controle externo 310 questões

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Page 1: Controle Externo 310 Questões
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@ 2008, Elsevier fdiloro Udo.

Todos os direitos reservados e protegidos pelo Lei n• 9.6 1 O, de 19/02/ 1998. Nenhumo porte deste livro1 sem ovtodt.oçõo prévio por escrito do editoro, poderá ser reproduzido ov transm itido, seio m quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotog r'ó ficos. grovoçóo ou quaisquer outros.

Edito(açóo Elettõnka SBNIGR.I Artes e Textos Ltdo.

Copide<que Michele Gerhordt Moc Cvlloch

Revisão Grófico lrên'io Silveira Chaves

Coordenador do Série Sylvio Moffo

Projeto Grófico Elsevier Editoro Ltdo. A Qualidade do Informação Ruo Sete de Setembro, 111 - 16• andor 20050-006 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Telefone: (21 ) 3970-9300 fax (2 1) 2507-1991 E-mail: [email protected] Escritório Sõo Paulo Ruo Quintono, 753 - 8~> andor 04569-01 1 - Brooklin- Sóo Paulo - SP Telefone: (11) 5105-8555

ISBN: 978-85-352-3045-1

Muifo zelo e técnico foram empregados no edição desta obro. No enta nto, podem ocorrer erros- de digitoçõo, impressão ou dúvida conceifvol. Em quo/quer dos hipóteses, solicitamos o comunic:oçóo à nosso Centra l de Atendimento, poro que possamos esdorecer ou encaminhar o questão. Nem o editoro nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais dono:; ou perdas o pessoas ou bens, originados do uso desto publicação.

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L698c

Dodos lnternocionois de Cotologoçõo na Publicoçõo (CIP) (Cômoro Brosiluil'o do Livro, SP, Brasil)

Limo1 Luiz Henrique, 1960· Controle externo: 3 1 O questões comentadas I Luiz Henrique Limo. -

Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 272 p. - (Questões)

Inclui bibliogrofio ISBN 978-85-352-3045-1

1. Brasil. Tribunal de Contos do Uniôo - Concursos. 2 . Tribuna is de contos - Brosii - Problemas, questões, exe rcidos. 3 . Serviço público ­Brosil - Concursos. I. Titulo. 11. Série.

08-0838. cou 342.56:35.073.52

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Page 3: Controle Externo 310 Questões

PRovA XIV A NALISTA DE C ONTROLE EXTERNO - TCU - 2007 - C ESPE .. . ... . .. . 175

PROVA XV A UDITOR Sunsmuro DE MINISTRO- T CU- 2007 - C ESPE ........ . 189

PROVA XVl A uDITOR S u BSTITUTO DE CoNSELHEIRO- TCE-Go1As -

2007 - E SAF ... .. ...... .. ... .. .... . . .. .. . ····· · ········ ·· ··· ···· · · · · · ··· ··· ············ 207

PROVA XVll PROCURADOR - TCE-GOlAS - 2007 - ESAF ........ .. ....... . ............. . 217

Al'<EXO 1 Í NDICE REMISSIVO DE Q uESTOES POR ASSUNTOS ...... . ........ .... .... ....... 239

ANEXO 11 REFER~NCIAS l EGiSLATIVAS .. .. .... ... . ................ .. .... . ..... ...... ..... .... .. 24 3

ANEXO lll REFERí':NÇIAS DE PESQUISA NA INTERNET ......... ... .. .. ... .......... . .......... 245

A NEXO IV REFERI:NCIAS BIBLIOGRAFICAS ................... ... .. .. .. .... .. ... ......... .. ...... 24 7

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2 Série Questões: Controle Externo - 31 O questões comentadas ELSEVJER

esferas. Também para efei to dos limites com despesas de pessoal, previstos no art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, os TCs possuem um sublimite próprio, dentro do limite do

Poder Legislativo. O § 2• daquele anjgo é expresso ao preceituar que "para efeíto deste

artigo" entende-se como órgão no Poder Legislativo:

a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Comas da União; b) Estadua.l, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas;

c) do Dis trito Federal, a Câmara Legislativa e o Tri bunal de Contas do Distrito Federal;

d) Municipal. a Cãman1 de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando houver.

Recordando, tais limites com despesas de pessoal , fixados em relação à Receita Corrente

Liquida de cada ente, são:

• na esfera federal: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cenw) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

• na esfer-a estadual: 3% ( três por cento) para o Legis lativo, incluido o Tribunal de

Contas do Estado;

• na esfera municipal: 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de

Contas do Munidpio, quando houver.

Ademais, nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos MuniCípios, os percentuaL~

defirudos nas alíneas a e c do inciso 11 do capUI serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em 0.4% (quatto décimos por cento).

São quatro os Estados que comam, além do TCE, com um Ti·ibunal de Contas dos Muruclpios: Bahia, Ceará, Goiás e Pará. E são apenas dois os Municípios que comam com um Tribunal

de Comas do Município: Rio de janeiro e São Paulo.

Gabarito: A.

22. O controle externo da Adm inistração Pública Federal, especificamente, no que concerne à fiscalização contàbi l, financeira e orçamentària, é também

exercido pelo Tribunal de Contas da União, ao qual nesse contexto compete:

a) julgar as contas anuais do Pres idente da República; b) dar parecer sobre os planos e prpgramas anuais federais; c) julgar contas de administradores federais; d) apreciar, para fim de reg istro prévio, os contratos administrativos; e) dar parecer prévio sobre o projeto de lei orçamentária.

Comentário: O enunciado remete às competências instirucionais do TCU, em particular as previstas no

art. 71 da Constituição, cujo eswdo é indispensável.

A assertiva A é falsa porque a competência de julgar as comas anuais do Presidente da Rep1íblica é do Congresso Nacional (CF: art. 49, LX). Ao TCU, cumpre apreciar tais contas,

mediante parecer prévio (CF: art. 71, I) Essa é a única previsão constitucional e legal de manifestação da Corte de Contas por meio de parecer. É importante fixar a expressão

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6 Série Questões: Controle Externo- 31 O questões comentadas F.LSEVJER

os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Constatando

ilegalidade no procedimento efetuado nas Cones de Contas, pode o Judiciário anul.á-lo. Tal competência, em relação às decisões do TCU, pertence ao STF, segundo preceitua o art. 102,

I, d, da Constituição; e com relação aos Tribunais de Conr.as estaduais, a competência originária é dos Tribunais dcjttstiça estaduais, conforme disposições das respectivas Cartas

estaduais.

A opção E é falsa porque a coisa julgada formal é exclusiva do Poder] udiciári.o.

Gabarito: C.

2 7. A na!ureza jurídica dos Tribunais de Contas consiste em que eles são:

a) tribunais administrativos;

b) tribunais de jurisdição contenciosa; c) órgãos desvinculados de quaisquer dos poderes públicos; d) órgãos auxiliares de funções estritamente opinativas; e) órgãos auxiliares de funções estritamente instrumentais invest igatórias.

Comentário:

A natureza juridica dos Tribunais de Comas é 1ema <1ue inspira sofisticados debates na

doutrina. Para efeito de sucesso em provas objetivas de concursos públicos, é preciso bom senso e uma cuidadosa análise das opç.ões apresentadas.

As opções D e E são falsas . Embora os Tribunais de Contas auxiliem os respectivos

Legislativos, n<io se caracterizam como órgãos auxiliares, expressão que denota unl papel secundário ou subsidiário.

Também são falsas as referidas assertivas porque as funções das Con es de Contas não são

nem estritameme opinativas e nem estritamente instrumem.ais investigatórias. Na realidade,

a Constituição e a LOTCU atribuem ao TCU um amplo conjumo de competências- e que pelo princípio da simetria, constante do art. 75 da CF, é conferido às demais Cortes de

Contas - que para serem exercidas exigem o desempenho de diversas funções. Não há

consenso entre os doutrinadores quanto à classificação de tais funções. Em nossa opinião, a que expressa de modo mais didático a m.ultipl.icidade das ações dos TCs é a seguinte: • função de fiscalização (CF: art. 71, IV, V, Vl e Xl);

• função opinativa (CF: art. 71, I);

• função de julgamento (CF: an. 71, li, III) ; • função sancionadora (CF: art. 71 , VIII) ;

• função corretiva (CF, arl. 7l, IX e X); • função consultiva (LOTCU: art. 1•, XVII);

• função de informação (CF: art. 71, VIl);

• função de ouvidor (CF: art. 74, § 2•);

• função normativa (LOTCU: an. 3°).

A assertiva C também é falsa, pois a independência de um órgão não significa que ele se encontra desvinculado de quaisquer dos poderes públicos.

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1 O Série Questões: Con~role Externo- 31 O questões comentadas E LSEVIER

33. Das decisões condenatórias defin itivas, proferidas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, cabe pedido de rev isão, no prazo de:

a) cinco dias; b) dez dias; c) quinze dias; d) dois anos; e) cinco anos.

Comen!ário:

A exemplo da LOTCU (arts. 32 e 35), também a LOTCE-RN (art. 120) prevê a possibilidade

de interposição do recurso de revisão, desde que fundamentado em:

• erro de cálculos nas contas;

• falsidade ou insuficiência de documemos que tenham servido de base a decisão; • superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova existente no processo.

O prazo também é o mes-mo, a saber, cinco anos.

No TCU, o agravo tem prazo de cinco dias; o embargo de declaração, de dez dias; e os recursos de reconsideração e pedidos de reexame, de quinze dias.

No TCE-RN, é de quinze di.as o prazo para o pedido de reconsideração, os embargos

infringentes e a revis ta , e de cinco dias para o agravo e os embargos de declaração. Gabariro: E.

34. Para efeito do exercício das funções de controle, pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, consideram-se da Administração Indireta, sob sua j ur isdição, com personalidade jurídica de direito público:

a) os órgãos da estrutura administrativa dos Municípios: b) as autarquias estaduais; c) as empresas públicas estaduais; d) as empresas públicas municipais; e) as sociedades de cujo capital participe maj oritariamente o Estado.

Comentário:

A questão envolve elementos de Direito Administrativo e de Direito Civil. A opção A es!á incorreta, pois os órgãos da esmuura administrativa dos M UJúcipios penencem à respectiva

Administração Direta. Por sua vez, as opções C, D e E estão incorretas, uma vez que as

empresas públicas estaduais e municipais e as sociedades de cujo capital participe

majoritariamente o Estado assumem personalidade jurfdic.a de direitO privado. Quanto à

opção B, é correto afirmar que as autarquias estaduais ostentam personalidade jurídica de direito público e pertencem à Administração Indireta.

Nada obstante, todas as demais hipóteses apresentadas (órgãos da esLTutura administrativa dos Munieípios; empresas públ icas estaduais; empresas públicas municipais ; e sociedades

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CAMPUS Prova 11: Auditor Fiscal do Tribunal de Contas (Ciências da Computação)- 1 5 TCE-Santa Catarina- 2006 - Fepese

§ 2•- O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente

prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

Gabarito: B.

26. Da históri a de criação do Tribunal de Contas no Brasil consta a participação

de Rui Barbosa por ter dado encaminhamento à idéia de instltucionalização

de um órgão de controle externo.

Assinale a alternativa que descreve corretamente dados a respeito do assunto

desta questão.

a) Na condição de Minis tro da Educação, apresentou ao Presidente da República a

exposição de motivos para complementar o Projeto de Lei que estabelecia a

criação do Tribunal de Contas da União.

b) Na condição de Membro da Academia Brasileira de Letras, liderou o abaixo-assinado

que inspirou um Decreto-Lei, criando o Tribunal de Contas da União.

c) Na condição de Escritor e Poeta, liderou a passeata que tomou o palácio e exigiu

a institucionalização do Tribunal de Contas da União.

d) Na condição de Ministro da Fazenda, editou o Decreto que criou formalmente o

Tribunal de Contas da União.

e) Na condição de Ministro dos Transportes, apresentou ao Presidente do Congresso

Nacional a minuta para o Projeto de Lei que veio a servir como fonte para a criação

do Tribunal de Contas da União.

Comentário: O debate quanto à criação de uma Cone de Contas no Brasil iniciou-se logo após a

Independência, mas ao longo de todo o Império rracassaram as tentativas de sua instituição.

Foi Ruy Barbosa, como Ministro da Fazenda do primeiro governo republicano, que editOu,

em novembro de 1890, o Decreto n• 966-A que criou o Tribunal de Contas. Foi também sob

a inOuência do notável estadista baiano que a Corte de Contas ganhou stmm conslitudonal,

no art. 89 da primeira Constituição republicana, de 189 L

Gabarito: D.

2 7. O Tribunal de Contas de SC tem um prazo definido, na Lei Complementar

n• 202/2000, para emitir pronunciamento conclusivo sobre matéria que seja

submetida a sua apreciação, pela Comissão Mista Permanente de Deputados,

nos termos da Constituição Estadual.

Assinale a alternativa que contém o prazo correto para o assunto em referência.

a) 30 dias.

b) 40 dias.

c) 45 dias.

d) 60 dias.

e) 90 dias.

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CAMPUS Prova 11: Auditor Fiscal do Tribunal de Contas (Ciéncias da Computação) - 1 9 TCE·Santa Catarina - 2006 - F e pese

111 - pela publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, quando o destinatário não for localizado.

Assinale a alternativa que indica as decisões sujeitas, segundo o art. 37 da Lei em referência, a estas formas de comunicação.

a) Diligências. citações, consultas e notificações. b) Diligências , citações, audiências e notificações. c) Diligências, citações, sentenças e notificações . d) Diligências, citações, certificações e notificações.

e) Diligências, citações, pronunciamentos e notificações.

Comentário:

Um dos tópicos que apresemam maiores distinções nas leis orgânicas dos ICEs e TCMs é a denominação das comunicações processuais. Ao estudante que conhece uma determinada

LO e pretende prestar prova para outro TC, eis um assunto que merece especial atenção,

assim como a denominação das espécies recursais. Uma das dificuldades é que, por vezes,

à mesma denominação conespondem significados distintos.

No caso especifico do TCE-SC, as comunicações processuais adotam as mesmas

denominações empregadas pelo TCU: diligência, audiência, citação e notificação.

Diligência é o procedimcmo mediante. o qual o Relator ou o Tribunal, previamente à decisão

de mérito de um processo e visando o seu saneamento, determina o levantamento de

informações para esclarecer dúvidas , suprir lacunas ou ampliar o escopo da análise.

Audiência é o procedimento pelo qual o Relator ou o Tribunal, verificada irregularidade

das contas sem ocorrência de débito , chama o responsável para apresentar razões de

justükaliva.

Citação é o procedimento pelo qual o Relator ou o Tribunal, verificada irregularidade nas

contas com ocorrência de débi to, chama o responsável para apresentar defesa ou recolher

a quantia devida.

Notificação é a comunicação processual por meio da qual o responsável é chamado para

efetuar e comprovar o recolhimento do débito imputado ou da multa cominada.

Gabarito: B.

33. De acordo com o art. 71 da Constituição Estadual, o Governador do Estado tem obrigação de enviar, anualmente, prestação de contas para a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

Ass inale, dentre as alternativas, a única que contém o prazo correto para a remessa da referida prestação de contas.

a) 30 (trinta) dias após a abertura da sessão legis lativa. b) 45 (quarenta e cinco) dias após a abertura da sessão leg islativa. c) 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa. d) 75 (setenta e cinco) dias após a abertura da sessão legislativa. e) 90 (noventa) dias após a abertura da sessão legislativa.

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CAMPUS 23 Prova 11: Auditor Fiscal do Tribunal de Contas (Ciências da Computação) ­TCE-Santa Catarina- 2006- Fepese -

39. O Tribunal de Contas da União, segundo o art. 71 da Constituição Federal

de I 988, tem como competência, dentre outras:

a) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais, de cujo capital social

a União participe, de forma direta, nos termos do que consta como sendo empresa

co ligada;

b) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais, de cujo capital social

a União participe, de forma direta, nos termos do que consta como sendo empresa

controlada;

c) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais, de cujo capital social

a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

d) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais, de cujo capital social

a União participe, de forma indireta, nos te rmos do que consta como sendo empresa

coligada;

e) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais, de cujo capital social

a União participe, de forma indireta, nos termos do que consta como sendo empresa

coligada.

Comentário:

A re.sposra C corresponde à literalidade do disposto no inciso V do art . 71 da Carta Magna.

Embora de pouca significação prática, o tema e basta me freqüente em concursos públicos.

A principal destinatária da norma é ltaipu Binacional, que coma com a participação do Brasil , por intermédio da Eletrobrás, e do Paraguai. Encontra-se em fase de implamação a

empresa Alcântara Cyclone Space, binacional com a participação das agências espaciais

brasileira e ucraniana.

O dispositivo prevê que, na gestão da empresa, a parcela identificável como "contas nacionais". nos termos do tratado constitutivo, e.suml sujeita à fiscalização do TCU.

Gabarito: C.

40. O Tribunal de Contas da União, segundo o art. 73 da Constituição Federal

de 1988, tem os seus Ministros nomeados dentre brasileiros que satisfaçam,

dentre outros, ao requisito de:

a) deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e sociais ou de engenharia;

b) deter notórios conhecimentos jurídicos, contábei s, econômicos e ecológicos

ou de filosofia;

c) deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e culturais ou

de sociologia;

d) deter notórios conhecimentos j urídicos, contábeis, econômicos e demográficos

ou de tecnologia da informação;

e) deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e f inanceiros

ou de administração pública.

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CAMPUS Prova 111: Assessor jurídico - TCE-Parana - 2006 - NC·UFPR 2 7

Por sua vez, a alternativa A está incorreta porque menciona como requisitO para nomeação

uma experiência de apenas cinco anos, quando a norma const.itucional prevê um mlnimo de dez anos. Foi essa a opção apontada pelo gabarito oficial como a única incorreta.

Certamente, a banca examinadora fundamentou-se em norma estadual- no caso o art. 77,

§ 2•, da Constituição paranacnse, que, à época da realizaç.ào do certame, ainda não havia

sido formalmente declarada inconslintcional.

Todavia, em nosso estudo, é preciso rigor, espe.cialmente considerando que este livro deverá

ser utilizado em todo o pais, devendo, portanto. nossa posiç.ào ser balizada pelo

entend.imento da Corte Suprema.

Gabar:ito: A (gabarito oficial), At'-11JLADA (opinião do autor) .

20. Qual das atribuições a seguir NÃO pertence às finalidades do controle interno

exercido pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná?

a) Apoio ao controle externo no exercício de sua missão institucional.

b) Controle de operações de crédito, avais e outras garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado e dos Municípios.

c) Avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, bem como execuçào de programas de governo e dos orçamentos do Estado e dos Municípios.

d) Verificação da legal idade e avaliação dos resultados quanto à eficácía e eficíêncía das gestões orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração estadual e municipal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

e) Verificação dos atos quanto à legitimidade e economicidade, bem como quanto aos princípios da legal idade, moralidade. publicidade, eficiência, razoabilidade,

proporcionalidade e impessoalidade, devendo acompanhar as fases da despesa, inclusive verificando a regu laridade dos empenhos, liquidações, contratos e

procedimentos licitatórios.

Comentário:

Novamente enfremamos uma redação imprecisa do enunciado da questão, que menciona o controle interno "exercido pelo TCE-PR". O controle interno está previsto nos arts. 70 e 74 da CF No art. 70, caput, estatui-se que o sistema de controle interno de cada poder exercerá a fiscalização contábil , financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das

entidades da administração di reta e indireta , quanto à legalidade, legitimidade,

economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas.

Por sua vez, o art. 74 especifica as atribuições do controle interno:

• avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos

programas de governo e dos orçamentos da União; • comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiênCia, da gestão

orçamentária, fínanceira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,

bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

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Prova

Oficial de Controle - TCE-Paraná 2oob - HC-UFPR

• • •

-

49. A fiscalização contábil, finance ira, orçamentária, operacional e pat rimonial do Estado e das entidades da administração direta e Indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida mediante o controle eKterno da Assembléia

Legislativa, com o auxílio:

a) do Tribunal de Contas do Estado; b) da Procuradoria da justiça; c) da Procuradoria do Estado; dl do Min istério Público; e) do Poder judiciário.

Comentário:

O enunciado reproduz, na esfera estadual, o dLsposto no caput do art. 70 da Constituição

Federal. A titularidade do controle externo é da Assembléia Legislativa. que o exerce com o

auxílio do Tribunal de Contas do Estado. Não se deve, no entanto, confundir conceilOS, interpretando que o Tribunal de Contas é

mero "órgão auxiliar", no sentido de subalterno ou subordinado, do Parlamemo. No

ordenamento jurídico brasíleiro, as Cortes de Contas são órgãos de extração constitucional,

dotados de independência e com competências que lhes são exclusivas. Gabarito: A.

54. A prestação de contas, por parte de todos os administradores públicos,

aos sistemas de controle interno e controle externo, é obrigação constitucional que, se não for feita no prazo e condições estabelecidos,

sujeita os administradores à tomada de contas. Quanto à obrigação de prestação de contas, assinale a alternativa correta.

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CAMPUS Prova IV: Oficial de Controle - TCE·Paraná - 2006 - NC ·UFPR 3 5

Assim, as assertivas 1, 3 e 4 correspondem a vedaçõe.s. Gabarito: B.

57. O servidor do Tribunal de Contas, comiss ionado, dada a natureza da sua nomeação, NÃO e proibido de:

a) prestar serviços parti culares de consultoria ou assessoria a órgãos ou entidades

sujeitos à s ua jurisdição; b) prestar serviços de assessoria a órgãos ou ent idades que não estejam sob sua

j uri sd ição; c) atuar em processos oriundos de entidade para a qual te nha prestado serviço;

d) orientar indiretamente a defesa dos administradores e responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições

e prestem serviços de inte resse público ou social ; e) or ie ntar ind iretamente a defesa dos adm in ist radore s e res ponsáve is pelas

Organizações Sociais, Serviços Socia is Autônomos e Organizações Civis de

Interesse Púb lico, vinculadas a o Estado e aos Municípios , no regime de co laboração.

Comenlário: A prestação de serviços particulares de consultoria ou assessoria a órgãos ou entidades

sujeitos à sua jurisdição, bem como promover, ainda que indi retamente, a defesa dos

administradores e responsáveis _jurisdicionados é proibida aos servidores do TCE-PR,

conforme o art. 156 da Lei Orgânica. Ademais, o art. 157 daquele d iploma veda a atuação de

servidores em processos oriundos de entidade para a qual tenha prestado serviço.

A orientação de defesa de jurisdicionado, ainda que indireta, é vedada pelo art. 103 do

RlTCE-PR. Tais vedaçôes aplicam-se indistintamente a servidores efetivos e comissionados.

Gabarito: B.

58. Considere as seguintes at ri buições:

1 - Aprovar ou suspender intervenção em Munícipio.

2 - Suspender, no todo ou em pane, a exec:ução de lei ou ato normativo

estadual declarado inconstituc ional por decisão irrecorrível do Tribunal compete n te.

3 - Sustar os atos normativos do Poder Execut ivo e do Poder judiciário que exorbitem do poder regulamentar ou dos lim ites de delegação

legislativa.

4 - Fiscalizar e controlar os atos do Poder Execu t ivo , incluídos os da adm inistração indireta.

Compete ao Tribunal de Contas, dentre outras atribuições, as es pecificadas nos itens:

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Page 38: Controle Externo 310 Questões

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CAMPUS Prova IV: Oficial de Controle- TCE-Paraná- 2006- NC·UFPR 3 9

Comentário:

A fiscalização do Tribunal de Contas tem por finalidade acompanhar a execução contábil. fi nanceira, orçamentária, operacional, patrimonial e de metas das unidades administrativas

dos Poderes Públicos, estadual e municipal e, ainda, dos responsáveis sujeitos à sua jurisdiç<io

e pode realizar-se por meio de auditorias e inspeções.

O RITCU define as inspeções e auditorias como instrumentos de fiscalização, assim como

os acompanhamentos, levantamentos e monitoramentos.

O acompanhamento, como menciona a assertiva 2 e nos termos do art. 257 do RITCE-PR,

promove a verificação, ao longo de um penodo predeterminado, da legalidade e a

legitimidade dos atos de gestão dos re!;ponsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspectO contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimoniaL

O papel de orientação do controle imerno é relevante nas atividades dos Tribunais de

Contas, estando as ações descritas na assertiva 3 previstas nos incisos I a 111 do art. 9• da LOTCt-PR.

A assertiva 4 é absolutamente falsa, pois os programas governamentais e projetos

desenvolvidos com recursos públicos serão objeto de avaliação das Cortes de Contas por

intermédio das auditorias de natureza operacional.

Gabarito: B.

. '

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4 4 Série Questões: Controle Externo - 31 O questões comentadas ELSEVTER

De outro lado, conforme visto na questão anterior, no que diz respeito às contas de governo,

a Corte de. Contas não julga, mas aprecia, mediante parecer prévio.

Finalmente. informa-nos o capur do art. 70 que o controle externo engloba a fiscalização contábi l, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial.

Por conseguinte, o enunciado está rigorosamente correto, embora não reproduza a totalidade

dos dispositivos constitucionais.

Gabarito: CERTO.

46, De acordo com a Constituição Feder al e o Supremo Tribunal Federal (STF),

os Ministérios Públicos dos tribunais de contas dos estados não integram

os Ministérios Públicos estaduais. Assim sendo, o Ministério Público do TCA

não tem competência para propor ação pública estadual, podendo, porém,

o procurador-chefe do Ministério Público Especial do aludido Tribunal de

Contas interpor os recursos permitidos por lei.

Comentário:

Conforme a Constituição federal , em seu art. 128, o Ministério Público abrange: 1- o Ministério Público da União, que compreende:

a) o Ministério Público Federal ; b) o Ministério Público do Trabalho;

c) o Ministé rio Publico Militar; d ) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

11 - os Ministérios Públicos dos 'Estados.

Por conseguinte, os MPs junto aos TCs, tambem chamados de MPs de Contas ou de MPs Especiais, não integra•n o Ministério Público.

Os Ministérios Públicos junto aos Tri bunais de Contas são mencionados no art. 130 da

Carta Magna, apenas para definir que aos seus membws se aplicam as mesmas disposições

do Ministerio Publico propriameme dito no que concerne a direitos, vedações e forma de investidura.

Assim pronunciou-st> o STF:

O Ministério Público especial junto aos Tribunais de Contas - que configura

uma indiscuúve.l realidade constitucional - qualifica-se como órgão estatal dotado de identidade e de fisionomia próprias que o tornam iucoof\mdivel e

inassimilável à instituição do Ministério Público comum da União e dos

Estados-membros. Não se reveste de legitimidade constitucional a participação do Ministério Público comum perante os Tribunais de Comas dos Estados,

pois essa panicipação e atuação acham-se constitucionalmente reservadas

aos membros integrantes do Ministério Público especial, a que se refere a própria Lei Fundamenta.) da República (art. 130). O preceito consubstanciado

no art. 130 da Const ituição reflete uma solução de compromisso adotada

pelo legislador consti tuinte brasileiro, que preferiu não outorgar, ao Ministério

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4 8 Série Questões: Controle Externo - 31 O questões comentadas ELSEVIBR

52. É competência do TCA aprecia r, para todos os fins, a legalidade dos atos

de admissão de pe ssoal na administração d ireta e indireta do estado e dos

mun icípios.

Comentário:

O enunci3do está errado devi.do à expressão "para todos os IIns". Como visto na questão 25 da

Prova l , o inciso ll1 do an. 71. da Consútuição, de reprodução obrigató ria na esfera estadual,

atTibui ao TCU a competênd<l de apteciar, pa.ra fins de registro. a legalidade dos atos de

admissão de pessoal, a qua lquer titulo, na administração direta e indireta , incluídas as

fundações insti tuídas e man tidas pelo Poder Público. excetuadas as nomeações par<:~ cargo ele provimento em comissão, bem como a das co ncessôes de aposentadorias, reformas e pensões,

ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

Gabari.to: ERRADO

53. Qualquer cidadão é p arte legit ima perante o TCA para denunciar

irregu laridades sobre assunto que se referir a administrador ou responsável

sujeito à j urisdição do tribunal. Nesses casos, para resguardar d i re i tos e

g arantias individuais, o tr ibunal dará a essas matérias tratamento sigiloso,

aceitando, inclus i ve, denúncias anón imas , desde que acompanhadas de

provas ou ind ícios concernentes à denúncia.

Comentário:

A primeira fmse está corre ta . Segundo preconiza o§ 2• do art. 74 da Carta Magna, qualquer

cidadão, panido político, associação ou s indicato é pane legitima para, na forma da lei,

denunciar irregula ridades ou ilegalidades perante o TCU e, conseqüentemente, perante os

demais TCs e m re lação a seus jurisd icionados.

Contudo, as Cones de Com as não acei tam denúncias anônimas. Se a legitimidade para a

apresentação de denúncias ~tdvém cb condição de cidadão, a admissibilidade da denúncia

está vinculada, entre outros fatores. à demons tração de ta l condição, inviabilizando, portanto,

o ano nimatO. Assim, uma denúncia subscri ta por ''Saci Pererê" ou "Boitatá" somente será

autuada se os signatários fizerem prova ele cidadania.

Gabari to: ERRADO.

54. Sempre que o TCA, por dois terços de seus membros, considerar grave uma

infração cometida, o responsáve l por ela f i cará i nabil i tado para cargos e

funções na administração estadual e municipal, sendo somente do plenário

a competência para fixar essa pena, uma vez que a decisão exige maioria

absoluta dos membros do tribunal.

Comentário:

O enunciado mal-elaborado c contraditôrio não deixa dúvidas quanto á necessidade de

anulaçào da questão.

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CAMPUS Prova VI: Técnico de Controle Externo, CíênciasJurídicas - TCE·Rondónla-2007 - Cesgranrio 5 3

A assertiva E é falsa, pois em um Tribunal de Contas não se ado ta o sistema de controladoria.

É incorreta a assen iva D, pois seu enunciado em nada se refere ao que é indagado. De igual

modo, é falsa a asseniva B.

Também a alternativa C apresenta um conteúdo não relacionado ao questionamento.

A opção correta é a letra A, pois no método achnonitório, quando constatada alguma falha na execução da despesa. S<io feitas recomendações e detcmlinações para a adoção de medidas

corretivas, sem. no l~ntanto, provocar a recusa absoluta do regi.stro da despesa.

Gabarito: A.

43. Na evolução do contro le externo no Brasi l, a const itucional i zação da

competência de julgamento atribu íd a ao T r ibunal de Contas adveio com a

Constituição de 1934, que passou. também, a assegurar aos seu s membros

as mesmas garantias d os:

a) Minist ros de Estado;

b) Ministros da Corte Suprema;

c) Governadores de Estado;

d) Senadores da República;

e) Deputados federai s.

Comcntà(io:

Na Constituição de 1934. foram asseguradas aos Minis tros do Tribunal de Contas-que só

na C>trta de 1988 passou a ser chamado de Tribunal de Contas d~ União - as mesmas

garantias dos Ministros da Con e Suprema, que corresponde ao que hoje é o STE Em 1937,

a Constituição do Eswdo Novo alLerou a redação do dispositivo substituindo Cone Suprema

por Supremo Tribunal Federal. Na Constituição de 1946, estabeleceu-se que os Ministros do TC teriam os mesmos direi tos .

garamias, prerrogativas e vencimentos dos j uízes do Tribunal Federal ele Recursos. Por sua

vez, a Constiwição do regime ditatorial ele 1.967 suprimiu a expressão "direitos" e introduziu "impedimentos". ficando os Ministros do TC com "as mesmas garantias . prerrogativas.

vencimentos c impedimentos dos Ministros do Tribunal Federal de Recursos".

Atualmente. o § 3• do an. 73 da Cons t·ituiçào assegura ~•os Minis tros do TCU ~~s mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, venei111cntos e vantagens dos MínístTOS do Superior

Tri.bunal dej ustiç:a.

Gabarito: B.

44. Atualmente, a inst itu ição dos Tribunais de Contas nos Estados brasileiros é:

a) facultativa a todos os Estados da federação;

b) compulsória a todos os Est ados da federação;

c) cond icionada á aprovação do Pres idente da República;

d) assegurada apenas aos Estados com mais de 2 (dois} mi lhões de habitantes;

e) vedada aos Estados que não os tenham instituído até o adven to da Cons ti tuição

Federal de 1988.

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CAMPUS Prova VI: Técnico de Controle Externo, Ciênclas)uridi<as - TCE·Rondônia - 2007 - Cesgranrio 5 7

50. Entre as competências do Tribunal de Contas d a Un ião NÃO se inclui:

a) emiti r parecer sobre as contas do Chefe do Poder Executivo, com o condão de

impor di retamente à Adminis tração sanções e recomendações coercitivas :

b) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens

e valores públicos:

c) realízar auditorias e inspeções de natureza contábil , por iniciativa própria;

d) fiscalizar a aplicação de quaisq uer recursos repassados, mediante convênio,

pe la União a Estado da Federação;

e) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal nas

administ rações d ireta e indire ta.

Comentãrio:

A assertiva E está correta, tendo em vis ta o d isposto no inciso l ll do an. 7 1 da

Consti tuição.

Igualmente é verdade ira a asseniva D, conforme o inciso Vl do art. 71 da Constituição.

A assertiva C corresponde à previsão do inciso IV do art. 71 da Constituição.

A opção B está correta, segundo o inciso i! do art. 71 da Cons titu ição.

Está errada a assertiva A, pois a emissão de parecer p révio sobre as comas do Chefe do

Poder Execu tivo não permite à Corte de Contas impor diretamenre à Administração

sanções e recomendações coercitivas. O parecer prév io pode ser acompanhado de

recomendações e determinações que, no entanto , serão submetidas ao crivo do

Parlamento.

Gabarito: A

51. A autonomia de organização administrativa const itui uma d as garantias

insti tucionais dos Tribunais de Contas, sendo a eles constituc ionalmente

asseguradas, no que couber, as mesmas prerrogativas dos Tribunais Judiciários,

EXCETO:

a) elaborar seus regimentos internos;

b) prover os cargos de Auditor, na forma prevista na Constitu ição;

c ) prover os cargos de membros do Ministério Publico junto ao Tribunal, na forma prevista na Const ituição;

d) eleger seus órgão d iretivos;

e) eleger e nomear, mediante votação plenária, um terço de seus Ministros ou

Conselheiros, dentre os auditores e membros do Ministé ri o Públ ico j unto ao

Tribunal.

Comentário:

A parte final do capul. do art. 73 da Constituição assegura ao TCU, no que couber. o exercicio

das atribuições previs tas no ar!. 96 da Carta Magna:

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CAMPUS Prova VI: Técnico de Controle Externo. Ciênciasjuridlcas-TU·Rondõnia - 2007 - Cesgranrlo 61

• omissão no dever de prestar contas; • prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à nomta legal ou

regulamemar de na Lu reza contábil. fiJtanceira, orçamemária, opentdonal ou patrimonial;

• dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou amicconõ•nico;

• desfa lque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos; • reincidência no descumprimento de determinação de que o responsável tenha tido

ciência, feita em processo de tomada ou prestação de con tas.

lmpende, igualmeme, esclarecer que contas i liquidáveis~ a denominação dada às contas quando, caso fortuitO ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável,

tornar materialmente impossível o julgamento de mérito . Não existe a hipótese ele comas refeitas mencionada na opção E.

Gabarito: B.

55. De a co rdo com o Regimento Interno do Tr ibunal de Contas do Estado de Rondônia, a competência para deliberar sobre a tomada de contas especial re lativa a recursos repassados pelo Estado mediante convênio 'é :

a) do Plenário; b} da Pres idência;

c) da Vice-Presidência; d) da Corregedoria; e) das Câmaras.

Comentário: A distribuição de competências emre Plenário c Câmaras é matéria que costuma variar nas

diversas Leis Orgânicas e RegimentOs Internos, e.xigindo especial atenção elo esturuoso para

não transpor automaticameme a regra vigente em um TC para outro. Em geral , são reservadas ao Plenário as matérias de maior complexidade e as sanções de

maior gravidade, bem como as consultas, as manifestações acerca da inconstitucionalidade

ele leis, as solicitações do Poder Legislativo, ermc outros. No HITCE-RO, no art. 122, Til , as deliberações acerca ele tomada ele contas especial relativa

a recursos repassados pelo Estado mediante convênio são nxadas como de compeli!.ncia

das Câmaras. Gabarito: E.

66. Compete ao Tri!>unal de Contas d a União:

I - apreciar as contas prestadas semest ra lmente p e lo Presidente d a República , mediante parecer prévio que deverá ser elaborad o em sessenta dias a contar de seu recebimento;

11 - f iscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos

do tratado constitutivo;

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6 6 s.brie Questões: Controle Externo - 31 O questões comer1tadas ELSEVIER

A opção E está errada porque compete ao Poder ExecuLivo municipal instituir e manter

s ist.ema de controle inte rno.

Gabari tO: C.

36. Consideradas as caracte rí s ticas dos sistemas de c ontrole externo da Administração Públ ica quanto ao órgão controlador e ao momento de exercício do controle, é correto afirmar que, no Bras il:

a) desde a Co nstituição do Impé rio, p reviu·se a e xis tênc ia de órgão técnico controlador das comas estatais, sendo o controle exercido prévia, concomitante

ou pos te riormente à real ização da despesa, exceção feita à Constituição d e i937;

b) foi somente com a promulgação da Constituição de 189 1 que se criou o Tribunal de Contas como órgão controlador das despesas públícas, sendo o controle, à época, e xercido exclus ivamente em caráter prévio;

c) por inAuência de Ruy Barbosa, foi cr iado o Tribuna l de Contas logo após a proclamação da Republica, antes mesmo da primeira Constituição republicana, e, embora haja controvérsia desde emão quanto à natureza politíca ou jurisdiciona l do controle, é certo que sempre foi concomitante ou posterior à despesa;

d) após período de enxugamento das at ividades do Tribunal de Contas como órgão controlador das des pesas púb licas sob a ég ide da Constitu ição de 1967, a Constituição vigen te retomou o caminho aberto pela de 1946, admitindo controle do tipo prévio , concomitante e posterior;

e) o controle externo incumbe, atualmente, aos órgãos legislativos das três es feras da Federação, com auxílio dos Tribunais de Contas da União , dos Estados e, onde

houver. dos Tribunais ou Conselhos de Contas dos Municípios. sendo o controle concomitante ou posterior à rea lização da despesa.

Comentário:

A quesr;1o diz re;;peiLo à história consLiw ciOJlal dos Tribunais de Comas e à classificação do

controle quanto ao momento em que é exercido.

Embora tenha sido objeto de várias proposições legislativas duran te o Império, a criação do

TCU - in icia lm ente chamad o apenas de lfibunal de Comas - som ente ocorre u com a

instauração da República , sob a rorte innuência de Ruy Barbosa, Minisrro da Fazenda. De

acordo com o an. 1• do Dec:rew n• 966-A, de 1890:

Art. I' - É instituído um Tribunal de Contas para o exame, revisão e julgamento de todas as operações concernentes à receita e despesa da República.

Naque le momento inicia l, era exigido o registro prévio e o vis to do Tribunal de Contas nos

atos do Execu tivo suscellveis de gerar despesas. Assim, era exe rcido o controle prévio e o

posterior.

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7 O Série Questões: Controle Externo- 31 O questões comentadas ELSEVIER

Comemário :

A Reso lução n• 212005 dispõe sobre a criação, no âmbito do Tribunal de Con tas d os

Municípios do Estad o do Ceará. da Unidade Execu tora Local (UEL), do Programa de

Modernização do Controle Extemo dos Estados, DL<;lTito Federal e Municipios (PROMOEX).

e dá o utras providências .

1\ assertiva A é falsa, po rque, conforme o 2" do a n . 1 a da norma, o PROMOEXm-CE será

executado com recu rsos de financiamento oriundo do Acordo de Empréstimo finuado

entre o Minis tério do Planejamento , Orçamento e Gestão (MP), do Governo Federa l, e o

Banco lnt.erameri.cano de Desenvolvimento (BlD), trans feridos mediante Convênio a ser

fi rmado entre o TCM e o MP, e com os cor respondentes recursos de contrapartida a ca rgo do

Tribunal

É incon eta a opção 13, uma vez qllC, de acordo com o an. 6•, será concedida aos n1embros

integrantes da UEUPROMOEXm-CE, uma gratificação pela execuç;io de trabalho relevante,

técn ico ou científico durante o período de implantaçáO e execução do projeto.

O erro da assertiva C reside em que a referida a tri buição é de competência do Coordenador

Administrnti.vo-Financeiro e não do Coordenador-Geral.

Finalme nte, é fals a a opção E, po is a atribuição d escrita é do Coordenador-Geral e não do

Coordenador Administrativo-Financeiro .

A assertiva D està correta.

Gabarito: D.

40. Sobre a prestação anual das contas de governo pelo Prefei to ao Tribunal d e

Contas dos Municípios do Estado do Cea rá, é cor re to afi r mar que:

a) a remessa dos documentos relativos às contas de gover no não libera a

apresentação, ao Tribunal, das respectivas prestações de contas de gestão dos

ordenadores de despesas e demais responsáveis por bens e valores públicos;

b) a prestação de contas d e governo do Município deverá ser entregue à Câmara

Munieípal até 31 de j aneiro do ano subseqüente, que a encaminhará ao Tribunal

ate o dia 30 de abril do mesmo ano;

c) a relação dos res tos a pagar inscritos deve di scriminar os processados e não

processados, Identificando a classificação func ional programática, restring indo·

se aos restos a pagar efetivamente pagos;

d ) os balanço s orçamentário e f inancei ro devem incluir órgãos e entidades da

administração direta e indireta dos poderes do Munidpio, bem como os fundos;

e) o balanço patr imonial e a demonstração das variações patrimoniais restringem-se

aos órgãos da admin istração direta dos poderes do Município.

Comentário:

A questão exige o conhecimento da Instrução Normar.iva n• lf2003 do TCM-CE.

A asser tiva B está incorrew porque embora a prestação de contas de governo do Município

deva ser emregue i1 Câm;~ra Municipal até 31 d e janeiro d o ano s ubseqüente , o seu

encaminhamento ao TCM-CE eleve ocorrer até o dia lO ele abril d o mesmo ano.

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7 4 Série Questões: Controle Externo - 31 O questões comentadas ELSEVIER

44. A denúncia de irregula ridades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará, formu lada por cidadão, pa rtido polí tico, associação ou sindicato:

a) terá caráter s igi loso ate a decisão do órgão julgador por sua instauração ou arqu ivamento. tornando-se pública a partir de então;

b) observará uma fase preli minar, em que se decidirá sobre sua instauração. e, se instau rada, uma fase em que se procederá à instrução e julgamento do mérito;

c) deverá ser apresentada com prova da identidade, se cidadão, ou da existência e indicação de representante legal, se pessoa jurídica o denunciante;

d) será admitida, ainda que o denunciado não se sujeite à jurisdição do Tribunal, desde que se trate de matéria afeita a competência da Corte de Contas;

e) deverá vir acompanhada de prova do fato, não bastando o mero indicio para que seja admitida a denúncia pelo Tribunal.

Comentário:

O tema ela questão é a denuncia de irregularidades o u ilegalidades perante a Cone de

Contas, prevista no § 2• do art. 74 da Carta Magna.

A opção C é a correta, confo r{lle analisado na questão 53 ela Pwva V.

A assertiva A é incorre ta , porque, segundo o parágrafo único do art. 53 da LOTCM-CE, ao

decidir sobre a denúncia, caberá ao Tribunal manr.er ou não o sigilo quanto ao seu objeto e

1.1 sua autoria.

Ressalte-se que tal di spositivo reproduz o exato reor elo§ 1• do art. 55 da LOTCU. Importa

sublinhar que a Resolução n" 16/2006 do Senado Federa l suspendeu a execução da

el\""]Jressão "mante r ou não o sigilo q uanto ao objeto e à autoria da denúncia" constante do

§ l " do an. 55 da LOTCU e do colllido no disposto no RITCU, quanto à manutenção do

sigilo em relação à autoria de denúncia , em virtude ele declaração de incons titucionalidade

em decisão defi ni tiva do Supremo Tribunal Federal, nos autos do Mandado de Segurança

n• 24405-4- DE

É falsa a assertiva B, pois seu enunciado reproduz o captlt do an . 162 do RITCM-CE que, no

entanw, fo i revogado pela Resolução TCM-CE nu 112002. O erro da opção O é que a denúncia son1ente pode ser admitida se referir-se a admi.nistrador

ou responsável sujeito à jucisdiçào do TCM-CE (LOTCM-CE: arr. 52).

Para que a denúncia seja admit ida, mio é requerido que esteja acompanhada de prova,

sendo suficiente o indicio do fa to denunciado ou da existência de irregularidade ou

ilegalidade (LOTCM-CE; an . 52) , o q ue implica a falsidade da o pção E.

Gabarito: C.

4 S. O dir igente de determinada autarquia municipa l encaminhou ao Tribunal de Contas dos Municip ios do Estado do Ceará consulta sobre a necessidade de e labo ração de balanço orçamentário e patrimonial para inst rução das contas a serem prestadas anualmente por entidades vinculadas à admin istração municipal. Nessa hipótese:

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7 8 Série Que stões: Controle Externo - 31 O questões comentadas ELSEVIER

Comemário:

Conformt: a LOTCM-CE, os Conselheiros, em suas ausências e impedimentos por moti vo

d e licença, férias ou o utro a fas tamen to legal serão s ubs titu ídos pel.os Aucl i.tmes, mediante

co nvocação d o Presiden te do Tribu nal, o bservada a ordem d e antiguidade no cargo ou a maior idade, em caso ele empa te .

Os AuditOres serão também convocados para subs tituir Conselheiros, para efei to de quorwn,

sempre que os titu lares comunicarem ao Presidente elo Tribunal ou da Câmara respe.ctiva ,

a impossibilidade de comparecimento à sessão.

A convocação dos Audiwres iniciar-se-á med iante a ordem ele antig üid ad e no cargo ,

estabelecendo -se o rodizio para as co nvocações.

Ademais, o Auditor, quando em s ubstitu ição a Conselheiro, te rá as mesmas garantias,

vencimcni.O e impedimentos do titu lar e, quando no exercício d as demais atribuições ela

j udicatura, as de juiz de entrâncin especial. Tal subs tituição somente será remunerada,

quando o afastamem o do Conselheiro titular se der o ficialmente e por u m per íodo nunca

irú'erior a trima d ias inin terruptos.

Q11and o não con vocad o para s ubstitu ir Conselhei ro, o Auditor coordenará a ins trução d os

processos que lhe forem dis tri buídos pelo conselheiro relawr.

Com base em tais regras, verifica-se que é falsa a opção A, po is a convocação é feita pelo

Presiden te e não pelo Pleno elo Tribunal. Também está er rada a assertiva 13, pois o en unciado

correspo nde à hipó tese ele não estar o Auditor substituindo Conselheiro.

O erro d a opção C é. desconsiderar a possibi lidade d e substit11iç~o e m casos de licenças o u

omros afastamentos legais que não as férias dos Conselheí ros. Por S llil vez, é incorreta a

assertiva 1) , d e vez que na hipótese de substi tu ição as garantias, vencimento e imped imentos

dos AuditOres serão as n1esrnas dos Conselheiros.

A resposta corre ta encontra-se na opção E. Gabarito: E.

48. Verificada a ileg alidade d e ato administrativo de órgão do Poder Execut ivo

municipal ; o Tribunal de Contas dos Mu nicípios do Estad o do Cear á assinará

prazo para que o responsável adote as providências necessár ias ao exato

cumprimento da lei e, se não atendido:

a) comunícará o fato à Câmara de Vereadores, a quem compete adotar o ato de

sustação e so licitar ao Poder Executivo, de imediato, as medidas cabíveis;

b) determinará ao Poder Executi vo que, no prazo de 30 dias , adote as medidas

cabíveis , sob pena de decidir definitivamente a respeito da sustação do ato;

c) ordenará, desde logo, a conversão do processo em Tomada de Contas Especial ,

independentemente da ocorrência de dano ao erário;

d) comunicará a decisão à Câmara de Vereadores, propondo sustação da execução

do ato impugnado;

e) recomendará à Câmara dos Vereadores a imposição ao responsável de multa no

importe de até I 00% do valor real do dano causado ao erário.

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8 2: Série Questões: Controle Externo · 31 O questões comentadas ELSEVIER

A auditoria de avaliaçáo da gestão objetiva emi tir opinião com vis tas :t cert ificar a

regularidade das contas. verificar a ex.ecução de contratos, acordos, convênios ou ajustes,

a probidade na aplic<lção dos di nheiros públicos e na guarda ou admitlístrnção de valores

e outros bens da União ou a ela con fiados, compreendendo, entre outros, os seguintes

aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas;

exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos: verificação

da eficiência dos sis temas de contro les administrativo e contábil; veri fi cação do

cumprimen to d;i J egi sl<~ção pertinente; e avalia ção dos resultados operacionais e da

execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos

mesmos.

A audiwria de acompanhamento da gestão é realizada ao longo dos processos de gestão,

com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efei.Los potenciais

positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e

economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua wissão

institucional. A aud i!Oria operacional consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos

relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da

administração pública federal , programas de governo, projetos, atividades, ou scg.•nentos

destes. com a fi nalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxilia r a administração na ge.rência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem apdmorar os procedimemos,

melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Esse tipo de procedimento auditoria!, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a

aprimorar as práticas dos atos e fatos administraüvos, sendo desenvolvida de fom1a

tempestiva no conrexto do setor públ ico, atuando sobre a gestão, seus programas

governamentais e sis temas informatizados. Finalrneme, a auditoria especial objetiva o exame de [aws ou situações consideradas

relevantes, de natureza i.ncomum ou extn1ordinária , sendo realizadas para atender

determinação expressa de auwridade competente. Classificam-se nesse ti.po os demais

trabalhos audi toriais não inseridos em outras classes de atividades.

Gabarito: A.

52. As normas re lativas à execução de aud i toria governamental e stabelecem

que o servidor:

a) está dispensado da detecção e apuração de impropriedades e irregularidades

nos procedimentos adotados pela entidade auditada, uma vez que este não é o

objetivo primordial de sua atividade;

b) deve comunicar tal fato, de imediato e por escrito, ao dirigente do órgão ou entidade e)(aminada, so licit ando as providencias necessárias, quando houver

limitação de sua ação;

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Prova

Procurador - TCE-Ceará -2006 - f((

Análise:

Considerando a importância do cargo, o grau de dificuldade da prova foi mediano, com

bom equilibrio entre os temas.

5. É consagrado, na jurisprudência do Supremo T ribunal Federal, o entendimento

de que, no exercício de suas atribuições, o Tr ibunal de Contas da União:

a) não pode real i zar, por iniciativa própria. auditorias de natureza contábil ou

financeira nas unidades administrat ivas do Poder Judiciario;

b) não pode executar suas decisões de que resulte imputação de débito, sem ação

judicial prévia que declare sua existência e condene no respectivo pagamento;

c) pode apreciar a constitucionalidade de leis e atos do Poder Público, ainda que o

Tribunal de Contas não integre a estrutura do Poder Judiciário;

d) pode sustar a execução de contrato administrat ivo, i ndependentemente de

representar ao Poder competente para sanar eventuais irregularidades;

e) não pode ter seus atos impugnados por meio de mandado de segurança, uma vez

que exerce suas atribuições a partir de expressa previsão constitucional.

Comentário: A resposta está na Súmula STF nQ 34 7. já comentada na questão 35 da Prova I. O TCU

pode apreciar a constitucionalidade de leis e atos do Poder Público. A opção C está correta.

A assertiva A é fa lsa, pois, conforme o inciso IV do art. 7l da Constituição Federal, o TCU

pode realizar, por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil ou l'iuanceira nas unidades admiuisrrativas do Poder judiciário.

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CAMPUS Prova VIII: Procurador - TCE·Ceará - 2006 - FCC 91

decorre. por implicilude. das atri buições que a Consliwiç~o ex pressamen te

ou to•·gou á Con e ele Con t~s.

Emendo , por isso mesmo. que o poder cautelar também compõe a esfera de

;nri buiçóes inst it uciona is d o Tri buna l de Co n tas . po is se acha

ins tn unentalmente vocacio nado a tomar e fetivo o cxcrc !cio, po r essa Alt.a

Cone, das múlt iplas e re levantes compe t~ncias q<~e lhe fo ram diretamente

outo rgad;L<; pelo próprio texLO da Constitu ição da República.

Isso significa que a arribuicão de poderes explicitas, ao Tribunal de Contas .

tais como enunciados no art. 7l da Lei Fundamental da República, s upõe que

se recon heça, a essa Con e, ai nd a qut: po r impl icilude. a poss ibil idade de

conceder provimentos cautelares vocacionados a confe ri r real efet ividade às

suas del iberaçôcs fi nais , permhindo, assi m, que se neutralizem situações de

le.sh~dade, arual ou iminente, ao erário.

( ... ) Vale referir, ainda, que se revela processualmente licitO, ao Tribunal de

Contas , conced er provimen tos c:nu.ela res '· int•udil.a oltertl parr.e", sem q ue

incida , com essa conduta, em des res peito á garantia cons tituc io nal do

'ont.rad i tório.

E que esse procedimento mostra-se consentânco com a pró pria natureza da

tutela cau telar. cu jo deferimento, pelo Tribun~ l de Contas, sem a aud iência

da parte contrári a, muitas vezes se justifica em s iLuação de urgênc ia ou de

possível frustração da deliberação fin al dessa mesma Cone d e Comas, com

risco de grave comprometi mento para o interesse público.

Não se pode ignora r que os provimentos de natureza cautelar - em especial

aqueles qua l i flc~dos pel~ llO W de urg~ncia - ac h.am-se i•\St.rumenta lmente

vocacionados a confeJi r efe tÍ\' idade ao julgamento fi nal rcs ulta me do processo

principal. assegurando-se. desse modo. não obs tame em caráter provisório,

plena efic<\cia e utilidade à tu tela estaLa i a ser prestada pelo próprio Tribunal

de Contas da União.

As medidas cau telares relativas a atos administrativos podem se r:

• suspensão de licitação;

• suspensão de repas se/pagamento a co nvênio;

• suspensão d e con 1 r a to ;

• retenção de valores em paga mento de contrato; e

• suspensão de concurso publico/processo de seleção.

Assim, está corret.a a alternativa E.

A assert iva J\ e.stá errada, po rque não é necessário aguardar o término do procedimento

licitató rio.

A opção B é ratsa, uma vez que a maté1·ía não é de competência da Assembléia Legislativa. O

mesmo motivo constitui o erro das asse rtivas C e O.

Gabarito: E.

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I I

CAMPUS Prova VIII: Procurador - TCE-Cearà - 2006 - FCC 9 5

bl somente são objeto de controle e fiscalização por parte do Tribunal de Contas

quando celebrados sob a modalidade de convênio administrativo:

c) podem ser celebrados com dispensa de licitação, em função de autorização legal

específica, não estando sujei tos, por tal razão, ao contro le e fiscalização do

Tribunal de Contas;

d) const ituem forma de colaboração entre a Administração e a iniciativa privada

para desempenho de atividade de interesse públ ico ou de serviço público não

exclusivo, cabendo controle e fiscalizaç.ão por parte do Tribunal de Contas apenas

nesta última hipótese;

e) são passíveis de fiscal ização e con trole pelo Tribunal de Contas no que diz

respeito aos recursos e bens públicos recebidos ou geridos pela entidade.

Comentário:

As Organizações Sociais foram instituídas pela Lei n• 9.637/1998. Constituem pessoas

jurídicas de direito privado sem fins lucrativos. Atuam nas áreas de ensino, pesquisa

cientlfica, desenvolvimento tecnológico, proteção ao meio ambiente., cultura e saúde.

Celebram com a Administração Pública comraw de gestão. Recebem recursos públicos e

pres tam comas quanto às metas aúngiclas.

A primei ra pane da assertiva A está correta. Contudo, os recursos pl1blicos aplicados nos

contratos ele gestão sujeitam-se à fiScalização e controle por pane elo Tribunal de Contas,

tornando a alternativa falsa.

A assertiva B está errada, pois o que provoca a corupetência fiscalizatória elo Thbunal

de Contas não é a denominação da avença, mas a natureza pública dos recursos do

contrato.

Às Organizações Sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos

necessários ao cumprimento do contra to de ges tão. Tais bens serão destinados às

Organizações Sociais, dispensada lic itaç.ão (§ 3" do an. 12 da Lei n• 9 .637/1998), mediante

permissão de uso, consoante cláusula expressa do contrato de gestão. Ademais , o inciso

XXlV da Lei n• 8.666/1993, indurclo pela Lei n• 9.648/1998, inclui , enm: as hipóteses ele

dispensa de licitação, a celebração de com ratos de prestação de serviços com as organizações

sociais, qualificadas no âmbi to das respectivas esferas de governo , para atividades

contempladas no contrato de gestão.

Tal fato não torna verdadeira a assertiva C, uma vez que todas as hipóteses de dispensa

e inexigibilidade de licitação também são o bjeto de contro le pelos Tribunais de Contas.

Quanto à opção D, sublinhe-se q ue a fiscalização pelos Tribunais de Contas independe da

atividade desempenhada pelas Organizações Sociais.

A assertiva E é verdadeira.

Gabarito: E.

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I CAMPUS Prova VIII: Procurador- TCE-Ceará - 2006 - FCC 9 9

a) o recurso de recons ideração interposto em face de decisões proferidas pelo Tribunal em qualquer matéria de sua competência, será recebido apenas no efeito devolutivo, podendo ser-lhe atribuído efe ito suspensivo por decisão do Pres idente do Tribunal, apreciada em requerimento próprio;

b) cabe recurso de reconsideração, no prazo de 30 d ias , sempre com efeito suspensivo, das decisões de competência ordinária do Tribunal;

c) cabe recurso de revisão contra decisão transitada em julgado, que haja concluído pela ilegalidade ou legalidade de ato de aposentadoria, reforma ou pensão, apenas se fundamentado em erro na contagem de tempo de serviço ou na fixação dos proventos;

d) cabem embargos de declaração para corrig ir obsc;uridade, omissão ou contradição da dec;isâo recorrida, e a sua interpos ição suspende o prazo para o c;umprimento da dec isão embargada, mas não para inte rposição dos demais rec;u rsos eventualmente cabíveis ;

e) possuem legitimidade para recorrer de decisão proferida pelo Tribunal apenas os responsáveis e o terceiro interessado que demons tre seu interesse no feito.

Comentário:

A matéria recursos é uma das que ap resenta maior divers idade entre as Leis Orgânicas dos

diversos I CEs e TCMs brasileiros, cons tatanclo-scs ignificaLivas diferenças nas denominações

e nos prazos dos insu·umentos recursais.

A LOTCE-CE prevê os seguimes recursos: reconsideração; embargos de declaraç:1o; e revisão.

Segundo o art. 30 da LOTCE-CE, cabe recurso de reconsideração ele toda e q ualq uer decisão

proferida pelo Tribunal de Contas em matéria de sua competência. tendo efeito su spensivo,

sendo formulado por escrito , uma só vez. pelo responsável ou inte ressado. dentro elo prazo

de 30 (u·itlla) dias. Ponanto , é verdadeira a assertiva B e fals:1 a asserLiva A.

A opção C está incorreta, porque são três as hipóteses de imerposição de recurso de revisão:

• erro de cálculo nas contas;

• falsidade ou insuficiência ele documenw em que se tenha fundamentado a decisão

recorri.da;

• superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida.

O erro da assertiva D é que a interposição de embargo de declaraçao também suspende o

prazo para interposição dos demais recursos eventualmente cabíveis.

A legitimidade para recorrer não é apenas dos responsáveis ou in te rt>.ssados. mas também

do Ministét·io Público j unto ao Tribunal, o que toma invlllida a opção E.

Gabarito: B.

105. A decisão do Tribunal de Contas que julga as contas dos administradores e demais responsáveis pelos dinheiros, bens e valores da adminis tração direta e indireta, nos termos da competência estabelecida pela Constituição Federa l:

a) possui eficácia de título executivo, 'possibilitando o desconto nos vencimentos, '

salários ou proventos do responsável, observados os limites p revistos na legis lação pertinente, ou a cobrança jud icial, exceto em relação à parcela correspondente a eventual imposição de multa;

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CAMPUS Prova VIII: Procurador - TCE-Ceará - 2006 - FCC 1 O 3

• }f Póte$ê . .

Valor d . ,, _ .

Reincidência no descumprimento de Entre 50% e 100% do valor máximo. decisão do Tribunal.

Contas julgadas irregulares de que não Entre 5% e 100% do valor máximo. resulte débito, nas hipóteses de omissão no dever de prestar contas; prática de ato de gestão i legal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, f inanceira, orçamen-tária, operacional e patrimonial.

Ato praticado com grave infração à norma Entre 5% e 100% do valor máximo.

legal ou regulamentar de natureza contábi l, financeira, orçamentária, opera-cional ou patrimonial.

Ato de gestão ilegítimo ou antíeconômico Entre 5% e 100% do valor máximo.

de que resulte injustif icado dano ao erário.

Obstrução ao livre exercício das auditorias Entre 5% e 80% do valor máximo. e inspeções determinadas.

Sonegação de processo, documento ou Entre 5% e 80% do valor máximo. informação, em auditoria ou inspeção.

Descumprimento, no prazo fixado, sem Entre 5% e 50% do valor máximo. causa justificada, à diligência determinada pelo relator.

Descumprimento de decisão do Tribunal, Entre 5% e 50% do valor máximo. salvo motivo justificado.

Finalmente, a tercei ra espécie de multa fo i insti tu ída pela Lei n• l.0.028!2000 c scn\ chamada

por nós de multa da Lei n• 10.028. O art. 5° deste diploma define quatro hipóteses de

infrações adminis trativas contra as finanças públicas. O§ 1• elo dispositivo prevê uma

multa de trinta por cento dos venci rnenws anuais do agen te que lhe der causa, sendo o

pagamento da multa de sua responsabilidade pessoaL Confonne o § 2• do mesmo arúgo,

tais infrações serão processadas e julgadas pelo Tribunal de Contas a que competir a

fiscalização conlãbil. financeira c orçamentária da pessoa juríd ica de direito publico

envolvida.

Com tais elementos, veriHca-se a falsidade da asse rtiva A. que considera apenas a

primeira espécie de multa; bem como da asscrtiv:J C, que desconsidem esta mesma

espécie. A assertiva B está correta, pois descreve uma das hipóteses da multa pecuniária

sim ples.

G!lb11ri to: B.

• tos utoraJs

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CAMPUS Prova VIII: Procurador - TCE·Cearâ - 2006 - FCC 107

112. O Tribunal de Contas do Estado do Ceará, de acordo com sua Lei Orgânica,

ao exercer a ativ idade de fiscalização:

a) ordenará, se configurada a ocorrência de desfalque, desvio de bens ou outra

irregularidade de que resulte dano ao erário, a conversão do processo em tomada

de contas especial . salvo em se tratando de atos relativos a despesa de natureza

reservada; b) determinará a audiência do responsável , se verificar a ocorrência de irregularidade

quanto à legitimidade e economiddade, desde que esta não seja de natureza grave:

c) poderá determinar simples advertência, quando apurada apenas transgressão a

norma legal ou regulamentar, da qual não resulte dano ao erário:

d) não possui competência para determinar que a autoridade responsável suste a

execução do ato impugnado, devendo representar à Assembléia Legislativa para

tal finalidade;

e) deverá ordenar a imediata conversão do processo em tomada de contas especial,

que tramitará em autos apartados, quand o o in teressado não pr estar as informações solicitadas no prazo assinado.

Comeutário: Nenhuma prova deste grau de dificuldade estaria completa sem uma questão sobre tomada

de contas especial.

O enunciado refere-se às atividades de fiscalização do Tribunal ele Contas, cuja dinâmica

diferencia-se, em alguns aspectos, dos processos de contas. A assertiva A está correta, tendo em vista o an. 51 da LOTCE-CE. Observe-se que a ressalva

para despesas de natureza reservada também cons ta da LOTCU.

A opção B esrá errada porque a LOTCE-CE não prevê a ressalva para irregularidades que

não sejam de natureza grave. Na LOTCE, a hipótese de advertência ocorre quando não apurada transgressão à norma

legal ou regulamentar ele natureza contábiL financeira, orçamentária , operacional e

patrimonial, ou for constatada tão somente falta ou impropriedade de caráter formal (opção

C falsa). O erro da assertiva D é porque contraria o inciso X do art . 7l da Carta Magna.

A situação descrita na opção E não corresponde a uma das hipóteses de instauração de tomada de contas especial.

Gabarito: A.

11 3. As decisões do Tribunal de Contas do Ceará em processos de tomada ou

prestação de contas, nos termos de sua Lei Orgânica são:

a) classificadas em preliminares, definitivas ou terminatívas, sendo terminativa a

que julga as contas regulares, com ressalva ou irregulares:

b) classificadas como declaratórias ou constitutivas, sendo da primeira categoria as

que julgam as contas regulares, com ressalva ou irregulares, e da segunda as que

impõem sanções;

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Prova

Auditor ~ub~tituto de (on~elheiro T(f-(eará - 2oob - f((

• • • Análise:

-

Apesar da divergência quanto ao gabarüo da úlúma questão, foi uma prova bem elaborada,

com bom grau de dificuldade e que deu bastante ênfase à audüoria governam ental e ao

controle interno.

40. (Adaptada) Assinale a alternat iva correta sobre Improbidade Administrat iva.

a) As hipóteses e nsejadoras de sanção previstas na Lei n• 8.429/1992 são taxativas .

b) de ixar de prestar contas quando esteja obrigado a fa :zê-lo constitui a!O de improbidade atentatório contra os princípios da Administração Pública.

c) A comprovação do "prejuízo ao erário' é requisito essencial e obrigatório para o

enquadramento de condu ta do agente públ ico em quaisquer das hipóteses de

improbidade previstas na Lei n• 8.429/1992. d) O s ucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público não está suje ito às

cominações da Lei n• 8.429/1992. e) Deflagrada apuração de ato de improbidade em sede de controle interno, é

facultado, à Administração, dar conhecimento ao Tribunal de Contas do respectivo procedimento administrativo apu rat ivo .

Comen tário:

A lei n" 8.429/1992. conhecida como Lei d e Improbidade Ad ministrativa, é uma das mais

re levantes para o estudo do contTole externo.

A assertiva A é incorreta , uma vez que as condutas previs tas nos arts . 9• (ato de improbidade

adminis t rativa que impo rta em enriquecim e n to ilíc ito), .1.0 ( ato d e improb idade

adnúnist.rativa que causa lesão ao erário) e l l (am de im probidade adminis trativa que atenta contra os princípios da administ ração pública) da Le i. n• 8.429/1992 são

exemp lificativas.

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CAMPUS Prova IX: Auditor Substituto de Conselheiro - TCE·Ceara - 2006 - FCC 11 S

75. O Tribunal de Contas do Estado do Ceará, ao verificar a ilegalidade de ato

adm inístrativo, deve:

aJ imediatamente sustar a execução do ato impugnado;

b ) imediatamente comunicar o fato à Assem bléia, porquanto a esta, exclusivamente,

compete adotar o ato de susta{ão;

c) assinar prazo para que o responsável adote as providências necessarias ao exato

cumpri me nto da Lei. fa zendo indicação expre ssa dos dispositivos a serem

observados; caso o Tribunal não seja atendido. a par de outras medidas . sustará

a execução do ato impugnado;

d) assinar prazo para que o res ponsáve l adote as providências necessárias ao exato

cumprimento da Lei, fazendo ind icação ex pressa dos dispositivos a serem

obse rvados; caso o Tribunal não seja atendido, comunicará o fato â Assembléia

Legis lativa , porquanto a esta, exclus ivamente . compete adotar o ato de sustação;

e) imediatamente comunicar o fato ao Poder judiciário. porquanto a este, exclusivamente,

compete adotar o ato de sustação, à luz do princípio da jurisdição una.

Com entário:

No comemario a ques tão 48 ela Prova Vll , foram mencionados os dispos itivos cons ti tucionais

pe rtinentes: os incisos lX e X do an . 71 da Carta Mag11a. Cu111pre, ago ra , deta lhar os proced ime ntos ca bíveis . relativos <1 atos e contratos, presentes

nos§§ 1• e 2• do mesmo an. 71. .

Ato Contrato F passo TC constata a ilegalidade. TC constata a ilegalidade.

2º passo TC ass1na prazo para que o TC assina prazo para que o órgão ou órgão ou entidade adote as pro- entidade adote as providências neces-vidências necessárias ao exato sárias ao exato cumprimento da lei. cumprimento da lei.

32 passo Se atendido, encerra o procedi- Se atendido, encerra o procedimento. menta.

4a passo Se não atendido, o TC susta a Se não atendido, o TC comunica os execução do ato impugnado, fatos ao Poder Legislativo. comunicando a decisão ao Poder Legislativo.

52 passo O Poder Legislativo adota diretamente a sustação do contrato e solicita, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

62 passo Se o Poder Legislativo ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no

Em conseqüéncia, a asser tiva E está errada, po rque o Poder judiciário não interfere nesse

caso. O erro elas assertivas B e O é que a sustação do ato co mpete ao TC e não á Assembléia.

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SÉRIE QUESTÕES