CONTROLE DE QUALIDADE EM MICOLOGIA MDICA

PAULO MURILLO NEUFELDFACULDADE DE FARMCIA-UFRJ

CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE

FUNDAMENTOS/ OBJETIVOS

ASSEGURAR QUE A INFORMAO SEJA:

PRECISA

CONFIVEL

REPRODUTVEL

METODOLOGIA DO CONTROLE INTERNO:

MONITORANDO A QUALIDADE DA AMOSTRA CLNICA

MONITORANDO OS PROCEDIMENTOS DIAGNSTICOS

MONITORANDO OS REATIVOS/ MEIOS/ INSTRUMENTOS

REVISANDO/ VALIDANDO OS RESULTADOS/ LAUDOS

FORMAO/ AO PROFISSIONAL:

EXPERINCIA EM MICROBIOLOIGA/ MICOLOGIA

SUPERVISOR PARA O CONTROLE DE QUALIDADE

RESPONSVEL PELO REGISTRO DOS DADOS NOS

FORMULRIOS DE CONTROLE DE QUALIDADE

RESPONSVEL PELA REVISO MENSAL DOS

REGISTROS/ FORMULRIOS

RESPONSVEL PELA ORGANIZAO/ GUARDA DOS

REGISTROS/ FORMULRIOS

CONDIES AMBIENTAIS DO LABORATRIO DE MICOLOGIA

CONDIES DE BIOSSEGURANA:

GRUPO DE RISCO 1: NO PATOGNICOS AO HOMEM

GRUPO DE RISCO 2: FUNGOS MICELIAIS/ LEVEDURIFORMES

COM BAIXA PATOGENICIDADE/ PATOGNICOS. AUSNCIA/

BAIXO CONTGIO. TRANSMISSO POR AEROSIS/

TRAUMATISMO. PROFILAXIA E TERAPIA EFICAZES

GRUPO DE RISCO 3: MAIOR PATOGENICIDADE [FUNGOS

DIMRFICOS]. AUSNCIA/ BAIXO CONTGIO/ TRANSMISSO

POR AEROSIS. PROTOCOLOS PROFILTICOS E DE

TRATAMENTO DISPONVEIS

NVEIS DE CONTENO 2 [FUNGOS DIMRFICOS: NC 3]:

ELEMENTOS DE SEGURANA BIOLGICA: TCNICAS DE

LABORATRIO/ BARREIRAS PRIMRIAS/ SECUNDRIAS

TCNICAS DE LABORATRIO DE MICOLOGIA:

TODOS OS CULTIVOS E AMOSTRAS CLNICAS DEVEM

SER MANIPULADOS EM CABINE DE SEGURANA

CLASSE II [ESPECIALMENTE OS FUNGOS MICELIAIS]

PLACAS DE LABORATRIO PARA CULTURA DE

FUNGOS DEVEM SER SELADAS [PARAFILMS]

TUBOS DE ENSAIO DEVEM APRESENTAR TAMPA DE

ROSCA

ABERTURA DE PLACAS/ TUBOS DE ENSAIO DEVE

OCORRER APENAS DENTRO DAS CABINES DE

SEGURANA CLASSE II

FUNGOS DIMRFICOS DEVE SER MANIPULADOS EM

CABINES CLASSE II - ALGUNS CLASSE III

MICROCULTIVO EM LMINA NO DEVE SER REALIZADO

EM FUNGOS DIMRFICOS

NUNCA DESCONSIDERAR A POSSIBILIDADE DO

ISOLAMENTO DE UM FUNGO DIMRFICO SISTMICO

COMO O HISTOPLASMA CAPSULATUM, BLASTOMYCES

DERMATITIDIS, PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS OU

COCCIDIOIDES POSADASII [C. IMMITIS]

TODO CRESCIMENTO DE FUNGO FILAMENTOSO SEM

ESTRUTURA DE REPRODUO CARACTERSTICA EM

MEIOS COM CICLOHEXIMIDA [ACTIDIONE] DEVE SER

CONSIDERADO INFECCIOSO AT QUE SE PROVE O

CONTRRIO FUNGO DIMRFICO ?

ACIDENTES COM FUNGOS DIMRFICOS OCORREM

MAIS FREQUENTEMENTE EM LABORATRIOS NO

ESPECIALIZADOS PRINCIPALMENTE POR INALAO DE

ELEMENTOS FNGICOS [CONTENO 3]

INDEPENDENTEMENTE DO LABORATRIO, DEVE-SE

PROCEDER PARA SE EVITAR ACIDENTES:

QUALQUER MEIO DE CULTURA INCUBADO POR MAIS DE

TRS DIAS DEVE SER SELADO E SUA MANIPULAO DEVE

SER PRECEDIDA DE UMA VERIFICAO MICROSCPICA DA

PRESENA DE ESPOROS FUNGO DIMRFICO ?

ANTE A ABERTURA DE FORMA ACIDENTAL DE UMA PLACA

COM CRESCIMENTO DE FUNGO FILAMENTOSO DEVE-SE FAZER

IMEDIATAMENTE UM EXAME MICROSCPICO PARA A

VISUALIZAO DA PRESENA DE ESPOROS FUNGO

DIMRFICO ?

FUNGOS DIMRFICOS [SPOROTHRIX SCHENCKII

COMPLEXO] PODEM SER AINDA INOCULADOS POR

TRAUMATISMO [CONTENO 2]

BARREIRAS PRIMRIAS/ SECUNDRIAS

EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL:

MSCARAS, CULOS, AVENTAIS, GORROS, LUVAS

CABINES DE SEGURANA BIOLGICA: CIRCULAO

FORA DE AR COM DIFERENTES NVEIS DE PROTEO

INSTALAES PREDIAIS/ LABORATORIAIS: PORTAS,

PIAS, BANCADAS, MVEIS, CHUVEIROS, LAVA-OLHOS,

VENTILAO, ILUMINAO

PROGRAMA DE LIMPEZA/ HIGIENE

FENLICOS/ FORMOLDEDOS/ GLUTARALDEIDOS/

IODFOROS

AMNIAS QUARTENRIAS/ HIPOCLORITOS

ALCOIS

MANUAIS DE PROCEDIMENTOS MICOLGICOS

QUALQUER TCNICA REALIZADA DEVE TER SEU MANUAL DE

PROCEDIMENTOS DISPONVEL DE FORMA PERMANENTE

OS PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS DEVEM SER REVISADOS

ANUALMENTE PELO SUPERVISOR

AS MODIFICAES NOS PROCEDIMENTOS OU INCLUSO DE

NOVOS PROTOCOLOS TM QUE SER AUTORIZADAS PELO

SUPERVISOR

CONTROLE DE QUALIDADE DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS

NORMAS GERAIS DE COLETA DE ESPCIMENS CLNICOS

RECHAAR AMOSTRAS INADEQUADAS

INFORMAR EM RELATRIO A QUALIDADE DA AMOSTRA

CONTROLE DE QUALIDADE DE EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS

A FREQUNCIA AQUELA NECESSRIA PARA O PERFEITO FUNCIONAMENTO DOS INSTRUMENTOS

RECOMENDAES DO FABRICANTE

VIDRARIA REUTILIZVEL LIMPA/ ESTERILIZADA, ETIQUETADA,

EMBALADA COM PAPEL ALUMNIO E ARMAZENADA POR AT 3

SEMANAS

CONSERVAR TODOS OS DOCUMENTOS E RELATRIOS DOS

EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS POR TODA SUA VIDA TIL

CONTROLE DE QUALIDADE DOS MEIOS DE CULTURA

PREPARADOS NO LABORATRIO

EMPREGAR CEPAS DE REFERNCIA INCQS/ ATCC

CONTROLE DE ESTERILIDADE 5% AO ACASO

INCUBAO A 25OC/ 72H - 35OC/ 72H

INSPEO DIRIA DO CRESCIMENTO/ NO CRESCIMENTO

PERCENTUAL DE CONTAMINAO ACEITVEL < 5%

ROTULAGEM/ ETIQUETA COM NMERO DO LOTE, DATA DE VALIDADE, MTODO DE ESTERILIZAO E TAMANHO DO LOTE

MEIOS: SDA, BDA, MYCOSEL AGAR MILHO, AGAR BHI

MEIOS COMERCIAIS

EMPREGAR CEPAS DE REFERNCIA INCQS/ ATCC

CONTROLE DE ESTERILIDADE CADA NOVO LOTE

INCUBAO A 25OC/ 72H - 35OC/ 72H

INSPEO DIRIA DO CRESCIMENTO/ NO CRESCIMENTO/

PRODUO DE PIGMENTOS

MEIOS: MYCOSEL, CHROMAGAR-CANDIDA, AGAR URIA DE

CHRISTENSEN, AGAR NIGER, AGAR TRICHOPHYTON, AGAR

CGB

CONTROLE DE QUALIDADE DOS CORANTES UTILIZADOS EM EXAMEMICROSCPICO DIRETO DA AMOSTRA CLNICA

COMO NORMA GERAL, AS PREPARAES DEVEM SER TROCADAS ANUALMENTE

HIDRXIDO DE POTSSIO [KOH]

MOMENTO DA PREPARAO: COMPROVAR A CAPACIDADE DE

DIGESTO COM UMA AMOSTRA DE ESCARRO

MOMENTO DO USO: CONTROLE VISUAL DA AUSNCIA DE

PRECIPITADOS E CONTAMINAO

TINTA DA CHINA

CONFIRMAR A ESTERILIDADE DA PREPARAO

SUSPENSO AQUOSA COM C. ALBIDUS - PRESENA DE

CPSULA HIALINA CONTROLE POSITIVO COM KOH

CALCOFLOR

MOMENTO DA PREPARAO/ MOMENTO DO USO: SUSPENSO

AQUOSA COM E C. ALBICANS [CONTROLE POSITIVO] E

SUSPENSO AQUOSA COM E. COLI [CONTROLE NEGATIVO]

CONTROLE DE QUALIDADE DOS CORANTES UTILIZADOS EM EXAMEMICROSCPICO DIRETO DA CULTURA

LACTOFENOL COM AZUL DE ALGODO/ LACTOFENOL DE AMAN

CONFIRMAR A ESTERILIDADE DA PREPARAO

OBSERVAO DAS ESTRUTURAS FNGICAS CORADAS EM

AZUL PENICILLIUM SP./ ASPERGILLUS SP.

OBSERVAO DAS ESTRUTURAS FNGICAS NO CORADAS

[CASTANHO] ALTERNARIA SP./ FUNGO DEMCEO

CONTROLE DE QUALIDADE DOS PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAO

DE LEVEDURAS EM NVEL DE ESPCIE

IDENTIFICAO POR SISTEMAS COMERCIAIS

EMPREGAR CEPAS DE REFERNCIA INCQS/ ATCC

RECOMENDAES DO FABRICANTE

A CADA LOTE VALIDAR COM CEPAS DE REFERNCIA

IDENTIFICAO POR MEIOS DE CULTURA/ REATIVOS PREPARADOS

NO LABORATRIO

EMPREGAR CEPAS DE REFERNCIA INCQS/ ATCC

COMPROVAR A ESTERILIDADE DOS MEIOS/ REATIVOS 5%

AO ACASO

A CADA LOTE VALIDAR COM CEPAS DE REFERNCIA

CONTROLE POSITIVO/ NEGATIVO NO MOMENTO DO USO

PROVAS DE IDENTIFICAO/ CONTROLE:

TUBO GERMINATIVO/ MORFOLOGIA EM AGAR MILHO

ASSIMILAO DE FONTES DE CARBONO

ASSIMILAO DE FONTES DE NITROGNIO

FERMENTAO DE ACARES

PROVA DA FENOL-OXIDASE

CONTROLE DE QUALIDADE DOS PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAO

DE FUNGOS FILAMENTOSOS EM NVEL DE ESPCIE

EMPREGAR CEPAS DE REFERNCIA INCQS/ ATCC

COMPROVAR A ESTERILIDADE DOS MEIOS

CONFIRMAO DAS CARACTERSTICA MACRO/ MICROSCPICAS

CARACTERSTICAS

A CADA LOTE DE MEIO VALIDAR COM CEPAS DE REFERNCIA

OBRIGADO