contos que conto - contos de amor

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Contos que Conto Contos de amor

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Sempre tive uma atração muito forte pelas histórias de amores bem-sucedidos, onde suas personagens centrais eram capazes de doar sua própria vida em prol desse amor; em minha infância e adolescência tive o agradável prazer de ouvir a minha mãe recitalindas histórias que me levavam a mundos encantados e a sonhar com um amor nesse teor... E foi nesse aconchego queaprendi a amar a literatura e me tornei poetisa e contista.

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Contos que Conto

Contos de amor

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São Paulo 2012

Cícera Maria

Contos que Conto

Contos de amor

Histórias que unem o real e o transcendental

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Copyright © 2012 by Editora Baraúna SE Ltda

Capa e Projeto GráficoAline Benitez

Revisão Jacqueline Lima

DiagramaçãoMonica Rodrigues

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

__________________________________________________________________M285c Maria, Cícera Contos que Conto: contos de amor: histórias que unem o real e o tran-scendental / Cícera Maria. - São Paulo: Baraúna, 2012. Inclui índice ISBN 978-85-7923-572-6 1. Conto brasileiro. I. Título.

12-2842. CDD: 869.93 CDU: 821.134.3(81)-3

02.05.12 10.05.12 035203 __________________________________________________________________

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA

www.editorabarauna.com.br

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Entre o real e o transcendental oscila o imaginário.

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Dedico este livro aos meus filhos, pois é por eles, para ser digna do orgulho deles, que coloco no papel todo o meu imaginário!

Dionne DavidAlécio DavidDeijaneDayana AlersaArthur NilsonAdailton

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Sobre a autora

Tive uma infância simples, em uma casa no campo, porém, boa e repleta de aventuras que me deixaram ri-cas lembranças. Dividia-me entre a casa da minha mãe e o sítio da minha avó paterna; ouvia as estórias contadas por meus tios e envolvia-me de tal forma que em meus pensamentos chegava a fazer parte delas e viajar por terras estranhas e reinos encantados. No sítio da minha avó, eu ficava horas na beira do rio esperando a Mãe D’água apa-recer para ir com ela morar no fundo do rio, pois os meus tios contavam-me ricas estórias e afirmavam que ela exis-tia de verdade e que, quando pegava criancinhas sozinhas na beira do rio, as levava pro fundo do rio para morar com elas e nunca mais as devolvia. A intenção deles era me deixar com medo, porém, o efeito era o contrário, eu me sentia atraída por tudo aquilo.

No mundo real gostava de jogar peteca, bola de gude, triângulo, dominó, empinar pipa, jogar cartas, brincar de pique esconde, de rodas e de fazer bonecas utilizando espi-

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gas de milho verde, pepinos e melões que colhia na roça. Montada em cavalo de pau percorria o milharal, cantando em companhia de minha mãe. Recitava versos e trava-lín-guas, mesmo não sabendo o significado que tinha aquilo que estava falando. Aos 7 anos, perdi meu pai, vitimado por um derrame cerebral, na época conhecido por muitos por congestão. Aos 8 fui morar na cidade, em Teresina, a Capital do Piauí, com minha mãe e meus irmãos.

Essa nova fase, sem o meu pai, longe da minha avó e dos meus tios, foi marcada por experiências que me trouxeram lembranças nem sempre boas. Minha mãe e minha irmã foram trabalhar de domésticas, pois não sa-biam fazer nada mais além de trabalhar na roça e cuidar da casa. Meu irmão por algum tempo foi vender picolé, depois voltou pra roça, onde mora até hoje, só que não no nosso lugar, em um interior do Piauí. Foi uma vida re-almente muito difícil, mas cercada de carinho e, quando a saudade doía no peito, cantávamos as cantigas de rodas e contávamos as estórias lá do nosso lugar.

Em novembro de 1976; aos 16 anos, tive o meu pri-meiro filho. Cinco meses e três dias depois, em abril de 1977 eu o perdi por causa de uma desidratação. Em maio do mesmo ano, perdi minha irmã que veio a falecer por consequência do parto do segundo filho, aos 22 anos. Em dezembro de 1978 perdi a minha mãe, acometida por um câncer do colo do útero, aos 42 anos. Sobramos apenas o meu irmão e eu; grávida de cinco meses do segundo filho, cheguei a pensar que seria a próxima da lista. Mas graças a Deus estou aqui. Ele mudou a minha história.

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Brasileira, nascida em Matinhas. interior de Baca-bal, Maranhão, no dia 24 de setembro de 1960. Tec-nóloga em Saúde Pública. Técnica em Contabilidade e Professora de Educação Infantil. Entre as minhas gran-des paixões está o Teatro, de que participo com muito orgulho desde os meus 15 anos. Escrever e atuar são a minha grande paixão.

Livros publicados:Encanto e desencantoRosas vermelhas do jardim da saudade.

PoesiasPublicação da Editora Baraúna - São Paulowww.editorabarauna.com.br

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Sumário

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Amor e magia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Um passo para o amor, outro para o ódio . . . . . . . . . 43Os deuses quiseram assim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61Os mortos também amam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75De volta ao Mar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

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Introdução

A beleza da vida está no dom de amar.O encanto do amor está no dom do perdão.O sentido do perdão está no encanto da vida!