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Page 1: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

E BOOK

CONTOS INFANTIS

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Page 2: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Pedro Malas arte queria pregar uma peça no alfaiate Jeroboão.

Disse então:que um velho alfaiate contara-lhe um segredo que tornaria rico e feliz o alfaiate que o conhecesse.

Pedro disse ainda que só poderia contar esse segredo em público.

Jeroboão, mais que depressa, enviou cartas para todos os alfaiates e costureiras do país, convidando-os para se reunirem em sua cidade.

Dentro em pouco não havia mais lugar em nenhuma hospedaria da cidade.

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Page 3: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

As casas dos alfaiates e costureiras locais também estavam repletas.

No grande dia, armaram-se barraquinhas na praça principal da cidade e todos comeram e beberam por conta do segredo que os tornaria ricos e felizes.No meio da praça havia um alto palanque e, por volta das seis horas da tarde, quando o dia já ia morrendo e começavam a cair as primeiras sombras da noite, ali subiram Pedro Malas arte e Jeroboão.

Foram longamente aplaudidos pela grande multidão que enchia a praça, de barriga cheia e a cabeça razoavelmente confusa pelo vinho.

Então Pedro Mala sarte tomou a palavra:- Meus caros amigos, que manejam com tanta habilidade a tesoura e o dedal, a agulha e a linha, mestres do carretel !

A estas palavras seguiram-se longos e entusiasmados aplausos.- Não estou aqui para lhes ensinar como se manejam essas coisas, pois estão fartos de saber - continuou Pedro Malas arte, quando as palmas cessaram.

- Meu caro amigo Jeroboão, aqui do meu lado, mandou-lhes as amáveis cartinhas que receberam convidando-os a se reunirem aqui, porque temos um maravilhoso segredo a lhes revelar.- É um segredo ouvido da boca de um homem na hora da morte, e que lhes será muito útil daqui por diante.

Fez-se silêncio total na praça.

- Sabem o que ele me disse ?

- prosseguiu Pedro Malas arte.- Vou-lhes repetir com suas próprias palavras.

"Nunca se esqueçam de dar um nó na ponta da linha depois de a ter enfiado na agulha."

Fim

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Page 4: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Tio Damião é faroleiro numa ilha.

À noite, ele acende o farol para os navios não se chocarem com os recifes do mar.

Cícero e Dedé foram visitar Tio Damião e viram que ele estava apavorado.

- Coisas estranhas estão acontecendo.- Todas as noites um vulto gigante assusta a mim e o meu cachorro Sagu - disse Tio Damião.

Cícero e Dedé adoram aventuras.

À noite subiram às escadas do farol, acompanhados de Sagu e foram investigar

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Page 5: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

o mistério.

Lá em cima não viram nada.Resolveram dormir ali para ver o que aconteceria.

Já era bem tarde quando acordaram com um barulho estranho numa das janelas do farol.Logo depois houve silêncio.

Os meninos criaram coragem e foram ver o que era.- Oh ! Então é isso que apavora o Tio Damião ?- exclamaram.

Era um pequeno pelicano que, depois das pescarias noturnas, vinha secar-se àluz do farol.

Sua sombra se projetava, aumentada sobre uma pedra em frente e dava a impressão de ser um monstro.

Tio Damião riu muito quando as crianças lhe contaram a descoberta.- Vejam só.- Eu, velho lobo-do-mar, com medo de um pelicano.

Agora Tio Damião tem outro amigo na ilha.

Só que de vez em quando precisa tirar o dorminhoco da frente da luz do farol.

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Page 6: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha.

Voou naquela direção e, quando estava perto da chama, não se conteve em admirá-la, mas tentou pousar nela como se fosse uma flor.

Chamuscada e dolorida, afastou-se.- O que aconteceu ? - perguntou.

É impossível que uma coisa tão bela possa me fazer mal.Quando me recuperar um pouco, vou conhecê-la melhor.

Pela segunda vez, foi pousar sobre a chama, e acabou queimada.- Maldita luz - murmurou a borboleta à beira da morte.

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Page 7: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Pensei em encontrar em você a minha felicidade e encontrei a morte.

Choro pelo meu louco desejo de lhe conhecer e pela sua natureza má.- Pobre borboleta ! - respondeu a luz.

Eu não sou o sol, mas apenas uma chama.

E quem não toma cuidado amigo, um dia, acaba queimado.

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Page 8: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Um vaga-lume apareceu numa horta, procurando um legume para ser a carruagem da Gata Borralheira.

Como o Chuchuzinho não foi aceito, a Cenourinha, então, se candidatou.- E eu? Sou muito elegante, não acha?- Você? - disse o inseto, mirando-a de ponta a ponta.- Se fosse para ser transformada em foguete espacial, você serviria, sim.- Mas para carruagem, de jeito nenhum!

A pequena vagem, então se aproximou.- Será que eu sirvo?

O pirilampo chegou a sorrir da pretensão dela. Exclamou:- Só para asa de avião!

Quiabinho nem abriu a boca e foi rejeitado também:- Você parece um prego.

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Page 9: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Ante a dificuldade, o vaga-lume se inquietou.- Não há mais ninguém nesta horta que queira colaborar comigo?Indagou, iluminando, um por um, os pequenos legumes.

Descobriu, então, encolhida em um canto, uma abóbora redondinha que o fitava com timidez.- E você? - perguntou.- Não deseja ser a carruagem da Gata Borralheira?

pergunta arrancou risadas da garotada.- A Bolota? - disse o Chuchuzinho.- Ela é muito pesada.- A Bolota? - disse a Cenourinha.- Só para caminhão.

E Quiabinho ajuntou:- Ou para assustar as pessoas no "Dia das Bruxas".

Até Abobrinha achou a ideia absurda:- Eu sou horrível, disforme, não sirvo para nada.

O vaga-lume, entretanto, não pensava assim.Pediu à gorducha que se aproximasse da luz, observou-a atentamente e decidiu:- Você está ótima, menina!- Vai dar uma excelente carruagem, ampla e confortável!

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Page 10: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Princesa Contente reinava num lugar onde só havia alegria.

Um dia, um gênio mau prendeu a princesa em uma torre muito alta.Foi aí que Pedrinho Pintor resolveu ajudar a princesa.

E as crianças saíram em busca de todos os amigos da princesa.Quando Pedrinho contou ao Arco-íris o que tinha acontecido, ele logo quis ajudar.

E Pedrinho começou a pintar todas as coisas, e as cores vinham vindo e, à medida que as coisas foram ficando coloridas, os alegres amigos da princesa começaram a aparecer.

As flores se abriram e soltaram seus perfumes.

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Page 11: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Os pássaros, as danças, todos vieram!

E quando a vontade de cantar chegou junto com a liberdade, todos se juntaram em volta da torre e começaram a cantar:

O Gênio espiou lá de cima, muito ressabiado:- Vão embora! Não me amolem, não quero vocês aqui!- Só vamos se você soltar a princesinha!- Não solto, não solto e não solto!

Nesse momento, de trás da multidão, começou a vir uma risadinha, depois uma risada, depois um riso grosso:- Hi, hi, hi! Ha, ha, ha! Ho, ho, ho!

Era a Vontade de dar risada, que vinha chegando e todos começaram a rir.

E ela chegou bem perto da torre e só ficou olhando pro Gênio.

O Gênio fez uma cara horrível e resistiu o mais que pôde.

Mas não aguentou muito.E começou a rir que não parava mais.- Hi, hi,hi! Ha, ha, ha! Ho, ho, ho!

E as portas da torre se abriram e a princesinha saiu.

Todos se abraçaram, contentes, e o Gênio, que estava muito desmoralizado, foiembora e não voltou nunca mais.

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Page 12: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Os sapos, as rãs e as pererecas passavam dias e noites brincando e cantando no lago da "Alegria sem Fim".

Jurubeba era um sapo implicante, que não enxergava direito, mas não era mau.

Só que ela achava a lagoa bagunçada, por isso sem perguntar nada a ninguém, resolveu arranjar um rei para pôr ordem nela.

Sapo Bolão, já bem velho e muito sábio, falou para Jurubeba:- Não faça isso !

- Seus amigos da lagoa vão ficar com raiva de você.

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- Quem quer um rei ?

Mas Jurubeba não ouviu o sapo Bolão.

Um dia, ele viu um enorme sapo boiando nas águas da lagoa e gritou:- Achei ! Achei ! o nosso rei !

Mas o enorme sapo não passava de um tronco velho, coberto de cipós, com um buraco que parecia mesmo uma grande boca aberta.

Jurubeba pensou que fosse um sapo-boi.

Os sapos, as rãs e as pererecas levaram um susto ao ver aquele tronco feio com a coroa do rei dos sapos.

Mas não tiveram coragem de deixar Jurubeba triste e se calaram.

Uma manhã, a rãzinha Aretiza acordou de mau humor:- Já cansei ! fora, seu tronco velho e feio !

Jurubeba acordou com os gritos de Aretiza.Pulou em cima do tronco e gritava:- Faça alguma coisa, rei dos sapos !- Você não é de nada ?Mas o rei não se mexia.

Finalmente, já cansado, Jurubeba voltou para a margem do lago e chorou.

Sapo Bolão e Aretiza riam a bandeiras despregadas:- Rei dos sapos ??!!- Só se for rei dos troncos velhos !

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Page 14: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

A lagartinha Tixa corria de um lado para o outro, nervosa, suada e assustada.Quando viu Clarinha no jardim, gritou:- Claaaaaaaaaaaa !!!- O que foi, Tixa ? perguntou Clarinha.- A rosa está morrendo de tristeza. Falou Tixa.- Então vamos falar com ela. Respondeu Clarinha.

Rosa a flor, abraçou as duas e assim falou:- "Clarinha, por que ninguém liga pra mim ?- O elefante Trombão é um desajeitadão !- Só com um pisão me deixa amassada no chão.- A zebra listradinha quer se enfeitar me colocando na sua gravatinha.- Meus espinhos são tantos, mas tantos, que as crianças têm medo de mim.- Vale a pena viver assim ?"

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Quando Clarinha ia responder, chegou um Beija-Flor muito elegante, bem diferente do elefante, usava camisa de listrinha, mas não era a zebrinha.

Rodeou todas as flores de todas as cores.Escolheu a Rosa, tão cor-de-rosa, a mais linda flor de todo jardim.

O Beija-Flor beijou Rosa, a flor, que por ele ficou toda dengosa, morrendo de amor

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Page 16: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

O circo Bagunça Bem Feita se instalou na cidade.

Já era a vez de Mocotó, o palhaço, entrar no picadeiro, e ele não achava seu nariz de bola vermelha.

Pôs-se a procurar na caixa da Mulher Barbada e no baú do Mágico, mas nada.O que ele fez então ?

Mocotó abriu o guarda-roupa do Engolidor de Fogo, mas só viu o seu material de trabalho:três pacotes de fósforos, dois maços de vela, quatro rolos de algodão, seis tochas de fogo e dois litros de álcool.- Ufa ! Vou fechar logo aqui antes que eu fique queimado.

Ele deu uma olhada geral no camarim: roupas penduradas, perucas, bolas,

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Page 17: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

armação de ferro, palmatória, cadeiras, espelho, tudo, menos seu nariz de bolavermelha.- Só falta olhar na caixinha do Domador de Pulgas... mas não sei se devo mexer com as pulgas... esses bichos...

De novo o grito do dono do circo:- Ei, Mocotó, o pessoal não aguenta mais esperar !

Mocotó nem respondeu.Apavorado, quase chorando, aproximou-se da caixa das pulgas e espiou pelo buraquinho.As pulgas, danadas, brincalhonas, foram logo fazendo gozação com o palhaço:- Palhaço boboca, nariz de pipoca !- Palhaço, boboca, nariz de pipoca !

Mocotó até gostou da brincadeira e pensou:"Se elas disseram que eu tenho nariz de pipoca é porque eu tenho nariz, ora bolas !"

Ele deu meia volta no corpo e foi em direção ao espelho do camarim.

Surpresa !- E não é que o meu nariz de bola vermelha está em cima do meu nariz de verdade ?

Satisfeito, Mocotó não esperou o dono do circo chamá-lo outra vez.Botou um grande sorriso preto e branco embaixo do nariz de bola vermelha e entrou no picadeiro, gritando:- Hoje tem espetáculo ?E a plateia alegre respondeu em coro:- Tem, sim Senhor !

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Page 18: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Era uma vez um caramujo que se chamava Carmelo.

Um dia, enquanto passeava calmamente pelo campo, encontrou algumas borboletas e pensou como seria bom se tivesse aquelas cores tão brilhantes nasua carapaça.

Carmelo continuo o seu passeio e logo adiante encontrou uma joaninha e novamente se pôs a pensar.

"Como a joaninha é bonita, assim toda vermelha com bolinhas pretas.Por que será que minha concha é sem cor ?"

Então Carmelo se sentiu tão triste, mas tão triste por não ter uma carapaça colorida, que começou a fazer um pedido por escrito, para alguém resolver o seu problema.

Foi então que ele avistou um homem, perto dali, misturando tintas para pintar

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um quadro muito colorido.

Carmelo não perdeu tempo, e o mais rápido que pôde, andou até onde o pintorestava e perguntou sem a menor cerimônia:- O cavalheiro poderia pintar minha carapaça com as cores das borboletas ou as das asas da joaninha ?

O pintor ficou muito feliz em poder ajudar Carmelo e, na mesma hora, começou a pintar sua carapaça com bolinhas pretas que nem as das joaninhas.Carmelo não cabia em si de contente, e foi correndo mostrar suas novas cores aos amigos.

No entanto, eles não ficaram nem um pouco impressionados, e um deles disse para Carmelo:- Que coisa feia, você nem parece um caramujo.

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Page 20: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

Dona Vaca Maricota anda muito aflita.

Botou um laço de fita, uma blusa de cocota.

Olha a Vaca Maricota como ficou esquisita:faz de tudo, se enfeita, pra ficar muito bonita !

Botou saia de cetim bordada de margarida, pintos a boca enorme com tinta corde carmim.- Sou a Vaca Maricota, quero que olhem pra mim !

Calçou seu sapato de verniz, a meia era muito fina, com malha esburacada.

Maricota foi pra feira, toda assim, tão perfumada, com perfume encharcada de flores de violetas, atrás da vaca voavam mais doze borboletas.

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Aí, a vaca chegou na feira numa barraca, comprou um colar "de ouro", imitação bem barata... e ficou ali na feira esperando um gordo touro, seu amor, seu namorado, seu xodó, lindo tesouro !

O touro veio se chegando e olhou pra Maricota, levou susto, deu chifrada, avançou na namorada.Voou laço. voou fita, sapato, cordão de ouro... aí sobrou Maricota, e o touro a reconheceu.

- Maricota, minha vida !

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Miau, miau, vou passear no quintal, disse Boris, o gatinho.

Andou, correu, subiu, desceu e "tibum", tropeçou.Caiu na lata de óleo e saiu melado igual a pinto pelado.

Au, au, fez o cachorro.Não conheço você, não.

Quá, quá, disse o pato.Boris você não é, não.

Currupaco, papaco, papaco.Sai senão te empaco, disse o papagaio.

Boris ficou muito triste.Seus amigos não o conheciam mais e ninguém queria brincar com ele.Aí mamãe gata chegou.

- Boris, meu filho, por que você está tão triste ?- Você me conhece, mamãe ?, perguntou Boris.- Claro, meu filho ! Mesmo vermelho de tomate, verde igual a abacate,

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Page 23: CONTOS INFANTIS · Uma grande borboleta colorida e inocente voava uma noite, na escuridão, quando viu ao longe uma luzinha. Voou naquela direção e, quando estava perto da chama,

amarelo como marmelo, eu conheço sempre você, Boris querido.

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