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CONTEXTO ATUAL E TENDÊNCAS NA CONTEXTO ATUAL E TENDÊNCAS NA
GESTÃO HOSPITALAR DO SUSGESTÃO HOSPITALAR DO SUS
Helidea de Oliveira LimaSubsecretária de Políticas e Ações de Saúde
Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
“A grande revolução nos sistemas
de saúde só será possível quando
o cerne da discussão for o
valor gerado para o usuário”
Repensando a Saúde - Estratégias para Melhorar a Qualidade e Reduzir os Custos, 2007.
Michael Porter
CENCENÁÁRIO HOSPITALARRIO HOSPITALAR
� Contexto MUNDIAL: tendências de mudança na
conceituação, na valoração e na prática da gestão
pública dos hospitais; fortalecimento do poder
regulador do Estado.
� Falta de AUTONOMIA gerencial orçamentária e
financeira;
Fonte: Martins,M. P. S, 2009
CENCENÁÁRIO HOSPITALARRIO HOSPITALAR
� Administração de pessoal RÍGIDA e
CENTRALIZADA, no que tange à contratação,
remuneração, avaliação de desempenho, incentivos
e demissão;
� Necessidade de modelo com flexibilidade
administrativa (estrutura RÍGIDA com missão e
funções INVARIÁVEIS com o tempo);
Fonte: Martins,M. P. S, 2009
CENCENÁÁRIO HOSPITALARRIO HOSPITALAR
� INOVAÇÃO TECNOLÓGICA com conseqüências
negativas (falta de capacitação de pessoal ou de
flexibilidade das organizações para enfrentar as
mudanças para melhorar o manuseio das novas
tecnologias – efetividade, eficácia e as avaliações
sócio-econômicas);
� Implementar MECANISMOS DE GESTÃO que
estimulem a produção de serviços, sem perda da
QUALIDADE (fomentar a melhoria contínua).Fonte: Martins,M. P. S, 2009
A atenção hospitalar do SUS vive uma crise crônica
que se arrasta por anos. Essa crise manifesta-se em
três dimensões principais:
� o sub financiamento;
� a baixa capacidade gerencial; e
� a ineficiência de escala.
Fonte: CONASS – Avanços e Desafios
A CRISE CRÔNICA NA A CRISE CRÔNICA NA ATENATENÇÇÃO HOSPITALAR SUSÃO HOSPITALAR SUS
CONASS - Sus: Avanços e Desafios
“ A avaliação dos gastos do SUS, por funções, mostra que 43,8%
dos gastos são na assistência hospitalar e ambulatorial (ações de
média e alta complexidade), 19,6% na atenção primária à saúde,
4,1% em procedimentos profiláticos e terapêuticos e 1,8% em
vigilância em saúde. Essa composição dos gastos do SUS por
funções não se diferencia fundamentalmente do que se observa
na experiência internacional.”
A INEFICIÊNCIA A INEFICIÊNCIA ALOCATIVA DO SUSALOCATIVA DO SUS
• Aumento de 10% na cobertura de equipes de PSF
implica a diminuição de 4,6% na TMI.
• Aumento de 10% no acesso a água implica a
diminuição de 3,0% da TMI.
• Aumento de 10% nos leitos hospitalares implica a
diminuição de 1,3% na TMI.
Fonte: Macinko et al (2005)
A INEFICIÊNCIA A INEFICIÊNCIA ALOCATIVA DO SUSALOCATIVA DO SUS
PORTE DOS HOSPITAIS POR NºLEITOS
Nº DE HOSPITAIS
%
1 a 30 2.659 38,8
31 a 50 1.507 22,0
51 a 100 1.435 20,9
101 a 200 823 11,9
Mais de 200 440 6,4
TOTAL 6.864 100
“Apenas 1.253 hospitais (18,3% do total) apresentam possibilidade
de operar com eficiência; portanto, 81,7% tendem a funcionar com
deseconomias de escala.”
Fonte: Ministerio da Saúde 2003
CONASS - Sus: Avanços e Desafios
REDE HOSPITALAR SUS REDE HOSPITALAR SUS
Fonte: Banco Mundial 2005
CONASS - Sus: Avanços e Desafios
“Os Hospitais do SUS apresentam uma média de ocupação de
28,8%, muito abaixo de um padrão desejável em torno de 80%.
A taxa de ocupação só tem um comportamento aceitável nos
hospitais com mais de 250 leitos, em que atinge 76,6% de ocupação,
o que fala a favor de uma relação entre escala e eficiência.”
Tabela 11 - TAXA DE OCUPAÇÃO DOS LEITOS DOS HOSPITAIS DO SUS POR PORTE DOS HOSPITAIS, 2002
PORTE DOS HOSPITAIS POR Nº LEITOS OCUPAÇÃO (%)
0 a 24 21,2
25 a 49 23,8
50 a 99 29,0
100 a 249 46,6
Mais de 250 76,6
TOTAL 28,8
REDE HOSPITALAR SUS REDE HOSPITALAR SUS
REDE HOSPITALAR SUS REDE HOSPITALAR SUS MINAS GERAIS MINAS GERAIS
INTERNAINTERNAÇÇÕES SENSÕES SENSÍÍVEIS VEIS
Internações por CSAA por tamanho de hospital do SUS
Minas Gerais (2002)
Nº Leitos1 a 30
31 a 50
51 a 100
101 a 200
201 a 300
301 a 400
401 a 500
Mais de 500
16,2%
Fonte: SES MG 2004
% de Internações por CSAA48,2%
43,0%
36.4%
10,9%
10,8%
28,0%
17,2%
� Brasil: cerca de 7.400 hospitais e 67 mil unidades
ambulatoriais
� Gasta 8,3% do PIB com saúde (2002)
� Cerca de meio milhão de leitos hospitalares
� Produção de 20 milhões de internações
� Provedores privados correspondem por 70% dos
leitos
Desempenho Hospitalar no Brasil - Em Busca da Excelência
Gerard La Forgia e Beranard Couttolenc - Editora Singular, 2008
CENCENÁÁRIO HOSPITALAR BRASILRIO HOSPITALAR BRASIL
� Os hospitais empregam 56% dos profissionais da saúde e são
responsáveis por 67% de todo o gasto com saúde.
� 60% dos hospitais têm menos de 50 leitos
� Grande variação nos custos causada fortemente pela falta de
padronização em práticas clínicas, o gera diferença no uso dos
recursos.
Desempenho Hospitalar no Brasil - Em Busca da Excelência
Gerard La Forgia e Beranard Couttolenc - Editora Singular, 2008
CENCENÁÁRIO HOSPITALAR BRASILRIO HOSPITALAR BRASIL
� A avaliação do desempenho por analise envoltória de dados
(DEA) mostrou que hospitais publicos regidos por arranjos
organizacionais autônomos e hospitais privados foram mais
eficientes do que o hospital público típico.
� Taxa media de ocupação dos leitos foi baixa: menos de 40%
� Excesso de empregados em comparação com instituições de
alto desempenho.
Desempenho Hospitalar no Brasil - Em Busca da Excelência
Gerard La Forgia e Beranard Couttolenc - Editora Singular, 2008
CENCENÁÁRIO HOSPITALAR BRASILRIO HOSPITALAR BRASIL
� O tamanho das unidades, o giro de leitos e a relação entre
atendimentos de emergência e alta tiveram um efeito positivo e
altamente significativo no desempenho.
� 30% dos casos de internações poderiam ter sido tratadas em
ambulatórios.
Desempenho Hospitalar no Brasil - Em Busca da Excelência
Gerard La Forgia e Beranard Couttolenc - Editora Singular, 2008
CENCENÁÁRIO HOSPITALAR BRASILRIO HOSPITALAR BRASIL
� O inexistência ou precariedade de políticas nacionais de
investimento em saude resultam em oferta excessiva de infra-
estrutura hospitalar e equipamentos diagnósticos de alta
tecnologia em algumas áreas metropolitanas, e carência em
áreas mais remotas.
� Arranjos organizacionais: 97% das instituições públicas estão sob
administração direta. A evidência indica que os arranjos
organizacionais influenciam o desempenho hospitalar. Entidades
lucrativas são as mais eficientes, seguidas por hospitais públicos
autônomos.
Desempenho Hospitalar no Brasil - Em Busca da Excelência
Gerard La Forgia e Beranard Couttolenc - Editora Singular, 2008
CENCENÁÁRIO HOSPITALAR BRASILRIO HOSPITALAR BRASIL
� Mecanismos de responsabilização, como financiamento e
contratos vinculados ao desempenho, combinados com o
gerenciamento e monitoramento firmes dos contratos
contribuem para o desempenho.
� Sobreposição de funções de governança e gerenciais,
juntamente com arranjos informais de tomada de decisão,
podem comprometer o desempenho dos hospitais sem fins
lucrativos.
CENCENÁÁRIO HOSPITALAR BRASILRIO HOSPITALAR BRASIL
Desempenho Hospitalar no Brasil - Em Busca da Excelência
Gerard La Forgia e Beranard Couttolenc - Editora Singular, 2008
27 hospitais gerais Adm Direta
www.nih.saude.sp.gov.br
Clínicas Saídas
Clínica Médica 57.101
Clínica Cirúrgica 96.503
Clinica Pediátrica 32.908
Clinica Obstétrica 54.454
Clínica Psiquiátrica 3.024
Total 244.190
Clínicas Saídas
Clínica Médica 57.747
Clínica Cirúrgica 92.473
Clinica Pediátrica 27.106
Clinica Obstétrica 49.001
Clínica Psiquiátrica 1.873
Total 228.200
22 hospitais gerais OSS/Convênios
www.gestaohospitalar.saude.sp.gov.br
Fonte: CGCSS/CSS – SES/SP, 2008
ARRANJO ORGANIZACIONALARRANJO ORGANIZACIONAL
ARRANJO ORGANIZACIONALARRANJO ORGANIZACIONAL
Indicador Hospitalar de Desempenho Taxa de ocupação operacional (%)
nº de paciente / dia
nº de leito operacional / dia
Indica o grau de utilização da capacidade operacional do hospital
Fonte: CGCSS/CSS – SES/SP, 2008
nº de paciente / dia nº de saídas hospitalares
Indicador Hospitalar de Desempenho Média de permanência (dias)
Indica o tempo médio que um paciente permanece internado no hospital
CQH 2008 variação da mediana – 3,80 a 4,05 dias
Fonte: CGCSS/CSS – SES/SP, 2008
ARRANJO ORGANIZACIONALARRANJO ORGANIZACIONAL
É o tempo médio em dias que um leito fica desocupado
Indicador Hospitalar de Desempenho Índice de intervalo de substituição
(dias)
CQH 2008 variação da mediana – 1,46 a 1,48 dias
ARRANJO ORGANIZACIONALARRANJO ORGANIZACIONAL
CQH 2008 variação da mediana – 5,37 a 5,74
Nº de pacientes que ocupa o mesmo leito por mês
Indicador Hospitalar de Desempenho Índice de giro da utilização do leito
ARRANJO ORGANIZACIONALARRANJO ORGANIZACIONAL
Indicador Hospitalar de EfetividadeTaxa de mortalidade institucional (%)
CQH 2008 variação da mediana – 2,21 a 2,25 %
ARRANJO ORGANIZACIONALARRANJO ORGANIZACIONAL
Recursos físicos, humanos, materiais e financeiros
necessários (financiamento adequado e disponibilidade de mão de obra qualificada)
Atividades envolvendo profissionais de saúde e paciente com base em
padrões aceitos (adesão às Diretrizes, Linhas Guia e
Protocolos)
Indicadores que permitam acompanhar o resultado das atividades
e seu impacto na sociedade.
Fonte: A. Donabedian. The Definition of Quality and Approaches to its Assessment
(Explorations in Quality Assesment and Monitoring, volume I), Health Administration Press, Ann Arbor, 1980.
Serviços de Hemoterapia
0101
Lavanderia
39LaboratóriosClínicos
11Serviços de Nefrologia
0102 Serviço de Imagem11 Serviços Ambulatoriais
114
Hospitais0101 Farmácia
HOSPITAIS
Nivel 1: 31
Nivel 2: 48
Nivel 3: 3516
Dados: set 2009
ACREDITAACREDITAÇÇÃO HOSPITALARÃO HOSPITALAR
VISÃO MINAS GERAIS 2023VISÃO MINAS GERAIS 2023
GOVERNO DE MINAS:
“MINAS: O melhor estado para se viver”
SES MG:
“Ser instituição modelo de inovação de gestão da saúde
pública, contribuindo para que Minas Gerais seja o
Estado onde se viva mais e melhor”
SIS
TE
MA
S D
E
INF
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MA
ÇÃ
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SA
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E
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SA
ÚD
E
PRO-HOSPMaternidade e Unidade
Neonatal de Risco Habitual / Alto Risco / Casa de Apoio à
Gestante
PRO-HOSPPronto Socorro / Trauma e
Clínica
CENTRO VIVA VIDA
CENTRO HIPERDIA
CENTRO MAIS VIDA
PRO-HOSPHospital Macro e Microrregional
PRO-HOSPHospital Macro e Microrregional
SA
ÚD
E E
M C
AS
A
Unidade de Urgência não Hospitalar R
EDE DE ATENÇÃO À
SAÚDE EM MG
O Protocolo de Manchester de Classificação de Riscos
FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006)
A GESTÃO DE ATENDIMENTO A GESTÃO DE ATENDIMENTO ÀÀS CONDIS CONDIÇÇÕES AGUDASÕES AGUDAS
Cor Tempo Emergência Vermelho 0
Muito urgente Laranja 10
Urgente Amarelo 60
Pouco urgente Verde 120
Não urgente Azul 240
HOSPITAL JOÃO XXIII - FHEMIG� Hospital Pronto Socorro de referência terciária para
o trauma – Belo Horizonte
� 603 leitos
� Início: 08/julho/2008
O MODELO DE ATENÇÃOA GESTÃO DE ATENDIMENTO A GESTÃO DE ATENDIMENTO ÀÀS CONDIS CONDIÇÇÕES AGUDASÕES AGUDAS
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTE FARIA� Hospital de Referência Terciária – Montes Claros
� 173 leitos
� Início: 15/agosto/2008
O MODELO DE ATENÇÃOA GESTÃO DE ATENDIMENTO A GESTÃO DE ATENDIMENTO ÀÀS CONDIS CONDIÇÇÕES AGUDASÕES AGUDAS
HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UFMG� Hospital de Referência Terciária – Belo Horizonte� 471 leitos
� Início: 8/julho/2008
O MODELO DE ATENÇÃOA GESTÃO DE ATENDIMENTO A GESTÃO DE ATENDIMENTO ÀÀS CONDIS CONDIÇÇÕES AGUDASÕES AGUDAS
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Sistema Integrado de Atenção ao Trauma Maior
� Definição dos Hospitais de Níveis 1, 2 e 3 de assistência ao trauma.
� Desenho da infra-estrutura e definição dos fluxos de assistência ao trauma.
� Implantação dos Trauma Center nos hospitais de Nível 1.
� Capacitação de profissionais.
Na Macrorregião Norte:
� 2 hospitais de nível 1
� 4 hospitais de nível 3
A GESTÃO DE ATENDIMENTO A GESTÃO DE ATENDIMENTO ÀÀS CONDIS CONDIÇÇÕES AGUDASÕES AGUDAS
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede Cardiovascular de Urgência
Competências
� Hospital de Nível 1: Trombolítico, Angioplastia, Unidade Coronariana, CTI,
Unidade de AVC.
� Hospital de Nível 2: Trombolítico, CTI, Unidade de AVC.
� Hospital de Nível 3: Trombolítico, CTI.
Definição da rede da Macrorregião Norte:
� 1 hospital de nível 1
� 2 hospitais de nível 2
� 4 hospitais de nível 3
A GESTÃO DE ATENDIMENTO A GESTÃO DE ATENDIMENTO ÀÀS CONDIS CONDIÇÇÕES AGUDASÕES AGUDAS
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Sistemas Logísticos
� Regionalização do SAMU.
� Expansão da função de Central de Regulação para Complexo Regulador.
� Parceria com a Regione Lombardia (Itália) para incorporação
(compartilhamento) de um componente específico para Urgência e
Emergência informatizado ao Complexo Regulador.
Implantação na Macrorregião Norte:
� 1 complexo regulador implantando.
� 6 Unidades de Suporte Avançado (USA).
� 38 Unidades de Suporte Básico (USB)
A GESTÃO DE ATENDIMENTO A GESTÃO DE ATENDIMENTO ÀÀS CONDIS CONDIÇÇÕES AGUDASÕES AGUDAS
•• Rede hospitalar fragmentadaRede hospitalar fragmentada, ineficiente e sem qualidade, ineficiente e sem qualidade
•• HHáá muitos e excessivos hospitais pequenosmuitos e excessivos hospitais pequenos (50,2% têm at(50,2% têm atéé 50 50
leitos) e poucos hospitais com escala e densidade tecnolleitos) e poucos hospitais com escala e densidade tecnolóógica que gica que
os habilitem a funcionar eficazos habilitem a funcionar eficaz e eficientemente no enfrentamento
aos eventos agudos, a razão de ser da atenção hospitalar.
• Apenas 120 hospitais, 19,8% do total, apresentam mais de 100
leitos.
• 80% dos hospitais mineiros operam com deseconomias de escala e
escopo, o que é um indicativo da ineficiência sistêmica da rede
hospitalar SUS em Minas Gerais
PRO HOSP PRO HOSP –– O PROGRAMA O PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DOS DE FORTALECIMENTO DOS
HOSPITAISHOSPITAIS
Fonte: Mendes, 2003 – Comitê de Assuntos Estratégicos SES MG– Nota técnica 9
•• ResoluResoluçção SES/MG 082/2007 ão SES/MG 082/2007 –– maio de 2003maio de 2003
•• ConsolidaConsolidaçção da oferta de atenão da oferta de atençção hospitalar nos pão hospitalar nos póólos los
macro e microrregionaismacro e microrregionais do Estado, proporcionando ao do Estado, proporcionando ao
cidadão um cidadão um atendimento hospitalar de qualidadeatendimento hospitalar de qualidade e e
resolutivo, resolutivo, o mais pro mais próóximoximo posspossíível de sua residência, vel de sua residência,
observados os princobservados os princíípios da economia de escala e de pios da economia de escala e de
escopo, do acesso e da qualidade da atenescopo, do acesso e da qualidade da atençção, segundo ão, segundo
os nos nííveis de complexidade.veis de complexidade.
PRO HOSP PRO HOSP –– O PROGRAMA O PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DOS DE FORTALECIMENTO DOS
HOSPITAISHOSPITAIS
PROPRO--HOSP MacrorregionalHOSP Macrorregional PROPRO--HOSP MicrorregionalHOSP Microrregional
PROPRO--HOSPHOSP
Hospitais macrorregionais 36
Hospitais microrregionais 90
Total 126
DEFINIÇÃO DO PARQUE HOSPITALAR� Foco:
Hospitais públicos ou filantrópicos com mais de 100 leitos que
desempenhem as funções de referência dos municípios-pólo macro
ou microrregionais, atendendo à rede SUS.
� Critério de escolha dos hospitais:Produção hospitalar e desempenho de indicadores qualitativos, de
acordo com relatórios analíticos periódicos, analisados pelos comitês
macro / microrregionais do Pro-Hosp, e com a participação dos
gestores municipais, através das CIBs macro e microrregional.
PROPRO--HOSPHOSP
Contribuir para desenvolvimento de um Parque Hospitalar Público no estado, socialmente necessário, e capaz de:
� Operar com eficiência
� Prestar serviços de qualidade
� Preencher os Vazios Assistenciais
� Inserir-se em redes integrais de Atenção à Saúde
� Prestar serviços que atendam as necessidades e as demandas da população.
PROPRO--HOSPHOSP
� Assistencial – preenchimento dos vazios assistenciais e conversão dos hospitais de pequeno porte
� Econômica – incentivo financeiro
� Redistributiva – fator de alocação segundo necessidades
� Gerencial – o termo de compromisso
� Clínica: desenvolvimento dos protocolos clínicos
� Educacional: o curso de gestão hospitalar
� Cooperação técnica: cooperação técnica horizontal
PROPRO--HOSP HOSP –– ESTRATESTRATÉÉGIAS GIAS DE INTERVENDE INTERVENÇÇÃOÃO
� Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos
em Gestão da Qualidade
� Avaliação Inicial de todos os hospitais PROHOSP
� Diagnóstico Organizacional por Instituição Acreditadora
( 80 hospitais até 2010)
� Acompanhamento da implementação das melhorias
identificadas no diagnóstico: criação do Núcleo de
Qualidade nos hospitais
PROPRO--HOSPHOSPPROGRAMA DE QUALIDADEPROGRAMA DE QUALIDADE
� Reformulação do Curso de Gestão Hospitalar com
módulos específicos baseados nos pontos apresentados
pelo Diagnóstico Inicial
� Incentivo aos Hospitais para que iniciem o processo de
Acreditação (alocação dos valores referentes a
modernização gerencial, apoio técnico e capacitação)
� Prêmio “Célio de Castro”: Reconhecer as melhores
práticas de gestão da qualidade estimulando as
organizações à melhoria contínua da assistência
prestada aos pacientes do SUS
PROPRO--HOSPHOSPPROGRAMA DE QUALIDADEPROGRAMA DE QUALIDADE
O SUS carrega dentro de si o sonho de nossa
geração de um País mais justo. Cabe a todos nós não
deixarmos a chama se apagar. Avançar, superar os
obstáculos, manter o rumo. A estrada é longa. Mas a
caminhada vale a pena. “O SUS não é um problema
sem solução. O SUS é uma solução com problemas.”
Marcus Vinícius Caetano Pestana da Silva
No Livro: O Choque de Gestão na Saúde em Minas Gerais