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Coordenação Nacional para a Reforma do SNS

área dos Cuidados de Saúde Primários

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Contratualização CSP 2017 Cálculo do IDG 2016 – UCSP e USF

Nota Introdutória

Este documento, enquadrado com os Termos de Referência da Metodologia de Contratualização dos

CSP em 2017-19, apresenta a operacionalização do processo de contratualização em 2017 e decorre

da natural consequência de este ser um ano de transição.

Aplica-se às unidades funcionais do tipo USF e UCSP, prevendo-se a sua aplicação progressiva às

restantes UF ainda durante 2017.

Princípios Gerais

Estão identificadas todas as áreas, subáreas, dimensões e respetivas ponderações que permitem

operacionalizar o IDG em 2017 (Anexo 1).

O cálculo do resultado do IDG de 2016, obedece às regras e especificações da nova contratualização

para 2017. Dado o seu caráter retrospetivo e a inexistência, à data, de dados em todas as áreas, só é

possível o cálculo para a área do Desempenho.

Estão disponíveis no portal do SNS:

• Todos os indicadores com Bilhete de Identidade definido e resultados calculados;

• A definição dos Intervalos Esperados (I.E.) e as Variações Aceitáveis (V.A.) para todos os

indicadores de desempenho a utilizar na contratualização;

• A leitura do Índice Desempenho Global (IDG), dos Índices de Desempenho Setoriais (IDS)

nas várias subáreas e dimensões, bem como em todos os indicadores, referente aos

resultados de todas as USF e UCSP em 2016, calculados de acordo com as métricas

definidas para a nova contratualização.

Ver em: https://www.sns.gov.pt/

Portal do SNS Reforma do SNS Cuidados de Saúde Primários BI da Reforma

Contratualização IDG 2016

Ou diretamente em:

https://www.sns.gov.pt/sns/reforma-do-sns/cuidados-de-saude-primarios-2/bi-da-reforma/

https://www.sns.gov.pt/

https://www.sns.gov.pt/sns/reforma-do-sns/cuidados-de-saude-primarios-2/bi-da-reforma/



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Operacionalização do IDG 2016 Área do Desempenho

1. Escolha dos indicadores

Face aos limites (quantitativos e qualitativos) dos indicadores existentes atualmente, para cada

dimensão/subárea estão identificados e predefinidos a nível nacional para o ano de 2017, os

indicadores que serão utilizados no cálculo do IDG. Em anos subsequentes, e à medida que aumente o

nº de indicadores da Matriz de Indicadores, vai ser possível a escolha pelas unidades funcionais.

Para este ano, foram priorizados indicadores do tipo de resultados, adequação técnico-científica ou

efetividade e eficiência sobre os indicadores de processo.

2. Leitura do resultado do indicador

O resultado de cada indicador é lido de acordo com a seguinte métrica:

▪ Resultado dentro do intervalo esperado = 2 pontos

▪ Resultado dentro da variação aceitável = 1 ponto

▪ Não cumpre = 0

▪ Intervalo esperado. Conjunto de resultados que traduz uma boa prática.

▪ Variação aceitável. Conjunto de resultados que traduz uma prática aceitável.

A definição dos intervalos esperados e das variações aceitáveis foram consensualizados no âmbito do

Grupo Técnico, criado pelo despacho nº 3823/2016.

3. Peso (valor) do(s) indicador(es) em cada dimensão ou subárea

O peso de cada indicador é sempre igual, variando na relação direta com nº de indicadores nessa

dimensão ou subárea de acordo com seguinte métrica:

Exemplo: Subárea Acesso

▪ Dimensão Consulta no próprio dia – Tem 1 indicador.

▪ Resultado (indicador) = 2 2 x 100/ 2 = 100 (resultado da dimensão)

▪ Resultado (indicador) = 1 1 x 100/ 2 = 50

▪ Resultado (indicador) = 0 0 x 100/ 2 = 0



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▪ Dimensão Distribuição das consultas presenciais no dia – Tem 4 indicadores.

▪ Resultado (indicadores) = 2 +2 +2 +2 8 x 100/ 8 = 100 (resultado da dimensão)

▪ Resultado (indicadores) = 2 +2 +1 +0 5 x 100/ 8 = 62,5

▪ Resultado (indicadores) = 1 +0 +0 +1 2 x 100/ 8 = 25

4. Resultado (Quem / Onde)

Até concretização da plataforma BI CSP, para efeitos de acompanhamento e monitorização, a

evolução do desempenho nas várias subáreas e dimensões, bem como o resultado dos indicadores, é

calculado no âmbito do SIARS, e será disponibilizado no IDG 2017 nesta mesma página.

5. Ponderação do IDG

Em todas as subáreas e dimensões da área do Desempenho que não são possíveis de operacionalizar

no ano de 2017, será feita a ponderação para a respetiva Subárea e Área.

Exemplo: Área Desempenho

Cada subárea tem a sua ponderação (Anexo 1).

▪ Resultado Acesso: 60 x 0,2 = 12

▪ Resultado Gestão da Saúde: 75 x 0,2 = 15

▪ Resultado Gestão da Doença: 62,5 x 0,2 = 12,5

▪ Resultado Qualificação da Prescrição: 50 x 0,2 = 10

▪ Satisfação dos utentes não operacionalizada

▪ Total = 49,5

▪ Total ponderado = 49,5 x 100 / 80 = 61,9

IDG 2016 Relatório PowerBI

Apresenta os dados do universo das UCSP e USF, referentes ao cálculo dos resultados em dezembro de

2016 de acordo com a nova metodologia de contratualização e será o ponto de partida para a

contratualização de 2017.

▪ Ver em:

https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMjQxYThhZjQtYzkzZS00ZmI4LWIyMzQtMmZmZjI

wODg4ZjkwIiwidCI6IjIyYzg0NjA4LWYwMWQtNDZjNS04MDI0LTYzY2M5NjJlNWY1MSIsIm

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https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMjQxYThhZjQtYzkzZS00ZmI4LWIyMzQtMmZmZjIwODg4ZjkwIiwidCI6IjIyYzg0NjA4LWYwMWQtNDZjNS04MDI0LTYzY2M5NjJlNWY1MSIsImMiOjh9





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1. Descrição Funcional

Nas subáreas ou dimensões não passiveis de serem calculadas, a apresentação numérica e a visão

gráfica têm representação a zero.

▪ Filtros. Barra superior: ARS, ACES, TIPO UNIDADE (UCSP, USF-A, USF-B)

▪ Score do IDG.

o Por UF - Distribuição linear e por níveis de desempenho (Anexo 2);

o Por agrupador (ARS, ACES, TIPO UNIDADE):

▪ Nº UF por níveis de desempenho;

▪ Mediana, Melhor e Pior resultado.

2. Página 1 - Visão Nacional – IDG (UCSP/USF)

▪ A. Nº UF; IDG - Valor Máximo e Mínimo; IDG - Mediana das UCSP, USF-A, USF-B;

▪ B. Distribuição linear do IDG por Variável de Contexto;

▪ C. Tabela dos níveis de IDG;

▪ D. Nº de UF por nível de IDG e por tipo UF;

D

A

B

C



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3. Página 2 - Visão Nacional – Matriz (UCSP/USF)

▪ A. Nº de UF por nível de desempenho, nas Áreas, Subáreas e por Tipo Unidade;

▪ B. Score da mediana por Subárea e por Tipo Unidade;

▪ C. Nº unidades por Tipo Unidade e por score da mediana em cada escalão.

▪ D. Mediana das subáreas e dimensões por Tipo Unidade.

4. Página 3 - Visão UF – Matriz (UCSP/USF)

▪ A. Obriga escolha da Unidade Funcional;

▪ B. Idade UF; Nº médicos de família, Nº inscritos; Nº unidades ponderadas; Valor IDG 2016;

▪ C. Visão multidimensional – Subáreas e Dimensões.

A

B

C

A B

C

D



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5. Página 4 - Visão UF – Indicadores (UCSP/USF)


▪ B. Permite filtrar indicadores usados no cálculo do IDG (Sim, Não, Todos);

▪ C. Tabela indicadores com Intervalo Esperado, Variação Aceitável, Resultado do indicador

e score (0, 1, 2).

6. Página 5 - Visão Comparada – UF (UCSP/USF)


▪ B. No comparador permite escolha de UF ou de um agrupador (mediana da ARS, ACES ou

TIPO UNIDADE) e comparação dos seus scores;

▪ C. Visão multidimensional – Subáreas e Dimensões;

▪ D. Scores das Subáreas com filtro que desagrega ao score das dimensões

A

B

C

A B

C

D



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Ficha Técnica

Conceção

CNCSP - Coordenação Nacional para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários

ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, IP

Desenvolvimento

Base de Dados

Fonte: SIM@SNS (SDM@SNS, SIARS e MIM@UF)

Data: 2016-12-31

Notas

▪ Dados das UF da ARSLVT. Em consolidação. Data provável de atualização: 2017-04-30. ▪ Dados das UF com M1:

o Indicadores com dependência de Biometrias. Data provável de atualização: 2017-04-30.

o Indicadores com prescrição de medicamentos. Data provável de atualização: 2017-05-15

▪ Dados das UF com Vitacare. Não estão a ser calculados pela SPMS. ▪ Indicadores:

o Subárea - Acesso, Dimensão – Cobertura. Os indicadores 6 e 99 serão substituídos pelos indicadores 330 e 331, a partir de 2017-04-30.

o Subárea - Gestão da Doença; Dimensão – Multimorbilidade. O indicador 365 só terá resultados a 2017-04-30. A sua leitura atual é zero.

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Informação e Apoio

[email protected]



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Anexo 1 – Índice Desempenho Global



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Anexo 2 – Níveis de Desempenho do IDG

Escalão Critério

A < 50

B ≤ 50 e < 75

C ≥ 75 e < 85

D ≥ 85 e < 95

E ≥ 95

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