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Controle de Qualidade - tos (NBR 13484) OBJETIVOS - cação de tecidos planos em uma inspeção visual; . Esta Norma pode ser utilizada para entrega e aceitação de tecidos planos com exigências estabelecidas entre as partes interessadas (comprador e fornecedor); . Esta Norma não pretende abordar todos os problemas de segurança, se existirem, asso- ciados ao seu uso. É de responsabilidade do usuário desta Norma estabelecer uma prática de segurança e saúde apropriada e determinar a aplicabilidade de limitações reguladoras antes do uso; DEFINIÇÕES . Defeito: Não conformidade ocorrida durante os processos, alterando a qualidade e/ou . Unidade de acondicionamento: Forma de embalagem do tecido plano em rolos, bobi- nas, paletes de enfesto, tabuleiros etc; . Pontuação: Valor numérico baseado na quantidade, tamanho e gravidade dos defeitos apontados durante uma inspeção visual; . Inspeção: Processo de medir, examinar, testar ou comparar uma característica ou pro- priedade de um material com exigências aplicáveis, através de exame visual;

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Page 1: Controle de Qualidade - Tecelagem Panamericana · estatístico conforme as ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5429. MÉTODO DE ENSAIO Princípio Este método de ensaio determina como deve ser

Controle de Qualidade

-

tos (NBR 13484)

OBJETIVOS

-

cação de tecidos planos em uma inspeção visual;

. Esta Norma pode ser utilizada para entrega e aceitação de tecidos planos com exigências

estabelecidas entre as partes interessadas (comprador e fornecedor);

. Esta Norma não pretende abordar todos os problemas de segurança, se existirem, asso-

ciados ao seu uso. É de responsabilidade do usuário desta Norma estabelecer uma prática

de segurança e saúde apropriada e determinar a aplicabilidade de limitações reguladoras

antes do uso;

DEFINIÇÕES

. Defeito: Não conformidade ocorrida durante os processos, alterando a qualidade e/ou

. Unidade de acondicionamento: Forma de embalagem do tecido plano em rolos, bobi-

nas, paletes de enfesto, tabuleiros etc;

. Pontuação: Valor numérico baseado na quantidade, tamanho e gravidade dos defeitos

apontados durante uma inspeção visual;

. Inspeção: Processo de medir, examinar, testar ou comparar uma característica ou pro-

priedade de um material com exigências aplicáveis, através de exame visual;

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REQUISITOS:

Inspeção

. Certos tipos de tecidos, dependendo da sua aplicação, podem ser inspecionados e clas-

Defeitos e Tolerâncias

ABNT NBR 13378 ou em um acordo entre as partes interessadas;

. Quando aplicável, as partes interessadas podem estabelecer acordos quanto à posição,

tamanho máximo de uma característica de tecido e freqüência de ocorrência que não será

contada como defeito.

. A freqüência permitida para contagem dos pontos para qualquer tipo de defeito pode ser

adicionalmente estabelecida através de acordo entre as partes interessadas.

. Defeito não visível na superfície do tecido não deve ser contado, a menos que isto conste

num acordo entre as partes interessadas.

. Cada unidade de acondicionamento individual deve ser rejeitada se a inspeção e classi -

-

tável em um acordo entre as partes interessadas.

. A remessa total será rejeitada se a amostra inspecionada exceder o nível máximo acei-

. Admitir t olerâncias d e mais o u menos 2% n a largura real em relação a o indicado no

-

tano onde as tolerâncias serão acordadas entre as partes.

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AMOSTRAGEM

de acondicionamento;

. Admitir tolerâncias de mais ou menos 2% no comprimento em relação ao indicado no

romaneio e/ou na etiqueta da unidade de acondicionamento, bem como de mais ou me-

. Para remessas de mais de 1.000 metros, selecionar as amostras conforme acordo entre

as partes interessadas. Na ausência de tal acordo, estabelecer um plano de amostragem

estatístico conforme as ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5429.

MÉTODO DE ENSAIO

Princípio

Este método de ensaio determina como deve ser feita a inspeção de defeitos em unidade

de acondicionamento de tecidos;

Aparelhagem

. Máquina de inspeção de tecido com área de visão plana e velocidade constante adequada

direta vindo de cima.

. A máquina de inspeção pode ser equipada com a opção de iluminar por trás do tecido,

-

pendiculares ao tecido. O nível de iluminação da superfície deve ser de no mínimo 1075

lux (100 velas).

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atores d e rápida f unção), que tenha u ma c orrelação com a temperatura das c ores que

as partes interessadas.

partes interessadas.

Procedimento

. Passar o tecido longitudinalmente pela área de inspeção a uma velocidade de inspeção

visual acordada entre as partes interessadas.

-

tos nas ourelas ou próximo dos defeitos, conforme acordado entre as partes.

. Detectar e pontuar os defeitos observados conforme acordado, utilizando a tabela 1.

TABELA 1 – Pontuação por defeitos

Extensão do Defeito P ontuação

Até 7,5 cm 1

De 7,6 a 15 cm 2

De 15,1 a 23 cm 3

Acima de 23,1 cm 4

. Não pontuar mais que um total de quatro pontos para qualquer metro linear de tecido,

independentemente do número ou tamanho dos defeitos individuais detectados.

. Pontuar quatro pontos para cada metro linear consecutivo no qual um defeito contínuo

exceda 23,1 cm até o limite 3 m.

. Pontuar quatro pontos a cada metro linear de tecido onde a largura útil seja menor que

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. Pontuar quatro pontos a cada costura ou outro defeito de extensão total da largura ou

costura, se aplicável.

. Pontuar quatro pontos para furos de até 1,5 cm na maior dimensão e, caso a quantidade

seja superior a um furo por metro ou acima desse tamanho, deve ser retirado do tecido.

. Defeitos visíveis que d esaparecem aos p rocesso de tinturaria pós c onfecção (lavagem

industrial e/ou tingimento) p odem ser e nviados normalmente sem serem pontuados,

marcação.

. Nos primeiros e últimos metros de todo lote de primeira qualidade não é permitida a

ocorrência de defeitos graves (três ou quatro pontos deméritos); isso se aplica também

antes e após uma emenda; consideram-se os primeiros ou últimos a extensão de 3m ou

acordo entre as partes.

Expressão dos Resultado

Calcular o número de pontos por 100m² para cada unidade de acondicionamento pela

equação:

Pontos/100 m2 = total de pontos x 100

Pontos por 100 m2 = C x L

Onde:

Total de pontos é a soma dos pontos de uma unidade de acondicionamento;

C é o comprimento do tecido, em metros;

L é a largura do tecido, em metros.

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Relatório de ensaio

No relatório de ensaio devem contar os seguintes dados:

a) Número desta Norma;

b) Quantidade de tecido inspecionado, em metros;

c) Número de pontos por 100 m²;

d) Quaisquer desvios desta norma.

CLASSIFICAÇÃO

No relatório de ensaio devem contar os seguintes dados:

conforme as exigências de qualidade estabelecidas pela aplicação do tecido no seu uso

acondicionamentos de t ecidos quanto à qualidade, deve ser c onsiderado o número de

revisão;

-

mino da revisão.

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