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Slide 1 XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas CONTROLE EXTERNO Oficina 93

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

CONTROLE EXTERNO

Oficina 93

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Agenda

Visão Geral do Controle

Modelo Brasileiro de Controle

Atuação do TCU

Decisões do TCU

Prestação de Contas

Responsabilização pelo TCU

TCU em Números

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Visão Geral do Controle

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Um conceito de controle...

“Controle, em tema de administração pública, é a faculdade de

vigilância, orientação e correção que um poder, órgão ou autoridade

exerce sobre a conduta funcional de outro”, que “como faculdade

onímoda, (...) é exercível em todos e por todos os poderes de estado,

estendendo-se a toda a administração e abrangendo todas as suas

atividades e agentes.”

Hely Lopes Meirelles

Visão Geral

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Critérios de materialidade, de risco e de

relevância social

Critérios estatísticos aleatórios

Controle

Aspectos Gerais do

Controle

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Avaliar os meios, os métodos e os procedimentos

•Conformidade

•Legalidade

•Legitimidade

Verificar os resultados da gestão

•Eficácia

Examinar as relações entre os resultados e os meios

•Eficiência

•Economicidade

Medir os impactos da gestão no ambiente

•Efetividade

•Ecologicidade

•Equidade

Visão Geral

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Planejar

Coordenar

Supervisionar Executar

Controlar

Visão Geral

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

AÇÃO

CORRETIVA OU

PUNITIVA

VARIÁVEL

PADRÃO

ERRO

FRAUDE

Visão Geral

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Liberal

Liberal democrático

Bem estar

Social liberal

Absoluto

AP Patrimonialista

AP Burocrática

AP Burocrática

AP Burocrática

AP Gerencial

SEC XVI e XVII

SEC XIX

SEC XX

SEC XX

SEC XXI

Pós gerencialismo

Visão Geral

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Origens

• preocupação gerencial de bem administrar os recursos públicos

• necessidade de limitar a administração

Tipos

• auditorias-gerais ou controladorias

• cortes ou tribunais/conselhos de contas

Requisitos

• Integração ao Aparelho do Estado (normalmente por ato constitucional)

• Independência para o exercício das funções de fiscalização

• Ascendência técnica e moral sobre os auditados e jurisdicionados

Visão Geral

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

ANGLO-

SAXÔNICO

Grã-Bretanha

Estados Unidos

Irlanda

Israel

Estados anglófonos

da África e Ásia

Órgão monocrático (Controlador Geral)

Ofício revisional subordinado hierarquicamente e escolhido pelo

Parlamento

LATINO

Itália

França

Bélgica

Romênia

Estados francófonos

da áfrica

Órgão Colegiado incumbido de funções de controle e funções

jurisdicionais

Em regra, exerce apenas o controle de legitimidade

Tripartição extremada dos poderes, influência do constitucionalismo

francês, praticamente impede o relacionamento do órgão de controle com

os Poderes Executivo e Legislativo

GERMÂNICO

Alemanha

Áustria

Órgão de controle possui estrutura colegiada

Garantias de independência judiciária assegurada aos integrantes

Exerce apenas funções de controle e algumas consultivas

ESCANDINAVO

Suécia

Noruega

Finlândia

O controle é exercido por uma série de órgãos, entre eles os revisores

parlamentares e o ofício de revisão.

Os revisores parlamentares exercem a função de controle da execução do

orçamento e são nomeados, normalmente em cinco, a cada legislatura.

O ofício de revisão tem competência exclusiva para verificar a eficácia

administrativa, propondo a medidas corretivas.

Na Suécia há ainda a figura do OMBUDSMAN, eleito pelo Parlamento e

supervisor da aplicação da lei por todos os administradores públicos,

incluindo juízes e altos funcionários.

LATINO-

AMERICANTO

América Latina O controle externo é exercício por Controladorias Gerais ou por Tribunais

de Contas.

Não têm competência jurisdicional e estão situados na órbita do Poder

Legislativo

Visão Geral

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

CORTES DE CONTAS

Legislativo

Alemanha, Angola, Argélia, Bélgica, Benin, Brasil, Cabo Verde, Coréia, Espanha, França, Gabão, Gâmbia,

Gana, Guiné Bissau, Holanda, Ilhas Maurício, Itália, Japão, Líbia, Luxemburgo, Malásia, Marrocos,

Mauritânia, Moçambique, Mônaco, São Tomé e Príncipe, Tanzânia, Tunísia, Turquia, Uruguai e Zaire.

Judiciário

Grécia e Portugal

CONTROLADORIAS

Legislativo

África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Equador, EUA, Honduras, Hungria,

Índia, Irlanda, Islândia, Israel, México, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, Paquistão, Reino Unido, Suíça,

Venezuela e Zâmbia

Executivo

Antilhas Holandesas, Bolívia, Cuba, Finlândia, Jordânia, Namíbia, Paraguai e Suécia

Nenhum

Chile, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Panamá, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Suriname

Vinculação Institucional

Visão Geral

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Modelo brasileiro de controle

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Brasil colônia

•primeiras experiências com instâncias de controle de contas

•Brasil não herdou da metrópole portuguesa um sistema de instituições de controle

Brasil império

•Tesouro Nacional, separação de poderes, apresentação de balanços, Lei Orçamentária, Tribunal do Tesouro Público Nacional (embrião do controle interno)

•Preocupação com excesso de gastos

Brasil república:

•Tribunal de Contas (1891): estrutura estável, ênfase corretiva, entre outras características; órgão “quase administrativo”: controle prévio (modelo italiano ou modelo belga)

•Paulatinamente houve a criação dos TCE e dos TCM

• Lei 4.320/64: “orçamento-programa” e controles internos x externos

•Decreto-lei 200/67: controle interno administrativo

•Decreto-lei 199/67: controle posterior (incentivo à fiscalização como instrumento)

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Os paradigmas de controle encontram-se expressos em:

• nível constitucional: o art. 37, caput, estabelece os princípios da legalidade, publicidade, moralidade, impessoalidade e eficiência;

• nível infraconstitucional: a lei 9.784/99, por exemplo, cita, entre outros, os princípios da proporcionalidade, razoabilidade, motivação, segurança jurídica.

O controle da Administração surge por diversos mecanismos: autotutela, sistema de controle interno e controle externo, o qual se divide em direto e indireto

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Súmula nº 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos eivados de

vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por

motivos de conveniência ou oportunidade respeitados os direitos adquiridos e

ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”

Art. 53 da Lei nº 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando

eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou

oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

Art. 54 da Lei nº 9.784/99: “O direito da Administração de anular os atos

administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em

cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência

contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de

autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.”

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Possui âmbito de atuação mais restrito em relação à autotutela.

De acordo com o art. 74 da CF compete ao sistema de controle interno, em relação aos atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial:

• avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

• comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

• exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

• apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

O Controlador-Geral da União possui

o status de Ministro.

A importância do controle interno foi ressaltada por meio do

Decreto nº 4.304/2002, o qual instituiu a Controladoria-Geral da

União, órgão central incumbido da orientação normativa e da

supervisão técnica dos órgãos que compõem o sistema.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Não há hierarquia entre os sistemas de controle externo e interno. Há complementariedade.

O controle externo exercido com o auxílio do TCU, em virtude do aparato jurídico que o cerca, resulta em controle mais contundente (por exemplo, pode-se aplicar multas) em relação ao sistema de controle interno.

No entanto, o controle interno possui a vantagem de inserir-se na intimidade do órgão.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

A Administração Pública que compreende os órgãos que desempenham função administrativa nos três poderes da República sujeita-se ao controle do Judiciário, Ministério Público, Legislativo e da sociedade civil.

O Poder legislativo exerce dois tipos de controle em relação à Administração Pública:

Controle Parlamentar Direto;

Controle Parlamentar exercido com auxílio do Tribunal de Contas da União (indireto).

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Constituição Federal

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso

Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de

Contas da União, ao qual compete:

(...)

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

A CF disciplina o Controle Parlamentar Direto

O art. 49 estabelece ser competência exclusiva do Congresso Nacional:

...

“V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”

...

“IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo”

...

“X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração direta”

...

“XII – escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União”

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

O art. 50 da CF estabelece que

“A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas

Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.”

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Competências Privativas CN e CMO

CF: Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos

Deputados: II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando

não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

CF: Art. 71 § 1º (sustar contratos, solicitando, de imediato,

ao Poder Executivo, as medidas cabíveis)

CF: Art. 166, § 1º, inc. I (julgar contas do PR)

• Art. 166. § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Competências Conjuntas CN, CMO e TCU

CF: Art. 71 § 2º (TCU decidirá a respeito, caso as medidas

cabíveis não forem adotadas)

CF: Art. 72 § 2º

§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se

julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à

economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

Segundo decisão do STF no MS 23.550/DF, decidir a respeito, diante

da omissão do CN e do Poder Executivo, significa determinar à

autoridade administrativa a anulação do contrato.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Há que se considerar ainda a atuação das comissões parlamentares de inquérito (CPI).

De acordo com o parágrafo 3º do art. 58 da CF 1988, as comissões

terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, serão criadas mediante requerimento de 1/3 da casa legislativa correspondente para apuração de fato determinado por prazo certo.

As conclusões de seus trabalhos serão, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para adoção das providências cabíveis.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

O controle parlamentar indireto é realizado pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União. Sua disciplina fundamental é dada pelos artigos 70 a 75 da Constituição Federal.

Além das competências atribuídas ao TCU pela

Constituição Federal, diversas leis têm conferido novas

atribuições à Corte de Contas Federal.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Tribunal de Contas da União

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Lei 8.443/92 – decidir sobre consulta acerca da aplicação de dispositivos legais e regulamentares;

Lei 8.666/93 – decidir sobre representações acerca de irregularidade em procedimento licitatório;

Lei 9.452/97 – decidir sobre representações acerca da falta de notificação das Câmaras Municipais pelo recebimento de recursos federais;

Lei 9.491/97 – acompanhar e apreciar documentação dos processos de desestatização;

Lei 9.755/98 – criar e manter página na internet para publicação de informações sobre contas públicas;

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Lei Complementar 101/2000 – fiscalizar o cumprimento de normas fixadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal;

Lei 10.668/03 – fiscalizar a execução do contrato de gestão do Serviço Social Autônomo Agência de Promoção de Exportações do Brasil - Apex- Brasil;

Lei 10.707/03 – enviar à Comissão Mista de que trata o art. 166, § 1o, da Constituição informações recentes sobre a execução físico-financeira das obras constantes dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento, inclusive na forma de banco de dados.

Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846, de 1º/8/2013), que trata da responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração Pública e que estabeleceu que compete ao TCU acompanhar e fiscalizar a organização do processo de celebração de acordo de leniência pela Administração Pública Federal.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Súmula 347 do STF: “O Tribunal de Contas, no exercício de suas

atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder

Público”;

MS 23.550-DF: competência para determinação de anulação de contrato;

MS 24.510: competência para prolatar decisões de natureza cautelar;

MS 23.981: incompetência para controle da discricionariedade.

Ressalte-se que a Corte de Contas não pode exercer um controle abstrato de constitucionalidade, sob pena de usurpar uma competência

exclusiva do Supremo Tribunal Federal.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Tribunais de Contas Quantos São

A Que Ente da Federação Pertencem

Ente da Federação Fiscalizado

Da União (TCU) 1 União União

Dos Estados (TCEs) 26 Cada estado tem o seu Estados respectivos

Do Distrito Federal (TCDF)

1 Distrito Federal Distrito Federal

De Municípios 4 Goiás, Pará, Bahia e Ceará

Municípios desses estados

Municípios 2 Capitais do RJ e SP Municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Art. 73 da CF

6 pelo Congresso Nacional

3 pelo presidente da República, sendo:

1 entre os auditores do TCU

1 entre integrantes do Ministério Público junto ao

TCU

1 de livre nomeação do presidente da República

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Jurisdição do TCU pressupõe:

Presença de bens ou recursos públicos federais (FPM/FPE x Convênios; Banco do

Brasil; Petrobras; Royalties)

Jurisdição implica:

Capacidade de dizer o direito a ser aplicado a determinado caso concreto;

Capacidade de decidir imperativamente e impor decisões.

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Abrangência da Jurisdição do TCU:

Espacial: todo território nacional + embaixadas, consulados e agências bancárias

no exterior

Subjetivo: pessoa física ou jurídica (considerar abuso da personalidade jurídica),

pública ou privada (art. 70, parágrafo único) + contribuições parafiscais (serviços

sociais autônomos, conselhos de fiscalização profissional – exceto OAB,

organizações sociais, fundações de apoio, sucessores)

Atuação do TCU

Problema de jurisdição: empresas supranacionais

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Escritório

Financeiro

do MRE em

Nova York

Município de

Serra Nova

Dourada - MT

(562 hab.)

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Fiscalizadora

Atos de admissão de pessoal e de aposentadorias

Convênios com estados, municípios e DF

Bens e rendas de autoridades públicas

Subvenções e renúncias de receitas

Cálculo das cotas do FPE, do FPM, do IPI/exportações e da CIDE

Desestatização

Avaliação de programas

Lei de Responsabilidade Fiscal

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Consultiva

Parecer prévio a respeito das contas do Presidente da República

e dos chefes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário

Parecer prévio a respeito das contas de território federal

Consultas acerca de assuntos de competência do Tribunal

Parecer acerca da regularidade de despesas, por solicitação da

Comissão Mista de Orçamento

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Informativa

Informações ao Congresso Nacional acerca de fiscalizações

efetuadas

Relatórios de atividades para o Congresso Nacional

Página da internet a respeito de contas públicas

Lista de inelegíveis

Alertas da Lei de Responsabilidade Fiscal

Diálogo Público

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Sancionadora

Recolhimento de débitos

Multa proporcional a débito imputado

Multa por irregularidade, por descumprimento de determinação ou

por obstrução da auditoria ou inspeção

Multa por infração à Lei de Responsabilidade Fiscal

Declaração de inidoneidade para licitar

Declaração de inabilitação para exercício de função comissionada

Afastamento provisório do cargo por obstrução da auditoria ou

inspeção

Decretação da indisponibilidade de bens

Determinação à Advocacia-Geral da União para arresto de bens

Inelegibilidade

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Corretiva

Fixação de prazo para adoção de providências

Sustação de ato irregular, exceto de contrato (Congresso

Nacional – 90 dias)

Recomendações e determinações

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Normativa

Expedição de atos normativos, de cumprimento obrigatório, a

respeito de matérias de sua competência

Fixação de coeficientes do FPE, do FPM, do IPI - exportação e

da CIDE

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Ouvidoria

Denúncia feita por cidadão, partido político, associação civil ou

sindicato

Representação feita pelo controle interno

Representação a respeito de irregularidade em licitação ou

contrato administrativo

Representação acerca de ausência de divulgação de

transferência voluntária federal

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Judicante

Contas dos responsáveis por bens e valores públicos (ordinárias

e extraordinárias)

Contas dos responsáveis por prejuízos ao erário

Infrações à Lei de Responsabilidade Fiscal (especiais)

Atuação do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

SECEX Típica - SEDE

Gabinete

Secretário

1ª Diretoria

2ª Diretoria

3ª Diretoria

Clientela

Contas

Aquisições - serviços

Aquisições - bens

Transferências

Publicidade & propaganda

Operacional

Slide 50

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

SECEX Típica - SEDE

Gabinete

Secretário

1ª Diretoria

2ª Diretoria

3ª Diretoria

Clientela

Contas

Aquisições - serviços

Aquisições - bens

Transferências

Publicidade & propaganda

Operacional

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

SecexFazenda

SecexSaúde

Secex...

Gabinete de

Ministro

Relator

Slide 52

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Decisões do TCU

Slide 53

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Ministro Relator

Ministério Público junto

ao TCU

Secretaria de Controle Externo

Colegiado

Auditor Secretário Diretor

Ministros

Ministro

Procurador

1ª Câmara

2ª Câmara

Plenário

Construção das

Decisões no TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

são meramente ADMINISTRATIVAS;

o TCU não é órgão judicante, nem é composto por juízes magistrados, nem está inserto no capítulo da CF como Poder Judiciário; logo é tribunal administrativo que julga contas de pessoas e não pessoas e admite recurso (apelação administrativa);

Vinculantes à Administração Pública, que deverá cumprir as deliberações dos TC ou ingressar com ação própria no Judiciário, caso discorde;

Decisões do TCU

Slide 55

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

imputação de débito ou cominação de multa torna a dívida líquida e certa e tem eficácia de título executivo;

responsável tem 15 dias para recolhimento após notificação, caso se negue, é formalizado processo de cobrança executiva, que será encaminhado ao MPTCU, o qual acionará a AGU para promoção da cobrança judicial da dívida ou arresto dos bens;

Decisão proferida pelos TC que determine ressarcimento é imprescritível para efeito de cobrança executiva (CF, art. 37, § 5º)

Decisões do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

via de regra, o Poder Judiciário só revê ou anula decisões do TCU quando há manifesta ilegalidade, preterição de formalidades legais ou violação da coisa julgada material. Não pode questionar o mérito da decisão:

CF – Art. 5º inciso XXXV: A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

considerando que o Poder Judiciário, em regra, só revê as decisões do TCU nas hipóteses acima citadas, alguns autores fazem menção à coisa julgada administrativa, que seria um atributo das decisões da Corte de Contas;

Decisões do TCU

Slide 57

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

no caso de revisão pelo Judiciário, não será para reformular a decisão e sim desconstituí-la;

caso discorde de decisão judicial, o TCU pode valer-se dos institutos processuais pertinentes para tentar alterar o respectivo mérito, mas jamais poderá desrespeitá-la;

o Poder Legislativo não pode rever ou anular decisões do Tribunal (nem quanto ao mérito, nem quanto à legalidade e formalidade) – CF art. 70, 71;

revisão das decisões judiciais pelo TCU: impossível

decisão do TCU contrária a decisão judicial: validade da decisão do TCU ante a ausência, em regra, do efeito vinculante (atos de pessoal).

Decisões do TCU

Slide 58

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Doutrina e jurisprudência

“O julgamento do TCU impõe-se ao Poder Judiciário no que concerne ao aspecto contábil, sobre a regularidade da própria conta” (Athos Gusmão Carneiro)

“A revisão judicial não poderá implicar uma singela substituição dos critérios adotados pelo Juiz de contas por aqueles que acodem ao Juiz togado” (Rodolfo de Camargo Mancuso)

“Não havemos de interpretar que o Tribunal de Contas julgue e outro juiz as rejulgue depois” (Pontes de Miranda)

“No julgamento das contas de responsáveis por haveres públicos, a competência é exclusiva dos Tribunais de Contas, salvo nulidade por irregularidade formal grave ou manifesta ilegalidade” (RTJ 43:151)

“O Tribunal de Contas da União, quando da tomada de contas dos responsáveis por dinheiros públicos pratica ato insuscetível de impugnação na via judicial, a não ser quanto ao seu aspecto formal ou ilegalidade manifesta” (MS 6960, DJ 27/08/59).

Decisões do TCU

Slide 59

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Inexiste litispendência entre processo do TCU e outro que trate do

mesmo assunto em tramitação no Poder Judiciário (STF: MS 21.948-

RJ, 21.708-DF, 23.625-DF; STJ: MS 7080-DF; 7138-DF; 7042-DF)

Exceção: CC (art. 935); CPP (art. 65 e 66) – faz coisa julgada no cível a sentença

penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em

legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular

de direito.

Decisões do TCU

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Prestação de contas

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Relator determinará (art. 11 do RITCU)

• sobrestamento do julgamento

• citação ou audiência dos responsáveis

• outras providências saneadoras

No caso de irregularidade (art. 12 do RITCU)

• definirá a responsabilidade individual ou solidária (individualizada) pelo ato de gestão inquinado

• havendo débito, ordenará a citação do responsável para a defesa ou o recolhimento da quantia

• não havendo débito, determinará a audiência do responsável para apresentar as razões de justificativa

Prestação de contas

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

• quando o Relator ou o Tribunal, antes de pronunciar- se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo (art. 201 do RITCU, §1º)

Preliminar

• quando o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares (art. 201 do RITCU, §2º)

Definitiva

• quando o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis (art. 201 do RITCU, §3º)

Terminativa

Prestação de contas

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

regulares, quando expressam, de forma clara e objetiva (art. 207 do RITCU)

• a exatidão dos demonstrativos contábeis

• a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável

regulares com ressalva, quando evidenciam (art. 208 do RITCU)

• impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal

• que não resulte dano ao erário

irregulares, quando comprovada (art. 209 do RITCU)

• omissão no dever de prestar contas;

• prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial (sem dano)

• dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico (com dano – responsabilidade solidária)

• desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos (com dano – responsabilidade solidária)

• descumprimento e determinações do TCU (poderá)

Prestação de contas

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quando regulares (art. 17 do RITCU)

quitação plena

quando regulares com ressalva (art. 18 do RITCU)

quitação do responsável

determinações ao responsável ou sucessor

quando irregulares (art. 19 do RITCU)

se houver débito

pagamento da dívida atualizada monetariamente

possibilidade de aplicação de multa

não havendo débito, mas ocorrência das situações previstas nas alíneas a, b, c do inciso III do art. 16:

multa

Acórdão, publicado no DOU

obriga o recolhimento do débito ou multa

torna a dívida líquida e certa (título executivo)

autoriza a aplicação de outras sanções ( inabilitação para o exercício de cargo ou função; arresto de bens; inscrição no CADIN)

Prestação de contas

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Solicitar

informações

em

periodicidade

< 1 ano (art. 15,

IN 63/2010)

Tomar contas

por função ou

programa de

governo (art.

2º, VII, IN

63/2010)

Reduzir de

modo

significativo o

rol de

responsáveis

(art. 10, IN

63/2010)

Promover

melhor

articulação da

rede de

controle

(controles

externo e

interno)

Reforçar a

prerrogativa do

TCU, contida no

art. 6º da

LOTCU, de

dispensar

contas de

alguns

responsáveis

Tornar o

Relatório de

Gestão da UPC

a principal peça

da prestação

de contas

Prestação de contas

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Responsabilização pelo TCU

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Responsabilização pelo TCU

Impunidade x punição justa

• Impunidade: por atuação deficiente dos órgãos de controle, em alguma das fases do processo: apuração, acusação, julgamento, recursal.

• Punição justa: direito fundamental de não ser injustamente acusado nem punido: princípio da dignidade da pessoa humana, que desautoriza o Poder Público a submeter uma pessoa, física ou jurídica, a suportar os ônus de uma acusação e uma punição injusta, especialmente com repercussão na imprensa, atingindo a sua honra.

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Responsabilização pelo TCU

Agente público lato sensu,

ordenador de despesa ou não

(MS 25.880)

Empresa privada, desde que:

• Em solidariedade com o agente público; ou

• Tenha se beneficiado do produto do ilícito; ou

• Tenha praticado fraude à licitação.

Sócio de empresa privada, pela aplicação

da teoria da desconsideração da

personalidade jurídica

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Responsabilização pelo TCU

Parecerista jurídico, quando o parecer:

• Não está fundamentado

• Não defende tese aceitável

• Não está alicerçado em lição de doutrina ou de jurisprudência

Entendimento do STF sobre a responsabilização de parecerista jurídico:

• MS 24.073: não pode

• MS 24.584: pode, desde que o parecer seja vinculante, como é o caso do parecer que aprova minuta de edital e de contrato (Lei 8.666/93, art. 38, parágrafo único)

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Responsabilização pelo TCU

Fato ilícito Conduta culposa

lato sensu Nexo de

causalidade

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Responsabilização pelo TCU

Dano ao Erário

Ofensa a regras e princípios, inclusive não escritos:

•Princípio da razoabilidade

•Princípio da proporcionalidade

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Responsabilização pelo TCU

Cadeia de condutas

Atribuição de cada agente

público

Individualização das condutas

Análise da responsabilidade subjetiva

• Culpa lato sensu

• Nexo de causalidade

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Responsabilização pelo TCU

Conduta por ação ou omissão

Culpa lato sensu

• Culpa stricto sensu

• É a inobservância ao dever de cuidado objetivo imposto a toda pessoa de razoável diligência

• Parâmetro: homem médio

• Negligência, imprudência, imperícia

• Culpa in vigilando e culpa in eligendo

• Dolo

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Responsabilização pelo TCU

TC 006.166/2007-2 (TCE)

Recurso de reconsideração julgado em 2017 (AC

635/2017)

Independe da caracterização de dolo ou má-fé a

imputação de débito ao responsável, sendo

suficiente a comprovação de culpa (negligência)

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Responsabilização pelo TCU

TC 275.153/1998-3

O desvio de função não exime o agente da

responsabilidade pelas irregularidades que cometer

na função que exerce por decorrência do desvio

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Responsabilização pelo TCU

Legítima defesa

Estado de necessidade

Estrito cumprimento do dever legal

Exercício regular de um direito

Caso fortuito e força maior

Fato de terceiro

Culpa exclusiva da Administração

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Responsabilização pelo TCU

Quando punir? Quando não há excludentes de culpabilidade

Boa-fé

Ausência de potencial conhecimento da ilicitude

Inexigibilidade de conduta diversa

Coação moral irresistível

Obediência hierárquica

Causas supralegais de inexigibilidade de conduta diversa

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Responsabilização pelo TCU

Comissão de

licitação

Acórdão 1428/2010

(1ª Câmara)

Os membros de comissão de licitação não podem

ser responsabilizados por sobrepreço se não

tiverem participado da elaboração dos

orçamentos.

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Responsabilização pelo TCU

Autoridade que

homologa a licitação

Acórdão

8744/2016

(2ª Câmara)

Cabe a responsabilização solidária da

autoridade pelos vícios no

procedimento licitatório, exceto se as

irregularidades decorrem de vícios

ocultos, dificilmente perceptíveis por

essa autoridade

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Responsabilização pelo TCU

Parecerista Jurídico

Acórdão 3745/2017

(2ª Câmara)

Pode ser responsabilizado

solidariamente nos casos de

erro grosseiro ou atuação

culposa, quando o parecer for

obrigatório (exigência legal

expressa) ou opinativo.

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Responsabilização pelo TCU

Gestor que age

amparado em parecer

jurídico

Acórdão 1738/2017

(1ª Câmara)

Condenação do gestor quando não se tratar de

matéria complexa

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Responsabilização pelo TCU

Parecerista Técnico

Acórdão 2122/2016

(Plenário)

O parecerista técnico responde pelos

atos praticados quando emitir opinião

equivocada sobre capacidade de

instituição cumprir o plano de

trabalho.

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Responsabilização pelo TCU

Superior hierárquico

Acórdão 3421/2013

(2ª Câmara)

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TCU em Números

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TCU em Números

Quadro de Pessoal do TCU em 2016

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Principais

Resultados

2012 – 2016

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TCU em Números

Quantidade de Processos 2012 – 2016 Autuados x Apreciados

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

TCU em Números

Quantidade de Fiscalizações 2015 – 2016

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

TCU em Números

Atos de Pessoa 2015 – 2016

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Tomadas de Contas Especiais

TCU em Números

2015 – 2016

Slide 91

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TCU em Números

Débito; 28.105.272,37

Débito; 2.277.935.419,84

Débito; -

Multa ; 6.803.398,14

Multa ; 144.913.881,28

Multa ; 3.853.264,62

- 900.000.000,00 1.800.000.000,00 2.700.000.000,00

Contas Anuais

Tomada Especial de Contas

Fiscalizações, Denúncias e Representação

Condenações de Responsáveis em Multa e Débito em 2016

Multa Débito

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TCU em Números

2016

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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

TCU em Números

2016

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Obras – 2016

TCU em Números

Slide 95

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

TCU em Números

Em 2016, o retorno da atuação do TCU para os cofres

públicos foi de R$ 5,16 para cada R$ 1,00 investido.

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Paulo Roberto P. D. Pereira

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