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Fontes do Direito Contratos Noções elementares de direito das obrigações introdutórias do Direito dos Contratos Comerciais. Direito ComercialTRANSCRIPT
Introdução aos CONTRATOS
Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
Noções gerais de Fontes das Obrigações como introdução ao estudo dos Contratos Comerciais
Princípios gerais. Deveres pré-contratuais. Os contratos de adesão. As cláusulas contratuais gerais.
Negócio electrónico (introdução). Direitos do consumidor. Garantias Contratuais.
Direito ComercialINP/ISCAD
2013
SumárioFontes das Obrigações Princípios gerais. Deveres pré-contratuais. Os
contratos de adesão. As cláusulas contratuais gerais. Negócio electrónico (introdução).Direitos do consumidor. Garantias Contratuais.
Contrato
Acordo vinculativo assente em uma ou mais declarações negociais contrapostas mas convergentes, articuladas na comum intenção de produzir um resultado jurídico unitário – uma composição unitária de interesses
ContratoPrincípios Fundamentais do Contrato
a)Liberdade Contratualb)Consensualismoc)Boa-féd)Força Vinculativa
Princípio da Liberdade Contratual
Artigo 405º do Código Civil
Nº 1. Dentro dos limites da lei, as partes têm a faculdade de fixar livremente o conteúdo dos contratos, celebrar contratos diferentes dos previstos neste código ou incluir nestes as cláusulas que lhes aprouver.
Princípio da Liberdade ContratualNº 2. As partes podem ainda reunir no mesmo contrato regras de dois ou mais negócios, total ou parcialmente regulados na lei.
A celebra com B um contrato mediante o qual B pode habitar um apartamento mobilado de A. Em troca, B obriga-se a levar os filhos de A à escola, bem como a conduzir A às suas reuniões profissionais e actividades de lazer
Princípio da Liberdade ContratualEsta regra consiste em os particulares, na área
dos contratos, poderem agir por sua própria e autónoma vontade.
Deste princípio derivam várias consequências: Os contraentes são livres tanto para contratar, como para não contratar
Princípio da Liberdade ContratualSão, igualmente, livres na fixação do conteúdo
das relações contratuais que estabelecem (desde que não haja lei imperativa)
A declaração de vontade das partes não exige, via de regra, formalidades especiais (artigo 219º do Código Civil)
E pode ser expressa ou tácita (artigo 217º)
Princípio da Liberdade ContratualComo corolários desta regra temos:
1.A liberdade de celebração: é à iniciativa privada que pertence a decisão de realizar ou não o contrato;
2.A liberdade de selecção do tipo contratual: cabe à vontade dos particulares a escolha do contrato a celebrar, tipificado na lei ou qualquer outro;
Princípio da Liberdade Contratual
3. A liberdade de estipulação: faculdade de os contraentes modelarem, de acordo com os seus interesses, o conteúdo concreto da espécie negocial eleita.
Limitações ao principio da liberdade contratual
Dever de Contratar:
a)Promessa de Contratarb)Dever de contratar relativo a serviços públicosc)Profissões de exercício condicionado
Natureza supletiva do direito dos contratos
1. Constitui a liberdade contratual um dos princípios básicos do direito privado. Na sua plena acepção, ela postula negociações preliminares íntegras, ao fim das quais as partes, tendo ponderado os respectivos interesses e os diversos meios de os prosseguir, assumem, com discernimento e liberdade, determinadas estipulações.
A essa luz, uma boa medida do direito dos contratos possui natureza supletiva: as normas legais apenas se aplicam quando os intervenientes, no exercício legítimo da sua autonomia privada, as não tenham afastado. Por expressivo, recorde-se que o artigo 405.º, n.º 1, do Código Civil reconhece às partes a faculdade de fixar livremente o conteúdo dos contratos, celebrar contratos diferentes dos previstos na lei ou incluir nestes as cláusulas que lhes aprouver.
Limitações ao principio da liberdade contratual
Proibição de contratar com determinadas pessoas:
a)Art. 579.º a 876.º - venda de coisas litigiosasb)Art. 877.º - Venda de pais para filhosc)Art. 953.º - Doação a favor de pessoas
abrangidas pelas indisponibilidades
Limitações ao principio da liberdade contratual
Limites à fixação do conteúdo dos contratos
a)Art. 280.º - Negócios quanto a ordem publica e aos costumes
b) A cláusulas típicas aprovadas pelo legislador;
c)A cláusulas que resultem de tratados ou convenções internacionais vigentes em Portugal;
d)A contratos submetidos a normas de direito público;
e)A actos do direito da família ou do direito das sucessões;
f)A cláusulas de instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho.
g)Cláusulas contratuais gerais – DL 446/85 de 25 de Outubro (5ª versão - a mais recente (DL n.º 323/2001, de 17/12))
Noção de contrato: Requisitos subjetivos, objectivos e formais
O contrato tem um conjunto de requisitos, sem os quais não se forma validamente.
Esses requisitos/ qualidades de que depende a validade do contrato podem encontrar-se nos sujeitos e no objecto.
Noção de contrato: Requisitos subjetivos, objectivos e formais
Para o contrato ser válido, torna-se necessário que:
A. Requisitos subjectivos1. Os contraentes tenham capacidade (art. 67.º e 122.º
e ss do Código Civil);2.Haja mútuo consenso (art. 232.º do Código Civil)
B. Requisitos objectivos3.O objecto seja possível (art. 280.º do Código Civil)
Noção de contrato: Requisitos subjetivos, objectivos e
requisitos formaisA. Requisitos subjectivos,
1. A capacidade dos contraentes (capacidade de gozo e de exercicio – arts. 67.º e 122.º e ss. Código Civil)
2. O mútuo consenso.
Há que distinguir entre a capacidade de gozo ou de direito e de exercício ou de agir.
(menores, interditos e inabilitado)
Noção de contrato: Requisitos subjetivos, objectivos e formais
A. Requisitos subjectivos
1. Capacidade dos contraentesA capacidade de gozo é a aptidão para ser sujeito activo ou passivo de relações jurídicas.
A capacidade negocial consiste na idoneidade de adquirir ou exercer direitos ou de assumir e cumprir obrigações por acto próprio e com eficácia jurídica.
Noção de contrato: Requisitos subjetivos objectivos e formais
A capacidade é um requisito de validade dos contratos. Os contraentes devem ter capacidade de exercício ou de agir. Mas também é necessária a capacidade de gozo ou de direito.
Estas capacidades andam, em regra, juntas, mas podem estar dissociadas. Ex: actos celebrados por um representante.
Noção de Contrato: Requisitos objectivos, subjetivos e formais
A. Requisitos Subjectivos2. Mútuo Consenso Por outro lado, se as declarações de vontade das
partes, apesar de opostas, não se ajustam uma à outra, não há contrato, porque falta o mútuo consentimento.
Ex: Se A quer vender o apartamento do 1º andar e B declara querer comprar o do 10º andar, há dissenso entre as partes e o contrato não chega a formar-se.
Noção de Contrato: Requisitos objectivos, subjetivos e formais
Para que haja contrato torna-se indispensável que o acordo das vontades, resultante do encontro da proposta da uma das partes com a aceitação da outra, cubra todos os pontos da negociação (art. 232ºdo Código Civil).
Noção de Contrato: Requisitos objectivos, subjetivos e formaisB. Requisitos objectivosO objecto do contrato é o objecto dos direitos e
obrigações que o contrato constitui ou modifica.
Artigo 280º do Código Civil:Nº 1 – É nulo o negócio jurídico cujo objecto seja física ou legalmente impossível, contrário à lei ou indeterminável.
Noção de Contrato: Requisitos objectivos, subjetivos e formais
Exemplos:
É nulo o negócio em que o A se compromete perante o B a percorrer a distância entre Porto e Lisboa, a correr, em meia hora.
É nulo o contrato em que C vende a D um pedaço de mar.
Principio do Consensualismo
Principio segundo qual basta o acordo de vontade para a perfeição do contrato.
Art. 217.º e 219.º do Código Civil.
Não é um princípio absoluto = pode exigir-se a celebração de contrato em documento escrito ou com a intervenção de notário
Principio do Consensualismo
Contratos Consensuais = celebram-se por simples acordo das partes, sem a exigência de qualquer formalismo especial
Contratos solenes ou formais = sempre que para a sua inclusão a lei imponha o preenchimento de formalidades especiais.
Principio da boa-féPrincipio da boa-fé na formação dos contratos –
art. 227.º Principio da boa-fé na execução dos contratos –
art. 239.º Principio da boa-fé no cumprimento das
obrigações contratuais – art. 762.º/2.
Principio da boa-féArt. 227.º Código Civil – responsabilidade pré-
contratual
Tutela-se directamente a confiança fundada de cada uma das partes em que a outra conduza as negociações segundo a boa-fé.
Principio da boa-féO instituto da responsabilidade pré-contratual
ou pré-negocial ou culpa “in contrahendo” fundamenta-se na tutela da confiança do sujeito, na correcção na honestidade, na lisura e na lealdade do comportamento da outra
Principio da boa-fé
A culpa in contrahendo pressupõe a violação culposa de deveres acessórios de conduta, que muitas vezes, se inscreve no âmbito de condutas abusivas do direito
Principio da boa-fé
Indemnização pelo interesse contratual negativo:
O lesado deverá ser colocado na posição em que estaria se NÃO tivesse encetado as negociações, tendo direito a haver aquilo que prestou na expectativa da consumação das negociações
Principio da força vinculativa
Uma vez celebrado o contrato plenamente válido e eficaz constitui lei imperativa entre as partes.
Art. 406.º
a)Pontualidadeb)Irrevogabilidade c) Intangibilidaded)Efeitos entre as partes
Desvios ao principio da estabilidade dos contratos
Art. 406.º do Código Civil
O contrato deve ser pontualmente cumprido, e só pode modificar-se ou extinguir-se por mútuo consentimento dos contraentes ou nos casos admitidos na lei.
Desvios ao principio da estabilidade dos contratos.
ResoluçãoRevogaçãoDenúnciaResolução ou modificação dos contrato por
modificação por alteração das circunstâncias
Resolução (art. 432.º)
Acto de um dos contraentes dirigido à dissolução do vinculo contratual.
Legal ou convencional (art. 432.º) Só tem o direito de resolver o contrato a parte
que esteja em condições de restituir o que haja recebido do outro contraente
Resolução Condição resolutiva tácita
Funciona quando houver inadimplemento definitivo do contrato imputável ao devedor:
a)Impossibilidade definitiva da prestação (art. 801.º/2)
b)Perda do interesse no credor na prestação resultante da mora (art. 808.º/1)
ResoluçãoEfeitos:
Mesmos efeitos da nulidade e anulabilidade do negócio (art. 433.º) salvo: a)Não tem eficácia retroactiva relativamente às partes (434/1)b)Só abrange as prestações já efectuadas nos contratos de execução continuada (434/2)c)Não prejudica os direitos entretanto adquiridos por terceiros (435/1 e 2)
RevogaçãoDestruição do vinculo contratual mediante uma
declaração dos contraentes oposta à primitiva. Poderá ser feita apenas por uma das partes,
mas ao contrário da resolução a revogação opera “ex nunc”
Revogação existe relativamente a negócios cujo processo se encontra em curso, como por exemplo na doação ainda não aceite (art. 969.º)
DenúnciaManifestação de vontade de uma das partes em
contratos de prestação duradouras, dirigida à sua não renovação ou continuação.
a)Exclusiva dos contratos com prestação duradoura b)Deve fazer-se para o termo do prazo da
renovação dos contratos Ex: Contrato de trabalho a termo certo / Contrato
de arrendamento por cinco anos.
Resolução ou Modificação de Contratos por alteração das
circunstânciasArt. 437.º do Código Civil
“Se as circunstâncias em que as partes fundaram a decisão de contratar tiverem sofrido uma alteração anormal, tem a parte lesada direito à resolução do contrato, ou à modificação dele segundo juizos de equidade, desde que a exigência das obrigações por ela assumidas afecte gravemente os principios da boa-fé e não esteja coberta pelos riscos próprios do contrato.”
Resolução ou Modificação de Contratos por alteração das
circunstânciasRequisitos:a)Diga respeito a circunstâncias em que se
alicerçou a decisão de contratarb)Circunstâncias têm de ter sofrido uma alteração
anormalc)Lesão para uma das partesd)Afecte gravemente os principios da boa-fée)Não se encontre abrangida pelos riscos próprios
do contrato.
CONTRATOS COMERCIAIS1. Princípios gerais. Deveres pré-contratuais. Os
contratos de adesão. As cláusulas contratuais gerais.
2. Garantias3. Negócio electrónico (introdução)
Os atos comerciais são praticamente todos contratos, embora possam também existir atos não negocias, atos comerciais unilaterais e até atos ilícitos geradores de responsabilidade extracontratual.
Os atos jurídicos são manifestações de vontade juridicamente relevantes. Podem ser simples ou in6tencionais. São intencionais os que tinham a intenção de obter os efeitos que deles decorrem. Neste caso estão os Negócios Jurídicos.
Um contrato é um negócio jurídico mediante o qual duas ou mais pessoas regulam unitariamente interesses jurídicos.
Classificação dos Contratos
Contratos são típicos e atipicos, conforme estejam ou nao regulados por lei. Por exemplo o contrato de hospedagem é um contrato atípico pois nao está regulado por lei.
Ha contratos socialmente típicos mesmo sem estarem regulçados por lei…
Requisitos Gerais de validade dos contratos
Validade substancialIdoneidade do objectoCapacidadeLegitimidadeEficáciaO contrato civil pode ter efeitos diversos do contrato
comercialVenda civil de bens alheios é nula (art. 892º do CC, sendo
valida no caso de ser comercial (artº467º do CCom)O empréstimo mercantil não depende da forma (art. 396º
do Ccom), enquanto que o empréstimo civil está sujeito à forma escrita e até a escritura pública (art. 1143º do CC)
Contratos Civis/ComerciaisAlguns contratos podem ser exclusivamente
civis, como por exemplo a doação (art 940º e ss do CC)
Outros sao especificamente comerciais, como a aquisição de títulos de crédito ou negócios na bolsa (artº 463º n5 do CCom ou o artº 321º e ss co CVM)
Regras dos contratos comerciais
Simplicidade da forma (principio da consensualidade – art.219º do CC
Solidariedade passiva nas obrigações comerciais (cfr art. 513º do CC e art 100o do Ccom)
Responsabilidade na Fiança do Fiador (artº 638ºCC e art. 101 do Ccom)
Onerosidade: Juros compensatórios e moratórios (obrigatoriedade do pagamento de juros moratórios ao Estado): 2º semestre de 2013
8,50% - Aviso nº 11617/2013, de 17/9 (operações sujeitas ao DL 62/2013)
7,50% - Aviso nº 10478/2013, de 23/8 Prescrição (artº 317 CC) Obrigação Geral de Segurança relativa a produtos e serviços no
mercado europeu (DL 69/2005 de 7 de março) Proibição de concorrência desleal (Lei nº 19/2012 de 8 de maio -
Lei da Concorrência)
Lei nº 19/2012 de 8 de maioAprova o novo regime jurídico da
concorrência, revogando as Leis nºs 18/2003, de 11 de junho, e 39/2006, de 25 de agosto, e procede à segunda alteração à Lei nº 2/99,
de 13 de janeiroA Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do
artigo 161.o da Constituição, o seguinte:
CAPÍTULO I
Promoção e defesa da concorrência
Artigo 1.o
Objeto
A presente lei estabelece o regime jurídico da concorrência.
Artigo 2.oÂmbito de aplicação
1 — A presente lei é aplicável a todas as atividades económicas exercidas, com caráter permanente ou ocasional, nos setores privado, público e cooperativo.2 — Sob reserva das obrigações internacionais do Estado português, a presente lei é aplicável à promoção e defesa da concorrência, nomeadamente às práticas restritivas e às operações de concentração de empresas que ocorram em território nacional ou que neste tenham ou possam ter efeitos.
Contratação com clausulas contratuais
gerais
São regras pré-elaboradas de modo rígido que regulam certos negócios jurídicos em que uma das partes é indeterminada, limitando-se a propor ou a aceitar os termos em que os mesmos são celebrados.
Contratação electrónicaContratação comercial à distancia com
recursos a meios informaticos e digitais, não implica o contacto fisico.
Vendas à distancia (DL 143/2001 de 26 de Abril, alterado pelo DL 317/2009 de 30 de Outubro
Contrato celebrado à distancia (artigo 2º)Contrato ao domicilio (artigo 13º)
Comercio eletrónico tem tendência à autonomização.
Leis do consumoLei n.º 24/96, de 31 de Julho, rectificada pela Declaração de Rectificação n.º 16/96, de 13 de Novembro - Estabelece o regime legal aplicável à defesa dos consumidores. Alterado por:
Lei n.º 85/98, de 16 de Dezembro – Aprova o Estatuto Fiscal Cooperativo (revoga o artigo 17.º n.º 4 e o artigo 18.º n.º 1, alínea p, no que respeita à matéria regulada no presente Estatuto)
Decreto-Lei n.º 67/2003, de 8 de Abril - Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva nº 1999/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Maio, sobre certos aspectos da venda de bens de consumo e das garantias a ela relativas, com vista a assegurar a protecção dos interesses dos consumidores (altera os artigos 4.º e 12.º)
Lei n.º 10/2013, de 28 de janeiro – (…) no sentido de se atribuir maior eficácia à proteção do consumidor (altera o artigo 8.º)
Garantias contratuaisGarantias classicas: Penhor, aval, hipoteca etc.contrato instrumental como a garantia bancária
autónomaOn the fist demnad
Outras Garantias: Direito de Retenção (art. 754 e 755º do CC)Cartas de Conforto SwopsCDS
Contratos ComerciaisSumário (Cont.)
1. Dos contratos em especial: 2.1. Compra e venda. 2.2. Escambo ou troca comerciais. 2.3. O reporte. 2.4. Mandato. 2.5. Depósito. 2.6. Locação comercial. 2.7. Empréstimo. 2.8. Associação em participação. 2.9. Consórcio. 2.10. A representação e o mandato comerciais. 2.11. A Agência, a Concessão e a Franquia (franchising). 2.12. Contrato de seguro. 2.13. Contratos bancários. 2.14. Contrato de transporte. 2.15. Outros contratos comerciais.2. O comércio electrónico. Documentos electrónicos e assinatura digital.3. As obrigações contratuais e a Convenção de Roma.