controle externo frente à nova contabilidade pública .(d) avaliação dos riscos e contingências
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Controle Externo frente nova Contabilidade Pblica
Maio 2009
Palestrante: Inaldo Paixo
Declarao de Direitos do Homem e do Cidado
Art. 15. A sociedade temo direito de pedir contas atodo agente pblico pela suaadministrao.
Mas como tomar parte,como participar, como pedircontas sem contabilidade?
Como confiar nacontabilidade sem controleexterno e normasadequados?
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CONTROLEEXTERNO
Preceitos ticos da INTOSAI
INTEGRIDADE;
SIGILO PROFISSIONAL;
COMPETNCIA PROFISSIONAL;
INDEPENDNCIA.
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Declarao do Mxico sobre independncia - XIX INCOSAI
1: Marco constitucional
2: Independncia
3: Mandato amplo e com poder discricionrio
4: Acesso irrestrito a informao
5: Direito e dever de informar sobre seu trabalho
6: Liberdade sobre o contedo e divulgao dos relatrios
7: Mecanismos eficazes de acompanhamento
8: Autonomia financeira/gerencial
Normas de Auditoria
Proporcionam ao auditor uma
orientao bsica que o ajuda
a determinar a extenso das
medidas e dos procedimentos
de auditoria a serem
empregados para atingir seu
objetivo".
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Normas de Auditoria Contbil - XX INCOSAI
ISSAI 1220 - Controle de qualidade
ISSAI 1230 - Documentao
ISSAI 1260 - Comunicao
ISSAI 1300 - Planejamento
ISSAI 1315 - Identificao e avaliao de riscos
ISSAI 1330 - Resposta ao risco
ISSAI 1450 - Avaliao das informaes
ISSAI 1800 - Auditoria das demonstraes financeiras
ISSAI 1805 - Informaes sobre demonstraes simplificadas
(...)
NORMAS DECONTABILIDADE
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ipsaipsa
NBCs
IFRS (IASB)
Convergncia na Contabilidade Societria
Legislao
Lei n. 11.638/2007
Lei n. 11.941/2009
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Lei n. 11.638 de 2007 e Lei n. 11.941 de 2009
Nova classificao dos ativos e passivos;
Obrigatoriedade da DFC e da DVA;
Normas da CVM em consonncia aos padres internacionais;
Conceito de empresas de grande porte;
Segregao do Ativo Intangvel;
Extino da Reserva de Reavaliao e do Diferido;
Ajustes de Avaliao Patrimonial.
NBCASP
IPSAS (IFAC)
Convergncia na Contabilidade Pblica
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Alguns Fatos Marcantes para a Contabilidade Pblica
Alvar de 1808;
Cdigo de 1922;
Lei n. 4.320/1964;
LRF;
Resoluo n. 1.111/2007 do CFC;
Portaria n. 184/2008 do MF;
Normas Brasileiras de Contabilidade, em 2010.
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico
Res. n. 1128/2008 - NBC T 16.1: Conceituao, objeto e campo
de aplicao
Res. n. 1129/2008 - NBC T 16.2: Patrimnio e Sistemas
Contbeis
Res. n. 1130/2008 - NBCT 16.3: Planejamento e seus
Instrumentos sob o Enfoque Contbil
Res. n. 1131/2008 - NBC T 16.4: Transaes no Setor Pblico
Res. n. 1132/2008 - NBC T 16.5: Registro Contbil
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Res. n. 1133/2008 - NBC T 16.6: Demonstraes Contbeis
Res. n. 1134/2008 - NBC T 16.7: Consolidao das
Demonstraes Contbeis
Res. n. 1135/2008 - NBC T 16.8: Controle Interno
Res. n. 1136/2008 - NBC T 16.9: Depreciao, Amortizao e
Exausto
Res. n. 1137/2008 - NBC T 16.10: Avaliao e Mensurao de
Ativos e Passivos em Entidades do Setor Pblico
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico
Metodologia de Construo
redao e reviso das minutas; audincias pblicas eletrnicas; seminrios regionais; discusso com rgos do setor pblico (STN, TCs); consolidao das contribuies; aprovao e publicao das Normas; discusso, socializao e aplicao; traduo das IPSAS; convergncia.
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Membros do Grupo Assessor
Diana Vaz de LimaDomingos Poubel de CastroInaldo da Paixo Santos ArajoJoaquim Osrio Liberalquino FerreiraJoo Eudes Bezerra FilhoJos Francisco Ribeiro FilhoLino Martins da SilvaLuiz Mrio VieiraPaulo Henrique FeijSandra Maria de Carvalho CamposVernica Souto Maior (coordenadora)
Vantagens da Implementao das Normas
maior transparncia;
aumento da comparabilidade;
informaes com mais qualidade;
padro internacional;
mundo plano.
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Contabilidade: linguagem universal no mundo dos negcios
Contabilidade: linguagem universal no mundo dos negcios
ContabilidadeContabilidade
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Normas Brasileiras deContabilidade Aplicadas aoSetor Pblico: PrincipaisAspectos Inovadores e oControle Externo
(a) necessidade de normas de auditoria pblica;
(b) aplicao dos PFCs;
(c) essncia sobre a forma;
(d) conceito de entidade pblica;
(e) integrao entre sistemas (custos/desempenho);
(f) novo conceito de ativo e passivo (valor justo);
(g) novos critrios de avaliao e de mensurao;
(h) novas demonstraes contbeis (DFC e DRE);
(i) transparncia.
Principais Impactos no Controle Externo
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Necessidade de Normas de Auditoria Pblica
NAG 1000 Normas Gerais
NAG 2000 Relativas s Entidades
Fiscalizadoras (EFs)
NAG 3000 Relativas aos Profissionais de
Auditoria Governamental
NAG 4000 Relativas aos Trabalhos de
Auditoria Governamental
Oportunidade: os registros, desde que estimveis tecnicamente,devem ser efetuados, mesmo na hiptese de existir razovelcerteza da ocorrncia. (NBC T 16.5, art. 19)
Competncia: os registros devem ser realizados e os seusefeitos evidenciados nas demonstraes do perodo com osquais se relacionam, reconhecidos pelos fatos geradores,independentemente da execuo oramentria. (NBC T 16.5,art. 20)
Aplicao dos PFCs
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Essncia sobre a forma
os registros devem ser efetuados considerando as relaesjurdicas, econmicas e patrimoniais, prevalecendo nosconflitos a essncia sobre a forma. (NBC T 16.5, art. 21)
Conceito de Entidade Pblica
Entidades do Setor Pblico: qualquer pessoa fsica oujurdica, de direito pblico ou privado, com autonomiapatrimonial, sujeita a controle, quando realizar atividade quetenha finalidade pblica. (NBC T 16.1)
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Integrao entre os Sistemas
Integrao entre sistemas: os subsistemas contbeis devemser integrados entre si e a outros subsistemas deinformaes, de modo a subsidiar a administrao:
(a) desempenho da unidade;
(b) avaliao dos resultados obtidos com relao economicidade, eficincia, eficcia e efetividade;
(c) avaliao das metas;
(d) avaliao dos riscos e contingncias. (NBC T 16.2, art. 13)
Novo Conceito de Ativo e Passivo
Ativo: disponibilidades, bens, tangveis e intangveis, edireitos, que sejam portadores ou representem fluxo debenefcios, presente ou futuro, inerentes prestao deservios pblicos;
Passivo: obrigaes assumidas para consecuo dosservios ou mantidas na condio de fiel depositrio, bemcomo contingncias e provises;
Patrimnio Lquido: diferena entre o Ativo e o Passivo;(NBC T 16.6, arts. 12 a 19)
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Demonstraes Contbeis
(a) Balano Patrimonial;
(b) Balano Oramentrio;
(c) Balano Financeiro;
(d) Demonstrao das Variaes Patrimoniais;
(e) Demonstrao do Fluxo de Caixa;
(f) Demonstrao do Resultado Econmico. (NBC T 16.6, art. 3)
Novos Critrios de Avaliao e Mensurao
Principais critrios de avaliao e mensurao para: Disponibilidades; Crditos e dvidas; Estoques; Investimentos permanentes; Imobilizado; Intangvel; Diferido. (NBC T 16.10)
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90 p.
307 p.
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A Questo dos Paradigmas
Fonte: Autor desconhecido
Fonte: Autor desconhecido
A figura a mesma. O quemudou foi a forma de v-la.
A Questo dos Paradigmas
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... Stand by me.
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"A utopia est no horizonte. Quando me aproximodois passos, ela se afasta dois passos. Caminhodez passos e o horizonte se afasta dez passosadiante. Por mais que caminhe, nunca aalcanarei. Para que serve a Utopia? Para isso:serve para caminhar".
Eduardo Galeano
Obrigado!Obrigado!
inaldo@tce.ba.gov.br