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RELEASE Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista. Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas. Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia JOÃO VENTURA www.joaoventura.com.br | (71)8780-3022 fanpage: http://www.facebook.com/pages/Joao-Ventura/491571200900562 soundcloud: https://soundcloud.com/joaoventura

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RELEASE

Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista.

Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas.

Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia

JOÃO VENTURAwww.joaoventura.com.br | (71)8780-3022

fanpage: http://www.facebook.com/pages/Joao-Ventura/491571200900562soundcloud: https://soundcloud.com/joaoventura

tocá-las arriscando acrescentar alguns acordes, tudo isso aos quatro anos. Decidiu-se então que o garoto deveria começar os estudos da música. Convidaram a musicista Lina Souza para iniciar João musicalmente, tanto no contato com partituras quanto na exploração de sua predisposição para a arte. A escolha da professora foi perfeita, já que Lina carregava uma bagagem musical vasta e possuía uma notável experiência no quesito musicalização. Ela apresentou a João uma visão geral da arte sem amarras, guiando-o em busca de um caminho de livre expressão artística. Aos sete anos, ele iniciou os estudos da música erudita, tendo aulas semanais até os treze com o professor Paulo César Prado. Paulatinamente, o artista começava a tocar violão, valendo-se das orientações do pai e tirando músicas de ouvido. Apesar de ter parado o estudo do piano na adolescência, Ventura nunca perdeu o contato com o instrumento. Então, o piano e o violão fizeram parte da adolescência do garoto, que aos poucos descobria que era possível cantar. Começou a exercitar este dom nas rodas de amigos até a interpretação em festivais, de canções próprias. Em quase todos que participou, foi finalista. Em um deles, o Sescanção 2007, o artista ganhou o primeiro lugar.

Em 2008, Ventura concluiu o seu primeiro CD autoral, intitulado Foi Declarado Samba. O álbum conta com 14 faixas autorais, quase todas voltadas para o samba. O lançamento do disco ocorreu em 16 de janeiro de 2009 no teatro Lourival Baptista – localizado na cidade de Aracaju – com casa cheia e imprensa em massa no evento. Até os dias atuais, os sergipanos podem ouvir as canções deste primeiro trabalho nas rádios locais. A primeira música do álbum, chamada Foi Declarado Samba, foi finalista do UNIFEST-BA (festival universitário ocorrido em Salvador). Para Quedas e Olívia Sambou, outras duas

canções do mesmo disco, foram finalistas do Prêmio Banese de Música.

À época do vestibular, o músico resolveu tentar Publicidade e Propaganda, no Rio de Janeiro. Ele não chegou a se formar. Transferiu o curso para Salvador até descobrir que sua profissão não poderia ser outra que não a Música. Então, prestou vestibular na UFBA, formou-se e concluiu o mestrado.

Nesta temporada em Salvador, João gravou seu segundo disco autoral, intitulado Chega Mais, que é basicamente uma mistura da música pop com a percussividade característica da Bahia. O disco ganhou notoriedade no cenário local, com a canção Café finalista do Festival da Educadora FM. Com este trabalho, Ventura despertou o interesse de diversas produtoras da Bahia. Ainda em Salvador, o artista foi co fundador do projeto Kromosons, ao lado de André Magalhães. Eles resolveram unir suas habilidades em prol de uma produção diversificada e consistente. Trabalhar juntos, para eles, significou a fusão entre um músico-arranjador e produtor audiovisual com um pianista, violonista, cantor e compositor. Não se pode rotular a sonoridade do grupo; não existe bandeira, o lema é música de qualidade.

Outra característica forte do projeto é a fusão artística, promovendo encontros com outros músicos, que surgem para somar e dar ainda mais cor ao Kromosons. Nos primeiros vídeos divulgados do projeto, já se pode perceber a participação de grandes músicos, como Mokhtar Samba, renomado baterista africano no cenário mundial; Dan Reckard, saxofonista e pianista natural de Los Angeles; Michael Pipoquinha, baixista promissor que vem despontando no cenário nacional; Denise de Macedo, cantora

brasileira que vem fazendo seu nome na Europa; Carla Casarim, finalista do The Voice Brasil III; Ellen Oléria, campeã do The Voice Brasil I, dentre tantas outras e sempre especiais participações.

Apesar do pouco tempo de existência do Kromosons, duas músicas foram classificadas em festivais: “Carrossel” – canção do primeiro clipe do grupo – foi selecionada e finalista no Prêmio Caymmi de Música e “Zero a Três” – música que compôs o segundo clipe – ganhou o 2º lugar no FEM (Festival de Música de São José do Rio Preto). O link para conferir tudo o que foi gravado referente ao Kromosons, é o seguinte: https://www.youtube.com/channel/UCU1_TG3SzukzRKf3qW2b_4Q

Em julho de 2015, João Ventura foi aprovado na seleção de doutorado em piano na cidade de Lisboa, onde reside atualmente.

CONTRAPONTO

Introdução

Há aproximadamente sete anos, João denominava-se como músico essencialmente popular. Apesar do estudo da música erudita na infância, o artista estabelecera um forte contato com a “música de rua”, distanciando-se dos estudos formais. A aproximação, principalmente com o samba, tornava-se cada vez mais íntima e o contato com a música de Chico Buarque, Djavan, Tom Jobim e companhia ia se firmando na formação musical do artista.

OBJETIVOS

. Fundir as mais diversas correntes e, como consequência, oferecer uma sonoridade completamente nova ao público.

. Quebrar o paradigma de uma música dicotômica.

. Produzir uma sonoridade consistente, enriquecida pelo swing brasileiro combinado com a erudição da música clássica.

. Traçar paralelos entre as mais diversas correntes musicais, produzindo um material sonoro e, acima de tudo, coeso.

. Demonstrar uma linguagem pianística moderna e brasileira, apoiada no estudo aprofundado da música popular e erudita.

JUSTIFICATIVA

A importância de um projeto como este é dada por dois fatores principais: renovação sonora e fusão estilística. A renovação se dá no momento em que músicas compostas em períodos distintos são combinadas, sem que haja discrepâncias. Ao produzir os arranjos, João promove um encontro entre estilos diferentes, preocupando-se com a harmonia composicional entre eles. Por exemplo: uma das releituras comporta uma mistura entre a Insensatez, de Tom Jobim, e a Sonata ao Luar, de Beethoven. A paixão não correspondida de Beethoven por uma mulher – a qual foi o centro motivador da sonata – carrega um

sentimentalismo profundo e uma carga dramática marcante. O mesmo é percebido em “Insensatez”. A letra fala de um término de relacionamento, onde alguém saiu com o coração partido e deseja uma reconciliação, que ao que parece, não chega a acontecer. Estes amores “impossíveis” fazem parte do universo dessas duas canções, que, combinadas, originam um encontro entre Tom Jobim e Beethoven, despertando toda a tristeza sublime cantada pelo maestro brasileiro, combinando-a a dramática consternação do gênio alemão. Depois destas constatações, parte-se para a comparação estrutural entre as duas obras. Após alguns ajustes melódicos e harmônicos, finalmente surge uma nova canção.

Sobre a fusão estilística, ela é essencial à quebra de paradigma. Combinar o Libertango, de Piazzolla, com Espumas ao Vento, de Accioly Neto, com todo o cuidado citado no parágrafo anterior, é algo desafiador e audacioso. É um trabalho que, se for feito sem o devido cuidado, pode soar como uma execução do novo pelo novo. A intenção não é essa, mas sim, desenvolver uma pesquisa para a concepção dos arranjos, aproximando correntes distintas, de modo a criar uma nova sonoridade e propiciar a coexistência dos mais diversos estilos, no mesmo espaço de tempo.

Vale ressaltar que o projeto “Contraponto” não conta somente com combinações entre música erudita e popular específicas. Em alguns arranjos, a canção nacional é misturada com padrões de acompanhamento oriundos da música clássica, romântica, impressionista e afins. Além disso, existem mais combinações, como por exemplo: baião com salsa, samba com jazz, entre outras.

METODOLOGIA

Sobre a metodologia, ela consiste no estudo aprofundado das mais diversas obras do repertório erudito e popular, a fim de traçar um paralelo entre canções de períodos distintos. Feito isso, faz-se necessária uma análise precisa das harmonias e melodias das músicas que se deseja misturar. Concluída esta etapa, percebe-se se será ou não possível conceber o arranjo. Sem dúvidas, um trabalho minucioso que exige pesquisa e bom senso para a produção de uma sonoridade rica e inovadora, distante das possíveis discrepâncias que tais fusões estilísticas poderiam provocar.

LINK DO PROJETO

https://www.youtube.com/watch?v=gkNup0nwoy4&list=PLKQIzspRhPebllYtG6vT7wrXPWJQcpmvc

Ao passar no vestibular da UFBA, Ventura fazia alguns questionamentos, que giravam em torno do seguinte dilema: a orientação do curso da universidade era erudita, mas ele – como já mencionado – era popular. À medida que o curso se desenrolava, tais questões foram rechaçadas, pois João descobriu o quanto o “toque” erudito poderia auxiliar sua música popular. O acesso às mais diversas técnicas e gamas sonoras da música “clássica” incrementariam e muito a sua vida artística. O contato com o novo foi tão exacerbado que, lá pelo terceiro ano de curso, a coisa praticamente se invertera. O músico popular dedicava-se quase que integralmente à música erudita. Ele participou de diversos concursos e seminários ao redor do Brasil e chegou a pensar na carreira de concertista, ao vislumbrar a ida para a Europa a fim de aprofundar os estudos.

Lá pelo fim do curso, Ventura começou a sentir falta de sua música brasileira. Aquele estudo formal não o preenchia por completo. Desta forma, o artista voltou a dedicar-se ao violão, “abrasileirou” seu piano e voltou a cantar.

E AGORA? POPULAR OU ERUDITO?

O que era tida como dicotomia pela maioria dos artistas foi transformada em complementaridade. João une as duas correntes (popular e erudita) procurando extrair o que há de melhor em cada uma. Mais que isso, o artista propõe uma mistura sonora, na qual dois ou mais estilos diferentes convivem em perfeita harmonia nas peças que o mesmo executa, proporcionando sempre um toque erudito em suas interpretações, no que tange à forma e à sonoridade. Foi neste contexto que surgiu o projeto “Contraponto”.

RELEASE

Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista.

Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas.

Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia

tocá-las arriscando acrescentar alguns acordes, tudo isso aos quatro anos. Decidiu-se então que o garoto deveria começar os estudos da música. Convidaram a musicista Lina Souza para iniciar João musicalmente, tanto no contato com partituras quanto na exploração de sua predisposição para a arte. A escolha da professora foi perfeita, já que Lina carregava uma bagagem musical vasta e possuía uma notável experiência no quesito musicalização. Ela apresentou a João uma visão geral da arte sem amarras, guiando-o em busca de um caminho de livre expressão artística. Aos sete anos, ele iniciou os estudos da música erudita, tendo aulas semanais até os treze com o professor Paulo César Prado. Paulatinamente, o artista começava a tocar violão, valendo-se das orientações do pai e tirando músicas de ouvido. Apesar de ter parado o estudo do piano na adolescência, Ventura nunca perdeu o contato com o instrumento. Então, o piano e o violão fizeram parte da adolescência do garoto, que aos poucos descobria que era possível cantar. Começou a exercitar este dom nas rodas de amigos até a interpretação em festivais, de canções próprias. Em quase todos que participou, foi finalista. Em um deles, o Sescanção 2007, o artista ganhou o primeiro lugar.

Em 2008, Ventura concluiu o seu primeiro CD autoral, intitulado Foi Declarado Samba. O álbum conta com 14 faixas autorais, quase todas voltadas para o samba. O lançamento do disco ocorreu em 16 de janeiro de 2009 no teatro Lourival Baptista – localizado na cidade de Aracaju – com casa cheia e imprensa em massa no evento. Até os dias atuais, os sergipanos podem ouvir as canções deste primeiro trabalho nas rádios locais. A primeira música do álbum, chamada Foi Declarado Samba, foi finalista do UNIFEST-BA (festival universitário ocorrido em Salvador). Para Quedas e Olívia Sambou, outras duas

canções do mesmo disco, foram finalistas do Prêmio Banese de Música.

À época do vestibular, o músico resolveu tentar Publicidade e Propaganda, no Rio de Janeiro. Ele não chegou a se formar. Transferiu o curso para Salvador até descobrir que sua profissão não poderia ser outra que não a Música. Então, prestou vestibular na UFBA, formou-se e concluiu o mestrado.

Nesta temporada em Salvador, João gravou seu segundo disco autoral, intitulado Chega Mais, que é basicamente uma mistura da música pop com a percussividade característica da Bahia. O disco ganhou notoriedade no cenário local, com a canção Café finalista do Festival da Educadora FM. Com este trabalho, Ventura despertou o interesse de diversas produtoras da Bahia. Ainda em Salvador, o artista foi co fundador do projeto Kromosons, ao lado de André Magalhães. Eles resolveram unir suas habilidades em prol de uma produção diversificada e consistente. Trabalhar juntos, para eles, significou a fusão entre um músico-arranjador e produtor audiovisual com um pianista, violonista, cantor e compositor. Não se pode rotular a sonoridade do grupo; não existe bandeira, o lema é música de qualidade.

Outra característica forte do projeto é a fusão artística, promovendo encontros com outros músicos, que surgem para somar e dar ainda mais cor ao Kromosons. Nos primeiros vídeos divulgados do projeto, já se pode perceber a participação de grandes músicos, como Mokhtar Samba, renomado baterista africano no cenário mundial; Dan Reckard, saxofonista e pianista natural de Los Angeles; Michael Pipoquinha, baixista promissor que vem despontando no cenário nacional; Denise de Macedo, cantora

brasileira que vem fazendo seu nome na Europa; Carla Casarim, finalista do The Voice Brasil III; Ellen Oléria, campeã do The Voice Brasil I, dentre tantas outras e sempre especiais participações.

Apesar do pouco tempo de existência do Kromosons, duas músicas foram classificadas em festivais: “Carrossel” – canção do primeiro clipe do grupo – foi selecionada e finalista no Prêmio Caymmi de Música e “Zero a Três” – música que compôs o segundo clipe – ganhou o 2º lugar no FEM (Festival de Música de São José do Rio Preto). O link para conferir tudo o que foi gravado referente ao Kromosons, é o seguinte: https://www.youtube.com/channel/UCU1_TG3SzukzRKf3qW2b_4Q

Em julho de 2015, João Ventura foi aprovado na seleção de doutorado em piano na cidade de Lisboa, onde reside atualmente.

CONTRAPONTO

Introdução

Há aproximadamente sete anos, João denominava-se como músico essencialmente popular. Apesar do estudo da música erudita na infância, o artista estabelecera um forte contato com a “música de rua”, distanciando-se dos estudos formais. A aproximação, principalmente com o samba, tornava-se cada vez mais íntima e o contato com a música de Chico Buarque, Djavan, Tom Jobim e companhia ia se firmando na formação musical do artista.

OBJETIVOS

. Fundir as mais diversas correntes e, como consequência, oferecer uma sonoridade completamente nova ao público.

. Quebrar o paradigma de uma música dicotômica.

. Produzir uma sonoridade consistente, enriquecida pelo swing brasileiro combinado com a erudição da música clássica.

. Traçar paralelos entre as mais diversas correntes musicais, produzindo um material sonoro e, acima de tudo, coeso.

. Demonstrar uma linguagem pianística moderna e brasileira, apoiada no estudo aprofundado da música popular e erudita.

JUSTIFICATIVA

A importância de um projeto como este é dada por dois fatores principais: renovação sonora e fusão estilística. A renovação se dá no momento em que músicas compostas em períodos distintos são combinadas, sem que haja discrepâncias. Ao produzir os arranjos, João promove um encontro entre estilos diferentes, preocupando-se com a harmonia composicional entre eles. Por exemplo: uma das releituras comporta uma mistura entre a Insensatez, de Tom Jobim, e a Sonata ao Luar, de Beethoven. A paixão não correspondida de Beethoven por uma mulher – a qual foi o centro motivador da sonata – carrega um

sentimentalismo profundo e uma carga dramática marcante. O mesmo é percebido em “Insensatez”. A letra fala de um término de relacionamento, onde alguém saiu com o coração partido e deseja uma reconciliação, que ao que parece, não chega a acontecer. Estes amores “impossíveis” fazem parte do universo dessas duas canções, que, combinadas, originam um encontro entre Tom Jobim e Beethoven, despertando toda a tristeza sublime cantada pelo maestro brasileiro, combinando-a a dramática consternação do gênio alemão. Depois destas constatações, parte-se para a comparação estrutural entre as duas obras. Após alguns ajustes melódicos e harmônicos, finalmente surge uma nova canção.

Sobre a fusão estilística, ela é essencial à quebra de paradigma. Combinar o Libertango, de Piazzolla, com Espumas ao Vento, de Accioly Neto, com todo o cuidado citado no parágrafo anterior, é algo desafiador e audacioso. É um trabalho que, se for feito sem o devido cuidado, pode soar como uma execução do novo pelo novo. A intenção não é essa, mas sim, desenvolver uma pesquisa para a concepção dos arranjos, aproximando correntes distintas, de modo a criar uma nova sonoridade e propiciar a coexistência dos mais diversos estilos, no mesmo espaço de tempo.

Vale ressaltar que o projeto “Contraponto” não conta somente com combinações entre música erudita e popular específicas. Em alguns arranjos, a canção nacional é misturada com padrões de acompanhamento oriundos da música clássica, romântica, impressionista e afins. Além disso, existem mais combinações, como por exemplo: baião com salsa, samba com jazz, entre outras.

METODOLOGIA

Sobre a metodologia, ela consiste no estudo aprofundado das mais diversas obras do repertório erudito e popular, a fim de traçar um paralelo entre canções de períodos distintos. Feito isso, faz-se necessária uma análise precisa das harmonias e melodias das músicas que se deseja misturar. Concluída esta etapa, percebe-se se será ou não possível conceber o arranjo. Sem dúvidas, um trabalho minucioso que exige pesquisa e bom senso para a produção de uma sonoridade rica e inovadora, distante das possíveis discrepâncias que tais fusões estilísticas poderiam provocar.

LINK DO PROJETO

https://www.youtube.com/watch?v=gkNup0nwoy4&list=PLKQIzspRhPebllYtG6vT7wrXPWJQcpmvc

Ao passar no vestibular da UFBA, Ventura fazia alguns questionamentos, que giravam em torno do seguinte dilema: a orientação do curso da universidade era erudita, mas ele – como já mencionado – era popular. À medida que o curso se desenrolava, tais questões foram rechaçadas, pois João descobriu o quanto o “toque” erudito poderia auxiliar sua música popular. O acesso às mais diversas técnicas e gamas sonoras da música “clássica” incrementariam e muito a sua vida artística. O contato com o novo foi tão exacerbado que, lá pelo terceiro ano de curso, a coisa praticamente se invertera. O músico popular dedicava-se quase que integralmente à música erudita. Ele participou de diversos concursos e seminários ao redor do Brasil e chegou a pensar na carreira de concertista, ao vislumbrar a ida para a Europa a fim de aprofundar os estudos.

Lá pelo fim do curso, Ventura começou a sentir falta de sua música brasileira. Aquele estudo formal não o preenchia por completo. Desta forma, o artista voltou a dedicar-se ao violão, “abrasileirou” seu piano e voltou a cantar.

E AGORA? POPULAR OU ERUDITO?

O que era tida como dicotomia pela maioria dos artistas foi transformada em complementaridade. João une as duas correntes (popular e erudita) procurando extrair o que há de melhor em cada uma. Mais que isso, o artista propõe uma mistura sonora, na qual dois ou mais estilos diferentes convivem em perfeita harmonia nas peças que o mesmo executa, proporcionando sempre um toque erudito em suas interpretações, no que tange à forma e à sonoridade. Foi neste contexto que surgiu o projeto “Contraponto”.

JOÃO VENTURAwww.joaoventura.com.br | (71)8780-3022

fanpage: http://www.facebook.com/pages/Joao-Ventura/491571200900562soundcloud: https://soundcloud.com/joaoventura

RELEASE

Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista.

Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas.

Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia

tocá-las arriscando acrescentar alguns acordes, tudo isso aos quatro anos. Decidiu-se então que o garoto deveria começar os estudos da música. Convidaram a musicista Lina Souza para iniciar João musicalmente, tanto no contato com partituras quanto na exploração de sua predisposição para a arte. A escolha da professora foi perfeita, já que Lina carregava uma bagagem musical vasta e possuía uma notável experiência no quesito musicalização. Ela apresentou a João uma visão geral da arte sem amarras, guiando-o em busca de um caminho de livre expressão artística. Aos sete anos, ele iniciou os estudos da música erudita, tendo aulas semanais até os treze com o professor Paulo César Prado. Paulatinamente, o artista começava a tocar violão, valendo-se das orientações do pai e tirando músicas de ouvido. Apesar de ter parado o estudo do piano na adolescência, Ventura nunca perdeu o contato com o instrumento. Então, o piano e o violão fizeram parte da adolescência do garoto, que aos poucos descobria que era possível cantar. Começou a exercitar este dom nas rodas de amigos até a interpretação em festivais, de canções próprias. Em quase todos que participou, foi finalista. Em um deles, o Sescanção 2007, o artista ganhou o primeiro lugar.

Em 2008, Ventura concluiu o seu primeiro CD autoral, intitulado Foi Declarado Samba. O álbum conta com 14 faixas autorais, quase todas voltadas para o samba. O lançamento do disco ocorreu em 16 de janeiro de 2009 no teatro Lourival Baptista – localizado na cidade de Aracaju – com casa cheia e imprensa em massa no evento. Até os dias atuais, os sergipanos podem ouvir as canções deste primeiro trabalho nas rádios locais. A primeira música do álbum, chamada Foi Declarado Samba, foi finalista do UNIFEST-BA (festival universitário ocorrido em Salvador). Para Quedas e Olívia Sambou, outras duas

canções do mesmo disco, foram finalistas do Prêmio Banese de Música.

À época do vestibular, o músico resolveu tentar Publicidade e Propaganda, no Rio de Janeiro. Ele não chegou a se formar. Transferiu o curso para Salvador até descobrir que sua profissão não poderia ser outra que não a Música. Então, prestou vestibular na UFBA, formou-se e concluiu o mestrado.

Nesta temporada em Salvador, João gravou seu segundo disco autoral, intitulado Chega Mais, que é basicamente uma mistura da música pop com a percussividade característica da Bahia. O disco ganhou notoriedade no cenário local, com a canção Café finalista do Festival da Educadora FM. Com este trabalho, Ventura despertou o interesse de diversas produtoras da Bahia. Ainda em Salvador, o artista foi co fundador do projeto Kromosons, ao lado de André Magalhães. Eles resolveram unir suas habilidades em prol de uma produção diversificada e consistente. Trabalhar juntos, para eles, significou a fusão entre um músico-arranjador e produtor audiovisual com um pianista, violonista, cantor e compositor. Não se pode rotular a sonoridade do grupo; não existe bandeira, o lema é música de qualidade.

Outra característica forte do projeto é a fusão artística, promovendo encontros com outros músicos, que surgem para somar e dar ainda mais cor ao Kromosons. Nos primeiros vídeos divulgados do projeto, já se pode perceber a participação de grandes músicos, como Mokhtar Samba, renomado baterista africano no cenário mundial; Dan Reckard, saxofonista e pianista natural de Los Angeles; Michael Pipoquinha, baixista promissor que vem despontando no cenário nacional; Denise de Macedo, cantora

brasileira que vem fazendo seu nome na Europa; Carla Casarim, finalista do The Voice Brasil III; Ellen Oléria, campeã do The Voice Brasil I, dentre tantas outras e sempre especiais participações.

Apesar do pouco tempo de existência do Kromosons, duas músicas foram classificadas em festivais: “Carrossel” – canção do primeiro clipe do grupo – foi selecionada e finalista no Prêmio Caymmi de Música e “Zero a Três” – música que compôs o segundo clipe – ganhou o 2º lugar no FEM (Festival de Música de São José do Rio Preto). O link para conferir tudo o que foi gravado referente ao Kromosons, é o seguinte: https://www.youtube.com/channel/UCU1_TG3SzukzRKf3qW2b_4Q

Em julho de 2015, João Ventura foi aprovado na seleção de doutorado em piano na cidade de Lisboa, onde reside atualmente.

CONTRAPONTO

Introdução

Há aproximadamente sete anos, João denominava-se como músico essencialmente popular. Apesar do estudo da música erudita na infância, o artista estabelecera um forte contato com a “música de rua”, distanciando-se dos estudos formais. A aproximação, principalmente com o samba, tornava-se cada vez mais íntima e o contato com a música de Chico Buarque, Djavan, Tom Jobim e companhia ia se firmando na formação musical do artista.

OBJETIVOS

. Fundir as mais diversas correntes e, como consequência, oferecer uma sonoridade completamente nova ao público.

. Quebrar o paradigma de uma música dicotômica.

. Produzir uma sonoridade consistente, enriquecida pelo swing brasileiro combinado com a erudição da música clássica.

. Traçar paralelos entre as mais diversas correntes musicais, produzindo um material sonoro e, acima de tudo, coeso.

. Demonstrar uma linguagem pianística moderna e brasileira, apoiada no estudo aprofundado da música popular e erudita.

JUSTIFICATIVA

A importância de um projeto como este é dada por dois fatores principais: renovação sonora e fusão estilística. A renovação se dá no momento em que músicas compostas em períodos distintos são combinadas, sem que haja discrepâncias. Ao produzir os arranjos, João promove um encontro entre estilos diferentes, preocupando-se com a harmonia composicional entre eles. Por exemplo: uma das releituras comporta uma mistura entre a Insensatez, de Tom Jobim, e a Sonata ao Luar, de Beethoven. A paixão não correspondida de Beethoven por uma mulher – a qual foi o centro motivador da sonata – carrega um

sentimentalismo profundo e uma carga dramática marcante. O mesmo é percebido em “Insensatez”. A letra fala de um término de relacionamento, onde alguém saiu com o coração partido e deseja uma reconciliação, que ao que parece, não chega a acontecer. Estes amores “impossíveis” fazem parte do universo dessas duas canções, que, combinadas, originam um encontro entre Tom Jobim e Beethoven, despertando toda a tristeza sublime cantada pelo maestro brasileiro, combinando-a a dramática consternação do gênio alemão. Depois destas constatações, parte-se para a comparação estrutural entre as duas obras. Após alguns ajustes melódicos e harmônicos, finalmente surge uma nova canção.

Sobre a fusão estilística, ela é essencial à quebra de paradigma. Combinar o Libertango, de Piazzolla, com Espumas ao Vento, de Accioly Neto, com todo o cuidado citado no parágrafo anterior, é algo desafiador e audacioso. É um trabalho que, se for feito sem o devido cuidado, pode soar como uma execução do novo pelo novo. A intenção não é essa, mas sim, desenvolver uma pesquisa para a concepção dos arranjos, aproximando correntes distintas, de modo a criar uma nova sonoridade e propiciar a coexistência dos mais diversos estilos, no mesmo espaço de tempo.

Vale ressaltar que o projeto “Contraponto” não conta somente com combinações entre música erudita e popular específicas. Em alguns arranjos, a canção nacional é misturada com padrões de acompanhamento oriundos da música clássica, romântica, impressionista e afins. Além disso, existem mais combinações, como por exemplo: baião com salsa, samba com jazz, entre outras.

METODOLOGIA

Sobre a metodologia, ela consiste no estudo aprofundado das mais diversas obras do repertório erudito e popular, a fim de traçar um paralelo entre canções de períodos distintos. Feito isso, faz-se necessária uma análise precisa das harmonias e melodias das músicas que se deseja misturar. Concluída esta etapa, percebe-se se será ou não possível conceber o arranjo. Sem dúvidas, um trabalho minucioso que exige pesquisa e bom senso para a produção de uma sonoridade rica e inovadora, distante das possíveis discrepâncias que tais fusões estilísticas poderiam provocar.

LINK DO PROJETO

https://www.youtube.com/watch?v=gkNup0nwoy4&list=PLKQIzspRhPebllYtG6vT7wrXPWJQcpmvc

Ao passar no vestibular da UFBA, Ventura fazia alguns questionamentos, que giravam em torno do seguinte dilema: a orientação do curso da universidade era erudita, mas ele – como já mencionado – era popular. À medida que o curso se desenrolava, tais questões foram rechaçadas, pois João descobriu o quanto o “toque” erudito poderia auxiliar sua música popular. O acesso às mais diversas técnicas e gamas sonoras da música “clássica” incrementariam e muito a sua vida artística. O contato com o novo foi tão exacerbado que, lá pelo terceiro ano de curso, a coisa praticamente se invertera. O músico popular dedicava-se quase que integralmente à música erudita. Ele participou de diversos concursos e seminários ao redor do Brasil e chegou a pensar na carreira de concertista, ao vislumbrar a ida para a Europa a fim de aprofundar os estudos.

Lá pelo fim do curso, Ventura começou a sentir falta de sua música brasileira. Aquele estudo formal não o preenchia por completo. Desta forma, o artista voltou a dedicar-se ao violão, “abrasileirou” seu piano e voltou a cantar.

E AGORA? POPULAR OU ERUDITO?

O que era tida como dicotomia pela maioria dos artistas foi transformada em complementaridade. João une as duas correntes (popular e erudita) procurando extrair o que há de melhor em cada uma. Mais que isso, o artista propõe uma mistura sonora, na qual dois ou mais estilos diferentes convivem em perfeita harmonia nas peças que o mesmo executa, proporcionando sempre um toque erudito em suas interpretações, no que tange à forma e à sonoridade. Foi neste contexto que surgiu o projeto “Contraponto”.

JOÃO VENTURAwww.joaoventura.com.br | (71)8780-3022

fanpage: http://www.facebook.com/pages/Joao-Ventura/491571200900562soundcloud: https://soundcloud.com/joaoventura

RELEASE

Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista.

Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas.

Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia

tocá-las arriscando acrescentar alguns acordes, tudo isso aos quatro anos. Decidiu-se então que o garoto deveria começar os estudos da música. Convidaram a musicista Lina Souza para iniciar João musicalmente, tanto no contato com partituras quanto na exploração de sua predisposição para a arte. A escolha da professora foi perfeita, já que Lina carregava uma bagagem musical vasta e possuía uma notável experiência no quesito musicalização. Ela apresentou a João uma visão geral da arte sem amarras, guiando-o em busca de um caminho de livre expressão artística. Aos sete anos, ele iniciou os estudos da música erudita, tendo aulas semanais até os treze com o professor Paulo César Prado. Paulatinamente, o artista começava a tocar violão, valendo-se das orientações do pai e tirando músicas de ouvido. Apesar de ter parado o estudo do piano na adolescência, Ventura nunca perdeu o contato com o instrumento. Então, o piano e o violão fizeram parte da adolescência do garoto, que aos poucos descobria que era possível cantar. Começou a exercitar este dom nas rodas de amigos até a interpretação em festivais, de canções próprias. Em quase todos que participou, foi finalista. Em um deles, o Sescanção 2007, o artista ganhou o primeiro lugar.

Em 2008, Ventura concluiu o seu primeiro CD autoral, intitulado Foi Declarado Samba. O álbum conta com 14 faixas autorais, quase todas voltadas para o samba. O lançamento do disco ocorreu em 16 de janeiro de 2009 no teatro Lourival Baptista – localizado na cidade de Aracaju – com casa cheia e imprensa em massa no evento. Até os dias atuais, os sergipanos podem ouvir as canções deste primeiro trabalho nas rádios locais. A primeira música do álbum, chamada Foi Declarado Samba, foi finalista do UNIFEST-BA (festival universitário ocorrido em Salvador). Para Quedas e Olívia Sambou, outras duas

canções do mesmo disco, foram finalistas do Prêmio Banese de Música.

À época do vestibular, o músico resolveu tentar Publicidade e Propaganda, no Rio de Janeiro. Ele não chegou a se formar. Transferiu o curso para Salvador até descobrir que sua profissão não poderia ser outra que não a Música. Então, prestou vestibular na UFBA, formou-se e concluiu o mestrado.

Nesta temporada em Salvador, João gravou seu segundo disco autoral, intitulado Chega Mais, que é basicamente uma mistura da música pop com a percussividade característica da Bahia. O disco ganhou notoriedade no cenário local, com a canção Café finalista do Festival da Educadora FM. Com este trabalho, Ventura despertou o interesse de diversas produtoras da Bahia. Ainda em Salvador, o artista foi co fundador do projeto Kromosons, ao lado de André Magalhães. Eles resolveram unir suas habilidades em prol de uma produção diversificada e consistente. Trabalhar juntos, para eles, significou a fusão entre um músico-arranjador e produtor audiovisual com um pianista, violonista, cantor e compositor. Não se pode rotular a sonoridade do grupo; não existe bandeira, o lema é música de qualidade.

Outra característica forte do projeto é a fusão artística, promovendo encontros com outros músicos, que surgem para somar e dar ainda mais cor ao Kromosons. Nos primeiros vídeos divulgados do projeto, já se pode perceber a participação de grandes músicos, como Mokhtar Samba, renomado baterista africano no cenário mundial; Dan Reckard, saxofonista e pianista natural de Los Angeles; Michael Pipoquinha, baixista promissor que vem despontando no cenário nacional; Denise de Macedo, cantora

brasileira que vem fazendo seu nome na Europa; Carla Casarim, finalista do The Voice Brasil III; Ellen Oléria, campeã do The Voice Brasil I, dentre tantas outras e sempre especiais participações.

Apesar do pouco tempo de existência do Kromosons, duas músicas foram classificadas em festivais: “Carrossel” – canção do primeiro clipe do grupo – foi selecionada e finalista no Prêmio Caymmi de Música e “Zero a Três” – música que compôs o segundo clipe – ganhou o 2º lugar no FEM (Festival de Música de São José do Rio Preto). O link para conferir tudo o que foi gravado referente ao Kromosons, é o seguinte: https://www.youtube.com/channel/UCU1_TG3SzukzRKf3qW2b_4Q

Em julho de 2015, João Ventura foi aprovado na seleção de doutorado em piano na cidade de Lisboa, onde reside atualmente.

CONTRAPONTO

Introdução

Há aproximadamente sete anos, João denominava-se como músico essencialmente popular. Apesar do estudo da música erudita na infância, o artista estabelecera um forte contato com a “música de rua”, distanciando-se dos estudos formais. A aproximação, principalmente com o samba, tornava-se cada vez mais íntima e o contato com a música de Chico Buarque, Djavan, Tom Jobim e companhia ia se firmando na formação musical do artista.

OBJETIVOS

. Fundir as mais diversas correntes e, como consequência, oferecer uma sonoridade completamente nova ao público.

. Quebrar o paradigma de uma música dicotômica.

. Produzir uma sonoridade consistente, enriquecida pelo swing brasileiro combinado com a erudição da música clássica.

. Traçar paralelos entre as mais diversas correntes musicais, produzindo um material sonoro e, acima de tudo, coeso.

. Demonstrar uma linguagem pianística moderna e brasileira, apoiada no estudo aprofundado da música popular e erudita.

JUSTIFICATIVA

A importância de um projeto como este é dada por dois fatores principais: renovação sonora e fusão estilística. A renovação se dá no momento em que músicas compostas em períodos distintos são combinadas, sem que haja discrepâncias. Ao produzir os arranjos, João promove um encontro entre estilos diferentes, preocupando-se com a harmonia composicional entre eles. Por exemplo: uma das releituras comporta uma mistura entre a Insensatez, de Tom Jobim, e a Sonata ao Luar, de Beethoven. A paixão não correspondida de Beethoven por uma mulher – a qual foi o centro motivador da sonata – carrega um

sentimentalismo profundo e uma carga dramática marcante. O mesmo é percebido em “Insensatez”. A letra fala de um término de relacionamento, onde alguém saiu com o coração partido e deseja uma reconciliação, que ao que parece, não chega a acontecer. Estes amores “impossíveis” fazem parte do universo dessas duas canções, que, combinadas, originam um encontro entre Tom Jobim e Beethoven, despertando toda a tristeza sublime cantada pelo maestro brasileiro, combinando-a a dramática consternação do gênio alemão. Depois destas constatações, parte-se para a comparação estrutural entre as duas obras. Após alguns ajustes melódicos e harmônicos, finalmente surge uma nova canção.

Sobre a fusão estilística, ela é essencial à quebra de paradigma. Combinar o Libertango, de Piazzolla, com Espumas ao Vento, de Accioly Neto, com todo o cuidado citado no parágrafo anterior, é algo desafiador e audacioso. É um trabalho que, se for feito sem o devido cuidado, pode soar como uma execução do novo pelo novo. A intenção não é essa, mas sim, desenvolver uma pesquisa para a concepção dos arranjos, aproximando correntes distintas, de modo a criar uma nova sonoridade e propiciar a coexistência dos mais diversos estilos, no mesmo espaço de tempo.

Vale ressaltar que o projeto “Contraponto” não conta somente com combinações entre música erudita e popular específicas. Em alguns arranjos, a canção nacional é misturada com padrões de acompanhamento oriundos da música clássica, romântica, impressionista e afins. Além disso, existem mais combinações, como por exemplo: baião com salsa, samba com jazz, entre outras.

METODOLOGIA

Sobre a metodologia, ela consiste no estudo aprofundado das mais diversas obras do repertório erudito e popular, a fim de traçar um paralelo entre canções de períodos distintos. Feito isso, faz-se necessária uma análise precisa das harmonias e melodias das músicas que se deseja misturar. Concluída esta etapa, percebe-se se será ou não possível conceber o arranjo. Sem dúvidas, um trabalho minucioso que exige pesquisa e bom senso para a produção de uma sonoridade rica e inovadora, distante das possíveis discrepâncias que tais fusões estilísticas poderiam provocar.

LINK DO PROJETO

https://www.youtube.com/watch?v=gkNup0nwoy4&list=PLKQIzspRhPebllYtG6vT7wrXPWJQcpmvc

Ao passar no vestibular da UFBA, Ventura fazia alguns questionamentos, que giravam em torno do seguinte dilema: a orientação do curso da universidade era erudita, mas ele – como já mencionado – era popular. À medida que o curso se desenrolava, tais questões foram rechaçadas, pois João descobriu o quanto o “toque” erudito poderia auxiliar sua música popular. O acesso às mais diversas técnicas e gamas sonoras da música “clássica” incrementariam e muito a sua vida artística. O contato com o novo foi tão exacerbado que, lá pelo terceiro ano de curso, a coisa praticamente se invertera. O músico popular dedicava-se quase que integralmente à música erudita. Ele participou de diversos concursos e seminários ao redor do Brasil e chegou a pensar na carreira de concertista, ao vislumbrar a ida para a Europa a fim de aprofundar os estudos.

Lá pelo fim do curso, Ventura começou a sentir falta de sua música brasileira. Aquele estudo formal não o preenchia por completo. Desta forma, o artista voltou a dedicar-se ao violão, “abrasileirou” seu piano e voltou a cantar.

E AGORA? POPULAR OU ERUDITO?

O que era tida como dicotomia pela maioria dos artistas foi transformada em complementaridade. João une as duas correntes (popular e erudita) procurando extrair o que há de melhor em cada uma. Mais que isso, o artista propõe uma mistura sonora, na qual dois ou mais estilos diferentes convivem em perfeita harmonia nas peças que o mesmo executa, proporcionando sempre um toque erudito em suas interpretações, no que tange à forma e à sonoridade. Foi neste contexto que surgiu o projeto “Contraponto”.

JOÃO VENTURAwww.joaoventura.com.br | (71)8780-3022

fanpage: http://www.facebook.com/pages/Joao-Ventura/491571200900562soundcloud: https://soundcloud.com/joaoventura

RELEASE

Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista.

Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas.

Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia

tocá-las arriscando acrescentar alguns acordes, tudo isso aos quatro anos. Decidiu-se então que o garoto deveria começar os estudos da música. Convidaram a musicista Lina Souza para iniciar João musicalmente, tanto no contato com partituras quanto na exploração de sua predisposição para a arte. A escolha da professora foi perfeita, já que Lina carregava uma bagagem musical vasta e possuía uma notável experiência no quesito musicalização. Ela apresentou a João uma visão geral da arte sem amarras, guiando-o em busca de um caminho de livre expressão artística. Aos sete anos, ele iniciou os estudos da música erudita, tendo aulas semanais até os treze com o professor Paulo César Prado. Paulatinamente, o artista começava a tocar violão, valendo-se das orientações do pai e tirando músicas de ouvido. Apesar de ter parado o estudo do piano na adolescência, Ventura nunca perdeu o contato com o instrumento. Então, o piano e o violão fizeram parte da adolescência do garoto, que aos poucos descobria que era possível cantar. Começou a exercitar este dom nas rodas de amigos até a interpretação em festivais, de canções próprias. Em quase todos que participou, foi finalista. Em um deles, o Sescanção 2007, o artista ganhou o primeiro lugar.

Em 2008, Ventura concluiu o seu primeiro CD autoral, intitulado Foi Declarado Samba. O álbum conta com 14 faixas autorais, quase todas voltadas para o samba. O lançamento do disco ocorreu em 16 de janeiro de 2009 no teatro Lourival Baptista – localizado na cidade de Aracaju – com casa cheia e imprensa em massa no evento. Até os dias atuais, os sergipanos podem ouvir as canções deste primeiro trabalho nas rádios locais. A primeira música do álbum, chamada Foi Declarado Samba, foi finalista do UNIFEST-BA (festival universitário ocorrido em Salvador). Para Quedas e Olívia Sambou, outras duas

canções do mesmo disco, foram finalistas do Prêmio Banese de Música.

À época do vestibular, o músico resolveu tentar Publicidade e Propaganda, no Rio de Janeiro. Ele não chegou a se formar. Transferiu o curso para Salvador até descobrir que sua profissão não poderia ser outra que não a Música. Então, prestou vestibular na UFBA, formou-se e concluiu o mestrado.

Nesta temporada em Salvador, João gravou seu segundo disco autoral, intitulado Chega Mais, que é basicamente uma mistura da música pop com a percussividade característica da Bahia. O disco ganhou notoriedade no cenário local, com a canção Café finalista do Festival da Educadora FM. Com este trabalho, Ventura despertou o interesse de diversas produtoras da Bahia. Ainda em Salvador, o artista foi co fundador do projeto Kromosons, ao lado de André Magalhães. Eles resolveram unir suas habilidades em prol de uma produção diversificada e consistente. Trabalhar juntos, para eles, significou a fusão entre um músico-arranjador e produtor audiovisual com um pianista, violonista, cantor e compositor. Não se pode rotular a sonoridade do grupo; não existe bandeira, o lema é música de qualidade.

Outra característica forte do projeto é a fusão artística, promovendo encontros com outros músicos, que surgem para somar e dar ainda mais cor ao Kromosons. Nos primeiros vídeos divulgados do projeto, já se pode perceber a participação de grandes músicos, como Mokhtar Samba, renomado baterista africano no cenário mundial; Dan Reckard, saxofonista e pianista natural de Los Angeles; Michael Pipoquinha, baixista promissor que vem despontando no cenário nacional; Denise de Macedo, cantora

brasileira que vem fazendo seu nome na Europa; Carla Casarim, finalista do The Voice Brasil III; Ellen Oléria, campeã do The Voice Brasil I, dentre tantas outras e sempre especiais participações.

Apesar do pouco tempo de existência do Kromosons, duas músicas foram classificadas em festivais: “Carrossel” – canção do primeiro clipe do grupo – foi selecionada e finalista no Prêmio Caymmi de Música e “Zero a Três” – música que compôs o segundo clipe – ganhou o 2º lugar no FEM (Festival de Música de São José do Rio Preto). O link para conferir tudo o que foi gravado referente ao Kromosons, é o seguinte: https://www.youtube.com/channel/UCU1_TG3SzukzRKf3qW2b_4Q

Em julho de 2015, João Ventura foi aprovado na seleção de doutorado em piano na cidade de Lisboa, onde reside atualmente.

CONTRAPONTO

Introdução

Há aproximadamente sete anos, João denominava-se como músico essencialmente popular. Apesar do estudo da música erudita na infância, o artista estabelecera um forte contato com a “música de rua”, distanciando-se dos estudos formais. A aproximação, principalmente com o samba, tornava-se cada vez mais íntima e o contato com a música de Chico Buarque, Djavan, Tom Jobim e companhia ia se firmando na formação musical do artista.

OBJETIVOS

. Fundir as mais diversas correntes e, como consequência, oferecer uma sonoridade completamente nova ao público.

. Quebrar o paradigma de uma música dicotômica.

. Produzir uma sonoridade consistente, enriquecida pelo swing brasileiro combinado com a erudição da música clássica.

. Traçar paralelos entre as mais diversas correntes musicais, produzindo um material sonoro e, acima de tudo, coeso.

. Demonstrar uma linguagem pianística moderna e brasileira, apoiada no estudo aprofundado da música popular e erudita.

JUSTIFICATIVA

A importância de um projeto como este é dada por dois fatores principais: renovação sonora e fusão estilística. A renovação se dá no momento em que músicas compostas em períodos distintos são combinadas, sem que haja discrepâncias. Ao produzir os arranjos, João promove um encontro entre estilos diferentes, preocupando-se com a harmonia composicional entre eles. Por exemplo: uma das releituras comporta uma mistura entre a Insensatez, de Tom Jobim, e a Sonata ao Luar, de Beethoven. A paixão não correspondida de Beethoven por uma mulher – a qual foi o centro motivador da sonata – carrega um

sentimentalismo profundo e uma carga dramática marcante. O mesmo é percebido em “Insensatez”. A letra fala de um término de relacionamento, onde alguém saiu com o coração partido e deseja uma reconciliação, que ao que parece, não chega a acontecer. Estes amores “impossíveis” fazem parte do universo dessas duas canções, que, combinadas, originam um encontro entre Tom Jobim e Beethoven, despertando toda a tristeza sublime cantada pelo maestro brasileiro, combinando-a a dramática consternação do gênio alemão. Depois destas constatações, parte-se para a comparação estrutural entre as duas obras. Após alguns ajustes melódicos e harmônicos, finalmente surge uma nova canção.

Sobre a fusão estilística, ela é essencial à quebra de paradigma. Combinar o Libertango, de Piazzolla, com Espumas ao Vento, de Accioly Neto, com todo o cuidado citado no parágrafo anterior, é algo desafiador e audacioso. É um trabalho que, se for feito sem o devido cuidado, pode soar como uma execução do novo pelo novo. A intenção não é essa, mas sim, desenvolver uma pesquisa para a concepção dos arranjos, aproximando correntes distintas, de modo a criar uma nova sonoridade e propiciar a coexistência dos mais diversos estilos, no mesmo espaço de tempo.

Vale ressaltar que o projeto “Contraponto” não conta somente com combinações entre música erudita e popular específicas. Em alguns arranjos, a canção nacional é misturada com padrões de acompanhamento oriundos da música clássica, romântica, impressionista e afins. Além disso, existem mais combinações, como por exemplo: baião com salsa, samba com jazz, entre outras.

METODOLOGIA

Sobre a metodologia, ela consiste no estudo aprofundado das mais diversas obras do repertório erudito e popular, a fim de traçar um paralelo entre canções de períodos distintos. Feito isso, faz-se necessária uma análise precisa das harmonias e melodias das músicas que se deseja misturar. Concluída esta etapa, percebe-se se será ou não possível conceber o arranjo. Sem dúvidas, um trabalho minucioso que exige pesquisa e bom senso para a produção de uma sonoridade rica e inovadora, distante das possíveis discrepâncias que tais fusões estilísticas poderiam provocar.

LINK DO PROJETO

https://www.youtube.com/watch?v=gkNup0nwoy4&list=PLKQIzspRhPebllYtG6vT7wrXPWJQcpmvc

Ao passar no vestibular da UFBA, Ventura fazia alguns questionamentos, que giravam em torno do seguinte dilema: a orientação do curso da universidade era erudita, mas ele – como já mencionado – era popular. À medida que o curso se desenrolava, tais questões foram rechaçadas, pois João descobriu o quanto o “toque” erudito poderia auxiliar sua música popular. O acesso às mais diversas técnicas e gamas sonoras da música “clássica” incrementariam e muito a sua vida artística. O contato com o novo foi tão exacerbado que, lá pelo terceiro ano de curso, a coisa praticamente se invertera. O músico popular dedicava-se quase que integralmente à música erudita. Ele participou de diversos concursos e seminários ao redor do Brasil e chegou a pensar na carreira de concertista, ao vislumbrar a ida para a Europa a fim de aprofundar os estudos.

Lá pelo fim do curso, Ventura começou a sentir falta de sua música brasileira. Aquele estudo formal não o preenchia por completo. Desta forma, o artista voltou a dedicar-se ao violão, “abrasileirou” seu piano e voltou a cantar.

E AGORA? POPULAR OU ERUDITO?

O que era tida como dicotomia pela maioria dos artistas foi transformada em complementaridade. João une as duas correntes (popular e erudita) procurando extrair o que há de melhor em cada uma. Mais que isso, o artista propõe uma mistura sonora, na qual dois ou mais estilos diferentes convivem em perfeita harmonia nas peças que o mesmo executa, proporcionando sempre um toque erudito em suas interpretações, no que tange à forma e à sonoridade. Foi neste contexto que surgiu o projeto “Contraponto”.

JOÃO VENTURAwww.joaoventura.com.br | (71)8780-3022

fanpage: http://www.facebook.com/pages/Joao-Ventura/491571200900562soundcloud: https://soundcloud.com/joaoventura

RELEASE

Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista.

Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas.

Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia

tocá-las arriscando acrescentar alguns acordes, tudo isso aos quatro anos. Decidiu-se então que o garoto deveria começar os estudos da música. Convidaram a musicista Lina Souza para iniciar João musicalmente, tanto no contato com partituras quanto na exploração de sua predisposição para a arte. A escolha da professora foi perfeita, já que Lina carregava uma bagagem musical vasta e possuía uma notável experiência no quesito musicalização. Ela apresentou a João uma visão geral da arte sem amarras, guiando-o em busca de um caminho de livre expressão artística. Aos sete anos, ele iniciou os estudos da música erudita, tendo aulas semanais até os treze com o professor Paulo César Prado. Paulatinamente, o artista começava a tocar violão, valendo-se das orientações do pai e tirando músicas de ouvido. Apesar de ter parado o estudo do piano na adolescência, Ventura nunca perdeu o contato com o instrumento. Então, o piano e o violão fizeram parte da adolescência do garoto, que aos poucos descobria que era possível cantar. Começou a exercitar este dom nas rodas de amigos até a interpretação em festivais, de canções próprias. Em quase todos que participou, foi finalista. Em um deles, o Sescanção 2007, o artista ganhou o primeiro lugar.

Em 2008, Ventura concluiu o seu primeiro CD autoral, intitulado Foi Declarado Samba. O álbum conta com 14 faixas autorais, quase todas voltadas para o samba. O lançamento do disco ocorreu em 16 de janeiro de 2009 no teatro Lourival Baptista – localizado na cidade de Aracaju – com casa cheia e imprensa em massa no evento. Até os dias atuais, os sergipanos podem ouvir as canções deste primeiro trabalho nas rádios locais. A primeira música do álbum, chamada Foi Declarado Samba, foi finalista do UNIFEST-BA (festival universitário ocorrido em Salvador). Para Quedas e Olívia Sambou, outras duas

canções do mesmo disco, foram finalistas do Prêmio Banese de Música.

À época do vestibular, o músico resolveu tentar Publicidade e Propaganda, no Rio de Janeiro. Ele não chegou a se formar. Transferiu o curso para Salvador até descobrir que sua profissão não poderia ser outra que não a Música. Então, prestou vestibular na UFBA, formou-se e concluiu o mestrado.

Nesta temporada em Salvador, João gravou seu segundo disco autoral, intitulado Chega Mais, que é basicamente uma mistura da música pop com a percussividade característica da Bahia. O disco ganhou notoriedade no cenário local, com a canção Café finalista do Festival da Educadora FM. Com este trabalho, Ventura despertou o interesse de diversas produtoras da Bahia. Ainda em Salvador, o artista foi co fundador do projeto Kromosons, ao lado de André Magalhães. Eles resolveram unir suas habilidades em prol de uma produção diversificada e consistente. Trabalhar juntos, para eles, significou a fusão entre um músico-arranjador e produtor audiovisual com um pianista, violonista, cantor e compositor. Não se pode rotular a sonoridade do grupo; não existe bandeira, o lema é música de qualidade.

Outra característica forte do projeto é a fusão artística, promovendo encontros com outros músicos, que surgem para somar e dar ainda mais cor ao Kromosons. Nos primeiros vídeos divulgados do projeto, já se pode perceber a participação de grandes músicos, como Mokhtar Samba, renomado baterista africano no cenário mundial; Dan Reckard, saxofonista e pianista natural de Los Angeles; Michael Pipoquinha, baixista promissor que vem despontando no cenário nacional; Denise de Macedo, cantora

brasileira que vem fazendo seu nome na Europa; Carla Casarim, finalista do The Voice Brasil III; Ellen Oléria, campeã do The Voice Brasil I, dentre tantas outras e sempre especiais participações.

Apesar do pouco tempo de existência do Kromosons, duas músicas foram classificadas em festivais: “Carrossel” – canção do primeiro clipe do grupo – foi selecionada e finalista no Prêmio Caymmi de Música e “Zero a Três” – música que compôs o segundo clipe – ganhou o 2º lugar no FEM (Festival de Música de São José do Rio Preto). O link para conferir tudo o que foi gravado referente ao Kromosons, é o seguinte: https://www.youtube.com/channel/UCU1_TG3SzukzRKf3qW2b_4Q

Em julho de 2015, João Ventura foi aprovado na seleção de doutorado em piano na cidade de Lisboa, onde reside atualmente.

CONTRAPONTO

Introdução

Há aproximadamente sete anos, João denominava-se como músico essencialmente popular. Apesar do estudo da música erudita na infância, o artista estabelecera um forte contato com a “música de rua”, distanciando-se dos estudos formais. A aproximação, principalmente com o samba, tornava-se cada vez mais íntima e o contato com a música de Chico Buarque, Djavan, Tom Jobim e companhia ia se firmando na formação musical do artista.

OBJETIVOS

. Fundir as mais diversas correntes e, como consequência, oferecer uma sonoridade completamente nova ao público.

. Quebrar o paradigma de uma música dicotômica.

. Produzir uma sonoridade consistente, enriquecida pelo swing brasileiro combinado com a erudição da música clássica.

. Traçar paralelos entre as mais diversas correntes musicais, produzindo um material sonoro e, acima de tudo, coeso.

. Demonstrar uma linguagem pianística moderna e brasileira, apoiada no estudo aprofundado da música popular e erudita.

JUSTIFICATIVA

A importância de um projeto como este é dada por dois fatores principais: renovação sonora e fusão estilística. A renovação se dá no momento em que músicas compostas em períodos distintos são combinadas, sem que haja discrepâncias. Ao produzir os arranjos, João promove um encontro entre estilos diferentes, preocupando-se com a harmonia composicional entre eles. Por exemplo: uma das releituras comporta uma mistura entre a Insensatez, de Tom Jobim, e a Sonata ao Luar, de Beethoven. A paixão não correspondida de Beethoven por uma mulher – a qual foi o centro motivador da sonata – carrega um

sentimentalismo profundo e uma carga dramática marcante. O mesmo é percebido em “Insensatez”. A letra fala de um término de relacionamento, onde alguém saiu com o coração partido e deseja uma reconciliação, que ao que parece, não chega a acontecer. Estes amores “impossíveis” fazem parte do universo dessas duas canções, que, combinadas, originam um encontro entre Tom Jobim e Beethoven, despertando toda a tristeza sublime cantada pelo maestro brasileiro, combinando-a a dramática consternação do gênio alemão. Depois destas constatações, parte-se para a comparação estrutural entre as duas obras. Após alguns ajustes melódicos e harmônicos, finalmente surge uma nova canção.

Sobre a fusão estilística, ela é essencial à quebra de paradigma. Combinar o Libertango, de Piazzolla, com Espumas ao Vento, de Accioly Neto, com todo o cuidado citado no parágrafo anterior, é algo desafiador e audacioso. É um trabalho que, se for feito sem o devido cuidado, pode soar como uma execução do novo pelo novo. A intenção não é essa, mas sim, desenvolver uma pesquisa para a concepção dos arranjos, aproximando correntes distintas, de modo a criar uma nova sonoridade e propiciar a coexistência dos mais diversos estilos, no mesmo espaço de tempo.

Vale ressaltar que o projeto “Contraponto” não conta somente com combinações entre música erudita e popular específicas. Em alguns arranjos, a canção nacional é misturada com padrões de acompanhamento oriundos da música clássica, romântica, impressionista e afins. Além disso, existem mais combinações, como por exemplo: baião com salsa, samba com jazz, entre outras.

METODOLOGIA

Sobre a metodologia, ela consiste no estudo aprofundado das mais diversas obras do repertório erudito e popular, a fim de traçar um paralelo entre canções de períodos distintos. Feito isso, faz-se necessária uma análise precisa das harmonias e melodias das músicas que se deseja misturar. Concluída esta etapa, percebe-se se será ou não possível conceber o arranjo. Sem dúvidas, um trabalho minucioso que exige pesquisa e bom senso para a produção de uma sonoridade rica e inovadora, distante das possíveis discrepâncias que tais fusões estilísticas poderiam provocar.

LINK DO PROJETO

https://www.youtube.com/watch?v=gkNup0nwoy4&list=PLKQIzspRhPebllYtG6vT7wrXPWJQcpmvc

Ao passar no vestibular da UFBA, Ventura fazia alguns questionamentos, que giravam em torno do seguinte dilema: a orientação do curso da universidade era erudita, mas ele – como já mencionado – era popular. À medida que o curso se desenrolava, tais questões foram rechaçadas, pois João descobriu o quanto o “toque” erudito poderia auxiliar sua música popular. O acesso às mais diversas técnicas e gamas sonoras da música “clássica” incrementariam e muito a sua vida artística. O contato com o novo foi tão exacerbado que, lá pelo terceiro ano de curso, a coisa praticamente se invertera. O músico popular dedicava-se quase que integralmente à música erudita. Ele participou de diversos concursos e seminários ao redor do Brasil e chegou a pensar na carreira de concertista, ao vislumbrar a ida para a Europa a fim de aprofundar os estudos.

Lá pelo fim do curso, Ventura começou a sentir falta de sua música brasileira. Aquele estudo formal não o preenchia por completo. Desta forma, o artista voltou a dedicar-se ao violão, “abrasileirou” seu piano e voltou a cantar.

E AGORA? POPULAR OU ERUDITO?

O que era tida como dicotomia pela maioria dos artistas foi transformada em complementaridade. João une as duas correntes (popular e erudita) procurando extrair o que há de melhor em cada uma. Mais que isso, o artista propõe uma mistura sonora, na qual dois ou mais estilos diferentes convivem em perfeita harmonia nas peças que o mesmo executa, proporcionando sempre um toque erudito em suas interpretações, no que tange à forma e à sonoridade. Foi neste contexto que surgiu o projeto “Contraponto”.

JOÃO VENTURAwww.joaoventura.com.br | (71)8780-3022

fanpage: http://www.facebook.com/pages/Joao-Ventura/491571200900562soundcloud: https://soundcloud.com/joaoventura

RELEASE

Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista.

Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas.

Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia

tocá-las arriscando acrescentar alguns acordes, tudo isso aos quatro anos. Decidiu-se então que o garoto deveria começar os estudos da música. Convidaram a musicista Lina Souza para iniciar João musicalmente, tanto no contato com partituras quanto na exploração de sua predisposição para a arte. A escolha da professora foi perfeita, já que Lina carregava uma bagagem musical vasta e possuía uma notável experiência no quesito musicalização. Ela apresentou a João uma visão geral da arte sem amarras, guiando-o em busca de um caminho de livre expressão artística. Aos sete anos, ele iniciou os estudos da música erudita, tendo aulas semanais até os treze com o professor Paulo César Prado. Paulatinamente, o artista começava a tocar violão, valendo-se das orientações do pai e tirando músicas de ouvido. Apesar de ter parado o estudo do piano na adolescência, Ventura nunca perdeu o contato com o instrumento. Então, o piano e o violão fizeram parte da adolescência do garoto, que aos poucos descobria que era possível cantar. Começou a exercitar este dom nas rodas de amigos até a interpretação em festivais, de canções próprias. Em quase todos que participou, foi finalista. Em um deles, o Sescanção 2007, o artista ganhou o primeiro lugar.

Em 2008, Ventura concluiu o seu primeiro CD autoral, intitulado Foi Declarado Samba. O álbum conta com 14 faixas autorais, quase todas voltadas para o samba. O lançamento do disco ocorreu em 16 de janeiro de 2009 no teatro Lourival Baptista – localizado na cidade de Aracaju – com casa cheia e imprensa em massa no evento. Até os dias atuais, os sergipanos podem ouvir as canções deste primeiro trabalho nas rádios locais. A primeira música do álbum, chamada Foi Declarado Samba, foi finalista do UNIFEST-BA (festival universitário ocorrido em Salvador). Para Quedas e Olívia Sambou, outras duas

canções do mesmo disco, foram finalistas do Prêmio Banese de Música.

À época do vestibular, o músico resolveu tentar Publicidade e Propaganda, no Rio de Janeiro. Ele não chegou a se formar. Transferiu o curso para Salvador até descobrir que sua profissão não poderia ser outra que não a Música. Então, prestou vestibular na UFBA, formou-se e concluiu o mestrado.

Nesta temporada em Salvador, João gravou seu segundo disco autoral, intitulado Chega Mais, que é basicamente uma mistura da música pop com a percussividade característica da Bahia. O disco ganhou notoriedade no cenário local, com a canção Café finalista do Festival da Educadora FM. Com este trabalho, Ventura despertou o interesse de diversas produtoras da Bahia. Ainda em Salvador, o artista foi co fundador do projeto Kromosons, ao lado de André Magalhães. Eles resolveram unir suas habilidades em prol de uma produção diversificada e consistente. Trabalhar juntos, para eles, significou a fusão entre um músico-arranjador e produtor audiovisual com um pianista, violonista, cantor e compositor. Não se pode rotular a sonoridade do grupo; não existe bandeira, o lema é música de qualidade.

Outra característica forte do projeto é a fusão artística, promovendo encontros com outros músicos, que surgem para somar e dar ainda mais cor ao Kromosons. Nos primeiros vídeos divulgados do projeto, já se pode perceber a participação de grandes músicos, como Mokhtar Samba, renomado baterista africano no cenário mundial; Dan Reckard, saxofonista e pianista natural de Los Angeles; Michael Pipoquinha, baixista promissor que vem despontando no cenário nacional; Denise de Macedo, cantora

brasileira que vem fazendo seu nome na Europa; Carla Casarim, finalista do The Voice Brasil III; Ellen Oléria, campeã do The Voice Brasil I, dentre tantas outras e sempre especiais participações.

Apesar do pouco tempo de existência do Kromosons, duas músicas foram classificadas em festivais: “Carrossel” – canção do primeiro clipe do grupo – foi selecionada e finalista no Prêmio Caymmi de Música e “Zero a Três” – música que compôs o segundo clipe – ganhou o 2º lugar no FEM (Festival de Música de São José do Rio Preto). O link para conferir tudo o que foi gravado referente ao Kromosons, é o seguinte: https://www.youtube.com/channel/UCU1_TG3SzukzRKf3qW2b_4Q

Em julho de 2015, João Ventura foi aprovado na seleção de doutorado em piano na cidade de Lisboa, onde reside atualmente.

CONTRAPONTO

Introdução

Há aproximadamente sete anos, João denominava-se como músico essencialmente popular. Apesar do estudo da música erudita na infância, o artista estabelecera um forte contato com a “música de rua”, distanciando-se dos estudos formais. A aproximação, principalmente com o samba, tornava-se cada vez mais íntima e o contato com a música de Chico Buarque, Djavan, Tom Jobim e companhia ia se firmando na formação musical do artista.

OBJETIVOS

. Fundir as mais diversas correntes e, como consequência, oferecer uma sonoridade completamente nova ao público.

. Quebrar o paradigma de uma música dicotômica.

. Produzir uma sonoridade consistente, enriquecida pelo swing brasileiro combinado com a erudição da música clássica.

. Traçar paralelos entre as mais diversas correntes musicais, produzindo um material sonoro e, acima de tudo, coeso.

. Demonstrar uma linguagem pianística moderna e brasileira, apoiada no estudo aprofundado da música popular e erudita.

JUSTIFICATIVA

A importância de um projeto como este é dada por dois fatores principais: renovação sonora e fusão estilística. A renovação se dá no momento em que músicas compostas em períodos distintos são combinadas, sem que haja discrepâncias. Ao produzir os arranjos, João promove um encontro entre estilos diferentes, preocupando-se com a harmonia composicional entre eles. Por exemplo: uma das releituras comporta uma mistura entre a Insensatez, de Tom Jobim, e a Sonata ao Luar, de Beethoven. A paixão não correspondida de Beethoven por uma mulher – a qual foi o centro motivador da sonata – carrega um

sentimentalismo profundo e uma carga dramática marcante. O mesmo é percebido em “Insensatez”. A letra fala de um término de relacionamento, onde alguém saiu com o coração partido e deseja uma reconciliação, que ao que parece, não chega a acontecer. Estes amores “impossíveis” fazem parte do universo dessas duas canções, que, combinadas, originam um encontro entre Tom Jobim e Beethoven, despertando toda a tristeza sublime cantada pelo maestro brasileiro, combinando-a a dramática consternação do gênio alemão. Depois destas constatações, parte-se para a comparação estrutural entre as duas obras. Após alguns ajustes melódicos e harmônicos, finalmente surge uma nova canção.

Sobre a fusão estilística, ela é essencial à quebra de paradigma. Combinar o Libertango, de Piazzolla, com Espumas ao Vento, de Accioly Neto, com todo o cuidado citado no parágrafo anterior, é algo desafiador e audacioso. É um trabalho que, se for feito sem o devido cuidado, pode soar como uma execução do novo pelo novo. A intenção não é essa, mas sim, desenvolver uma pesquisa para a concepção dos arranjos, aproximando correntes distintas, de modo a criar uma nova sonoridade e propiciar a coexistência dos mais diversos estilos, no mesmo espaço de tempo.

Vale ressaltar que o projeto “Contraponto” não conta somente com combinações entre música erudita e popular específicas. Em alguns arranjos, a canção nacional é misturada com padrões de acompanhamento oriundos da música clássica, romântica, impressionista e afins. Além disso, existem mais combinações, como por exemplo: baião com salsa, samba com jazz, entre outras.

METODOLOGIA

Sobre a metodologia, ela consiste no estudo aprofundado das mais diversas obras do repertório erudito e popular, a fim de traçar um paralelo entre canções de períodos distintos. Feito isso, faz-se necessária uma análise precisa das harmonias e melodias das músicas que se deseja misturar. Concluída esta etapa, percebe-se se será ou não possível conceber o arranjo. Sem dúvidas, um trabalho minucioso que exige pesquisa e bom senso para a produção de uma sonoridade rica e inovadora, distante das possíveis discrepâncias que tais fusões estilísticas poderiam provocar.

LINK DO PROJETO

https://www.youtube.com/watch?v=gkNup0nwoy4&list=PLKQIzspRhPebllYtG6vT7wrXPWJQcpmvc

Ao passar no vestibular da UFBA, Ventura fazia alguns questionamentos, que giravam em torno do seguinte dilema: a orientação do curso da universidade era erudita, mas ele – como já mencionado – era popular. À medida que o curso se desenrolava, tais questões foram rechaçadas, pois João descobriu o quanto o “toque” erudito poderia auxiliar sua música popular. O acesso às mais diversas técnicas e gamas sonoras da música “clássica” incrementariam e muito a sua vida artística. O contato com o novo foi tão exacerbado que, lá pelo terceiro ano de curso, a coisa praticamente se invertera. O músico popular dedicava-se quase que integralmente à música erudita. Ele participou de diversos concursos e seminários ao redor do Brasil e chegou a pensar na carreira de concertista, ao vislumbrar a ida para a Europa a fim de aprofundar os estudos.

Lá pelo fim do curso, Ventura começou a sentir falta de sua música brasileira. Aquele estudo formal não o preenchia por completo. Desta forma, o artista voltou a dedicar-se ao violão, “abrasileirou” seu piano e voltou a cantar.

E AGORA? POPULAR OU ERUDITO?

O que era tida como dicotomia pela maioria dos artistas foi transformada em complementaridade. João une as duas correntes (popular e erudita) procurando extrair o que há de melhor em cada uma. Mais que isso, o artista propõe uma mistura sonora, na qual dois ou mais estilos diferentes convivem em perfeita harmonia nas peças que o mesmo executa, proporcionando sempre um toque erudito em suas interpretações, no que tange à forma e à sonoridade. Foi neste contexto que surgiu o projeto “Contraponto”.

JOÃO VENTURAwww.joaoventura.com.br | (71)8780-3022

fanpage: http://www.facebook.com/pages/Joao-Ventura/491571200900562soundcloud: https://soundcloud.com/joaoventura

RELEASE

Nascido em 1985 e residente em Aracaju até 2004, João Ventura – João Alberto de Melo Silveira – é formado em música e mestre em piano pela UFBA. Sua aproximação com a nobre arte veio de berço. O avô, além de ter sido um respeitável crooner de boates na Bahia e Rio de Janeiro, nas décadas de 1940, 50 e 60, foi produtor da Som Livre e Philips nas décadas de 1970 e 1980, tendo descoberto grandes nomes da MPB, a exemplo de Djavan e Jorge Ben. João Mello era o seu nome. Além das realizações como cantor e produtor, o artista teve mais de 100 composições gravadas, algumas delas na voz de MPB 4, Djavan, Zeca Pagodinho, João Donato e Baden Powell. Estes dois últimos foram grandes parceiros na música e na vida do artista.

Voltando ao João Ventura e suas raízes, sua mãe foi bailarina do Teatro Municipal de Niterói, além de ser uma grande cantora e incentivadora da arte. O pai, um habilidoso violonista de canções populares, é um grande entusiasta da música em suas formas mais expressivas.

Neste ambiente propício, nasce João. Aos quatro anos, o garoto se deu conta da existência de um piano na sala de sua casa. O encantamento foi instantâneo. Em poucos dias, ele já pedia dicas ao seu pai sobre como tocar algumas canções simples. Para surpresa geral, alguns meses após a apresentação entre os dois, João e o piano, foi ouvido, da cozinha, a melodia de “La Bamba” e “Era um Garoto”, numa época em que o rock nacional e internacional gozava de todo prestígio em terras brasileiras. Os pais correram para ver o que já sabiam: o menino assimilara as músicas e já conseguia

tocá-las arriscando acrescentar alguns acordes, tudo isso aos quatro anos. Decidiu-se então que o garoto deveria começar os estudos da música. Convidaram a musicista Lina Souza para iniciar João musicalmente, tanto no contato com partituras quanto na exploração de sua predisposição para a arte. A escolha da professora foi perfeita, já que Lina carregava uma bagagem musical vasta e possuía uma notável experiência no quesito musicalização. Ela apresentou a João uma visão geral da arte sem amarras, guiando-o em busca de um caminho de livre expressão artística. Aos sete anos, ele iniciou os estudos da música erudita, tendo aulas semanais até os treze com o professor Paulo César Prado. Paulatinamente, o artista começava a tocar violão, valendo-se das orientações do pai e tirando músicas de ouvido. Apesar de ter parado o estudo do piano na adolescência, Ventura nunca perdeu o contato com o instrumento. Então, o piano e o violão fizeram parte da adolescência do garoto, que aos poucos descobria que era possível cantar. Começou a exercitar este dom nas rodas de amigos até a interpretação em festivais, de canções próprias. Em quase todos que participou, foi finalista. Em um deles, o Sescanção 2007, o artista ganhou o primeiro lugar.

Em 2008, Ventura concluiu o seu primeiro CD autoral, intitulado Foi Declarado Samba. O álbum conta com 14 faixas autorais, quase todas voltadas para o samba. O lançamento do disco ocorreu em 16 de janeiro de 2009 no teatro Lourival Baptista – localizado na cidade de Aracaju – com casa cheia e imprensa em massa no evento. Até os dias atuais, os sergipanos podem ouvir as canções deste primeiro trabalho nas rádios locais. A primeira música do álbum, chamada Foi Declarado Samba, foi finalista do UNIFEST-BA (festival universitário ocorrido em Salvador). Para Quedas e Olívia Sambou, outras duas

canções do mesmo disco, foram finalistas do Prêmio Banese de Música.

À época do vestibular, o músico resolveu tentar Publicidade e Propaganda, no Rio de Janeiro. Ele não chegou a se formar. Transferiu o curso para Salvador até descobrir que sua profissão não poderia ser outra que não a Música. Então, prestou vestibular na UFBA, formou-se e concluiu o mestrado.

Nesta temporada em Salvador, João gravou seu segundo disco autoral, intitulado Chega Mais, que é basicamente uma mistura da música pop com a percussividade característica da Bahia. O disco ganhou notoriedade no cenário local, com a canção Café finalista do Festival da Educadora FM. Com este trabalho, Ventura despertou o interesse de diversas produtoras da Bahia. Ainda em Salvador, o artista foi co fundador do projeto Kromosons, ao lado de André Magalhães. Eles resolveram unir suas habilidades em prol de uma produção diversificada e consistente. Trabalhar juntos, para eles, significou a fusão entre um músico-arranjador e produtor audiovisual com um pianista, violonista, cantor e compositor. Não se pode rotular a sonoridade do grupo; não existe bandeira, o lema é música de qualidade.

Outra característica forte do projeto é a fusão artística, promovendo encontros com outros músicos, que surgem para somar e dar ainda mais cor ao Kromosons. Nos primeiros vídeos divulgados do projeto, já se pode perceber a participação de grandes músicos, como Mokhtar Samba, renomado baterista africano no cenário mundial; Dan Reckard, saxofonista e pianista natural de Los Angeles; Michael Pipoquinha, baixista promissor que vem despontando no cenário nacional; Denise de Macedo, cantora

brasileira que vem fazendo seu nome na Europa; Carla Casarim, finalista do The Voice Brasil III; Ellen Oléria, campeã do The Voice Brasil I, dentre tantas outras e sempre especiais participações.

Apesar do pouco tempo de existência do Kromosons, duas músicas foram classificadas em festivais: “Carrossel” – canção do primeiro clipe do grupo – foi selecionada e finalista no Prêmio Caymmi de Música e “Zero a Três” – música que compôs o segundo clipe – ganhou o 2º lugar no FEM (Festival de Música de São José do Rio Preto). O link para conferir tudo o que foi gravado referente ao Kromosons, é o seguinte: https://www.youtube.com/channel/UCU1_TG3SzukzRKf3qW2b_4Q

Em julho de 2015, João Ventura foi aprovado na seleção de doutorado em piano na cidade de Lisboa, onde reside atualmente.

CONTRAPONTO

Introdução

Há aproximadamente sete anos, João denominava-se como músico essencialmente popular. Apesar do estudo da música erudita na infância, o artista estabelecera um forte contato com a “música de rua”, distanciando-se dos estudos formais. A aproximação, principalmente com o samba, tornava-se cada vez mais íntima e o contato com a música de Chico Buarque, Djavan, Tom Jobim e companhia ia se firmando na formação musical do artista.

OBJETIVOS

. Fundir as mais diversas correntes e, como consequência, oferecer uma sonoridade completamente nova ao público.

. Quebrar o paradigma de uma música dicotômica.

. Produzir uma sonoridade consistente, enriquecida pelo swing brasileiro combinado com a erudição da música clássica.

. Traçar paralelos entre as mais diversas correntes musicais, produzindo um material sonoro e, acima de tudo, coeso.

. Demonstrar uma linguagem pianística moderna e brasileira, apoiada no estudo aprofundado da música popular e erudita.

JUSTIFICATIVA

A importância de um projeto como este é dada por dois fatores principais: renovação sonora e fusão estilística. A renovação se dá no momento em que músicas compostas em períodos distintos são combinadas, sem que haja discrepâncias. Ao produzir os arranjos, João promove um encontro entre estilos diferentes, preocupando-se com a harmonia composicional entre eles. Por exemplo: uma das releituras comporta uma mistura entre a Insensatez, de Tom Jobim, e a Sonata ao Luar, de Beethoven. A paixão não correspondida de Beethoven por uma mulher – a qual foi o centro motivador da sonata – carrega um

sentimentalismo profundo e uma carga dramática marcante. O mesmo é percebido em “Insensatez”. A letra fala de um término de relacionamento, onde alguém saiu com o coração partido e deseja uma reconciliação, que ao que parece, não chega a acontecer. Estes amores “impossíveis” fazem parte do universo dessas duas canções, que, combinadas, originam um encontro entre Tom Jobim e Beethoven, despertando toda a tristeza sublime cantada pelo maestro brasileiro, combinando-a a dramática consternação do gênio alemão. Depois destas constatações, parte-se para a comparação estrutural entre as duas obras. Após alguns ajustes melódicos e harmônicos, finalmente surge uma nova canção.

Sobre a fusão estilística, ela é essencial à quebra de paradigma. Combinar o Libertango, de Piazzolla, com Espumas ao Vento, de Accioly Neto, com todo o cuidado citado no parágrafo anterior, é algo desafiador e audacioso. É um trabalho que, se for feito sem o devido cuidado, pode soar como uma execução do novo pelo novo. A intenção não é essa, mas sim, desenvolver uma pesquisa para a concepção dos arranjos, aproximando correntes distintas, de modo a criar uma nova sonoridade e propiciar a coexistência dos mais diversos estilos, no mesmo espaço de tempo.

Vale ressaltar que o projeto “Contraponto” não conta somente com combinações entre música erudita e popular específicas. Em alguns arranjos, a canção nacional é misturada com padrões de acompanhamento oriundos da música clássica, romântica, impressionista e afins. Além disso, existem mais combinações, como por exemplo: baião com salsa, samba com jazz, entre outras.

METODOLOGIA

Sobre a metodologia, ela consiste no estudo aprofundado das mais diversas obras do repertório erudito e popular, a fim de traçar um paralelo entre canções de períodos distintos. Feito isso, faz-se necessária uma análise precisa das harmonias e melodias das músicas que se deseja misturar. Concluída esta etapa, percebe-se se será ou não possível conceber o arranjo. Sem dúvidas, um trabalho minucioso que exige pesquisa e bom senso para a produção de uma sonoridade rica e inovadora, distante das possíveis discrepâncias que tais fusões estilísticas poderiam provocar.

LINK DO PROJETO

https://www.youtube.com/watch?v=gkNup0nwoy4&list=PLKQIzspRhPebllYtG6vT7wrXPWJQcpmvc

Ao passar no vestibular da UFBA, Ventura fazia alguns questionamentos, que giravam em torno do seguinte dilema: a orientação do curso da universidade era erudita, mas ele – como já mencionado – era popular. À medida que o curso se desenrolava, tais questões foram rechaçadas, pois João descobriu o quanto o “toque” erudito poderia auxiliar sua música popular. O acesso às mais diversas técnicas e gamas sonoras da música “clássica” incrementariam e muito a sua vida artística. O contato com o novo foi tão exacerbado que, lá pelo terceiro ano de curso, a coisa praticamente se invertera. O músico popular dedicava-se quase que integralmente à música erudita. Ele participou de diversos concursos e seminários ao redor do Brasil e chegou a pensar na carreira de concertista, ao vislumbrar a ida para a Europa a fim de aprofundar os estudos.

Lá pelo fim do curso, Ventura começou a sentir falta de sua música brasileira. Aquele estudo formal não o preenchia por completo. Desta forma, o artista voltou a dedicar-se ao violão, “abrasileirou” seu piano e voltou a cantar.

E AGORA? POPULAR OU ERUDITO?

O que era tida como dicotomia pela maioria dos artistas foi transformada em complementaridade. João une as duas correntes (popular e erudita) procurando extrair o que há de melhor em cada uma. Mais que isso, o artista propõe uma mistura sonora, na qual dois ou mais estilos diferentes convivem em perfeita harmonia nas peças que o mesmo executa, proporcionando sempre um toque erudito em suas interpretações, no que tange à forma e à sonoridade. Foi neste contexto que surgiu o projeto “Contraponto”.

JOÃO VENTURAwww.joaoventura.com.br | (71)8780-3022

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