conto de outono

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Page 1: Conto de outono
Page 2: Conto de outono
Page 3: Conto de outono

Verdes, pretas ou vermelhas escurasSomos redondinhas,Docinhas e sumarentas.Juntinhas num cacho,Frescas ou secas.Quem somos?

Page 4: Conto de outono

Uvas

Page 5: Conto de outono

Maçãs

Page 6: Conto de outono

Tenho camisa e casacoSem remendo nem buraco;Estoiro como um foguete se alguém no lume me mete 

Page 7: Conto de outono

Castanhas

Page 8: Conto de outono

Diospiros

Page 9: Conto de outono

Marmelos

Page 10: Conto de outono

Figos

Page 11: Conto de outono

Pêras

Page 12: Conto de outono

Romãs

Page 13: Conto de outono

Amêndoas

Page 14: Conto de outono

Avelãs

Page 15: Conto de outono

Nozes

Page 16: Conto de outono

Abóboras

Page 17: Conto de outono
Page 18: Conto de outono
Page 19: Conto de outono
Page 20: Conto de outono

Voo das folhas

Page 21: Conto de outono
Page 22: Conto de outono
Page 23: Conto de outono

Personagens:

Pedro Tio Joaquim

Page 24: Conto de outono

Personagens:Esquilo Andorinha Cervo Ursinho

Page 25: Conto de outono
Page 26: Conto de outono
Page 27: Conto de outono

O Pedro vai passar o fim-de-semana na casa do tio Joaquim que é guarda florestal para ver de perto como é o OUTONO. De vez em quando para e aprecia a beleza das folhas no chão. - A floresta está tão bonita! – pensou o Pedro, apanhando a folha que caía devagarinho do alto da árvore.

Page 28: Conto de outono

O tio do Pedro é guarda florestal, tem que tomar conta da floresta e impedir que alguém faça mal aos animais e às plantas.O tio Joaquim gostou da visita do sobrinho e disse-lhe: - Se queres visitar a floresta, temos de começar já, pois ela é grande e não podemos chegar a casa de noite, podemos perder-nos.

Page 29: Conto de outono

Admirado, por ver tantas folhas a cair, o Pedro perguntou: - Tio, porque é que as folhas caem no OUTONO? - É assim que as árvores se preparam para os dias frios. Elas não têm frio, estão protegidas pela madeira; mas as folhas não estão, com o frio congelariam e a árvore não ia aguentar o frio. Por isso, as folhas, no OUTONO começam a secar e deixam-se cair no chão.

Page 30: Conto de outono

De repente, um ruído chamou a atenção do Pedro. Curioso, foi espreitar. Devagarinho, foi-se aproximando do sítio de onde vinha o barulho. Quem irá Pedro encontrar?

Page 31: Conto de outono

- Ah! Um esquilo a chorar! Para não o assustar, o Pedro aproximou-se e disse baixinho: - Olá esquilo! Porque estás a chorar?

Page 32: Conto de outono

Mas o pequeno esquilo assustou-se tanto que até deu um grito: - AAAAAHHH!!!... Quem és tu? - Calma! Eu sou o Pedro, não tenhas medo, sou teu amigo. O meu tio é guarda da floresta, toma conta dos animais e das plantas, pode ajudar-te se me contares o que se passa contigo.

Page 33: Conto de outono

O pequeno esquilo contou ao Pedro que no OUTONO todos os esquilos têm de apanhar bolotas para encherem as despensas das suas tocas. É assim que se preparam para o INVERNO. O seu problema é ter-se esquecido do local da sua toca. - As árvores parecem-me todas iguais!... E eu já tinha tantas bolotas!... - Não te preocupes! Eu vou falar com o meu tio – disse o Pedro.

Page 34: Conto de outono

Passado algum tempo, o Pedro voltou a correr, todo contente com uma casinha na mão. - Olha, esquilo, é para ti! Estas casinhas são penduradas nas árvores porque às vezes na floresta não há sítios que cheguem para todos fazerem as suas casas. Esta é para ti! Gostas? O esquilinho ficou todo contente e ainda não sabia que o Pedro trazia no bolso um monte de bolotas que o tio lhe dera.

Page 35: Conto de outono

- Obrigada, Pedro, agora já tenho uma casinha nova e cheia de bolotas. Já não estou tão preocupado com o INVERNO. O OUTONO é assim, não se pode perder tempo, todos têm que se preparar para o frio. O Pedro despediu-se: - Adeus, esquilo, até para o ano e tem cuidado, não te esqueças do caminho para casa outra vez. Eu também me vou preparar para o INVERNO, quer dizer, vou preparar-me para começar a escola.

Page 36: Conto de outono

Quando chegou junto do tio Joaquim, este explicou-lhe que os esquilos dormem durante quase todo o inverno e, por isso, precisam de ter uma casinha; de vez em quando acordam e comem as bolotas que apanharam durante o OUTONO.

Page 37: Conto de outono

O Pedro deitou-se no tapete de folhas para ver as andorinhas no céu, a voarem para longe. - Para onde irão elas?

Page 38: Conto de outono

Estava o Pedro a dizer adeus às andorinhas que passavam e se afastavam no céu, quando sentiu que, de repente, alguma coisa lhe entrava para dentro do chapéu. - O que é isto? Assustou-se o Pedro.

Page 39: Conto de outono

- Olha … uma andorinha!... - Estou atrasada! Estou atrasada! – exclamou a andorinha. - Estás atrasada para quê? – perguntou o Pedro. - Para quê? - admirou-se a pequena andorinha. Então, tu não sabes que estamos no OUTONO? O frio está a chegar e todas as andorinhas já partiram? Todas menos eu! E agora? Vou para norte? Para sul? É a primeira vez que faço esta viagem e sozinha nunca encontrarei o caminho.

Page 40: Conto de outono

Então apareceu um cervo que andava por ali e que tinha escutado a conversa, disse: - Eu posso ajudar. Sobe para as minhas costas, Pedro. Eu sei que todas as andorinhas viajam para sul. Chama-se a essa viagem uma migração. - Então, vamos! Estou atrasada! – disse a andorinha mais contente.

Page 41: Conto de outono

O Pedro agarrou-se com força às costas do grande cervo que era rápido como o vento. De repente, o Pedro grita: - Olhem! Ali vão! Vai pequena andorinha, não percas mais tempo!

Page 42: Conto de outono

Antes de partir, a pequena andorinha despediu-se do Pedro e do grande cervo da floresta: - Obrigada, por me terem ajudado a encontrar as minhas irmãs e o caminho para sul. Volto para o ano na Primavera e espero encontrar-vos outra vez. - Cá estaremos! – respondeu o Pedro – Boa viagem e passa um bom INVERNO! - Vocês também – disse a pequena andorinha antes de subir no céu e juntar-se finalmente às suas amigas.

Page 43: Conto de outono

De volta para junto do tio Joaquim, o Pedro e o cervo despediram-se também, o menino perguntou: - Vais ficar na floresta durante o INVERNO ou também vais para algum lado? O cervo respondeu que durante, o OUTONO e o INVERNO, come as ervas que encontra e até as cascas das árvores, mas que nunca sai da floresta. - Adeus grande cervo, gostei de conhecer-te!

Page 44: Conto de outono

- Por onde tens andado, Pedro? Queres visitar as rochas onde fica a caverna do urso pardo? – perguntou o tio Joaquim. - Gostava muito! – respondeu o Pedro. O tio Joaquim contou ao Pedro que, durante a PRIMAVERA e o VERÃO, os ursinhos comem muito ervas, frutos, carne e peixe, porque precisam de estar muito gordinhos quando o OUTONO chegar. Depois, procuram um buraco nas rochas onde irão dormir durante todo o INVERNO, sem comer nem beber.

Page 45: Conto de outono

- Naquela caverna, dorme o ursinho durante o INVERNO. - Ele está lá dentro? – perguntou o Pedro. - Não! Anda pela floresta à procura de comida, mas vem aqui dormir à noite. Se quiseres ver a caverna, aproveita agora.

Page 46: Conto de outono

O Pedro estava mesmo curioso. Como será a caverna? Aproximou-se devagarinho e espreitou lá para dentro. Que escuro! Mas como é um menino valente, não teve medo e entrou.

Page 47: Conto de outono

Não se via nada. - Mas que grande caverna! É melhor ter cuidado senão ainda me perco – pensou o Pedro. Foi então que, do fundo da caverna, ouviu um som muito estranho. O tio Joaquim não disse que a caverna estava vazia? Então que será este barulho? De repente, o mesmo som outra vez e agora tão alto que fez eco nas paredes da grande caverna.

Page 48: Conto de outono

O Pedro estava mesmo a fugir dali a sete pés, quando ouviu: - Ai!... Estou doente. Dói-me tanto a barriga!... Voltou-se e viu o ursinho deitado na cama de folhas. Disse o Pedro: - O que é que tens? Não devias andar lá fora a comeres para estares gordinho quando o INVERNO chegar? - Devia – respondeu o ursinho – mas estou doente. Deve ter sido alguma coisa que comi que me fez mal. E agora o que faço? - Espera aí que eu vou chamar o meu tio. Ele vai ajudar-te.

Page 49: Conto de outono

Quando o Pedro contou ao tio que o ursinho estava doente, tio deu-lhe um xarope e, passado um bocadinho, o ursinho já estava bom e tão contente que saiu da caverna a correr. - Obrigado a todos, já não me dói nada e estou cheio de fome outra vez – disse o ursinho. - Para a próxima tem mais cuidado com a comida que comes – aconselhou o tio Joaquim. O Pedro estava muito orgulhoso por ter ajudado mais um amigo neste OUTONO.

Page 50: Conto de outono

O dia chegou ao fim e o passeio também. O Pedro sabia que, no dia seguinte, a escola ia começar e ainda bem, tinha aprendido muitas coisas sobre o OUTONO e podia contar tudo aos outros meninos. Olhou para trás e fez um último adeus a todos os amigos que tinha encontrado, menos à andorinha, que já deve ir muito longe. - Adeus, amigos, prometo voltar para o ano! Bom OUTONO para todos!

Page 51: Conto de outono

VITÓRIA, VITÓRIA, ACABOU-SE A

HISTÓRIA !!!

Page 52: Conto de outono
Page 53: Conto de outono

As folhas das árvores mudam de cor…ficam

Amarelas

Vermelhas

Castanhas

Page 54: Conto de outono

Pouco a pouco as folhinhas vão caindo das árvores.

Page 56: Conto de outono

No Outono comemosfrutos muito saborosos:

Pêras

Castanhas

Nozes e…

Marmelos para a avó fazer marmelada!

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Page 59: Conto de outono
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Page 61: Conto de outono

Canção do OutonoCanção do OutonoQuando chega o Outono

Voa a AndorinhaParte para sulP’rá nova casinha.

Voa, voa, voa, voaVoa a Andorinha,Voa, voa, voa, voaP’rá nova casinha

Quando chega o Outono

Colhe-se na vinhaArrefece o tempoCai uma chuvinha.

Plim,plim, plim,plimColhe-se na vinhaPlim,plim, plim,plimCai uma chuvinha.

Quando chega o Outono

solta-se a folhinhaAparece o ventoUma brisa fresquinha.

Vu,vu,vu,vu,Solta-se a folhinhaVu,vu,vu,vu,

Uma brisa fresquinha.