controle da compactação

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    TPICO 6

    CONTROLE DE COMPACTAO

    CONTROLE DE COMPACTAO

    DE SOLOS

    Laboratrio de

    Geotecnia

    Ambiental UNESP

    CONTROLE DECOMPACTAO

    Laboratrio de

    Geotecnia

    Ambiental UNESP

    Prof. Jos Augusto de Lollo

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    1. SOLO DE EMPRSTIMOInvestigaes anteriores devem definir as

    reas capazes de fornecer solo de emprstimopara ser usado na obra.

    Tais solos devem ser ensaiados para que seobtenha seus parmetros de compactao: massaespecfica seca mxima (rdmax) seu teor timo deumidade (Wot).

    As reas de emprstimo devem ser cubadasde forma a se verificar se os volumes previstosatendem s necessidades.

    EXECUO DA COMPACTAO

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    2. LANAMENTO E PREPARAOO solo de emprstimo deve ser lanado e

    espalhado de maneira uniforme em camadas deespessura tal que aps a compactao atinjam asespessuras esperadas.

    Camadas mais finas significam maior eficciana transferncia da energia de compactao,porm maiores tempo e custo de execuo.

    comum que as camadas tenham entre 20 a30cm, raramente ultrapassando os 45cm deespessura.

    EXECUO DA COMPACTAO

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    2. LANAMENTO E PREPARAOUma vez lanado o solo, a camada

    umedecida (com o uso de caminhes pipa ouequipamentos similares) e posteriormenterevolvida para homogeneizao da umidade.

    A camada deve ser lavada ao teor de umidademais prximo possvel da umidade tima obtidaem laboratrio de forma a atender os critrios deprojeto.

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    3. COMPACTAOCom a camada de solo preparada, se inicia o

    processo de compactao com o equipamento decompactao definido em projeto e o respectivonmero de passadas.

    O projetista, levando em considerao ascargas a serem aplicadas sobre o aterro e suaestabilidade, define os parmetros decompactao como:

    W = Wot desvio em percentagemGC = rdcampo /rdmax* na prtica comum que se adote grau de

    compactao de 95% e desvio de umidade de 2%.

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    3. COMPACTAOO desvio da umidade permitido tal quemesmo que atinja o valor mximo ainda se terum aterro com as qualidades de interesse.

    O grau de compactao representa o menorvalor de massa especfica seca mxima queatenda os critrios de projeto.

    O controle de qualidade dos servios

    compreende a aferio dos resultados obtidos nocampo com aqueles previstos em projeto.

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    3. COMPACTAOPara cada camada compactada se deveverificar se a umidade de campo e a massaespecfica de campo obtidas se encontram nasfaixas de projeto antes de efetuar a liberao da

    camada (sua aprovao para que se inicie aexecuo da camada superior).

    Isso feito medindo-se a massa especficaseca da camada e seu teor de umidade. Como setrata de servio que exige agilidade ( para que osequipamentos fiquem parados o menor tempopossvel) foram desenvolvidos tcnicas simples deaferio.

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    4. AFERIO DA UMIDADEConsiste em determinar a umidade no campode forma a verificar se a mesma encontra-se nointervalo previsto em projeto.

    Para se evitar a demora comum na execuoda secagem da amostra, ao invs de se usar atcnica tradicional (secagem em estufa) foramdesenvolvidos mtodo rpidos de obteno daumidade.

    Os mtodos mais usuais so o mtodo dafrigideira e o Speedy.

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    4.1 MTODO DA FRIGIDEIRAColeta-se uma massa de solo do aterro e sedetermina sua massa mida. Em seguida procede-se sua secagem numa frigideira posta sobre umfogareiro e, uma vez seca a amostra, se determina

    novamente sua massa. Com as duas massa possvel a determinao da umidade:

    w = (Mmida Mseca) / Mseca

    Apesar das imprecises inerentes aoprocesso, o mtodo permite a determinao doteor de umidade com preciso suficiente para ocontrole da compactao.

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    4.2 SPEEDYSabe-se que a reao do carbureto com gualibera gs e que a quantidade de gs acetilenoformada proporcional quantidade de gua.

    O mtodo consistem em colocar o solo midonum recipiente fechado hermeticamente eacrescentar uma ampola de carbureto que umavez quebrada reage com a gua do solo gerandono interior do recipiente uma presso medida nummanmetro do equipamento.

    O teor de umidade obtido com base numacorrelao com a presso gerada.

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    4.3 OUTRAS TCNICASExistem sondas de raios g capazes dedeterminar o teor de umidade com base naemisso radioativa e outros tipos de sensores (depresso especialmente) que permitem a definio

    do teor de umidade de forma indireta.

    Os inconvenientes destas tcnicas so o custodos equipamentos e a necessidade de constantescalibraes dos mesmos.

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    5. AFERIO DO GCConsiste em se obter a massa especfica decampo e, por sua diviso pelo valor da massaespecfica seca mxima obtida em laboratrio (doensaio proctor normal geralmente) verificar se o

    grua de compactao de campo se situa nointervalo de projeto.

    Com o objetivo de agilizar o processo, astcnicas utilizadas (cilindro cortante e frasco deareia) permitem rpida obteno da amostra e desua massa especfica.

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    5.1 CILINDRO CORTANTEConsiste na cravao na camada de solocompactado de um cilindro de bordas biseladas devolume conhecido.

    Com a massa da amostra contida no interiordo cilindro, o volume do mesmo e conhecida suaumidade pode-se obter a massa especfica seca dacampo e o grau de compactao.

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    5.2 FRASCO DE AREIAEm algumas circunstncias (presena depedregulho no material a se amostrado, porexemplo) torna-se impossvel a cravao docilindro. Neste caso se faz uma pequena

    escavao na camada e se obtm o volume daescavao com seu preenchimento com umvolume de areia de propriedades conhecidas.

    Com massa e volume de amostra conhecidos,alm de sua umidade j determinada, se podeobter a massa especfica seca da campo e o graude compactao.

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    6. APROVAO OU DESCARTEUma vez que os critrios de qualidade decompactao no foram atendidos, a camada deveser descartada. Isso significa sua escarificao,revolvimento e preparao para novo processo de

    compactao, ou mesmo descarte do material embota-fora quando conveniente.

    Apesar de significar aumento de custos eprazos, o descarte uma forma de garantir aestabilidade da massa de solo e de confirmar opadro de seriedade da obra em execuo.

    Atendidos os critrios de projeto nova camadapode ser executada.

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    7. ATERRO EXPERIMENTALUma forma de reduzir a possibilidade de noatingir os padres de projeto a execuo deaterros experimentais, que so camadas depequena espessura compactadas fora da rea do

    projeto com as condies previstas em projeto.

    O objetivo em se executar aterrosexperimentais testar as condies decompactao previstas em projeto e, casonecessrio, fazer correes no volume de gualanado, nas condies de homogeneizao dosolo e, no nmero de passadas ou no equipamentode compactao.

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