contribuições da arte terapia np processo de aprender

8/11/2019 Contribuições Da Arte Terapia Np Processo de Aprender

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ARTE TERAPIA

CONTRIBUIÇÕES DA ARTE TERAPIA NO PROCESSO DEAPRENDER

Profª Cleonice Soares de Sales



Visões de Aprendizagem

• ÊNFASE NOS FATORES INTERNOS OU EXTERNOS• PROCESSO DE APROPRIAÇÃO PELO HOMEM DA

EXPERIÊNCIA HISTÓRICO SOCIAL

CONCEPÇÕES

INATISTAConhecimento está pronto ao nascer"Pau que nasce torto, morre torto."

Minimiza o papel do professor

AMBIENA!IAAm#iente

Conhecimento adquirido passi$amente frente %s press&es domeio

'aloriza()o do papel do professorImport*ncia ao plane+amento de ensino

INEACI-NIAConhecimento construdo atra$/s da intera()o com o meio

Intera()o de fatores internos e e0ternos.- conhecimento / construdo pelo indi$duo a $ida toda



Visão Inte!"ionist!#Autores que apresentaram uma concepção mais completa do

ser humano.

Ofereceram a Educação uma visão da pluricausalidade defatores que envolvem a aprendizagem e os prolemas decorrentesdeles.

SARA PAINAprendizagem→ !epende da articulação de fatores e"ternos#

do meio e internos# organismo $possiilidade de registrar%reconhecer etc.% tudo que cerca o su&eito'# dese&o $estruturas

inconscientes'# estrutura cognitiva $n(veis de pensamento' edin)mica do comportamento $respostas do su&eito ao meio'.

*unç+es da Aprendizagem#- Socializadora# enquanto aprende% o su&eito sumete,se as

normas.- -epressiva# controle com o o&etivo de garantir a

sorevivncia do sistema que rege a sociedade.- /ransformadora# permite ao su&eito participar da sociedade

de modo a transform0,la e não reproduzi,la

JORGE VISCAAprendizagem→ 1AP-E2!34A5E6 7 O -ES89/A!O !E 86A CO2S/-8:;O

!A!A E6 <3-/8!E !E 86A 32/E-A:;O =8E CO9OCA E6 >O5O A

PESSOA /O/A9”.



PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM NO SER HUMANO

CONSTRUTIVISTA

•

A aprendizagem se constrói em sucessíveis níveis de intera!o.

INT"RACIONISTA

• A aprendizagem só acontece em virtude do inter#ogo entre o su#eito e o

meio.

"STRUTURA$ISTA

• Tudo est% sistematicamente re&acionado'

• $iga(se a persona&idade) estrutura tota&'

• N!o só a aprendizagem vai depender da estrutura tota&) como tam*+m vai

modi,ic%(&a.

UMA VISÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM SEGUNDO AEPISTEMOLOGIA CONVERGENTE

3ntegração dos aportes das escolas psicanal(tica% piagetiana eda psicologia social# aspectos afetivos% cognitivos e sociais.

Contribui!o "# tr$% #%&o'(%)

• Psican0lise Predomina sore as emoç+es Aspectosenerg?ticos Afetividade

• Contriui para entendermos a afetividade do su&eito• O aspecto energ?tico da conduta ? que determina o

comportamento das pessoas

• 5enera Predom(nio da construção cognitiva Aspectosde funç+es /ermos da epistemologia convergente#



Aspectos das estruturas

• Psicologia Social Predom(nio dos modelos sociais 3nfluncia do meio sore o su&eito ou grupo

Aprendizagem → Construção intraps(quica% com continuidadegen?tica e diferenças evolutivas% resultantes das pr?,condiç+esenerg?tico,estruturais do su&eito e das circunst)ncias do meio.

6odelos classificat@rios da aprendizagem% considerando os n(veis#- Semiol@gico $sintomas'

- Patognico $estruturas e mecanismos que provocam emant?m o sintoma'#. Ost0culo Epistmico. Ost0culo Epistemof(lico. Ost0culo Epistemol@gico. Ost0culo *uncional

EPIST*MICO# Est0gio de pensamento aai"o do esperado.

O*st%cu&o "pist-mico

"st%gio do pensamento a*aio do esperado.

Su#eito n!o pode aprender por uma di,icu&dade na estrutura cognitiva.

Pode ter ficado detido na construção da estrutura.

Diagnóstico Operatório

2(vel de Pensamento Estrutura Cognitiva• O&eto# 3nvestigar a estrutura cognitiva que o su&eito possui.



• Segundo a visão piagetiana% o conhecimento se constr@i pelainteração entre o su&eito e o meio% então ele não podeaprender algo que não este&a na sua competncia cognitiva.

EPISTEMOF+LICO# <(nculo negativo com a aprendizagem

O*st%cu&o "pistemo,í&ico

Víncu&o negativo com a aprendizagem

Resist-ncia em aprender

/odem ter tr-s ,ormas0

1. 2edo 3 con,us!o

• 4uando o su#eito n!o distingue entre o ego e n!o ego) ou se#a) entre e&e e o

mundo eterno 5eu e os outros6.• Tem medo de con,undir. "0 A criana adotada pode apresentar di,icu&dades

em 7istória.

8. 2edo ao ata9ue

• 4uando o su#eito sente 9ue o o*#eto eterno de con:ecimento pode atacar

o novo.

• Novo o*#eto destrua o anterior.

5Ansiedade6

;. 2edo 3 perda

• Acontece um sentimento de 9ue o ve&:o 5a9ue&e 9ue #% se tem6 e o novo se

#untem e tudo se perca.



EPISTEMOL,GICO# Ost0culo Cultural• Adaptação Cultural• -e&eição de !escoertas• -esistncias

$muitas vezes re&eitamos e resistimos Bs mudanças que contradiznossa cultura'

E"emplo#. A terra não ? o centro no 8niversoD. O homem não ? asolutamente racional em tudo que faz

*reud descoriu o inconsciente. Os seres humanos pertencem Bs escalas dos animais.

FUNCIONA9# Alguns aspectos funcionam aai"o do potencial

O*st%cu&o <unciona& A&guns aspectos ,uncionam a*aio do potencia&.

Impedimentos 9ue podem ser estudados com

instrumentos psicom+tricos e=ou provas piagetianas.

Nas provas piagetianas o su#eito pode #usti,icar suas respostas) de tr-s

,ormas di,erentes0

1. Identidade

• Identi,ica as peas. ".0 S> voc- n!o tirou nada e nem co&ocou)

portanto) tem o mesmo.8. Invers!o

• Vo&ta ao estado anterior. ".0 S> escuta) se voc- vo&ta a ,azer a

?sa&sic:a” em ,orma de *o&in:a tem a mesma coisa.;. Compensa!o



• Compensa o espao. ".0 S> sim este + mais comprido por+m + mais

,ina.

O!ras Di"eren#as $n%i&nais

As diferenças funcionais condicionam a forma de agir e de pensare muitas vezes produzem dificuldades de aprendizagem.

TIPOS DE AVALIAÇÃOES-UEMA SE-.ENCIAL TRADICIONAL

- Anamnese $hist@ria do cliente'- /estagem e provas pedag@gicas- 9audo $s(ntese das conclus+es e progn@stico escrito ou não'- !evolução $veralização do laudo'

ESQUEMA SEQÜENCIAL PROPOSTO POR JORGE VISCA

Aç+es do entrevistador Procedimentos internos doentrevistador

EOCAF. Sistema de hip@teses

9inhas de pesquisa e eleição deinstrumentos

/estesDF. Sistema de hip@teses

9inhas de pesquisaAnamnese F. Sistema de hip@teses

Elaoração do 3nforme!evolutiva

Elaoração de uma imagem dosu&eito que

Articula a aprendizagem comaspectos

Energ?ticos e estruturais



EOCA# E2/-E<3S/A OPE-A/3<A CE2/-A!A 2AAP-E2!34A5E6

GO&etivo# Pesquisar o modelo de aprendizagem do su&eito → com oque ele aprende e aprende a aprender.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO) U/( 0ro0o%t( 0(r( o%#1ui/#nto Art# T#r(0$uti&o2

3REA COGNITIVAPROVAS PIAGETIANAS

F 5enera , Piaget , que afirma# ningu?m aprende al?m do que suaestrutura cognitiva permite.

Piaget , Hi@logo , su(ço , morreu em IJK.

O o&etivo dele era descorir a gnese da construção doconhecimento% criou a Psicologia 5en?tica. Ele parte do estudo dohomem universal , epistmico% ele queria estudar o homem no seu1todoL. $fez a Psicologia' < que a interação do homem com o meio ?que se constr@i o homem total.

Construtivista , acredita que ? atrav?s da relação do homem

como o meio% que ele constr@i as estruturas do conhecimento.



3REA EMOCIONALT4CNICAS PROJETIVAS PSICOPEDAG,GICAS

Vínculo com a Aprend!a"em

O&etivo# 3nvestigar a rede de v(nculos que um su&eito estaeleceem trs grandes dom(nios#

!O6M23O P-O<A 32<ES/35A 3!A!E

ESCO9A-

Parelhaeducativa

<(nculo com aaprendizagem

N anos

Eu com meuscompanheiros

<(nculo com oscompanheiros da escola

J anos

O plano da salade aula

A representação do campo5eogr0fico do lugar onde

se haitaJI anos

*A6393A-

O plano da minhacasa

A representação do campo5eogr0fico do lugar onde

se haitaJI anos

Os quatromomentos de um

dia

Os v(nculos ao longo de umper(odo da vida

N anos

*am(lia educativa

O v(nculo de aprendizagem

com o grupo familiar e comcada um dos integrantesdo mesmo

N anos



CO2S35O6ES6O

!esenho emepis@dios

A delimitação dapermanncia da identidade

ps(quica em função daqualidade dos afetos

N anos

O dia do meuanivers0rio

A representação que setem do conte"to f(sico e

s@cio din)mica em ummomento de transição de

uma idade a outra

N anos

6inhas f?riasAs atividades escolhidas

durante o per(odo de

f?rias escolares

N anos

*azendo o quemais gosto

O tipo de atividades quemais gosta N anos

I ,<. C.A. $v(nculo da criança com a aprendizagem' , Q pranchetas ,aluno entrando na escola D,aluno no recreio rincando

,aluno e professor $e"ecução de tarefa' Q,aluno em sala de aula.



A Arte da Marionete

A origem do teatro de bonecos remonta a antigo oriente, sendo que suas primeiras manifestações foram em forma de sombra. A palavra marionete vem de Marion, diminutivo de Marie. Ele um

personagem de madeira, de pedra, papel!o, ou de pano, animado participandode uma aç!o dram"tica.

A MARIONETE TERAPIA COMO MEDIADORA NA INTERVENÇÃOPSICOPEDAGÓGICA

A #ontribuiç!o da marionete terapia no trabal$o psicopedagógico.



*Cleonice Soares de Sales

A %sicopedagogia vem buscando cada ve& mais, camin$os que contribuem para o trabal$o com as dificuldades de aprendi&agem, assim como, do processo de aprender.Alm da cai'a de trabal$o proposta por (orge )isca, temos alternativas quemuito contribuem no trabal$o da intervenç!o psicopedagógica, como o pro*etode trabal$o, material disparador, cai'a de miniaturas,etc.Durante o meu trabal$o na cl+nica psicopedagógica, ven$o observando oquanto estas alternativas contribuem com cada indiv+duo, e como cadatrabal$o nico.O que ven$o propor dentro do meu centro de interesses o trabal$o com

bonecos diversos.

“O teatro de bonecos tem ma s! "n#$o% ser&ir de a'ente inte'rador detodas as "ac(dades criadoras da crian#a) de sas ati&idades inte(ectais e

manais) de sa &oca#$o art*stica) de sas in+ietdes art*sticas e(iter,rias e) ainda) de se sentido o instinto socia(-.

Roberto /a'o

0TI/I1ANDO A MARIONETE NO DIAGNÓSTICO.

EOCA.

OE#O/ A ME/A 0 %erceber a partir deste primeiro contato se o pacientetem interesse ou n!o, se e'pressa alguma curiosidade, etc.%ode acontecer1%edir para brincar

Dramati&ar 2a&er perguntas relacionadas ao boneco, etc.

as avaliações1

%rovas %ro*etivas %sicopedagógicas.



#riar situações nos tr3s grandes dom+nio, 2amiliar, escolar e consigo mesmo.

NA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA.

Apresentar alguns personagensDemonstrar algumas formas de confecç!o.Mostrar materiais.

#onsigna1)oc3 pode construir algum personagem da maneira que voc3 quiser, e eu,

posso te a*udar no que voc3 precisar.

%rimeiro momento1

%ro*eto 0 O que ir" criar e com o qu345Desen$a no papel6 0 Organi&aç!o.

/egundo momento1

#78A9:O1 !o questionar muitoMomento importante para assinalamentos.Este um momento de muita interaç!o, com materiais, com o próprioterapeuta e com sua criatividade.

;erceiro momento1

#onstruç!o <istórica do personagem1=uem ele4 Do que gosta4 #om quem vive4 =uem s!o seus amigos4 Etc.#onstruir *unto ao paciente a construç!o $istórica do personagem, sua

personalidade, seu perfil.

> importante a*ud"-lo neste momento da construç!o, e importante colocaralguns itens de interesse do %sicopedagogo.

=uarto momento1

#onstruç!o de uma $istória1



Apresentar personagens e pedir para que o paciente escol$a um personagemque o a*ude na sua $istória.

OU

O %sicopedagogo poder" escol$er um dos personagens para interagir nadramati&aç!o.

A $istória pode partir de outra $istória.

%7E%A7A9:O DO #E?78O - %7O(E;O.Dramati&aç!o da $istória.

2ec$amento 1#omo foi4 O que aprendeu4

#omo foi para a criança4 O que aprendeu4 @ostaria de criar outras $istórias4#om algum personagem diferente4

Re"er2ncias 3ib(io'r,"icas

#7O//, (ac. O ensino da arte nas esco(as. /!o %aulo1 #ultri', Ed. DaBniversidade de /!o %aulo, C.7EAD, <erbert. A edca#$o 4e(a arte. /!o %aulo1 Martins 2ontes, CFG. H8EMA, M. E5erc*cios de arte 4ara 'r4os. ;raduç!o de1 7ogrioMigliorini. C. ed. /!o %aulo1 /ummus, GIII.

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Dan#a AD7ADE, Mario de. Danças Dram"ticas do rasil. elo <ori&onte1Editora 8tatiaiaL ras+lia1 8H, 2undaç!o acional %ró-memória, CFG. O//AA, %aulina. A edca#$o 4e(a dan#a. /!o %aulo1 /ummus, CFF.Teatro @A7#8A, Maria de. Teatro na esco(a) cinco 4e#as in"antis. 7io de(aneiro1 #oisas da Mente, CJQ. MA#<ADO, Maria #lara. Como "a;er teatrin:o de bonecos. 7io de(aneiro1 Hivraria Agir Editora, CJI.Andrade, Hiomar. Tera4ias e54ressi&as. /!o %aulo1 )ector GIIIRisniS, (os Huis. O som e o sentido1 Editora /c$Tarc&, CF.#ande 7oland de. 9ist!ria ni&ersa( da m8sica. /!o %aulo1 Martins 2ontes,CK.%roença, @raça. 9ist!ria Da Arte1 Editora ?tica, /!o %aulo GIIC.

contribuições da arte terapia np processo de aprender

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