controle químico de doenças de plantas

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Controle químico de doenças de plantas

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Controle químico de doenças de

plantas

MÉTODOS DE CONTROLE DAS PRAGAS, DOENÇAS E PLANTAS INVASORAS

ManejoIntegrado

Químico

LegislativoGenético

Biológico

Cultural

Físico

Defensivos Agrícolas

PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS

Sinonímias: Agrotóxicos

Pesticidas

Produtos Fitossanitários

Agroquímicos

50.000 Substâncias são sintetizadas a cada ano.

500 São selecionadas como possíveis candidatas

50 Vão para ensaios de campo

2 São apresentadas para registro

1 Vai para o mercado

Tempo: 10 - 12 anosCusto: 200 a 250 milhões de dólares

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

1 - Introdução

2 - Grupos de produtos e princípios de

controle envolvidos

3 - Fungicidas erradicantes ou de contato

4 - Fungicidas protetores ou residuais

5 - Fungicidas curativos sistêmicos

1 Introdução

Muitas vezes é a única medida eficienteEconomicamente viávelGarantir altas produtividade e qualidade

Certas culturas como batata, uva, morango, maçã não seriam cultivadas sem o uso de fungicidas em certos locais e épocas.

Na agricultura atual– Convivência com patógenos é uma realidade– Fungicidas são indispensáveis.

Introdução

Controle químico

– Praticado nos países desenvolvidos, onde a agricultura é tecnologicamente mais avançada, com aplicação de mais insumos e previsão de melhores colheitas

Mercado

– Movimenta bilhões de dólares

– Muito dinâmico, pois produtos caem em desuso Ineficientes Limitações toxicológicas

– Outros são lançados

– Constante crescimento

2 - Grupos de produtos e princípios de controle envolvidos

Controle químico de doenças de plantas inclui vários produtos agroquímicos (consiste na aplicação da química na agricultura)– Fertilizantes ou adubos– Pesticidas, defensivos ou corretivos..

Fertilizantes usados no controle de doenças podem envolver os princípios de controle:

– Regulação ou, Redução do pH p/ controle da sarna da batata

– Erradicação ou, Uréia 5% aplicada em maçã no início da queda das

folhas, acelera a decomposição e reduz o potencial de inóculo de V. inaequalis

– Imunização

Grupos de produtos e princípios de controle envolvidos

Pesticidas– Inseticidas e acaricidas, princípio de controle

exclusão no controle vetores,

– Herbicidas, erradicação matar plantas hospedeiras de patógeno,

– Fungicidas, bactericidas e nematicidas, exclusão, erradicação, terapia, imunização proteção.

Grupos de produtos e princípios de controle envolvidos

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM FUNGICIDA :

• Fungitoxidade: deve ser tóxico ao patógeno em

pequenas concentrações.

• Especificidade: alguns fungicidas são específicos,

outros são gerais ou de amplo espectro.

• Deposição e distribuição: deve depositar e distribuir

uniformemente na superfície da folhagem,

solubilizando-se lentamente.

• Aderência e cobertura: deve aderir a superfície da

folhagem e cobri-la para uma perfeita proteção. Quando

as folhas possuem pêlos ou cera que repelem a água,

deve-se usar um espalhante adesivo.

Tenacidade: ser resistente às intempéries,

como chuvas, ventos, radiação solar, etc.

• Não deve ser fitotóxico: ser tóxico apenas ao

fungo e não à planta.

• Não deve ser tóxico ao homem e animais;

• Compatibilidade: ser compatível com outros

fungicidas, inseticidas ou herbicidas, para maior

economicidade nas aplicações.

• Economicidade: baixo custo ou custo que

compense a sua aplicação

TERMOS USADOS EM CONTROLE QUÍMICO

• Princípio ativo (p.a.): composição química

(molécula) do componente do fungicida com

atividade tóxica.

• Tolerância de resíduo (TR): quantidade, em

ppm, de resíduo do fungicida permitida no

produto vegetal comercializado.

• Poder residual (PR): espaço de tempo, em dias,

em que os resíduos do fungicida são tóxicos ao

patógeno.

• Período de carência (PC): espaço de tempo, em dias, entre a última aplicação do fungicida e a colheita, para que não ocorram níveis de resíduos acima dos tolerados para comercialização do produto vegetal.

• DL50: quantidade de produto químico, em mg/kg de peso vivo do animal, que causa 50% de mortalidade na população. Quanto menor a DL50 , mais tóxico é o produto.

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS FUNGICIDAS

Baseado nas características toxicológicas, os

fungicidas são distribuídos nas seguintes classes:

• Classe I - Extremamente tóxico → rótulo vermelho

• Classe II - Altamente tóxico → rótulo amarelo

• Classe III - Medianamente tóxico → rótulo azul

• Classe IV - Pouco tóxico → rótulo verde

TOXICIDADE: CLASSIFICAÇÃO

II

DL50 Oral(mg/kg)

Sólido

DL50 Dérm.(mg/kg)

CL50 Inal.(mg/l)

1h Expos.Olhos

Opacidade da CórneaReversível ou não

em 7 dias. Irritação persistente

Sem Opacidade daCórnea. IrritaçãoReversível em 7 dias

Sem Opacidade daCórnea. Irritação

Reversível em 72 horas

Sem Opacidade daCórnea. Irritação

Reversível em 24 horas

Pele

Corrosivo < 0.2<5

<20

0.2-2

2-20

>20

IrritaçãoSevera

IrritaçãoModerada

IrritaçãoLeve

IIII

IIIIII

IVIV

Sólido

<10

<40

5-50

50-500

>500

20-200

200-2000

>2000

10-100

100-1000

>1000

40-400

400-4000

>4000

Parede celular : proteção física da membrana

plasmática (quitina; celulose);

Membrana plasmática: reguladora de fluxo de

substâncias (proteínas e lipídeos – ergosterol);

Mitocôndrias: respiração e produção de energia;

Ribossomos: síntese de proteínas;

Retículo endoplasmático: coordenação da síntese

protéica;

Núcleo: síntese de ácidos nucléicos.

Componentes da célula fúngica e respectivas Componentes da célula fúngica e respectivas funçõesfunções

a)Quanto à mobilidade e/ou ao posicionamento na

planta

b)Quanto ao momento da aplicação e ao momento

de aplicação e às subfases do processo infeccioso

interferidas

c) Quanto a absorção do funcigida pelo esporo

d)Quanto ao mecanismo, ou modo de ação ou modo

bioquímico de ação

e)Quanto ao grupo químico

Classificação dos fungicidasClassificação dos fungicidas

a)Quanto à mobilidade e/ou ao posicionamento na

planta

- tópicos ou móveis

- mesostêmicos

- de profundidade, locossistêmicos ou

translaminares

- sistêmicos

Classificação dos fungicidasClassificação dos fungicidas

b) Quanto ao momento da aplicação e ao momento

de aplicação e às subfases do processo infeccioso

interferidas

- preventivos

- curativos

- erradicantes

c) Quanto a absorção do funcigida pelo esporo

- de contato

- Residuais ou protetores

d) Quanto ao mecanismo, ou modo de ação ou modo

bioquímico de ação

-Mecanismo de açãoMecanismo de ação = Disposição das = Disposição das

partes constitutivas (processo bioquímico).partes constitutivas (processo bioquímico).

-

Modo de açãoModo de ação = Refere-se ao = Refere-se ao

posicionamento do produto na planta posicionamento do produto na planta

(superfície/ translocado).(superfície/ translocado).

Mecanismos de ação:Mecanismos de ação:44 grandes grupos grandes grupos

Inibidores do transporte da cadeia de elétronsInibidores do transporte da cadeia de elétrons => =>

respiração mitocôndrial – Enxofre, estrobirulinas;respiração mitocôndrial – Enxofre, estrobirulinas;

Inibidores de enzimas:Inibidores de enzimas: (Cobre, dithiocarbamatos, (Cobre, dithiocarbamatos,

hidrocarbonetos aromáticos, organofosforados);hidrocarbonetos aromáticos, organofosforados);

Inibidores do metabolismo do ácido nucleico e Inibidores do metabolismo do ácido nucleico e

síntese de proteínassíntese de proteínas (Benzimidazóis, (Benzimidazóis,

dicarboximidas);dicarboximidas);

Inibidores da síntese do ergosterol:Inibidores da síntese do ergosterol: (Imidazóis, (Imidazóis,

Triazóis, Pirimidinas).Triazóis, Pirimidinas).

Modos de açãoModos de ação

1) Tópicos:1) Tópicos:

- ProtetoresProtetores ou residuaisou residuais atuando como camada atuando como camada

protetora tóxica na superfície da planta (Atua protetora tóxica na superfície da planta (Atua

no processo no processo fotossintéticofotossintético););

2) Sistêmicos:2) Sistêmicos:

- Absorção via raízes e folhas Absorção via raízes e folhas => e=> e translocação translocação

posterior pelo sistema condutor da planta;posterior pelo sistema condutor da planta;

Xilema Xilema =>=> Acropetal Acropetal (mais comum);(mais comum);

Floema Floema =>=> Basipetal Basipetal (fossetil alumínio).(fossetil alumínio).

3) Mesostêmicos:3) Mesostêmicos:- Alta afinidade com a superfície foliar;Alta afinidade com a superfície foliar;- Absorção pela camada de cêra Absorção pela camada de cêra

(formação de depósitos).(formação de depósitos).- Exemplo = Grupo dos EstrobilurinaExemplo = Grupo dos Estrobilurina

No No solo solo – ação por contato(absorção – ação por contato(absorção direta pelos propágulos)direta pelos propágulos)

Nas Nas sementes sementes – Sistêmicos ou não – Sistêmicos ou não sistêmicos.sistêmicos.

3 Fungicidas erradicantes ou de contato

São aqueles que atuam diretamente sobre o patógeno ou fonte de inóculo,

Ação erradicante eficiente:

– Tratamento de solo,

– Tratamento de sementes

– Tratamento de inverno (repouso vegetativo)

Tratamento de solo,– Erradicantes fumigantes – biocidas

São voláteis, precisam de cobertura (geralmente plástico), São altamente tóxicos, eliminam o equilíbrio biológico Brometo de metila

– Erradicantes não fumigantes Quintozene, controle de escleródios Etridiazol

Tratamento de sementes– Thiram e captan (protetores)– Thiabendazol (sistêmico)

Tratamento de inverno– Plantas de clima temperado, que entram em repouso

vegetativo– Calda bordalesa (protetor)

São fungicidas não sistêmicos aplicados em folhagens, ramos novos, flores, frutos e ramos podados,

que formam uma camada protetora antes da deposição do inóculo,

Princípios de controle envolvidos são:

– Proteção

– Erradicação

– Terapia, em alguns casos

Algumas características para o bom desempenho:– Fungitoxidade,– Não fitotóxico,– Não tóxico ao homem,– Reativo, mas não se decompor facilmente, ter

estabilidade,– Solúvel, para se espalhar, mas não tanto para

ser lavado

Dificilmente um produto acumula todas estas características

São inibidores inespecíficos de reações bioquímicas (processos enzimáticos), afetando todos os seres vivos

A especificidade para espécies de fungos deve-se mais à capacidade acumulativa do fungo,

A aplicação deve conferir boa deposição, distribuição, aderência, cobertura e tenacidade,

Deposição é conseguida com a pulverização ao invés do polvilhamento, que também confere maior aderência e tenacidade,

Entretanto, a distribuição e a cobertura ficam prejudicadas porque o produto fica preso à gotícula,

Portanto, é importante a capacidade de redistribuição pelo orvalho e chuva.

Aplicações em troncos e ramos podados são mais eficientes com jato dirigido ou pincelamento,

Em sementes, a mistura com produtos dá melhor cobertura,

Em tratamentos pós-colheita os frutos são imersos na calda

– Banana imersa na calda de mancozeb

– Mamão e manga, tratamento simultaneamente com banho térmico e thiabendazol

4.1 Enxofre- Enxofre elementar- Calda Sulfo-Cálcica4.2 Cúpricos4.2 Cúpricos – –- Calda Bordalesa - Calda Bordalesa - Cobres fixos- Cobres fixos4.3 Ditiocarbamatos4.3 Ditiocarbamatos- Thiram- Thiram4.4 Etilenobisditiocarbamatos4.4 EtilenobisditiocarbamatosA) MancozebA) Mancozeb4.5 Compostos aromáticos4.5 Compostos aromáticosA) ChlorothalonilA) Chlorothalonil4.6 Compostos heterocíclicos 4.6 Compostos heterocíclicos

nitrogenadosnitrogenadosA) CaptanA) CaptanB) FolpetB) FolpetC) QuinomethionateC) Quinomethionate

4.7 Oxazolidinedionas4.7 Oxazolidinedionas

A) Famoxadone

4.8 Antracnonas

A) Dithianon

4.9 Protetores orgânicos

adicionais

A) Dodine

B) Estanho orgânico

C) Edifenphos

D) Fluazinan

E) Fludioxonil

F) Pencycuron

G) Tolyfluanid

Principais fungicidas protetores

5.1 Carboximidas – A) Carboxin B) Oxicarboxin

5.2 Benzimidazóis –A) CarbendazimB) Tiofanato metílicoC) Thiabendazole

5.3 DicarboximidasA) IprodioneB) VinclozolinC) Procimidone

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis5.4.1 - Inibidores de biossíntese de ergosterol (Triazóis)A) BitertanolB) CyproconazoleC) PropiconazoleD) TebuconazoleE) TriadimefonF) TriadimenolG) BromuconazoleH) DifenoconazoleI) HexaconazoleJ) TriticonazoleK) EpoxiconazoleL) FlutriafolM) Myclobutanil

5 Fungicidas curativos sistêmicos

5.4.2 PiperazinasA)Trioforine5.4.3 ImidazóisA) ProchlorazB) Triflumizole5.4.4 PirimidinasA) Fenarimol5.5 Inibidores de oomicetos A) PropamocarbB) CymoxanilD) DimetomorphE) Efosite (Fosetyl AL)F) Oxadixyl5.6 Inibidores da biossíntese

da melanina5.7 Fosforados orgânicos A) Pyrazophos

5.8 Estrobilurinas A) AzoxystrobinB) Kresoxim metil

5.9 Fenil pirroles A)Fludioxonil

5.10 Ativadores de resistênciaA)Acibenzolar

5.11 AntibióticosA) EstreptomicinaB) KasugamicinaC) TerramicinaC) Terramicina

Principais fungicidas protetores

4.1 Enxofre A) Enxofre elementar

– Atividade oidicida,– Controla com baixa eficiência sarna da macieira,

podridão parda do pessegueiro e cercosporioses do amendoim,

– Problema – ftiotoxidade (mais em cucurbitáceas)– Vantagens barato e pouco tóxico ao homem e

animais domésticos– Pode ser aplicado em polvilhamento ou

pulverização – Também é acaricida

Principais fungicidas protetores

4.1 Enxofre B) Calda Sulfo-Cálcica

– Recomendada para tratamento de inverno (erradicante),

– Em pulverizações protetoras deve ser em baixas doses devido à alta fitotoxidade, devido à maior solubilidade em água e maior capacidade de penetração na planta,

– Princípio ativo – polissulfetos de cálcio (Tri, Tetra e Penta) além de outros

Principais fungicidas protetoresPrincipais fungicidas protetores

4.1 Enxofre4.1 Enxofre B) Calda Sulfo-CálcicaB) Calda Sulfo-Cálcica

– 20 L de água,20 L de água,– 2,5 Kg de cal em pedra (virgem),2,5 Kg de cal em pedra (virgem),– 5 Kg de S ventilado (bruto),5 Kg de S ventilado (bruto),– Colocar num vasilhame a cal e quebrar as pedras,Colocar num vasilhame a cal e quebrar as pedras,– Aquecer bem (morna 60ºC) até formar pasta e Aquecer bem (morna 60ºC) até formar pasta e

acrescentar o restante da água,acrescentar o restante da água,– Marcar o nível de 20 L e não deixar baixar e Marcar o nível de 20 L e não deixar baixar e

manter a temperatura . Ferver por 1 hora e meia,manter a temperatura . Ferver por 1 hora e meia,– Deixar descansar de um dia p/ o outro (ou coar)Deixar descansar de um dia p/ o outro (ou coar)– Usar 1,5L de calda/100 L de água ou 4L/100L.Usar 1,5L de calda/100 L de água ou 4L/100L.

Principais fungicidas protetoresPrincipais fungicidas protetores

4.2 Cúpricos – ação fungicida e bactericida4.2 Cúpricos – ação fungicida e bactericida A) Calda BordalesaA) Calda Bordalesa

– Hidróxido de cálcio + Sulfato de cobre,Hidróxido de cálcio + Sulfato de cobre,– Sulfato Cu + Cal + Água (0,5 a 1,3 Kg de cada p/ Sulfato Cu + Cal + Água (0,5 a 1,3 Kg de cada p/

100 L)100 L)– Dissolver os produtos em recipientes separados e Dissolver os produtos em recipientes separados e

misturar num 3º sob agitação constante,misturar num 3º sob agitação constante,– Pode ser fitotóxica principalmente em Pode ser fitotóxica principalmente em

cucurbitáceas e solanáceas (abortamento de flor cucurbitáceas e solanáceas (abortamento de flor em tomate)em tomate)

– Vantagens Vantagens barato, alta tenacidade e grande poder residual,barato, alta tenacidade e grande poder residual, baixa toxidez aos mamíferosbaixa toxidez aos mamíferos

Principais fungicidas Principais fungicidas protetoresprotetores

4.2 Cúpricos – ação fungicida e bactericida4.2 Cúpricos – ação fungicida e bactericida B) Cobres fixosB) Cobres fixos

– Hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, oxido Hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, oxido cuproso e sulfato básico de cobrecuproso e sulfato básico de cobre

– Mais fácil de preparar e menos fitotóxico que a Mais fácil de preparar e menos fitotóxico que a calda bordalesa,calda bordalesa,

– Menor tenacidade e fungitoxidade,Menor tenacidade e fungitoxidade,– Olericultura, fruticultura e cafeiculturaOlericultura, fruticultura e cafeicultura

Principais fungicidas protetoresPrincipais fungicidas protetores

4.3 Ditiocarbamatos4.3 Ditiocarbamatos A) ThiramA) Thiram

– Protetor de parte aérea, mas recomendado Protetor de parte aérea, mas recomendado principalmente para tratamento de sementes,principalmente para tratamento de sementes,

– Também é repelente de pássaros,Também é repelente de pássaros,– Baixa toxicidade à mamíferos, mas pode irritar a Baixa toxicidade à mamíferos, mas pode irritar a

pele e membranas mucosaspele e membranas mucosas

Principais fungicidas protetoresPrincipais fungicidas protetores

4.4 Etilenobisditiocarbamatos4.4 Etilenobisditiocarbamatos A) MancozebA) Mancozeb

– É um complexo de Maneb e Zinco com 20% Mn e É um complexo de Maneb e Zinco com 20% Mn e 2,5% Zn,2,5% Zn,

– Recomendado p/ controle de muitas doenças de Recomendado p/ controle de muitas doenças de hortaliças, requeima da batata e tomate, hortaliças, requeima da batata e tomate, frutíferas e outras culturas,frutíferas e outras culturas,

– Além da boa ação contra doenças, tem efeito Além da boa ação contra doenças, tem efeito tônico em culturas como o alho e cebola,tônico em culturas como o alho e cebola,

– controla ácaro da falsa ferrugem,controla ácaro da falsa ferrugem,– Também em misturas com outros produtos (Ex. Também em misturas com outros produtos (Ex.

metalaxylmetalaxyl))

Principais fungicidas protetoresPrincipais fungicidas protetores

4.5 Compostos aromáticos4.5 Compostos aromáticos A) ChlorothalonilA) Chlorothalonil

– Boa eficiência de controle de inúmeras doenças ,Boa eficiência de controle de inúmeras doenças ,– Um dos produtos mais usados no mundo,Um dos produtos mais usados no mundo,– Atua contra oomicetos, ascomicetos, Atua contra oomicetos, ascomicetos,

basidiomicetos e deuteromicetos,basidiomicetos e deuteromicetos,– Não deve ser acrescido de espalhante, nem Não deve ser acrescido de espalhante, nem

usados em misturas oleosas porque torna-se usados em misturas oleosas porque torna-se fitotóxico e perde eficiência,fitotóxico e perde eficiência,

– Baixa toxidade aguda, mas pode causar alergia.Baixa toxidade aguda, mas pode causar alergia.

Principais fungicidas protetoresPrincipais fungicidas protetores

4.6 Compostos heterocíclicos nitrogenados4.6 Compostos heterocíclicos nitrogenados A) CaptanA) Captan

– Recomendado para o controle de grande número Recomendado para o controle de grande número de doenças de frutas, hortaliças e ornamentais.de doenças de frutas, hortaliças e ornamentais.

– Usado no tratamento de sementes contra Usado no tratamento de sementes contra PythiumPythium e e RhizoctoniaRhizoctonia,,

– É pouco eficiente contra míldios, oídios e É pouco eficiente contra míldios, oídios e ferrugens,ferrugens,

– Não deve ser misturado com produtos alcalinos, Não deve ser misturado com produtos alcalinos, pois se degrada em pH>7,pois se degrada em pH>7,

– Baixa toxicidade aguda a mamíferos.Baixa toxicidade aguda a mamíferos.

Principais fungicidas protetoresPrincipais fungicidas protetores

4.6 Compostos heterocíclicos nitrogenados4.6 Compostos heterocíclicos nitrogenados B) FolpetB) Folpet

– Propriedades semelhantes ao captan, com maior Propriedades semelhantes ao captan, com maior eficiência p/ mancha preta e oídio da roseira e eficiência p/ mancha preta e oídio da roseira e podridão parda do pêssego, antracnose e míldio podridão parda do pêssego, antracnose e míldio das cucurbitáceas.das cucurbitáceas.

C) QuinomethionateC) Quinomethionate– Recomendado apenas para oídios,Recomendado apenas para oídios,– Mais usado como acaricida.Mais usado como acaricida.

Principais fungicidas protetoresPrincipais fungicidas protetores

4.7 Oxazolidinedionas4.7 Oxazolidinedionas A) Famoxadone

– Produto com alta eficiência para Produto com alta eficiência para AlternariaAlternaria e e usado também em mistura com usado também em mistura com CymoxanilCymoxanil..

Principais fungicidas protetores

4.8 Antracnonas A) Dithianon

– Recomendado para míldio da videira e sarna da maçã.

Principais fungicidas protetores

4.9 Protetores orgânicos adicionais A) Dodine

– Eficiente no controle da sarna da maçã e algumas outras doenças em seringueira, roseira e morango,

– Destaca-se pela boa redistribuição e certa ação curativa controlando a sarna até 28 horas após a penetração,

B) Estanho orgânico– Trifenil acetato de estanho,– Trifenil hidróxido de estanho,– Produtos com amplo espectro de ação, porém,

apresentam certos problemas de fitotoxidade.

Principais fungicidas protetores

4.9 Protetores orgânicos adicionais C) Edifenphos

– Recomendado apenas para brusone de arroz. D) Fluazinan

– Um dos melhores produtos protetores do mercado,

– Recomendado para a requeima e pinta preta da batata e tomate, mofo branco do feijoeiro,

– Pode causar irritações de mucosas. E) Fludioxonil

– Recomendado para tratamento de sementes contra Rhizoctonia solani.

Principais fungicidas protetores

4.9 Protetores orgânicos adicionais F) Pencycuron

– Recomendado para tratamento de sementes e canteiros contra Rhizoctonia solani.

G) Tolyfluanid– Recomendado para tratamento de sementes

contra Rhizoctonia solani e outros deuteromicetos

5 Fungicidas curativos sistêmicos

São aqueles cujo princípio de controle baseia-se na terapia, embora vários outros estão envolvidos, todos com variações, são capazes de agir curativamente,

Essa multiplicidade de efeitos se deve à especificidade de ação ao nível citoquímico, à absorção pela planta e à translocação,

Todos inibem seletivamente processos metabólicos específicos compartilhados apenas pro grupos de fungos,

Alta especificidade / alta fungitoxicidade / e baixa fitotoxidade,

5 Fungicidas curativos sistêmicos

A maioria dos fungicidas sistêmicos a translocação é ascendente pelo xilema, via corrente transpiratória, acumulando-se nas margens das folhas.

Portanto, não chegam aos órgãos que não transpiram (pétalas),

Também não são reexportados para novos crescimentos (brotos)

Efosite ou Fosetyl AL, transloca para baixo A maior especificidade e fungitoxicidade levam a

– menores dosagens,

– menor número de aplicações,

– menos problemas de fitotoxidez/ contaminação ambiental/ desequilíbrio biológico.

5 Fungicidas curativos sistêmicosResistência dos fungos aos sistêmicos

A seletividade do fungicida sistêmico que proporciona maior eficiência leva à maior vulnerabilidade,

Fungos podem através de mutações, tornarem-se resistentes a fungicidas que atuam em um ou poucos processos metabólicos,

Conseqüências dos fungos resistentes a fungicidas:– Usuário, pode não ter um substituto equivalente (perder a

produção),

– Fabricante – investiu no desenvolvimento e perde

5 Fungicidas curativos sistêmicosResistência dos fungos aos sistêmicos

Para a obtenção de mutantes resistentes no campo são necessários– Adaptabilidade do mutante

Depende do gene ou genes que sofrem mutação, Correlacionada com o modo de ação do fungicida

– Pressão de seleção Correlacionada com o uso inadequado do fungicida

A pressão de seleção exercida pelo fungicida será maior, quanto maior o tempo de exposição do patógeno– Maior a área tratada com apenas 1 princípio ativo,– Maior dose e números de aplicações, portanto, maior poder

residual,– Condições mais favoráveis à doença.

5 Fungicidas curativos sistêmicosEstratégia para a prevenção de resistência

Fungicidas para os quais esperam problemas de resistência, não devem ser usados contra doenças que sejam adequadamente controladas com fungicidas protetores ou outros métodos.

5 Fungicidas curativos sistêmicosEstratégia para a prevenção de resistência

Usar somente nas seguintes condições:– Para fungos cuja população resistente aumenta devagar ou

pode ser controlada com outros métodos culturais,– O controle possa ser obtido com poucas pulverizações (1 ou

2/estação) → menor pressão de seleção,– Restringir a aplicação a períodos críticos,– Reduzir a quantidade e a freqüência de aplicação ao mínimo

necessário,– Limitar a área tratada,– Restringir a multiplicação das formas resistentes pelo uso de

outro fungicida (em mistura), de preferência um não específico,

– Usar 2 específicos em seqüência, não em mistura,– Monitorar o aparecimento de linhagens resistentes e mudar o

produto antes que falhe.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.1 Carboximidas - Oxidação de succinato/respiração São produtos mais ou menos seletivos para basidiomicetos,

carvões, cáries, ferrugens, Rhizoctonia solani. A) Carboxin

– Recomendado para tratamento de sementes contra carvões, cáries, Rhizoctonia solani, sementes de amendoim e hortaliças,

– Altamente fungitóxico para ferrugem mas, na planta, é rapidamente oxidado e perde eficiência.

– Baixa toxicidade aguda a mamíferos e não fitotóxico na dose recomendada.

B) Oxicarboxin – Semelhante ao carboxin, com menor fungitoxidade, porém mais estável,– Usado contra ferrugens especialmente do feijão e cravo.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.2 Benzimidazóis – Mitose/tubulina

É um dos grupos mais importante de sistêmicos com amplo espectro de ação contra doenças como oídios, antracnose, cercosporioses, sarnas, mofos e bolores.

Tiofanato metílico, por hidrólise, transforma-se em carbendazin ou metil, benzimidazol, carbamato (MBC), tendo espectro de ação semelhantes.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.2 Benzimidazóis – Mitose/tubulina A) Carbendazim

– Atua contra uma ampla gama de fungos ascomicetos e deuteromicetos (exceto hifomicetos) e alguns basidiomicetos (carvões e cáries)

– Baixa toxidade para animais e baixa fitotoxidade,– Tem ação contra ovos de ácaros– Menos eficiente no campo

B) Tiofanato metílico– Absorvido pelas raízes, liberam gradualmente MBC a ser

translocado para folhas,– Semelhante ao carbendazim

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.2 Benzimidazóis – Mitose/tubulina C) Thiabendazole

– Inicialmente anti-helmíntico na medicina humana,– Semelhante ao carbendazim,– Permitido para pós-colheita em frutos, mamão, manga,

banana (antracnose)– Parte aérea, abacate, abacaxi, mamão, manga, pimentão,– Muito usado no tratamento de sementes.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.3 Dicarboximidas – Não bem definido

Produtos quimicamente relacionados ao captan e folpet

diferindo pela presença de um anel benzênico clorado e pela

translocação, mesmo que limitada

Modo de ação não está bem definido,

Alta fungitoxidade contra ascomicetos helotiáceas (Botrytis,

Monilinia, Sclerotinia), alguns basidiomicetos (Corticium,

Rhizoctonia, Ustilago), deuteromicetos (Alternaria,

Helminthosporium, Phoma), baixa toxidade a oomicetos e

Fusarium oxysporum.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.3 Dicarboximidas – Não bem definido A) Iprodione

– Recomendado para tratamento de solo, sementes e parte aérea de diversas culturas,

– Pinta preta em tomate e batata, podridão branco do alho, mancha púrpura da cebola, podridão de Sclerotinia em alface, podridão parda em pêssego.

B) Vinclozolin– Mesmo espectro de ação do iprodione e eficiência

semelhante

C) Procimidone– Indicações idênticas ao iprodione.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis Constitui o grupo mais importante para controle de

doenças fúngicas de plantas e animais. Altíssima potência anti-fúngica, controla amplo espectro

de doenças causadas por ascomicetos, basidiomecetos e deuteromicetos,

Não atuam sobre Pythium e Phytophthora, pois não sintetizam esteróis,

A grande vantagem é a dificuldade dos patógenos se tornarem resistentes sem perder adaptabilidade,

Inclui triazóis, imidazóis, pirimidinas, morfolinas, piperazinas, etc.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis

5.4.1 Inibidores de biossíntese de ergosterol (Triazóis)

A) Bitertanol

– Recomendado para ferrugem do gladíolo e sarna da maçã.

B) Cyproconazole

– Ferrugem do café,

– Granulado com disulfoton

(inseticida), ferrugem e

bicho mineiroErgosterol – componente da membrana celular

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis

5.4.1 Inibidores de biossíntese de ergosterol (Triazóis)

C) Propiconazole

– Indicado para cercosporioses do amendoim, mal de Sigatoka da bananeira, ferrugem do café, trigo (helmintosporiose, septoriose, ferrugens e oídio)

D) Tebuconazole

– Recomendado para diversas culturas controlando diversas doenças, ferrugens, helmintosporioses, septorioses, oído.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis 5.4.1 Inibidores de biossíntese de ergosterol (Triazóis) E) Triadimefon

– Indicado para ferrugens (café, trigo, alho, gladíolo)– Oídios (cucurbitáceas e cereais de inverno)

F) Triadimenol– Recomendado para tratamento de sementes de cereais

(cevada, trigo) e para o controle de cárie, helmintosporiose e oídios.

G) Bromuconazole– Recomendado para diversas culturas controlando diversas

doenças H) Difenoconazole

– Recomendado para diversas culturas controlando diversas doenças

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis

5.4.1 Inibidores de biossíntese de ergosterol (Triazóis)

I) Hexaconazole

– Recomendado para sarna da maçã, ferrugem do café e para cercosporioses do amendoim em mistura com chlorothalonil.

J) Triticonazole

– Recomendado para tratamento de sementes de trigo, no controle de carvão, oídio e helmintosporioses.

K) Epoxiconazole

– Recomendado para ferrugem do café.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis

5.4.1 Inibidores de biossíntese de ergosterol (Triazóis)

L) Flutriafol

– Recomendado para controle de ferrugem, oídio e

hemintosporioses do trigo em pulverização.

M) Myclobutanil

– Recomendado para sarna da maçã e ferrugem do café

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis

5.4.2 Piperazinas

A) Trioforine

– Recomendado par sarna da maçã e oídios em geral.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis

5.4.3 Imidazóis

A) Prochloraz

– Recomendado para diversas culturas controlando diversas doenças.

B) Triflumizole

– Recomendado para oídio, helmintosporioses, brusone do arroz e sarna da maça.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.4 Inibidores de biossíntese de esteróis

5.4.4 Pirimidinas

A) Fenarimol

– Recomendado somente para oídio.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.5 Inibidores de oomicetos (síntese protéica e

metabolismo do ácido nucléico)

Fungos oomicetos (míldio, requeima), constituem um grupo

de sensibilidade diferenciada aos fungicidas sistêmicos,

Não são afetados por carboxamidas e benzimidazóis

São insensíveis ao grupo de fungicidas inibidores da

biossíntese de esteróis

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.5 Inibidores de oomicetos (síntese protéica e

metabolismo do ácido nucléico)

A) Propamocarb

– Erradicante do solo e protetor de sementes e plântulas,

– Boa atividade contra míldios de cucurbitáceas, alface,

brássicas e cebola,

– mais eficiente para Phytophthora e Pythium.

B) Cymoxanil

– Eficiente contra requeima da batata e tomate, míldio da

videira e das cucurbitáceas.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.5 Inibidores de oomicetos (síntese protéica e

metabolismo do ácido nucléico)

C) Metalaxyl

– Tratamento de solo no controle de Pythium e

Phytophthora,

– Requeima da batata e tomate, míldio da videira e

roseira.

– Altamente vulnerável ao surgimento de populações

resistentes

D) Dimetomorph

– Eficiente contra requeima da batata e tomate.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.5 Inibidores de oomicetos (síntese protéica e metabolismo do ácido nucléico)

E) Efosite (Fosetyl AL)– É o único verdadeiramente sistêmico translocado pelo

xilema e floema,– Na planta transforma-se em ácido fosforoso altamente

fungitóxico,– Phytophthora em abacaxi, abacate e citros,– Não apresenta boa atividade contra requeima da

batata, tomate e requeima da soja. F) Oxadixyl

– Aparentemente menos eficiente que os demais para requeima da batata e tomate.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.6 Inibidores da biossíntese da melanina

São produtos que atuam contra brusone do arroz e trigo

afetando a rigidez do apressório, prejudicando a penetração.

A) Tricyclazole

– Somente para brusone do arroz.

B) Pyroquilon

– Somente para o tratamento de

sementes de arroz e trigo, para o

controle da brusone.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.7 Fosforados orgânicos (síntese de parede e membrana

celular)

A) Pyrazophos

– Específico para oídios, com certa atividade inseticida,

– Recomendado par as culturas de cucurbitáceas,

frutíferas e ornamentais

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.8 Estrobilurinas (transporte de elétrons) A) Azoxystrobin

– Recomendado para diversas culturas controlando diversas doenças.

B) Kresoxim metil– Recomendado para sarna da maçã e oídio de cereais.

Atua na mitocôndria inibindo transporte de elétrons na respiração

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.9 Fenil pirroles (respiração)

A) Fludioxonil

– Obtido por fermentação bacteriana (Pseudomonas pyrrocina),

– Tratamento de tubérculos de batata para o controle de Rhizoctonia, Fusarium e Helminthosporium.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.10 Ativadores de resistência

A) Acibenzolar

– Sistemicidade completa,

– Bons resultados para mancha bacteriana em tomate

estaqueado.

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.11 Antibióticos

São compostos produzidos por microrganismos que inibem outros microrganismos

Uso limitado na agricultura, devido o preço.

A) Estreptomicina

– Produzidos por Streptomyces griseus,

– Associado a oxitetraciclina 15g/Kg,

– Controle, canela preta e podridão mole em batata, manchas bacterianas e cancro em tomate, crestamento bacteriano em feijão e soja, mancha angular do pepino.

– Tratamento de sementes

5 Fungicidas curativos sistêmicosPrincipais fungicidas sistêmicos

5.11 Antibióticos

B) Kasugamicina

– Produzido por Streptomyces kasugaensis,

– Desenvolvido para brusone do arroz,

– Mas atua contra bactérias dos gêneros: Pseudomonas,

Xanthomonas e Clavibacter.

C) Terramicina (oxitetraciclina 200g/Kg)

– Recomendado para controle de manchas e cancro do

tomate e pimentão.