controle alternativo na patologia de sementes

59
Controle Alternativo na Patologia de Sementes Carlos Alberto C. Albuquerque David Vitor dos Santos

Upload: david-vitor

Post on 12-Apr-2017

401 views

Category:

Food


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Carlos Alberto C. Albuquerque David Vitor dos Santos

Page 2: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Tratamentos e Controles

Roteiro

Patógenos Associados as Sementes

Danos na Produção

Preventivo BiológicoFísicoGenéticoExtratos Vegetais

Perspectivas FuturasPrincipais Obstáculos

Densidade de Disseminaçãode Patógenos

Page 3: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Considerações Iniciais

Organismos de Campo

Organismos de Armazenamento

Bactérias

VírusFungos

Nematoides

Machado et al. 2009

>

<

Page 4: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Danos expressivosCultivo

Redução do poder germinativo e nível de vigor

Introdução precoce e aleatória de focos de infecção nas áreas de plantio Necessidade de aplicação extra de

produtos fitossanitários

Formação de sementes anormais Produçoes menores

Inutilização temporária de áreas para o cultivo de algumas

espécies vegetaisSeleção de Populaçoes mais

Virulentas

Pós Colheita Contaminação de máquinas e equipamentos de

beneficiamento Disseminaçao de Patogenos a longas distancias

Meio de perpetuação de doenças entre geraçoes Deterioração durante o período

de armazenamento

Neergaard (1977), Zambolim (2005).

Page 5: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Fungos Associados a Sementes

Fungos Biotróficos

Inferiores

Oomycota

Penomospora

Plasmospara

Sclerospora

Superiores

Basidiomycota

Ustilago

Tilletia

Ustilago tritici Carvão do Trigo

Machado (2000) Fotos: UFRS

Page 6: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Inferiores

Rhizopus CochliobolusDidymellaGiberellaGlomerellaNectriaMycosphaerellaSclerotinia

AspergillusPenicilliumVerticilliumAcremonium

FusariumGerlachiaColletotrichum

AscochitaBotryodiplodiaMacrophominaPhomaPhomopsisStrnocarpellaStagnospora

SuperioresAscomycotina | Mitosporicos

Fungos Associados a Sementes Fungos Necrotróficos

AlternariaBipolarisDreschsleraTrichoconiellaPyriculariaCercospora

Basidiomycotina

Thanathephorus (Rizoctonia)

Machado (2000) e Menten et al, (2005).

Page 7: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

A) Escleródios de Sclerotinia sclerotiorum junto de sementes de soja; B) Conídios de Alternaria zinniae aderidos à semente de zínia;C) Crosta de oósporos de Peronospora manshurica na superfície de sementes de soja; D) Embrião do trigo com hifas de U. tritici .

A B

CD

Diferentes Maneiras de Associação

Fotos 1A, 1B e 1C de Prof. J.C. Machado (UFLA) e Foto 1D de Dr.S.B. Mathur (Dinamarca)

Page 8: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Associação de Bactérias as Sementes REINO DIVISÃO CLASSE ATRIBUTO FAMILIA GÊNERO

Graciculites Proteobacteria Não fotossintética Enterobacteriaceae Erwinia

Gram negativa Pseudomonodaceae Acidovorax

Procaryotae Pseudomonas

Xanthomonas

Rhizobiaceae Agrobacterium

Firmiculites Thallobacteria Gram positiva Streptomyces

Clavibacter

Curtobacterium

MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 9: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Associação de Bactérias as Sementes

Externamente

Ocorrência na Cultura

Maturação da SementeRespingos de chuva, água e irrigação

Através das flores, da invasão

pelo sistema vascular ou durante

o desenvolvimento e maturação

de frutos e vagens.

MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 10: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Sintomas de Bacterioses

Crestamento Bacteriano ComumXanthomonas axonopodis pv. phaseoli

Murcha de CurtobacteriumCurtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens

Fotos: Adriane Wendland

Page 11: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Vírus Associados as SementesÁcido Nucléico Famílias

Comoviridae Fabavirus Nepovirus e Comovirus, ao qual pertence a espécie Squash mosaic virus (SqMV), transmitido por sementes de Cucumis melo e Cucurbita sp

ssRNA (+)

Potyviridae Rymovirus, Macluravirus, Tritimovirus, Ipomovirus, Bymovirus e Potyvirus onde se encontram as espécies Bean common mosaic virus (BCMV) e Lettuce mosaic virus (LMV), transmitidas por sementes de feijão e de alface, respectivamente.

Não Classificadas

Soemovirus, Idaeovirus, Umbravirus, Ourmiavirus, Tobravirus, Hordeivirus, Furovirus, Pomovirus, Pecluvirus, Benyvirus e Tobamovirus, onde se encontram as espécies Tobacco mosaic virus (TMV), Tomato mosaic virus (ToMV) e Pepper mild mottle virus (PMMoV), transmitidas por sementes de espécies de Capsicum sp. TMV e ToMV são também transmitidas por sementes de tomate. Há ainda os gêneros propostos Cheravirus e Sadwavirus

M.A. Mayo & A.A. Brunt – 2005

Page 12: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Mecanismos de Transmissão dos Vírus nas Sementes

Contaminação da plantula

• Meios mecanicos • Resíduos dessecados das polpas e dos frutos

Contaminação do Embrião

• Plantas Jovens• Gametas Masculinos -> Grãos de pólen

M.A. Mayo & A.A. Brunt – 2005 | MAPA, 2009

Page 13: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Associação de Nematoides as SementesClasse SECERNENTEA

Sub-classe DIPLOGASTERIA

Ordem TYLENCHIDA

Famílias APHELENCHODIDAE ANGUINIDAE HETERODERIDADE

Gêneros Aphelenchoides Anguina

Ditylenchus

Heterodera

besseyi tritici

dipsaci

glycine

Machado et al , 2009 | MAPA

Page 14: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Associação de Nematoides nas Sementes

No interior: abrigados entre a casca e o

endosperma.

Associados a fragmentos vegetais da planta- mãe infectada

junto as semente

Transformam o ovário da flor em galhas, misturando-se as

sementes produzidas.

Em pequenas cavidades das sementes de cereais e de gramíneas.

Na região do hilo e em lesoes.

Na forma de cistos, aderidos as sementes.

MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 15: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Princípios Gerais no Controle de Fitodoenças

Eliminação

Redução

Prevenção

Patógenos não introduzidos

Patógenos já Introduzidos

MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 16: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Controle Preventivo - LegislaçãoA produção, o comércio, a exportação, a importação e outras atividades relacionadas a sementes e mudas no Brasil são regidas pela Lei 10.711/03, que instituiu o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, regulamentada pelo Decreto 5.153/04.Para produzir, exportar, importar sementes ou mudas é necessário estar inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas: RENASEM, alem do Registro Nacional de Cultivares: RNC.Os procedimentos para a exportação e importação de sementes e mudas são detalhados na Instrução Normativa 50/06. A importação e exportação de qualquer quantidade de sementes ou mudas precisam de autorização prévia do Ministério da Agricultura, inclusive para os materiais despachados via postal e aqueles transportados por passageiros em trânsito internacional.

http://www.agricultura.gov.br/vegetal/sementes-mudas

Page 17: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Certificados de Sanidade de Sementes

Certificados Domésticos

Certificado Fitossanitário de Origem - CFO

Emitido por autoridades credenciadas

Boletim de Análise Sanitária de Sementes

Emitido por Laboratórios Credenciados pelo

Ministério da Agricultura

Particulares ou publicos

Certificado ROMA (1951)

Emitido para fins de quarentena

vegetal

Certificados de Qualidade de Sementes

no Geral

Credenciados pela:

Associação Internacional de Ensaios de Sementes

MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 18: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Certificados Emitidos pelo ISTA

ORANGE

Emitido para lotes amostrados, analisados e selados em um único país;

GREEN

Emitido para lotes amostrados e selados em um país, porém testados e certificados em outro;

BLUE

Emitido em casos em que os certificados anteriores não podem ser usados sendo o resultado da análise referente apenas à amostra testada.MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 19: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Medidas de Controle Preventivo

Escolha de variedades com maior resistencia as doencas.

Escolha de areas e epocas de cultivo apropriadas.

Aquisição e uso de sementes sadias.

Fase de Pré-Plantio- Soja (Resistente ao cancro da haste)- Feijão (Resistente ao Vírus do Mosaico Comum).

MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 20: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Medidas de Controle PreventivoFase de Campo

Tratos culturais corretos para cada especie.

Colheita e transporte sob controle.

Rotacao de culturas.

- Espaçamento; - Densidade de

semeadura;- Manejo de plantas;

invasoras, (roguing);- Nutrição correta.

- Regulagem de equipamentos;

- Hora de colheita (ausencia de orvalho ou sem umidade de chuvas);

- Cuidados no transporte (sem traumas físicos na operação).

MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 21: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Medidas de Controle PreventivoFase Pós Colheita

Beneficiamento (medidas separatorias)

Limpeza das maquinas, equipamentos e locais (controle do ambiente de armazenamento).

Inativação de inoculo de alguns patogenos.

Indexacao do perfil de qualidade do lote a ser comercializado;

Podem ser removidos nesta etapa: Inoculo, fragmentos vegetais, sementes de outras espécies e torrões passiveis de contaminações.Aeração com monitoramento da temperatura e umidade atmosférica.

MAPA, 2009 | Machado, 2009

Page 22: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Controle Biológico

Fitoenfermidade

Hospedeiro

Agentes Patogêni

cos

Ecossistema

• Germinação, • Emergencia, • Emissão de raízes • Brotos.

• Interferencia Humana• Seleção de Agentes

Antagonistas• Microbiolização

AGRIOS, G.N. (1997)

Page 23: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Potenciais Agentes Antagônicos e Seus

Mecanismos de Ação

• Ser geneticamente estável; • Ser efetivo a baixas concentrações;

• Não ser exigente em requerimentos nutricionais;

• Ter habilidade para sobreviver sob condições adversas;

• Ser eficiente contra uma vasta gama de patógenos em várias hospedeiras;

Antibiose

Competição

Parasitismo

Predação

Indução de Resistencia

Promoção de Crescimento

MICHEREFF, S.J, 2000 - UFRPE

Page 24: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Fotos: Leonado M. Brauna - UNB

Page 25: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Antibiose:

Bacillus sp xColletotrichum sp

Metabolitos Secundários:

Bacillus sp x Curvularia sp

Albuquerque et al , 2012

Page 26: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Tratamentos: - 5 isolados de T. Asperellum- Pencycuron (Fungicida)- Água (Testemunha)

Inoculação:Rizoctonia solani – 25 dias depois do transplante

Microbiolização da Semente – Preventivo1° Pulverização aos 57 dias – Preventivo2° Pulverização aos 66 dias - Curativo

Page 27: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Termoterapia no Tratamento de Sementes

Emprega, como veículo de transferencia de calor, a água, o ar seco ou o vapor.

Dhingra et al, 1980

Tempo de exposição x temperatura

Page 28: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Características método não poluente;

ação erradicante de infecções profundas;

ausencia de efeito ou proteção residual após o tratamento;

método limitado a algumas espécies e a pequenos volumes de sementes;

exigente em equipamentos de maior precisão;

necessidade de tratamento químico complementar;

deterioração mais rápida durante o armazenamento.

Dhingra et al, 1980

Page 29: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Calor ÚmidoPré-aquecimento

(5 e 8oC)

Imersão em temperatura de 49 e 52oC, por um tempo de 15 a 30 minutos.

Hortaliças:

Aipo, alface, cenoura, crucíferas, espinafre, pepino, pimenta e tomate.Dhingra et al, 1980

Page 30: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Calor Seco

Secadores ou estufas

90°-100 °C / 12 h

menos danos as sementes por ao haver rompimento do tegumento

Sementes de algodoeiro (Colletotrichum

gossypii), Cistos em beterraba açucareira (Heterodera schachtii), estacas de cana-de-açúcar contra o raquitismo da soqueira, etcDhingra et al, 1980

Page 31: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Tratamento Com Energia Solar

Geralmente empregado para sementes de cereais em países com verão quente.

Dhingra et al, 1980

Foto: Jaime Roberto Fonseca

Page 32: Controle Alternativo na Patologia de Sementes
Page 33: Controle Alternativo na Patologia de Sementes
Page 34: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Controle Com Óleos Essenciais e Extratos Vegetais

Utilizados até a metade do século XIX para o controle de pragas e doenças agrícolas

Piretro

Nicotina

Os principais usos: controle de pragas e doenças, repelentes de insetos, indução de resistencia nas plantas, com propriedades herbicidas inibidores da germinação de sementes de plantas daninhas.

(BIASI; DESCHAMPS, 2009).

Page 35: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Morais et al. (2008) avaliaram a inibição do fungo Cladosporium sp. pelo óleo de Cymbopogon flexuosus em sementes de feijão; Jardinetti et al. (2011) verificaram que o efeito de óleos essenciais de eucalipto, capim limão e tomilho apresentaram redução da incidencia de Fusarium sp. e Aspergillus spp. na semente e plântula de milho.

Page 36: Controle Alternativo na Patologia de Sementes
Page 37: Controle Alternativo na Patologia de Sementes
Page 38: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Mecanismos de Ação

Estrutura da parede celular

Desnaturação e coagulação de proteínas

Permeabilidade da membrana plasmática

Page 39: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Quitosana

Quitina presente em invertebrados marinhos, insetos, fungos e leveduras (Mathur; Narang, 1990).

Page 40: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Mecanismos de Ação

Inibir as proteinases, promover a lignificação (TERRY; JOYCE, 2004)

Alterar o metabolismo das fitoalexinas (MAZARO et al., 2008)

Induzir a formação de compostos fenólicos (BAUTISTA-BAÑOS et al., 2006)

Ativar as enzimas quitinases e beta-1,3-glucanases (ZHANG; QUANTICK, 1998)

Page 41: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Sementes Resistentes

Soja (Resistente ao cancro da haste (Diaporthe phaseolorum f. sp.

Meridionalis)

Mancha olho de rã (Cercospora sojina)

agrolink.com

Page 42: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Feijão (Resistente ao Vírus do Mosaico Comum)

Foto: Josias Correa de Faria

Page 43: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Consequências do Uso de Sementes Contaminadas

Page 44: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Introdução Aleatória e Precoce de Fonte de Inóculo

Primário

Pinto et al. 2001

Page 45: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

J. C Machado- UFLA

Page 46: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Reis et al. 1995

Page 47: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

- Cercospora kikuchii- Colletotrichum truncatum

- Phomopsis- Fusarium

http://paginas.cav.udesc.br/a2rtc/public_html/4%20ControleSementesGr%E3oVermelhos.ppt

Page 48: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Infecção das vagens e sementes

http://paginas.cav.udesc.br/a2rtc/public_html/4%20ControleSementesGr%E3oVermelhos.ppt

Page 49: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

- Fusarium- Pythium

Oosporos de Pythium em tecido radicular infectado

http://paginas.cav.udesc.br/a2rtc/public_html/4%20ControleSementesGr%E3oVermelhos.ppt

Page 50: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Exemplo 1: Trigo x B. sorokinianaLote de sementes de trigo com 30% de incidencia

de B. sorrkiniana (analise de laboratório)Taxa de transmissão de B. sorokiniana: 71% para

coleóptilos (Forcelini, 1992)

Densidade de semeadura: 350 sementes por m2

Emergencia de coleóptilos infectados por m2: 74,5 coleóptilos Produção de conídios de coleóptilos (na quarta semana após semeadura): 3.268 (Reis e Forcelini, 1993)

Page 51: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Produção de conídios por m2: 243.466

Resultado: De acordo com esses dados o patógeno está presente na lavoura e, dependendo das praticas culturais utilizadas e das condições climáticas predominantes após a semeadura, pode acorrer epidemia da manha-marrom nos primeiros estádios de desenvolvimento da planta.

Page 52: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Hibrido de milho com 20% de incidencia de F.

vertillioides (analise de laboratório)

Taxa de transmissão de F. vertillioides: 23,6% para mesocótilo (Sartori et al., 2004)

Densidade de semeadura: 55.000 plantas por hectare

Plantas infectadas por hectare: 2.696

Exemplo 2: Milho x F. verticillioides

Page 53: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Resultado: Presença do patógeno na lavoura. Dependendo das práticas culturais utilizadas e das condições climáticas até a maturação/colheita, podem ocorrer problemas de podridão da base do colmo, acamamento ou morte precoce da planta, com reflexos no rendimento dos grãos, e podridão da espiga provocando redução da qualidade e quantidade de grãos ou semente colhida.

Page 54: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Falhas Na Legislação

ARP

Análises laboratoriais Certificações Quarentena

Instrução Normativa Nº 6/2005

Artigo 5º (Produtos tradicionalmente importados)

Page 55: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Tobaco rattle vírus (TRV) Transmitido por sementes de tomate (BRUUN-

RASMUSSEN; SUNDELIN, 2001); Infecta mais de 100 hospedeiros em condições

naturais e mais de 400 em laboratório; Presente em 13 dos 14 (Israel) países que

exportam sementes para o Brasil. Uma vez introduzido o vírus é transmitido por

nematoides dos generos Trichodorus e Paratrichodorus e plantas do genero Cuscuta.

Page 56: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Foliar symptoms associated with TRV infection of potato cv. Russet Norkota and peony.

http://www.apsnet.org/publications/imageresources/Pages/Tobaccorattleviruspeony.aspx

http://www.plantmanagementnetwork.org/pub/php/brief/2007/potato/

Page 57: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Strawberry latent ringspot virus (SLRV)

Normativa Nº 52/2007 consta como praga quarentenária ausente;

Tem como alguns hospedeiros o tomate, a couve-flor, o melão e a melancia;

Segundo o MDIC (AliceWeb) de 2006 a 2014, o Brasil importou 1 tonelada de sementes de melão da Espanha.

Page 58: Controle Alternativo na Patologia de Sementes

Conclusão O manejo integrado no tratamento de

sementes ainda é o melhor caminho a seguir, uma vez que, nem sempre é possível tratar com eficiencia determinado produto sem a utilização do químico.

A legislação brasileira oferece brechas que podem causar prejuízos a agricultura nacional.