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CONVENÇÃO COLETIVA DO TRABALHO 2018/2019 SECOFS X SICOMFS Pelo presente instrumento particular firmam a Convenção Coletiva do Trabalho, de um lado, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Feira de Santana, pessoa jurídica de direito privado, com Sede em Feira de Santana na Rua Dimas Simões, 111, Parque Manoel Matias, inscrito com CNPJ sob o número 13.614.821/0001-60 (categoria profissional), neste ato representado pelo seu Diretor/Presidente, ANTÓNIO TADEU SOARES CEDRAZ, brasileiro, casado, comerciário, portador do RG N° 150653590 SSP/Ba, inscrito no CPF sob o n°. 114.153.805-97, residente e domiciliado nesta cidade de Feira de Santana-Ba e do outro Sindicato do Comércio de Feira de Santana, pessoa jurídica de direito privado, com Sede nesta cidade na Rua Domingos Barbosa de Araújo, 48, Kalilândia, inscrito com CNPJ sob o 16.445.355/0001-24 (categoria económica), neste ato representado pelo presidente JOSÉ CARLOS MORAES LIMA, brasileiro, casado, comerciante, inscrito no CPF sob o n° 008.992.755-91, e portador da RG n° 00373886-81 SSP/BA, residente e domiciliado nesta cidade de Feira de Santana-Ba, tendo entre si, justos e contratados as seguintes cláusulas abaixo: CLAUSULA PRIMEIRA. ABRANGENCIA O Sindicato dos Empregados no Comércio de Feira de Santana, integrante do sistema confederativo de representação sindical dos trabalhadores no comércio, na forma do quanto dispõe o art. 8° da CF/88 e do Estatuto Social, é organização representativa da categoria de todos os empregados no comércio ATACADISTA DE: géneros alimentícios, tecidos, vestuários e armarinhos, de louças, tintas e ferragens, materiais de construção, materiais elétricos, produtos químicos para a indústria e lavouras, drogas e medicamentos, de sacarias, pedras preciosas, jóias e relógios, de papel e papelão, de álcool e bebidas em geral, de couros e peles, de frutas, artigos sanitários, vidros planos, cristais e espelhos, de aparelhos e materiais ópticos, fotográficos e cinematográficos, de sucatas e ferro, carnes frescas, bijuterias, calçados, perfumarias e produtos de beleza, eletrodomésticos e informática. DO COMÉRCIO VAREJISTA DE: tecidos e vestuários, adornos e acessórios, de objetos de artes, de louças finas, de cirurgias, de papelarias e material de escritórios, de móveis e congéneres, géneros alimentícios, produtos farmacêuticos, de maquiagem, beleza, de máquinas, ferragens e tintas, (utensílios e ferramentas), material médico hospitalar, científicos, de calçados, materiais elétricos e aparelhos eletrodomésticos, de veículos e acessórios, de frutas e verduras, flores e plantas, serviços funerários, materiais ópticos, fotográficos e cinematográficos, varejistas de livros, papéis e materiais escolares, doces (bombonieres), veículos motorizados (motos, mobiletes e similares), concessionária de veículos motorizados, carnes fresca, carvão vegetal, calçados, materiais de informática, materiais de construção, bijuterias, jóias e relógios, drogas e medicamentos, materiais odontológicos, produtos de limpeza, cristais e espelhos, de couros e peles, armarinhos, pedras preciosas, sucatas e ferros, de papel e papelão, vidros planos, produtos agrícolas, representações comerciais e tudo mais relacionado ao comércio que não estejam acima / declinados, razão porque as cláusulas negociadas na presente convenção coletiva obrigam a todas as empresas comerciais, localizadas no município de Feira de Santana. CLAUSULA SEGUNDA. VIGÊNCIA: A presente Convenção Coletiva de Trabalho terá vigência por um ano, iniciando-se em 01 de novembro de 2018 e terminando em 31 de outubro de 2019.

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CONVENÇÃO COLETIVA DO TRABALHO 2018/2019SECOFS X SICOMFS

Pelo presente instrumento particular firmam a Convenção Coletiva do Trabalho, deum lado, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Feira de Santana, pessoa jurídicade direito privado, com Sede em Feira de Santana na Rua Dimas Simões, n° 111, ParqueManoel Matias, inscrito com CNPJ sob o número 13.614.821/0001-60 (categoriaprofissional), neste ato representado pelo seu Diretor/Presidente, ANTÓNIO TADEUSOARES CEDRAZ, brasileiro, casado, comerciário, portador do RG N° 150653590SSP/Ba, inscrito no CPF sob o n°. 114.153.805-97, residente e domiciliado nesta cidade deFeira de Santana-Ba e do outro Sindicato do Comércio de Feira de Santana, pessoajurídica de direito privado, com Sede nesta cidade na Rua Domingos Barbosa de Araújo, n°48, Kalilândia, inscrito com CNPJ sob o n° 16.445.355/0001-24 (categoria económica),neste ato representado pelo presidente JOSÉ CARLOS MORAES LIMA, brasileiro, casado,comerciante, inscrito no CPF sob o n° 008.992.755-91, e portador da RG n° 00373886-81SSP/BA, residente e domiciliado nesta cidade de Feira de Santana-Ba, tendo entre si, justose contratados as seguintes cláusulas abaixo:

CLAUSULA PRIMEIRA. ABRANGENCIA

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Feira de Santana, integrante do sistemaconfederativo de representação sindical dos trabalhadores no comércio, na forma do quantodispõe o art. 8° da CF/88 e do Estatuto Social, é organização representativa da categoria detodos os empregados no comércio ATACADISTA DE: géneros alimentícios, tecidos,vestuários e armarinhos, de louças, tintas e ferragens, materiais de construção, materiaiselétricos, produtos químicos para a indústria e lavouras, drogas e medicamentos, de sacarias,pedras preciosas, jóias e relógios, de papel e papelão, de álcool e bebidas em geral, decouros e peles, de frutas, artigos sanitários, vidros planos, cristais e espelhos, de aparelhos emateriais ópticos, fotográficos e cinematográficos, de sucatas e ferro, carnes frescas,bijuterias, calçados, perfumarias e produtos de beleza, eletrodomésticos e informática. DOCOMÉRCIO VAREJISTA DE: tecidos e vestuários, adornos e acessórios, de objetos deartes, de louças finas, de cirurgias, de papelarias e material de escritórios, de móveis econgéneres, géneros alimentícios, produtos farmacêuticos, de maquiagem, beleza, demáquinas, ferragens e tintas, (utensílios e ferramentas), material médico hospitalar,científicos, de calçados, materiais elétricos e aparelhos eletrodomésticos, de veículos eacessórios, de frutas e verduras, flores e plantas, serviços funerários, materiais ópticos,fotográficos e cinematográficos, varejistas de livros, papéis e materiais escolares, doces(bombonieres), veículos motorizados (motos, mobiletes e similares), concessionária deveículos motorizados, carnes fresca, carvão vegetal, calçados, materiais de informática,materiais de construção, bijuterias, jóias e relógios, drogas e medicamentos, materiaisodontológicos, produtos de limpeza, cristais e espelhos, de couros e peles, armarinhos,pedras preciosas, sucatas e ferros, de papel e papelão, vidros planos, produtos agrícolas,representações comerciais e tudo mais relacionado ao comércio que não estejam acima /declinados, razão porque as cláusulas negociadas na presente convenção coletiva obrigam atodas as empresas comerciais, localizadas no município de Feira de Santana.

CLAUSULA SEGUNDA. VIGÊNCIA:

A presente Convenção Coletiva de Trabalho terá vigência por um ano, iniciando-seem 01 de novembro de 2018 e terminando em 31 de outubro de 2019.

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CLAUSULA TERCEIRA. PISO SALARIAL:

Todos os empregados do comércio de Feira de Santana, que exerçam funções típicasde comerciário, terão o piso salarial de R$ 1.150,00 (mil e cento e cinquenta reais).

Parágrafo Primeiro: Ficam excluídos da obrigatoriedade de recebimento do pisoacima estabelecido os "office-boys", faxineiros, serventes, embaladores, entregadores,ajudantes de depósito, ajudantes de caminhão e todos os empregados que não exerçamfunções típicas de comerciário.

Parágrafo Segundo: Para os empregados que não exercem funções típicas decomerciários, citadas, exemplifícativamente, no parágrafo anterior, fica instituído o pisosalarial de R$ 1.100,00 (mil e cem reais).

Parágrafo Terceiro: Fica instituído um abono salarial no valor de R$ 300,00(trezentos reais), a ser pago em 02 vezes, sendo a primeira parcela no valor de R$ 150,00(cento e cinquenta reais) a ser paga no dia 25/02/2019 e a segunda também no valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais) a ser paga no dia 21/06/2019, em folha separada,exclusivamente aos empregados que na data do seu pagamento tenha um ano de trabalhopara a mesma empresa e com menos de um ano de forma proporcional, desde que recebamsalário até o valor do piso salarial. O referido abono não tem natureza salarial, em face dasua eventualidade, assim como fica estabelecido que 10% do valor de cada abono serárevertido em favor do sindicato da categoria profissional e deverá ser descontado edepositado na conta corrente n° 0041-3, agência 0068 e operação 003, Caixa EconómicaFederal, mediante depósito identificado com o CNPJ da empresa depositante.

CLÁUSULA QUARTA. DO AUMENTO SALARIAL:

Os empregados que percebem salário superior ao piso da categoria no mês deoutubro de 2018 e que tenham sido admitidos em data anterior a novembro de 2017 terãoum reajuste de 5% (cinco por cento) a partir de 01/11/2018, obedecendo ainda a seguinteproporcionalidade para aqueles admitidos em data posterior:

Mês de admissão

Novembro 2017Dezembro 2017Janeiro 2018Fevereiro 2018Março 2018Abril/2018Maio/2018Junho/2018Julho/2018Agosto/2018Setembro/2018Outubro/2018

Percentual e método de reajuste total

5,04,64,23,83,43,02,62,21,81,41,00,5

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Parágrafo Segundo - É permitido ao empregador compensar todas as antecipaçõesespontâneas concedidas no período de novembro de 2017 a outubro de 2018, sendo, porém,vedada à redução salarial acaso as majorações antecipadas sejam superiores aos percentuaisaqui estipulados.

CLAUSULA QUINTA. SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO:

Fica assegurado ao empregado substituto salário igual ao do empregado substituídoenquanto perdurar o tempo de substituição.

CLAUSULA SEXTA. QUEBRA DE CAIXA:

Os empregadores pagarão aos seus empregados que exerçam a função de Caixa, ou,que transportam numerário, uma remuneração mensal de 5% (cinco por cento) sobre osalário base a título de quebra de caixa.

CLAUSULA SÉTIMA. UNIFORMES DE TRABALHO:

Os empregadores fornecerão, quando obrigatoriamente exigidos, tantos uniformes detrabalho quantos sejam necessários a boa imagem da empresa e dos seus empregados. Estesuniformes devem ser devolvidos quando da extinção do contrato de trabalho, ou nomomento em que forem substituídos.

CLAUSULA OITAVA. SEGURO DE VIDA:

Os empregadores darão adequada segurança aos seus empregados contratados parafazer o transporte de valores, bem como, para aqueles cuja função seja a de efetuarcobranças, celebrando apólice de seguro de vida que estipule indenização por morte ouinvalidez permanente, nunca inferior a R$ 46.000,00 (quarenta e seis mil reais).

CLÁUSULA NONA. CARTA-AVISO:

O empregador ao despedir o empregado é obrigado a lhe entregar uma carta-avisoonde deve especificar claramente se o aviso prévio será indenizado ou trabalhado.

CLÁUSULA DÉCIMA. REMUNERAÇÃO DO COMISSIONISTA:

O pagamento das parcelas rescisórias, 13° salário e férias, feito ao empregadoremunerado com salário variável, será sempre feito com base na média das comissões pagasnos últimos seis meses contados do pagamento de cada um dos eventos retrocitados.

Parágrafo único: Quando além das comissões o empregado receber habitualmenteremuneração extraordinária, a média das últimas seis, também, deve integrar o salário paraefeito de pagamento de férias, 13° salário e parcelas rescisórias.

CLAUSULA DECIMA PRIMEIRA. TRIÉNIO:

Fica assegurado para todos os empregados que já contem ou que venham a contar, nocurso da vigência desta convenção, três anos de serviços prestados ao mesmo empregador,um adicional de triénio mensal de 5% (cinco por cento) incidindo sobre o salário base paracada três anos de efetivo serviço.

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Parágrafo Primeiro: O adicional aqui instituído incidirá, no máximo, sobre aremuneração equivalente a cinco salários mínimos, mesmo na hipótese em que o empregadoperceba salário base superior a este valor.

Parágrafo Segundo: Nenhum empregado do comércio de Feira de Santana terádireito a receber mais que três triénios no curso de uma mesma relação de emprego.

Parágrafo Terceiro: Havendo sucessão de empregador, o empregado da empresasucedida terá preservado o seu direito de receber triénio, limitado ao máximo de três,contando o seu tempo de serviço da data de admissão na empresa sucedida.

Parágrafo Quarto: O triénio, no valor efetivamente recebido pelo empregado, seráincorporado ao salário para todos os fms legais.

CLAUSULA DECIMA SEGUNDA. MEDICAMENTOS:

As empresas comerciais de Feira de Santana farão convénio com farmácias parafornecimento de medicamentos e congéneres aos seus colaboradores, ficando, também,desde logo autorizadas a descontar o valor das compras do salário percebido peloempregado.

CLAUSULA DECIMA TERCEIRA. DA COMPENSAÇÃO DE HORASEXTRAORDINÁRIAS - BANCO DE HORAS:

Fica mantido o banco de horas através do qual as empresas do comércio de Feira deSantana, poderão compensar as horas extras trabalhadas no mês, com igual número de horasde folgas, a serem concedidas nos 30 (trinta) dias posteriores à prestação do trabalhoextraordinário.

Parágrafo Primeiro: Desde que conveniente para o empregado, e conquanto esteexpressamente concorde, as folgas poderão ser acumuladas para que sejam gozadas de umasó vez concomitantemente com o período de gozo das férias.

Parágrafo Segundo: Será permitido, no máximo, a compensação de 25 (vinte ecinco) horas extras mensais com folgas.

Parágrafo Terceiro: Caso algum empregado trabalhe em regime extraordinário maisque 25 (vinte e cinco) horas extras por mês, o excesso deverá ser remunerado com oadicional de 100% (cem por cento). Devendo, também, ser remuneradas com o mesmopercentual todas as horas extras trabalhadas e não compensadas, inclusive pelas empresasque não utilizarem o Banco de Horas.

Parágrafo quarto: Ficam as empresas obrigadas a avisar aos empregados com umaantecedência de 24h (vinte e quatro horas) sobre a necessidade de prestação das horasextraordinárias, sob pena das horas prestadas serem pagas e não serem utilizadas para obanco de horas, exceto nas hipóteses de caso fortuito e/ou força maior ou em caso de /\o de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

Contudo, nestas últimas situações as horas prestadas, também, não poderão sercompensadas, devendo obrigatoriamente, serem remuneradas, com adicional de 100% sobreo valor da hora normal.

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CLAUSULA DECIMA QUARTA. DA ESTABILIDADE PROVISÓRIADECORRENTE DO GOZO DE AUXÍLIO DOENÇA:

Aos comerciários em gozo de auxílio-doença, fica assegurada a estabilidadeprovisória de 30 (trinta) dias após a alta médica dada pela Previdência Social; sendo, noentanto, permitida a conversão da estabilidade em indenização.

CLAUSULA DECIMA QUINTA. CARTA DE REFERENCIA:

Fica assegurado para todos os empregados demissionários ou despedidos sem justacausa, a expedição pelo empregador de carta de referência, que deverá ser entregue aoobreiro(a) no ato do pagamento das verbas rescisórias, no Sindicato dos Empregados noComércio de Feira de Santana.

CLAUSULA DECIMA SEXTA. COMPROVANTE DE PAGAMENTO:

Todos os empregadores serão obrigados a fornecerem mensalmente aos seusempregados, comprovante de pagamento, onde deve indicar com clareza e de formadiscriminada, todos os valores pagos e todos os descontos realizados, em formulárioapropriado.

CLAUSULA DECIMA SÉTIMA. DESCONTO DE MENSALIDADE:

O empregador é obrigado a descontar na folha de pagamento dos seus empregados,desde que por ele expressamente autorizado, as contribuições mensais (art. 545, da CLT),equivalente a 5% (cinco por cento), do piso da categoria devidas ao Sindicato Profissional,sendo, também, de sua responsabilidade, o recolhimento das mesmas, através de depósitoidentificado com o CNPJ na conta corrente do Banco do Brasil de Feira de Santana, agência041-8 conta corrente n° 3.290-5. de titularidade do Sindicato dos Empregados noComércio de Feira de Santana, através da guia respectiva, ou por intermédio de boletobancário que deverá ser obtido pela própria empresa empregadora através do site(www.secofs.org.br), até o 7° (sétimo) dia do mês seguinte ao desconto, sob pena decobrança judicial com incidência de multa de 10% (dez por cento) sobre o total do débitoapurado.

CLAUSULA DECIMA OITAVA. PROIBIÇÃO DE TRANSFERENCIA DURANTEO A VISO PRÉVIO:

Durante o período do aviso prévio fica vedada a transferência de local de trabalho doempregado, sem a sua expressa concordância.

Parágrafo único: Acaso o empregador descumpra esta norma, o empregado pode seconsiderar dispensado do cumprimento do aviso prévio, tendo direito a receber aindenização a ele equivalente.

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CLAUSULA DECIMA NONA. CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL/ASSISTENCIAL:

Conforme referendum da Assembleia Geral específica da categoria profissional,realizada no dia 23/09/2018, e com fundamento no art. 513, alínea "e" da CLT, todos osempregados beneficiados pela presente Convenção Coletiva do Trabalho, deverão contribuircom o sindicato pagando a Contribuição Assistencial/Negocial, em 12 (doze) cotas no valorde R$ 17,00 (dezessete reais) cada, nos seguintes meses: novembro/2018; dezembro/2018:janeiro/2019; fevereiro/2019; março/2019; abril/2019; maio/2019; junho/2019; julho/2019;agosto/2019; setembro/2019 e outubro/2019. No entanto, o empregado não associadopoderá opor-se ao pagamento da contribuição. Porém, o direito de oposição para os nãoassociados deve ser manifestado por escrito pelo próprio empregado em formuláriodisponibilizado pelo próprio sindicato laborai, comparecendo na sede do sindicato dacategoria profissional, situado na rua Dimas Simões, n° 111, nesta cidade, de segunda-feiraa sexta-feira das 14hOO às 17hOO.

Parágrafo primeiro - Todas as empresas comerciais estabelecidas em Feira deSantana ficam obrigadas a efetuarem os descontos da contribuição assistencial/negocialprevisto no caput da cláusula acima, na folha de pagamento dos salários dos empregados edepositar na conta bancária de titularidade do Sindicato dos Empregados no Comércio deFeira de Santana (agência 041-8, conta corrente n° 3290/5 - Banco do Brasil) mediantedepósito identificado com CNPJ da empresa, ou por intermédio de boleto a ser obtidopelas próprias empresas através do site (www.secofs.org.br), os valores descontadas dosempregados devem ser depositados na conta do sindicato até o dia 10 de cada mêssubsequente aos descontos, sob pena de cobrança de multa e juros de 10% ao mês.

Parágrafo Segundo - Fica pactuado que os repasses aos cofres do sindicato dascontribuições acima definidas deverão ser comprovados junto ao Setor de Cobrança daentidade de classe no prazo de 30 (trinta) dias a contar da efetiva quitação.

Parágrafo Terceiro - Fica pactuado um percentual de 10% de cada desconto mensal,que deverá ser destinado à FECOMBASE - Federação dos Empregados no Comércio eServiços do Estado da Bahia, cujo repasse se dará por meio de rateio bancário na referidaagência e a Federação junto com o Sindicato da categoria profissional providenciarão ocontrato bancário de rateamento.

CLAUSULA VIGÉSIMA. PROVAS ESCOLARES:

O empregado que tenha de se submeter às provas escolares será dispensado doserviço extraordinário, desde que comunique o fato ao empregador, com 24 (vinte e quatro)horas de antecedência, apresentando posteriormente atestado de comparecimento.

CLAUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA. CONFERENCIA DE CAIXA:

Fica assegurado ao empregado que exerça a função de caixa, o direito de assistir à'ência dos valores sob sua responsabilidade, n;

eventuais faltas, acaso não participe da conferência.conferência dos valores sob sua responsabilidade, não podendo ser ele responsabilizado por

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA. SALARIQ-ADMISSÂO:

Os empregados admitidos para exercer trabalho de igual natureza daquelesdespedidos, receberão, quando da sua contratação, valor equivalente a menor remuneraçãopercebida na empresa por outros empregados que exerçam a mesma função, desde que, adiferença na admissão não seja superior a dois anos.

Parágrafo único - As empresas que só tem um empregado no exercício da funçãoficam desobrigadas do cumprimento da disposição contida no caput desta cláusula.

CLAUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA. LANCHE GRATUITO:

As empresas ficam obrigadas a fornecer lanche gratuito aos seus empregados, quandoo trabalho extra exceder de modo imprevisto a duas horas, quer por motivo de força maior,quer para atender a realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possacausar prejuízo manifesto, na forma do disposto do artigo 61 da CLT, oportunidade em que,também, concederão intervalo de 15(quinze) minutos para descanso e degustação do lanche,que deverá acontecer antes da jornada suplementar.

CLAUSULA VIGÉSIMA QUARTA. CUMPRIMENTO DO AVISO PRÉVIO:

O empregado que durante o cumprimento do aviso prévio conseguir novo emprego,será automaticamente desligado da empresa, sem que este fato implique em qualquer ónuspara o empregador quanto ao pagamento dos dias restantes, sendo, este mesmo direitoassegurado aos empregados demissionários.

Parágrafo Único: A dispensa do cumprimento do período restante do aviso prévioestá limitada aos trinta dias iniciais, ou seja, não engloba a proporcionalidade prevista naLei 12.506/2011, sendo que os referidos dias adicionais deverão ser indenizados pelaempresa nos casos de despedida sem justa causa, visto que a aludida proporcionalidadesomente pode ser aplicada em benefício do empregado, consoante o quanto disposto nocapítulo III, item 2, da Nota Técnica n° 184/2012 do então Ministério do Trabalho eEmprego.

CLAUSULA VIGÉSIMA QUINTA. INSALUBRIDADE:

As empresas do Comércio de Feira de Santana pagarão aos empregados que exerçamfunção comprovadamente insalubre os adicionais concedidos na CLT.

CLAUSULA VIGÉSIMA SEXTA. CRECHE:

Todas as empresas comerciais localizadas no município de Feira de Santana, quecontarem ou venham a contar em seu quadro de empregados, com mais de trintafuncionários quantificados e responsavelmente qualificados por estabelecimento, deverãomanter creche própria ou firmar convénio com alguma já existente.

CLAUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA. DIA DO COMERCIARIO:i

O Dia do Comerciário será comemorado no dia 21 de outubro de 2019, e esse dia ^será considerado como repouso semanal remunerado.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA. DESCONTO DE CHEQUES SEM FUNDOS:

As empresas comerciais localizadas em Feira de Santana, não poderão promoverdescontos nos salários dos seus empregados das quantias equivalentes aos cheques por elesrecebidos, e que tenham sido devolvidos pelos bancos, quer por falta de fundos, ou porqualquer outro motivo, desde que, no recebimento destes títulos, o empregado tenhaobservado e respeitado as normas de segurança instituídas pelas empresas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA. ESTÁGIO ESTUDANTE:

Durante o período em que empregados estudantes estiverem obrigados ao estágioescolar, os empregadores facilitarão a realização do mesmo, inclusive compensando, quandopossível, as faltas ao trabalho.

Parágrafo único - As empresas concederão, quando requerido pelo empregadoestagiário, e, desde que da conveniência das mesmas, férias laborais coincidentes com operíodo de estágio.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA. DA JORNADA DE TRABALHO:

A jornada legal de trabalho do comerciário feirense é de 08 (oito) horas diárias, 44(quarenta e quatro) semanais e 220 (duzentas e vinte) mensais, nos termos do art. 7°, incisoXIII da CF/88 c/c o art. 3° da lei n° 12.790, de 14 de março de 2013.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA DA ESTABILIDADE ESPECIAL DOAPOSENTÁVEL:

Todo empregado independentemente do tempo de admissão na empresa terágarantida estabilidade especial durante os 02 (dois) anos que precederem a suaaposentadoria, seja ela por tempo de serviço, por tempo de contribuição ou por idade, ouespecial.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA. DESVIO DE FUNÇÃO:

É proibido o desvio de função do empregado, inclusive para limpeza de loja ecarregamento ou descarregamento de caminhão.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA. DOS DESCONTOS SALARIAIS:

É vedado o desconto no salário do empregado, seja individualmente, ou de formarateada, de prejuízos decorrentes de mercadorias eventualmente desaparecidas, roubadas,trocadas ou danificadas por terceiros, salvo na hipótese de ficar devidamente comprovada aexistência de dolo do empregado ou grupo de empregados gerando prejuízo ao empregador.

Parágrafo único - O empregado remunerado por comissão não poderá sofrerqualquer desconto salarial em caso de inadimplência dos clientes no pagamento do preçodas mercadorias por ele vendidas à prazo, desde que, estas vendas tenham sido efetuadas j (/com estrita observância das normas de comercialização ditadas pela empresa.

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CLAUSULA TRIGÉSIMA QUARTA. ALISTAMENTO MILITAR:

O empregado incorporado ao serviço militar terá o seu contrato de trabalho suspensodurante a incorporação, sendo garantido o seu retorno à atividade na mesma função e com omesmo salário, por um período de 60 (sessenta) dias contados após a baixa.

CLAUSULA TRIGÉSIMA QUINTA. DO AUXILIO-FUNERAL:

As empresas pagarão aos familiares do empregado falecido a quantia equivalente aR$ 3.750,00 (três mil setecentos e cinquenta reais), a título de auxílio-funeral, verba que teránatureza indenizatória.

CLAUSULA TRIGÉSIMA SEXTA. DAS FALTAS DOS VESTIBULANDOS:

Será considerado como falta justificada a do empregado estudante durante aprestação do exame vestibular e do ENEM, desde que tenha ele comunicado o fato aoempregador com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas e que, também, no mesmo prazoposterior comprove o seu comparecimento.

CLAUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA. DISPONIBILIDADE DO DIRIGENTESINDICAL:

Será permitido ao Sindicato laborai requisitar das empresas no máximo 04 (quatro)empregados diretores para ali trabalhar durante a vigência do mandato, sendo que, só asempresas com mais de 30 (trinta) empregados estarão obrigadas a atender a esta requisiçãoe, ainda assim, não poderá ser requisitado mais que um diretor por empresa.

Parágrafo Único: Os Diretores em disponibilidade passam a perceber os salários evantagens concedidas aos empregados ativos através da empresa empregadora.

CLAUSULA TRIGÉSIMA OITAVA. VESTUÁRIO E MAQUIAGEM DEEMPREGADOS:

Quando a empresa exigir dos seus empregados o uso de determinado tipo de sapato,meias ou maquiagem será da sua responsabilidade o fornecimento e a substituição das peçassempre que necessário, sem nenhum ónus para o empregado.

CLAUSULA TRIGÉSIMA NONA. CURSOS E REUNIÕES:

As empresas poderão inscrever empregados para a participação em cursos deespecialização sem que exista a obrigatoriedade de pagamento de horas extras, desde quearque com o custo da inscrição e exista a concordância do obreiro em participar.

f\Parágrafo único: Quando for obrigatória a participação do empregado em reuniões

ou trabalhos de balanço e caso essas atividades ocorram em período extraordinário, as horasextras deverão ser remuneradas com o adicional de 100% (cem por cento) previsto nestaConvenção, caso não sejam compensadas.

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA. COMISSÃO DE DEZEMBRO:

Fica assegurado que o percentual da comissão do mês de dezembro não poderá serinferior ao dos meses anteriores.

CLAUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA. ASSISTÊNCIA JURÍDICA:

As empresas se obrigam a prestar assistência jurídica aos seus empregados vigilantes,vigias ou guardas-noturnos, quando os mesmos no exercício de suas funções, ou na defesados legítimos interesses do empregador, pratiquem no ambiente da empresa, atos que oslevem a responder a inquérito policial ou ação penal.

CLAUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA. COINCIDÊNCIA DE FERIAS

Fica facultado ao empregado gozar suas férias no período coincidente ao do seucasamento, desde que comunique este fato à empresa com antecedência mínima de 60(sessenta) dias.

CLAUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA. PROMOÇÃO DE DIRETORSINDICAL

O fato do empregado ser diretor do Sindicato não poderá prejudicá-lo na concessãode promoções por parte do empregador.

CLAUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA. REMOÇÃO DO ACIDENTADO NOTRABALHO

A remoção do comerciário acidentado no trabalho será da inteira responsabilidade doempregador que providenciará transporte em condições adequadas para levá-lo até o localdo atendimento médico.

CLAUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA. DA NOTIFICAÇÃO PREVIA:

É facultado ao Sindicato antes de promover o ajuizamento de qualquer procedimentojudicial, objetivando o cumprimento de cláusulas desta convenção, notificar a empresainfratora na tentativa de solucionar administrativamente a pendência na Comissão deConciliação Prévia.

CLAUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA. DA MULTA:

O descumprimento de qualquer cláusula estatuída nesta convenção coletiva dotrabalho implicará na incidência de multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) do pisoda categoria multiplicado pelo número de empregados do quadro funcional da empresainfratora.

Parágrafo único: A multa acima instituída será dividida na proporção de 50%(cinquenta por cento) em favor do Sindicato dos Empregados no Comércio de Feira deSantana, e 50% (cinquenta por cento) em favor dos empregados da empresa infratara.

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CLAUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS:

Durante a vigência desta convenção poderão os Sindicatos conceder novas vantagensde natureza económicas ou sociais aos empregados, mediante a celebração de aditamentosou de forma específica, por empresa, através da celebração de acordos coletivos.

CLAUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA. DO AVISO PRÉVIO ESPECIAL:

Fica assegurado ao empregado que tenha mais de 45 (quarenta e cinco) anos deidade, e que trabalhe, no mínimo, há três anos na mesma empresa, um aviso prévio especialde dois meses, sendo que, um dos meses poderá ser cumprido trabalhando com a reduçãolegal da jornada, e o mês adicional terá necessariamente que ser indenizado, sem prejuízo daregulamentação do aviso prévio previsto na Lei 12.506/2011.

CLAUSULA QUADRAGÉSIMA NONA. LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA:

Os empregadores se obrigam a não aceitar trabalhando no interior das suas lojas,empregados de empresas terceirizadas sem que tenham a Carteira de Trabalho assinada,bem como desobedecendo as normas desta convenção.

CLAUSULA QUINQUAGESIMA. DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO EMFERIADOS:

É permitido o funcionamento do Comércio de Feira de Santana nos seguintesferiados: 20/06/2019 (corpus christi) 02/07/2019 (Independência da Bahia), 26 de Julho(Nossa Sra. Santana), 07/09/2019 (Independência do Brasil) e 12/10/2019 (NossaSenhora de Aparecida).

Parágrafo primeiro: Os estabelecimentos comerciais localizados no centro dacidade que desejarem funcionar nos feriados acima autorizados poderão abrir das 09hOO às14hOO, salvo no dia 20/06/2019. cujo funcionamento será das 12hQQ às 16hOQ, com exceçãodo América Qutlet que funcionará das IQhOO às 22hOO, sendo que cada empregado sópoderá trabalhar em um turno e seis horas.

Parágrafo segundo: Nos feriados, cuja abertura aqui se autorizou, os ShoppingsCenters funcionarão no horário das 14 (quatorze) às 20 (vinte) horas.

Parágrafo terceiro: Nos feriados acima apontados, o Outlet funcionará das 10 (dez)às 22 (vinte e duas) horas, sendo que cada empregado só trabalhará em um turno de seishoras, com direito ao pagamento do adicional aqui estabelecido.

Parágrafo quarto: Nos feriados trabalhados na vigência desta convenção osempregados, receberão uma bonificação de RS 65,00 (sessenta e cinco reais), que será pagano mesmo dia trabalhado, a título de abono, quando trabalharem para empresas com até 20empregados e, uma bonificação de R$ 70,00 (setenta reais) que será paga no mesmo diatrabalhado, a título de abono, quando trabalharem para empresas com mais de 20empregados, além de ter direito ao recebimento dos vales-transportes necessários ao Jjdeslocamento residência-trabalho-residência, sem que sejam xmerados com qualquer taumento do desconto já realizado pela empresa.

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Parágrafo quinto: O comércio de Feira funcionara no dia 12 de outubro 2019, semnenhuma remuneração adicional aos empregados que gozarão de folga compensatória emrazão da inexistência de trabalho na segunda feira de carnaval de 2019.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA. DO FUNCIONAMENTO AOSDOMINGOS:

Será permitido o funcionamento do comércio em todos os domingos, obedecendo asseguintes condições:

a) A jornada de trabalho aos domingos será no máximo de seis horas e a cadadomingo trabalhado o empregado terá direito a um dia útil de folga na semana.

b) ) Caso o empregado trabalhe além das seis horas nos domingos deverá ter às horasexcedentes remuneradas com o adicional de 100% (cem por cento).

c) Salvo solicitação expressa do empregado em sentido contrário, mensalmente teráele direito ao gozo de duas folgas semanais que coincidam com dias de domingos.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA. DO INÍCIO DAS FÉRIAS:

O período de gozo das férias dos comerciários deve observar o quanto disposto naConsolidação das Leis do Trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA. ABONO DE FALTAS:

As empresas não farão descontos nos salários dos empregados quando deixarem decomparecer ao serviço, desde que apresentem documentos que comprovem as seguintessituações:

I - até 02 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,

descendente, irmãos ou pessoa declarada como sua dependente económica, (art. 473, I, da

CLT)

II - até 03 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento, (art. 473, II, da CLT).

III - até 05 (cinco) dias consecutivos, em virtude de nascimento de filho, (art. 7°,

XIX, CF/88 c/c art. 10, § 1°, do ADCT);

IV - por 01 (um) dia, a cada doze meses, em caso de doação de sangue devidamente

comprovada, (art. 473, IV da CLT).

V - até 02 dois dias, para alistamento eleitoral, (art. 473, VI da CLT).

VI - l (um) dia, em caso de alistamento militar, (art. 473, VI da CLT).

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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA. DO VALE REFEIÇÃO:

Comprometem-se os Sindicatos que representam as Categorias Laborai e Patronal aincentivar a celebração de acordos coletivos de trabalho, negociados diretamente comempresas, com o objetivo da concessão indistinta de vale refeição aos seus colaboradores,sem prejuízo para os empregados das empresas que já fornecem o vale refeição.

CLAUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA. ESTABILIDADE APÔS RETORNO DEFÉRIAS.

Fica garantida a estabilidade de 30 (trinta) dias após o retorno das férias, podendo amesma ser indenizada.

CLAUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS.

Com o objetivo de humanizar as relações entre o capital e o trabalho e incentivar aprodutividade os Sindicatos signatários desta Convenção, orientam os seus associados nosentido de que estudem a possibilidade de implementar a participação dos empregados noslucros das empresas, sem que esta orientação represente qualquer imposição.

CLAUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA: MULTA RESCISÓRIA.

É devida a multa prevista no Art. 477 § 8° da CLT, em favor do empregado com maisde um ano de serviço, pelas empresas que tenham efetuado o pagamento das verbasrescisórias fora do prazo legal.

CLAUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA: DO VALE-TRANSPORTE.

Os empregados que se utilizarem do transporte coletivo no deslocamento para otrabalho e fizerem a opção pelo recebimento do vale-transporte, terão direito a recebertantos vales quantos sejam necessários nos deslocamentos residência-trabalho-residência.

CLAUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA: CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIALPATRONAL.

Todas as empresas comerciais estabelecidas no município de Feira de Santana, dequalquer ramo, mesmo que aqui não tenham a sua matriz, e que mantenham apenas filial ouestabelecimento, terão que depositar até o dia 07 de janeiro de 2019 na agência n° 0068 daCaixa Económica Federal, desta cidade, e ali na conta corrente de n° 003.00000705.1, detitularidade do SINDICATO DO COMÉRCIO DE FEIRA DE SANTANA, a importânciaequivalente a 1% (um por cento) do total da folha de pagamento do mês de novembro de2018, sendo respeitado o recolhimento mínimo de R$ 200,00 (duzentos reais) e máximo deR$ 3.800,00 (três mil e oitocentos reais), por estabelecimento.

CLAUSULA SEXAGÉSIMA: DAS FALTAS JUSTIFICADAS

Faltando ao trabalho os empregados e justificando através de atestado médico, ficamas empresas obrigadas a fornecer aviso de recebimento na cópia do referido atestadoapresentado pelo empregado, os quais podem, inclusive, ser entregues por terceiros.

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CLAUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA: DA SAÚDE OCUPACIONAL

Ficam as empresas abrangidas por essa convenção obrigadas a cumprir integralmenteo quanto disposto na NR-17, especialmente, no tocante a utilização das cadeirasergométricas apropriadas para cada função, bem assim a incentivar a pratica de ginásticalaborai e de todas as ferramentas disponíveis para preservação da saúde do trabalhador.

CLAUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA: DOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS

É devido aos empregados terceirizados os mesmos direitos e vantagens, ainda que setrate de trabalho temporário.

CLAUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃOPRÉVIA INTERSINDICAL

Tentando evitar litígios na Justiça do Trabalho entre empregados na ativa edemissionários e, ainda, despedidos com ou sem justa causa e, também, levando emconsideração as recentes modificações na legislação trabalhista, resolvem o Sindicato dosEmpregados no Comércio de Feira de Santana, nos termos do art. 625-A, 625-C e 625-H, daCLT (artigos acrescidos por força da lei 9.958, de 12/01/2000) criar a COMISSÃO DECONCILIAÇÃO PRÉVIA, com a finalidade de prevenção extrajudicial dos conflitos nocontrato individual de trabalho a partir da entrada em vigor dessa Convenção Coletiva em01/11/2018, a qual será regida pelo quanto abaixo disposto.

A Comissão de Conciliação Prévia, ora instituída inicia seu funcionamento na dataem que houver a comunicação da sua criação à Justiça do Trabalho.

A Comissão de Conciliação Prévia ficará situada na base territorial do Sindicato daCategoria Profissional, na sede administrativa do SECOFS, numa sala ampla, refrigerada,dotada de móveis adequados e computadores a fim de proporcionar conforto aos integrantesda comissão e aos empregados e ex-empregados destinatários da mesma.

A Comissão de Conciliação Prévia será composta de dois sindicatos convenentes,sendo 01 (um) membro indicado pelo Sindicato da Categoria Profissional e 01 (um)membro indicado pelo Sindicato da Categoria Económica, de livre escolha de cada um,podendo ser indicado empregados ou empresários, respectivamente, integrantes dasCategorias, assim como poderá ser indicado empregados dos sindicatos e advogados seassim desejarem cada uma das partes convenentes. Haverá na Comissão tantos suplentesquantos forem os representantes titulares, também, indicados por cada uma das entidadessindicais.

A presidência da comissão será alternada a cada 06 meses, ou seja, isso possibilitaráque os membros titulares representantes dos sindicatos convenentes possam assumir apresidência da comissão, resultando num espaço mais democráticc

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Nenhum membro da comissão representante de cada sindicato poderá ser eleitomais de uma vez na vigência de um ano da Comissão de Conciliação Prévia.

A Comissão de Conciliação Prévia poderá conciliar qualquer direito ou parcelascontroversas no curso do contrato de emprego, bem como após o empregado ser despedidocom ou sem justa causa ou demissionário.

A Comissão de Conciliação Prévia tem o caráter de tentar a conciliação, mas oacordo entre as partes é facultativo e a falta de acordo implica somente a frustração datentativa de conciliação.

Na Comissão de Conciliação Prévia o acordo firmado possui eficácia liberatóriageral, exceto quanto as parcelas expressamente ressalvadas e, ainda, podem ser feitasressalvas no Termo de Conciliação de modo a garantir direitos que não tenham sido objetodo acordo.

O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e tem eficácia liberatóriageral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas, conforme previsão do parágrafoúnico, do art. 625-E da CLT.

A Comissão de Conciliação Prévia tem prazo de dez dias para a realização dasessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. No entanto, quandose tratar de sessão para respaldar a quitação do TRCT essa será efetuada no mesmo dia dequitação.

As partes podem ser atendidas em separado pelos respectivos membrosrepresentantes para esclarecimentos preliminares necessários, assegurando-se atransparência do processo de conciliação.

Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregadordeclaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelosmembros da Comissão, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista, nos termosdo art. 625-D, § 2°, da CLT.

A conciliação deverá ser reduzida a termo, que será assinado em todas as vias pelaspartes e pelos membros da Comissão de Conciliação Prévia, fornecendo-se cópias aosinteressados, assim como ficarão cópias do referido Termo no arquivo físico e digital daComissão de Conciliação.

O Termo de Conciliação deverá ser circunstanciado, especificando direitos, parcelase respectivos valores, ressalvas, bem como outras matérias objeto da conciliação, bem comopara ratificar a quitação do TRCT, dando eficácia liberatória total na hipótese deinexistência de controvérsia com o Termo de Conciliação.

A Comissão de Conciliação Prévia não possuirá timbre unilateral de qualquer umdos sindicatos convenentes, mas, tão-só, a expressão seguinte: "COMISSÃO DECONCILIAÇÃO PRÉVIA PARITÁRIA CONSTITUÍDA ENTRE O SINDICATO DOS

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EMPREGADOS NO COMERCIO DE FEIRA DE SANTANA E O SINDICATO DOCOMÉRCIO DE FEIRA DE SANTANA". Deverão os Membros da Comissão criar naprimeira sessão um logotipo para ser lançado junto com a expressão acima, no cabeçalho dopapel A4 destinado a elaboração das Atas e/ou Termo de conciliação.

Fica estabelecido que a partir da data de vigência desta convenção, em face dacriação da Comissão de Conciliação Prévia, entre os sindicatos convenentes, nos termos doart 625-D da CLT (acrescido por força da lei 9.958 de 12/01/2000) que qualquer demandade natureza trabalhista entre empregados e ex-empregados das empresas do ramo docomércio em geral de Feira de Santana, será submetida a Comissão de Conciliação Prévia(art. 625-D da CLT).

A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo por qualquer dosmembros da Comissão, sendo entregue cópia datada e assinada pelo membro aosinteressados.

A Comissão de Conciliação Prévia, ora instituída, tem competência para conciliarlitígios ou conflitos de qualquer natureza, envolvendo empregados na vigência do contrato,assim como empregados despedidos com ou sem justa causa e os demissionários, assimcomo os litígios envolvendo empresa(as)/sindicato da categoria profissional e económica, afim de evitar à proliferação de reclamações trabalhistas.

Na recusa ou impossibilidade dos membros titulares da comissão de conciliaçãoprévia comparecerem às audiências para as quais foram devidamente intimados, deimediato, será(ão) convocado(s) o(s) suplente(s) do faltante através dos meios decomunicação (e-mail, telefone ou WhatsApp) e será designada nova audiência pelopresidente da comissão dentro do prazo de 05 dias úteis a contar da data do adiamento.Entretanto, na hipótese do titular ou do suplente da categoria económica convocado serecusar a comparecer será lavrado o Termo circunstanciado noticiando os fatos acimaapontados, sendo essa conduta interpretada como tentativa de conciliação frustrada, a luz doquanto disposto analogicamente, no §2° do art. 625-D da CLT (acrescido por força da lei9.958 de 12/01/2000).

Todas as demais regulamentações da Comissão de Conciliação Prévia, serãodisciplinadas pelo regimento de funcionamento o qual suprirá as lacunas porventuraexistentes, entretanto, as normas jurídicas criadas nessa oportunidade são suficientes para oimediato funcionamento da Comissão de Conciliação Prévia.

Do custeio da Comissão de Conciliação Prévia, serão conforme a tabela abaixo:

De 01 a 50 empregados (menor valor R$ 100,00) maior 1.5% sob o valor do acordoDe 51 a 100 empregados (menor valor R$ 200,00) maior 1.5% sob o valor doacordoAcima de 101 empregados (menor valor R$ 250,00) maior 1.5% sob o valor doacordo

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O pagamento da taxa será feito por cada ato e será pago em recibo próprio expedidopela secretaria da CCP e, ao final do expediente será apurado na presença de umrepresentante de cada ente sindical, bem como será lançado os valores no livro contábilespecífico da CCP - Comissão de Conciliação Prévia.

No último dia útil de cada mês será apurado os valores arrecadados durante o mês eos recursos servirão para o pagamento dos custos fixos (membros da CCP, despesasadministrativas da sala onde funciona a CCP, tais como: energia, água, telefone, internet,papel, cartuchos de impressoras e etc.) e o restante será rateado entre os dois sindicatoscabendo para cada um 50%.

Na hipótese dos valores das taxas arrecadas durante o mês não forem suficientes parao pagamento dos salários e dos encargos dos membros da CCP, cada sindicato arcará com adespesa dos seus membros indicados e, posteriormente, havendo sobra de caixa nos mesesseguintes serão utilizados automaticamente, para ressarcir o quanto dispendido pelos entessindicais para o pagamento dos salários e encargos dos membros da CCP.

CLAUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA- ULTRATIVIDADE DA NORMA

COLETIVA

Esta convenção coletiva do trabalho após ser celebrada e assinada e remetida para osistema mediador do MTE e depositada no Órgão local competente, entrará em vigor 03dias após e, assim cria Norma Jurídica para reger as relações dos contratos individuais deemprego e/ou trabalho e, portanto, nessa condição, as partes acordam que a mesmacontinuará vigendo até que nova Convenção Coletiva do Trabalho venha a ser,efetivamente, negociada.

CLAUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - DOS CUSTEIOS DAS ENTIDADESSINDICAIS. DOS ENTENDIMENTOS DOS SINDICATOS E DO ÓRGÃO DOMINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO.

A Nota Técnica n° 02, de 26 de outubro de 2018, do MINISTÉRIO PÚBLICO DOTRABALHO/Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical - CONALIS,que trata da contribuição estabelecida em acordo ou convenção coletiva do trabalho, firmouentendimento no sentido de legitimar os descontos das contribuições destinadas ao custeiodas atividades sindicais, através de assembleia de trabalhadores, conforme demonstram asredações ipsis litteris, dos itens 3, 4, 5, 6, 7 , 8, 9 e 10, da retrocitada NOTA TÉCNICA N°02 do MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, a seguir transcritas:

3 - O tripé da organização sindical brasileira é formado pela unicidade, pelo efeitoerga omnes da negociação coletiva e pela contribuição sindical descontada de todos ostrabalhadores, como destacado pelo Ministro Luiz Edson Fachin.

4 - Ao se retirar um desses pilares, o sistema poder á ruir como um todo.

5 - A unicidade (CF, 8°, II), a eficácia erga omnes dos instrumentos normativos(CLT, art. 611) e os efeitos decorrentes da reforma trabalhista demandam uma novainterpretação das normas que versem sobre o custeio das entidades sindicais.

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6 - A negociação coletiva é direito fundamental social dos trabalhadores (CF, arts.7°, XXVI e 8°, VI).

7 - Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais detoda a categoria.

8 - O sindicato negocia e participa compulsoriamente das negociações coletivas,firmando instrumentos normativos que valem para todos os representados, associados e nãoassociados (CF, art. 8°, incisos III e VI da CF e CLT, art. 611).

9 - A atividade sindical em prol da defesa dos direitos sociais trabalhistas requerfontes de financiamento legítimas.

10 - A ASSEMBLEIA DE TRABALHADORES REGULARMENTECONVOCADA É FONTE LEGITIMA PARA A ESTIPULAÇÃO DECONTRIBUIÇÃO DESTINADA AO CUSTEIO DAS ATIVIDADES SINDICAIS,PODENDO DISPOR SOBRE Q VALOR, A FORMA DO DESCONTO, AFINALIDADE E A DESTINACÂQ DA CONTRIBUIÇÃO (CLT, art. 513).

No âmbito dos entes sindicais acordantes os entendimentos são divergentes quanto aquestão dos descontos das contribuições assistenciais dos integrantes da categoria,configurado no fato de que o sindicato da categoria económica entende ser necessário aautorização prévia e expressa dos integrantes da categoria profissional, o ente da categorialaborai entende que a autorização deve ser coletiva mediante assembleia geral específicapara tanto envolvendo os membros da categoria associados e não associados a qual,inclusive, foi realizada no dia 23/09/2018, conforme constou no edital de convocaçãopublicado no jornal de grande circulação na cidade de Feira de Santana (Jornal Folha doEstado), edição do dia 01/09/2018. O fundamento legal do sindicato dos comerciários sesustenta no fato de que o art. 513, alínea "e" da CLT, que instituiu a contribuiçãoassistencial, não foi objeto da recente reforma trabalhista. Milita, ainda, em favor da tese dosindicato profissional o fato de que o Enunciado n° 38, da ANAMATRA (AssociaçãoNacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), declara lícita a autorização coletivaprévia e expressa para os descontos das contribuições, sindical e assistencial mediantedecisão da assembleia geral. No mesmo sentido, a Notas Técnicas números 01/2018 e02/2018, do MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO/Coordenadoria Nacional dePromoção da Liberdade Sindical - CONALIS, entende que a autorização prévia e expressapara desconto em folha da contribuição sindical deverá ser extraída em assembleia,considerando-se a obrigação atribuída ao sindicato de fazer a defesa dos direitos e interessesindividuais e coletivos da categoria e para estabelecer em negociação coletiva condições detrabalho em nome de toda a categoria, (CF, art. 8°, III e VI, c/c CLT, art. 611 e Lei5.584/70, art. 14). Por tais razões, a categoria já autorizou os descontos de forma coletiva,na assembleia geral do dia 23/09/2018 e de acordo com a Nota Técnica n° 02 doMINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - DA CERTIDÃO DE QUITAÇÃO

Fica estabelecido que as empresas e os empregados, na vigência ou não do contratode emprego poderão firmar termo de quitação anual de obrigações trabalhistas perante oy

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Sindicato dos Empregados no Comércio de Feira de Santana (art. 507-B da CLT), assimcomo homologar o termo de rescisão de contrato de trabalho na entidade de classe.

Parágrafo único: O termo de quitação discriminará as obrigações de dar e fazercumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado com eficácialiberatória das parcelas nele especificada (parágrafo único, do art. 507-B da CLT).

E por estarem de pleno acordo assinam o presente Instrumento Normativo em 04(quatro) vias de igual teor, acompanhados dos respectivos advogados e de 04 (quatro)testemunhas, para que possa produzir os jurídicos e legais efeitos almejados.

Feira de Santana(Ba), 05 de dezembro de

ÇARLOIÍMÕRÃES LIMA ANTÓNIO TADSindicato do Com. de Feira de Santana Sindicato dos Em

Ruy Sandes \LealAdvogado do SIGOMFS

DRAZde Santana

iisio Borges da SilvaAdvogado do SECOFS.

Testemunhas:

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