contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

34
Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade animal (Echinodermata) Renata Alitto

Upload: duongkien

Post on 10-Jan-2017

214 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade animal

(Echinodermata)

Renata Alitto

Page 2: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 3: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 4: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 5: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 6: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 7: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Como estudar toda essa diversidade?

Coleções científicas

• Estudos taxonômicos;• Estudos ecológicos;• Estudos biogeográficos.

• Diversidade morfológica;• Distribuição geográfica;• Relações de parentesco, etc.

Page 8: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Coleções de Echinodermata

Page 9: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 10: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Fundação em 1886.

Uma das instituições com maior acervo da biodiversidade brasileira.

Acervo de Echinodermata:

- procedente de diversas fontes e regiões (Brasil e exterior);

- Prof. Luiz Roberto Tommasi;

- Profa. Maria da Natividade Albuquerque;

- Smithsonian (permuta).

Curadores: Prof. Dr. Marcos Tavares

Dra. Aline Benetti

Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo

Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo

Page 11: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo

• 9000 lotes

• 63 famílias

• 112 gêneros

• 202 espécies

• fósseis

Page 12: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Campinas

Fundação em 1992.

Em 2007, nova coordenação: Profa. A. Cecília Z. Amaral.

Novas coleções (invertebrados marinhos).

Instituição Fiel Depositária, junto ao MMA.

Page 13: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Campinas

• 2679 lotes

• 33 famílias

• 74 gêneros

• 160 espécies

Page 14: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 15: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

• 51320 exemplares

• 136 espécies

Ophiomisidium tommasii

Borges, Monteiro & Amaral, 2006

Holótipo

Ophiactis brasiliensis

Manso, 1988

Parátipo

ZUEC OPH

Page 16: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Astropecten marginatus

(Gray, 1840)

Lytechinus variegatus

(Lamarck, 1816)Encope emarginata

(Leske, 1778)

Holothuria (Halodeima) grisea

Selenka, 1867

ZUEC HOL

ZUEC ECH

ZUEC AST

Page 17: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Principais contribuições da coleção de Echinodermata

do ZUEC

Page 18: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Dissertação Renata Alitto

Biodiversidade e funcionamento de um ecossistema costeiro subtropical: subsídios para gestão integrada

Biodiversidade dos Echinodermata da Baía do Araçá, São Sebastião, SP

Page 19: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Resultados Parte I:

536

143

661

Asteroidea Echinoidea Holothuroidea Ophiuroidea

• Outubro/2012 a Julho/2014;

• 863 exemplares;

• 13 famílias;

• 19 gêneros;

• 25 espécies;

• 2 novas ocorrências paraBaía do Araçá.

Page 20: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Resultados Parte II:

Page 21: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Amphiuridae

Ophiactidae

Ophiotrichidae

Ophiodermatidae Ophiolepididae

Placa Braquial Lateral

Smith et al. 1995O’Hara et al. 2014

Page 22: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Manual de Identificação dos Invertebrados Marinhos 2

Manual de Identificação dos Invertebrados Marinhos 1

Page 23: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

São descritos para essa família cerca de 26 gêneros, dos quais cinco já foram registrados no Brasil. Os Astropectinidae são caracterizados por possuírem cinco braços triangulares fusionados ao disco (Fig. A) formando um ângulo arredondado e

obtuso; placas aborais paxiliformes (pax), dispostas transversalmente de forma regular, porém mais aglomeradas no centro do disco; placas superomarginais (ps) (Figs A,C) e inferomarginais (pi) desenvolvidas (Fig. B), normalmente com espinhos (esp) e/ou grânulos (gr), principalmente nas inferomarginais; poucas placas orais, raramente mais de uma; margem do sulco ambulacral (sa) frequentemente curto e convexo, às vezes quase em linha reta (Fig. B) e com espinhos adambulacrais; placas adambulacrais com três a cinco espinhos; placas orais largas e triangulares; pedicelárias geralmente espiniformes e pés ambulacrais sem ventosas.

As espécies desta família são geralmente membros da infauna e estão distribuídas em um amplo gradiente batimétrico. De modo geral, são encontradas em substratos arenosos e lodosos, com cascalho e em meio a fragmentos de conchas. Algumas espécies vivem associadas a comunidades de corais azooxantelados.

Em seguida serão apresentadas as descrições de três espécies pertencentes ao gênero Astropecten.

Informações sobre a família: Tommasi (1970 – Lista de Asteroidea), Clark & Downey (1992), Benavides-Serrato et al. (2011), Gondim et al. (2014).

F A M Í L I A ASTROPECTINIDAE

A B C

pax

ps pi

pap

ps

gr

esp

sa

2 mm 2 mm 0,5 mm

Page 24: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Astropecten articulatus (Say, 1825)

TAMANHO Pode alcançar: R = 120 mm, r = 15 mm, R/r = 8.

CARACTERIZAÇÃO Corpo achatado dorsoventralmente. Braços longos e estreitos. Superfície aboral densamente coberta por paxilas (pax) dispostas regularmente (Fig. A). De 11 a 24 espineletes (es) alongados, 1 a 6 centrais curtos e 10 a 16 marginais (Fig. B). Placas superomarginais (ps) mais largas que longas, granulosas e com um espinho (esp) internamente (Fig. C). Placas inferomarginais (pi) com dois espinhos marginais (em) longos e achatados alinhados horizontalmente (Figs D,E). Espinhos bucais (eb) curtos (Fig. F). Placas com três espinhos adambulacrais (ead), mediano maior (Fig. G). Sem pedicelárias.

COMENTÁRIOS Astropecten articulatus é considerada uma predadora voraz e não seletiva pois se alimenta de diversos grupos de invertebrados como pequenos crustáceos, jovens de bolacha-da-praia e da própria A. articulatus, porém tem preferência por gastrópodes, bivalves e escafópodes. Exemplares vivos possuem região paxilar azul escuro ou roxo e placas superomarginais brancas ou alaranjadas.

HÁBITAT Ocorre entre 0 e 256 m de profundidade, em fundos não-consolidados.

DISTRIBUIÇÃO Oceano Atlântico – Estados Unidos, Bahamas, México, Cuba, República Dominicana, Porto Rico, Panamá, Colômbia, Venezuela, Uruguai e Brasil (Nordeste, Sudeste e Sul).

0,5 mm

ps

es

B

2 mm

pax

psA

2 mm 0,5 mm

esp

C

D

pi

E pi

1 mm1 mm

F G

0,5 mm

eb

ead

emem

Page 25: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Padrões de distribuição e composição de Ophiuroidea (Echinodermata) da

Baía do Araçá, São Sebastião, SP

Resultados

Parte III

Page 26: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Dissertação Maristela de Lima Bueno

Parte I: buscar, integrar, listar e georreferenciar as espécies de Echinodermata no litoral do Estado do Paraná.

Biodiversidade dos Echinodermata na porção sul do EmbaiamentoSul Brasileiro

Page 27: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

65 espécies:

• 5 classes;• 13 ordens;• 28 famílias;• 43 gêneros.

Page 28: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 29: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Parte II: Guia Ilustrado dos Echinodermata do Litoral do Paraná e adjacências

Page 30: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 31: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade
Page 32: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Parte III: padrões gerais de diversidade de equinodermos em ambientes estuarinos

subtropicais do Atlântico Sudoeste

Page 33: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Análises estatísticas

Conclusão:

O gradiente de PROFUNDIDADE e modificação do SEDIMENTO

exercem influência tanto na riqueza e composição de espécies.

Page 34: Contribuições das coleções científicas no estudo da diversidade

Agradecimentos