contra razoes de apelação exibição de documentos

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ª VARA CÍVEL DA COMARCA EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE /SP DE /SP Processo FULANO DE TAL, já qualificada nos Autos da Ação de EXECUÇÃO que move contra CICRANO, em curso nesse r. Juízo, por seu advogado e procurador adiante assinado, vem, respeitosa e tempestivamente, à presença de V. Exa., para apresentar suas CONTRA-RAZÕES DE APELAÇÃO em anexo, requerendo sejam apensadas aos Autos, para os devidos efeitos. Termos em que, Pede deferimento. SÃO PAULO, 11 de março de 2015.

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CONTRA RAZÕES EXIBIÇÃO

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CVEL DA COMARCA DE /SP

Processo

FULANO DE TAL, j qualificada nos Autos da Ao de EXECUO que move contra CICRANO, em curso nesse r. Juzo, por seu advogado e procurador adiante assinado, vem, respeitosa e tempestivamente, presena de V. Exa., para apresentar suas

CONTRA-RAZES DE APELAO

em anexo, requerendo sejam apensadas aos Autos, para os devidos efeitos.

Termos em que,Pede deferimento.

SO PAULO, 11 de maro de 2015.

EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

Apelante: FULANOApelada: CICRANOAutos: XXXXXXXJuzo de Direito: 2 XXXXX

CONTRA RAZES DE APELAO

COLENDA TURMA!

"Data venia", a respeitvel sentena prolatada pelo MM. Dr. Juiz de Direito da X Vara Cvel da Comarca de XXX/SP, que julgou TOTALMENTE PROCEDENTE a ao titulada, deve prevalecer pelo seus prprios fundamentos, estar plenamente amparada tanto nos princpios da razo e do direito, como nos dispositivos legais que regulam a espcie.

Por esta razo o recurso ora interposto pea indigente. Apelo impotente que no enfrenta nem se contrape aos fundamentos da deciso.

Ao contrrio do que insinua o Apelante a sentena no pode ser declarada nula nem tampouco enseja qualquer reparo, visto que no pecou em nenhum ponto da deciso. Est portanto correta e deve ser mantida, por ser JUSTA E SOBERANA, seno vejamos:

DOS FATOS

Como fartamente abordado tanto na exordial como nos demais pronunciamentos acostado pela Apelada, versa a discusso do presente feito sobre a exibio dos contratos formulados entre as partes, no intuito de futura reviso dos mesmos.

Ocorre que, inobstante as solicitaes feitas a Apelante, o Apelado no logrou xito administrativamente na obteno dos documentos, motivo pelo qual da propositura da presente ao.

Devidamente instruda a ao, sobreveio a sentena, frise-se, irretocvel, determinando a entrega dos contratos sob pena de multa diria no importe de R$ 100,00 (cem reais).

Aps tudo isso, comparece o Apelante nos autos, atravs de pea viciada, tal qual "lobo em pele de ovelha", contestando a ao e o direito lquido e certo, e legalmente assegurado Apelante quanto ao direito de obteno do documento firmado, alegando que o mesmo poderia ser obtido na agencia, e questionando a multa diria e formato apresentado para prosseguimento da demanda, fatos estes totalmente protelatrios, conforme restou demonstrado.

Como bem observado pelo Ilustre Magistrado de primeiro grau, restou comprovado a relao havida entre as partes, cabendo ao Apelante a prova de fornecimento dos documentos objetos da presente demanda.

No desenvolvimento das vazias alegaes, a Apelante passou debater-se exclusivamente a vcios quanto a forma de propositura da ao, todas elas protelatrias e afastadas pelo D. Magistrado, conforme segue:

(...)O Autor tem, desta forma o direito de ter em suas mos o documento indicado na inicial, sendo adequada a via processual eleita. No h motivo algum para a r negar o seu fornecimento. Inclusive, a entrega dos documentos verdadeira obrigao da r, para o devido cumprimento daquilo que foi contratado entre as partes.

Assim, resta afastada qualquer indagao quanto a via processual eleita, vez que correta e eficiente para o objeto o qual se procura, qual seja, exibio de documentos.

Quanto a imposio de multa diria irretocvel tambm a sentena neste sentido, vez que o Apelante at o presente momento no juntou aos autos os documentos determinados, inclusive, de forma absurda, confessa a no localizao do mesmo junto a seus sistemas!!

Ora Excelncias, no podemos aceitar que uma instituio financeira no possua em seus cadastros os contratos formalizados com seus clientes.

Tal fato demonstra mais uma vez a desdia da Apelante quanto a este Apelado e, inclusive, quanto ao Poder Judicirio, vez que embora instado a apresentar o documento, no o fez, nem tampouco ir faz-lo, motivo pelo qual a multa diria dever prevalecer at mesmo como carter educativo.

DA SENTENA

Com coerncia, elevado grau de discernimento e extremado senso de aplicao da Justia, adjetivos que qualificam o ilustre Dr. Juiz de Direito da XX. Vara Cvel da Comarca de XXXXX, exatamente pelo que notabilizado no meio Judicirio de nosso Estado, prolatou a sentena contra a qual se insurge o Apelante, baseando a deciso exatamente nos pontos principais de divergncia, fundamentando-a estritamente em dispositivos legais, que face a correo com que os coloca, se permite a Apelada, para a perfeita elucidao dos fatos e ampla anlise da matria, aqui repeti-los.

Como se v o MM. Dr. Juiz "a quo" extraiu do feito ponto por ponto importante de tal sorte embasar a deciso que proferiu com tamanha preciso e justia, que qualquer tentativa de alter-la reduz-se ao campo da mera, infundada e descabida aventura jurdica, no havendo, assim, que se falar na reforma pretendida e postulada.

DO PEDIDO

Pelo exposto e fundamentalmente para que os dispositivos legais reguladores da matria sejam obedecidos, atendidos e acatados, no mrito e no direito provados atravs das diversas citaes da Apelada, que logicamente ensejaram no indeferimento dos pedidos do Apelante na forma amplamente abordada acima.

Assim Eminente Tribunal, certamente o recurso interposto no demandar maior exame, muito mais porque a sentena exauriu a questo com a coerncia e a correo jurdica que tem caracterizado as decises do seu eminente prolator.

Portanto a sentena atacada est correta e deve ser mantida, pelos seus prprios fundamentos, determinando-se a entrega dos contratos, sob pena da multa diria aplicada, o que espera a Apelada, como forma de justia.

Termos em que,Pede deferimento.

SO PAULO, 11 de maro de 2015.