contracultura - prof.altair aguilar

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CONTRACULTURA PROFº ALTAIR

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História.

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Page 1: Contracultura - Prof.Altair Aguilar

CONTRACULTURA

PROFº ALTAIR

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CONTRACULTURA

Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens desta década, seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais.

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CONTRACULTURA

Jovens inovando estilos, voltando-se mais para o anti-social aos olhos das famílias mais conservadoras, com um espírito mais libertário, resumido como uma cultura alternativa ou cultura marginal, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano, embora o movimento Hippie, que representa esse auge, almejasse a transformação da sociedade como um todo, através da tomada de consciência, da mudança de atitude e do protesto político.

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CONTRACULTURA

Os precursores da revolução contracultural foram os chamados beatniks, cuja característica mais importante foi o inconformismo com a realidade do começo da década de 1960. Os líderes do movimento beatnik, que serviu de base para o movimento hippie, foram Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs.

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CONTRACULTURA

Com relação ao mundo musical, podemos citar a cantora Janis Joplin como o símbolo deste movimento na década de 1960. As letras de suas canções e seu estilo fugiam do convencional, criticando, muitas vezes, o padrão musical estabelecido pela cultura de massa. Os músicos Jim Morrison e Jimi Rendrix também se encaixam neste contexto cultural.

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CONTRACULTURA

Atualmente a contracultura ainda vive, porém esta preservada em pequenos grupos sociais e artísticos que contestam alguns parâmetros estabelecidos pelo mercado cultural, governos e movimentos tradicionalistas.

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CONTRACULTURA

- valorização da natureza;- vida comunitária;- luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);- vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;- respeito às minorias raciais e culturais;- experiência com drogas psicodélicas,- liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos,- anticonsumismo- aproximação das práticas religiosas orientais, principalmente do budismo;- crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;- discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado

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CONTRACULTURA NO BRASIL

A cultura jovem brasileira dos anos 50 sofreu uma influencia direta dos Estados Unidos, pois nessa época o Brasil havia entrado na onda da industrialização permitindo, com a política desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, que a cultura estrangeira se incorporasse à cultura nacional, propiciando o surgimento de novos movimentos como a bossa nova. O rock’n’roll também chegou ao Brasil através do cinema e seus sucessos foram regravados por cantores e cantoras brasileiras.

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CONTRACULTURA NO BRASIL

Foi somente a partir dos anos 60 que a juventude se mostrou mais engajada e politizada. A guerra do Vietnã e os movimentos negros motivaram os jovens a lutar pela transformação da sociedade. Esse quadro político e social propiciou o aparecimento da canção de protesto, mas, ao mesmo tempo houve a ascensão do rock britânico através de bandas como os Beatles e os Rolling Stones.

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CONTRACULTURA NO BRASIL

Na segunda metade dos anos 60, houve uma radicalização dos movimentos jovens, foi um período marcado pela contracultura, fenômeno no qual o jovem passava a se conduzir de forma contrária os valores estabelecidos pela sociedade. Os movimentos de contracultura, como por exemplo o hippie, nasceram do desejo de uma felicidade individual, simples, distante da sociedade de consumo e do moralismo. Daí veio o culto à paz, harmonia, o amor livre o misticismo e o uso de drogas como o LSD.

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CONTRACULTURA NO BRASIL

No Brasil, a década de 60 foi marcada por uma profunda agitação política e diversas correntes culturais. Havia a cultura engajada dos Centros Populares de Cultura que continha uma intensa militância política na qual uma parte do movimento da bossa nova evoluiu para as canções de protesto com o objetivo de conscientizar as classes populares. Por outro lado, havia a cultura de consumo, representada pela Jovem Guarda e baseada na cultura do rock cujos maiores representantes eram Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia. No meio do caminho entre essas duas correntes surgiu o Tropicalismo, movimento liderado por Caetano Veloso, Gilberto Gil e inspirado no antropofagismo das vanguardas modernistas brasileiras dos anos 20. Por não se encaixar nem nos padrões estéticos da cultura engajada esquerdista nem no padrão de consumo industrial, o Tropicalismo teve curta duração.

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CONTRACULTURA NO BRASIL

Quando falamos do movimento de contracultura no Brasil, não podemos esquecer de grandes nomes como Raul Seixas e Paulo Coelho, dois artistas intelectualizados, adotaram gestos e gírias contraculturais, lançaram um manifesto, e começaram a fazer sucesso com músicas e alguns textos em que narravam experiências, atitudes e indagações que marcaram o período, especialmente a transformação de valores que o fim da década de 60 assistiu, quem não se lembra da sociedade alternativa.

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MOVIMENTO HIPPIE

Os hippies eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade. O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra. O termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith.

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MOVIMENTO HIPPIE

Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, porém pouco se sabe da sua essência. A grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest.

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FESTIVAL DE WOODSTOCK

Com o final da década de 60, o período histórico mais conturbado do mundo em consequência das guerras mundiais, de repente a população percebeu-se em paz, mas sentido como se não tivesse novos objetivos, novo rumos para seguir.

O movimento Hippie nasceu nas ruas de São Francisco, Califórnia, mais precisamente na esquina das ruas Haighte Ashbury. Mas a maior celebração desse movimento de contracultura ocorreu em uma fazenda a alguns quilômetros de Nova York, perto da cidade de Woodstock (na verdade, o festival de musica aconteceu numa cidadezinha vizinha, Bethel, mas Woodstock levou a fama).

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FESTIVAL DE WOODSTOCK

Nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969, 450 mil jovens se reuniram para uma celebração de paz, amor e musica: o Woodstock Festival. Todas as estradas de acesso a fazenda da Woodstock ficaram congestionadas, no maior engarrafamento registrado na historia de Nova York.

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FESTIVAL DE WOODSTOCK

A maior importância desse evento não e simplesmente musical, pois marcou também o encerramento de uma década em que o jovem americano convivia com a Guerra do Vietnã e quebrava valores da sociedade. O protesto era feito com flores, musica e drogas, e a influencia de Woodstock passou a ser sentida na década seguinte, em que uma serie de tabus e preconceitos da conservadora sociedade americana foram quebrados.

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FESTIVAL DE WOODSTOCK

Hoje o festival é tido como o protagonista de tantos shows de rock que reúnem vários artistas e grupos musicais além de servir como exemplo aos jovens de hoje que utopia e idealismo podem ser postas no plano da realidade.

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GRANDES NOMES DA MUSICA

CONTRACULTURAL

Janis Joplin Janis Lyn Joplin nasceu em 19 de

janeiro de 1943, e até hoje é reconhecida como uma das vozes mais marcantes do blues, sob influência do rock, que já passou pelo nosso planeta. Nasceu na cidade de Port Arthur, estado do Texas, EUA. Nos tempos de universidade iniciou uma postura rebelde cantando blues e folk. Em 1963, foi morar em San Francisco, onde trabalhou como cantora. Nesta época já era usuária de drogas e bebidas, o que logo comprometeria a sua vida.

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GRANDES NOMES DA MUSICA

CONTRACULTURAL

Janis Joplin O sucesso levou a banda para a Columbia

Records, que lançou o álbum “Cheap Thrills” em 1968, consagrando a cantora. A carreira solo de Janis Joplin foi iniciada em 1969, sua fama só aumentava sobre uma personalidade instável e dependente das drogas. Quando veio ao Brasil, na época em plena ditadura militar, Janis aprontou todas: fez um topless na praia de Copacabana, foi expulsa do Copacabana Palace por ficar nua na piscina e desfilou na Sapucaí. Joplin morreu em 4 de outubro de 1970, na cidade de Los Angeles, Califórnia, aos 27 anos de idade, de overdose de heroína. A cantora foi homenageada de várias formas, as cinzas de seu corpo cremado foram jogadas no Oceano Pacífico.

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GRANDES NOMES DA MUSICA

CONTRACULTURAL

John Lennon Nascido no dia 9 de outubro de 1940, em

Liverpool, Inglaterra, John Winston Ono Lennon foi cantor, guitarrista e compositor dos Beatles, além de ter uma carreira solo de sucesso. Com Paul McCartney formou um das duplas mais criativas da história da música. Com a explosão do fenômeno Beatles no início dos anos 60, a banda chamava a atenção de multidões por onde passava. Com os Beatles seguiu até 1970, quando a banda e o sonho para os fãs acabou oficialmente. Porém, Lennon continuou fazendo grande sucesso pelo planeta com álbuns e canções de impacto, em sua carreira solo. Porém, no dia 8 de dezembro de 1980, Lennon foi morto a tiros quando saia de seu apartamento em Nova Iorque, Estados Unidos. Por sua carreira solo e com os Beatles, John Lennon é reverenciado até hoje como uma das lendas da história da música.

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GRANDES NOMES DA MUSICA

CONTRACULTURAL

Jim Morrison James "Jim" Douglas Morrison foi

um cantor, compositor e poeta norte-americano, mais conhecido como o vocalista da banda de rock The Doors. Foi o autor da maior parte das letras da banda. Após aumento explosivo da fama do The Doors em 1967, Morrison desenvolveu uma grave dependência de drogas e do álcool que culminou na sua morte com 27 anos de idade em Paris. Ele é acusado de ter morrido de uma overdose de heroína, mas como não foi realizada autópsia, a causa exata de sua morte ainda é contestada.

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GRANDES NOMES DA MUSICA CONTRACULTURAL

Jimi Hendrix James Marshall “Jimi” Hendrix, (27 de

novembro de 1942; 18 de setembro de 1970) foi um guitarrista estadunidense, cantor, compositor e produtor que é amplamente considerado um dos mais importantes guitarristas da história do rock. Um momento marcante na carreira de Hendrix foi sua apresentação no Festival de Woodstock em 1969, quando ele fez a interpretação mais enlouquecida que se conhece do hino americano, tirando ruídos industriais de sua guitarra e imitando metralhadoras em protesto a Guerra do Vietnã. As mudanças de formação e a inconstância foram fatores importantes no controverso e trágico final da carreira de Hendrix, que morreu em 1970.

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TROPICALIA

A tropicália foi um movimento musical e cultural que aconteceu na musica brasileira a partir de 1967. O nome foi extraído por Caetano Veloso de uma instalação do artista plástico Hélio Oiticica, participante ativo da consolidação do movimento, que incorporava elementos da contracultura dos hippies americanos e foi inspirada na tese antropofágica da Semana da Arte Moderna. O movimento foi chamado de Tropicalista a partir de fevereiro de 1968.

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TROPICALIA

Inconformados com o que acontecia na musica brasileira naquela época, Caetano Veloso e Gilberto Gil e se uniram a Tom Zé, Maria Bethânia, Gal Costa, Nara Leão, o grupo Os Mutantes e mais outros artistas, e resolveram começar um movimento musical que fosse o avesso da Bossa Nova. O que eles queriam era criar um som que fugisse da mesmice e ingenuidade da Jovem Guarda, algo que mesclasse a musica pop da época, nacional e estrangeira, com ritmos mais tradicionais do Brasil, como Baião e Samba.

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TROPICALIA

O movimento desagradou algumas correntes da MPB, que preferiam se manter fieis as raízes e a musica de protesto da época. O Tropicalismo também teve dificuldade em ser aceito pelas forcas estudantis, que preferiam o lado de raiz ou de protesto da musica brasileira e achavam que as guitarras influenciadas pela musica dos Beatles deviam ser eliminadas da face da Terra.

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TROPICALIA

Durante o III Festival de Canção, Caetano e Os Mutantes foram vaiados pela plateia repleta de estudantes, que atiravam tomates e ovos no palco. Caetano fez um discurso irado que ficou na historia. O cantor foi desclassificado do festival e as perseguições continuaram.

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TROPICALIA

Discurso historico de Caetano Veloso “Mas e isso que e a juventude que diz que

quer tomar o poder? Vocês tem coragem de aplaudir, este ano, uma musica, um tipo de musica que vocês não teriam coragem de aplaudir no ano passado. São a mesma juventude que vão sempre, sempre, matar o amanha o velhote inimigo que morreu ontem. Vocês não estão entendendo nada. Nada! Nada! Absolutamente nada! Eu hoje vim dizer aqui que quem teve coragem de assumir a estrutura do Festival- não com o medo que o senhor Chico de Assis pediu, mas com a coragem-, quem teve essa coragem de assumir essa estrutura e faze-la explodir foi Gilberto Gil e fui eu. Não foi ninguém! Foi Gilberto Gil e fui eu! Vocês estão por fora! Vocês não dão pra entender. Mas que juventude e essa? Que juventude e essa?”

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TROPICALIA

Caetano Veloso

Caetano Emanuel Viana Teles Veloso nasceu na Bahia no dia 7 de agosto de 1942, mais conhecido como Caetano Veloso, é um músico, produtor, arranjador e escritorbrasileiro. Com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético. Em 1968, face ao endurecimento do regime militar no Brasil, compôs o hino "É Proibido Proibir", que foi desclassificado e amplamente vaiado durante o III Festival Internacional da Canção.

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TROPICALIA

Gilberto Gil Gilberto Gil (1942) é um músico brasileiro

e um dos criadores do movimento tropicalista nos anos 60.

Gilberto Gil nasceu em Salvador. Filho de médico, viveu durante um tempo no interior da Bahia, onde recebeu grande influência da música popular. Ainda na infância, ganhou um violão de presente da mãe e conheceu a música de João Gilberto, o que lhe deu grande impulso para se tornar músico.

Na faculdade, conheceu Caetano Veloso, Tom Zé, Gal Costa e Maria Bethânia. Posteriormente, realizaram a primeira apresentação no teatro Vila Velha, em 1964, com o Show intitulado "Nós, Por Exemplo".

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TROPICALIA

Os Mutantes Os Mutantes é uma banda brasileira de rock

psicodélico formada no ano de 1966, em São Paulo, por Arnaldo Baptista (baixo, teclado, vocais), Rita Lee (vocais) e Sérgio Dias (guitarra, baixo, vocais). Também participaram do grupo Liminha (baixista) e Dinho Leme (bateria). A banda é considerada um dos principais grupos do rock brasileiro. Os Mutantes iniciou suas atividades em 1966, como um trio, quando se apresentaram em um programa da TV Record, até terminar em 1978 com apenas Sérgio Dias como integrante original. Ao longo destes doze anos, foram gravados nove álbuns - sendo que dois deles, O A e o Z e Tecnicolor, foram lançados apenas na década de 1990. Foi nessa década que foi reconhecida no cenário do rock nacional e internacional a importância dos Mutantes como um dos grupos mais criativos, dinâmicos, radicais e talentosos da era psicodélica e da história da música brasileira e mundial.

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FEITO POR:

Professor Altair