contribuiÇÕes especiais

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS Av. Cândido de Abreu 660 cj. 1502-1504 . Centro Cívico Curitiba . PR . CEP 80530-000 Telfax: (41) 3352-7471 . www.octaviofischer.com.br

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Av. Cândido de Abreu 660 cj. 1502-1504 . Centro Cívico Curitiba . PR . CEP 80530-000 Telfax: (41) 3352-7471 . www.octaviofischer.com.br. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS. 1 – Características do Sistema Tributário Brasileiro e os Direitos Fundamentais - PowerPoint PPT Presentation

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAISCONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

Av. Cândido de Abreu 660cj. 1502-1504 . Centro Cívico Curitiba . PR . CEP 80530-000

Telfax: (41) 3352-7471 . www.octaviofischer.com.br

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• 1 – Características do Sistema Tributário 1 – Características do Sistema Tributário Brasileiro e os Direitos FundamentaisBrasileiro e os Direitos Fundamentais

a) Elevado Grau de Constitucionalização

b) Minuciosidadeb) Minuciosidade

c) Rigidez e Cláusulas Pétreasc) Rigidez e Cláusulas Pétreas

d) A Questão dos Direitos Fundamentaisd) A Questão dos Direitos Fundamentais

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• Concepção Objetiva e Subjetiva dos Direitos Fundamentais:

• Gilmar Ferreira Mendes ensina que “Os direitos fundamentais são, a um só tempo, direitos subjetivos e elementos fundamentais da ordem constitucional objetiva. Enquanto direitos subjetivos, os direitos fundamentais outorgam aos titulares a possibilidade de impor os seus interesses em face dos órgãos obrigados. Na sua dimensão como elemento fundamental da ordem constitucional objetiva, os direitos fundamentais - tanto aqueles que não asseguram, primariamente, um direito subjetivo, quanto aqueloutros, concebidos como garantias individuais – formam a base do ordenamento jurídico de um Estado de Direito democrático” (Os direitos fundamentais e seus múltiplos significados na ordem constitucional. Disponível em: http://www.direitopublico.com.br/pdf_10/DIALOGO-JURIDICO-10-JANEIRO-2002-GILMAR-MENDES.pdf; acessado em 24.01.07).

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2 – Conceito de Tributo a) Conceito Fundamental de Direito

Positivo

b) Conceito Constitucional e o art. 146, III, “a” da CF/88

c) Regime Jurídico-Tributário: Fundamento Constitucional

d) Conceito de tributo do art. 3º do CTNOctavio Campos Fischer | AdvogadoRua Cândido de Abreu, 660 conj. 1502/1503 - Centro Cívico - Curitiba - PR www.octaviofischer.com.br+ 41.3352-7471

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3 – Contribuição é Tributo? a) Simb) Nãoc) Art. 8º, IV da CF/88:“Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical,

observado o seguinte: IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;”

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d) Decisão do e. STF:

“A contribuição confederativa, instituída pela Assembléia Geral - C.F., art. 8º, IV - distingue-se da contribuição sindical, instituída por lei, com caráter tributário - C.F., art. 149 - assim compulsória. A primeira é compulsória apenas para os filiados do sindicato” (RE-AgR 302513)

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4 – Classificação das Contribuiçõesa) Matriz Constitucional: art. 149, CF/88:“Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir

contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo”.

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b) Outros Dispositivos Constitucionais:

- Arts. 145, III, 149-A, 195, 212, 239, 74 (ADCT)

c) Contribuição de Melhoria x Demais Contribuições (Especiais)

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d) Contribuições Especiais:

- Sociais: Gerais e para a Seguridade

- Intervenção no Domínio Econômico

- Interesse de Categorias Profissionais

- COSIP

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5 – Contribuições e Sistema Constitucional

a) Que tipo de Tributo? As Classificações

b) O problema da Finalidadec) A abertura do Sistema de Garantias:

O exemplo do art. 193 da CF/88d) A Quebra da Federação

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6 – Princípios Constitucionaisa) Há algum princípio que não se aplica às contribuições

genericamente ? b) Há algum princípio que se aplica exclusivamente às

contribuições ? c) O princípio da legalidade e - Do art. 146 da CF/88. - Lei Complementar ou Lei Ordinária? O problema da LC

70/91. - A Questão das Medidas Provisórias - Das Medidas Provisórias e do Art. 246 da CF/88 - O princípio da legalidade e suas exceções (art. 177). d) Os princípios da Irretroatividade e da Anterioridade

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e) Princípio da Capacidade Contributiva e da Igualdade – Ex.: ICMS na base

f) Princípio da Não Cumulatividade:

“Art. 195 (...) § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.” (Trabalho)

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7 – Competência TributáriaQuem tem competência para criar contribuições ? A competência privativa e a competência residual ? Emenda constitucional pode aumentar o espaço da competência

tributária ? Quais são os fatos que podem ser objeto de tributação ? Quais são os fatos que não podem ser objeto de tributação ? Podem existir contribuições sobre mais de um mesmo fato (a

bitributação) ? Quais são as finalidades que justificam as contribuições ? Podem existir contribuições sobre mais de uma finalidade ?

(Trabalho)

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8 – Imunidades Tributárias

• ART. 195,§7º:

§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

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Art. 149, par. 2.:

“As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:

I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação”.

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9 - Contribuições em Espécie

i) 145, III: Contribuição de Melhoriaii) 149-A: COSIPiii) Contribuições Especiais:

a) Sociais: atender a questões da ordem social.

Dividem-se em sociais gerais e de seguridade social

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As Contribuições Sociais Gerais não possuem um catálogo/rol no texto constitucional.

As Contribuições para a Seguridade Social possuem um rol no art. 195, dividido em quatro grupos:

I -Empregador, da empresa e equiparados: que tem como espécies as contribuições sobre o lucro, sobre a receita/faturamento e sobre a folha de salários e demais rendimentos.

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II - Trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência.

III - Receita de concurso de prognóstico

IV - Importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

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Contribuições dos Inativos e o par. 5 do art. 195:

“Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total”.

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Par. 4.: A lei poderá instituir outras fontes de custeio da seguridade deste que observado o art.154, I.

Contribuição do Importador:

Qual a finalidade? Seguridade Social ou equalizar a carga tributária incidente sobre bens e serviços produzidos no Brasil com os importados?

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Par. 4.: A lei poderá instituir outras fontes de custeio da seguridade deste que observado o art.154, I.

Contribuição do Importador:

Qual a finalidade? Seguridade Social ou equalizar a carga tributária incidente sobre bens e serviços produzidos no Brasil com os importados?

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A questão da motivação na criação dos tributos é um tema recorrente. Tal como já se deve dificuldade em trabalhar com a motivação do ato administrativo, hoje se enfrenta o problema para os tributos, que são criados com uma motivação, mas que, na seqüência, são desvirtuados.

A motivação da contribuição de importação está na própria exposição de motivos da MP 164/2004. Trata-se de um tributo com forte carga extrafiscal.

Questão: qual a verdadeira natureza deste tributo?Octavio Campos Fischer | AdvogadoRua Cândido de Abreu, 660 conj. 1502/1503 - Centro Cívico - Curitiba - PR www.octaviofischer.com.br+ 41.3352-7471

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Questão: A Contribuição sobre importação tem natureza de adicional do Imposto de Importação?

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O Imposto de Importação incide sobre a entrada de produtos estrangeiros em território nacional, enquanto que Contribuição incide sobre a entrada de bens estrangeiros ou o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado.

E o problema com o ISS municipal?

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A Questão da Base de Cálculo:

O par. 2. do art. 149 da CF/88 estabeleceu que a base de cálculo da contribuição sobre a importação seria o valor aduaneiro.

O valor aduaneiro estaria no DL 37/66, que remete ao GATT. Mas, a Lei n. 10865/04 estabeleceu que no conceito de valor aduaneiro encaixam-se os valores recolhidos a título de ICMS e o valor das próprias contribuições calculadas por dentro

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b) Contribuições para Intervenção no Domínio Econômico - Pressupostos Constitucionais

Intervenção: i) realização de atos materiais (fatos administrativos), tal como no art. 173, sendo um “ator da cena econômica” e ii) produção de atos normativos, sendo um “diretor” da cena econômica.

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As CIDEs podem tanto funcionar como instrumento de financiamento da atuação, como podem constituir no próprio instrumento de intervenção (COSIP - Importação)

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As CIDEs podem tanto funcionar como instrumento de financiamento da atuação, como podem constituir no próprio instrumento de intervenção (COSIP - Importação)

Competência: UniãoDeve existir somente quando couber

intervençãoIntervenção deve ser setorial

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Deve haver um motivo para intervirA intervenção não pode ser definitivaDeve ser exigida de um grupo determinado

de pessoas, relacionadas com o setor.O volume cobrado deve ser proporcional ao

que se exige para a intervenção.O volume cobrado deve ser aplicado na

finalidade.

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10. Controle da validade das Contribuições

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAISCONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

• 1.B) Cont.1.B) Cont.

• Semestralidade:Semestralidade:

• Art. 6.º - A efetivação dos depósitos no Fundo correspondente à contribuição Art. 6.º - A efetivação dos depósitos no Fundo correspondente à contribuição referida na alínea b do art. 3º será processada mensalmente a partir de 1º de referida na alínea b do art. 3º será processada mensalmente a partir de 1º de julho de 1971.julho de 1971.

• Parágrafo único - A contribuição de julho será calculada com base no Parágrafo único - A contribuição de julho será calculada com base no faturamento de janeiro; a de agosto, com base no faturamento de fevereiro; e faturamento de janeiro; a de agosto, com base no faturamento de fevereiro; e assim sucessivamente.assim sucessivamente.

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.C) Entidades sem Fins Lucrativos: Na 1.C) Entidades sem Fins Lucrativos: Na forma da Lei:forma da Lei:

• TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO.TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO.

• ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVO. LC N. 07/70. REGULAMENTAÇÃO POR MEIO DE ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVO. LC N. 07/70. REGULAMENTAÇÃO POR MEIO DE RESOLUÇÃO. OFENSA O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.RESOLUÇÃO. OFENSA O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.

• 1. O § 4º do art. 3º da Lei Complementar n. 7/70 determina que a contribuição para o PIS 1. O § 4º do art. 3º da Lei Complementar n. 7/70 determina que a contribuição para o PIS sobre a folha de pagamento dos empregados das entidades de fins não-lucrativos será sobre a folha de pagamento dos empregados das entidades de fins não-lucrativos será regulada em lei.regulada em lei.

• 2. Em nome do princípio da legalidade estrita, há de ser afastada a possibilidade de 2. Em nome do princípio da legalidade estrita, há de ser afastada a possibilidade de regulamentação da matéria por meio de resolução do Conselho Monetário Nacional. regulamentação da matéria por meio de resolução do Conselho Monetário Nacional. Precedentes.Precedentes.

• 3. É inexigível a contribuição para o PIS sobre a folha de pagamento mensal até fevereiro 3. É inexigível a contribuição para o PIS sobre a folha de pagamento mensal até fevereiro de 1996, quando entrou em vigor a Medida Provisória n. 1.212/95, sendo, a partir de então, de 1996, quando entrou em vigor a Medida Provisória n. 1.212/95, sendo, a partir de então, devido o percentual de 1%.devido o percentual de 1%.

• 4. Recurso especial provido.4. Recurso especial provido. (Resp nº 336308, Rel. Min. João Otávio Noronha)

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.D) POR QUE LEI COMPLEMENTAR?1.D) POR QUE LEI COMPLEMENTAR?

• §2º do art. 62 da Constituição de 1967§2º do art. 62 da Constituição de 1967

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.E) NATUREZA JURÍDICA?1.E) NATUREZA JURÍDICA?

• QUANTO A NATUREZA TRIBUTARIA DO PIS, TEM-SE SER ELE CONSIDERADO QUANTO A NATUREZA TRIBUTARIA DO PIS, TEM-SE SER ELE CONSIDERADO TRIBUTO ATÉ O ADVENTO DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 8/77, TRIBUTO ATÉ O ADVENTO DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 8/77, PERDENDO TAL NATUREZA JURÍDICA A PARTIR DE ENTÃO. A PERDENDO TAL NATUREZA JURÍDICA A PARTIR DE ENTÃO. A POSSIBILIDADE DE INCLUSAO OU NÃO DO PIS, NA BASE DE CALCULO DO POSSIBILIDADE DE INCLUSAO OU NÃO DO PIS, NA BASE DE CALCULO DO IPI, A PARTIR DE QUANDO DEIXOU ELE DE SER CONSIDERADO TRIBUTO, IPI, A PARTIR DE QUANDO DEIXOU ELE DE SER CONSIDERADO TRIBUTO, NÃO SE ELEVA NIVEL CONSTITUCIONAL, HAVENDO DE SER APRECIADO O NÃO SE ELEVA NIVEL CONSTITUCIONAL, HAVENDO DE SER APRECIADO O TEMA ANTE A LEGISLAÇÃO INSTITUIDORA DAQUELE ONUS (LC N. 7/70) E DA TEMA ANTE A LEGISLAÇÃO INSTITUIDORA DAQUELE ONUS (LC N. 7/70) E DA DISCIPLINADORA DO IPI.DISCIPLINADORA DO IPI. (RE 103.089-5, Rel. Min. Aldir Passarinho, DJU de 15.04.1988, p. 84.0000)

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.F) DESTINAÇÃO1.F) DESTINAÇÃO

• Programa de Integração SocialPrograma de Integração Social

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.G) PASEP1.G) PASEP• LC 08/70:LC 08/70:• União, Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios: 1% das receitas União, Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios: 1% das receitas

correntescorrentes• Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios: + 2% das transferências Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios: + 2% das transferências

recebidas do Governo da União e dos Estados através do Fundo de recebidas do Governo da União e dos Estados através do Fundo de Participações dos Estados, Distrito Federal e MunicípiosParticipações dos Estados, Distrito Federal e Municípios

• As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações, As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações, da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e dos Territórios: da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e dos Territórios: 0,8% (oito décimos por cento) no ano de 1973 e subseqüentes0,8% (oito décimos por cento) no ano de 1973 e subseqüentes

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.H) UNIFICAÇÃO1.H) UNIFICAÇÃO• LC 19/74:LC 19/74:• Art. 1º - A partir de 1º de julho de 1974, os recursos gerados pelo Programa de Art. 1º - A partir de 1º de julho de 1974, os recursos gerados pelo Programa de

Integração Social (PIS) e pelo Programa de Formação do Patrimônio de Servidor Integração Social (PIS) e pelo Programa de Formação do Patrimônio de Servidor Público (PASEP), de que tratam as Leis Complementares nº 7, de 7 de setembro Público (PASEP), de que tratam as Leis Complementares nº 7, de 7 de setembro de 1970, e 8, de 3 de dezembro de 1970, respectivamente, passarão a ser de 1970, e 8, de 3 de dezembro de 1970, respectivamente, passarão a ser aplicados de forma unificada, destinando-se, preferencialmente, a programas aplicados de forma unificada, destinando-se, preferencialmente, a programas especiais de investimentos elaborados e revistos periodicamente segundo as especiais de investimentos elaborados e revistos periodicamente segundo as diretrizes e prazos de vigências dos Planos Nacionais de Desenvolvimento diretrizes e prazos de vigências dos Planos Nacionais de Desenvolvimento (PND).(PND).

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.I) Decretos-Leis 2.445/88 e 2.449/881.I) Decretos-Leis 2.445/88 e 2.449/88

• União, Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios: 1% das receitas União, Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios: 1% das receitas correntes.correntes.

• autarquias, inclusive as em regime especial, e entidades criadas por lei federal autarquias, inclusive as em regime especial, e entidades criadas por lei federal com atribuições de fiscalização do exercício de profissões liberais, bem assim com atribuições de fiscalização do exercício de profissões liberais, bem assim as de que trata o Decreto-lei nº 968/1969: sessenta e cinco centésimos por cento as de que trata o Decreto-lei nº 968/1969: sessenta e cinco centésimos por cento das receitas orçamentarias, nelas consideradas as transferências correntes e de das receitas orçamentarias, nelas consideradas as transferências correntes e de capital recebidas, deduzidos os encargos com obrigação por refinanciamento e capital recebidas, deduzidos os encargos com obrigação por refinanciamento e repasse de recursos de órgãos e instituições oficiais e do exterior; repasse de recursos de órgãos e instituições oficiais e do exterior;

• empresas públicas, sociedades de economia mista e respectiva subsidiárias, e empresas públicas, sociedades de economia mista e respectiva subsidiárias, e quaisquer outras sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder quaisquer outras sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder Público: sessenta e cinco centésimos por cento da receita operacional bruta e Público: sessenta e cinco centésimos por cento da receita operacional bruta e transferências correntes e de capital recebidastransferências correntes e de capital recebidas

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.I) Cont.1.I) Cont.

• sociedades cooperativas, em relação às operações praticadas com cooperados , sociedades cooperativas, em relação às operações praticadas com cooperados , fundações públicas e privadas, condomínios e demais entidades sem fins fundações públicas e privadas, condomínios e demais entidades sem fins lucrativos, inclusive as entidades fechadas de previdências privada e as lucrativos, inclusive as entidades fechadas de previdências privada e as instituições de assistência social, que não realizem habitualmente venda de instituições de assistência social, que não realizem habitualmente venda de bens ou serviços: um por cento sobre o total da folha de pagamento de bens ou serviços: um por cento sobre o total da folha de pagamento de remuneração dos seus empregados; e remuneração dos seus empregados; e

• Demais pessoas jurídicas de direito privado, não compreendidas nos itens Demais pessoas jurídicas de direito privado, não compreendidas nos itens precedentes, bem assim as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto precedentes, bem assim as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as serventias extrajurídicas não oficializadas: sessenta e de renda, inclusive as serventias extrajurídicas não oficializadas: sessenta e cinco centésimos por cento da receita operacional bruta.cinco centésimos por cento da receita operacional bruta.

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.I) Cont.1.I) Cont.

• Art. 10. A partir do exercício financeiro de 1989, período-base de Art. 10. A partir do exercício financeiro de 1989, período-base de 1988, ficam extintas as contribuições devidas sob a forma de 1988, ficam extintas as contribuições devidas sob a forma de dedução do imposto de renda e as que tenham esse tributo dedução do imposto de renda e as que tenham esse tributo como base de cálculo.como base de cálculo.

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.J) JULGAMENTO DO STF1.J) JULGAMENTO DO STF

• A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem proclamado ser dispensavel, A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem proclamado ser dispensavel, para efeito de acesso a via recursal extraordinária, a juntada do inteiro teor do para efeito de acesso a via recursal extraordinária, a juntada do inteiro teor do acórdão plenário, desde que o Tribunal a quo, resolvendo a questão prejudicial acórdão plenário, desde que o Tribunal a quo, resolvendo a questão prejudicial de inconstitucionalidade, tenha declarado a plena validade jurídico-de inconstitucionalidade, tenha declarado a plena validade jurídico-constitucional do ato emanado do Poder Público. Precedentes. - O Supremo constitucional do ato emanado do Poder Público. Precedentes. - O Supremo Tribunal Federal, na vigencia do ordenamento fundamental anterior, ao qualificar Tribunal Federal, na vigencia do ordenamento fundamental anterior, ao qualificar o PIS como contribuição social, recusou-lhe natureza tributaria (RTJ 120/1190). o PIS como contribuição social, recusou-lhe natureza tributaria (RTJ 120/1190). Com isso, excluiu a possibilidade jurídico-constitucional de essa exação - que Com isso, excluiu a possibilidade jurídico-constitucional de essa exação - que também não se subsumia a noção de financas publicas - ser veiculada mediante também não se subsumia a noção de financas publicas - ser veiculada mediante decreto-lei, especialmente ante a taxatividade de que se revestia o rol inscrito no decreto-lei, especialmente ante a taxatividade de que se revestia o rol inscrito no art. 55 da Carta Federal de 1969. (RE nº 170403)art. 55 da Carta Federal de 1969. (RE nº 170403)

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.K) CONSTITUIÇÃO DE 19881.K) CONSTITUIÇÃO DE 1988

• (antes da EC/ 20/98): (antes da EC/ 20/98): Art. 195Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a . A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - dos empregadores, Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro; II - dos incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro; II - dos trabalhadores.trabalhadores.

• Art. 239Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de . A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º deste artigo.programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º deste artigo.

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.L) MP 1212 – Lei nº 9.7151.L) MP 1212 – Lei nº 9.715

• Pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela Pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias: 0,65% faturamento do mês;de economia mista e suas subsidiárias: 0,65% faturamento do mês;

• Entidades sem fins lucrativos definidas como empregadoras pela legislação Entidades sem fins lucrativos definidas como empregadoras pela legislação trabalhista e as fundações: 1% Folha de Salários.trabalhista e as fundações: 1% Folha de Salários.

• Pessoas jurídicas de direito público interno: 1% do valor mensal das receitas Pessoas jurídicas de direito público interno: 1% do valor mensal das receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidascorrentes arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.N) Lei nº 9.718/98 (Novembro)1.N) Lei nº 9.718/98 (Novembro)

• Incidência de sobre toda e qualquer receita, independente da classificação fiscalIncidência de sobre toda e qualquer receita, independente da classificação fiscal

• Tributação diferenciada pelos produtores e importadores de petróleoTributação diferenciada pelos produtores e importadores de petróleo• Tributação diferenciada pelas distribuidoras de álcool para fins carburantes Tributação diferenciada pelas distribuidoras de álcool para fins carburantes

• Regime de Caixa ou de Competência? Art. 7º No caso de construção por Regime de Caixa ou de Competência? Art. 7º No caso de construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços, empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços, contratados por pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade contratados por pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, o pagamento das contribuições de que de economia mista ou suas subsidiárias, o pagamento das contribuições de que trata o art. 2º desta Lei poderá ser diferido, pelo contratado, até a data do trata o art. 2º desta Lei poderá ser diferido, pelo contratado, até a data do recebimento do preçorecebimento do preço

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 1.N) EC Nº20/98 (Dezembro de 1998)1.N) EC Nº20/98 (Dezembro de 1998)

• Art. 195 (...)Art. 195 (...)

• I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: incidentes sobre:

• (...)(...)• b) a receita ou o faturamentob) a receita ou o faturamento

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CONTRIBUIÇÃO AO PISCONTRIBUIÇÃO AO PIS

• 2) Discussões2) Discussões

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COFINSCOFINS

• 1) Nascimento – LC 70/911) Nascimento – LC 70/91

• 2% Sobre o Faturamento: mercadorias e serviços2% Sobre o Faturamento: mercadorias e serviços• IsençõesIsenções• Natureza JurídicaNatureza Jurídica

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COFINSCOFINS

• 2) Lei nº 9.718/982) Lei nº 9.718/98

• Aumento de alíquota 3% sobre toda e qualquer Aumento de alíquota 3% sobre toda e qualquer receitareceita

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