contribuicwo a0 estudo (scit,, · contribuicwo a0 estudo de sesamia nonagnoides lef. (lep.,...

20
CONTRIBUICWO A 0 ESTUDO DE SESAMIA NONAGNOIDES LEF. (LEP., NOCTUIDAE) NA CULTURA DE STRELITZIA REGINAE AIT. (SCIT,, MUSACEAE) NA ILHA DE S. MIGUEL- ACORES e JOAO TAVARES 0 Lepidbptero Noctuiideo Sesamia nomgrioides Lef., vul- garmente conhecido como Crosca ou brolca do milha>>, foi detectado sobre as culturas florais de StreEZitziu na llha de S. Miguel - Acores. De momento a importiincia econ6mica da traca 6 pouco significativa, mas esta cdtura, nos Acores, tan vhdo a ser fommtada pelos Servicos Agricolas da Ilha de S. Miguel, en- contrando da parte do6 agricultores acoreanos uma recepti- I, Laborattrio de Ecologia Aplicada. Universidade dos Apres, Ponta Delgada.

Upload: others

Post on 23-Feb-2020

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CONTRIBUICWO A 0 ESTUDO DE SESAMIA NONAGNOIDES LEF. (LEP., NOCTUIDAE) NA CULTURA

DE STRELITZIA REGINAE AIT. (SCIT,, MUSACEAE)

NA ILHA DE S. MIGUEL- ACORES

e JOAO TAVARES

0 Lepidbptero Noctuiideo Sesamia nomgrioides Lef., vul- garmente conhecido como Crosca ou brolca do milha>>, foi detectado sobre as culturas florais de StreEZitziu na llha de S. Miguel - Acores.

De momento a importiincia econ6mica da traca 6 pouco significativa, mas esta cdtura, nos Acores, tan vhdo a ser fommtada pelos Servicos Agricolas da Ilha de S. Miguel, en- contrando da parte do6 agricultores acoreanos uma recepti-

I, Laborattrio de Ecologia Aplicada. Universidade dos Apres, Ponta Delgada.

 

LUfSA OLIVEIRA e JOKO TAVARES

vidade apreci&vel, o que nos levou a fazer um breve estudo da praga.

Sesmia nonagriaides Lef. telm sido especialmente consi- derada como uma praga das seguintes culturas : W o , sorgo, cana do aqicar, arroz, trigo e outras gramisleas (BALACHQ- WSKY, 1972 e RIVERO, 1973) e tem sido objwto de estudo de diversos entomologistas. A sua importhnlcia econbmica tem variado ao longo dos tempos consolante a cultura e os fadores abibtioos.

Nos A~ores, S. nomagrioidles 6 citada em consocia@io corn outros lepid6pteros na cultura do mill10 (CARNEIRO., 1970).

Em S. Miguel, pensamos que devido 2i diminui~iio da k e a das culturas cerealiferas e 2i reconversiio da cultura do milho para ensilaagem, que faz desaparecer um dos seus hlwpedeiros invernais, a espiga do milho, a Sesamia por ser polifaga adapta-se perfeitamente ao hospedeiro fscultativo alternante que 6 a Strelitzia (foto 1).

2. DISTRErn(liiO GEOGRAFICA

Na MacaronCsia, Sesamia nonagrioides Lef. s6 niio se en- contra referenciada para o Arqui&lago de Cabo Vede. Na Ilha da Madeira j6 em 1502 era considerada a mais impc- tante praga da cana do a~6ca.r (VIEIRA, 1959). Em toda a Peninsula Wrica Sul, Sudoeste da Franca, Noroeste da Itaia, ilhas mediterrheas (Cljrsega, Sardenha, Sicilia) e nos paises do Norte de Africa, Marrocos e Argklia (BiiCHOWSKY, 1972) que confrontam com a bacia do Mediterrbeo e estlo sob inf luh~cia atlihtica, este lepid6~tero 6 considerado praga. No entanto, encontramo-lo at6 ao limite 45" N (LECLAN'l', 1976). Para os Acores, S. nmg7.iOkk.s foi referenciada por REBEL em 1938.

CONTRIEUICHO A 0 ESTUDO DA SESBWIA NONAORZOZDES NOS ACORES

A e e c i e Sesamia nmgm'oides Lef. 6 um Lepiddptzro da I z w e . Familia ?htuida;e, Sub-Familia Zenob "

A dif erencia~Ziu sistemhtica 6 baseada principalmente na carac- teriza~5o das armaduras genitais.

4.1. Material e M&&s

As culturas de Sesarnia n o n a g w s Lef. foram efectua- das no Laboratdrio do Departamento de Ecologia da Uni- versidade dos Acores durante duas gera~6es sucessivas, nas seguintes condicSes ambientais : tempe~atura 20' C * 2' C, humidade relativa 80 96 -c 10 9% e 16 horas de fotofase.

As larvas foram retiradas do interior dos caules hospe- deiros em diversos estados larvares e colocadas em cultura, isoladas ou em grupo. A alimenta~Bo variou consoante a fina- lidade dos ensaios. Assim, grupos de larvas foram alimentadas com dieta natural (fragmentos do caule de Strelitzia) que era renovada de dois em dois dias. Utilizou-se tamb6m a alimen- ta@b artificial indicada por BORDAT et al. (1977) para este mesmo Lepidbptero no IRAT-MONTPELLER. A alimenta@o era renovada tambem de dois em dois dias.

Quanto aos adultos foram mantidos em cultura, em grupos inferiores a dez casais, em caixas plhsticas (50 x 40 x 30 cm) com aberturas fechdas por rede fina de cobre. A alimenta@io dada foi uma solu@io de me1 e Bgua a 30%.

LUfSA OLIVEIRA e JOaO TAVAIUIS

Sesamia nomagrioides Lef. s6 causa danos no estado de larva. Esta, apes a eclos5io introduz-se no caule e r6i o seu interior abrindo uma galeria (foto 2). 0s colmos atacados apresentam exteriormente o orificio de entrada para a galeria e os exc~ementos s8o de cor alaranjada com aspect0 de serradura.

Consquentemente, a circulac80 da seiva no caule 6 forte- mente dirnhuida e este perde o seu vigor vegetativo, acabando por tombar.

A crishlida permanece no interior da galeria. 0 adulto emerge e sai para o exterior por um orificio existente no caule da planta.

As fGmeas, a p b o acasalamento, viio efectuar as posturas geralmente na bainha das folhas e nos bot6es florais, ou seja, no futuro hospedeiro das larvas neonatas.

As postwas s8o feitas de modo irregular, isoIadamente ou em grupo. Verifica-se que nos primeiros estados larvares hh uma m0rtalida.de devada, existindo inclusivamente canibalis- mo ao longo de todos os estadas larvares.

0 nhmero de gerac6es anuais depende espeeialmente das condig6es clirnatkricas que agem sobre o insect0 directamente e, indirectamente, na qualidade e quantidade da alirnentac8o dis- ponivel, em especial, para os estados larvares. PLANES (1971) e SILVA (1975) indicam duas geracaes. ALFAFLO (1944) para o Norte da Espanha indica tr&s gerac6es. LESIPES et JOUR- DAN (1940) indicam para Marrocos quatro gerae6es. Para os Acores ainda n8o 6 conhecido o ncmero de geraciks anuais.

CONTRIBUICAO A0 ESTUDO DA S E S M A NONAGVZIOIDEX NOS ACORES

4.3.1. 0 Ovo

0 Ovo (fig. 1) 6 esfbrico, achatado nos polos anterior e poste~ior. No polo anterior apresenta o micrbgilo, que ocupa o centro de uma figura em forma de roshcea.

0 co~ion 6 bastante espesso. d cor do o-vo 6 branca leitosa.

1 rnrn

Fig. 1 - A - Ovo de Sesamia nonagriuides Lef. B - Pornenor do micr6pilo em roskcea (X 500)

Apresenta urn di&metro rn-o m6dio & volta de 0,76 mm e altura m6dia de 0,43 mm.

Verificamos que S. nonagrioides, em laboratbrio, efectuou as suas posturas no suporte de papel encerado e plissado colo- cado no fundo da caixa de cdtura.

4.3.2. A Larva

As Larvas sgo de cor amarela rosada corn a faixa dorsal mWa mais escura e a regiHo ventral esbranqui~ada. 0 s estigmas sHo negros e grandes. 0 eorpo I! glabro. A cabe~a

LUfSA OLNEIRA e JOHO TAVARES

e parte superior do prot6rax s5o castanhos. TCm urna armadura b o d trituradora e preferem, sebretudo, as plantas mais jovens para hospedeiro. Passam por seis estados larvares.

Apresentam um conprimento m6dio de 3 5 m (fig. 2), podendo atingir em alguns casos 40 mm.

Fig. 2 -Larva de Sesmia nonagrkkles Lef. no atimo estado larvar.

I3 nos Mtimos estados larvares que esta praga se torna mais perigosa, consumindo a maior parte da alimenta~iio neces- s b i a ao seu desenvolvimento. I3 tmb6m no tiltimo estado larvar que se d6 um acentuado increment0 no seu crescimento.

Completado o desenvolvimento larvar, o insecto esvazia o seu contecdo intestinal e o corpo transforma-se em pupa ou crisuda (foto 3).

Neste estado apenas se vC mover com certa irre,gularidade a extremidade abdominal. A sua cor 6 castanha escura. Algu- mas horas antes da ernergencia do adulto a crisZida est6 completamente escura.

0 seu tamanho 6 vari6vd podendo, por vezes, atingir cerca de 24 mm.

Neste estado j6 6 possivel observar dife~encia~6o sexual nos iiltimos an& abdominais.

CONTRIBUICi%O A0 ESTUDO DA SESdMIA NONAGRIOIDES NOS ACORES

Concluida a fase de crisada, esta rompe-se e dCse a emergencia do adulto. Este 6 de tamanho variiivel, tendo em mCdia 20 mm de comprimento e 35 mm de envergadura (foto 4).

As asas anteriores sHo castanhas claras com uma orla castanha ao longo da marigern apical onde se notam cinco a seis pontos negros. As asas posteriores sHo esbranqui~adas.

As fCmeas tgm antenas simples e em geral sHo maiores que os machos. As antenas destes sZio bipectinadas.

0 macho distingue-se tamb6m da femea pela face ventral do abd6men. As fCmeas t6m forrna ovalada e os machos pos- s u m dois tufos pilosos, nos atimos anCis abdominais, que nHo existem nas fCmeas.

0 adulto tern hhbitos nocturnes e 6 em geral facilmente capturado, A noite, junto a focos luminosos.

5. A INFLUeNCIA DO DIFLUBENZURON SOBRE 0 DE- ~ O L v I M E N T O W V A R

A metodologia empregue no ensaio do Diflubenzuron 6 a utilizada para os testes de pesticidas no Departamento de Ecologia (GARCIA e TAVARES, 1977).

5.1.1. Caracteristicas do Diflubenzuron

D1IFZiUBE3EURON - C14 H9 N2 02 F2 C1 ou 1 -2,6 - dflubenzoyl) - 3 - (4 - Chlorophenyl) ureia. Este insecticida de origem hdandesa (Philips-Duphar) 6 insolfwel na iigua (0,2ppm) e pouco voliitil. Estiivel sobre a vegeta@o, a sua

LUfSA OLNEIRA e JOKO TAVARES

degradaggo no solo varia de acordo com o teor de matbria orghica. 0 Diflubenzurm 6 essencialmente um larvicida de ingestgo. Ele perturba o depdsito de quitina na cuticula pro- vocando graves lesSes no tecido endmuticular. As larvas que nbo sbo mortas ou paralisadas imediatamente, morrem no momento da muda seguinte, pel0 facto da cuticula n6o poder resistir B tens50 muscular e B turgesc6ncia durante a muda. 0 seu mod0 particular de actuar n6o perturba os insectos add- tos nem a fauna auxiliar (A.C.T.A., 1980).

Toxidade : 33 pouco perigoso. DL 50 para o rato por inges- t % ~ . NZio 6 perigoso para pgssaros, abelhas e caga.

Condic8es de empreso : Aplicado sobre insectos (lepidb- teros e dipteros) C especial para os estados larvares jovens (L1 e L2) (A.C.T.A., 1980).

5.1.2. 0 material utilizado para o teste consta de :

- Uma torre de &exion% contendo ao centro um eixo vertical, no qua1 se deslolca uma pistola elCckica de pulverizac%o. Esta C colocada a um metro do solo.

- Uma caixa de plhstico de dois litros, corn o material biol6gico a testar, colocada a um metro do eixo da torre.

- Uma balanca Mettler H 54 AR de taragem autom&tica, sensivel a 0,001 mg, para control0 da quantidade de pesticida pdverizado.

- Quadrados de papel de filtro de 16 em2, de peso previa- nente determinado, destinados a testemunhar a pulve- rizaggo.

- Uma p i n ~ a para manipular os quadrados de papd e um suporte para O.S mesmos, a fim de evitar que estes se molhem corn o liquid0 acumulado no' fundo da caixa.

CONTRIBUIQAO A 0 ESTUDO DA BB8BlLZIA NONAURIOIDE8 NOS AQORES

5.1.3. Modo de proceder ao teste :

Coloca-se a caixa com os insectos a tratar na posi~go devida (horizontal, no solo, a urn metro da base do suporte do pulverizador) .

Previamente, coloca-se no fundo da caixa o suporte corn o quadrado de papel de filtro, de peso jri determinado. Ap6s esta operac5o pulveriza-se horizontalmente com o produto, durante dez segundos, cronometrados. Pesa-se imediatamente o papel pulverizado para s e saber quais as condi~Bes de pulve- riza@io.

Seguidamente, deixam-se os insectos pulverizados, dentro da mesma caixa, para observac80.

Tambbm se podem isolar ap6s a pulveriza~30, mas esta t6cnica n5o foi usada no nosso ensaio, deixando-se os insectos em contact0 com o produto durante os dez dias seguintes.

0 s insectos-testemunha, em igual nbmero, s5o pulverizados a Agua usando outro pulverizador.

Difluben- 0,15075 Agua 0,17563 0,02480 man 0,75 g/l

0,15065 Pesticida 0,17262 0,02197

LUfSA OLIVEIRA e JOAO TAVARES

Verificamos que, nas condi~Ses em que decorreu o ensaio, este fo i ineficaz.

As lagartas sujeitas ao ensaio apresentaram um desenvol- virnento normd em compara@io com as testernunhas.

- Sesamia nmg&ides L e t 6 uma importante broca da cultura da Strelitzia, cuja ecologia 1150 dispensa estudos poste- riores.

- I2 dificil a prospec& dos primeiros estados larvares necessitando seguir-se, atravks da captura dos adultos, a sua aparicgo.

- 0 s meios quimicos de combate habitualmente utilizados para controlo da praga mostram ser ineficazes havendo, no entanto, perspectivas do seu controlo atraves da utilizag80 de auxiliares biol6gicos, nomeadamente, do uso de parasithides da Familia Trichogriztnzmtidae.

- Tanb quanto sabemos 6 a primeira vez que a Sesamwla nonagroides Lef. 6 detectada, como praga, na cultura da Strelitzia regime Ait.

Sesamia nonagrioides Lef., has been detected in the floral cultures of strelitzia on the island of S. Miguel, which have been increasing in the Azores.

Due to the reduction of cereal cultures and the conversion of the corn culture to ensilage causing the disappearance of the

CONTRIBUICAO A0 ESTUDO DA SESAMIA NONAORIOIDES NOS ACORES

winter inhabitants of the Sesarnia which in turn can result in a plague on the Srtelitzia culture.

We did a brief study on the morphology and biology of this Lepidoptero finding that the posturer and first larva stages were difficult to detect in cultures.

With a base of 0,75 g/l, using the appropriate technique for testing pesticide (GARCIA and TAVARES, 1977), we at- tempted tests with Diflubenzuron (C,, Hg N, O2 Fz C1) to determine the effect of this insecticide on larval development. Larvae subjected to Diflube.nzuron showed normal development in comparison to our control group.

Sesamia nonagrioides Lef., tern sido detectada sobre as culturas florais de Strelitzia na ilha de S. Miguel, culturas estas que tern vindo a ser incrementadas nos A~ores.

Devido B diminui~go da hrea das culturas cerealiferas e B reconversgo da cultura do rnilho para ensilagem que faz desa- parecer os hospedeiros invernais de Sesarnia esta podera vir a tornar-se uma praga importante para a cultura de Strelitzia.

Fizemos urn estudo breve sobre morfologia e biologia deste Lepidoptero cujas posturas e prirneiros estados larvares Go dificeis de detectar nas culturas. Realizamos alguns ensaios corn Difluzenzurou (CI4 Hg N2 O2 F2 Cl), corn o objective de determinar a ac$io deste insecticida sobre o desenvolvimento larvar, na base de 0,75 g/l, utilizando a tkcnica para os testes de epsticidas (GARCIA e TAVARES, 1977). As larvas sujeitas B ac@o do Diflubenzuron apresentaram urn desenvolvimento normal em compara~50 com as testemunhas.

LUfSA OLIVE= e SOLO TAVARE:S

BIBLIOGRAFIA

BALACHOWSKY, A,, 1972 : Entomologie Appliqu6e a llAgriculture. Tome 11, LepX&dres. Paris. 1057-1634 p.

BORDAT, D., et al, 1977 : Foreurs de Gramin* Africaines : Parasitisme et Techniques dlEXevage. Ag.ronomie Tropicale XXW - 4 , 3N4W p.

CIARNEIRO, M., 1979 : Pragas das Cultupas da Ilha de S. Miguel. Servi- p s Agricolas da Ilha de S. Miguel. 36 p.

GARCIA, V., TIAVARES, J., 1977 : Ecologia e M6todos de Combate & Q. Lagarta das Pastagens >. M g t h i m (Cirphis) unipmta Haw. (Le- pidoptera, Noctu&e). Relatbrios e Comwica~Bes do Laboratb?% de Ecologia Aplicada da Unive~sidade dos A~ores. Ponta Delgada. 28 P.

GARRIDO, A., et al., 1979 : Los Cebos Luminosos al servicio de la Inves- tigaci6n Entomol6gica. Factores Intrinsecos y Errtrinsecos al Insecto que Influyen cualitativa y cuantitativamente en las Capturas y Espe- cies de Lepidopteros Caphrados en 10s Arrozales en 1975. Anales del Instituto Nacional de InveWaciones Agrarias (10). Separata (9). 105-126 p.

LE&T, F., 1976 : Pest Control Methods for Maize in fiance. AXlnals of Adlied Biology (87). 237-294 p.

PLANES, S., 1971 : Plagas del Campo. M i n W de Agricultura. Madrid. 439 p.

POITOUT. S.. BUES, R.. IN4 : Elevage de Chenilles de Vingt-huit ESP& ces de LspidoptE.es Noduidae et de Deux Es@ces d'htiidae sur Milieu Artificiel Simple. Particularit& de 1'Elevage selon les Esp& ces. Annales de Zoologic-EcoZogie Aninrale. Paris. 431-441 p.

S W A , A., et al., 1975 : Sanidade Vegetal - Parte. Minist&o da Educaciio e Cultura. Lisboa. 488 p.

VIEIRA, R.,, 19.59: 0 Bicho da Cana Sua Importhcia e Meios de Combate. Cmselhos aos AgricuEtores (5). Estagiio Agrdria da Madeira. 23 P.