contestacao a acao de medicamentos

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA JUDICIAL DA COMARCA DE NÃO-ME-TOQUE – RS. CONTESTAÇÃO Proceo !" ##$%#.#&.&&&#'#(-() MUNI PIO DE TIO HU*O, pessoa ju rídica de direito público interno, com sede na Rua Rio de Janeiro, n. 175, no município de Tio Hugo, RS, inscrito no C!J"#$ sob n. %&.'%7.()*"%%%1+5, neste ato representando pelo !re-eito #uni cipa l, Sen or /0R 2342 R #6330R, brasileiro, casado, adogado, residente e domiciliado no município de Tio Hugo, RS, portador do C!$"#$ sob n. &&&.('.%+5), in sc rito no R8 sob n. 1%' ') *( 5&, SS!" RS, por seu procurad or , in -ra +assinado, ut instr umento procurat9rio in cl uso :4oc. ane; o< , e m com o de ido re sp ei to e acatamento a /ossa 0;cel=ncia, apresentar CONTESTAÇÃO > 2?@o Ci il !ública, Aue l e moe o MINIST+RIO P,LICO, para diBer e ao -inal reAuer o Aue segue 1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA JUDICIAL DACOMARCA DE NÃO-ME-TOQUE – RS.

CONTESTAÇÃO

Proceo !" ##$%#.#&.&&&#'#(-()

MUNICÍPIO DE TIO HU*O,  pessoa jurídica de direito

público interno, com sede na Rua Rio de Janeiro, n. 175, no

município de Tio Hugo, RS, inscrito no C!J"#$ sob n.

%&.'%7.()*"%%%1+5, neste ato representando pelo !re-eito

#unicipal, Senor /0R 2342R #6330R, brasileiro,

casado, adogado, residente e domiciliado no município de

Tio Hugo, RS, portador do C!$"#$ sob n. &&&.('.%+5),

inscrito no R8 sob n. 1%'')*(5&, SS!"RS, por seu

procurador, in-ra+assinado, ut instrumento procurat9rio

incluso :4oc. ane;o<, em com o deido respeito e

acatamento a /ossa 0;cel=ncia, apresentar

CONTESTAÇÃO  > 2?@o Ciil !ública, Aue le moe o

MINIST+RIO P,LICO, para diBer e ao -inal reAuer o Aue

segue

1

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I – DA SÍNTESE DO EITO .

ReAuerente ingressou com a re-erida 2?@o Ciil !ública, com

pedido de 2ntecipa?@o de Tutela, para -ornecimento de medicamentos, em -ace do ora

ReAuerido e do 0stado do Rio 8rande do Sul, e, em -aor de 0nio Treer, pessoa idosa,

contando atualmente com ( anos de idade, com o intuito de receber continuamente, pelo

praBo prescrito no laudo mDdico em ane;o, o medicamento RTEF#2G 7%%mg"ciclo, nos

termos da e;ordial.

ReAuerente in-orma Aue a mesmo apresenta diagn9stico de

3$#2 +H48I, doen?a registrada sob C4 1% C*)., consoante 2testado

#Ddico e 3audo #Ddico, re-erindo ser de e;trema necessidade a utiliBa?@o dos

medicamentos, pelo -ato desta patologia colocar em risco a sua ida.

Suscita Aue a Sr. 0nio Treer necessita do re-erido medicamento de

-orma contínua e n@o possui condi?es de arcar com as despesas do tratamento sem

prejuíBo de seu pr9prio sustento, em raB@o de o mesmo ser aposentado e receber

somente o bene-ício preidenciKrio no alor de RL *%%,%% Moitocentos reaisN.

0m sede de antecipa?@o de tutela, o 4outo #agistrado a quo

determinou Aue o ora ReAuerido e o 0stado do Rio 8rande do Sul, deem -ornecer /

dentro do praBo de 15 MAuinBeN dias, a medica?@o descrita na inicial ao idoso Sr. 0nio

Treer, de -orma contínua, regular e gratuita, sob pena de bloAueio do alor

correspondente para o cumprimento da medida.

o entanto, antes de adentramos na discuss@o judicial, o ora

contestante, em in-ormar Aue em irtude da tutela antecipada de-erida por este JuíBo, 0o1

12e314542e!5e 3e5er21!434 6e7o E543o 3o R1o *r4!3e 3o S87 4 719er4:;o 3o

2e31c42e!5o re<8er13o, o Aue estK deidamente comproado pelas in-orma?es

constantes no relat9rio em ane;o, cujo 2e31c42e!5o e5= e!3o 316o!19171>43o !o

6o5o 3e 4?3e 3o M8!1c@61o Re<8er13o, o Aue estK deidamente comproado pelos

'

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relat9rios dos medicamentos -ornecidos e demais documentos ora ane;ados, os AuaisestK deidamente assinado pelo bene-iciKrio MreAuerenteN.

II – DO DIREITO.

4 D4 Pre7121!4re.

4.# D4 I7eB15121343e P414 ad causam 3o M8!1c@61o

 2 3ei $ederal nO *.%*%"% trata da Auest@o da saúde e estabelece

Auais a?es competem a cada ente da $edera?@o.

Con-orme dispe ao art. (O, inciso , alínea PdQ, da 3ei *.%*%"%, a

responsabilidade -armac=utica estK incluída como um dos campos de atua?@o do SES, e,

portanto compartilada entre as tr=s es-eras de goerno.

art. 1* da re-erida 3ei, assim como o 2ne;o da mesma, tratam

acerca da co26e5!c14 3o M8!1c@61o.

Compete ao #unicípio, portanto, o 0or!ec12e!5o 3o c4243o

2e31c42e!5o 9=1co. !ercebe+se, ent@o, Aue nenum dos medicamentos solicitados

pelo ReAuerente estK entre aAueles de responsabilidade do #unicípio, raB@o pela Aual a

antecipa?@o de tutela concedida n@o merece prosperar.

o #unicípio de Tio Hugo ige o P74!o M8!1c1647 3e A15!c14

4r24c851c4 =1c4, Aue segue as diretriBes do 9rg@o estadual competente, e

estabelece como objetio "a garantia e disponibilidade de um elenco de medicamentos

essenciais que atenda as necessidades determinadas pelas ações de atenção integral à

Saúde".

este !lano est@o elencados os medicamentos Aue deem,

obrigatoriamente, serem -ornecidos pelo #unicípio. 0stes medicamentos, por ser deer

do 0;ecutio #unicipal, s@o adAuiridos atraDs do competente procedimento licitat9rio,

como assim determina a 3ei $ederal nO *.(((").

)

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0ntretanto, os medicamentos pleiteados pelo ReAuerente, n@o se

enAuadram no rol dos medicamentos obrigat9rios Aue deam ser -ornecidos pelo

#unicípio.

!ortanto, como o medicamento PRTEF#2G 7%%mg"cicloQ !;o

1!5eBr4 <847<8er 7154 3e 2e31c42e!5o/ e5e 3ee er 0or!ec13o 6e7o E543o 3o R1o

*r4!3e 3o S87, sendo o ora contestante, neste caso, responsKel subsidiariamente pelo

seu -ornecimento, e n@o solidariamente como pretende o #inistDrio !úblico.

Constitui obriga?@o do 0stado do Rio 8rande do Sul, con-orme

disposto na 3ei 0stadual nO .%*, de 1( de juno de 1)

2rt. 1O + E543o 3ee 0or!ecer , de -orma gratuita,2e31c42e!5o eFce6c1o!41  para pessoas Aue n@o puderemproer as despesas com os re-eridos medicamentos, sempriarem+se dos recursos indispensKeis ao pr9prio sustento e desua -amília.

!arKgra-o nico + Co!13er42-e 2e31c42e!5o eFce6c1o!414<8e7e <8e 3ee2 er 843o co2 0re<G!c14 e 3e 0or246er24!e!5e/ e!3o 1!316e!=e1 134 3o 64c1e!5e.Mgri-amosN

T=m+se tornado regular a distribui?@o de liminares para -ornecimento

de medicamentos, de todas as espDcies e para todos os gostos. s pedidos t=m+se

aolumado contra os entes públicos municipais, mesmo este n@o tendo as mínimas

condi?es or?amentKrias e -inanceiras, jK Aue os recursos est@o e-etiamente nas es-eras

de goerno estadual e junto > pr9pria Eni@o, gestores do Sistema nico de Saúde.

#edicamentos essenciais e e;cepcionais, Aue sejam a única -orma

de garantir a ida de alguDm, est@o sendo concedidos pelo !oder JudiciKrio. @o se

discute o mDrito da Auest@o, apenas a possibilidade de Auem n@o possui recursos para a

satis-a?@o das demandas.

0identemente Aue n@o pode o !oder !úblico #unicipal assumir tais

situa?es. 2 popula?@o Aue depende do or?amento geral do #unicípio precisa sim ser

atendida, mas dentro das possibilidades or?amentKrias e das necessidades essenciais e

&

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CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. ORNECIMENTOPELO ESTADO DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS PARAPESSOAS NECESSITADAS/ NA ORMA DA LEI ESTADUAL&K%. PACIENTE PORTADOR DE VÍRUS HIV. DIREITO VIDA E SA,DE. ORI*AÇÃO DO ESTADO EM ORNECERMEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS DE USO REQUENTE EPERMANENTE – EPIVIR E INVIRASE - AOS NECESSITADOS.MR0 '(&+'(+% X ST$ X Relator #in. #oreira 2les X 11.%&.'%%%N

CONSTITUCIONAL. DIREITO VIDA. ORNECIMENTO DEMEDICAMENTOS. PORTADOR DE DEICINCIA MENTALSEVERA E EPILEPSIA DE DIÍCIL CONTROLE.POSSIILIDADE.

1. W desnecessKrio, para acudir a ia jurisdicional, esgotar oupleitear na instUncia administratia. !reliminar rejeitada.$. LeB15124-e o E543o 3o R1o *r4!3e 3o S87/64142e!5e/ e2 3e24!34 e2 <8e 47B82 67e15e14 o0or!ec12e!5o 3e 2e31c42e!5o/ 6o1 e o9r1Bo8 4 e2e74!5e6re54:;o/ !o 5er2o 3o 4r5.#" 34 Le1 !" .&K%. Pre7121!4rree15434.). direito > ida MC$"**, art.1(N, Aue D de todos e deer do0stado, e;ige presta?es positias, e, portanto, se situa dentro daresera do possíel, ou seja, das disponibilidades or?amentKrias.o entanto, D passíel de san?@o a aus=ncia de AualAuerpresta?@o, ou seja, a negatia genDrica a -ornecer medicamentos.&. 2pela?@o desproida. M2pela?@o Cíel nO 7%%%%5)7)55, &Y

CUmara Cíel do TJRS, juí, j. %.%'.'%%%N.

!ortanto, considerando as disposi?es da 3ei 0stadual nO .%*") e

do !lano de 2ssist=ncia $armac=utica do #unicípio, deidamente aproado pelo

Conselo #unicipal de Saúde e Conselo 0stadual de Saúde, o #unicípio de Tio Hugo,

n@o pode ser considerado parte legítima na demanda ajuiBada pelo ReAuerente.

4.$ D4 Co!ce;o 3e A!5ec164:;o 3e T85e74 co!5r4 4 4>e!34 P?971c4.

Humberto Teodoro Júnior, apesar de entender ser admissíel a

concess@o da tutela antecipada contra a $aBenda !ública, ao e;arar comentKrio sobre o

assunto, leciona

M41 3o <8e 82 87B42e!5o 4!5ec1643o 34 713e/ 4 2e3134485or1>434 6e7o 4r5. $ 3o CPC 41 41!34 241 7o!Be/e!5r4!3o/ 4!5e 34 e!5e!:4 3e 2r15o/ !o 674!o 34 4511343eeFec8514. Co2 e0e15o/ o <8e 4 7e1 6er215e / e2 c4r=5er 7121!4r/

4 eFec8:;o 3e 47B824 6re54:;o <8e 4er14/ !or2472e!5e/3e er re471>434 3e6o1 34 e!5e!:4 3e 2r15o/ e = !o c426o34 eFec8:;o 0or:434. Re471>4-e/ e!5;o/ 824 6ro1r14

(

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eFec8:;o/ 5o547 o8 64rc147/ 34<817o <8e e e6er4 e!4 4 ero e0e15o 3e 824 e!5e!:4 41!34 6or 6ro0er1r A6ec5oPo721co 34 A!5ec164:;o 3e T85e74/ coor3e!4:;o Tere4Arr834 A712 4291er/ S;o P487o) Re154 3o Tr198!41/#/ 6. #KK.

mpe+se ressaltar Aue a concess@o de tutela antecipada contra a

$aBenda !ública encontra 9bice no artigo &75 do C!C e na 3ei &&"7. s argumentos

traBidos no julgamento do 2grao de nstrumento n. '%%'.%%%%71+%, atraDs do seu

relator, 4esembargador 3uiB CDBar #edeiros, pelo Tribunal de Justi?a do 0stado de

Santa Catarina, ao tratar sobre a tutela antecipada contra a $aBenda !ública, con-orme

segue

O 6o!5o ce!5r47 34 <8e5;o 9r4!3134 6e7o 1!8rBe!5e re13e!4 6o19171343e o8 !;o 34 co!ce;o 3e 585e74 4!5ec16434co!5r4 4 4>e!34 P?971c4. E29or4 4 4c1rr434 31erB!c14reB15r434 6e74 3o85r1!4 e 8r16r83!c14/ e!5e!3o 1=e7 4co!ce;o 3e 585e74 4!5ec16434 co!5r4 4 4>e!34 P?971c4 !oc4o e2 <8e/ 472 3o re<8115o <8e 4 485or1>42/ !;o12671<8e 98r74 reBr4 e5458@34 !o 4r51Bo 'W 3o C31Bo 3eProceo C117 e !;o re6ree!5e 4 4!5ec164:;o 3e 316!31o

3e c4r=5er 645r12o!147 <8e o2e!5e 6o3er142 er o9513o46 o reB874r 6roce42e!5o 3o 6rec45r1o 6re15o !o 4r5.#&& 34 C4r54 M4B!4. Co2o 4913o/ 6re o 4r5. 'W/ 1!c. I/ 3oC31Bo 3e Proceo C117 <8e 4 e!5e!:4 6ro0er134 co!5r44 U!1;o/ co!5r4 o E543o e co!5r4 o #unicípio e5;o 8e154 4o3867o Br48 3e 8r131:;o/ 43<81r1!3o e01c=c14 4 3ec1;o 3e6r12e1r4 1!5!c14 o2e!5e 46 o reeF42e 6e7o Tr198!47.A1!34 <8e !o 4r51Bo $ 3o C31Bo I!5r82e!547/ <8e 316Yeo9re 4 4!5ec164:;o 34 585e74/ !;o 44 eF6reo126e312e!5o <84!5o 4 84 co!ce;o !4 4:Ye co!5r4 44>e!34 P?971c4/ er101c4-e <8e o 3e0er12e!5o 34 585e744!5ec16434 6ro38> o e0e15o eFec851o 3e54.

4essa -orma, a concess@o da tutela antecipat9ria contra o 0stado

nos parece ine;eAVíel, pois estar+se+ia antecipando um e-eito -Ktico sem o

preencimento das condi?es para o e;ercício imediato, eB Aue n@o con-irmado pela

instUncia superior.

 2raZen de 2ssis, ao analisar acerca da proibi?@o da antecipa?@o,

a-irma PComo ensina Calmon de !assos, a antecipa?@o da tutela D problema de política

processual, Aue o legislador pode conceder ou negar, sem Aue com isso incida em

inconstitucionalidade. 2ssim, o art. 1O da 3ei *.&)7"' eta a concess@o de liminar contraa $aBenda !ública, em AuaisAuer a?es de natureBa cautelar ou preentia, toda eB Aue

7

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semelante proid=ncia n@o puder ser obtida atraDs de mandado de seguran?a M.g.,

pagamento de encimentos e antagens pecuniKrias art. 1O, [ &\, da 3ei 5.%'1"((N. 2

proibi?@o alcan?arK, em identidade de situa?es, a antecipa?@o da tutela Mart. '7)N.

Rigorosamente constitucional, deste modo, o art. 1\ da lei .&& de 1%.%.7, Aue tornou

letra e;plícita a proibi?@o jK subsumida na 3ei *.&)7"'Q. M2spectos !ol=micos da

 2ntecipa?@o de Tutela, coordena?@o Teresa 2rruda 2lim ]ambier, S@o !aulo Reista

dos Tribunais, 17. p. '*N.

o Aue se re-ere > -orma do pronunciamento jurisdicional paraconceder ou negar a tutela antecipada, no estudo 2 $aBenda !ública e a 2ntecipa?@o

Jurisdicional da Tutela, obsera $rancesco Conte

Dec49e/ re15ere-e/ e2 6er6ec514 3e 1!5er6re54:;o15e2=51c4/ 4 4!5ec164:;o 3e 585e74 <84!3o/ !o 67o 641o/01B8r4r 4 U!1;o/ o E543o-2e29ro/ o D15r15o e3er47/ oTerr15r1o e o M8!1c@61o/ 6o5o <8e/ e 4 6r6r14 e!5e!:46ro0er134 co!5r4 e54 e!51343e 3e 31re15o 6?971co e5=8e154 4o reeF42e !ece=r1o/ !;o 6ro38>1!3o e0e15o e!;o3e6o1 3e co!01r2434 6e7o 5r198!47 4r5. 'W/ II/ 3o CPC/ 4

2e3134 4!5ec1645r14/ co!ce3e!3o o 6r6r1o 31re15o 401r243o6e7o 485or/ co!8954!c14!3o 2er4 3ec1;o 1!5er7oc85r14/ a

fortiori / !;o 5e2/ !4 e6c1e/ 46513;o 64r4 6ro38>1r <847<8ere0e15o. A e01c=c14 3o 46!31ce 3ec1;o 1!5er7oc85r14 !;o6o3e er 241or 3o <8e 4 3o 6r6r1o cor6o e!5e!:4. A3ec1;o 1!5er7oc85r14/ !4 e6c1e/ !;o 5e2 o e0e15o 3e6ro38>1r o e0e15o 1!5er31543o/ ex vi  3o 316o5o !o 4r5. 'W/II/ 3o CPC/ 4o 6ro!8!c142e!5o 8r131c1o!47 241 126or54!5e<8e 4 6r6r14 e!5e!:4 RT #K%$&.

!ortanto, a decis@o interlocut9ria, na espDcie, n@o tem o e-eito de

produBir os e-eitos interditados, consoante dispe o art. &75, , do C!C, por ser o

pronunciamento jurisdicional mais importante Aue D a pr9pria senten?a MRT 71*"'%N.

s ilustres operadores do 4ireito #irna Cianci e 3uiB 4uarte de

lieira, em recente estudo acerca da possibilidade de antecipa?@o da tutela contra a

$aBenda !ública, aduBem Pn@o mais se discute a constitucionalidade das normas Aue

restringem ou impedem a concess@o de liminares contra o !oder !úblicoQ.

JK o !ro-. J.J. Calmon de !assos opina a respeito, com indiscutíel

clareBa e juridicidade, Aue merece destaAue PSempre sustentei Aue a garantia

constitucional disciplinada no inc. FFF/ do art. 5O da Constitui?@o $ederal Ma lei n@o

*

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e;cluirK da aprecia?@o do !oder JudiciKrio les@o ou amea?a de direitoN diB respeito,

apenas, > tutela de-initia, aAuela Aue se institui com a decis@o transitada em julgado,

sendo a e;ecu?@o prois9ria a antecipa?@o da tutela problemas de política processual

Aue o legislador pode conceder ou negar, sem Aue isso incida em inconstitucionalidade.

/etar liminares neste ou naAuele processo jamais pode importar inconstitucionalidade,

pois con-igura inter-er=ncia no patrim^nio ou na liberdade dos indiíduos, com preteri?@o,

mesmo Aue em parte, das garantias do deido processo legal, de base tambDm

constitucional. 4aí sempre ter sustentado Aue a liminar, na cautelar, ou antecipa?@o

liminar da tutela em AualAuer processo, n@o D direito das partes constitucionalmenteasseguradoQ. MRT 77%"N

esse sentido, colacionamos os seguintes arestos

A*RAVO DE INSTRUMENTO. COMPENSAÇÃO TRIUT[RIA.ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. AZENDA P,LICA.INADMISSIILIDADE. RECLAMO ACOLHIDO.  Sob o prismaprKtico, a antecipa?@o da tutela corresponde ao de-erimento >parte, jK no estíbulo do processo, do direito por ela reclamado,direito esse Aue, de regra, somente poderia ser reconecido e

concedido a -inal, atraDs senten?a de mDrito. Se as senten?asconcessias de direitos contra os organismos públicos @o Auesubmeter+se, obrigatoriamente, ao ree;ame pela nstUnciasuperior, ap9s o Aue, e somente ent@o, tornar+se+@o e;eAVíeis,adAuirindo -oro de e-etiidade, a medida Aue antecipa, na prKtica,o pr9prio direito proclamado pelo autor em detrimento da $aBenda!ública, traduBindo+se em mero proimento interlocut9rio, n@oterK, igualmente, e-icKcia para, de imediato, estabelecer AualAuere-eito. 2 n@o se entender assim, estar+se+K emprestando, porcerto, maior e mais pro-ícua e-icKcia a uma decis@o interlocut9riado Aue > pr9pria senten?a_ M2 n. (.%%&'7+%, 4es. Trindade dosSantosN.

A*RAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELACONTRA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO P,LICO.INADMISSIILIDADE. INTERPRETAÇÃO DO ORDENAMENTOPROCESSUAL UTILIZANDO-SE DO M+TODO L\*ICO-SISTEM[TICO. #uito embora o art. '7), do C!C, n@o estabele?aa e;pressa eda?@o a respeito, n@o D permitida a antecipa?@o detutela contra a $aBenda !ública, pois D not9rio Aue a senten?apro-erida contra esta, obrigatoriamente, estarK sujeita ao ree;amenecessKrio + art. &75, , do C!C, para ent@o, ser e-icaB. 2ssim,n@o K como tornar e;eAVíel decis@o interlocut9ria pro-erida em juíBo de erossimilan?a, se a pr9pria senten?a, nestes casos, s9poderK ser e;ecutada Auando con-irmada pelo segundo grau. M2n. *.%%*'&7+1, 4es. Sileira 3enBiN.

TUTELA ANTECIPADA. #EC`!.  VEDAÇÃO LE*AL.INADMISSIILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO.  @o cabe

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antecipa?@o de tutela contra a $aBenda !ública porAuanto adecis@o concessia, tratando do mDrito, ainda Aue prois9ria,demandaria ao ree;ame necessKrio MC!C, art. &75N, e;igido paraa senten?a de-initia. M2 n. *.%%*17*+5, 4es. ilton #acedo#acadoN. 2 e;eAVibilidade, pois, da tutela antecipat9ria contra o0stado, encontra 9bice no art. &75, inciso , do 0statuto!rocessual Ciil.

Con-orme o doutrinador 2le;andre de !aula

A !458re>4 8r@31c4 34 4!5ec164:;o 34 585e74 3e 3ec1;o 3e

2r15o 6ro1or142e!5e eFe<G@e7/ co7131!3o co2 o 4r5. 'W 3oCPC/ <8e 3e5er21!4 o reeF42e !ece=r1o 34 3ec1Ye6ro0er134 co!5r4 4 6eo4 8r@31c4 3e 31re15o 6?971co. A86re24c14 3o 1!5eree 6?971co o9re684 o 64r51c874rPAULA. A7eF4!3re 3e. C31Bo 3e Proceo C117 A!o543o. e3. S;o P487o) Re154 3o Tr198!41. #K. . $. 6. #(.

 2inda, nesse sentido, destaca 2ntonio Rapael Sila Salador

E!5e!3e2o 126o@e7 4 585e74 4!5ec16434 co!ce3134 4 04or3o 485or co!5r4 4 U!1;o/ o E543o e o #unicípio/ 6o1 4@

4er14/ o9r1B45or142e!5e/ 6e313o 3e reeF42e !ece=r1o e 4co!ce;o 0oe e2 e!5e!:4 01!47/ o <8e 2o5r4 <8e !;o 6o@e7/ e!5;o/ 4 585e74 4!5ec16434/ <8e 98r74r14 4 6ro5e:;o7eB47 6re154 !o 4r5. 'W/ II/ 3o C31Bo 3e Proceo C117.Co26ree!34-e <8e e !e2 4 e!5e!:4 3e01!1514/ 6ro0er13446 1!5r8:;o 34 c484 6o3er14 1!5ro38>1r e0e15o/ 3e3e7oBo/ e e!c134 6eo4 8r@31c4 3e 31re15o 6?971co/ e!5;o2815o 2e!o e 6o3er14 6re5e!3er 34r ee e0e15o e2 87B42e!5o 6ro1r1o e reoB=e7. T83o e54r14 8e15o 4o3867o eF42e/ 4o c4243o reeF42e !ece=r1o o9r1B45r1o64r4 4 e!5e!:4 co!5r4 4 U!1;o/ E543o e M8!1c@61o/ 6ro38>1!3o e0e15o 46 co!01r24:;o 6e7o 5r198!47co26e5e!5e D4 A:;o Mo!15r14 e 34 T85e74 J8r131c1o!47

A!5ec16434/ S;o P487o) M47e1ro/ #W/ 6. W(-W.

!ortanto, K de ser reista a decis@o em debate, tendo em ista os

-atos e;postos e a impossibilidade de conceder tutela antecipada em des-aor da

$aBenda !ública.

9 No Mr15o.

9.# Do Pr1!c@61o 34 LeB471343e.

1%

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nicialmente, no mDrito, D preciso destacar Aue a 2dministra?@o

!ública, diersamente da Krea priada, -ica integralmente submetida > norma legal. @o

possui ela, o mesmo grau de liberdade da a?@o Aue os administrados, os Auais podem

tudo -aBer desde Aue n@o e;ista eda?@o legal. Tanto a 2dministra?@o !ública Auanto

seus agentes est@o sujeitos, em toda sua atiidade, aos mandamentos da lei, deles n@o

podendo se a-astar, sob pena de inalidade do ato e responsabilidade de seu autor.

Q847<8er 4:;o e54547 6o3e er 0e154 e 485or1>434 6or 7e1/ e41!34 412/ <84!3o e co2o 485or1>434. Se 4 7e1 !434

3168er/ !;o 6o3e 4 A321!15r4:;o P?971c4 4B1r/ 47o1584:Ye eFce6c1o!41. + 82 c426o 3e 4:;o 9e2 2e!or <8eo 3o 64r51c874r. *1e7e M4r14 e5er 1! C43er!o 3e D1re15oCo!5158c1o!47/ E3. S@!5ee

0m decorr=ncia desse princípio, ensina o #estre RoAue CarraBa1,

coniem armonicamente a ordem jurídica global Mo 0stado GrasileiroN e as ordens

 jurídicas parciais, central Ma Eni@oN e, peri-Dricas Mos 0stados+membrosN. 0sta múltipla

incid=ncia s9 D possíel por -or?a da cuidadosa discrimina?@o de compet=ncias, leada a

e-eito pela Constitui?@o da República. 0 prossegue o #estre

Co2o/ e2 5er2o e5r1542e!5e 8r@31co/ 6o3e2o 0474r e21er4r<814 3e !or24 <84!3o 824 eF5r4e2 3e o85r4 4471343e e 4 7eB15121343e Ro9er5o J. Ver!e!Bo/ 5or!4-eo!16o5e!5e <8e 4 7e1 !4c1o!41 3o E543o 9r417e1ro/ 4 7e10e3er41 34 U!1;o e 4 7e1 e543841 3o E543o -2e29ro oc8642 o 2e2o !@e7/ 47e co!1B!4r/ 824 !;o6re0ere2 o85r4. Re472e!5e/ 5o34 e!co!5r42 e808!342e!5o 3e 471343e !4 6r6r14 C4r54 M4B!4/46ree!54!3o c426o 3e 4584:;o eFc781o e 2815o 9e231cr121!43o. Por e 4c4re2 1B8472e!5e 89or31!43o co!51581:;o/ 4 =r14 or3e! 8r@31c4 ;o 1]!o24/ 4o

co!5r=r1o 3o <8e 6roc74242 o 43e65o 34 3o85r1!4^5r431c1o!41.

0;istem diretriBes, leis a serem cumpridas, K uma regra

or?amentKria a ser respeitada. 2s medidas, por causarem gastos para o #unicípio,

deem obserar os ditames da lei or?amentKria Mart. 1(5 e parKgra-o da C$N, tudo sob o

manto das eda?es e;pressas, entre as Auais o início de programas n@o incluídos na lei

or?amentKria anual e a transposi?@o ou trans-er=ncia de recursos de uma categoria de

1 Curso de 4ireito Constitucional TributKrio. #aleiros. 1).p.*%"*1

11

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programa?@o para outra ou de um 9rg@o para outro, sem prDia autoriBa?@o legislatia

Mart. 1(7, e /, da C$N.

 2ssim, n@o obstante as linas do PidealQ, tra?adas pela Constitui?@o

$ederal, n@o se pode prescindir da legisla?@o local, onde se estarK -aBendo a deida

preis@o or?amentKria para o suporte dos gastos.

HK de se mencionar, ainda, a impossibilidade de auto+aplica?@o do

artigo 1( da Constitui?@o $ederal, eis Aue a garantia do direito > saúde estKcondicionada a políticas sociais e econ^micas, deendo atender aos planos

or?amentKrios preistos nos artigos 1(5 e 1(7 da Constitui?@o $ederal.

 2demais, D tare-a do !oder 0;ecutio a destina?@o de recursos, n@o

podendo o !oder JudiciKrio inter-erir na administra?@o pública, diante do princípio da

Separa?@o dos !oderes, atD porAue n@o -oi obserada a 3ei nO *.((("), tendo em ista a

necessidade de processo licitat9rio para a entrega da medica?@o pleiteada. Sustenta a

ine;ist=ncia do direito pleiteado em raB@o da impossibilidade de canaliBa?@o de recursospara situa?es indiidualiBadas e da -alta de preis@o or?amentKria, de acordo com as

normas preistas na Constitui?@o $ederal, e em raB@o do carKter programKtico das

normas Aue garantem o direito > saúde.

-ornecimento de medicamentos e a compet=ncia de cada um dos

entes da -edera?@o t=m sido alo de inúmeras discusses pelo JudiciKrio. Segundo a

maior parte da jurisprud=ncia, de acordo com o artigo 1(, da Constitui?@o $ederal, a

saúde, direito de todos, D obriga?@o solidKria de natureBa indiisíel. 2lDm disso, segundo

o artigo (O da Constitui?@o $ederal, a saúde -aB parte do rol dos direitos -undamentais.

4entro desse entendimento, com istas a n@o onerar

e;cessiamente apenas um dos entes -ederatios, sob pena de tornar iniKel a

presta?@o de outros seri?os essenciais, instituiu+se as reparti?es de atribui?es

M-armKcia bKsica, medicamentos de alto custo, etc.N, raB@o pela Aual n@o pode o !oder

JudiciKrio alterar tais atribui?es, sob pena de causar prejuíBo ao erKrio.

9.$ Do Pr1!c@61o 34 Se64r4:;o 3o Po3ere.

1'

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utro aspecto Aue relea ser considerado diB respeito a n@o

inter-er=ncia do !oder JudiciKrio na 2dministra?@o #unicipal. as palaras de Seabra

$agundes'

Ao Po3er J831c1=r1o e343o 46rec14r/ !o eFerc@c1o 3oco!5ro7e 8r131c1o!47/ o 2r15o 3o 45o 4321!15r451o.C49e-7e eF421!=-7o 5;o o2e!5e o9 o 6r124 347eB471343e. Ee o 71215e 3o co!5ro7e <84!5o eF5e!;o. O2r15o co26ree!3e 4 <8e5Ye re74514 4o 4cer5o 851:4/

e<81343e/ e5c. Ao J831c1=r1o !;o e 892e5e2 o 1!5eree<8e o 45o 4321!15r451o co!5r4r14/ 24 46e!4 o 31re15o1!3113841 4c4o 0er13o 6or e7e. O 2r15o 3e 45r1981:;oeFc7814 3o Po3er EFec851o. O Po3er J831c1=r1o/ !e7e6e!e5r4!3o/ 04r14 o9r4 3e 4321!15r4:;o/ 1o74!3o/ 3e54r5e/ o6r1!c@61o 34 e64r4:;o e 1!3e6e!3!c14 e!5re o 6o3ere.

esse intuito de indicar Aue cada uma das entidades políticas tem

campos de a?@o aut^noma e independente, importante transcreer, ainda, o pensamento

de 4almo de 2breu 4allari)

O reco!ec12e!5o 3ee 6o3er 3e 01F4r 84 6r6r14 ec474 3e6r1or1343e 08!342e!547 64r4 4 6reer4:;o 34 485o!o2143e c434 Boer!o. Se 82 Boer!o 683er 3e5er21!4r o <8e oo85ro 3ee 04>er/ o8 2e2o o <8e 3ee 04>er e2 6r12e1ro78B4r/ 3e464rece2 5o34 4 4!54Be! 34 orB4!1>4:;o0e3er4514. Re472e!5e/ 6o3e ocorrer <8e 4 ec474 3e6r1or1343e e549e7ec134 6e7o Boer!o ce!5r47 !;o co1!c134co2 o 87B42e!5o 3e 126or5!c14 3o 48!5o 0e15o 6e7oBoer!o reB1o!47 o8 7oc47. Po3e 54292 ocorrer <8e 82Boer!o 6re5e!34 <8e o85ro c813e co2 547 e26e!o 3e cer5o6ro97e24/ <8e c49e co26ro2e5e!3o Br4!3e 64r5e 3orec8ro 01!4!ce1ro 3e5e ?7512o/ 3e1F4!3o-o e2 6o3er

c8134r 3e o85ro 6ro97e24 <8e/ !o e8 87B42e!5o/ 3eer1422erecer 6re0er!c14.

portuno, ainda, citar o n@o menos ilustre Celso 2nt^nio Gandeira de

#ello, pela sua obra P4iscricionariedade e Controle JurisdicionalQ, 0d. #aleiros, '. ed.,

onde aborda a matDria relatia > legalidade dos atos administratios

' n # $ontrole dos %tos %dministrativos pelo &oder 'udici(rio! 'Y ed., p. 17)"17&)  PCompet=ncias #unicipaisQ, in 0studos de 4ireito !úblico + Reista da 2ssocia?@o dos 2dogados da !re-eitura do #unicípio de S@o !aulo, 1*), n.&, p.7.

1)

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A12/ 3ee-e/ 3e3e 7oBo/ co2e:4r 6or 0r14r <8e o 6r6r1oE543o 3e D1re15o/ co2o e 49e/ / e!co!5r4-e/ e2<841<8er 3e 84 0e1:Ye 48e1543o 4o 64r2e5ro 3e7eB471343e. I!1c1472e!5e 8921o 4o 5er2o co!5158c1o!41/e2 eB8134/ 4o 6r6r1o 5er2o 6ro6o5o 6e74 7e1/ e/ 6or?7512o/ 435r15o co!o!!c14 co2 o 45o !or2451o1!0er1ore/ 3e <847<8er e6c1e/ eF6e313o 6e7o Po3erP?971co. De5e e<8e24/ o9142e!5e/ !;o 6o3er= 08B1r 4Be!5ee54547 47B82/ e5e4 o8 !;o !o eFerc@c1o 3o ^6o3er31cr1c1o!=r1o.

ra, ao administrador público D con-erida a di-ícil e ingrata tare-a de

distribui?@o de recursos limitados em meio a car=ncias e necessidades ilimitadas. 4etDm,

entretanto, o administrador, legitimidade n@o atribuída ao !oder JudiciKrio. Somente do

administrador D e;igido saber os recursos de Aue dispe os crDditos por ir e as

necessidades Aue deer@o ser atendidas segundo o seu prudente e discricionKrio arbítrio.

4iscricionKrio porAue decide escolendo as prioridades, o Aue D de-eso ao !oder

JudiciKrio.

0m sendo assim, o julgador ao impor esta ou aAuela -orma de

diis@o dos recursos públicos estK agindo de -orma arbitrKria e irre-letida, pois n@o possui

is@o integral das Auestes. 4ispe apenas da terríel ers@o apresentada pelos Aue

ingressam com as a?es. @o le D dado conecer das inúmeras car=ncias sociais, de

um sem número de pessoas Aue igualmente sobreiem por conta do atendimento

prestado com os recursos públicos. S@o essas as prioridades pelas Auais o 0stado

desdobra+se. 4ee eleger prioridades, atendendo >s necessidades de todos.

9. Do Pr1!c@61o 34 Reer4 3o Po@e7.

 2 garantia de atendimento > saúde, assim como > educa?@o e

cultura, D -ruto da idDia de um 0stado assistencial Aue tem como característica bKsica a

interen?@o nas rela?es priadas, suprindo as necessidades das pessoas. Todaia,

embora esses direitos estejam, oje, positiados, nem sempre conseguem ser atendidos.

W Aue, embora a rela?@o entre o Pdeer serQ e o PserQ normatio deesse ser per-eita, o

0stado tem capacidades or?amentKrias restritas X o Aue constitui um limite -Ktico >

presta?@o de direitos Aue necessariamente e;igem, para sua e-etia?@o, disponibilidade

de erbas.

1&

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conceito de resera do possíel, nesse aspecto, criado pela

doutrina alem@ e traBido ao Grasil por alguns doutrinadores, pretende preencer o

descompasso entre os direitos constantes da 3ei #aior e a di-ícil realidade brasileira, eis

Aue parte do pressuposto de Aue uma norma s9 estK apta a produBir e-eitos Auando

eri-icada a e;ist=ncia dos reAuisitos de -ato. 0m sendo assim, na aus=ncia dos recursos

para Aue o 0;ecutio possa disponibiliBar aos particulares as presta?es demandadas,

-ace > regra Pad impossibilita nemo tenetur Q MninguDm D obrigado a coisas impossíeisN,

estas n@o seriam e;igíeis.

Signi-ica diBer Aue, embora aja a garantia do direito pretendido, as

limita?es de ordem econ^mica > e-etia?@o dos direitos sociais acabam por condicionar

a presta?@o daAueles ao Aue se conencionou camar de resera do possíel.

Trata+se de um conceito oriundo da 2lemana, baseado em

paradigmKtica decis@o da Corte Constitucional $ederal 2lem@ MGer-80 n. O)), S. )))N,

em Aue aia a pretens@o de ingresso no ensino superior público, embora n@o e;istissemagas su-icientes, com espeAue na garantia da 3ei $ederal alem@ de liberdade de

escola da pro-iss@o.

o julgamento desta lide, -irmou+se posicionamento no sentido de

Aue o indiíduo s9 pode reAuerer do 0stado uma presta?@o Aue se d= nos limites do

raBoKel. 2ssim, de acordo com a jurisprud=ncia da Corte Constitucional 2lem@, os

direitos sociais prestacionais est@o sujeitos > resera do possíel no sentido daAuilo Aue

o indiíduo, de maneira racional, pode esperar da sociedade. &

Seguem, nesse sentido, as seguintes decises

CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO VIDA.ORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. PORTADOR DEDOENÇA DE PAR_ISSON. POSSIILIDADE. HONOR[RIOSDEVIDOS PELO ESTADO DEENSORIA P,LICA.IMPOSSIILIDADE. 1. 3egitima+se o 0stado do Rio 8rande doSul, passiamente, em demanda em Aue alguDm pleiteia o-ornecimento de medicamentos, pois se obrigou a semelantepresta?@o, nos termos do art. 1\ da 3ei .%*"). 3egitima+se,

igualmente, o #unicípio de Santo 2nt^nio da !atrula. !reliminar

& .jus.com.br 

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rejeitada. '. W desnecessKrio, para acudir > ia jurisdicional,esgotar ou pleitear na instUncia administratia. !reliminarrejeitada. ). direito > ida MC$"**, art. 1(N, Aue D de todos e de +er do 0stado, e;ige presta?es positias, e, portanto, se situadentro da resera do possíel, ou seja, das disponibilidadesor?amentKrias. W passíel de san?@o a aus=ncia de AualAuerpresta?@o, ou seja, a negatia genDrica a -ornecer medicamentos.@o D possíel a condena?@o do 0stado ao pagamento deonorKrios adocatícios em causa patrocinada por 4e-ensor!úblico, ante a e;ist=ncia de con-us@o entre credor e deedor.!recedente do STJ. #unicípio dee arcar com metade da erbaonorKria arbitrada. &. 2!032 4 0ST24!2RC23#0T0 !R/42 0 2!032 4 #EC`!

40S!R/42. M2!032 0 R00F2#0 0C0SSR O7%%%*5%1'*, E2RT2 C#2R2 C`/03, TRGE23 40JEST2 4 RS, R032TR 2R2I0 40 2SSS, JE3824 0#%5"%5"'%%&N

APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL/ ADMINISTRATIVO EPROCESSUAL CIVIL. SA,DE P,LICA. DOENÇATIROSINEMIA HEREDIT[RIA TIPO I. LEITE XPT ANALO* DASHS. LEITE T`R # MIX. ORI*AÇÃO DO ESTADO. AÇÃOORDIN[RIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA.PROCEDNCIA NA ORI*EM. D,VIDAS QUANTO NECESSIDADE DO MEDICAMENTE EMDECORRNCIADODECURSO DO TEMPO. PROVIMENTO DO APELO PARA

LEVAR O PROCESSO PROVA. as a?es de -ornecimento demedicamento, ante a necessidade de se congregar o princípio deresguardo > saúde com o princípio da resera do possíelMnecessidade de preis@o or?amentKria do ente públicoN, deemos demandantes comproar a necessidade do medicamento comoúnica solu?@o para tratamento da molDstia acometida, bem como,nos casos de n@o mani-esta urg=ncia, da negatia do 0stado em-ornecer o remDdio pleiteado, seja porAue em -alta no estoAue demedicamentos, seja por n@o constar da lista o-icial do #inistDrioda Saúde. 4iante disso, estando o autor da a?@o com mais dedois anos nesta data, -ase de eolu?@o da crian?a indicatia desubstitui?@o do leite por outros alimentos, D de se determinar acoleita de proa da necessidade do 0stado continuar -ornecendo

do leite especial. + !reliminar rejeitada. 2pela?@o proida paralear o processo > proa, prejudicado o ree;ame necessKrio.M2!032 0 R00F2#0 0C0SSR O 7%%%*157%1,E2RT2 C#2R2 C`/03, TRGE23 40 JEST2 4 RS,R032TR ]0338T !2CH0C G2RRS, JE3824 0#%7"%&"'%%&N

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. PRETENSÃO AOORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS PELO ESTADO.JUL*AMENTO ANTECIPADO. NULIDADE. 1. W nula a senten?a,decorrente de julgamento antecipado MC!C, art. ))%, N, Auandoe;istia Auest@o de -ato dependente de proa. ada tem deautomKtico o julgamento das pretenses em Aue necessitado

reclama do 0stado, com -undamento no art. 1( da C$"**,presta?es positias na Krea da saúde, seja porAue o acolimentoobserarK a camada resera do possíel, seja porAue cumpre

1(

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aaliar a prescri?@o do seu mDdico assistente, cuja única lealdadeD para com o paciente, e, assim, promoer a salutar economia demeios, indispensKel para n@o desamparar aos demaisnecessitados. '. 2!032 !R/42. M2!032 0R00F2#0 0C0SSR O 7%%%*117))5, E2RT2 C#2R2C`/03, TRGE23 40 JEST2 4 RS, R032TR 2R2I0 40 2SSS, JE3824 0# %7"%&"'%%&N.

e;posto nos remete, assim, a limita?es de cuno econ^mico, Aue

acarretam a -alta de produ?@o de e-eitos das normas sociais, tanto as de cuno

programKtico Auanto as Aue jK se encontram plenamente regulamentadas no Umbito

constitucional e ordinKrio.

4estaAue+se notícia eiculada no dia %& de mar?o de '%%5, pelo site

do STJ M.stj.go.brN

S86e!4 3ec1;o <8e 6er21514 0or!ec12e!5o 3e 6r5ee6e7o SUS) A 3ec1;o 831c147 <8e o9r1B44 o E543o 4 0or!ecer6r5ee Br4581542e!5e 4o 64c1e!5e 3o S15e24 ,!1co 3eS4?3e SUS e5= 86e!4 6or 3e5er21!4:;o 3o 6re13e!5e3o S86er1or Tr198!47 3e J851:4 STJ/ 21!15ro E3o! V131B47.

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17

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6e74 6o6874:;o/ 401r24. E co267e54) 24!5er 4 3ec1;o 41o!er4r o co0re 6?971co co2 5r4542e!5o 231co/re231o e e<81642e!5o !;o 5e543o/ !;o 485or1>43o e!;o reB15r43o !o [email protected] 82 6r12e1ro 2o2e!5o 4 3ec1;o 0o1 24!5134.

0 a notícia continua, in-ormando Aue

O 6re13e!5e 3o STJ/ 21!15ro E3o! V131B47/ 1!3e0er18 o6e313o 34 U!1;o/ 6or co!13er4r <8e 4 3ec1;o 3o TR6r117eB1o8 4 134 3o 64c1e!5e e 3e o85r4 6eo4 <8e

!ece1542 34 co7oc4:;o 3e 6r5ee/ 585e74!3o/ 412/ o9e2 8r@31co 241 471oo <8e =) 4 134. E7e !;o 13e!5101co8!e!824 42e4:4 3e 7e;o or3e2 o8 4?3e 6?971c4 6e7o1267e 045o 3e !;o eF151r 41!34 o reB15ro 3o e<81642e!5o!o M1!15r1o 34 S4?3e. N;o = co2o co!c781r <8e 4 3ec1;orecorr134/ <8e 46e!4 B4r4!5e o c826r12e!5o 34 Co!51581:;oe3er47 e 34 7eB174:;o 1!0r4co!5158c1o!47 451!e!5e 4o 31re15o 4?3e/ e5e4 1o74!3o 4 31cr1c1o!4r1e343e 4321!15r451434 U!1;o/ 3o E543o 3e S4!54 C454r1!4 o8 3o M8!1c@61o 3eJ4r4B8= 3o S87/ 3e54co8 o 21!15ro. A 3e5er21!4:;o 7eo8 4U!1;o 4 recorrer 4o 6r6r1o STJ/ 6e31!3o 4 reco!13er4:;o 343ec1;o 3o 6re13e!5e.

 2o -inal, a notícia reela Aue

... 4 3e5er21!4:;o 64r4 o 0or!ec12e!5o 3e 2e31c42e!5o!;o co!54!5e 34 7154Be2 o01c147 3e 0or24 Be!r1c4 e1!31cr121!434 12671c4 1!4;o !4 e0er4 3e co26e5!c14 34A321!15r4:;o P?971c4/ !4 2e3134 e2 <8e 4!874 o cr15r1o31rec1o!43ore 34 6o7@51c4 6?971c4 <8e 142 4?3e 3e5o34 4 6o6874:;o. A7eB4 <8e o E543o/ !o eFerc@c1o 3e e83eer co!5158c1o!47/ !;o 5e2 e2 154 4 !ece1343ec7@!1c4 1o7434/ 24 12 o co!5eF5o Ber47/ 45re743o 6o7@51c4 oc141 e eco!]21c4.

O 21!15ro co!cor3o8 co2 o 4rB82e!5o 3o *oer!oe3er47. Co2 e0e15o/ co26e5e A321!15r4:;o P?971c4/45r4 34 4671c4:;o 3e cr15r1o 231co-c1e!5@01co/ 01F4r e485or1>4r o 5r4542e!5o e re231o <8e 3ee2 er0or!ec13o 6o6874:;o !o P4@/ 98c4!3o B4r4!51r 4eB8r4!:4/ 4 e01c=c14 5er46851c4 e 4 <8471343e !ece=r14.T47 4511343e e!o7e 824 B424 3e 6roce312e!5o 5c!1coe 3e c4r=5er o01c147 1!ere!5e 6o7@51c4 !4c1o!47 3e 4?3e ere471>43o 6or 31ero rB;o Boer!42e!541/ o9e514!3ore5r1!B1r 4 6o19171343e 3e r1co Br4e 4o 64c1e!5e e/e26re <8e 1=e7/ 824 241or r4c1o!471>4:;o e!5re o c85o eo 9e!e0@c1o 3o 5r4542e!5o <8e 3ee2 er 0or!ec13oBr4581542e!5e/ 4 012 3e <8e e4 451!B13o o 241or !?2ero

6o@e7 3e 9e!e01c1=r1o/ 3e54co8 o 6re13e!5e 4oreco!13er4r 84 3ec1;o 4!5er1or. Reco!ece8/ 412/ <8e 47121!4r co!ce3134 6e74 J851:4 !o 87 3o r417 re472e!5e

1*

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40ro!54 4 or3e2 4321!15r4514/ !4 2e3134 e2 <8e 1!5er0eree2 245r14 3e 6o7@51c4 !4c1o!47 3e 4?3e/ 3e e4r4 eFc781434 A321!15r4:;o P?971c4. Br1042o

 2inda no Aue tange >s di-iculdades para o atendimento de todos os

munícipes, cite+se treco do artigo P4etermina?es Judiciais e o SESQ, escrito pelo

mDdico JosD 2ndersen Caalcanti, publicado no Jornal Pero HoraQ, do dia 15 de julo de

'%%&, p. 17, sob o ponto de ista Dtico da Auest@o

C434 e> 241or o !?2ero 3e 3e5er21!4:Ye 831c141 3e13o4o Br4!3e !?2ero 3e eF42e 314B!51co <8e o 64c1e!5e!;o co!eB8e2 4Be!34r/ 7e15o o615474re !;o-316o!@e1e 2e31c42e!5o e2 04754 !o !oo 6o5o 3e 4?3e. E2co!e<G!c14 31o e e2 98c4r 3o e8 31re15o/ 46eo4 98c42 o J831c1=r1o <8e/ 14 3e reBr4/ co!ce3e o67e15e43o e <8e !e2 e26re er= c826r13o 6e7o Be5ore 3oSUS. N;o eF15e2 rec8ro 01!4!ce1ro 801c1e!5e.

JosD 2ndersen Caalcanti, na entreista dada > ero Hora, continua,

a-irmando Aue

N;o <8e51o!o/ !e2 6o3er14/ 4 e0er4 7eB47 3e 5413e5er21!4:Ye 831c141/ 24/ !o 2@!12o/ 3o 6o!5o 3e 15451co/ 1!85o co2 o <8e !;o 51er42 4ceo 4o 2e1o <8e316o!19171>42 e4 2e3134/ 6o1 6442 0re!5e 3e o85ro!4 !o4 0174 3e e6er4 e2 5er 4 Br41343e 3e e867e15o 4471434 6or 82 6ro011o!47 231co 45r4 3e6er@c14.

0 JosD 2ndersen Caalcanti, prossegue seu raciocínio, re-erindo

Aue

E !;o 1o. + 547 4 04754 3e rec8ro !4 re3e 6?971c4 <8ee cr14 824 7154 64r47e74 3e e6er4 45r4 3ee !oo4ceo <8e co!13er4 5o3o o c4o 8rBe!5e e !ece=r1o/547 o !?2ero 3e 3e5er21!4:Ye 831c141 4 ere2 c826r134/e!3o <8e o SUS !;o co!eB8e 45e!3er 4 5o34. Me 64rece<8e o 6r1!c@61o 34 1B847343e 3e 4ceo 4o er1:o 3e 4?3e3e1F4 3e eF151r 4 64r51r 3o 2o2e!5o e2 <8e 5o3o <8erecorre2 4o J831c1=r1o 51ere2 45e!313o e8 6e313o/6re831c4!3o/ !ee 2o2e!5o 3e c4r!c14 3e rec8ro/ o<8e !;o 51ere2 4ceo o8 !;o 98c4re2 ee rec8ro.To2e2 6or eFe267o 824 UTI co2 7o54:;o eBo5434/ o!3e824 3e5er21!4:;o 7eB47 3e 1!5er!4:;o 3e 82 o85ro 64c1e!5e7e4 4o <8e51o!42e!5o <8e 472 3e 5c!1co 51co) 4 <8e234r 4754 64r4 c826r1r 4 3e5er21!4:;o e 1!5er!4r o !oo64c1e!5ed Co2o o 6ro011o!47 231co 5o24r= e4 3ec1;o/

1

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475er4!3o 4 7154 3e e6er4 3e 64c1e!5e <8e 471 542926rec142 1!5er!4rd + 51co 475er4r 4 7154 3e e6er4 3e eF42e314B!51co/ 5r4!674!5e o8 1!5er!4:Ye/ e2 82444714:;o 231co-6er1c147/ e 412 3e5er21!43o 831c1472e!5ed J85o 5o3o ! 49e2o <8e !;o . OJ831c1=r1o !e2 e26re 5e2 co!31:Ye 3e 44714r 4 re47Br41343e 3o 67e15o co!ce313o. U24 er343e1r4 eco74 3eSo014 !4 4?3e 6?971c4 e2 ocorre!3o !o 314-4-314/ 6or2co2 o co!ec12e!5o 3o 6ro011o!41 471 re6o!=e1/310ere!5e 3o c826r12e!5o 3e 824 2e3134 <8e e2 4 er 43e51!4:;o 3o 64rco rec8ro 316o!@e1 64r4 47B8! e23e5r12e!5o 3o o85ro 88=r1o 3o SUS. N;o o2o co!5r4 498c4 3o 31re15o co!5158c1o!41 3o c1343;o/ 34<8e7e <8e

co!eB8e2 5er 4ceo 4o 2e1o 7eB41/ 6or2/ 04>e2ore474 3o 6o!5o 3e 154 51co/ 4c4!3o <8e !;o 3e44er 6re8@>o 4 5o3o o 3e241 <8e !;o 98c4r42 eerec8ro e co!542 46e!4 co2 4 e6er4.

!ercebe+se, ante aos -atos e -undamentos apresentados Aue n@o K

raB@o para prosperar a presente pretens@o, sob pena de estar+se -erindo o princípio da

legalidade.

9.' Do Pr1!c@61o 34 LeB471343e Or:42e!5=r14.

W o princípio da gratuidade importante princípio de justi?a

or?amentKria, ocupa posi?@o oposta > do princípio do custo"bene-ício, Aue sinaliBa no

sentido de Aue cada Aual dee arcar com os custos administratios dos bene-ícios

au-eridos pessoal ou coletiamente. !or este princípio, determinadas pessoas nada

deem pagar pela obten?@o de bens públicos, a gratuidade tem abrang=ncia limitada na

democracia -inanceira contemporUnea.

Tal princípio in-orma em primeiro lugar, a entrega de presta?es

positias para a de-esa do mínimo e;istencial M. art. '%*, da C$N ensino -undamental

gratuitof assist=ncia jurídica integral e gratuita aos Aue comproarem insu-ici=ncia de

recursos Mart. 5O, inciso 3FF/Nf a garantia de certides aos reconecidamente pobres na

-orma da lei Mart. 5O, inciso 3FF/Nf e o -ornecimento gratuito dos medicamentos

essenciais preistos na R02#0 MRela?@o acional de #edicamentos 0ssenciaisN

elaborada pelo 8oerno $ederal consoante as diretriBes da 3ei nO *.%*%"% e !ortaria

$ederal nO ).1("*, em atendimento, sobretudo, ao art. (O da Constitui?@o $ederal Auecontempla o direito > saúde como 4ireito Social.

'%

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W importante salientar Aue a gratuidade de-lui da pr9pria natureBa

dos direitos os -undamentais, Aue e;ibem o status positivus e necessitam de presta?es

gratuitas. s direitos sociais e econ^micos s@o protegidos por presta?es sociais

remuneradas, a n@o ser Aue as condi?es econ^micas do 0stado permitam a entrega n@o

onerosa, portanto, tal distin?@o D de crucial importUncia para o per-eito entendimento do

pensamento.

Com base nesta idDia entende+se Aue nos casos dos medicamentosn@o essenciais, isto D, n@o preistos na R02#0 MRela?@o acional de #edicamentosN,

e Aue n@o enolam riscos > ida Mdireito -undamentalN, s9 poder@o ser -ornecidos na

e;ata medida da resera or?amentKria, ou seja, nas condi?es em Aue a resera do

possíel esteja presente na lei or?amentKria.

0ncontra sua base empírica no art. 1(7 e incisos da Constitui?@o

$ederal. Toda e AualAuer despesa pública K Aue estar de uma -orma ou de outra

preista em lei or?amentKria, sob pena de nulidade do gasto.

princípio da legalidade or?amentKria congra?a com o sub+princípio

da especi-ica?@o ou especialidade, para limitar a concess@o de crDditos or?amentKrios,

ou seja, os crDditos n@o podem ser ilimitados e; i do art. 1(7, / da C$ e art. 5O, [ &O da

3ei de Responsabilidade $iscal, nem podem ser transpostos de uma categoria de

programa?@o para outra sem prDia autoriBa?@o legislatia.

 2inda K de se mencionar Aue o princípio da legalidade or?amentKria

D a aplica?@o no campo do direito -inanceiro, do princípio da estrita legalidade preisto no

art. 5O, , bem como, da legalidade tributKria estatuída art. 15%, , ambos da Constitui?@o

$ederal, dependendo, portanto, da situa?@o econ^mica do país e da riAueBa nacional,

sendo tanto mais abrangente Auanto mais rico e menos suscetíel a crises seja o 0stado,

motio pelo Aual n@o tem dimens@o originariamente constitucional. 2demais, este

princípio, assim como os outros princípios or?amentKrios, dialogam entre si naAuela

dimens@o de pondera?@o de interesses, sem Aue um reogue o outro.

Contudo, igora neste campo uma grande con-us@o entre os direitos

-undamentais Mart. 5O da C$N e os direitos sociais Mart. (O e 7O da C$N, gerando decises

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 judiciais Aue concedem liminares para garantia de direitos sociais, Aue est@o submetidos

> resera do possíel ou resera da lei or?amentKria, subertendo assim as prioridades

constitucionais. Gem diB Ricardo 3obo Torres M''N

 2demais, as políticas públicas dependem de dineiro, e n@o apenas

de erba. s direitos sociais e a a?@o goernamental iem sob a resera do possíel,

isto D, de arrecada?@o dos ingressos preistos nos planos anuais a plurianuais.

s direitos sociais Marts. (O e 7O da C$N e os direitos econ^micos Mart.17& a 17 da C$N, e;istem do ponto de ista de sua e-icKcia social, sob a condi?@o da

resera do possíel ou da soberania or?amentKria do legislador, muito embora aja

posi?es releantes Aue de-endem a e-etiidade destes direitos ditos originKrios,

independentemente de lei or?amentKria contemplando re-eridas presta?es.

Citamos aAui JosD JoaAuim 8omes Canotilo Aue sustenta P

status social do cidad@o pressupe presta?es sociais originKrias como saúde, abita?@o,

ensino, + originre 3eistungsanprVncen M...N entendimento dos direitos sociais,econ^micos e culturais como direitos originKrios implica, como jK salientado, uma

mudan?a na -un?@o dos direitos -undamentais M...N 2 e-etia?@o dos direitos econ^micos,

sociais e culturais n@o se reduB a um simples hapelo_ ao legislador. 0;iste uma erdadeira

imposi?@o constitucional legitimadora, entre outras, coisas, de trans-orma?es

econ^micas e sociais, na medida em Aue estas -orem necessKrias para e-etia?@o desses

direitos.Q

@o obstante Canotilo estender aos direitos sociais e aos direitos

econ^micos as mesmas garantias dos direito -undamentais, Canotilo D -or?ado no

mesmo parKgra-o, a admitir Aue a e-etia?@o destes direitos se dK com a obserUncia da

resera do possíel e da e;ist=ncia de recursos econ^micos, portanto, ao -im e ao cabo

reconece o limite da resera da lei or?amentKria para garantia dos direitos econ^micos e

sociais.

o mundo do ser, na realidade jurídica, o Aue emos D uma

con-us@o total dos conceitos acima e;postos e uma ampla -le;ibiliBa?@o da legalidade

or?amentKria. 4ecises do JudiciKrio aos borbotes =m concedendo gratuidade de

remDdios, independente de AualAuer resera or?amentKria, e muitas das eBes tais

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remDdios n@o guardam cone;@o direta com a prote?@o dos mínimos sociais porAue n@o

essenciais segundo a política nacional de medicamentos.

8oerno $ederal atraDs da !ortaria nO ).1("#S"8#, de )% de

outubro de 1*, Mpublicada no 4..E. de 1%"11"*N, aproou a !olítica acional de

#edicamentos Aue tem como um de seus prop9sitos a promo?@o do uso racional dos

medicamentos e mK;ime acesso da popula?@o >Aueles considerados essenciais.

 2 re-erida portaria -ederal busca -undamento de alidade na 3ei n.O*.%*%"%, em seu artigo (O Aue estabelece como campo de atua?@o do Sistema nico de

Saúde + SES + a -ormula?@o da política de medicamentos M...N de interesse para a saúde

M...N. W dentro deste conte;to Aue se insere a Rela?@o acional de #edicamentos

0ssenciais MR02#0N, cuja c9pia segue em ane;o.

 2o -alar das diretriBes da !olítica acional de #edicamentos assim

se posiciona a !ortaria ).1("*

A3o:;o 3e re74:;o 3e 2e31c42e!5o ee!c141. I!5eBr42 oe7e!co 3o 2e31c42e!5o ee!c141 4<8e7e 6ro385oco!13er43o 9=1co e 1!316e!=e1 64r4 45e!3er 4241or14 3o 6ro97e24 3e 4?3e 34 6o6874:;o. Ee6ro385o 3ee2 e54r co!51!842e!5e 316o!@e1 4oeB2e!5o 34 oc1e343e <8e 3e7e !ece15e2/ !4 0or2404r24c851c4 46ro6r1434/ e co26Ye2 824 re74:;o !4c1o!473e re0er!c14 <8e er1r= 3e 94e 64r4 o 31rec1o!42e!5o 346ro38:;o 04r24c851c4 e 64r4 o 3ee!o712e!5o c1e!5@01co e5ec!o7B1co/ 9e2 co2o 64r4 4 3e01!1:;o 3e 7154 3e2e31c42e!5o ee!c141 !o 2915o e543847 e 28!1c1647/<8e 3eer;o er e549e7ec134 co2 o 46o1o 3o Be5or 0e3er47

e eB8!3o 4 1584:;o e613e21o7B1c4 re6ec514. O M1!15r1o34 S4?3e e549e7ecer= 2ec4!12o <8e 6er21542 4 co!5@!84458471>4:;o 34 Re74:;o N4c1o!47 3e Me31c42e!5o Ee!c141- RENAME/ 126rec1!3@e7 1!5r82e!5o 3e 4:;o 3o SUS/ !42e3134 e2 <8e co!5e2674 82 e7e!co 3e 6ro385o!ece=r1o 4o 5r4542e!5o e co!5ro7e 34 241or14 34645o7oB14 6re47e!5e !o P4@.

 2 aludida portaria tambDm esclarece Aue

O 045o 3e <8e 4 Re74:;o N4c1o!47/ co!0or2e 41!4743o

4c124/ 3eer= er 4 94e 64r4 4 orB4!1>4:;o 34 7154e543841 e 28!1c1641 04orecer= o 6roceo 3e3ece!5r471>4:;o 34 Be5;o/ 15o <8e e54 1!5!c14 ;o/

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co2 4 64r51c164:;o 01!4!ce1r4 e 5c!1c4 3o M1!15r1o 34S4?3e/ re6o!=e1 6e7o 86r12e!5o 3e 84 re3e 3eer1:o. Tr454-e/ 6or54!5o/ 3e 2e1o 08!342e!547 64r4or1e!54r 4 643ro!1>4:;o/ <8er 34 6recr1:;o/ <8er 3o4945ec12e!5o 3e 2e31c42e!5o/ 6r1!c16472e!5e !o 2915o3o SUS/ co!51581!3o/ 412/ 82 2ec4!12o 64r4 4 re38:;o3o c85o 3o 6ro385o. V14!3o 241or e1c874:;o/ 4RENAME 3eer= er co!51!842e!5e 3187B434 6or 310ere!5e2e1o/ co2o 4 I!5er!e5/ 6or eFe267o/ 6o1917154!3o/ e!5reo85ro 46ec5o/ 4 4<811:;o 3e 2e31c42e!5o 4 6re:o2e!ore/ 54!5o 6or 64r5e 3o co!8213or e2 Ber47/ <84!5o 6or64r5e 3o Be5ore 3o S15e24. No 6roceo 3e 458471>4:;oco!5@!84 34 RENAME/ 3eer= er 3434 !04e 4o co!8!5o

3o 2e31c42e!5o o7543o 64r4 4 415!c14 4298745or147/48543o/ !o !@e7 7oc47/ 3oe!:4 241 co28! 6o6874:;o/ 3e01!134 eB8!3o 6r1o cr15r1o e613e21o7B1co.Br10o !oo.

W de se ponderar Aue AualAuer liminar judicial dee aaliar estas

Auestes Aue enolem a !olítica acional de #edicamentos, ou seja, eri-icar no aAui+e+

agora se o medicamento pleiteado pelo cidad@o -aB parte da R02#0 MRela?@o acional

de #edicamentos 0ssenciaisN, ocasi@o em Aue legitimidade do pleito do cidad@o acresce

de alor e dee ser atendido na es-era de um justo direito social a ser protegido na -orma

do art. (O da Constitui?@o $ederal. 2s liminares ou outras decises Aue n@o obseram

estes parUmetros, a nosso er ademais de tudo, -erem de morte o princípio da legalidade

or?amentKria.

 2inda D preciso ressaltar os interesses de terceiros nesta erdadeira

batala judicial Aue em ocorrendo no Umbito da saúde. 0;iste um sem número de

reAuerimentos re-erentes a medicamentos, receitados por mDdicos Aue n@o obedecem a

normatiBa?@o do #inistDrio da Saúde, Aue recomenda Aue o remDdio seja indicado

atraDs de seu princípio atio, e n@o atraDs de marcas especí-icas de certos laborat9rios

da indústria -armac=utica. 0sta prKtica acaba gerando gastos maiores do Aue o

necessKrio, pois na maioria das eBes D possíel o -ornecimento de outro medicamento

similar mais barato e Aue atinja o mesmo -im.

esse sentido, transcreemos notícia eiculada na reista

C2S0#S, n\ *, de ')"%)"'%%5

O 6ro97e24 241 Br4e/ e!5re54!5o/ ;o 4 3e24!34 6orre231o 3e 475o c85o o8 <8e !;o co!542 !o 6ro5oco7oc7@!1co 3o M1!15r1o 34 S4?3e. o4 64r5e 34 4:Ye 831c141

'&

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co!5r4 o SUS re11!31c4 2e31c42e!5o <8e 41!34 e5;o e204e 3e 5e5e/ <8e !;o 52 reB15ro !o M1!15r1o e <8ec8542 2815o 241 3o <8e o 2e31c42e!5o co!e!c1o!41.O Be5ore 45r198e2 4 241or 64rce74 3e c8764 4o 24re51!B34 1!3?5r14 04r24c851c4 e 04754 3e co!c1!c14 3o231co <8e rece1542 ee 5r4542e!5o. A er343e <8eo Br4!3e 749or45r1o 6erce9er42 !4 7eB174:;o 8249rec4/ 82 Br4!3e 017;o 3e e!34/ 3o <847 !;o 5e2o co2o08B1r. A01!47/ 3e24!34 831c141 52 3e er c826r134/ 31>L19!1o. Te2 231co <8e rece1542 o re231o 241 c4roe 8!5o co2 4 rece154 = e!5reB42 82 c4r5;o>1!o 3e 47B82ecr15r1o 3e 43oc4c14 64r4 <8e o 64c1e!5e co!1B4 !4J851:4/ ree74. O Co!e7o e3er47 3e Me31c1!4 0o1

6roc8r43o/ 24 !;o <81 e 6ro!8!c14r o9re e4 <8e5;o. A4eor14 3e 126re!4 3o Co!e7o e2 r4@714 85101co8<8e o 48!5o !;o 0o1 3e94513o e2 67e!=r14 e !;o =co!e!o 34 c45eBor14. P4r4 o co!875or 3o M1!15r1o 34S4?3e P487o P1co!/ 4 6re;o 3o Br4!3e 749or45r1o 46r1!c1647 re6o!=e7 6e74 3e24!34 5;o 4754 6or re231o0or4 3o 6ro5oco7o c7@!1co 3o SUS. O e6ec147154/ <8e54292 coor3e!43or 5c!1co 34 6o7@51c4 3e 2e31c42e!5o3o R1o *r4!3e 3o S87/ ree74 <8e/ 34 'W& 4:Ye 831c141 <8e5r421542 co!5r4 o E543o/ &f 6e3e2 2e31c42e!5o <8e !;o04>e2 64r5e 34 7154 3o SUS. M815o 3e7e/ re231o rec2-74!:43o 6or Br4!3e 749or45r1o/ 41!34 e2 04e 3e 5e5e.+ 82 24re51!B ec874r/ 4Bre1o e <84e 6er0e15o. O

749or45r1o 3;o 4Br43o 4o 231co/ 645roc1!42 14Be!/01!4!c142 co!Breo e 45 6re542 415!c14 8r@31c4 464c1e!5e/ e!82er4 P1co!. E4 6re;o/ eB8!3o e7e/ Ber482 c1c7o 1c1oo e 310@c17 3e e <8e9r4r) O 231co rece154 ore231o <8e o 749or45r1o <8er e o 64c1e!5e !8!c4 <8e51o!4o 231co. O M1!15r1o P?971co !;o 6o3e 2834r 4 rece154/ e 4J851:4 e26re 3ec13e 6e7o 31re15o B4r4!513o !4 Co!51581:;o.De4 0or24/ o E543o 5e2 3e 4rc4r co2 82 B45o 2815o241or 64r4 0or!ecer 4<8e7e 2e31c42e!5o e 047542 rec8ro64r4 o 64c1e!5e 34 45e!:;o 9=1c4/ 31>. ... M1!15r1oP?971co e543841 e o Po3er J831c1=r1o 1!1c14r42 822o12e!5o 64r4 e154r <8e 4 B4r4!514 7eB41 3e 4ceo 42e31c42e!5o e 1re2 co!5r4 o 6r6r1o 88=r1o 3o SUS.

0 a matDria continua, mencionando Aue

H= 82 2/ 0o1 cr1434 4 Aoc14:;o N4c1o!47 3o M1!15r1oP?971co 3e De0e4 34 S4?3e A2644. U2 3e e8 o9e51o 8542e!5e 6ro2oer 824 4r51c874:;o co2 o J831c1=r1o 64r4e154r e<8@oco e 0re4r ee!5841 498o !4 4:Ye 831c141.Te2 <8e 5er 82 71215e e!5re o 31re15o 3e 82 64c1e!5e 3e 4754co267eF1343e e o 3e 5o3o o o85ro 34 45e!:;o 9=1c4/6o!3er4 4 6ro2o5or4 c454r1!e!e S]!14 P14r31/ 6re13e!5e 34A2644. E2 S4!54 C454r1!4/ eB8!3o e74/ o 6ro2o5ore 3e

3e0e4 34 4?3e 43o54r42 824 6o58r4 1!o43or4 <84!5o 3e24!34 3e 2e31c42e!5o 0or4 3o 6ro5oco7o c7@!1co 3oM1!15r1o 34 S4?3e. N 04>e2o 4 reco2e!34:;o co2

'5

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o6:;o 64r4 <8e 4 Secre54r14 o0ere:4 o 12174r 3o2e31c42e!5o 6e313o/ 3e3e <8e 44 46ro4:;o 3o 231co<8e 45e!3e8 o 64c1e!5e. E ee 231co 6o3e rec84r o2e31c42e!5o co!e!c1o!47 co2 4 46ree!54:;o 3e 82 7483o5c!1co co!1!ce!5e 4rB82e!54!3o o 6or<8 34 rec84. ...A <8e9r4 3e 645e!5e 54292 0o1 46o!5434 co2o 475er!4514.E2 47B8! c4o/ e74 6o3e 5r4>er 4 o78:;o 64r4 o 3o1743o) 64r4 o M1!15r1o/ <8e 6o3er= 6ro38>1r 2e31c42e!5o3e 4754 co267eF1343e 4 c85o 241 941Fo/ e 64r4 o 88=r1o/<8e 5er= o 4ceo 4 e7e 04c171543o/ eF671c4 4 6ro2o5or4S]!14 P14r31.

$ace ao mencionado, n@o pode o JudiciKrio manter+se silente aPindústria dos medicamentos e;cepcionaisQ, deendo dar uma resposta a estas Auestes

pol=micas Aue =m onerando de modo drKstico o or?amento estatal, pois caso n@o ocorra

uma resposta por parte do JudiciKrio, tende+se a ter um agraamento ao atual colapso

estatal.

III – DOS PEDIDOS.

 2nte o e;posto, reAuer+se

aN Seja acolida a preliminar de 17eB15121343e 6414 ad causam

3o M8!1c@61o 3e T1o H8Bo  para ser a-astado da rela?@o processual, em -ace das

disposi?es da 3ei 0stadual nO .%*") e do !lano de 2ssist=ncia $armac=utica do

#unicípio, deidamente aproado pelo Conselo #unicipal de Saúde e Conselo

0stadual de Saúde, notadamente porAue o medicamento RTEF#2G 7%%mg"ciclo

solicitado pelo ReAuerente n@o integra AualAuer lista de medicamentos, deendo, pois,ser -ornecido pelo 0stado do Rio 8rande do Sul, sendo o ora contestante, neste caso,

responsKel subsidiariamente pelo seu -ornecimento, e n@o solidariamente como

pretende o #inistDrio !úblicof

bN seja reogada concess@o da tutela antecipada para -ornecimento

de medicamento, em -ace da impossibilidade de concess@o de tal medida em des-aor da

$aBenda !úblicaf

'(

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cN no mDrito, sejam julgados 5o5472e!5e 126roce3e!5e os pedidos

da presente a?@o, pelos -undamentos apresentados acimaf

dN seja de-erida a produ?@o de todos os meios de proa em direito

admitidas, em especial, a proa documental, testemunal e pericial, especialmente o

depoimento pessoal do reAuerente, sob pena de con-iss@o, en-im as Aue se -iBerem

necessKria para o deslinde do -eito.

Termos em Aue,!. 0. 4e-erimento.

Tio Hugo + RS, %1 de deBembro de '%1%.

 24R2 #2RC03 R2#G

2G"RS 5).'1