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CONTOS NOVOS DE MÁRIO DE ANDRADE Profª Andiara Maximiano de Moura

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Page 1: CONTOS NOVOS DE MÁRIO DE ANDRADE Profª Andiara Maximiano de Moura

CONTOS NOVOS DE MÁRIO DE ANDRADE

Profª Andiara Maximiano de Moura

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MODERNISMO PRIMEIRA FASE (1922-1930) Conhecida como fase heróica, marcada pelo

rompimento com o tradicionalismo; e característico pelo uso predominante de poesia como forma de expressão => ênfase no projeto estético (discute-se a linguagem).

Características: rompimento com a linguagem padrão; valorização do cotidiano; incorporação dos avanços vanguardista; releitura primitiva e crítica do Brasil; liberdade formal e temática; uso da paródia e do poema-piada;

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MODERNISMO PRINCIPAIS AUTORES

=>Mário de Andrade;=>Oswald de Andrade;=>Manuel Bandeira;=>Guilherme de Almeida;=>Menotti del Picchia; Cassiano Ricardo; Raul Bopp.

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MÁRIO RAUL DE MORAIS ANDRADE nasceu dia 9 de outubro de 1893, em São Paulo. Com 9

anos escreveu seu primeiro poema. Foi poeta, romancista, crítico de arte, musicólogo, professor universitário e ensaísta. Ficou conhecido pelos críticos como um dos mais importantes intelectuais brasileiros do século XX. Liderou o movimento modernista no Brasil, participando da Semana da Arte Moderna de 22. Tinha uma amizade muito forte com Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Tarsila do Amaral, Fernando Sabino e Augusto Meyer. O seu reconhecimento na literatura brasileira começou ao escrever Paulicéia Desvairada, onde analisa a cidade de São Paulo e todos os seus elementos. Seu interesse pela música também era muito forte, principalmente pela música nordestina. Esse interesse pela cultura brasileira fez com que fizesse uma pesquisa profunda sobre as raízes culturais brasileiras e escrevesse o seu mais famoso romance Macunaíma. Mario de Andrade veio a falecer em 1945, na grande São Paulo.

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Bibliografia Há uma Gota de Sangue em Cada Poema, 1917;

Pauliceia Desvairada, 1922; A Escrava que Não É Isaura, 1925; Losango Cáqui, 1926; Primeiro Andar, 1926; A Clã do Jabuti, 1927; Amar, Verbo Intransitivo, 1927; Ensaios Sobra a Música Brasileira, 1928; Macunaíma, 1928; Compêndio Da História Da Música, 1929 (Reescrito como Pequena História da Música Brasileira, 1942); Modinhas Imperiais, 1930; Remate de Males, 1930; Música, Doce Música, 1933; Belasarte, 1934; O Aleijadinho de Álvares De Azevedo, 1935; Lasar Segall, 1935; Música do Brasil, 1941; Poesias, 1941; O Movimento Modernista, 1942; O Baile das Quatro Artes, 1943; Os Filhos da Candinha, 1943; Aspectos da Literatura Brasileira 1943; O Empalhador de Passarinhos, 1944; Lira Paulistana, 1945; O Carro da Miséria, 1947; Contos Novos, 1947; O Banquete, 1978; Dicionário Musical Brasileiro, 1989; Será o Benedito!, 1992.

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NOVOS CONTOS (1947) Reúne narrativas da maturidade artística do

autor, e teve publicação póstuma. Dentro da estrutura moderna, seu gênero demonstra as principais correntes ficcionistas que marcaram a Literatura Brasileira das décadas de 30 e 40. Os 9 contos reúnem tempo cronológico e psicológico. As histórias se passam em São Paulo, entre as décadas de 20 à 40, ou seja, no período de urbanização e industrialização da cidade. Isso traz um confronto entre o patriarcalismo versus o progresso.

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CONTOS NOVOS Vestida de preto O ladrão Primeiro de Maio Atrás da Catedral de Ruão O poço Peru de Natal Frederico Paciência Nelson Tempo da camisolinha

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O peru de Natal O nosso primeiro Natal de família, depois da morte de

meu pai acontecida cinco meses antes, foi de conseqüências decisivas para a felicidade familiar.

Familiarmente felizes – sentido abstrato da palavra.

Pai – natureza cinzenta – desmancha prazeres.

Narrador tem a idéia de fazer uma de suas “loucuras”, pois não agüenta mais a choradeira.

Ceia de natal – tipo do meu pai: castanhas, figos, passas, depois da Missa do Galo.

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O peru de Natal LOUCURA: Bom, no natal, quero comer peru.

Peru era prato de festa em que vinha toda a parentada.

As 3 mães passavam 3 dias para preparar a festa.

Prepararam o peru recheado para o natal. Todos da casa se olharam felizes, acabara a economia sem motivo.

Mamãe ficou com todo o peito.

Todos tinham o prato cheio, e começaram a chorar. Lembraram do papai, que sempre vinha estragar o natal.

Pensaram bem do pai, ele transformou-se em uma estrelinha e virou santo.

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O peru de Natal Todos estavam alagados de felicidade e

amor, algo que nunca havia acontecido antes.

Todos comeram muito e foram dormir.

Juca beija a mãe e sai para se encontrar com Rose que o espera com uma garrafa de vinho.

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Análise 1º pessoa – narrador e protagonista;

Personagens: Juca: principal – plano; Mamãe; Tia; Irmã; Irmão; Rose.

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Análise

Tempo: cronológico e psicológico (quando relembra do pai e dos natais anteriores).

Ordem da narração: primeiras res; flashbacks.