CONTRIBUIÇÃO À NOTA TÉCNICA

PRELIMINAR ARSESP

PRIMEIRA REVISÃO TARIFÁRIA DA SABESP

SEGUNDO CICLO TARIFÁRIO

CÁLCULO DO P0 E FATOR X

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OBJETIVO

NECESSIDADE DE RECOMPOSIÇÃO TARIFÁRIA

ABORDAGEM GERAL

CRONOGRAMA REGULATÓRIO E TARIFAS DE APLICAÇÃO

CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0

CONTRIBUIÇÕES AO FATOR “X”

AJUSTE REIVINDICADO

CAPACIDADE DE PAGAMENTO DOS CLIENTES

SIMULAÇÃO DO AJUSTE REIVINDICADO

OBJETIVO

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OBJETIVO

Apresentar as contribuições da SABESP à Consulta Pública 004/2012.

A Nota Técnica Preliminar (NTP) da ARSESP apresenta a avaliação das informações contidas no Plano de Negócios (PN) da SABESP e define - preliminarmente - os valores regulatórios dos parâmetros a serem determinados para o cálculo do P0 e do Fator X.

Na concepção da Agência, foram considerados apenas os elementos estritamente relacionados com a prestação eficiente do serviço regulado.

Alguns parâmetros e ajustes definidos pela Agência devem ser revisados para garantir consistência com os princípios da regulação por incentivo e aderência com as características da área de atuação da SABESP e com o marco regulatório homologado através da Nota Técnica Final (NTF) RTS/01/2012.

Desse modo, o conteúdo desse documento explica e - em alguns casos - apresenta contraproposta de tais pontos.

Muitas das considerações apresentadas a seguir surgem de premissas formuladas pela própria SABESP no intuito de reproduzir, quando possível, os valores/parâmetros indicados na NTP.

NECESSIDADE DE RECOMPOSIÇÃO TARIFÁRIA

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TARIFAS x INFLAÇÃO

As tarifas dos últimos anos não acompanha a necessidade econômica da empresa. Quando se observa a partir de uma perspectiva histórica de mais longo prazo, há uma tendência de redução real da tarifa média da SABESP desde a estabilização de preços da economia brasileira, em meados dos anos 1990, como mostra o gráfico a seguir.

FONTE PRIMÁRIA: FIPE/USP

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TRAJETÓRIA NÃO SUSTENTÁVEL

Patamar de investimentos duplicado Tarifa estagnada

Fonte: Balanço Patrimonial – IPCA 2011

Observa-se um aumento significativo nos investimentos sem aumento correspondente nas receitas. Enquanto a média dos investimentos de 2008 a 2011 chegou a R$ 2,4 bilhões (crescimento de mais de 100%), a receita, em média, chegou a R$ 8,2 bilhões, crescimento de cerca de 14%.

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PILARES DE SUSTENTAÇÃO

O ATUAL CICLO TARIFÁRIO É VITAL PARA GARANTIR A UNIVERSALIZAÇÃO

SUSTENTAÇÃO

MERCADOLÓGICA

UNIVERSALIZAÇÃO

FINAL DA DÉCADA

INVESTIMENTOS

2013 A 2016

R$ 10 BILHÕES

SUSTENTAÇÃO

FINANCEIRA

TARIFA

CONDIZENTE

RECEITA

ADEQUADA

LUCRO

COMPATÍVEL

Os investimentos necessários para cumprir as metas de universalização até o final da década são da ordem de 10 bilhões de reais no período 2013 a 2016. É necessário que a SABESP obtenha tarifas condizentes com as possibilidades mercadológicas de forma a garantir uma receita adequada, gerando sustentabilidade econômica e caixa através de lucro. O atual ciclo tarifário é vital para garantir a universalização até o final da década.

ABORDAGEM GERAL

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ABORDAGEM GERAL

A presente contribuição aborda os componentes do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) utilizado para o cálculo do P0, assim como, o Fator X. Para cada tema que a SABESP julgou pertinente se manifestar são apresentados os seguintes itens:

• Proposta ARSESP: contém em linhas gerais a consideração da Agência contida na NTP.

• Considerações e Proposta SABESP: contêm as observações, dúvidas e/ou sugestões de nova proposta acerca do tema discorrido.

CRONOGRAMA REGULATÓRIO E TARIFAS DE APLICAÇÃO

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CRONOGRAMA REGULATÓRIO E TARIFAS DE APLICAÇÃO

ARSESP SABESP

• DIANTE DAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O CARÁTER PRELIMINAR DO P0 PROPOSTO, A ARSESP DIVIDIU A REVISÃO EM DUAS ETAPAS (DELIBERAÇÃO 387/2012):

• 1ª FASE: DEFINIÇÃO DO NOVO NÍVEL

TARIFÁRIO PRELIMINAR (P0), COM UMA BRL PRELIMINAR, DO FATOR X E AJUSTE LINEAR DAS TARIFAS ATUALMENTE PRATICADAS, MANTENDO A MESMA ESTRUTURA TARIFÁRIA VIGENTE (PRAZO 08/02/2013).

• 2ª FASE: DEFINIÇÃO DO NÍVEL TARIFÁRIO FINAL, COM BASE NA BRL DEFINITIVA E AUDITADA, ASSIM COMO A APLICAÇÃO DA NOVA ESTRUTURA TARIFÁRIA A VIGORAR A PARTIR DE SETEMBRO DE 2013.

• DE ACORCO COM A NTF RTS/01/2012 – A ARSESP ARBITRARÁ AS MEDIDAS NECESSÁRIAS DE MODO A NÃO AFETAR O EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DA CONCESSIONÁRIA.

• A FIM DE GARANTIR O EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO PRIMEIRO ANO, A SABESP PROPÕE QUE SEJA CONSIDERADO UM MECANISMO DE COMPENSAÇÃO PARA RECUPERAR A RECEITA, UMA VEZ QUE O P0 DE EQUILÍBRIO NÃO SERÁ APLICADO DESDE O INÍCIO DO ANO TARIFÁRIO.

• P0 DE EQUILÍBRIO = RESULTANTE DA EQUAÇÃO DO

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO. ADOTAR , COMO CRITÉRIO, O % DE REAJUSTE SOBRE A TABELA VIGENTE EM 09/2012.

• P0 DE APLICAÇÃO = COMPREENDIDO ENTRE 10 DE MARÇO E 10 DE SETEMBRO DE 2013 QUE GARANTA O EQUILÍBRIO FINANCEIRO DO PRIMEIRO ANO TARIFÁRIO. AS TARIFAS DE APLICAÇÃO DEVEM REPRODUZIR A MESMA RECEITA REQUERIDA QUE RESULTARIA DA APLICAÇÃO DO P0 EQUILÍBRIO DURANTE TODO O ANO TARIFÁRIO.

CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0

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CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0 - GERAIS

ARSESP SABESP

• A EQUAÇÃO: É LIGEIRAMENTE DIFERENTE, APESAR DE MANTER A METODOLOGIA DE FLUXO DE CAIXA DESCONTADO.

• A SABESP ENTENDE QUE QUALQUER ALTERAÇÃO DEVE SER DEVIDAMENTE JUSTIFICADA E ESCLARECIDA, ALGO QUE FALTOU NA PRESENTE NTP.

• ALÉM DAS GLOSAS, O P0 PRELIMINAR DE R$ 2,9295479/M³ FOI OBTIDO A PARTIR DA PROJEÇÃO DE VOLUMES MEDIDOS FORNECIDOS PELA SABESP E AJUSTADOS PELA ARSESP.

• A SABESP ENTENDE QUE O RESULTADO FINAL DO PROCESSO DE REVISÃO É O CALCULO DO ÍNDICE DE AJUSTE OU REPOSICIONAMENTO DAS TARIFAS QUE INDEPENDE DO TIPO DE MERCADO (MEDIDO OU FATURADO) CONSIDERADO NO CÁLCULO DO P0.

• MERCADO: A ARSESP APRESENTOU METODOLOGIA DIVERSA PARA O CÁLCULO DOS VOLUMES RESIDENCIAIS E MANTEVE AS PROJEÇÕES NÃO RESIDENCIAIS DA SABESP, EXCETO PERMISSIONÁRIOS QUE TAMBÉM AJUSTOU.

• A METODOLOGIA ARSESP NÃO É CONSISTENTE COM O CÁLCULO DA SÉRIE HISTÓRICA APRESENTADA NO PLANO DE NEGÓCIOS DA SABESP, PROVOCANDO DESCONTINUIDADE NOS VOLUMES RESIDENCIAIS.

• A SABESP ACATA AS PROJEÇÕES DA AGÊNCIA PARA OS VOLUMES DAS PERMISSIONÁRIAS E SOLICITA QUE SEJA REVISTO O CÁLCULO DOS VOLUMES RESIDENCIAIS.

• PERDAS: A ARSESP CONSIDEROU INSUFICIENTE A TRAJETÓRIA APRESENTADA PELA SABESP EM SEU PLANO DE NEGÓCIOS.

• A PROPOSTA DA AGÊNCIA DE REDUÇÃO DE PERDAS MAIS AGRESSIVA IMPLICA NA REVISÃO DO PLANO DE OBRAS E DE DESPESAS, ESPECIALMENTE EM REGIÕES METROPOLITANAS ONDE HÁ RESTRIÇÕES PARA SUBSTITUIÇÃO DE REDES EM GRANDES CENTROS URBANOS.

• A SABESP PLEITEIA A MANUTENÇÃO DE ÍNDICES E INVESTIMENTOS PREVISTOS EM SEU PLANO DE NEGÓCIOS.

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CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0 - CAPEX

ARSESP SABESP

• DESCONSIDERA DESPESAS CAPITALIZÁVEIS.

• FAZEM PARTE DO INVESTIMENTO, DE ACORDO COM A NOTA TÉCNICA DO MANUAL DE CONTABILIDADE REGULATÓRIA E COM O MÉTODO DE VALORAÇÃO DA BRR.

• GLOSAS NOS INVESTIMENTOS EM EXPANSÃO DO SISTEMA EM 2016 PARA ÁGUA E 2013 E 2014 PARA ESGOTO.

• OS INVESTIMENTOS PREVISTOS EM EXPANSÃO DE SISTEMAS SÃO COMPATÍVEIS COM AS METAS DE ATENDIMENTO E UNIVERSALIZAÇÃO DE SERVIÇOS. ESTABELECIDOS NO CICLO DO PLANO ESTRATÉGICO 2011/2020. AS GLOSAS IMPLICAM EM NECESSIDADE DE REVER TAIS METAS.

• A MAIOR PARTE DOS INVESTIMENTOS JÁ POSSUI FONTE DE FINANCIAMENTO CONTRATADA OU EM NEGOCIAÇÃO, CONSTITUINDO-SE EM COMPROMISSO ASSUMIDO.

• O VOLUME DE RECURSOS DESTINADOS AO COMBATE ÀS PERDAS (DA ORDEM DE R$ 300 - R$ 400 MILHÕES/ANO) É INSUFICIENTE E DESTINA RECURSOS ADICIONAIS (QUE TOTALIZAM A RUBRICA EM R$ 600 MILHÕES/ANO). COM ESSE VOLUME, A AGÊNCIA PROPÕE REDUÇÃO DE 5 PONTOS PERCENTUAIS NAS PERDAS REGULATÓRIAS ATÉ 2016.

• A META DE PERDAS ESTABELECIDA É MUITO AGRESSIVA, INCONSISTENTE COM O VOLUME DE RECURSOS ADICIONAIS, E A AGÊNCIA NÃO APRESENTA A RELAÇÃO ENTRE OS RECURSOS DISPONÍVEIS E A TRAJETÓRIA PROPOSTA.

• A PARTIR DE DETERMINADO PATAMAR A REDUÇÃO DE PERDAS SE TORNA MAIS INELÁSTICA.

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CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0 - BASE DE ATIVOS

ARSESP SABESP

• REDUÇÃO DE 10% NA BASE INICIAL RESULTANDO EM IMPACTO DE 5,5% NO P0.

• CASO, APÓS AUDITORIA, A BASE PROPOSTA SEJA VALIDADA O IMPACTO NO AJUSTE DEFINITIVO SERÁ MUITO GRANDE. A SABESP CONSIDERA PRUDENTE REVISAR O DESÁGIO.

• A ARSESP NÃO DETALHA OS CRITÉRIOS PARA A MOVIMENTAÇÃO DA BRR.

• NO CÁLCULO DO P0 DEVEM SER CONSIDERADOS OS DESEMBOLSOS, JÁ OS DADOS REFERENTES ÀS IMOBILIZAÇÕES DEVEM SER UTILIZADOS PARA O CÁLCULO DAS DEPRECIAÇÕES CONTÁBIL E REGULATÓRIA.

• NÃO UTILIZOU A TAXA DE DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL PARA A BRR INICIAL

• CORRIGIR, RESPEITANDO AS REGRAS FIXADAS PELA PRÓPRIA AGÊNCIA NA DELIBERAÇÃO SOBRE BRR

• OS INVESTIMENTOS COMPROMETIDOS NOS CONTRATOS DE PROGRAMA ATÉ 2011 E NÃO REALIZADOS PELA SABESP FORAM DESCONTADOS DA RECEITA REQUERIDA.

• COM BASE NA NOTA TÉCNICA FINAL RTS/01/2012, O CONTROLE REGULATÓRIO SOBRE OS INVESTIMENTOS DEVE VIGORAR SOBRE OS VALORES REALIZADOS DURANTE O CICLO 2013 A 2016.

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CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0 - BASE DE ATIVOS

ARSESP SABESP

• CAPITAL DE GIRO. • A SABESP ENTENDE QUE A AGÊNCIA APLICOU O PERCENTUAL DE GLOSAS DA BRR TAMBÉM SOBRE O CAPITAL DE GIRO. DEVERÁ SER CALCULADO COMO UM PERCENTUAL FIXO DE 5% EM RELAÇÃO À RECEITA REQUERIDA. A RECUPERAÇÃO DESSE CAPITAL DE GIRO DEVE SER PREVISTA PARA O FINAL DO CICLO TARIFÁRIO.

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CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0 - OPEX

ARSESP SABESP

• PROJEÇÕES DE DESPESAS: DISCORDÂNCIA QUANTO AOS "DRIVERS“ E PREÇOS UNITÁRIOS

• OS “DRIVERS” FORAM UMA SOLICITAÇÃO DA PRÓPRIA AGÊNCIA, DE FORMA A APRIMORAR OS CRITÉRIOS DE RATEIO DAS CONTAS. COM A ALTERAÇÃO DOS DRIVERS , NÃO É POSSÍVEL COMPARAR OS VALORES.

• GLOSA INICIAL • NÃO CONDIZ COM A PROPOSTA METODOLÓGICA (NTS 01/2012) DE PROPORCIONAR À EMPRESA TEMPO PARA ATINGIR AS METAS E AJUSTAR GRADUALMENTE AS TARIFAS. AS DESPESAS EFICIENTES DEVEM SER CONSIDERADAS SOMENTE PARA O CÁLCULO DO FATOR X.

• O CORTE NAS DESPESAS OPERACIONAIS DEVE SE BASEAR SOMENTE NOS RESULTADOS DO CÁLCULO DE INEFICIÊNCIA PARA O FATOR X. NAÕ DEVE HAVER NEHUM TIPO DE CORTE DE CONTAS, POIS DO CONTRÁRIO PENALIZA DUPLAMENTE A EMPRESA.

• VÁRIOS ITENS NÃO SÃO SUSCETÍVEIS A GLOSA, POIS SÃO DESPESAS INERENTES À ATIVIDADE DA EMPRESA E/OU OBRIGAÇÕES LEGAIS

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CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0 – FATOR X

ARSESP SABESP

• NTP CALCULA A META DE EFICIÊNCIA DA SABESP EM RELAÇÃO À FRONTEIRA.

• A BUSCA DE EFICIÊNCIA DEVE SER FEITA EM RELAÇÃO À MÉDIA DA INDÚSTRIA, PREMIANDO COM GANHOS ADICIONAIS AS EMPRESAS QUE AVANÇAM MAIS RAPIDAMENTE EM DIREÇÃO À FRONTEIRA.

• ALÉM DISSO, A REMUNERAÇÃO DE CAPITAL (WACC) ESTÁ ESTIMADA PARA A MÉDIA DA INDÚSTRIA E NÃO PARA AS EMPRESAS MAIS EFICIENTES.

• REPASSE INTEGRAL DOS GANHOS TECNOLÓGICOS MEDIDOS NO FATOR X.

• ELIMINA INCENTIVO ECONÔMICO A BUSCAR MELHORIAS TECNOLÓGICAS.

• DESCONTA-SE DA RECEITA REQUERIDA, PARA FINS DE MODICIDADE TARIFÁRIA, O VALOR TOTAL DE OUTRAS RECEITAS.

• ELIMINA INCENTIVOS A EXPLORAÇÃO DE ECONOMIAS DE ESCOPO (USO DA INFRAESTRUTURA PARA DESENVOLVIMENTO DE OUTRAS ATIVIDADES).

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CONTRIBUIÇÕES AO CÁLCULO DO P0 – FATOR X

ARSESP SABESP

FATOR X

MUDANÇA TECNOLÓGICA

• 2% A.A. É ELEVADO DADAS AS CARACTERÍSTICAS DA INDÚSTRIA DE SANEAMENTO

• PERÍODO DE ANÁLISE (2007-2009) CURTO

• PRODUTO UTILIZADO NA MODELAGEM (ECONOMIAS): a) NÃO REFLETE A NATUREZA MULTI PRODUTOS DA INDÚSTRIA

DE SANEAMENTO (ÁGUA E ESGOTO) b) SUBUTILIZA A FERRAMENTA DEA, CUJA PRINCIPAL VANTAGEM É

POSSIBILITAR A CRIAÇÃO DE UM ÍNDICE MULTIPRODUTOS, O QUE ENFRAQUECE O RESULTADO (ÍNDICE) APURADO.

CATCH UP (EFICIÊNCIA)

• AMOSTRA DE EMPRESAS INGLESAS, COM ELEVADAS DIFERENÇAS EM TERMOS DE MATURIDADE REGULATÓRIA (1994)

• DESAGREGAÇÃO DA SABESP EM UNIDADES DE NEGÓCIO É INADEQUADA, POIS:

a) OS CRITÉRIOS DE RATEIO CONTÁBEIS UTILIZADOS NÃO REFLETEM OS CUSTOS OPERACIONAIS REAIS INDIVIDUAIS;

b) NÃO É ADERENTE À METODOLOGIA DEA, QUE UTILIZA ESTRUTURAS DECISÓRIAS INDIVIDUAIS COMO UNIDADES AMOSTRAIS.

• NÃO FORAM UTILIZADAS VARIÁVEIS AMBIENTAIS PARA CONTROLE • A VARIÁVEL “PERDAS” COMO INSUMO NÃO ESTAVA PREVISTA NA

METODOLOGIA E NÃO É CORROBORADA PELA LITERATURA

AJUSTE REIVINDICADO

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AJUSTE REIVINDICADO

ARSESP SABESP

• TARIFA MÉDIA ATUAL DA SABESP OBTIDA PELA AGÊNCIA É DE R$ 2,873786/M³ MICRO MEDIDO.

• TARIFA MÉDIA DA SABESP DE R$ 2,99/M³ MICRO MEDIDO, CONFORME DETALHADO A SEGUIR: APLICOU-SE O QUADRO TARIFÁRIO VIGENTE

AO HISTOGRAMA DO ANO 2011, CONSIDERANDO A EXISTÊNCIA DE CONSUMOS MÍNIMOS;

CALCULOU-SE A RECEITA TOTAL RESULTANTE PARA OS RESPECTIVOS VOLUMES FATURADOS;

DA RELAÇÃO ENTRE A RECEITA TOTAL E O VOLUME MEDIDO SE OBTEVE A TARIFA MÉDIA VIGENTE POR VOLUME MEDIDO.

• O P0 CALCULADO PELA AGÊNCIA É DE R$ 2,9295479/M³ MICRO MEDIDO.

• COM BASE NAS CONSIDERAÇÕES DETALHADAS ANTERIORMENTE, A SABESP ENTENDE QUE O VALOR DO P0 DE EQUILÍBRIO, CONSIDERANDO O MERCADO MEDIDO, SERÁ DE R$ 3,3853/M3.

• O RESULTADO PROPOSTO PELA ARSESP: 1,94% SOBRE A TABELA TARIFÁRIA VIGENTE EM 09/2012.

• O AJUSTE REIVINDICADO PELA SABESP É DE 13,11% SOBRE A TABELA TARIFÁRIA VIGENTE EM 09/2012.

CAPACIDADE DE PAGAMENTO DOS CLIENTES

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CAPACIDADE DE PAGAMENTO DOS CLIENTES

De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008 – 2009, do IBGE, as despesas relacionadas aos serviços de água e esgoto são as menores frente aos demais serviços regulados = 0,66%.

Em 1973 a conta mínima de água e esgoto praticada pela Sabesp correspondia a 7,9% do salário mínimo. Em 2012, esse percentual baixou para 4,9%.

Comparativamente às demais Companhias Estaduais de Saneamento, a tarifa média da Sabesp encontra-se entre as mais baixas e a conta mínima ocupa as seguintes posições:

• 5ª Menor na Categoria Residencial;

• 2ª Menor na Categoria Comercial e

• Menor na Categoria Industrial.

SIMULAÇÃO DO AJUSTE REIVINDICADO

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SIMULAÇÃO DO REAJUSTE REIVINDICADO

Com a aplicação dos 13,11% de ajuste reivindicado pela SABESP, tem-se os seguintes impactos sobre as contas médias de água e esgoto, praticadas na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP:

• Categoria Residencial Social:

Para uma conta média de 14m³ mensais, acréscimo de R$ 2,38.

• Categoria Residencial Normal:

Para uma conta média de 14m³ mensais, acréscimo de R$ 6,82.

Com esse valor é possível adquirir um dos seguintes itens:

4 garrafas de água mineral ou

2 cafés expressos ou

2 refrigerantes.

Mas com os 14.000 litros (14m³) é possível:

Lavar o rosto: 5.600 vezes

Escovar os dentes: 2.800 vezes

Dar descarga: 1.500 vezes

Tomar banho: 300 vezes

Lavar roupas: 105 vezes