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CONTRATO DE FORNECIMENTO DE AGUA ENTRE 0 MUNICiPIO DE PONTE DE LIMA E AGUAS DO NOROESTE, S.A. Entre 0 Municipio de Ponte de Lima, adiante designado por Municipio e a Aguas do Noroeste, S.A., sociedade an6nima, com sede na cidade de Barcelos, em Areias de Vilar, com o numero de matrlcula e de de pessoa coletiva 509 436 595, matriculada na Conservat6ria do Registo Comercial de Barcelos, com o capital social de 70.000.000,00, adiante designada por Sociedade. Considerando que o n. I do artigo I I. o do Decreto- Lei n. o 41120 I 0, de 29 de Abril , que preve a de contratos de forneclmento entre a Concessionaria do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Agua e de Saneamento do Noroeste e os Munidpios utilizadores; E celebrado o presente Contrato de Fornecimento de Agua, que se regeni pelas clausulas que se indicam a seguir. Clausula 1• I. - A Sociedade obriga-se a fornecer agua ao Municipio, destinada ao abastecimento publico, nos termos e de acordo com as previstas no Contrato de Concessao, adiante como tal designado, celebrado entre o Estado e a Sociedade relative a da concessao da e gestao do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Agua e de Saneamento do Noroeste, criado pelo artigo I o do Decreto-Lei n. o 41/20 I 0, de 29 de Abril, adiante designado, abreviadamente, por "Sistema". 2. - 0 Municipio obriga-se a cr iar tod as as condic;:oes que forem da sua competencia e se mostrem previstas no presente Contrato e no Contrato de Concessao, bem como a respeitar todas as condic;oes tecnicas necessarias ao bom funcionamento do Sistema. Clausula 2• I. - Salvo se causas ocasionais de maior ou de ordem tecnica excecional o impedirem, a Sociedade obriga- se a fornecer os caudais necessaries a os consumes do Municipio ate aos volumes maximos diarios que o Sistema esteja, em cada momento, em de fornecer, tendo em o dimensionamento do Sistema e as

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CONTRATO DE FORNECIMENTO DE AGUA

ENTRE 0 MUNICiPIO DE PONTE DE LIMA

E AGUAS DO NOROESTE, S.A.

Entre

0 Municipio de Ponte de Lima, adiante designado por Municipio e a

Aguas do Noroeste, S.A., sociedade an6nima, com sede na cidade de Barcelos, em Areias de Vilar, com o numero de matrlcula e de identifica~ao de pessoa coletiva 509 436 595, matriculada na Conservat6ria do Registo Comercial de Barcelos, com o capital social de € 70.000.000,00, adiante designada por Sociedade.

Considerando que o n. I do artigo I I. o do Decreto-Lei n. o 41120 I 0, de 29 de Abril, que preve a celebra~ao de contratos de forneclmento entre a Concessionaria do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Agua e de Saneamento do Noroeste e os Munidpios utilizadores;

E celebrado o presente Contrato de Fornecimento de Agua, que se regeni pelas clausulas que se indicam a seguir.

Clausula 1•

I. - A Sociedade obriga-se a fornecer agua ao Municipio, destinada ao abastecimento publico, nos termos e de acordo com as condi~oes previstas no Contrato de Concessao, adiante como tal designado, celebrado entre o Estado e a Sociedade relative a atribui~ao da concessao da explora~ao e gestao do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Agua e de Saneamento do Noroeste, criado pelo artigo I o do Decreto-Lei n. o 41/20 I 0, de 29 de Abril, adiante designado, abreviadamente, por "Sistema".

2. - 0 Municipio obriga-se a cr iar todas as condic;:oes que forem da sua competencia e se mostrem previstas no presente Contrato e no Contrato de Concessao, bem como a respeitar todas as condic;oes tecnicas necessarias ao bom funcionamento do Sistema.

Clausula 2•

I. - Salvo se causas ocasionais de for~a maior ou de ordem tecnica excecional o impedirem, a Sociedade obriga-se a fornecer os caudais necessaries aos consumes do Municipio ate aos volumes maximos diarios que o Sistema esteja, em cada momento, em condi~oes de fornecer, tendo em aten~ao o dimensionamento do Sistema e as

necessidades dos respetivos utilizadores, e nas condi~oes constantes do Contrato de Concessao. 2. ~ As aprova~oes ou licenciamentos de implantac;ao ou desenvolvimento de urbaniza~oes e de instalac;oes industrials ou agropecuarras com repercussao nos abastecimentos de agua e que conduzam a altera~oes aos consumos previsionais constantes do Contrato de Concessao deverao ser precedidas de consulta a Sociedade, que emitira, no prazo de 30 (trinta) dias, parecer sobre a viabilidade do abastecimento, sem prejufzo das atribul~oes do Municipio nos termos da lei.

3. - E da responsabilidade do Municipio a apresenta~ao de urn programa de realizac;oes, tendo em vista adaptar a sua capacidade de reserva, quando necessaria, nas zonas correspondentes a cada urn dos pontos de entrega.

4. - 0 Utente e responsavel pela manutenc;ao, conserva~ao e repara~ao dos 6rgaos ou condutas do seu proprio sistema relevantes para o funcionamento do Sistema Multimunicipal.

5. - A Sociedade dispora de acesso livre e garantido aos pontos de recolha, para todos os efeitos tecnicos, nomeadamente, para instala~ao, manuten~ao e leitura de medidores de caudal e analisadores de agua.

Chiusula J•

I. - 0 regime tarifario e o regime de fatura~ao e de pagamentos a aplicar ao Municipio, respeitantes ao fornecimento de agua, reger-se-ao pelo estabelecido no Contrato de Concessao.

2. - Os valores mfnimos garantidos a entregar pelo Municipio, os quais constituem uma condic;ao essencial do equilibria da concessao, sao os fixados no Anexo I.

3. - Os valores minimos garantidos previstos no Anexo I, atualizados, em cada ano, de acordo com a previsao do indice harmonizado de pre~os no consumidor publicada pela entidade responsavel pela sua divulgac;ao para o ano a que dizem respeito, sao aplicaveis quando e se o valor resultante da fatura~ao da utiliza~ao dos servic;os, for inferior aqueles por motivo impuclvel ao utllizador, nomeadamente recusa ou atraso deliberado na liga~ao tecnica de rede ou subsistema do municipio as infraestruturas do sistema.

4. - Com a entrada em funcionamento de uma nova infraestrutura ou conduta e ap6s a liga~ao a rede ou subsistema de urn municipio e reunidas as condic;oes para a medic;ao dos caudais, numa dada infraestrutura ou Municipio, a concessiomiria dever.i aplicar as tarifas que resultem do disposto na clciusula 16.a do Contrato de Concessao, podendo o processo de medic;ao ser faseado.

5. - Para efeitos do disposto no numero anterior, as respetivas propostas de orc;amento de explorac;ao, de investimento e financeiro e 0 projeto tarifario, a submeter a aprova~ao do concedente, nos termos do Contrato de Concessao, devem apresentar a estimativa dos caudais a medir em cada Municipio.

6. ~ A fatura~ao sera apresentada mensalmente nos termos previstos no Contrato de Concessao.

7.- As faturas references a debitos de consumo, bern assim como as relativas a quaisquer outros fornecimentos ou servh;os prestados, serao pagas pelo Municipio na sede da concessiomiria, ou delega~oes da mesma, ou atraves de outros melos legalmente admissiveis e disponibilizados pela concessionaria, ate 60 (sessenta) dias ap6s a data da faturac;:ao.

8. - Em caso de mora no pagamento das faturas, e aplicavel o regime dos juros de mora comerciais, podendo a Concessionaria exercer os demais direitos previstos no Contrato de Concessao.

9. - As condi~oes de pagamento poderao ser revistas por acordo escrito entre a Sociedade e o Municipio.

I 0. - A mora no pagamento dos servi~os objeto da concessao nao e apliccivel a suspensao na respetiva presta~ao por parte da concessionaria, salvo no que respeita aos utilizadores diretos, aplicando-se, no que a estes respeita, o regime disposto na Lei n.0 23/96 de 26 de julho.

I I. - Aos servic;:os correspondences a prossecu~ao de atividades complementares ou acess6rias aplica-se o regime de mora disposto no C6digo Civil, salvo se respeitarem ao abastecimento de agua para consumo publico ou saneamento de aguas residuals urbanas, af se incluindo, entre outros, a recolha, o transporte e o destino final das lamas proveniences de fossas septicas.

12. - Em caso de transmissao da pos ic;:ao contratual de utilizador, o Municipio responde solidariamente com o cessiomirio, relativamente a todas as obriga~oes assumidas no ambito do presente Contrato.

Clausula 4•

I. - 0 Municipio s6 podera utilizar outras fontes de abastecimento publico de agua fora da zona de influencia do Sistema Multimunicipal, conforme se encontra descrito no Anexo II do Contrato de Concessao.

2. - 0 Municipio criara tambem as condic;:oes para garantir a conclusao do seu sistema municipal de abastecimento de agua, bern como a reparac;:ao do ja existence, de modo a permit ir a eflciente integrac;:ao do seu sistema municipal com o Sistema.

3. - Em futuros licenciamentos que sejam da sua competencia, o Municipio fara depender os mesmos da salvaguarda das infraestruturas do Sistema, entregando a Sociedade ao Municipio, para esse efeito, as telas finals das mesmas.

4. - Para fazer face a uma eventual situa~ao de rotura no abastecimento de agua, as partes podem acordar a integra~ao de algumas origens municipais existentes, consideradas estrategicas no sistema multimunicipal, atraves de celebra~ao de auto de entrega de infraestruturas.

Clausula s• I. - A medit;ao e faturac;:ao de agua consumida, serao efetuadas nos termos constantes do Contrato de Concessao e do Anexo II do presente Contrato.

2. - 0 Municipio adotara tarifarios de venda de agua aos seus consumidores que se adequem a cobertura dos seus encargos perante a Sociedade.

Chiusula 6•

I. - 0 Municipio e a Sociedade comprometem-se a promover mutuamente uma colabora~ao tecnica, nomeadamente fomentando a troca de conhecimentos, o aperfei~oamento profissional do seu pessoal e o eventual apoio na execuc;:ao de trabalhos considerados especializados na area do Municipio, sem prejufzo dos acordos que regulamentarem a prestac;:ao de servi~os e a correspondente retribuic;:ao.

2. - 0 Municipio e a Sociedade obrigam-se a articular iniciativas e ac;:oes em ordem a estabelecer a liga~ao entre o sistema municipal e o Sistema Multimunicipal.

3. - Os encargos com a ligac;:ao tecnica entre os sistemas referidos no numero anterior, quando realizadas pela Sociedade, serao faturados autonomamente por esta ao Municipio.

4. - 0 Municipio promovera a realizac;:ao de programas adequados de expansao e renova~ao das suas redes de distribuh;ao, quando as condic;:oes de funcionamento o recomendem.

Clausula 7•

Quando haja necessidade de interromper ou reduzir o fornecimento de agua por motivo de obras nas suas instalac;:oes, a Sociedade devera informar o Municipio com adequada antecedencia, nunca inferior a 15 (quinze) dias, exceto se essas obras forem originadas por caso fortuito, de forc;:a maior ou por qualquer out ra razao a que a Sociedade seja alheia.

Chiusula a•

A vigencia do presente Contrato fica subordinada a do Contrato de Concessao.

Clausula 9•

I. - Nos termos do numero da clausula I O.a do Contrato de Concessao, as infraestruturas municipais e intermunicipais pertencentes ao municipio, constante do Anexo I do Contrato de Concessao, poderao, na parte em que sejam indispensaveis a explora~ao do sistema, ser-lhe afetas, e, para isso, entregues a concessionaria, a titulo gratuito ou mediante uma contrapartida, neste ultimo caso a calcular segundo as regras constantes do Contrato de Concessao.

2. - Com base no disposto no numero anterior, o Municipio arrendara a Sociedade as infraestruturas referidas no Anexo Ill ao presente Contrato.

3. - A transmissao da explora~ao, para a Sociedade, das infraestruturas referidas no numero anterior, tera Iugar no decurso do a no de 20 15, em data ou datas a acordar entre o Municipio e a Sociedade.

Clausula I o•

I. - Em caso de desacordo ou litfgio, relativamente a lnterpreta~ao ou execu~ao deste Contrato, as partes diligenciarao no sentido de alcanc;ar, por acordo amigavel, uma solu~ao adequada e equitativa.

2. - No caso de nao ser possivel uma soluc;ao negociada e amigavel nos termos previstos no numero anterior, cada uma das partes podera a todo o momento recorrer a arbitragem, nos termos dos numeros seguintes.

3. - Ao tribunal arbitral poderao ser submetldas todas as questoes relativas a interpretac;ao ou execuc;ao deste Contrato, com excec;ao das respeitantes a fatura~ao emitida pela Sociedade e ao seu pagamento ou falta dele, casos em que o foro competente e o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga.

4. - A arbitragem sera realizada por urn tribunal arbitral constituido nos termos desta clausula e de acordo como estipulado na Lei n.0 31/86, de 29 de Agosto.

5. - 0 tribunal arbitral sera composto por I (urn) s6 arbitro nomeado pelas partes em desacordo ou litigio. Na falta de acordo quanto a nomeac;ao desse arbitro, o tribunal arbitral sera entao composto por 3 (tres) arbitros, dos quais I (urn) sera nomeado pelo Municipio, outro pela Sociedade, e o terceiro, que exercera as func;oes de presidente do tribunal, sera cooptado por aqueles. Na falta de acordo, o terceiro arbitro sera nomeado pelo presidente do Tribunal da Rela~ao de Guimaraes.

6. - 0 tribunal arbitral funcionara em Ponte de Lima, em local a escolher pelo arbitro unico ou pelo presidente do tribunal, conforme 0 caso.

7. - 0 foro competente para dirimir qualquer litigio judicial e o o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga. L

0 presente Contrato de Fornecimento de Agua, que inclui 3 (tres) Anexos, foi celebrado em Ponte de Lima, no dia 25 de fevereiro de 2015, estando feito em duas vias, ficando uma em poder de cada uma das partes.

0 Presidente da Camara Municipal de Ponte de Lima

0 Presidente do Conselho de Administrar;ao da Aguas do Noroeste, S.A.

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CONTRA TO DE FORNECIMENTO DE AGUA

7

Valor Ano

(euros)

2010 85.983

2011 171.966

2012 452467

2013 585.242

2014 679.859

2015 845. 130

2016 867.763

2017 875.830

2018 1.003.432

2019 1.012488

2020 1.021.545

2021 1.021 .545

2022 1.021.545

2023 1.021.545

2024 1.021.545

2025 1.021 .545

2026 1.021.545

Ponte de u rre

Valor Ana

(euros)

2027 1.021.545

2028 1.021.545

2029 1.021 .545

2030 1.021 .545

2031 1.021.545

2032 1.021.545

2033 1.021.545

2034 1.021.545

2035 1.021.545

2036 1.021.545 ·-

2037 1.021.545

2038 1.021.545

2039 1.021 .545

2040 1.021.545

2041 1.021.545

2042 1.021.545

2043 1.021.545

Valor Ano

(curos)

2044 1.021 .545

2045 1.021.545

2046 1.021.545

2047 1.021 .545

2048 1.021 .545

2049 1.021.545

2050 1.021 .545

2051 1.021 .545

2052 1.021.545

2053 1.021.545

2054 1.021 .545

2055 1.021.545

2056 1.021.545

2057 1.021 .545

2058 1.021 .545

2059 1.021 .545

2060 1.021.545

CONTRA TO DE FORNECIMENTO DE AGUA

ANEXO 2

MEDI<;:Ao E FATURA<;:AO DE AGUA CONSUMIDA

ANEXO 2 MEDI<;:AO E FATURA<;:AO DE AGUA CONSUMIDA

- MUNICiPIO DE PONTE DE LIMA -

I . I. A quantidade de agua a faturar em cada mes, nas condi«;oes do presente Contrato, sera determinado pel a contagem feita num perlodo de I 0 ( dez) dias, com preen dido entre OS ultimos cinco dias dO rnes e OS primeiros cinco diaS dO rnes seguinte, nos contadores ou medidores colocados nos locais de fornecimento previamente definidos.

1.2. A medi~ao deve ser, em prindpio, efetuada de forma continua atraves de instrumentos adequados, admitindo-se a utiliza«;ao excecional de metodos de estimativa por acordo com os utilizadores e quando a entidade reguladora aceite a sua justifica~ao do ponto de vista tecnico, econ6mico e de equidade de tratamento dos varios utilizadores.

1.3. Os contadores ou medldores serao colocados nos reservat6rios e nos locais pr6ximos dos 6rgaos de liga~ao tecnica entre o Sistema Multimunicipal e o sistema municipal, incluindo~se nestes 6rgaos as condutas de liga~ao integradas nos sistemas municipais, sendo tais locais determinados pela Sociedade, em fun«;ao das razoes tecnicas atendiveis.

2.1. Considerar-se -a avariado urn contador ou medidor a partir do momento em que, sem motivo justificado, o mesmo haja come~ado a registar consumos que, face ao seu registo habitual e a epoca da ocorrencia, se possam considerar anormais.

2.2. No caso de avaria, dano, deteriora«;ao ou desaparecimento do contador ou medidor, 0 volume de agua fornecida sera determinada pela media dos registos do mes anterior a data em que presumivelmente tenha ocorrido a situa~ao, ou por estimativa acordada entre a Sociedade e o Municipio.

2.3. Quando os medidores de caudal ou outros instrumentos de medida se situarem em propriedade alheia a uma ou a outro, a Sociedade e o Municipio contribuirao em conjunto para a cria~ao de condi~oes para o bom acesso e para a boa conserva~ao e seguran~a dos locais onde os mesmos se encontrem instalados, respondendo conjuntamente por todo o dano, deteriora~ao ou desaparecimento que esses equipamentos possam sofrer, excetuando-se as avarias por uso normal.

2.4. Quando os contadores ou outros instrumentos de medida se situem em propriedade do Municipio, este garantirci a boa conserva~ao e seguran~a dos locais onde os mesmos se encontrem instalados, respondendo por todo o dano, deteriora«;ao ou desaparecimento que esses equipamentos possam sofrer e que pelos motivos apontados lhe possam ser lmputados, excetuando-se as avarias por uso normal.

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2.5. Quando os contadores ou outros instrumentos de medida se situem em propriedade do Municipio, este obriga-se a efetuar obras que se revelem necessarias ao bom acesso e seguran~a dos locais onde se encontram instalados esses equipamentos, no prazo nao superior a 5 (cinco) dias, contado sobre a data do conhecimento da sua necessidade.

2.6. No caso de o Municipio nao executar as obras referidas no ponto anterior dentro do prazo fixado, a Sociedade promovera a sua execu~ao faturando ao Municipio os custos dos trabalhos havidos.

3. 1. Em caso de avaria, dano, deteriora~ao ou desaparecimento dos contadores ou medidores, compete a Sociedade proceder a sua repara~ao ou substitui~ao no mais curto prazo que, salvo caso de for~a maior, devera situar-se entre 5 (cinco) e I 0 (dez) dias uteis, contados a partir da data em que tomou conhecimento da situa~ao.

3.2. Se a avaria ou a obstru~ao do contador ou medidor impedir totalmente a passagem da agua, a Sociedade devera proceder a imediata reparac;ao da situa~ao.

3.3. Em caso de avaria, constituira encargo da Sociedade a substituic;ao ou repara<;ao dos contadores ou medidores.

3.4. 0 Municipio compromete-se a comunicar a Sociedade qualquer situac;ao de avaria, dano, deteriora~ao ou desaparecimento dos contadores ou medidores, logo que deles tenha conhecimento.

4. A Sociedade podera substituir a todo o tempo qualquer contador ou medidor colocado num ponto de entrega, dando disso conhecimento previo ao Municipio.

CONTRA TO DE FORNECIMENTO DE AGUA

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ANEXO 3 INFRAESTRUTURAS ARRENDADAS AO MUNICiPIO E SOB GESTAO DA

CONCESSIONARIA

lnfr.H•\Irutur.t C.1f.lCtCriHit.;t\ Tl!t.nlc.H l uc ,thntc;:iu (frt•):tlf' 'U,,} Ob\CrV.l{OC\

Res.,..;.!Orfo do Ar<a V=?OO ml, ~ cilulu Area e Ponte: de UrN A lnc.arar

EE Ros.Arca/Ros.Gol! I 2+1 arupos, SO ml/h a H mao Ar<a • Pontot dt Limo A lntearar

CE Ros.Arca·Ros-Golf I 1.200 m tm Abroclmento, DN I SO Area t Ponm de Urm A lnc.a~r Rulf'Yarl>rlo do Golf I V•£00 ml, l<ilulu Al'<a • Ponw do Lilml A lntqrar

EE Re>.Golf 1/Ra.Golf 2 I+ ' ~ tru_pos, I 5 ml/h • 85 mn Area e Pontt da LJma A lntea~r

Adutoro RaLGolf 1/Rt .. Golfl 950 m om PVC, DN 90 Al'<a • Ponte de Um., Fomo!os e QuoiJ•d• Alntqrar

Ros.,.....Srfo do Golf 2 V=200 m3, 2ctlulu Forntlos 1 QuolJada A lntoarar R.eserv1 c6rfo TO lxiOO m3 Fornolo• o Quol)uia A lnt4arar

Conduta R TO/ No R Tl-Rtsantos Ros.,...<Orlol 750 m PVC ON 160 Fornelos o QuoiJad• A lntoarar

Condum N6 R T3-Rtotanltl Roaerv>tOrfos/ R TJ 3.500 m PVC ON li D Fornoloa 1 Quell•d• Alnrocror

ROJ.,.....SrfoTJ 2xl00 ml Fornolos o Quol)'da A lnteJrar Condum N6 R Tl-R.,tontes Rt~orn.t6rios/ No R

1.8$0 m PVC ON 140 Fornolos e QuoiJ•d• A "'"'cror TI-RT2 Condum N6 R TI-R TV R Tl I.I OOmPVCDN l iD RtbordO.. (Souto), Fomo!os o Quo!J•d• A lntqror

Ro1.Mt6rio Tl 2x l00 ml Rebord6os (Sour<>) A lntec~r

Esa~o Elom6r!a R Til R T5 1+1 arupos, 10 m3/h a 90 meo, 6.9 kW Rtbor-dQol (Sout9) A lntearar

Conduto EIOVll..Srla R Til R TS 400 m PVC ON ?0 Rebord6os (Soum) A lntecrar Resorv>wrloTS lx80 ml Robordou (Souta) A lntoaror Condum N6 R TI -R Tl/ R T2 3.100 m PVC ON 14D 1\ebordO.. (Souto), Fomolos o Quoljada A"''"',.' Res.,...t6rlo T2 2xl50 m3 Robordl!oo (Souto) AlnU!JI'ar

EJ10~o Eltvoo:6rll R Tl/ R T6 I+ I arupoo, I 0 mllh 1 90 , ._, 6,9 ~W Robordiieo (Souto) Alllrotror Conduta-EleV>t6rlo R T2/ R T6 1.300 m PVC ON 90 Robord6os (Souto), f!ornoloa o Queljadt A ln~~tarar

P.osorvot6rlo T6 lxBQ m~ 1\obordiies (Souto) A lnte~ror

Rost<vorl>rio NO 2x250 m3 ArdOJ{o, Frolxo • Mal6 A 1n...,..r

Condu10 ll NOIN6 Poltrtl·frelxo 910 m PVC DN l DD Anf!Cio, -~!"~xo_ ~ M~to A lnrotror

Conduto No Polare~·Fro!xol No N 1-Nl 3.031 m PVC ON 160 ArdoaJo, Frllxo • Muo A lntearar

Condua N6 N 1-Nl/ 1\ N I 509 m PVC ON 9D Ardepo, frei~o ~ M~to A llltetror

Rt~..-..t6rloNI 2•100 ml Poll res A lntearar Con dum N6 N 1-Nl/ No N2·N3 3.7DD m PVC ON 160 Ardesio, Frelxo e Muo, N~vl6 • Vltorlno dos Plies A lntotror

Conduta N6 N2·Nl/R Nl 600 m PVC ON 110 Navl6 o Vlcor!no dol Plitl A lnroarar

R01orvat6r1o Nl 2xi5Q m3 Navlo e Vltorlno doo Plies A lntec~r Condu10 No N2·Nl/ P. N3 1.~00 m PVC DN 110 Novlo • VIIOI'Ino do• Piioa A lnroarar Roslf'Yirl>rio N] 2xl50 mJ N•vlo e Vltortno dos PLiu A Intel"' Condu10 No Pol•re••frel•otN6 Vl'-r du AlmU·

700 m PVC ON I6D Fr1uralas

Ard•cio, Fro!xo e M•to, N•viO o Vltorlno dos Pt1os A lnte&rtr

Condua N6 Vllar du Almu-Frlnteln/1\ N6 5.500 m PVC ON l iD ArdtJ:IO, Ft'tiJ:O • Mato, AJsOcia~o de fre&ueslu do Vale do

A lntet,.r NeiVI

R01..-..torfo N6 2xl00 m3 Auocla~lo do ~tUttiU do Valo do Nolva A ln~~tarar

Condua N6 Vllar du Almu·Frlntelu/ N6 N4· Ardealo, Pralxo • Mato, Frloltolu

N5 2.800 m PVC DN 140 Alntesr>r

Condu10 N6 N~·NS! R N5 1.6SO m PVC. Df'l l iD Frlanelu, C.lvo!o A lnttcror

ROI-torlo NS 2x75 m3 Calvolo A lntcsrar Condu10 N6 N6 N1-NS/R N-1 600 m PVC ON liD mutelu A lntaaror

R~t-IOrlo N4 2x75 m3 Fr1astal•• A lntearar Em~o EIIVItom 1\N i/ R N7 I~ 1 crupo•, I 0 m3/h • 75 ma, I 0.3 kW Fntitelll A lntearar Condua R N1/ll N7 800 m PVC ON 90 Friutolu, C.b•(os o Fojo lob•l A llltearor

Ruorvarl>rio N7 lx80 ml C.ba,oa • f!ojo Lob•l A l!ltearar C•pa~lo do BOM!ando; 3 grupoo, 11$ V1. I$ IM.I 8erti1ndos A lntearar Conduta C.pta(io 8ertiandos • ETA Bortlondoo 805 m F8C DN 500 Bonlandoo • S.nta Combo Alntearar ETA I MOD ml/d Sanm Comb• A lntocr>r

R01orvat6rlo do >au• nad• 2• 400 ml Sanm Comb• A lnttarar EE ETA 3 arupol, Qunllirio 80 v •. H.m. 9 s m.c •• San10 Comb• Allltoc~r

Conduta ETA Bertf•ndos • llos. S.Podro AJ'Cos 6716 m F8C DN <100 Sana COr't\bi, S.rtiando1, Fontio e Sio Pedro de Arcos A llltearor Ros.,... t6rlo S. Ptdn> Arcos 2720 m~ Sio Pedro do Arcos A lntoarar

Condua Bonlondoa • ROJ.,..tOrfo St' Ovldlo ZA lBSD m l'fO ON 200 San10 Comb>, Si • Arcomlo A lntecr~r

Reserv~t6rlo St" Ovldlo %A 2x300 ml Ar<oro!o A lntotl'tr