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Secretaria Nacional de Economia Solidária Ministério do Trabalho e Emprego CONTRIBUIÇÃO PARA SUPERAÇÃO DA POBREZA EXTREMA ECONOMIA SOLIDÁRIA:

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Secretaria  Nacional  de  Economia  Solidária

Ministério  do  Trabalho      e  Emprego

CONTRIBUIÇÃO PARA SUPERAÇÃO DA POBREZA EXTREMA

ECONOMIA SOLIDÁRIA:

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Secretaria  Nacional  de  Economia  Solidária

Ministério  do  Trabalho      e  Emprego

O aumento das capacidades e oportunidades pressupõe uma abordagem multidimensional: •  Ações de transferência de renda •  Melhoria geral do bem estar social e •  Acesso aos ativos necessários à promoção de

iniciativas de ocupação e renda: terra, tecnologias, investimentos, equipamentos, infraestrutura, conhecimento...

SUPERAÇÃO DA POBREZA EXTREMA: POLÍTICA EMANCIPATÓRIA INTERSETORIAL

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Secretaria  Nacional  de  Economia  Solidária

Ministério  do  Trabalho      e  Emprego

1.   Articulação entre política econômica e políticas sociais: desenvolvimento com distribuição de renda;

2.   Recuperação da capacidade de intervenção do Estado como promotor do desenvolvimento;

3.   Fortalecimento do mercado interno com transferência de renda, infraestrutura, emprego e ampliação do crédito;

4.   Política Social como fator de dinamização do desenvolvimento.

5.   Abordagem territorial combinada com a intersetorialidade nas políticas públicas.

ACÚMULOS E APRENDIZADOS

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Ministério  do  Trabalho      e  Emprego

1.   Venda da Força de Trabalho – Emprego Formal

2.   Venda de produtos ou serviços : a.   Trabalho por conta própria: “autônomo” e

várias formas de trabalho informal b.   Micro e pequenos negócios: empreendedor

individual, micro empreendimentos... c.   Economia familiar urbana ou rural d.   Trabalho associado ou em cooperação:

economia popular solidária

UM DESAFIO: OBTER RENDA POR MEIO DO TRABALHO

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Ministério  do  Trabalho      e  Emprego

Formas de organização econômica - produção, comercialização, finanças e consumo - baseadas no trabalho associado, na autogestão, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na solidariedade.

Atividades econômicas: •  Produção de bens •  Prestação de serviços •  Finanças solidárias •  Comércio justo •  Trocas •  Consumo solidário

Organizações solidárias: •  Cooperativas •  Associações •  Empresas autogestoras •  Grupos solidários •  Redes solidárias •  Clubes de troca etc.

TRABALHO ASSOCIADO E ECONOMIA SOLIDÁRIA

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COOPERAÇÃO,

AÇÃO ECONÔMICA

SOLIDARIEDADE na

AUTOGESTÃO

e

•  21.859 EES •  1,7 Milhão de Pessoas •  2.934 municípios (52%) •  R$ 8 bilhões/ano (SIES, 2007)

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•  Sistemas produtivos sustentáveis; •  Consumo consciente e responsável; •  Emancipação do trabalho e valorização

do trabalhador/a; •  Redução de disparidades de renda e de

riqueza: propriedade coletiva ganhos compartilhados;

•  Sistemas financeiros solidários; •  Reconhecimento da mulher e do

feminino – trabalho produtivo e reprodutivo - e empoderamento;

•  Resgate humano de populações em extrema pobreza e exclusão.

POTENCIAIS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

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DESAFIOS

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Ministério  do  Trabalho      e  Emprego

MISSÃO: “Promover o fortalecimento e a

divulgação da economia solidária, mediante políticas integradas, visando a geração

de trabalho e renda, a inclusão social e a promoção do

desenvolvimento justo e solidário”

SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

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1.  Contribuir com o esforço nacional para a erradicação da pobreza extrema por meio de iniciativas econômicas solidárias de ocupação e renda;

2.  Contribuir com a capacidade de auto-organização e autogestão de grupos populacionais e comunidades caracterizados por vulnerabilidades sociais;

3.  Fortalecer e expandir a economia solidária enquanto estratégia emancipatória de desenvolvimento sustentável e solidário.

OBJETIVOS

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•  Integração de ações: tratar de forma articulada demandas por conhecimentos, de acesso a recursos materiais e financeiros e de comercialização;

•  Abordagem territorial integradora de espaços e de intervenção intersetorial, envolvendo sujeitos sociais e políticas públicas em processos locais e territoriais de desenvolvimento;

•  Abordagem econômica setorial, viabilizando redes de cooperação entre empreendimentos de um mesmo segmento ou em arranjos produtivos sustentáveis e solidários.

Diretrizes

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EIXOS E INSTRUMENTOS DE AÇÃO

EIXO 1 – ORGANIZAÇÃO SOCIOCOMUNITÁRIA •  Identificação, sensibilização e organização •  Capacitação e atuação de Agentes Comunitários •  Espaços multifuncionais de referência •  Diagnóstico participativo de potencialidades •  Planejamento de investimentos •  Construção de ambiência institucional favorável:

tributária, fiscal, sanitária, comercial etc. •  Participação e controle social

EIXO 2 – FORMAÇÃO E ASSESSORIA TÉCNICA •  Formação de formadores, agentes e gestores •  Elevação de escolaridade e qualificação •  Incubação de empreendimentos e redes •  Assessoramento técnico e organizativo para

empreendimentos e redes de cooperação •  Tecnologias Sociais

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Ministério  do  Trabalho      e  Emprego

EIXOS E INSTRUMENTOS DE AÇÃO

EIXO 3 – INVESTIMENTOS, CRÉDITO E FINANÇAS SOLIDÁRIAS

•  Infraestrutura para Empreendimentos • Microcrédito Produtivo Orientado •  Iniciativas de finanças solidárias:

•  Bancos Comunitários de Desenvolvimento •  Fundos Rotativos Solidários •  Cooperativas de Crédito Solidário

EIXO 4 – ORGANIZAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO •  Certificação e reconhecimento no Sistema Nacional

de Comércio Justo e Solidário •  Espaços Fixos de Comercialização Solidária •  Centrais de comercialização •  Orientação para acesso às compras governamentais •  Bases de Serviço de Apoio

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Ministério  do  Trabalho      e  Emprego

AÇÕES COM CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NA PNRS •  Identificação de catadores nas ruas e lixões,

mobilização, diagnóstico e Cadastro; •  Encaminhamento aos serviços básicos: saúde,

documentação, assistência, educação, etc.; •  Qualificação social e profissional; •  Assessoria técnica e incubação de

empreendimentos solidários e redes; •  Equipamentos e infraestrutura para os

empreendimentos; •  Apoio a iniciativas de verticalização da

produção; e •  Diálogo e parcerias para inclusão de catadores

na Coleta Seletiva, Logística Reversa e Pagamento por Serviços Ambientais.

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BALANÇO  NACIONAL  

Total 2.275 Municípios

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R$ 26.720.515,49

R$ 208.780.324,51

R$ 125.713.084,16

R$ 45.762.245,29

Ações BSM Finanças Solidárias

Ações BSM Integradas Catadores

Ações BSM Integradas Ufs e Municípios

Ações BSM Redes de Cooperação

Ações de Economia Solidária no Brasil – em R$

Total R$ 406.976.169,45

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19.820

79.816 78.628

54.830

Ações BSM Finanças Solidárias

Ações BSM Integradas Catadores

Ações BSM Integradas Ufs e Municípios

Ações BSM Redes de Cooperação

Pessoas Apoiadas por Ação BSM

Total 233.094

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1.021 1.437

4.713

3.754

Ações BSM Finanças Solidárias

Ações BSM Integradas Catadores

Ações BSM Integradas Ufs e Municípios

Ações BSM Redes de Cooperação

Empreendimentos Econômicos Solidários apoiados por Ação BSM

Total 10.925

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DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA NO PLANO BRASIL SEM MISÉRIA

•  Ampliação de iniciativas econômicas solidárias – escala para organizar os desorganizados.

•  Aproximar as oportunidades de investimentos e as potencialidades da economia solidária das necessidades da população em pobreza extrema e da promoção do desenvolvimento local e territorial sustentável.

•  Instrumentos de execução de políticas públicas apropriados:

•  Sistema público com repasse fundo a fundo e gestão social;

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DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL SEM MISÉRIA

•  (cont.) Instrumentos de execução apropriados: •  Comercialização:

•  compras governamentais diretas; •  Organização da oferta em razão das demandas de

outros espaços de mercado; •  Certificação – Declaração de Aptidão DECOSOL;

•  Conhecimento: rede de assistência técnica - urbano; •  Verticalização da produção: encadeamentos e redes de

cooperação para reduzir subordinação e subalternidade; •  Recursos: Investimentos em infraestrutura e linhas de

crédito apropriadas.

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CONTATOS

Ministério do Trabalho e Emprego

Secretaria Nacional de Economia Solidária

[email protected]

(61) 2031 – 6533