgação nos casos de possível êxito.

Não deve ser reconhecido.

Avaliar a sua divulgação nos casos de solução incerta.

Reconhecer os devidos/certos.

Não deve ser reconhecido, exceto os advindos de combinação de negócios.

RECONHECIMENTO

Observância concomitante do Pronunciamento Conceitual Básico – CPC.

CONTINGENTES

ATIVOS

PASSIVOS

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RECONHECIMENTO

CONTINGENTES - EXEMPLOS

Caso judicial

Após um casamento em 20X0, dez pessoas morreram, possivelmente

por resultado de alimentos envenenados oriundos de produtos

vendidos pela entidade. Procedimentos legais são instaurados para

solicitar indenização da entidade, mas esta disputa o caso

judicialmente. Até a data da autorização para a publicação das

demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de

20X0, os advogados da entidade aconselham que é provável que a

entidade não será responsabilizada. Entretanto, quando a entidade

elabora as suas demonstrações contábeis para o exercício findo em 31

de dezembro de 20X1, os seus advogados aconselham que, dado o

desenvolvimento do caso, é provável que a entidade será

responsabilizada.

CPC 25

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RECONHECIMENTO

CONTINGENTES - EXEMPLOS

a) Em 31 de dezembro de 20X0 Obrigação presente como resultado de

evento passado que gera obrigação – Baseado nas evidências disponíveis

até o momento em que as demonstrações contábeis foram aprovadas, não

há obrigação como resultado de eventos passados.

Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida (ver itens 15 e 16). A questão

é divulgada como passivo contingente, a menos que a probabilidade de

qualquer saída seja considerada remota (item 86).

b) Em 31 de dezembro de 20X1 Obrigação presente como resultado de

evento passado que gera obrigação – Baseado na evidência disponível, há

uma obrigação presente. Saída de recursos envolvendo benefícios futuros

na liquidação – Provável.

Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa do valor

necessário para liquidar a obrigação (itens 14 a 16).

CPC 25

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RECONHECIMENTO

INTANGÍVEL - EXEMPLOS

A empresa MAXITRON é uma indústria que atua na produção de

baterias automotivas. A entidade está investindo no desenvolvimento

de um novo modelo de bateria a ser oferecido ao mercado, a partir de

um novo componente adicionado a matéria-prima principal que é o

chumbo após a transformação em pó de chumbo, o que tornaria a

bateria mais durável, bem como permitirá o melhor reaproveitamento

da sucata de bateria, com benefícios também ao meio ambiente. O

Projeto se iniciou no começo de julho de 2010 e a empresa já

incorreu nos seguintes gastos:

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RECONHECIMENTO

INTANGÍVEL - EXEMPLOS

Data Gasto Valor R$ Intangível Despesa

31/08/2010 Pagamento de salário a uma empresa de

engenharia para uma avaliação inicial do mercado

sobre o novo produto e apresentação do projeto

para a pesquisa. A avaliação da empresa

contratada foi que a MAXITRON terá mercado

para o novo produto que pretende lançar.

300.000,00 300.000,00

15/10/2010 Pagamento da empresa que desenvolveu uma

alternativa da matéria-prima a ser utilizada no

novo tipo de bateria

1.300.000,00 1.300.000,00

30/11/2010 Pagamento dos engenheiros que desenvolveram o

primeiro produto-teste (protótipo) do produto

700.000,00 700.000,00

20/12/2010 Gastos com a realização dos primeiros testes para

a produção da nova bateria

120.000,00 120.000,00

31/01/2011 Pagamento da empresa que desenvolveu a

matéria-prima para aprimorar a consistência da

mesma, que não se mostrou adequada ao

equipamento industrial utilizado no teste

250.000,00 250.000,00

31/03/2011 Gastos com a realização de novos testes utilizando

a matéria-prima aprimorada

80.000,00 80.000,00

15/04/2011 Gastos com a realização de um coquetel num hotel

de luxo na cidade para comunicar aos

funcionários, acionistas e ao mercado o sucesso do

produto desenvolvido

10.000,00 10.000,00

30/06/2011 Pagamento dos custos de processo (taxas,

documentação, especialistas para acompanhar

o processo, advogados) para registrar a patente

do produto desenvolvido

440.000,00 440.000,00

Constata-se que a MAXITRON até 31/03/2011 não atingiu o objetivo

de vender ou usar o novo produto, pois teve gastos com a realização

de novos testes utilizando a matéria-prima aprimorada, no valor de $

80.000,00. A justificativa para a realização dos testes é que a empresa

não tinha a certeza de que a matéria-prima era compatível com o

equipamento e se precisaria realizar novos testes, caso não fosse

adequada.

Assim, dos custos relacionados, só serão ativados os gastos incorridos

em junho/2011 referente ao registro no valor de R$ 440.000,00.

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RECONHECIMENTO

COMPOSIÇÃO DO CUSTO – ATIVO IMOBILIZADO - EXEMPLO

Gastos na aquisição de uma máquina

1 Custo do equipamento (custo da compra a valor justo + impostos não

recuperáveis) 3.000.000,00

2 Gastos de reorganização para evitar retrabalhos 50.000,00

3 Gastos iniciais de manutenção e frete 100.000,00

4 Gastos de preparação da área para instalação do equipamento 600.000,00

5 Consultoria que orientou a aquisição do equipamento 200.000,00

6 Encargos financeiros do financiamento pelo fornecedor 300.000,00

7 Gastos de desinstalação e reestabelecimento da área a serem incorridos após 8

anos 80.000,00

8 Gastos de ociosidade do equipamento até a vigência do contrato 400.000,00

TOTAL 4.730.000,00

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RECONHECIMENTO

COMPOSIÇÃO DO CUSTO – ATIVO IMOBILIZADO - EXEMPLO

COMPOSIÇÃO DO CUSTO

1 Custo do equipamento (custo da compra a valor justo + impostos não recuperáveis) 3.000.000,00

3 Gastos iniciais de manutenção e frete

100.000,00

4 Gastos de preparação da área para instalação do equipamento

600.000,00

7 Gastos de desinstalação e reestabelecimento da área a serem incorridos após 8 anos

80.000,00

TOTAL 3.780.000,00

OBS:

5 - A consultoria seria considerada somente se envolvesse a instalação

da máquina e capacitação do pessoal para uso do equipamento.

6 – O custo financeiro somente faria parte do valor do equipamento se

este se enquadrasse como ativo qualificado.

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MENSURAÇÃO

Ativos/passivos – custo histórico acrescido ou diminuído da parcela previamente reconhecida como despesa ou receita.

Envolve a seleção de uma base de avaliação/mensuração.

Custo histórico

Quantidade de caixa ou equivalentes pagos, ou valor justo de outro ativo dado para adquirir, na data da aquisição.

Passivo: Quantidade de recursos obtidos em caixa ou equivalentes recebidos ou o valor justo de ativos não monetários recebidos em troca da obrigação.

Ativo:

Custo histórico amortizado

Montante pelo qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado entre partes independentes sem favorecimentos.

Valor justo:

Comuns

A entidade deve avaliar os ativos e passivos ao custo histórico exceto

Se está prevista outra base. Ex.: valor justo

Menos: Perda por redução do valor recuperável

Outros Ativos/Passivos financeiros básicos Variações reconhecidas no resultado

Processo de determinar as quantias monetárias no reconhecimento de ativos, passivos, receitas e despesas.

Ativos/Passivos financeiros básicos

Mensuração inicial:

Mensuração subsequente

Custo amortizado

Valor justo

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MENSURAÇÃO

Menos: Perda por redução do valor recuperável

Outros Ativos/Passivos financeiros básicos

Variações reconhecidas no resultado

Ativos/Passivos financeiros básicos Custo amortizado

Valor justo

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MENSURAÇÃO

- Imobilizado: pelo menor valor entre X

ATIVOS NÃO FINANCEIROS Custo depreciado

Valor recuperável

- Estoques: pelo menor valor entre X

Custo

Preço de venda estimado Menos: despesas para completar a produção e venda

- A perda por redução é reconhecida no resultado.

- Ativos não financeiros mensurados ao valor justo:

Investimentos em coligadas (14.10)

Investimentos em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) (15.15)

Propriedades para Investimento

Ativos biológiocos

Produtos agrícolas no ponto de colheita (34.2)

Valor justo

Menos: despesas estimadas para venda

PASSIVOS NÃO FINANCEIROS

- Melhor estimativa possível – para liquidação.

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MENSURAÇÃO

COMPENSAÇÃO DE SALDOS

- Vedadas compensações

Ativos e passivos

Receitas e despesas

- Mensurar ativos, líquidos de provisões – não é compensação

- Venda de ativos não correntes:

Exceto: quando previstos

imobilizado

investimentos

Valor da venda

Menos:

Valor contábil

Despesas com vendas

= Ganho ou perda

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Apresentação Adequada/verdadeira

Observância de todas as características qualitativas.

Adequação

Divulgar quando da não aplicação de um requisito por considerá-lo inadequado às circunstâncias, especificando as razões (determinação legal).

Proceder ajustes nas demonstrações quando envolver períodos anteriores.

Declaração explícita em nota explicativa sobre observância completa do CPC/PME.

Continuidade

Continuidade em futuro previsível (12 meses).

Descontinuidade - intensão

As DCs são preparadas no pressuposto da continuidade.

cessar

liquidar negócio

Divulgar quando houver pressuposto de descontinuidade e as bases de avaliação utilizadas.

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Frequência de Divulgação Divulgar o fato quando por alguma razão o período for mais

longo ou mais curto.

Apresentação no mínimo anualmente.

Uniformidade de Apresentação e Informação Comparativa

Houver significativa alteração na natureza das operações.

Deve-se manter a uniformidade, salvo se:

Apresentação ou classificação mais apropriada.

Alteração exigida pelo CPC/PME.

Quando houver mudança:

Reclassificar os valores comparativos, exceto se for impraticável, neste caso, divulgar.

Divulgar as seguintes informações: Valor de cada item/grupo

Razão

natureza

Materialidade e Agregação

Divulgar os itens por natureza/função de forma segregada.

Observar requisito de relevância e materialidade.

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Conjunto completo

Balanço patrimonial

Demonstração do resultado

inicia com o resultado do exercício e se completa com outros resultados abrangentes.

Demonstração do resultado abrangente:

Dentro das mutações do PL.

Demonstração das mutações do patrimônio líquido.

Em apresentação própria

Demonstração do fluxo de caixa.

Notas explicativas Resumo das políticas contábeis significativas

Outras

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Outros Aspectos

Apresentação da demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, no caso de:

as mutações do período derivam do resultado e correção de erros anteriores.

Cada demonstração deve ter igual destaque.

distribuição de lucros.

DRA – Dispensada no caso de inexistência de outros resultados abrangentes.

Apresentação comparativa: - Exigido também nas notas explicativas

- No mínimo de duas demonstrações

Os títulos das demonstrações pode ser diferente, desde que não conduza a informação enganosa.

Informação ou apresentação de DCs não previstas na norma:

Descrever as bases de elaboração a apresentação.

Ex.: DVA – CPC 09.

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

IDENTIFICAÇÃO

IDENTIFICAR CLARAMENTE EM CADA DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL

Domicílio e forma legal da entidade, país de registro e endereço da matriz.

Se as DC’s se referem a uma entidade individual ou grupo.

Data de encerramento/período coberto.

Moeda de apresentação.

Nível de arredondamento dos valores.

Nome da entidade.

DIVULGAR EM NOTAS EXPLICATIVAS

Natureza das operações e principais atividades.

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Estrutura Básica do Balanço Patrimonial

Fonte: Jochem, 2011

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Receitas Líquidas NE 2010 2009

(-) Custos dos produtos vendidos

Lucro Bruto

(+) Outras Receitas

(-) Despesas Operacionais (gerais, adm, comerciais, etc.)

(-) Outras Despesas

(+/-) Resultado de Participações Societárias MEP

Lucro Líquido Antes do Resultado Financeiro

(+) Receitas Financeiras

(-) Despesas Financeiras

(+/-) Variação Cambial Líquida

(+/-) Variação Monetária Líquida

(+/-) Ganhos e Perdascom Derivados

(+) Resultado Financeiro

Resultado Antes dos Tributos sobreo Lucro

(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes

(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS

Resultado Líquido Atribuível aos Acionistas Controladores

Resultado Líquido Atribuível aos Acionistas Não Controladores

Lucro Líquido por Ação

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Fonte: Jochem, 2011

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Fonte: Jochem, 2011

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstrãções Contábeis exigidas para PME’s

Fonte: Jochem, 2011

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DC NBC TG

1000

FULL ITG 1000 ITG 2002 ITG 2003

BP Obrigatório Obrigatório

Obrigatório

Obrigatório

Obrigatório

DR Obrigatório

Obrigatório

Obrigatório

Obrigatório

Obrigatório

DRA Substituída

pela DLPA

Obrigatório

recomendável Facultado

Obrigatório

DMPL Substituída

pela DLPA

Obrigatório

recomendável

Obrigatório

Obrigatório

DFC Obrigatório

Obrigatório

recomendável

Obrigatório

Obrigatório

DLPA Pela DRA e

DMPL

Substituída

pela DMPL

recomendável

Facultado Facultado

DVA facultado Obrigatório

recomendável

Facultado Facultado

NE Obrigatório

Obrigatório

Obrigatório

Obrigatório Obrigatório

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ATIVO #22. Slide 22

Recurso corpóreo ou incorpóreo

Recurso controlado pela entidade

Ser capaz de gerar benefícios futuros

Resultar de transações já ocorridas

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ATIVOSlide 22

Não é essencial a existência de

substância física.

Não é essencial que exista o direito de

propriedade

O fato da empresa ter o

direito de propriedade sobre um recurso, não

é motivo suficiente para

considerá-lo ativo.

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO #22. Slide 22