contas anuais individuais banco privado português 2007

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

2007 2006Provisões,

Activo imparidade e Activo ActivoACTIVO Notas bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 2007 2006

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 15.755.322 - 15.755.322 5.970.031 Passivos financeiros detidos para negociação 7 599.197 419.230Disponibilidades em outras instituições de crédito 4 340.418.395 (2.510) 340.415.885 157.758.148 Recursos de outras instituições de crédito 16 646.463.222 333.154.768Activos financeiros detidos para negociação 5 36.322.315 - 36.322.315 121.112.989 Recursos de clientes e outros empréstimos 17 288.336.628 315.242.052Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 5 174.049.501 - 174.049.501 255.635.795 Provisões 18 2.164.465 1.537.915Activos financeiros disponíveis para venda 6 5.303.832 (203.791) 5.100.041 761.872 Passivos por impostos correntes 14 - 827.268Aplicações em instituições de crédito 8 270.935.630 - 270.935.630 150.955.015 Passivos por impostos diferidos 14 37.252 58.840Crédito a clientes 9 216.270.914 (9.853) 216.261.061 148.648.507 Outros passivos subordinados 19 7.524.522 7.517.975Activos não correntes detidos para venda 10 - - - 14.675.878 Outros passivos 20 269.693.369 207.278.538Outros activos tangíveis 11 9.434.120 (4.719.852) 4.714.268 3.882.137 Total do passivo 1.214.818.655 866.036.586Activos intangíveis 12 4.859.627 (4.542.316) 317.311 502.284Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 13 43.112.014 - 43.112.014 21.392.453 Capital 21 125.000.000 125.000.000Activos por impostos correntes 14 12.123.547 - 12.123.547 8.986.603 Outros instrumentos de capital 22 50.000.000 993.285Activos por impostos diferidos 14 3.579.752 - 3.579.752 702.428 Reservas de reavaliação 23 103.323 29.009Outros activos 15 287.211.149 (2.658) 287.208.491 129.052.214 Outras reservas e resultados transitados 23 29.301.854 13.303.908Outros activos 15 287.211.149 (2.658) 287.208.491 129.052.214 Outras reservas e resultados transitados 23 29.301.854 13.303.908

Resultado do exercício 23 (9.328.694) 14.673.566 Total do capital próprio 195.076.483 153.999.768

Total do activo 1.419.376.118 (9.480.980) 1.409.895.138 1.020.036.354 Total do passivo e do capital próprio 1.409.895.138 1.020.036.354

O anexo faz parte integrante destes balanços.

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2007 2006

Juros e rendimentos similares 24 49.300.444 24.497.688 Juros e encargos similares 24 (27.555.812) (15.946.216) MARGEM FINANCEIRA 21.744.632 8.551.472

Rendimentos de instrumentos de capital 25 954.481 10.586.434 Rendimentos de serviços e comissões 26 18.380.638 17.333.794 Encargos com serviços e comissões 26 (1.048.616) (1.386.175) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 27 (26.397.872) 1.470.335 Resultados de reavaliação cambial 28 (335.661) 1.634.818 Outros resultados de exploração 29 (325.774) (86.321) PRODUTO BANCÁRIO 12.971.828 38.104.357

Custos com pessoal 30 (11.300.212) (9.009.097) Gastos gerais administrativos 31 (12.763.729) (9.602.788) Amortizações do exercício 11 e 12 (1.102.238) (917.310) Provisões líquidas de reposições e anulações 18 (626.550) (384.924) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 18 9.371 (17.620) RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (12.811.530) 18.172.618

Impostos Correntes 14 557.131 (3.637.937) Diferidos 14 2.925.705 138.885

RESULTADO APÓS IMPOSTOS (9.328.694) 14.673.566

Acções em circulação 21 125.000.000 125.000.000Resultado por acção -0,07 0,12

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

Page 67: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

Outros Outras reservas e resultados transitados instrumentos Reserva de Reserva Reserva Resultados Lucro do

Notas Capital de capital justo valor legal livre transitados Total exercício Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2005 125.000.000 662.190 (2.180) 3.455.094 10.023.130 (1.134.809) 12.343.415 8.329.117 146.332.542

Distribuição do lucro do exercício de 2005: Distribuição de dividendos 23 - - - - - - - (7.368.624) (7.368.624) Transferência para reservas e resultados transitados - - - 818.736 - 141.757 960.493 (960.493) -Valorização de activos financeiros disponíveis para venda: Anulação do efeito de anos anteriores - - 2.180 - - - - - 2.180 Acréscimos 6 - - 39.468 - - - - - 39.468 Efeito fiscal 6 e 14 - - (10.459) - - - - - (10.459)Outros instrumentos de capital 22 - 331.095 - - - - - - 331.095Lucro do exercício - - - - - - - 14.673.566 14.673.566

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 125.000.000 993.285 29.009 4.273.830 10.023.130 (993.052) 13.303.908 14.673.566 153.999.768

Distribuição do lucro do exercício de 2006: Transferência para reservas e resultados transitados - - - 1.467.357 - 13.206.209 14.673.566 (14.673.566) -Prestações suplementares - 50.000.000 - - - - - - 50.000.000Valorização de activos financeiros disponíveis para venda: Anulação do efeito de anos anteriores - - (29.009) - - - - - (29.009) Acréscimos 6 - - 140.575 - - - - - 140.575 Efeito fiscal 6 e 14 - - (37.252) - - - - - (37.252)Outros instrumentos de capital 22 - 331.095 - - - - - - 331.095Programa de atribuição de acções 22 - (1.324.380) - - - 1.324.380 1.324.380 - -Lucro do exercício - - - - - - - (9.328.694) (9.328.694)

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 125.000.000 50.000.000 103.323 5.741.187 10.023.130 13.537.537 29.301.854 (9.328.694) 195.076.483

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

Page 68: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euros)

2007 2006

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAISJuros e comissões recebidas 66.201.626 44.098.206Juros e comissões pagas (22.243.671) (17.807.556)Pagamento ao pessoal e fornecedores (22.789.533) (18.306.647)Pagamento de impostos sobre os lucros (3.407.081) (5.782.955)Outros resultados (27.059.307) 3.272.519

Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (9.297.966) 5.473.567

(Aumentos) diminuições de activos operacionaisActivos financeiros detidos para negociação 84.814.456 (32.588.258)Activos financeiros ao justo valor através de resultados 80.126.481 (51.071.791)Activos financeiros disponíveis para venda (4.203.554) (115.869)Aplicações em instituições de crédito (119.830.234) (60.879.705)Créditos a clientes (66.495.410) (37.529.811)Outros activos (156.738.544) 35.146.348

(182.326.805) (147.039.086)

Aumentos (diminuições) de passivos operacionaisPassivos financeiros detidos para negociação 179.967 419.230Recursos de outras instituições de crédito 308.107.653 110.018.743Recursos de clientes e outros empréstimos (28.058.833) 115.384.318Outros passivos 61.726.484 4.778.554

341.955.271 230.600.845

Caixa líquida das actividades operacionais 150.330.500 89.035.326

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Aquisições líquidas de alienações de activos tangíveis e intangíveis (1.801.629) (3.378.632)Variação de activos não correntes detidos para venda 14.675.878 (14.675.878)Variação de investimentos em filiais e associadas (21.719.561) 6.755Dividendos recebidos 954.481 10.586.434

Caixa líquida das actividades de investimento (7.890.831) (7.461.321)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Aumento de capital 50.000.000 -Pagamento de dividendos - (7.368.624)

Caixa líquida das actividades de financiamento 50.000.000 (7.368.624)

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes 192.439.669 74.205.381

Caixa e seus equivalentes no início do período 163.734.048 89.528.667Caixa e seus equivalentes no fim do período 356.173.717 163.734.048

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

Page 69: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

1

1. NOTA INTRODUTÓRIA O Banco Privado Português, S.A. (adiante igualmente designado por “Banco” ou “Sociedade”) é uma

sociedade anónima, com sede em Lisboa, constituída em 9 de Agosto de 1996, por alteração da denominação e objecto social da Sigma Capital - Sociedade de Investimentos, S.A., a qual iniciou a sua actividade em 12 de Setembro de 1995. A constituição do Banco foi autorizada pelo Banco de Portugal em 20 de Maio de 1996.

Em 22 de Dezembro de 2004, na sequência da deliberação em Assembleia Geral de Accionistas de 31 de

Maio de 2004, a totalidade das acções representativas do capital do Banco foram entregues para realização em espécie do capital da Privado Holding, SGPS, S.A. (Privado Holding), tendo recebido os seus detentores em troca acções representativas do capital desta sociedade. Deste modo, o Banco é detido integralmente pela Privado Holding, sendo as suas operações e transacções influenciadas pelas decisões do seu accionista único.

O Banco tem por objecto a obtenção de recursos de terceiros, os quais aplica essencialmente sob a forma

de títulos, em instituições de crédito e de créditos sobre clientes. Adicionalmente, dedica-se à gestão de activos financeiros de investidores institucionais e particulares, à prestação de serviços financeiros, à administração de fundos de investimento e outras actividades consentidas por lei à actividade bancária.

Para a realização das suas operações, o Banco dispõe de dois balcões, um em Lisboa e um no Porto, e

um escritório de representação na África do Sul. Adicionalmente, dispõe de duas sucursais, a Sucursal Financeira Exterior na Zona Franca da Madeira e uma Sucursal em Espanha.

As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2007 encontram-se pendentes de aprovação pela Assembleia Geral. No entanto, o Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme

adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existe a seguinte excepção com impacto nas demonstrações financeiras do Banco:

i) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo

definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro (Nota 2.3. a)). Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga.

2.2. Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira As contas do Banco são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente económico em

que opera (denominada “moeda funcional”), nomeadamente o Euro. As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas

na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base na taxa de câmbio em vigor. Os activos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os activos não monetários registados ao custo histórico permanecem registados ao câmbio original.

Page 70: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

2

As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, tais como acções e unidades de participação, classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação.

2.3. Instrumentos financeiros

a) Crédito a clientes e valores a receber de outros devedores

Estes activos são registados de acordo com as disposições do Aviso nº 1/2005, do Banco de Portugal. Deste modo são registados pelo valor nominal, sendo os respectivos proveitos, nomeadamente juros e comissões, reconhecidos ao longo do período das operações de acordo com o método pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria são igualmente periodificados ao longo do período de vigência dos créditos.

O regime de provisionamento corresponde ao definido no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro e pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro, e inclui as seguintes provisões:

- Provisão para crédito e juros vencidos

Destina-se a cobrir os riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos são função crescente do período decorrido após o respectivo vencimento e do facto de estarem ou não cobertos por garantias.

Esta provisão não é aplicada aos juros vencidos e não cobrados de créditos sobre clientes, com contrato de gestão discricionária celebrado com o Banco, que apresentem património líquido (deduzido das respectivas responsabilidades) credor.

- Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Destina-se a fazer face aos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos a clientes que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas.

De acordo com o Aviso nº 3/95 (com as alterações introduzidas pelo Aviso nº 8/03, de 30 de Junho, do Banco de Portugal), consideram-se como créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique,

relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:

(i) excederem 25% do capital em dívida, acrescido dos juros vencidos; (ii) estarem em incumprimento há mais de:

. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;

. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco e inferior a dez anos;

. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

Estes créditos de cobrança duvidosa são provisionados de acordo com a percentagem das provisões constituídas para crédito vencido.

- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se o crédito e juros vencidos de todas

as operações relativamente a esse cliente, acrescidos do crédito vincendo abrangido pela alínea anterior, excederem 25% do crédito total, acrescido dos juros vencidos. Estes créditos de cobrança duvidosa são provisionados com base em 50% da percentagem média das provisões constituídas para crédito vencido.

Page 71: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

3

- Provisão para risco país

Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:

- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na

moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;

- Das participações financeiras;

- Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de

risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia;

- Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do Artigo 15º do Aviso nº 3/95, do Banco de Portugal, desde que a garantia abranja o risco de transferência;

- Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as

condições definidas pelo Banco de Portugal.

As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas pelo Banco de Portugal, o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco.

- Provisão para riscos gerais de crédito

Encontra-se registada no passivo, e destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do crédito concedido, assim como a outros riscos resultantes da actividade do Banco, tais como garantias e avales prestados. O montante a provisionar é calculado por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales:

- 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares,

cuja finalidade não possa ser determinada;

- 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário;

- 1% no que se refere ao restante crédito concedido.

A partir de 1 de Janeiro de 2003 o reforço desta provisão deixou de ser aceite como custo para efeitos fiscais. Adicionalmente, nos termos da legislação em vigor, a partir de 1 de Janeiro de 2001 quando se verifique a reposição de provisões para riscos gerais de crédito, são consideradas proveitos do exercício em primeiro lugar aquelas que tenham sido custo fiscal no exercício da respectiva constituição.

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b) Outros activos financeiros Os restantes activos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo

valor, acrescido de custos directamente atribuíveis à transacção. Estes activos são classificados no reconhecimento inicial numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39:

i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados Esta categoria inclui:

• Activos financeiros detidos para negociação, os quais incluem essencialmente títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, com excepção daqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e

• Activos financeiros classificados como ao justo valor através de resultados (“Fair

Value Option”). A utilização da “Fair value option” implica o registo nesta categoria dos instrumentos

financeiros de forma irrevogável no reconhecimento inicial, encontrando-se limitada a situações em que a sua aplicação resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente:

a) Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência

no reconhecimento ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar activos e passivos ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente;

b) Grupos de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e

o seu desempenho avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento formalmente documentadas, e informação sobre o grupo seja distribuída internamente aos órgãos de gestão.

c) Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que

contenham um ou mais derivados embutidos, a menos que:

• Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma seriam exigidos pelo contrato;

• Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados

implícitos não deve ser efectuada. Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo

os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. Os juros são reflectidos nas rubricas apropriadas de “Juros e rendimentos similares”.

ii) Empréstimos e contas a receber São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num

mercado activo, e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. Dada a restrição imposta pelo Aviso nº 1/2005, esta categoria inclui apenas valores a receber de outras instituições financeiras.

No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de

eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade e provisões para risco país.

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Reconhecimento de juros

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

iii) Activos financeiros disponíveis para venda

Esta categoria inclui títulos de rendimento variável não classificados como activos ao justo valor através de resultados, incluindo participações financeiras com carácter de estabilidade, bem como outros instrumentos financeiros aqui registados no reconhecimento inicial e que não se enquadrem nas restantes categorias previstas na Norma IAS 39 acima descritas.

Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor não pode ser mensurado com fiabilidade, que permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício.

Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em resultados.

Os dividendos de instrumentos de capital próprio classificados nesta categoria são registados como proveitos na demonstração dos resultados quando é estabelecido o direito do Banco ao seu recebimento.

Justo valor

Conforme acima referido, os activos financeiros enquadrados nas categorias de “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Activos financeiros disponíveis para venda” são registados pelo justo valor.

O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.

O justo valor de activos financeiros é determinado pela Direcção de Asset Managment sendo sujeito a revisão por parte da Direcção de Risco e Auditoria, com base nos seguintes critérios:

• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em

mercados activos;

• Relativamente a instrumentos de dívida não transaccionados em mercados activos (incluindo títulos não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem:

i) Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira,

nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis em transacções recentes;

ii) Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que

funcionem como market-makers;

iii) Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados na definição de um preço para o instrumento financeiro, reflectindo as taxas de juro de mercado e a volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento.

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• Os restantes instrumentos de capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transacções recentes) são mantidos ao custo, deduzidos de eventuais perdas por imparidade.

c) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são registados na data de contratação ao respectivo justo valor,

deduzido de custos directamente atribuíveis à transacção. Os passivos são classificados nas seguintes categorias:

i) Passivos financeiros detidos para negociação Os passivos financeiros detidos para negociação correspondem a instrumentos

financeiros derivados com reavaliação negativa e vendas de títulos a descoberto, os quais se encontram reflectidos pelo justo valor.

ii) Outros passivos financeiros Esta categoria inclui recursos de outras instituições de crédito e de clientes e passivos

incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de activos. Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado.

d) Derivados e contabilidade de cobertura O Banco realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o

objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua

contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional.

Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo

justo valor. O justo valor é apurado:

• Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados);

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado,

incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são

destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:

• As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente

relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e

• A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as variações no justo valor reflectidas em resultados.

Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição do Banco a

um determinado risco inerente à sua actividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Banco não se encontrava a utilizar instrumentos financeiros de cobertura.

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Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que

não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo:

• Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo

valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao

abrigo da Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados

diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, na rubrica de “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da demonstração dos resultados.

e) Imparidade de activos financeiros

Activos financeiros ao custo amortizado

O Banco efectua periodicamente análises de imparidade dos seus activos financeiros

registados ao custo amortizado, nomeadamente para o crédito a clientes. A identificação de indícios de imparidade é efectuada numa base individual pela Direcção de

Risco e Auditoria para os clientes que apresentam uma cobertura pelos activos sob gestão da Sociedade ou por garantias apresentadas inferior ao crédito concedido.

Os seguintes eventos podem constituir indícios de imparidade:

• Incumprimento das cláusulas contratuais, nomeadamente atrasos nos pagamentos de juros ou capital;

• Dificuldades financeiras significativas do devedor ou do emissor da dívida;

• Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do

emissor da dívida;

• Concessão de facilidades ao devedor em resultado das suas dificuldades financeiras que não seriam concedidas numa situação normal;

• Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal nunca

será recuperado na totalidade; e

• Dados indicativos de uma redução mensurável no valor estimado dos cash-flows futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu registo inicial, embora essa redução não possa ser identificada nos activos financeiros individuais do grupo.

Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em activos analisados individualmente,

a eventual perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor inscrito no balanço no momento da análise e o valor actual dos fluxos de caixa futuros que se espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efectiva original do activo.

O montante apurado de imparidade é reconhecido em custos do exercício, sendo reflectido no

balanço separadamente como uma dedução ao valor do crédito a que respeita.

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Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não foram apuradas pelo Banco perdas por imparidade, para além de um crédito concedido a um antigo empregado. Adicionalmente, o Banco não apresenta qualquer histórico de perdas por imparidade relativamente a crédito a clientes. Activos financeiros disponíveis para venda

Conforme referido na Nota 2.3. b), os activos financeiros disponíveis para venda são

registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas directamente em capital próprio, na “Reserva de justo valor”.

Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que

tenham sido reconhecidas na Reserva de justo valor devem ser transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade.

Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos registados ao custo

amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em activos de rendimento variável:

• Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente

tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera, e que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado; e

• Um declínio prolongado significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo.

Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada uma análise da

existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda. As perdas por imparidade em activos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo

que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na Reserva de justo valor.

Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de

capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Banco efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.

O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do

exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem ser revertidas. 2.4. Outros activos tangíveis São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade

acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”.

As amortizações são calculadas e registadas em custos do exercício numa base sistemática ao

longo do período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é:

Anos Obras em edifícios arrendados 10 Mobiliário e material 8 e 10 Máquinas e ferramentas 5 e 7 Equipamento informático 4 Instalações interiores 4 a 8 Material de transporte 4 Equipamento de segurança 8

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2.5. Locação financeira As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma: Como locatário Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor no activo e no passivo,

processando-se as respectivas amortizações. As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo

plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.

Como locador Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido,

sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.

2.6. Activos intangíveis Esta rubrica compreende custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de

software utilizado no desenvolvimento das actividades do Banco. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida

útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período entre 3 e 6 anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício no momento

em que são incorridas.

2.7. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Esta rubrica inclui as participações em empresas nas quais o Banco exerce um controlo efectivo

sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas actividades, denominadas “filiais”. Normalmente o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto.

Estes activos são registados pelo custo de aquisição, sendo objecto de análises de imparidade

periódicas. Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição

pelas filiais.

2.8. Impostos sobre lucros

O Banco está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondente Derrama. Porém, a Sucursal Financeira Exterior da Região Autónoma da Madeira beneficia, ao abrigo do Artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, de acordo com o disposto no Artigo 33º A do Estatuto dos Benefícios Fiscais, considera-se que pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global do Banco é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira.

O Banco encontra-se abrangido pelo regime de preços de transferência, o qual exige que os preços a adoptar sejam aqueles que seriam estabelecidos em condições de plena concorrência, que assegurem que são adoptadas condições de mercado nas relações comerciais e financeiras entre entidades relacionadas, introduzindo os devidos mecanismos de correcção quando tal não suceda (Artigo 58º do Código do IRC). Caso não sejam, a administração tributária está autorizada a proceder aos ajustamentos ao lucro tributável do Banco que se revelem necessários para reflectir a aplicação do princípio de livre concorrência.

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.

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O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações:

• Diferenças temporárias resultantes de goodwill;

• Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em

transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável;

• Diferenças temporárias resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que o Banco tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha ocorrer num futuro previsível.

As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível do Banco correspondem a prejuízos fiscais reportáveis, provisões não aceites para efeitos fiscais e imputação de lucros de sociedades sujeitas a um regime fiscal privilegiado.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

2.9. Provisões e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante

de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data de balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os

passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

2.10. Pensões de reforma e sobrevivência

Conforme indicado na Nota introdutória, o Banco assumia anteriormente a designação de Sigma Capital - Sociedade de Investimentos, S.A., a qual estava abrangida pelo regime geral da Segurança Social. Consequentemente, pelo facto de o Banco não ter subscrito o Acordo Colectivo de Trabalho em vigor para o sector bancário, continua a estar abrangido pelo Regime Geral da Segurança Social não tendo, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, quaisquer responsabilidades com pensões ou com complementos de reforma para com os seus empregados.

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2.11. Programa de atribuição de acções

Em 31 de Dezembro de 2006, o Banco tinha em curso um programa de atribuição de 8.960.413 acções aos seus colaboradores e a três dos seus administradores, relativamente ao quadriénio 2004-2007.

As acções correspondentes a este programa, encontram-se na posse do Partners Equity Trust (Trust), entidade constituída sob as leis da República da Nova Zelândia, que tem como objecto social exclusivo a gestão do programa de atribuição de acções a colaboradores do Banco (Notas 22 e 30). A atribuição deste programa estava subordinada ao desempenho dos colaboradores e da sua permanência nos quadros do Banco no quadriénio 2004-2007.

Em Junho de 2007, o Banco informou o número de acções que cada colaborador e três dos administradores poderia adquirir ao preço unitário de 2 Euros. Na mesma data, os colaboradores do Banco e três dos seus administradores adquiriram 6.997.079 acções, representativas de 4,66% do capital da Privado Holding, na sua maioria recorrendo a um financiamento pessoal junto do Banco BPI. As acções não adquiridas pelos colaboradores podem ser transaccionadas pelo Trust segundo instruções dos dois responsáveis pela gestão do mesmo, sendo um membro da Administração, e outro quadro directivo do Banco.

Até 31 de Dezembro de 2007, os custos com o programa de atribuição de acções eram periodificados em custos com pessoal, em contrapartida da rubrica “Outros instrumentos de capital”, conforme definido na IFRS 2 para programas de share-based payment. O prémio das opções na data de atribuição era periodificado de forma linear desde o início do programa (1 de Janeiro de 2004) até à respectiva data de disponibilização ao colaborador.

Em 31 de Dezembro de 2007, não se encontrava em curso nenhum programa de atribuição de

acções aos colaboradores ou órgãos de administração do Grupo.

2.12. Comissões Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Banco não cobrava comissões nas operações de crédito. As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do

período de prestação do serviço ou de uma só vez, se resultarem da execução de actos únicos. Os proveitos associados a comissões de performance pela gestão de Sociedades cuja actividade

consiste exclusivamente no investimento em valores mobiliários representativos de partes de capital de outras sociedades são apenas reconhecidas após liquidação destes investimentos.

No exercício de 2007, em virtude da alienação da totalidade da participação na Jerónimo Martins, o

Banco registou na rubrica de “Rendimentos e Encargos com serviços e comissões” as comissões de performance cobradas à entidade responsável pela gestão desta participação, no montante de 3.051.311 Euros (Nota 26).

2.13. Valores recebidos em depósito Os valores mobiliários de terceiros recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes,

encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais ao valor de mercado ou, no caso de títulos não cotados, ao valor nominal.

2.14. Caixa e seus equivalentes

Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, o Banco considera como “Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em bancos centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”.

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2.15. Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas

pelo Conselho de Administração do Banco. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras do Banco incluem as abaixo apresentadas:

Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pelo Banco com base nas

regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento do Conselho de Administração do Banco sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais.

Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos De acordo com a Norma IAS 39, o Banco valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros,

com excepção dos registados pelo custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados os modelos e técnicas de valorização descritos na Nota 2.3 b). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.3 b), a valorização destes instrumentos financeiros é determinada pela Direcção de Asset Managment sendo revista pela Direcção de Risco e Auditoria.

Na Nota 35 – Divulgações relativas a instrumentos financeiros, na secção “Justo valor”, são

apresentadas as fontes utilizadas pelo Banco no apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros.

2.16. Adopção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas Em 2007 o Banco utilizou as Normas e Interpretações emitidas pelo International Accounting

Standards Board (IASB) e pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) que são relevantes para as suas operações e efectivas para os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2007, desde que aprovadas pela União Europeia.

Em 2007, as únicas alterações com impacto nas divulgações apresentadas pelo Banco no anexo às

demonstrações financeiras resultaram das seguintes Normas:

• “IFRS 7 – Instrumentos financeiros: divulgações”, no qual foram definidos requisitos adicionais de divulgações relativamente à relevância dos instrumentos financeiros na posição financeira e resultados do Banco e à natureza e extensão dos riscos provenientes de instrumentos financeiros;

• Alteração ao “IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras”, na qual foram definidos

requisitos de divulgação adicionais, nomeadamente ao nível de gestão e requisitos de capital (ver Nota 36).

Na data de aprovação destas demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração, face à

actividade desenvolvida pelo Banco, as Normas relevantes que estão disponíveis para aplicação antecipada são as seguintes:

Novas Normas:

• “IFRS 8 – Segmentos operacionais”. Esta norma é de aplicação obrigatória a partir de 1 de

Janeiro de 2009. O IFRS 8 estabelece que o Banco deverá reportar informação quantitativa e qualitativa sobre os segmentos reportados, os quais correspondem a segmentos operacionais ou agregações de segmentos operacionais. Os segmentos operacionais correspondem a componentes da actividade para os quais o Banco dispõe de informação financeira autónoma a qual é objecto de análise pelos órgãos de decisão do Banco nas decisões de afectação de recursos e de medição da performance. O IFRS 8 introduz ainda um requisito de divulgação de transacções com os maiores clientes.

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• “IAS 1 (Revisão) – Apresentação das demonstrações financeiras”. Esta norma, de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2009, introduz um conjunto de alterações relativamente à denominação das demonstrações financeiras. Os principais impactos desta revisão do IAS 1 são, entre outros, os seguintes:

- Introdução de um novo requisito para incluir a demonstração da posição financeira no início

do primeiro período comparativo caso seja aplicada de forma retrospectiva uma política contabilística, ocorra um “restatement” das demonstrações financeiras, ou existam reclassificações nas demonstrações financeiras;

- Todos os ganhos e perdas (incluindo os que são contabilizados directamente em capitais

próprios) devem ser apresentados no futuro: i) Numa declaração única: “statement of comprehensive income”; ou ii) Em duas declarações (demonstração dos resultados e “statement of comprehensive income”);

- Deixa de ser permitido apresentar os itens de “other comprehensive income” (por exemplo,

ganhos ou perdas na reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda) separadamente na demonstração de alterações nos capitais próprios.

As normas referidas têm efeitos apenas a nível de apresentação e das divulgações. Deste modo, o

Conselho de Administração antecipa que a adopção destas Normas em períodos futuros não terá um impacto materialmente relevante nas demonstrações financeiras do Banco.

3. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Depósitos à ordem no Banco de Portugal 14.722.496 5.422.361 Depósitos à ordem no Banco de Espanha 1.007.562 531.355 Caixa 25.264 16.315 -------------- -------------- 15.755.322 5.970.031 ======== ======== Os depósitos à ordem no Banco de Portugal visam satisfazer as exigências de reservas mínimas do

Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC.

4. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Depósitos à ordem: . Em instituições no País 1.406.936 5.291.755 . Em instituições no estrangeiro 339.011.459 152.472.262 ----------------- ----------------- 340.418.395 157.764.017 Provisões para risco-país (Nota 18) ( 2.510 ) ( 5.869 ) ----------------- ---------------- 340.415.885 157.758.148 ========== =========

Os depósitos à ordem em instituições de crédito no País e no estrangeiro são remunerados às taxas de juro vigentes no mercado.

Page 82: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

14

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os depósitos à ordem eram denominados por moeda de acordo com as seguintes percentagens:

2007 2006 Euros 98,21% 96,33% Yenes Japoneses 0,90% 0,40% USD 0,47% 1,97% Outras moedas 0,42% 1,30%

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as provisões para risco-país destinam-se a cobrir o risco inerente aos activos detidos pelo escritório de representação na África do Sul.

5. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO

JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Estas rubricas têm a seguinte composição:

2007 2006Ao justo Ao justo

Detidos para valor através Detidos para valor atravésnegociação de resultados Total negociação de resultados Total

Instrumentos de dívida - De emissores públicos: . Obrigações de dívida pública portuguesa - 6.405.887 6.405.887 14.392 11.714.186 11.728.578 . Obrigações de dívida pública estrangeira 504.660 - 504.660 - - -

- De outros emissores: . Obrigações: De residentes 10 - 10 10.208.934 4.028.395 14.237.329 De não residentes 4.404.865 167.643.614 172.048.479 99.311.374 239.893.214 339.204.588

4.909.535 174.049.501 178.959.036 109.534.700 255.635.795 365.170.495

Instrumentos de capital . Acções: De residentes 23.464.520 - 23.464.520 1.382.416 - 1.382.416 De não residentes 1.788.121 - 1.788.121 2.707.983 - 2.707.983

Unidades de participação 5.384.116 - 5.384.116 6.938.383 - 6.938.38330.636.757 - 30.636.757 11.028.782 - 11.028.782

Instrumentos derivados com justo valor positivo (Nota 7) 776.023 - 776.023 549.507 - 549.507

36.322.315 174.049.501 210.371.816 121.112.989 255.635.795 376.748.784

O detalhe da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é apresentado nos Anexos I e II,

respectivamente. Nas mesmas datas, o Banco detinha títulos de dívida dados em garantia cujo valor de mercado ascendia a

1.243.192 Euros e 1.069.893 Euros, respectivamente (Nota 32). 6. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição:

Valor % Aumentosmédio de Valor de participação Custo da reserva de Valor de Imparidade Valor de

Quantidade Moeda aquisição mercado efectiva de aquisição justo valor mercado Juro (Nota 18) balanço

Instrumentos de dívidaObrigações emitidas por residentesValorizados ao custo histórico

OB SUB CEMAH 2.500.000 EUR 100,00% 100,00% - 2.500.000 - 2.500.000 35.611 - 2.535.611CEMAH II SUBORDINADAS 28/12/2011 1.500.000 EUR 100,00% 100,00% - 1.500.000 - 1.500.000 691 - 1.500.691

4.000.000 - 4.000.000 36.302 - 4.036.302

Instrumentos de capital:Valorizados ao custo históricoSOC MERCANTIL CLUB FINC. VIGO, S.A. 1 EUR 18.631,38 18.631,38 Inf. 1% 18.631 - 18.631 - - 18.631UNITENIS 1 EUR 3.990,38 3.990,38 Inf. 1% 3.990 - 3.990 - - 3.990MADISON MERCHANT PARTNERS 100 USD 3.000,00 3.000,00 10,00% 203.791 - 203.791 - (203.791) -

226.412 - 226.412 - (203.791) 22.621

Unidades de participação:Valorizadas ao justo valorPREF PAN EUROPEAN RL EST F.OF FND.C 9.005 EUR 100,00 115,61 3% 900.543 140.575 1.041.118 - - 1.041.118

5.126.955 140.575 5.267.530 36.302 (203.791) 5.100.041

2007

Page 83: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

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Valor % Aumentosmédio de Valor de participação Custo da reserva de Valor de Imparidade Valor de

Quantidade Moeda aquisição mercado efectiva de aquisição justo valor mercado (Nota 18) balanço

Instrumentos de capital:Valorizados ao custo históricoSOC MERCANTIL CLUB FINC. VIGO, S.A. 1 EUR 18.631,38 18.631,38 Inf. 1% 18.631 - 18.631 - 18.631UNITENIS 1 EUR 3.990,38 3.990,38 Inf. 1% 3.990 - 3.990 - 3.990MADISON MERCHANT PARTNERS 100 USD 3.000,00 3.000,00 10,00% 227.790 - 227.790 (227.790) -

250.411 - 250.411 (227.790) 22.621

Unidades de participação:Valorizadas ao justo valorPREF PAN EUROPEAN RL EST F.OF FND.C 6.998 EUR 100,00 105,64 25,40% 699.783 39.468 739.251 - 739.251

950.194 39.468 989.662 (227.790) 761.872

2006

O PREF PAN EUROPEAN (PREF) foi constituído em Novembro de 2005 e tem por objecto o investimento em unidades de participação de fundos imobiliários europeus, nomeadamente Europa Continental, Reino Unido e Europa Central, os quais têm como principais activos propriedades imobiliárias nos segmentos de escritórios, comercial, habitação e outros. O PREFF tem vindo progressivamente a chamar o capital comprometido para fazer face às necessidades de investimento e, no final de 2007, tinha chamado 75% do capital comprometido.

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os

critérios descritos na Nota 2.3. d). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o montante nocional e o valor contabilístico apresentavam a seguinte desagregação:

Montante nocional Valor contabilísticoDerivados Derivados Activos Passivos

de de detidos para detidos para negociação cobertura Total negociação negociação Total

(Nota 5)Instrumentos financeiros derivados:Forwards cambiais 758.280 (107.388) 650.892Compras 59.467.670 - 59.467.670 - - -Vendas (60.117.341) - (60.117.341) - - -

Credit Default Swaps 93.000.000 - 93.000.000 17.743 (491.809) (474.066)92.350.329 - 92.350.329 776.023 (599.197) 176.826

Montante nocional Valor contabilísticoDerivados Derivados Activos Passivos

de de detidos para detidos para negociação cobertura Total negociação negociação Total

(Nota 5)Instrumentos financeiros derivados:Forwards cambiais - (103.873) (103.873)Compras 168.254.274 - 168.254.274 - - -Vendas (168.189.115) - (168.189.115) - - -

Swaps 70.000.000 - 70.000.000 450.933 - 450.933Opções 4.943.500 - 4.943.500 98.574 (47.757) 50.817

75.008.659 - 75.008.659 549.507 (151.630) 397.877

2006

2007

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo da rubrica “Passivos financeiros detidos para negociação”

pode ser detalhado da seguinte forma: 2007 2006 Reavaliação negativa de instrumentos financeiros derivados 599.197 151.630 Outros - 267.600 ----------- ----------- 599.197 419.230 ====== ======

Page 84: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

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Em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica “Outros” refere-se ao valor de mercado de 15.000 acções da Antena 3 Television. O Banco procedeu à venda destas acções a descoberto pelo montante de 290.463 Euros.

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe por montante nocional:

2007

> 3 meses > 6 meses > 1ano<= 3 meses <= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total

Instrumentos financeiros derivados:Forwards cambiaisCompras 59.467.670 - - - 59.467.670Vendas (60.117.341) - - - (60.117.341)

Credit Default Swaps 33.000.000 - 60.000.000 - 93.000.000

32.350.329 - 60.000.000 - 92.350.329

2006

> 3 meses > 6 meses > 1ano<= 3 meses <= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total

Instrumentos financeiros derivados:Forwards cambiaisCompras 168.254.274 - - - 168.254.274Vendas (168.189.115) - - - (168.189.115)

Swaps 20.000.000 - - 50.000.000 70.000.000Opções 4.943.500 - - - 4.943.500

25.008.659 - - 50.000.000 75.008.659

O Banco Privado realiza operações com produtos derivados como parte normal da sua actividade, bem

como para satisfazer as necessidades dos seus clientes e gerir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações de títulos.

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

por tipo de contraparte apresenta o seguinte detalhe:

Valor Valor Valor Valornocional contabilístico nocional contabilístico

Forwards cambiaisInstituições Financeiras 710.428 185.840Compras 56.510.342 - 130.381.201 -Vendas (57.219.294) - (130.450.182) -

Clientes (59.536) (289.713)Compras 2.957.328 - 37.873.073 -Vendas (2.898.047) - (37.738.933) -

(649.671) 650.892 65.159 (103.873)

Credit Default SwapsInstituições Financeiras 93.000.000 (474.066) - -

SwapsInstituições Financeiras - - 70.000.000 450.933

OpçõesInstituições Financeiras - - 2.550.000 98.574Clientes - - 2.393.500 (47.757)

- - 4.943.500 50.817

92.350.329 176.826 75.008.659 397.877

2007 2006

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8. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição 2007 2006 Depósitos a prazo em instituições de crédito no estrangeiro 270.716.734 150.886.500 Juros a receber 218.896 68.515 ----------------- ---------------- 270.935.630 150.955.015 ========== =========

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as “Aplicações em instituições de crédito” vencem essencialmente no primeiro trimestre do exercício seguinte, são denominadas essencialmente em Euros, e remuneradas às taxas de juro médias anuais de 3,44% e 3,59%, respectivamente.

9. CRÉDITOS A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Crédito interno e externo – particulares e empresas: . Empréstimos 118.363.284 103.884.927 . Descobertos em depósitos à ordem 95.027.372 43.010.319 ---------------- ---------------- 213.390.656 146.895.246 Juros a receber 2.880.258 1.763.114 ----------------- ---------------- 216.270.914 148.658.360 ----------------- ---------------- Provisões para crédito vencido (Nota 18) ( 9.853 ) ( 9.853 ) ----------------- ----------------- 216.261.061 148.648.507 ========== =========

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, em termos de prazos residuais de vencimento:

2007 2006 Até três meses 106.229.898 58.879.561 De três meses a um ano 40.631.323 22.228.021 De um a cinco anos 66.480.211 64.690.778 Mais de cinco anos 2.929.482 2.860.000 ----------------- ---------------- 216.270.914 148.658.360 ========== =========

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica “Crédito interno e externo – particulares e empresas” apresenta a seguinte decomposição em termos do colateral associado ao crédito concedido:

2007 2006 Valores mobiliários ou activos financeiros 110.454.442 115.614.168 Acções da Privado Holding 3.566.719 4.861.956 Sem colateral 99.369.495 26.419.122 ------------------ ---------------- 213.390.656 146.895.246 ========== =========

Page 86: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

18

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica “Sem colateral” apresenta o seguinte detalhe (Nota 33):

2007 2006 Holma – Serviços de Consultoria, Lda. 26.856.052 12.550.092 Kendall Develops S.L. 24.627.719 - PCapital 22.474.187 7.928.656 Kinetics 16.613.701 4.951.096 Imoseagle Sete 3.777.597 - Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. 3.620.409 547.661 Privado Development Capital Promoters, Ltd 753.000 - Privado Development Capital Advisers, Ltd 331.737 - Colaboradores e órgãos de gestão 300.023 441.617 Outros 15.070 - ---------------- --------------- 99.369.495 26.419.122 ========= =========

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o crédito concedido a accionistas da Privado Holding ascende aos montantes de 31.081.245 Euros e 25.018.015 Euros, respectivamente.

Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, o Banco tem constituída uma provisão para riscos gerais de crédito a qual, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, ascende a 2.164.465 Euros e 1.537.915 Euros, respectivamente (Nota 18).

10. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo desta rubrica apresenta o seguinte detalhe: M. Dias Branco 8.313.758 Privado Holding 6.362.120 --------------- 14.675.878 ========= A sociedade M. Dias Branco, é o principal fabricante e vendedor de biscoitos e massas alimentícias do

Brasil, actuando ainda nos segmentos de moagem de trigo, refinação de óleo, gorduras, margarinas e cremes vegetais. Em 31 de Dezembro de 2006, o Banco dispunha de uma participação de 0,971% do capital desta empresa. Em 2007, o Banco vendeu a terceiros a sua participação nesta sociedade, com uma mais-valia de 3.621.199 Euros (Nota 27).

No âmbito de uma operação de liquidez realizada no exercício de 2006, os accionistas da Privado Holding foram convidados a transmitir intenções de compra/venda de acções. Na sequência desta operação, a Sociedade adquiriu um lote de 3.001.000 acções pelo valor de 2,12 Euros cada, correspondentes a 2% do capital da Privado Holding. Em Junho de 2007, as acções adquiridas no evento de liquidez realizado em 2006, foram alienadas ao preço médio unitário de 2,36 Euros (preço global de 7.096.610 Euros), gerando um ganho de 734.490 Euros (Nota 27).

11. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2007 e 2006 foi

o seguinte:

31-12-2007Valor Amortizações Amortizações Valorbruto acumuladas Adições Outros exercício líquido

Imóveis serviço próprio 3.160.552 (576.107) 704.094 - (337.041) 2.951.498Equipamento:Mobiliário e material 1.939.360 (1.207.936) 367.606 (23.500) (192.913) 882.617Máquinas e ferramentas 487.854 (395.779) 30.103 - (24.932) 97.246Equipamento informático 1.909.134 (1.603.999) 375.831 (28.734) (160.357) 491.875Instalações interiores 272.895 (115.348) 162.296 - (37.297) 282.546Equipamento de segurança 18.799 (8.688) - - (2.326) 7.785Outro equipamento 5.596 (4.196) - - (699) 701

7.794.190 (3.912.053) 1.639.930 (52.234) (755.565) 4.714.268

2007Saldo em 31-12-2006

Page 87: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

19

2006

31-12-2006Valor Amortizações Valor Amortizações Amortizações Valorbruto acumuladas Adições bruto acumuladas exercício líquido

Imóveis serviço próprio 1.023.471 (425.056) 2.257.310 (120.229) 64.555 (215.606) 2.584.445Equipamento:Mobiliário e material 1.480.408 (1.053.299) 461.897 (2.945) - (154.637) 731.424Máquinas e ferramentas 411.854 (377.207) 76.000 - - (18.572) 92.075Equipamento informático 1.695.270 (1.448.621) 213.864 - - (155.378) 305.135Instalações interiores 184.722 (89.710) 88.173 - - (25.638) 157.547Material de transporte 7.708 (7.708) - (7.708) 7.708 - -Equipamento de segurança 18.379 (6.346) 420 - - (2.342) 10.111Outro equipamento 5.596 (3.497) - - - (699) 1.400

4.827.408 (3.411.444) 3.097.664 (130.882) 72.263 (572.872) 3.882.137

Saldo em 31-12-2005 Abates e alienações

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica imóveis de serviço próprio pode ser detalhada como se segue:

Valor Amortizações Valor Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido bruto acumuladas líquido

Imóvel Mouzinho da Silveira, nº 12 - Lisboa 1.479.718 (568.728) 910.990 1.018.339 (458.357) 559.982

Imóvel Avenida Alexandre Herculano nº 27 - Lisboa 2.142.213 (331.971) 1.810.242 2.142.213 (117.750) 2.024.463

Imóvel Avenida Alexandre Herculano nº 23 - Lisboa 242.715 (12.449) 230.266 - - -3.864.646 (913.148) 2.951.498 3.160.552 (576.107) 2.584.445

2007 2006

O valor bruto inclui o custo de aquisição acrescido das obras de beneficiação realizadas nos imóveis.

Durante o exercício de 2004, o Banco Privado realizou um contrato de suprimentos com a Imoprivado no valor de 2.361.016 Euros, através do qual a Imoprivado adquiriu o imóvel sito na Avenida Alexandre Herculano nº 27 – Lisboa. Este imóvel passou a ser utilizado pelos Serviços do Banco Privado em Novembro de 2006.

12. ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de “Activos intangíveis” durante os exercícios de 2007 e 2006 foi o

seguinte:

200731-12-2007

Valor Amortizações Amortizações Valorbruto acumuladas Adições exercício líquido

Sistemas de tratamento automático de dados 4.697.928 (4.195.644) 161.699 (346.672) 317.311

200631-12-2006

Valor Amortizações Amortizações Valorbruto acumuladas Adições exercício líquido

Sistemas de tratamento automático de dados 4.286.078 (3.851.206) 411.850 (344.438) 502.284

Saldo em 31-12-2005

Saldo em 31-12-2006

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13. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo desta rubrica apresenta a seguinte composição: 2007 2006 Banco Privado Português (Cayman), Ltd. 40.000.000 18.564.930 Imoprivado 2.280.985 2.280.985 Privado Fundos – S. G. F. I. M., S.A. 414.032 414.032 Privado Seguros - Corretores e Consultores, S.A. 281.288 - B.P.P. – Escritório de Representação no Brasil, Ltda 101.744 94.540 Privado Development Capital Advisers, Ltd. 33.965 37.966 --------------- ---------------- 43.112.014 21.392.453 ========= =========

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os dados financeiros mais significativos, retirados das contas individuais destas empresas (incluindo participações indirectas), podem ser resumidos da seguinte forma:

Total do Situação Lucro/Entidade Sede directa efectiva activo líquida * (Prejuízo)

Banco Privado Português (Cayman), Ltd. Ilhas Cayman 100,0% 100,0% 697.283.787 40.100.341 97.460Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 14.299.491 689.709 (26.217)Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 398.758 392.236 (8.954)Privado Seguros - Corretores e Consultores, S.A. Portugal 80,0% 474.730 332.130 (19.481)B.P.P. – Escritório de Representação no Brasil, Ltda Brasil 99,9% 100,0% 387.551 (140.812) (20.610)Privado Development Capital Advisers, Ltd. Ilhas Cayman 100,0% 100,0% 1.011.178 679.441 645.476Sociedade Y2K – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 436.976 73.879 6.198Sociedade Evitu – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 440.726 77.575 6.037Sociedade Toupronto – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 437.191 74.144 5.973

Total do Situação Lucro/Entidade Sede directa efectiva activo líquida * (Prejuízo)

Banco Privado Português (Cayman), Ltd. Ilhas Cayman 100,0% 100,0% 259.698.655 18.592.368 (17.349)Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 11.240.391 715.926 (47.740)Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Portugal 100,0% 100,0% 403.595 401.190 (5.340)B.P.P. – Escritório de Representação no Brasil, Ltda Brasil 99,9% 100,0% 505.123 (112.910) (47.757)Privado Development Capital Advisers, Ltd. Ilhas Cayman 100,0% 100,0% 802.709 630.955 592.990Sociedade Y2K – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 518.851 67.681 3.340Sociedade Evitu – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 523.797 71.538 3.035Sociedade Toupronto – Imobiliária, S.A. Portugal - 100,0% 520.257 68.171 3.215

2006Participação (%)

2007Participação (%)

Banco Privado Português (Cayman), Ltd., cujo objecto é idêntico ao do Banco Privado sendo igualmente responsável pela gestão de sociedades cujo objecto social consiste exclusivamente no investimento em valores mobiliários representativos de partes de capital de outras sociedades. No exercício de 2007, o Banco procedeu ao aumento de capital desta sociedade para 40.000.000 Euros, através da emissão de 21.435.070 acções de valor nominal 1 Euro cada, integralmente subscritas e realizadas.

Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. (Imoprivado), cuja actividade consiste na gestão de activos imobiliários, designadamente o imóvel sito na Rua Mouzinho da Silveira, nº12, em Lisboa, que é utilizado como sede do Banco. Esta sociedade é, ainda, detentora de 100% do capital social de três sociedades imobiliárias, que em conjunto são titulares da propriedade sobre um imóvel sito na Avenida de Montevideu, nº 66-80, Porto, utilizado pela delegação do Banco Privado nesta cidade:

- Sociedade Y2K – Imobiliária, S.A.(Y2K); - Sociedade Evitu – Imobiliária, S.A.(Evitu); - Sociedade Toupronto – Imobiliária, S.A.(Toupronto).

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Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. que tem por objecto a gestão de organismos de investimento colectivo, incluindo fundos de investimento mobiliário e imobiliário. Privado Seguros - Corretores e Consultores, S.A., sociedade adquirida no exercício de 2007 que tem como actividade principal a mediação de seguros. BPP – Escritório de representação no Brasil, Ltda., constituída no decurso do exercício de 2004. Esta sociedade tem sede no Brasil e o seu objecto é idêntico ao do Banco, embora a sua actividade esteja delimitada ao âmbito de escritório de representação nos termos do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. Privado Development Capital Advisers, Ltd., constituída no decurso do exercício de 2000. Esta Sociedade tem sede nas Ilhas Cayman e tem como objecto a gestão de fundos de private equity. Esta sociedade é responsável pela gestão do Ctema Property Fund, Ceará Investment Fund e Stichting Ellipse Foundation.

14. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

eram os seguintes: 2007 2006 Imposto sobre o rendimento a recuperar 8.986.603 8.986.603 ------------- ------------- Passivos por impostos . Pagamentos por conta 2.579.813 2.472.732 . IRC a recuperar 632.131 - . Estimativa de imposto corrente do exercício ( 75.000 ) ( 3.300.000 ) ------------- ------------ Imposto sobre o rendimento a recuperar/ (pagar) 3.136.944 ( 827.268 ) --------------- -------------- 12.123.547 8.159.335 ======== ======== Activos por impostos diferidos 3.579.752 702.428 Passivos por impostos diferidos ( 37.252 ) ( 58.840 ) -------------- ----------- 3.542.500 643.588 ======== ====== A rubrica “Imposto sobre o rendimento a recuperar” resulta de três liquidações adicionais de imposto

pagas no primeiro semestre de 2004, no primeiro semestre de 2005 e no primeiro semestre de 2006. As liquidações referem-se à correcção efectuada pela Administração Fiscal, relativamente aos exercícios de 1999 a 2003, da imputação do lucro tributável da Sucursal Financeira Exterior na Zona Franca da Madeira (sujeita a regime de isenção temporária) dos resultados da sua participação no capital do Banco Privado Português (Cayman) e da Geste.

As correcções aos exercícios de 1999 e 2000 não originaram liquidações adicionais de imposto mas

apenas correcções ao reporte de prejuízos fiscais. A correcção no montante total de 8.600.744 Euros relativa aos exercícios de 1999 a 2001 ocorreu em 2004, tendo resultado no pagamento adicional de IRC no montante de 3.560.641 Euros.

No exercício de 2005, a correcção ao exercício de 2002, no montante de 8.374.774 Euros, originou um pagamento adicional de imposto de 2.855.747 Euros. Em 2006, a correcção ao exercício de 2003, originou um pagamento adicional de imposto no montante de 2.570.215 Euros.

O Conselho de Administração considera correcto o procedimento fiscal adoptado, pelo que após pagamento das liquidações adicionais de imposto deduziu impugnação judicial, sendo, na sua opinião, recuperável o montante pago. Adicionalmente, o advogado do Banco considera como bastante provável o sucesso da impugnação judicial, pelo que não foi constituída qualquer provisão. Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo da rubrica “IRC a recuperar” refere-se ao Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a recuperar decorrente da entrega de declaração de substituição do Modelo 22 do exercício de 2006.

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De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, podendo resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais correcções ao lucro tributável. Deste modo, as declarações fiscais do Banco relativas aos exercícios de 2004 a 2007 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.

Na opinião do Conselho de Administração do Banco, não é previsível que qualquer outra correcção seja significativa para as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007.

O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2007 e 2006 foi o

seguinte:

Saldos em Variação em Variação em Saldos em 31.12.2006 resultados capital próprio 31.12.2007

Prejuízos fiscais reportáveis - 2.761.632 - 2.761.632Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal:Riscos gerais de crédito 407.546 166.037 - 573.583

Imputação de lucros de sociedades sujeitas a um regime fiscal priviligiado 157.142 35.138 - 192.280Activos intangíveis 3.782 28.717 - 32.499Campanhas publicitárias 133.958 (114.200) - 19.758

702.428 2.877.324 - 3.579.752Valorização de activos financeiros disponíveis para venda (10.459) - (26.793) (37.252)Reavaliação de instrumentos financeiros derivados (48.381) 48.381 - -

(58.840) 48.381 (26.793) (37.252)643.588 2.925.705 (26.793) 3.542.500

2007

Saldos em Variação em Variação em Saldos em 31.12.2005 resultados Transferências capital próprio resultados capital próprio 31.12.2006

Imputação de lucros de sociedades sujeitas a um regime fiscal priviligiado 311.834 (148.762) - - (5.930) - 157.142Campanhas publicitárias 208.519 (69.506) - - (5.055) - 133.958Activos intangíveis 56.208 (52.283) - - (143) - 3.782Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal:Riscos gerais de crédito 317.073 105.853 - - (15.380) - 407.546

Valorização de activos financeiros disponíveis para venda 827 - (827) - - - -894.461 (164.698) (827) - (26.508) - 702.428

Valorização de activos financeiros disponíveis para venda - - 827 (11.681) - 395 (10.459)Reavaliação de instrumentos financeiros derivados (378.472) 328.265 - - 1.826 - (48.381)

(378.472) 328.265 827 (11.681) 1.826 395 (58.840)515.989 163.567 - (11.681) (24.682) 395 643.588

Alteração de taxa2006

A partir do exercício de 2007, de acordo com o Artigo 14º da Lei das Finanças Locais, a Derrama passa a corresponder, no máximo, a 1,5% sobre o lucro tributável. Até ao final do exercício de 2006, correspondia a 10% sobre a colecta. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2006, o Banco registou os impostos diferidos activos e passivos originados por diferenças temporárias que se esperam reverter no exercício de 2007 e seguintes, com base na taxa de 26,5%, ou seja, 25% (taxa de IRC) acrescida de Derrama (com excepção do imposto diferido referente aos prejuízos fiscais reportáveis em que utilizou apenas a taxa de IRC).

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o Banco apurou prejuízo fiscal, pelo que a estimativa de

impostos corresponde apenas ao valor da tributação autónoma no montante de 75.000 Euros. Neste exercício, a rubrica da demonstração dos resultados “Impostos correntes”, encontra-se deduzida do excesso de estimativa do Banco relativamente ao exercício de 2006, no montante de 632.131 Euros.

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A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto verificada no exercício de 2006 pode ser demonstrada como se segue:

Taxa Imposto

Lucro considerado para apuramento de imposto 18.172.618

Imposto apurado com base na taxa nominal 27,50% 4.997.470Impacto do regime de tributação da actividade da Sucursal Financeira Exterior da Madeira (Nota 2.8) (11,19%) (2.033.899)Imputação de lucros de sociedade sujeitas a um regime fiscal priviligiado 0,90% 163.072

Dividendos (Nota 25) (1,72%) (311.834)Benefícios fiscais (0,41%) (73.607)Tributação autónoma 0,41% 74.493Instrumentos financeiros derivados - forwards 1,81% 328.265Provisões para riscos gerais de crédito 0,58% 105.854Outros 0,28% 50.186

18,16% 3.300.000

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica da demonstração dos resultados “Impostos correntes”, encontra-se acrescida da insuficiência de estimativa do exercício de 2005 e de uma liquidação adicional de IRC do exercício de 2002, nos montantes de 158.443 Euros e 179.494 Euros, respectivamente

15. OUTROS ACTIVOS Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006

Devedores e outras aplicações

Imoprivado: . Suprimentos concedidos 9.812.179 9.812.179 . Juros a receber 57.263 47.172 Património artístico 6.033.853 4.242.151 Comissões a receber: . Comissões de gestão e custódia de activos 2.630.751 1.345.205 . Serviços de consultoria (Corporate Advisory) 335.016 18.993

Sector Público Administrativo: . Imposto sobre o valor acrescentado a recuperar 517.452 987.808 . Retenção de impostos na fonte a recuperar 494.511 - Adiantamentos a fornecedores 194.424 183.592 Fundação Serralves - 495.875 Escritório de representação do Brasil - 477.213 Outros 421.139 655.627

--------------- --------------- 20.496.588 18.265.815

Provisões para risco-país (Nota 18) ( 2.658 ) ( 8.670 ) --------------- --------------- 20.493.930 18.257.145 --------------- ---------------

Despesas com encargo diferido Rendas e alugueres 186.992 150.766 Seguros 83.816 28.283 Outras 163.207 -

----------- ----------- 434.015 179.049 ====== ======

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Contas de regularização activas Operações sobre valores mobiliários a regularizar 266.280.546 110.610.500 Outras operações activas a regularizar - 5.520

----------------- ----------------- 266.280.546 110.616.020

----------------- ---------------- 287.208.491 129.052.214 ========= =========

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os suprimentos efectuados à Imoprivado não apresentam prazo de reembolso definido sendo remunerados à taxa Euribor a 6 meses.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica “Comissões de gestão e custódia de activos” corresponde à remuneração do Banco Privado pela sua actividade de gestão de activos de clientes referentes ao quarto trimestre de 2007 e 2006. Estas comissões são cobradas no mês imediatamente subsequente ao final do trimestre.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo desta rubrica pode ser detalhado da seguinte forma:

2007 2006 Kendall Develops, SL 1.317.551 761.581 Liminorke – SGPS, S.A. 1.066.311 195.398 Zenith – SGPS, S.A. - 159.771 Outros 246.889 228.455

-------------- ------------- 2.630.751 1.345.205 ======== =======

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica “Serviços de Consultoria (Corporate Advisory)” corresponde essencialmente a comissões relativas a serviços de consultoria prestados.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica “Imposto sobre o valor acrescentado a recuperar” inclui 395.601 Euros relacionados com o pedido de reembolso de IVA apresentado pelo Banco relativo ao direito de dedução conferido pela aplicação do método do “pró-rata” dos exercícios de 1999 e 2000.

O saldo da rubrica “Retenção de impostos na fonte a recuperar” refere-se ao montante pago pelo Banco

em Fevereiro de 2007 relativo à Declaração de Retenções na fonte de IRS/IRC e Imposto do Selo referente ao mês de Janeiro de 2007. A referida Declaração foi submetida em nome do Técnico Oficial de Contas, ao invés de ser entregue em nome do Banco. Em Dezembro de 2007, o Banco procedeu à submissão da Declaração em seu nome, bem como ao seu pagamento, tendo na mesma data efectuado uma reclamação graciosa junto do Serviço de Finanças de Lisboa nº 2, por forma a recuperar o imposto pago em duplicado.

Em 29 de Novembro de 2006, o Banco alienou à Fundação Serralves património artístico que se encontrava em exposição naquela instituição pelo montante de 991.750 Euros. Com a alienação do património artístico o Banco registou uma mais valia de 363.001 Euros (Nota 29).

Em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica “Fundação Serralves” inclui o valor a liquidar pela Fundação Serralves pela aquisição de património artístico da Sociedade, no montante de 495.875 Euros, correspondente à segunda e última prestação, a qual foi liquidada em Junho de 2007.

O saldo da rubrica “Escritório de representação do Brasil” refere-se a diversos pagamentos realizados pela Sociedade no âmbito da constituição e instalação do Escritório de representação do Brasil. Em 2007, a Sociedade foi reembolsada deste montante pelo Banco Privado Português (Cayman).

Em 31 de Dezembro 2007 e 2006, as provisões para risco-país destinam-se a cobrir o risco inerente aos activos detidos pelo escritório de representação na África do Sul.

Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Despesas com encargo diferido – Outras”, inclui despesas com

manutenção de software informático e respectivas licenças de utilização no montante de 96.709 Euros.

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Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Operações sobre valores mobiliários a regularizar” corresponde ao montante a receber resultante da venda de títulos, cuja liquidação financeira ocorre no primeiro trimestre de 2008 e apresenta o seguinte detalhe por contraparte:

Instituições financeiras 245.326.453 Clientes sob gestão discricionária 20.954.093

----------------- 266.280.546 ==========

16. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 No país: Empréstimos a curto prazo 196.191.104 173.026.798 Outros recursos 382.468 424.152

---------------- ---------------- 196.573.572 173.450.950 ---------------- ----------------

No estrangeiro: Empréstimos a curto prazo 354.954.674 10.000.000 Outros recursos (Nota 33) 84.069.346 144.631.986 Empréstimos a curto prazo 5.472.880 3.562.668 ----------------- ---------------

444.496.900 158.194.654 ----------------- ----------------- 641.070.472 331.645.604

Juros a pagar 5.392.750 1.509.164 ----------------- ----------------- 646.463.222 333.154.768 ========= =========

A rubrica “Empréstimos a curto prazo – no país” corresponde essencialmente a recursos obtidos junto das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo da Chamusca, Mafra, Bombarral, Leiria, Torres Vedras e Caixa Económica da Misericórdia Angra do Heroísmo.

Em 31 de Dezembro 2007, a rubrica “Empréstimos a curto prazo – no estrangeiro” refere-se operações de

reporte de títulos celebrados pelo Banco com o intuito de financiamento das Estratégias de Retorno Absoluto através do BPP Cayman.

Em 31 de Dezembro de 2007, as rubricas “Outros recursos” e “Empréstimos a curto prazo” incluem saldos

com o Banco Privado (Cayman) nos montantes de 34.875.778 Euros e 3.702.732 Euros, respectivamente (64.347.110 e 3.562.668 Euros, em 31 de Dezembro de 2006, respectivamente) (Nota 33).

Os recursos de outras instituições de crédito em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 apresentam a seguinte

estrutura de acordo com os respectivos prazos residuais até ao vencimento: 2007 2006 À vista 84.501.405 145.056.138 Até um ano 554.841.008 181.589.466 De um a cinco anos 1.728.059 5.000.000 ----------------- ---------------- 641.070.472 331.645.604 ========== =========

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Os recursos de outras instituições de crédito têm a seguinte composição por moeda e vencem juros às seguintes taxas anuais:

Moedas Taxas médias

2007 2006 2007 2006 No país: Empréstimos a curto prazo . Euros 99,83% 100,00% 5,73% 4,01% . USD 0,17% - 5,00% - Outros recursos - Euros 100,00% 100,00% - -

No estrangeiro: Outros recursos . Euros 56,40% 55,32% - - . Dólares Norte-Americanos 40,48% 37,35% - - . Libras Esterlinas 1,62% 5,75% - - . Coroas Suecas 0,82% - - - . Yenes Japoneses - 1,26% - - . Outros 0,68% 0,32% - - Empréstimos a curto prazo . Euros 95,30% 100,00% 3,67% 3,33% . Dólares Norte-Americanos 4,70% - 3,00% - Depósitos a prazo - Euros 100,00% 100,00% 4,75% 3,42% 17. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Depósitos de residentes: Depósitos à ordem 97.245.463 156.018.166 Depósitos a prazo 155.535.818 154.835.522 ----------------- ----------------

252.781.281 310.853.688 ----------------- ----------------

Depósitos de não residentes: Depósitos à ordem 7.361.412 2.617.283 Depósitos a prazo 25.252.581 -

--------------- ------------- 32.613.993 2.617.283 ----------------- ----------------- 285.395.274 313.470.971 ----------------- -----------------

Cheques e ordens a pagar 105.975 89.111 Juros a pagar de depósitos 2.835.379 1.681.970

----------------- ----------------- 288.336.628 315.242.052 ========== ==========

Os recursos de clientes e outros empréstimos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 apresentam a seguinte

estrutura de acordo com os respectivos prazos residuais até ao vencimento: 2007 2006 À vista 104.606.855 158.709.701 Até um ano 175.738.372 151.757.550 De um a cinco anos 5.050.047 3.003.720 ----------------- ----------------- 285.395.274 313.470.971 ========== =========

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

27

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os depósitos a prazo de clientes venciam juros às seguintes taxas de juro médias anuais e estavam denominados nas seguintes moedas:

Moedas Taxas médias

2007 2006 2007 2006 Euros 96,05% 93,99% 5,12% 3,07% Dólares Norte-Americanos 3,53% 6,01% 4,91% 4,83% Outros 0,42% - - - 18. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade do Banco durante os exercícios de 2007 e 2006 foi o

seguinte:

2007Saldo em Diferenças Saldo em31-12-2006 Reforços Reposições de câmbio 31-12-2007

Provisões para riscos gerais de crédito (Nota 9) 1.537.915 626.550 - - 2.164.465

Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) 227.790 - - (23.999) 203.791

Provisões para crédito a clientes (Nota 9) 9.853 - - - 9.853

Provisão para risco-país:Disponibilidades em outras instituições de crédito (Nota 4) 5.869 - (3.359) - 2.510Outros activos (Nota 15) 8.670 1.146.641 (1.152.653) - 2.658

24.392 1.146.641 (1.156.012) - 15.0211.790.097 1.773.191 (1.156.012) (23.999) 2.383.277

2006Saldo em Diferenças Saldo em31-12-2005 Reforços Utilizações de câmbio 31-12-2006

Provisões para riscos gerais de crédito (Nota 9) 1.152.991 384.924 - - 1.537.915

Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) 254.302 - - (26.512) 227.790

Provisões para crédito a clientes (Nota 9) - 9.853 - - 9.853

Provisão para risco-país:Disponibilidades em outras instituições de crédito (Nota 4) 4.817 1.639 (587) - 5.869

Outros activos (Nota 15) 2.542 6.128 - - 8.6707.359 17.620 (587) - 24.392

1.414.652 402.544 (587) (26.512) 1.790.097

19. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2007 2006 Obrigações de caixa subordinadas 7.481.968 7.481.968 Juros de obrigações de caixa subordinadas 42.554 36.007 -------------- -------------

7.524.522 7.517.975 ======== =======

A rubrica “Obrigações de caixa subordinadas” corresponde a 748.196.846 obrigações de caixa

subordinadas, com o valor unitário de 0,01 Euros, emitidas em 24 de Novembro de 1998 por subscrição particular.

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O pagamento de juros efectua-se semestral e postecipadamente, em 24 de Maio e 24 de Novembro de cada ano, correspondendo a taxa de juro à média aritmética simples das taxas Euribor a 6 meses, divulgada cerca das 11 horas de Lisboa na página Reuters LBOA, registadas nos últimos cinco dias úteis, contados a partir do antepenúltimo dia útil inclusive, anterior ao período semestral de contagem de juros, acrescida de 1 ponto percentual e arredondada, se necessário, para o 1/16 de ponto percentual superior.

A amortização será feita ao par, de uma só vez, no dia 24 de Maio de 2008. 20. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Sector Público Administrativo:

. Retenção de impostos na fonte 590.491 514.342 . Contribuições para a Segurança Social 212.350 154.010 . Imposto sobre o Valor Acrescentado a pagar 109.583 5.255 Encargos a pagar:

. Férias e subsídio de férias 1.853.758 1.131.907

. Outros 295.378 328.882 Operações sobre valores mobiliários a regularizar 266.424.862 205.138.887 Outros credores 206.947 5.255 ----------------- ----------------- 269.693.369 207.278.538 ========== ========== Em 31 de Dezembro 2007 e 2006, a rubrica “Encargos a pagar - Outros” inclui a estimativa de encargos

com serviços de custódia de títulos prestados por outras instituições financeiras ao Banco e a estimativa de despesas correntes a pagar no exercício subsequente.

Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Credores por operações sobre valores mobiliários” corresponde

ao montante a pagar resultante da compra de títulos, cuja liquidação financeira ocorre no primeiro trimestre de 2008 e apresenta o seguinte detalhe por contraparte:

Instituições financeiras 263.572.180 Clientes sob gestão discricionária 2.852.682

----------------- 266.424.862 ==========

21. CAPITAL SUBSCRITO Em Dezembro de 2004, nos termos da deliberação da Assembleia Geral de 31 de Maio de 2004, a

totalidade das acções representativas do capital do Banco foram entregues para realização em espécie do capital da Privado Holding, tendo recebido os seus detentores em troca acções representativas do capital desta sociedade. Na sequência desta operação, o capital do Banco passou a estar representado por 125.000.000 acções com o valor nominal de 1 Euro cada, integralmente subscrito e realizado, sendo a Privado Holding o único accionista.

22. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo desta rubrica correspondia ao valor do prémio das opções de atribuição de acções da Privado Holding aos colaboradores do Banco.

A disponibilização das opções aos colaboradores estava condicionada à sua permanência nos quadros do Banco durante o quadriénio 2004-2007. Adicionalmente, o número de opções atribuídas a cada colaborador era variável de acordo com o número de meses em que esteve abrangido pelo plano e pelo facto de ser membro executivo do Conselho de Administração do Banco. O Grupo estimava que os colaboradores, pelo exercício das opções a atribuir, viessem a subscrever 8.960.413 acções. Conforme referido na Nota 2.11, em Junho de 2007 os colaboradores do Banco e três dos seus administradores adquiriram 6.997.079 acções, representativas de 4,66% do capital do Banco.

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O valor das opções foi calculado utilizando como referência o preço pelo qual as acções da Privado Holding foram transaccionadas no último trimestre do exercício de 2006 (2,12 Euros por acção). Desta forma, o valor da opção foi calculado pela actualização, a taxas médias de mercado, da diferença entre o valor de transacção observado no final de 2006 e o preço de exercício da opção (2 Euros), ou seja, 0,1109 Euros por acção.

O Conselho de Administração entendia que o valor da opção apurado desta forma, não divergia significativamente do valor que resultaria caso fosse utilizado um modelo de avaliação de opções. Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo desta rubrica refere-se a prestações suplementares concedidas pelo accionista, na sequência da deliberação da Assembleia Geral realizada em 2007.

23. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte

composição: 2007 2006 Outras reservas e resultados transitados:

. Reserva legal 5.741.187 4.273.830

. Reserva livre 10.023.130 10.023.130

. Resultados transitados 13.537.537 ( 993.052 ) ---------------- ---------------

29.301.854 13.303.908 Reservas de justo valor 103.323 29.009 Lucro do exercício ( 9.328.694 ) 14.673.566 --------------- --------------- 20.076.483 28.006.483 ======== ========

Reserva legal

De acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, o Banco constitui um fundo de reserva legal até à concorrência do seu capital ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.

Reserva de justo valor

A reserva de justo valor reflecte as mais e menos-valias potenciais em activos financeiros disponíveis para venda, líquidas do correspondente efeito fiscal.

Dividendos Na Assembleia Geral realizada em 30 de Março de 2006, foi deliberada a distribuição de dividendos

relativos ao exercício de 2005, no montante de 7.368.624 Euros.

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24. JUROS E RENDIMENTOS E JUROS E ENCARGOS SIMILARES Estas rubricas têm a seguinte composição: 2007 2006 Juros e rendimentos similares: Juros de outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 22.861.504 12.454.024 Juros de crédito interno 8.412.138 6.072.902

Juros de aplicações em instituições de crédito 7.784.165 1.894.923 Juros de activos financeiros detidos para negociação 6.968.377 617.670 Outros juros e rendimentos similares 3.274.260 3.458.169

--------------- --------------- 49.300.444 24.497.688 ========= ========= Juros e encargos similares: . Depósitos a prazo de clientes 18.141.689 9.017.632 . Recursos de outras instituições de crédito 7.231.967 2.580.305 . Depósitos à ordem de clientes 1.597.364 1.496.791 . Empréstimos subordinados 385.321 296.941 . Outros 199.471 2.554.547 ---------------- --------------- 27.555.812 15.946.216 ========= ======== Em 31 de Dezembro de 2007, as rubricas de “Juros e rendimentos similares – Outros” e “Juros e encargos

similares – Outros” incluem juros de Credit default swaps nos montantes de 2.896.800 Euros e 199.471 Euros, respectivamente (3.194.613 Euros e 2.554.547 Euros, respectivamente, em 31 de Dezembro de 2006.

25. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (Notas 13 e 14):

. Privado Development Capital Advisers 592.990 1.133.943 . BPP Cayman - 9.325.939 ----------- --------------- 592.990 10.459.882 ----------- -------------- Outros dividendos recebidos 361.491 126.552 ----------- -------------- 954.481 10.586.434 ====== ========

Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Outros dividendos recebidos” inclui os dividendos recebidos do Banco BPI e da M. Dias Branco nos montantes de 192.363 Euros e 112.877 Euros, respectivamente.

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26. RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Conforme referido na Nota introdutória, uma das actividades do Banco refere-se à gestão de activos financeiros de investidores institucionais e particulares. Os proveitos obtidos pelas actividades referidas têm o seguinte detalhe.

2007 2006 Rendimentos de serviços e comissões Private Banking: . Comissões de gestão directamente cobradas a clientes 1.935.317 1.522.589 . Comissões de custódia 1.470.465 2.212.197 . Estratégias de Retorno Absoluto 63.252 126.167 Corporate Advisory 361.023 521.515 Private Equity 12.498.474 5.638.034 Comissões por serviços bancários e outras comissões 2.052.107 7.313.292 -------------- --------------- 18.380.638 17.333.794 ======== ========= Encargos com serviços e comissões Por serviços de custódia 535.282 506.752 Taxas de supervisão 343.464 211.714 Por operações sobre valores mobiliários ( 23.510 ) 371.538 Por outros serviços bancários 193.380 296.171 ------------- ------------- 1.048.616 1.386.175 ======= ======= Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo da rubrica “Private Equity” apresentava o seguinte detalhe:

Estruturaçãoe montagem Gestão Intermediação Performance Total

Kendall Develops, SL - 4.359.363 1.194.990 - 5.554.353Liminorke - SGPS, S.A. 645.000 2.769.691 - - 3.414.691Zenith - SGPS, S.A. - 332.291 44.500 3.051.311 3.428.102Cimbalo - 101.328 - - 101.328

645.000 7.562.673 1.239.490 3.051.311 12.498.474

2007

Estruturaçãoe montagem Gestão Intermediação Total

Kendall Develops, SL 715.517 2.473.902 749.850 3.939.269Liminorke - SGPS, S.A. 820.800 195.399 - 1.016.199Zenith - SGPS, S.A. 100.377 560.128 3.068 663.573Cimbalo - 18.993 - 18.993

1.636.694 3.248.422 752.918 5.638.034

2006

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica “Outras comissões recebidas” inclui a comissão cobrada

ao Banco Privado Português (Cayman), Limited nos montantes de 630.993 Euros e 5.912.067 Euros, respectivamente, relativa a serviços prestados pelo Banco a esta entidade no âmbito do regime de preços de transferência. Nos exercícios de 2007 e 2006, esta rubrica inclui ainda 1.102.500 Euros e 1.050.000 Euros, respectivamente, relativos à comissão cobrada à Geste Advisers, Limited por cedência de pessoal.

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27. RESULTADOS EM ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Estas rubricas têm a seguinte composição: 2007 2006

Resultados em activos e passivos detidos para negociação Instrumentos de dívida ( 6.599.688 ) 420.057 Instrumentos de capital 3.484.177 2.491.703 Instrumentos derivados: . Forwards cambiais 937.334 ( 504.071 ) . Opções 359.047 ( 61.526 ) . Credit Default Swaps ( 7.795.919 ) 255.072 ------------- -------------- ( 9.615.049 ) 2.601.235 ------------- -------------- Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Instrumentos de dívida ( 16.782.823 ) ( 1.130.900 ) --------------- ------------- ( 26.397.872 ) 1.470.335 ======== ======= Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Resultados em activos e passivos detidos para negociação –

Instrumentos de dívida” inclui as menos-valias realizadas com a alienação das obrigações Totta Rendimento China 6% e Stanlin Float 28/03/2018, nos montantes de 2.528.594 Euros e 934.404 Euros, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Resultados em activos e passivos detidos para negociação –

Instrumentos de capital” inclui as valias com os seguintes títulos: M DIAS BRANCO (Nota 10) 3.621.199 PRIVADO HOLDING 734.490 REN - REDES ENERGETICAS NACIONAIS 569.877 TELE 2 347.439 BANCO BPI ( 2.760.513 ) ------------- 2.512.492 Outras valias inferiores a 200.000 Euros 971.685 ------------- 3.484.177 ======= Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Instrumentos derivados – Credit Default Swaps” inclui 7.320.000

Euros relacionados com um Back-to-Back Credit Default Swap celebrado com a Privado Holding, pelo prazo de 8 semanas, sobre 40.000.000 Euros de German Silent Profit Participating Notes (“PPN”) emitidas pela Mertus Zweite GmbH.

Resumidamente, os termos das condições contratuais celebradas foram:

i) No início do contrato entregaria 40.000.000 Euros à Privado Holding, de modo a que esta pudesse

subscrever as PPN;

ii) Pagaria à Privado Holding 91,5% do montante bruto eventualmente distribuído pelas PPN, deduzido de juros à taxa Euribor a 2 meses calculados sobre o montante nocional; e

iii) No final do contrato receberia do Dresner Bank, através da Privado Holding, os 40.000.000 Euros

entregues no início do contrato, acrescidos ou deduzidos do diferencial para o justo valor do CDS na “Termination date” (11 de Dezembro de 2007).

Na “Termination date” o justo valor do CDS coincidiu com o seu valor nocional.

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Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Resultados em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados” inclui as menos-valias com os seguintes títulos:

SYDBK STRNT 29/04/2049 1.872.442 FARIRWAY CDO 6% 06/16 1.350.696 CAJA MM STRNT 17/10/2016 1.027.344 GS FLOAT 04/10/2012 880.739 HBOS FLOAT 17-12 811.502 ERSTBK STRNT 29/07/2017 810.057 ------------- 6.752.780 Outras valias inferiores a 800.000 Euros 10.030.043 --------------- 16.782.823 ======== Em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica “Resultados em activos e passivos detidos para negociação –

Instrumentos de capital” inclui a mais-valia realizada no primeiro trimestre de 2006 com a alienação de uma participação na Brisa – Auto-estradas de Portugal, S.A., no montante de 1.133.806 Euros. Esta participação era inferior a 1% e também tinha sido adquirida no primeiro trimestre de 2006.

28. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Reavaliação da posição cambial à vista ( 335.661 ) 1.634.818 ====== ======= 29. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: 2007 2006 Outros proveitos de exploração: Mais valias em activos não financeiros: . Despesas de constituição 86.342 - . Património artístico (Nota 15) - 363.001 Impostos indirectos 212.409 99.331 Outros 6.528 37.324 ----------- ----------- 305.279 499.656 ----------- ----------- Outros custos de exploração: Donativos e quotizações 396.381 382.958 Impostos: . Directos 45.299 30.000 . Indirectos 15.890 90.853 Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos 37.607 24.054 Outros 135.876 58.112 ----------- ----------- 631.053 585.977 ----------- ---------- ( 325.774 ) ( 86.321 ) ====== =====

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A rubrica “Mais valias em activos não financeiros – Despesas de constituição” refere-se a despesas incorridas com a escritura de aumento de capital e alteração do contrato do Banco celebrada em Agosto de 2000 e respectivos juros indemnizatórios nos montantes de 74.820 Euros e 11.522 Euros, respectivamente. Estes montantes foram reembolsados pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado como resultado de uma decisão do Supremo Tribunal Administrativo.

A rubrica “Outros proveitos de exploração – Impostos indirectos” corresponde ao IVA a recuperar resultante

do apuramento definitivo da taxa de pró-rata. O Banco apenas procede ao apuramento da taxa de pró-rata definitiva no exercício subsequente.

30. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Órgãos de gestão (Nota 33): . Remunerações 927.015 723.346 . Programa de atribuição de acções 76.008 76.008 Empregados: . Remunerações 8.230.730 6.152.922 . Programa de atribuição de acções 255.087 255.087 Encargos sociais obrigatórios . Encargos relativos a remunerações 1.166.327 959.719 . Outros encargos sociais obrigatórios 334.828 297.477 Outros custos com o pessoal 310.217 544.538 --------------- ------------- 11.300.212 9.009.097 ======== =======

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o número de efectivos ao serviço do Banco, estava decomposto pelas seguintes funções:

2007 2006 Administradores 4 4 Directores - Coordenadores 6 2 Directores 20 20 Directores - Adjuntos 2 9 Sub-Directores 23 18 Outros quadros 86 58 Administrativos 23 18 ----- ----- 164 129 === ===

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35

31. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Serviços especializados 4.133.359 2.993.367 Deslocações, estadias e representação 2.477.331 1.756.185 Rendas e alugueres 2.450.738 1.927.440 Publicidade e edição de publicações 1.151.614 976.827 Comunicações 740.150 660.747 Água energia e combustíveis 435.511 316.413 Material de consumo corrente 387.070 312.857 Conservação e reparação 266.827 175.590 Seguros 172.489 119.457 Publicações 71.069 28.114 Outros fornecimentos de terceiros 477.571 335.791 --------------- -------------- 12.763.729 9.602.788 ========= ======== 32. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas

extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 2007 2006 Passivos eventuais:

. Garantias prestadas 4.602.444 4.345.978 . Activos dados em garantia 1.243.182 1.069.883 -------------- -------------- 5.845.626 5.415.861 ======== ======== Compromissos:

. Sistema de Indemnização aos Investidores 1.192.941 1.019.358 ======= =======

Depósito e guarda de valores 2.364.362.422 2.056.481.676 Valores administrados 2.436.734.065 1.848.631.049 Serviços prestados por terceiros 2.149.672.484 1.662.695.603 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo da rubrica “Activos dados em garantia” corresponde ao valor

dos títulos dados em garantia pelo Banco para cobertura de compromissos assumidos. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica “Activos dados em garantia” corresponde ao valor de

mercado de títulos de dívida dados em garantia pelo Banco (Nota 5) relativamente às seguintes situações:

2007 2006

Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) 1.192.941 1.019.358 Fundo de Garantia de Depósitos 50.241 50.525 ------------- ------------- 1.243.182 1.069.883 ======= ======= Nas rubricas “Depósito e guarda de valores” e “Valores administrados” estão registados os valores das

carteiras de títulos geridas pelo Banco e depositadas na própria instituição. Na rubrica de “Serviços prestados por terceiros” estão registados os valores das carteiras de títulos

geridas pelo Banco, à guarda do banco e integrados na carteira própria, e depositados em outras instituições de crédito.

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

36

33. ENTIDADES RELACIONADAS

São consideradas entidades relacionadas do Banco todas as empresas controladas pelo Grupo, as empresas associadas e os órgãos de gestão do Banco.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as demonstrações financeiras do Banco incluem os seguintes

saldos e transacções com entidades relacionadas, excluindo os órgãos de gestão:

BPP Cayman Geste Advisers Capital Advisers PCapital Privado Fundos Holma Imoprivado Evitu Toupronto Y2K

Activos:

Disponibilidades em outras instituições de crédito 288.414.144 - - - - - - - - -Crédito a clientes (Nota 9) - - 331.737 22.474.187 22 26.856.052 3.620.409 - - -Outros activos (Nota 15) - - - - - - 9.869.442 - - -

Passivos:

Recursos de outras instituições de crédito 39.895.725 - - - - - - - - -Recursos de clientes e outros empréstimos - - - - 386.515 - - 31.192 24.191 35.207

Proveitos

Rendimentos de serviços e comissões 588.056 1.102.500 - - - - - - - -

Custos

Gastos gerais administrativos - - - - - - 367.011 28.848 28.848 28.848

2007

BPP Cayman Geste Advisers Capital Advisers PCapital Privado Fundos Holma Imoprivado Evitu Toupronto Y2K

Activos:

Disponibilidades em outras instituições de crédito 75.938.481 - - - - - - - - -Crédito a clientes (Nota 9) - - - 7.928.656 25 12.550.092 547.661 - - -Outros activos (Nota 15) - - - - - - 9.859.351 - - -

Passivos:

Recursos de outras instituições de crédito 67.909.778 - 225.290 - - - - - - -Recursos de clientes e outros empréstimos - - - - 396.600 - - 14.417 7.461 18.433

Proveitos

Rendimentos de serviços e comissões 5.912.067 1.050.000 - - - - - - - -

Custos

Gastos gerais administrativos - - - - - - 390.952 28.080 28.080 28.080

2006

As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas.

Órgãos de gestão

Em 2007 e 2006, os custos suportados relativos à remuneração do Conselho de Administração do Banco incluindo programa de atribuição de acções ascendem a 1.003.023 Euros e 799.354 Euros, respectivamente (Nota 30).

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os órgãos de gestão têm operações de crédito contratadas junto do Banco no montante de 205.963 Euros e 235.179 Euros, respectivamente. O Banco não tem qualquer responsabilidade adicional ou benefício de longo prazo concedido ao Conselho de Administração, para além dos acima referidos.

34. RELATO POR SEGMENTOS Para dar cumprimento aos requisitos da Norma IAS 14, o Banco adoptou os segmentos de negócio que

representam as suas áreas de actividade aglutinadas por natureza de originação, e que, no seu conjunto, visam assegurar uma plataforma dinâmica de negócio de banca de investimento. A saber:

- Private banking - Inclui a actividade de gestão discricionária e não discricionária de activos financeiros

de particulares e de pequenas e médias empresas (particulares e empresas), bem como de empresas especializadas no sector (institucionais).

- Private equity – Inclui a actividade de gestão de activos financeiros específicos em contraste com a

actividade de gestão diversificada de activos financeiros realizada no segmento de private banking. - Real estate – Corresponde à actividade de gestão e intermediação imobiliária. - Proprietary portfolio - Inclui a actividade de negociação de títulos da Sociedade (carteira própria). - Corporate advisory – Corresponde à actividade de aconselhamento e intermediação de fusões e

aquisições de empresas. - Outros – Restantes actividades não enquadráveis em qualquer das categorias anteriores.

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

37

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a distribuição dos resultados e das principais rubricas de balanço por linhas de negócio é a seguinte:

Particulares e Private Real Proprietary Corporateempresas Institucionais equity estate portfolio advisory Outros Total

Juros e rendimentos similares 7.812.648 23.105.792 720.744 - 17.661.260 - - 49.300.444Juros e encargos similares (5.410.059) (17.610.675) (731.717) - (3.803.361) - - (27.555.812)

I. 2.402.589 5.495.117 (10.973) - 13.857.899 - - 21.744.632

Rendimentos de serviços e comissões 10.796.418 6.311 4.941.631 4.153 2.271.102 361.023 - 18.380.638Encargos com serviços e comissões - - - - (1.048.616) (1.048.616)

II. 10.796.418 6.311 4.941.631 4.153 1.222.486 361.023 - 17.332.022

Rendimentos de instrumentos de capital 6.016 - - - 948.465 - - 954.481Resultados de operações financeiras e reavaliação cambial (64.572) (17.325.905) 286.066 - (9.653.122) 24.000 - (26.733.533)

III. (58.556) (17.325.905) 286.066 - (8.704.657) 24.000 - (25.779.052)

Outros resultados de exploração IV. - - - - - - (325.774) (325.774)Total 13.140.451 (11.824.477) 5.216.724 4.153 6.375.728 385.023 (325.774) 12.971.828

Outros custos e proveitos (22.300.522)Resultado líquido do exercício (9.328.694)

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - - - - 15.755.322 - - 15.755.322Disponibilidades em outras instituições de crédito - - - - 340.415.885 - - 340.415.885Activos financeiros detidos para negociação - - - - 36.322.315 - - 36.322.315Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - 160.247.848 - - 13.801.653 - - 174.049.501Activos financeiros disponíveis para venda - - - - 5.100.041 - - 5.100.041Aplicações em instituições de crédito - - - - 270.935.630 - - 270.935.630Crédito a clientes 142.383.893 2.098.695 64.380.467 7.398.006 - - - 216.261.061Passivos financeiros detidos para negociação - - - - 599.197 - - 599.197Recursos de outras instituições de crédito - 446.671.654 - - 199.791.568 - - 646.463.222Recursos de clientes e outros empréstimos 120.701.655 125.166.289 37.179.353 2.760.645 2.528.686 - - 288.336.628Activo líquido total 145.011.986 162.346.543 64.380.467 22.299.027 991.723.406 335.016 23.798.693 1.409.895.138

2007Private banking

Particulares e Private Real Proprietary Corporateempresas Institucionais equity estate portfolio advisory Outros Total

Juros e rendimentos similares 6.120.277 13.442.157 1.041.527 - 3.228.093 - 665.633 24.497.688Juros e encargos similares (2.549.403) (9.097.491) (1.746.698) - (2.482.198) - (70.426) (15.946.216)

I. 3.570.874 4.344.666 (705.171) - 745.895 - 595.207 8.551.472

Rendimentos de serviços e comissões 10.496.550 112.406 5.939.970 47.750 491.798 188.617 56.703 17.333.794Encargos com serviços e comissões (952.957) (2) - - (370.406) (1.500) (61.310) (1.386.175)

II. 9.543.593 112.404 5.939.970 47.750 121.392 187.117 (4.607) 15.947.619

Rendimentos de instrumentos de capital 782 - - - 10.585.652 - - 10.586.434Resultados de operações financeiras e reavaliação cambial (114.417) (1.515.831) 699.346 - 4.231.158 1.390 (196.493) 3.105.153

III. (113.635) (1.515.831) 699.346 - 14.816.810 1.390 (196.493) 13.691.587

Outros resultados de exploração IV. (5.965) (86) 2.602 (1.552) 1.014 (5) (82.329) (86.321)Total 12.994.867 2.941.153 5.936.747 46.198 15.685.111 188.502 311.778 38.104.357

Outros custos e proveitos (23.430.791)Resultado líquido do exercício 14.673.566

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - - - - 5.970.031 - - 5.970.031Disponibilidades em outras instituições de crédito - - - - 157.758.148 - - 157.758.148Activos financeiros detidos para negociação - - - - 121.112.989 - - 121.112.989Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - 243.921.611 - - 11.714.184 - - 255.635.795Activos financeiros disponíveis para venda - - - - 761.872 - - 761.872Aplicações em instituições de crédito - - - - 150.955.015 - - 150.955.015Crédito a clientes 148.648.507 - - - - - - 148.648.507Activos não correntes detidos para venda - - - - 14.675.878 - - 14.675.878Passivos financeiros detidos para negociação - - - - 419.230 - - 419.230Recursos de outras instituições de crédito - 164.579.765 - - 168.575.003 - - 333.154.768Recursos de clientes e outros empréstimos 315.242.052 - - - - - - 315.242.052Activo líquido total 253.456.739 243.921.611 1.135.743 9.859.351 485.316.444 - 26.346.466 1.020.036.354

Private banking2006

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a distribuição dos resultados por áreas geográficas é a seguinte:

Zona franca África doContinente da Madeira Total Espanha Sul Total

Juros e rendimentos similares 45.551.810 353.554 45.905.364 2.145.511 1.249.569 49.300.444Juros e encargos similares (24.074.736) (195.853) (24.270.589) (2.317.516) (967.707) (27.555.812)

I. 21.477.074 157.701 21.634.775 (172.005) 281.862 21.744.632

Rendimentos de serviços e comissões 11.697.150 5.398.035 17.095.185 1.285.453 - 18.380.638Encargos com serviços e comissões (936.266) (6.778) (943.044) (105.572) - (1.048.616)

II. 10.760.884 5.391.257 16.152.141 1.179.881 - 17.332.022

Rendimentos de instrumentos de capital 954.481 - 954.481 - - 954.481Resultados de operações financeiras e reavaliação cambial (34.668.857) 7.891.689 (26.777.168) 7.564 36.071 (26.733.533)

III. (33.714.376) 7.891.689 (25.822.687) 7.564 36.071 (25.779.052)

Outros resultados de exploração IV. (263.474) - (263.474) (62.140) (160) (325.774)

Total (1.739.892) 13.440.647 11.700.755 953.300 317.773 12.971.828

Outros custos e proveitos (22.300.522)Resultado líquido do exercício (9.328.694)

2007Portugal

Page 106: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

38

Zona franca África doContinente da Madeira Total Espanha Sul Total

Juros e rendimentos similares 21.569.767 1.195.211 22.764.978 697.944 1.034.766 24.497.688Juros e encargos similares (13.242.861) (1.582.342) (14.825.203) (680.788) (440.225) (15.946.216)

I. 8.326.906 (387.131) 7.939.775 17.156 594.541 8.551.472

Rendimentos de serviços e comissões 12.099.223 3.964.420 16.063.643 1.179.764 90.387 17.333.794Encargos com serviços e comissões (1.216.693) (36.741) (1.253.434) (61.855) (70.886) (1.386.175)

II. 10.882.530 3.927.679 14.810.209 1.117.909 19.501 15.947.619

Rendimentos de instrumentos de capital 1.260.025 9.325.939 10.585.964 - 470 10.586.434Resultados de operações financeiras e reavaliação cambial 177.355 2.941.083 3.118.438 (216.144) 202.859 3.105.153

III. 1.437.380 12.267.022 13.704.402 (216.144) 203.329 13.691.587

Outros resultados de exploração IV. (74.114) (30.000) (104.114) 18.652 (859) (86.321)Total 20.572.702 15.777.570 36.350.272 937.573 816.512 38.104.357

Outros custos e proveitos (23.430.791)Resultado líquido do exercício 14.673.566

2006Portugal

35. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Gestão e controlo do risco

A gestão e controlo do risco do Banco são da responsabilidade da Direcção de Risco e Auditoria, tendo esta Direcção como princípio orientador a salvaguarda de um nível de exposição aos vários tipos de risco coerente com as opções estratégicas tomadas, com base nas directivas da Comissão Executiva e o business plan delineado.

Risco de mercado

O risco de mercado é entendido como o risco de eventuais perdas associadas a alterações adversas no valor de um instrumento financeiro, como consequência de variações de taxas de câmbio, taxas de juro, ou preços. O principal elemento de avaliação deste risco consiste na estimativa das perdas potenciais sob condições adversas de mercado, recorrendo-se para isso à metodologia Value at Risk (VaR).

A metodologia VaR consiste na estimativa de perdas potenciais associadas a instrumentos ou a activos financeiros associadas a alterações das condições de mercado (preços, câmbios e taxas de juro) num determinado período de tempo e com um determinado nível de confiança.

Para as estimativas do VaR, o Banco implementou um sistema de avaliação do risco de mercado baseado em volatilidades históricas – HSVaR ou Historical Simulation VaR.

Estes modelos consideram as posições em risco actuais (portfolio em risco actual) e simulam qual seria o seu valor em cada um dos dias históricos considerados, com base nas condições de mercado verificadas nesses mesmos dias e tendo por base séries temporais de preços dos activos.

A série temporal das valorizações do portfolio em risco considera assim as potenciais correlações existentes entre os preços dos diversos activos e instrumentos financeiros, sendo sobre esta série que se formarão as estimativas do modelo.

O modelo implementado no Banco considera os seguintes parâmetros:

• Intervalo de confiança: 99%;

• Holding period (período de detenção do portfolio): 10 dias úteis – prazo teórico que se considera como

suficiente para a liquidação ou cobertura das posições (anulação do risco);

• Dimensão da série temporal de preços: 500 dias úteis (2 anos), todos com o mesmo peso relativo;

• Quando a dimensão da série histórica é inferior às 500 observações estabelecidas, está é substituída pelo índice que melhor a representa;

• Avaliação de instrumentos derivados ou estruturados: a sua valorização para cada um dos períodos da

série baseia-se na alteração dos preços dos activos subjacentes e cálculo do respectivo valor.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o VaR da carteira de títulos ascendia a 1.520.506 Euros e 2.508.652 Euros.

Page 107: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

39

Não são realizadas análises de backtesting baseadas na comparação das estimativas do modelo com as alterações verificadas no período estimado, nem de stresstesting (avaliação de resultados com base em modelos que simulam condições de mercado de volatilidade atípicamente elevada).

Os níveis de VaR autorizados, os limites de perda máxima definidos, e os critérios de análise praticados, são estabelecidos pela Comissão Executiva.

Risco de taxa de juro

O risco de taxa de juro é entendido como o risco de perdas associadas a alterações adversas no valor de um instrumento ou activo financeiro como consequência de variações das taxas de juro.

Este tipo de risco resulta essencialmente do mismatch entre as taxas de juros activas e passivas, resultante, por exemplo, de indexantes diferentes e de períodos de exposição diferentes. Para o acompanhamento e monitorização do risco de taxa de juro, a Direcção de Risco e Auditoria recorre a um software desenvolvido pela empresa Sungard no âmbito da gestão de activos e passivos designado por “Focus ALM”. No exercício de 2006, o Grupo utilizava um software desenvolvido pela CAP Gemini denominado de ALM II.

A análise e acompanhamento deste tipo de risco é realizada apenas a nível das demonstrações financeiras consolidadas da Privado Holding, com base nas posições do balanço com relevância para este tipo de risco, sendo produzidos os seguintes indicadores:

• Sensibilidade por 100 basis points – avaliação do impacto no valor dos activos associado a uma

deslocação paralela ascendente das curvas de taxa de juro em 100 basis points; e

• Sensibilidade por 200 basis points – avaliação do impacto no valor dos activos associado a uma deslocação paralela ascendente das curvas de taxa de juro em 200 basis points.

O impacto nas demonstrações financeiras consolidadas da variação da taxa de juro de referência

utilizando os pressupostos acima referidos encontra-se evidenciado no anexo às demonstrações financeiras consolidadas da Privado Holding.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o tipo de exposição ao risco de taxa de juro pode ser resumida como segue:

Não sujeitoTaxa Taxa ao risco defixa variável taxa de juro Total

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais - 15.730.058 25.264 15.755.322Disponibilidades em outras instituições de crédito - 52.001.741 288.414.144 340.415.885Activos financeiros detidos para negociação 504.660 4.404.875 31.412.780 36.322.315Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 46.975.721 127.073.780 - 174.049.501Activos financeiros disponíveis para venda 4.036.302 - 1.063.739 5.100.041Aplicações em instituições de crédito - 270.935.630 - 270.935.630Crédito a clientes - 216.270.914 - 216.270.914Outros activos - 9.869.442 277.339.049 287.208.491

51.516.683 696.286.440 598.254.976 1.346.058.099

PassivosPassivos financeiros detidos para negociação - - (599.197) (599.197)Recursos de outras instituições de crédito - (611.587.444) (34.875.778) (646.463.222)Recursos de clientes e outros empréstimos - (288.230.653) (105.975) (288.336.628)Outros passivos subordinados - (7.524.522) - (7.524.522)Outros passivos - - (269.693.369) (269.693.369)

- (907.342.619) (305.274.319) (1.212.616.938)

Gap de liquidez 51.516.683 (211.056.179) 292.980.657 133.441.161

2007

Page 108: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

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Não sujeitoTaxa Taxa ao risco defixa variável taxa de juro Total

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais - 5.953.716 16.315 5.970.031Disponibilidades em outras instituições de crédito - 81.819.667 75.938.481 157.758.148Activos financeiros detidos para negociação 41.972.699 67.915.650 11.224.640 121.112.989Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 86.373.935 169.261.860 - 255.635.795Activos financeiros disponíveis para venda - - 761.872 761.872Aplicações em instituições de crédito 150.955.015 - - 150.955.015Crédito a clientes - 148.648.507 - 148.648.507Activos não correntes detidos para venda - - 14.675.878 14.675.878Outros activos - 9.859.351 119.192.863 129.052.214

279.301.649 483.458.751 221.810.049 984.570.449

PassivosPassivos financeiros detidos para negociação - - (419.230) (419.230)Recursos de outras instituições de crédito (187.438.547) (81.369.182) (64.347.039) (333.154.768)Recursos de clientes e outros empréstimos (156.517.492) (158.635.449) (89.111) (315.242.052)Outros passivos subordinados - (7.517.975) - (7.517.975)Outros passivos - - (207.278.538) (207.278.538)

(343.956.039) (247.522.606) (272.133.918) (863.612.563)

Gap de liquidez (64.654.390) 235.936.145 (50.323.869) 120.957.886

2006

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a exposição ao risco de taxa de juro pode ser decomposta nos seguintes intervalos temporais:

Prazos de refixação de taxa / Maturidade residualAté 3 De 3 meses a De 1

À vista meses 12 meses a 3 anos Indeterminado Total

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais - - - - 15.730.058 15.730.058Disponibilidades em outras instituições de crédito 52.001.741 - - - - 52.001.741Activos financeiros detidos para negociação - 3.494.776 910.099 - - 4.404.875Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - 33.179.140 86.498.874 7.395.766 - 127.073.780Aplicações em instituições de crédito - 257.601.903 11.435.879 1.897.848 - 270.935.630Crédito a clientes 84.727.941 49.560.284 76.970.190 5.012.499 - 216.270.914Outros activos - - 9.869.442 - - 9.869.442

136.729.682 343.836.103 185.684.484 14.306.113 15.730.058 696.286.440

PassivoRecursos de outras instituições de crédito (49.625.627) (480.869.980) (79.609.527) (1.482.310) - (611.587.444)Recursos de clientes e outros empréstimos (104.606.875) (70.664.346) (107.909.385) (5.050.047) - (288.230.653)Outros passivos subordinados - - (7.524.522) - - (7.524.522)

(154.232.502) (551.534.326) (195.043.434) (6.532.357) - (907.342.619)

Exposição líquida (17.502.820) (207.698.223) (9.358.950) 7.773.756 15.730.058 (211.056.179)

Prazos de refixação de taxa / Maturidade residualAté 3 De 3 meses a De 1

À vista meses 12 meses a 3 anos Indeterminado Total

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais - - - - 5.953.716 5.953.716Disponibilidades em outras instituições de crédito 81.819.667 - - - - 81.819.667Activos financeiros detidos para negociação - 67.915.650 - - - 67.915.650Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - 116.488.387 23.905.189 - 28.868.284 169.261.860Crédito a clientes 43.012.921 15.856.786 89.778.800 - - 148.648.507Outros activos - - 9.859.351 - - 9.859.351

124.832.588 200.260.823 123.543.340 - 34.822.000 483.458.751

PassivoRecursos de outras instituições de crédito - (81.369.182) - - - (81.369.182)Recursos de clientes e outros empréstimos (158.635.449) - - - - (158.635.449)Outros passivos subordinados - - (7.517.975) - - (7.517.975)

(158.635.449) (81.369.182) (7.517.975) - - (247.522.606)

Exposição líquida (33.802.861) 118.891.641 116.025.365 - 34.822.000 235.936.145

2006

2007

Na construção dos quadros acima, foram utilizados os seguintes pressupostos: • Nos instrumentos de taxa variável (por exemplo, indexados à Euribor), o valor de balanço foi classificado de acordo com o respectivo prazo até à próxima refixação de taxa; e • Os depósitos à ordem de clientes foram incluídos no intervalo “À vista”.

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

41

Risco cambial O risco cambial é entendido como o risco de perdas associadas a alterações adversas no valor de um instrumento ou activo financeiro como consequência de variações das taxas de câmbio. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os instrumentos financeiros apresentam a seguinte decomposição por moeda:

MoedaDólares Libra Real Coroa

Euros Norte Americanos esterlina Iene brasileiro sueca Outras Total

Activo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 15.749.438 4.048 125 - 26 - 1.685 15.755.322Disponibilidades em outras instituições de crédito 334.338.283 1.613.980 61.847 3.065.335 152.279 97.948 1.086.213 340.415.885Activos financeiros detidos para negociação 35.023.410 1.128.615 - 18.729 254 151.307 36.322.315Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 169.967.985 4.081.516 - - - - - 174.049.501Activos financeiros disponíveis para venda 5.100.041 - - - - - - 5.100.041Aplicações em instituições de crédito 266.950.659 3.984.971 - - - - - 270.935.630Crédito a clientes 200.935.503 12.069.108 3.240.610 1.143 868 455 23.227 216.270.914Outros activos 284.253.919 1.914.609 43.184 - 397.314 - 602.123 287.211.149

1.312.319.238 24.796.847 3.345.766 3.085.207 550.487 98.657 1.864.555 1.346.060.757

Passivo 1.633.700

Passivos financeiros detidos para negociação (599.197) - - - - - - (599.197)Recursos de outras instituições de crédito (608.539.213) (35.344.138) (1.343.998) - (298.024) (674.494) (263.355) (646.463.222)Recursos de clientes e outros empréstimos (276.763.666) (10.372.943) (83.789) (55.158) (1.038.154) (2.224) (20.694) (288.336.628)Outros passivos subordinados (7.524.522) - - - - - - (7.524.522)Outros passivos (269.488.132) (11.298) (238) - - - (193.701) (269.693.369)

(1.162.914.730) (45.728.379) (1.428.025) (55.158) (1.336.178) (676.718) (477.750) (1.212.616.938)

Exposição líquida 149.404.508 (20.931.532) 1.917.741 3.030.049 (785.691) (578.061) 1.386.805 133.443.819

MoedaDólares Libra Real Coroa

Euros Norte Americanos esterlina Iene brasileiro sueca Outras Total

Activo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 5.965.817 2.059 - - 24 - 2.131 5.970.031Disponibilidades em outras instituições de crédito 151.968.601 3.111.959 264.352 633.221 90 384.018 1.395.907 157.758.148Activos financeiros detidos para negociação 120.532.735 - - - 286.442 291.440 2.372 121.112.989Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 248.964.216 6.671.579 - - - - - 255.635.795Activos financeiros disponíveis para venda 761.872 - - - - - - 761.872Aplicações em instituições de crédito 150.955.015 - - - - - - 150.955.015Crédito a clientes 143.046.127 4.508.725 610.752 34.801 423.909 741 23.452 148.648.507Activos não correntes detidos para venda 6.362.120 - - - 8.313.758 - - 14.675.878Outros activos 72.162.615 47.929.507 7.806.336 1.153.756 - - - 129.052.214

900.719.118 62.223.829 8.681.440 1.821.778 9.024.223 676.199 1.423.862 984.570.449

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação (415.082) (4.148) - - - - - (419.230)Recursos de outras instituições de crédito (268.595.508) (53.973.677) (8.301.227) (1.816.813) (457.127) - (10.416) (333.154.768)Recursos de clientes e outros empréstimos (304.179.012) (10.823.022) (225.062) (4.966) - - (9.990) (315.242.052)Outros passivos subordinados (7.517.975) - - - - - - (7.517.975)Outros passivos (207.116.186) (1.839) (159.874) - - - (639) (207.278.538)

(787.823.763) (64.802.686) (8.686.163) (1.821.779) (457.127) - (21.045) (863.612.563)

Exposição líquida 112.895.355 (2.578.857) (4.723) (1) 8.567.096 676.199 1.402.817 120.957.886

2006

2007

Risco de crédito O risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Em termos de política de concessão de crédito estabeleceu-se que o crédito concedido seja totalmente colateralizado por activos financeiros com elevada liquidez que se encontrem à guarda do Grupo, exigindo-se um nível de cobertura superior à dimensão do crédito. Desta forma, o acompanhamento do risco de crédito associado ao crédito concedido focaliza-se na avaliação da qualidade dos instrumentos financeiros entregues em garantia (rating e liquidez de mercado) e no acompanhamento do grau de cobertura das garantias, tornando desnecessário a estimativa da capacidade de pagamento dos clientes com recurso a modelos de ratings internos. Em termos do risco de crédito associado aos activos detidos nas carteiras de títulos, a análise e acompanhamento do seu risco de crédito é realizado através de ratings externos (Moody’s, Standard & Poors ou Fitch Ratings).

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

42

Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:

2006Tipo Valor Valor Valor Valor de Valor da contabilístico Provisões/ contabilístico Valor da contabilístico Provisões/ contabilístico

instrumento financeiro exposição bruto Imparidade líquido exposição bruto Imparidade líquido

Patrimoniais:

Disponibilidades em outras instituições de crédito 340.418.395 340.418.395 (2.510) 340.415.885 157.764.017 157.764.017 (5.869) 157.758.148Aplicações em instituições de crédito 270.935.630 270.935.630 - 270.935.630 150.955.015 150.955.015 - 150.955.015Crédito a clientes 216.270.914 216.270.914 (9.853) 216.261.061 148.658.360 148.658.360 (9.853) 148.648.507Outros activos 287.211.149 287.211.149 (2.658) 287.208.491 129.060.884 129.060.884 (8.670) 129.052.214Derivados - Credit Default Swaps 75.000.000 (470.470) - (470.470) - - - -

1.189.836.088 1.114.365.618 (15.021) 1.114.350.597 586.438.276 586.438.276 (24.392) 586.413.884Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas 4.602.444 4.602.444 - 4.602.444 4.345.978 4.345.980 - 4.345.980

1.194.438.532 1.118.968.062 (15.021) 1.118.953.041 590.784.254 590.784.256 (24.392) 590.759.864

2007

A rubrica “Derivados - Credit Default Swaps” refere-se ao valor nominal e respectivo valor contabilístico dos Credit Default Swaps para os quais o Banco está a vender protecção. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não existem operações de crédito reestruturadas. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a repartição das rubricas das carteiras de títulos por rating externo de contraparte é a que se apresenta:

Acções, UP's AAA AA A BBB BB B e derivados Indeterminado Total

Activos financeiros detidos para negociação 504.660 6.587 4 2.000.400 903.503 1.494.375 31.412.780 6 36.322.315Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 10.135.544 106.341.821 30.761.618 8.540.038 4.054.514 - - 14.215.966 174.049.501

Acções, UP's AAA AA A BBB BB B e derivados Indeterminado Total

Activos financeiros detidos para negociação - 1.669.800 30.631.488 15.836.070 17.536.696 26.957.415 9.918.433 18.563.087 121.112.989Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 10.133.031 56.685.889 20.789.795 2.067.485 1.000.294 16.834.963 - 148.124.338 255.635.795

2007

2006

Os ratings apresentados baseiam-se no sistema de notações da Standard & Poors e Fitch Ratings, bem como em notação equivalente da Moody’s. Risco de liquidez Risco de liquidez corresponde ao risco de o Banco ter dificuldades na obtenção de fundos de forma a cumprir com os seus compromissos. O risco de liquidez pode ser reflectido, por exemplo, na incapacidade do Banco alienar um activo financeiro de uma forma célere a um valor próximo do seu justo valor. O acompanhamento deste risco é realizado através do liquidity gap analysis – identificação e análise de períodos futuros de liquidez negativa, bem como a avaliação do mismatch entre posições activas e passivas e a concentração temporal das renovações, visando uma gestão atempada e planificada da liquidez do Banco. Complementarmente, é também analisado o grau de convertibilidade em liquidez dos activos financeiros detidos, bem como a capacidade de financiamento da instituição junto de outras instituições financeiras.

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

43

Em 31 de Dezembro de 2007, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros apresentam a seguinte composição:

Prazos residuais contratuais

Até De 3 meses a De 1 a De 3 Mais deÀ vista 3 meses a 1 ano a 3 anos a 5 anos 5 anos Indeterminado Total

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais 15.755.330 163.462 543.559 1.455.792 1.455.792 - - 19.373.935Disponibilidades em outras instituições de crédito 340.415.885 500.517 1.677.056 4.492.950 4.492.950 - - 351.579.358Activos financeiros detidos para negociação 511.247 776.023 - 3.494.785 - 903.503 30.636.757 36.322.315Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - 12.265.190 42.402.257 23.497.255 57.150.638 88.680.078 - 223.995.418Activos financeiros disponíveis para venda - 52.976 163.470 472.247 472.247 4.000.000 1.063.739 6.224.679Aplicações em instituições de crédito - 259.630.518 11.744.648 2.035.252 - - - 273.410.418Crédito a clientes 84.727.941 50.124.032 79.856.572 5.515.754 - - - 220.224.299Outros activos - 271.362.459 - - - - 15.846.032 287.208.491

441.410.403 594.875.177 136.387.562 40.964.035 63.571.627 93.583.581 47.546.528 1.418.338.913

PassivosPassivos financeiros detidos para negociação - (599.197) - - - - - (599.197)Recursos de outras instituições de crédito (84.501.405) (486.159.550) (82.505.324) (1.626.687) - - - (654.792.966)Recursos de clientes e outros empréstimos (104.712.850) (70.902.838) (109.366.162) (5.233.869) - - - (290.215.719)Outros passivos subordinados - - (7.694.172) - - - - (7.694.172)Outros passivos - (269.693.369) - - - - (269.693.369)

(189.214.255) (827.354.954) (199.565.658) (6.860.556) - - - (1.222.995.423)

Gap de liquidez 252.196.148 (232.479.777) (63.178.096) 34.103.479 63.571.627 93.583.581 47.546.528 195.343.490

Foram assumidos os seguintes pressupostos na construção destes mapas:

• Os fluxos contratuais dos activos e passivos financeiros de curto prazo estão calculados no pressuposto do reinvestimento e continuidade indeterminada do negócio. Deste modo, o capital foi classificado na primeira data de reinvestimento enquanto que os juros foram classificados nos respectivos horizontes temporais de cobrança, até à maturidade residual máxima de 5 anos. Não foram calculados juros para além deste prazo;

• Os “cash-flows” futuros, quer de capitais quer de juros, são estimados com base nos valores de referência observados em 31 de Dezembro de 2007, bem como em função das respectivas condições contratuais em vigor. Neste pressuposto, as taxas de juro utilizadas para calcular os fluxos contratuais futuros decorrem:

- Da diferença entre a taxa de juro em vigor em 31 de Dezembro de 2007 para cada um dos períodos

de referência e a taxa de mercado à vista (spread), nomeadamente:

- Até 3 meses (Euribor a 1 mês – Euribor à vista); - De 3 meses a 1 ano (Euribor a 9 meses – Euribor à vista); - De 1 a 3 anos (Euribor a 12 meses – Euribor à vista); e - De 3 a 5 anos (Euribor a 12 meses – Euribor à vista).

- Da soma do spread à taxa de juro que o activo/passivo se encontra a ser remunerado à data de 31

de Dezembro de 2007.

• As acções e as unidades de participação foram classificadas como a prazo indeterminado; e

• O Património artístico, bem como os suprimentos concedidos à Imoprivado que não apresentam data de vencimento foram classificados como a prazo indeterminado.

Justo valor

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Banco mantém uma parte significativa do seu activo registada ao justo valor através de resultados, nomeadamente toda a carteira de títulos e os instrumentos financeiros derivados. Relativamente aos principais activos e passivos financeiros que se encontram reflectidos ao custo, devem ser salientados os seguintes aspectos: • As aplicações e recursos com outras instituições de crédito são na sua quase totalidade remuneradas

a taxas de juro indexadas e com prazos de refixação curtos; • Conforme evidenciado acima na secção relativa ao risco de taxa de juro, o crédito concedido é na sua

totalidade remunerado a taxas indexadas à Euribor, com prazos de refixação curtos; e • Conforme evidenciado acima na secção relativa ao risco de taxa de juro, os depósitos de clientes são

na sua quase totalidade remunerados a taxas indexadas à Euribor, com prazos de refixação curtos.

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BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

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Face ao exposto, o Banco considera que o valor de balanço dos seus activos financeiros, líquidos de provisões, e dos seus passivos financeiros, constitui uma aproximação fiável ao respectivo justo valor. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a forma de apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros pode ser resumida como se segue:

2007Tipo Instrumentos financeiros valorizados ao justo valor

de instrumento Custo de Cotações em Técnicas de valorização baseadas em:financeiro aquisição mercado activo Dados de mercado Outros Total

Activos

Activos financeiros detidos para negociação - 25.252.641 6.160.139 4.909.535 36.322.315Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - 174.049.501 174.049.501

Activos financeiros disponíveis para venda 4.058.923 - 1.041.118 - 5.100.0414.058.923 25.252.641 7.201.257 178.959.036 215.471.857

Passivos

Passivos financeiros detidos para negociação - - (599.197) - (599.197)

2006

Tipo Instrumentos financeiros valorizados ao justo valorde instrumento Custo de Cotações em Técnicas de valorização baseadas em:

financeiro aquisição mercado activo Dados de mercado Outros Total

Activos

Activos financeiros detidos para negociação - 4.090.399 7.487.890 109.534.700 121.112.989Outros activos financeiros ao justo valor -através de resultados 4.028.395 - - 251.607.400 255.635.795

Activos financeiros disponíveis para venda 22.621 - 739.251 - 761.8724.051.016 4.090.399 8.227.141 361.142.100 377.510.656

Passivos

Passivos financeiros detidos para negociação - (267.600) (151.630) - (419.230) Os principais pressupostos utilizados na construção dos quadros acima apresentados são os seguintes: • Os valores relativos a cotações em mercado activo correspondem a instrumentos de capital cotados

em Bolsa; • A valorização dos instrumentos financeiros derivados é efectuada através de técnicas de valorização

baseadas em dados de mercado; • As unidades de participação cuja valorização é efectuada através de informação recebida da

Sociedade Gestora, bem como os Special Purposes Vehicles geridos pela Direcção de Private Equity são apresentados na coluna “Técnicas de valorização - dados de mercado”; e

• Os títulos em carteira cuja valorização corresponde a bids indicativos fornecidos por contribuidores ou

a modelos de valorização internos são apresentados em “Técnicas de valorização – outras”.

Page 113: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)

45

36. GESTÃO DE CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2007, o detalhe dos fundos próprios e o respectivo rácio de solvabilidade do Banco é o que se apresenta:

Fundos próprios de base 193.257.140 Fundos próprios complementares 3.660.860 Deduções ( 41.280.738 ) ----------------- Fundos próprios totais 155.637.262 ========= Requisitos de fundos próprios: . Risco de crédito 45.203.149 . Riscos de posição e riscos cambiais 4.163.529 --------------- Requisitos de fundos próprios totais 49.366.678 ======== Rácio de solvabilidade 25,2%

Page 114: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

ANEXO I

Valormédio de Valor de Custo Menos Mais Valor de Valor de

Quantidade Moeda aquisição mercado de aquisição valias valias mercado Juro balanço

DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Instrumentos de dívidaDe emissores públicos estrangeiros

SWED 6.125 02/01/2008 700.000 USD 99,94% 100,04% 475.209 - 488 475.697 28.963 504.660

De outros emissoresObrigações emitidas por residentes

SEMAPA 6 EUR 100,00% 100,00% 6 - - 6 - 6EDP-25ªEM. 11/23/08 3 EUR 100,00% 100,00% 3 - - 3 - 3G.D.L. 08/13 1 EUR 100,00% 99,44% 1 - - 1 - 1

10 - - 10 - 10

Obrigações emitidas por não residentesICICI FLOAT MAR/09 2.000.000 EUR 99,97% 100,02% 1.999.453 - 947 2.000.400 - 2.000.400TUI FLOAT 17/08/09 1.500.000 EUR 100,86% 99,63% 1.512.973 (18.598) - 1.494.375 - 1.494.375NXPBVT 10/15/13 1.000.000 EUR 97,57% 88,75% 975.706 (88.206) - 887.500 16.003 903.503BSP- EURO FUTUR 7.000 EUR 90,87% 91,25% 6.361 - 27 6.388 199 6.587

4.494.493 (106.804) 974 4.388.663 16.202 4.404.865

Instrumentos de capitalAcções emitidas por residentes

BANCO BPI S.A 2.346.839 EUR 6,53 5,36 15.332.966 (2.753.909) - 12.579.057 - 12.579.057BRISA - NOM (PRIVATZ.) 1.010.000 EUR 10,06 10,05 10.156.987 (6.487) - 10.150.500 - 10.150.500MOTA-ENGIL SGPS 75.000 EUR 5,41 5,12 405.460 (21.460) - 384.000 - 384.000PT MULTIMÉDIA, SGPS-NOM. 36.750 EUR 9,35 9,55 343.725 - 7.238 350.963 - 350.963

26.239.138 (2.781.856) 7.238 23.464.520 - 23.464.520

Acções emitidas por não residentesGRIFOLS 26.275 EUR 15,19 15,41 399.058 - 5.840 404.898 - 404.898SECHE ENVIRONNEMENT 2.740 EUR 123,84 132,71 339.331 - 24.294 363.625 - 363.625FORTHNET SA 35.765 EUR 10,57 10,04 378.119 (19.038) - 359.081 - 359.081VEOLIA ENVIRONNEMENT 3.500 EUR 57,35 62,45 200.708 - 17.867 218.575 - 218.575VALLOUREC 1.000 EUR 200,37 185,15 200.365 (15.215) - 185.150 - 185.150ROCHE HOLDING AG-GENUSS 1.280 CHF 196,09 195,60 151.685 (378) - 151.307 - 151.307INMOBILIARIA DEL SUR, SA SERIES A/L 1.866 EUR 45,16 54,00 84.276 - 16.488 100.764 - 100.764GUALA CLOSURES SPA 1.131 EUR 3,68 4,17 4.158 - 563 4.721 - 4.721

1.757.700 (34.631) 65.052 1.788.121 - 1.788.121

Unidades de participaçãoPRIVADO LIQUIDEZ DINAMICA ESPANHA 245.474 EUR 10,2 10,8 2.502.000 - 140.335 2.642.335 - 2.642.335PRIVADO MULTIBONDS FI 229.067 EUR 10,0 10,2 2.300.000 - 26.772 2.326.772 - 2.326.772PRIVADO IBERIAN OPPORTUNITIES FI 30.000 EUR 10,0 13,8 300.000 - 115.009 415.009 - 415.009

5.102.000 - 282.116 5.384.116 - 5.384.11638.068.550 (2.923.291) 355.868 35.501.127 45.165 35.546.292

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

INVENTÁRIO DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

1 / 2

Page 115: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

ANEXO I

Valormédio de Valor de Custo Menos Mais Valor de Valor de

Quantidade Moeda aquisição mercado de aquisição valias valias mercado Juro balanço

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

INVENTÁRIO DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Instrumentos de dívidaDe emissores públicos

Obrigações de dívida pública portuguesaOT 5.375 06/08 4.950.000 EUR 108,03% 100,48% 5.347.256 (373.446) - 4.973.810 138.847 5.112.657OT PGB 5.85 05/20/10 1.150.000 EUR 107,26% 103,73% 1.233.486 (40.545) - 1.192.941 41.174 1.234.115OT 5.375 06/08 57.235 EUR 99,35% 100,48% 56.861 - 649 57.510 1.605 59.115

6.637.603 (413.991) 649 6.224.261 181.626 6.405.887

De outros emissoresObrigações emitidas por não residentes

GS FLOAT 04/10/2012 23.000.000 EUR 100,00% 96,43% 23.000.524 (821.624) - 22.178.900 286.452 22.465.352CDO FORTIS EUR 300 07/07/2008 20.000.000 EUR 98,51% 98,94% 19.702.000 - 86.000 19.788.000 363.300 20.151.300FARIRWAY CDO 6% 06/16 20.050.000 EUR 100,00% 94,54% 20.050.000 (1.094.730) - 18.955.270 36.758 18.992.028GAUGUIN 04/10/13 10.000.000 EUR 100,26% 100,00% 10.026.000 (26.000) - 10.000.000 135.544 10.135.544PERL 25 B2 10.000.000 EUR 99,82% 99,82% 9.982.000 - - 9.982.000 152.008 10.134.008FTD FORTIS EUR 166 07/07/2008 10.000.000 EUR 99,81% 98,96% 9.981.000 (85.000) - 9.896.000 150.383 10.046.383ELVAFD FLOAT 17 - CP 10.000.000 EUR 100,00% 100,00% 10.000.000 - - 10.000.000 18.413 10.018.413HVB STRNT MAR/08 5.67% 10.000.000 EUR 100,00% 99,69% 10.000.000 (31.000) - 9.969.000 17.041 9.986.041HVB ALSTOM BASELL TUI 10.000.000 EUR 100,10% 99,57% 10.010.000 (53.000) - 9.957.000 20.399 9.977.399REGAT 14 A1 21/12/2013 8.000.000 EUR 99,59% 100,00% 7.967.164 - 32.836 8.000.000 128.450 8.128.450VOD 0% 01/13/12 7.000.000 EUR 95,00% 98,51% 6.650.347 - 245.353 6.895.700 76.837 6.972.537ALLEGRO INV CORP 5.000.000 EUR 100,79% 103,42% 5.039.500 - 131.500 5.171.000 0 5.171.000LEH 0% 06/12/13 5.000.000 EUR 99,50% 92,11% 4.975.156 (369.656) - 4.605.500 13.728 4.619.2285-YEAR COMMODITY-LINKED NOTES 10USD 4.000.000 USD 100,00% 150,21% 2.717.207 - 1.364.309 4.081.516 - 4.081.516NXPBVT 10/15/13 4.500.000 EUR 102,45% 88,50% 4.610.100 (627.600) - 3.982.500 72.014 4.054.5145-YEAR COMMODITY-LINKED NOTES 10EUR 2.700.000 EUR 100,00% 122,75% 2.700.000 - 614.250 3.314.250 - 3.314.250OCELOT CDO II CLASSE C - COMBO A 3.000.000 EUR 98,76% 77,56% 2.962.800 (636.000) - 2.326.800 4.352 2.331.152DAIMLERCHRYSLER FLOAT 16/03/2010 2.000.000 EUR 95,45% 99,43% 1.909.027 - 79.573 1.988.600 4.160 1.992.760OPR 2006-1A A2A 2.000.000 EUR 100,00% 82,46% 2.000.000 (350.800) - 1.649.200 0 1.649.200OCELOT CDO II CLASSE D - COMBO BBB 2.000.000 EUR 96,74% 78,23% 1.934.800 (370.200) - 1.564.600 2.901 1.567.501BANIF FLOAT 11/03/10 1.000.000 EUR 99,93% 98,10% 999.250 (18.250) - 981.000 7.697 988.697PREPS 2005 1B2 1.000.000 EUR 93,95% 85,05% 939.500 (89.000) - 850.500 15.841 866.341

168.156.375 (4.572.860) 2.553.821 166.137.336 1.506.278 167.643.614174.793.978 (4.986.851) 2.554.470 172.361.597 1.687.904 174.049.501

2 / 2

Page 116: Contas Anuais Individuais Banco Privado Português 2007

ANEXO II

Valormédio de Valor de Custo Menos Mais Valor de Valor de

Quantidade Moeda aquisição mercado de aquisição valias valias mercado Juro balanço

DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Instrumentos de dívidaDe emissores públicos

Obrigações de dívida pública portuguesaOT PGB 4,875 08/17/07 10.000 EUR 100,82% 99,85% 10.082 (97) - 9.985 182 10.167OT 6.625% 02/07 3.990 EUR 100,90% 100,37% 4.026 (21) - 4.005 169 4.174OT 5.375 06/08 49 EUR 102,02% 101,05% 50 - - 50 1 51

14.158 (118) - 14.040 352 14.392

De outros emissoresObrigações emitidas por residentes

CXGD FLOAT SET 49 10.148.000 EUR 100,33% 100,60% 10.181.836 - 27.052 10.208.888 - 10.208.888EDP-25ªEM. 11/23/08 24 EUR 100,00% 100,00% 24 - - 24 - 24SEMAPA 21 EUR 100,00% 100,00% 21 - - 21 - 21G.D.L. 08/13 1 EUR 100,00% 99,44% 1 - - 1 - 1

10.181.882 - 27.052 10.208.934 - 10.208.934

Obrigações emitidas por não residentesALOFP FLOAT 03/09 18.000.000 EUR 103,26% 102,00% 18.586.426 (226.426) - 18.360.000 - 18.360.000NATGRE FLOAT JUL/49 15.037.000 EUR 105,88% 100,50% 15.920.915 (808.730) - 15.112.185 435 15.112.620HUNTSM 10.125 JUL/09 12.495.000 EUR 100,89% 101,70% 12.605.838 - 101.577 12.707.415 - 12.707.415GM 4.375% 10/07 11.000.000 EUR 99,69% 99,59% 10.966.130 (10.790) - 10.955.340 - 10.955.340CXGD FLOAT 49/14 10.351.000 EUR 100,39% 100,54% 10.391.720 - 15.279 10.406.999 - 10.406.999BANIF FLOAT 29/12/2049 10.000.000 EUR 100,00% 100,00% 10.000.000 - - 10.000.000 11.128 10.011.128F M CREDIT 4.875% 05/17/07 10.000.000 EUR 99,91% 99,90% 9.991.466 (1.466) - 9.990.000 - 9.990.000RHA 8% 06/10 4.000.000 EUR 105,84% 106,50% 4.233.694 - 26.306 4.260.000 - 4.260.000GMAC 5.625% JUL/07 4.000.000 EUR 100,20% 100,50% 4.007.829 - 12.171 4.020.000 - 4.020.000TUI FLOAT 17/08/09 2.000.000 EUR 100,89% 101,10% 2.017.702 - 4.298 2.022.000 - 2.022.000DZBK FLOAT 49 700.000 EUR 102,53% 103,35% 717.723 - 5.727 723.450 - 723.450NXPBVT 10/15/13 500.000 EUR 101,75% 101,38% 508.750 (1.850) - 506.900 6.904 513.804ALSTOM ALOFPFLOAT 07/08 200.000 EUR 100,95% 100,80% 201.900 (300) - 201.600 1.466 203.066ALAFP 5.625% 03/07 24.392 EUR 102,25% 100,25% 24.941 (487) - 24.454 1.098 25.552

100.175.034 (1.050.049) 165.358 99.290.343 21.031 99.311.374

Instrumentos de capitalAcções emitidas por residentes

PORTUCEL 340.000 EUR 2,15 2,40 731.000 - 85.000 816.000 - 816.000IMPRESA - SGPS 66.750 EUR 4,41 4,68 294.315 - 18.075 312.390 - 312.390SONAE INDÚSTRIA - SGPS 22.114 EUR 7,29 7,50 161.203 - 4.652 165.855 - 165.855BANCO BPI S.A 14.919 EUR 5,74 5,91 85.627 - 2.544 88.171 - 88.171

1.272.145 - 110.271 1.382.416 - 1.382.416

Acções emitidas por não residentesSANOFI-AVENTIS 6.500 EUR 70,33 69,95 457.162 (2.487) - 454.675 - 454.675GRIFOLS 44.636 EUR 7,40 10,10 330.522 - 120.302 450.824 - 450.824SOGECABLE 16.000 EUR 25,33 27,00 405.343 - 26.657 432.000 - 432.000FASTWEB SPA 6.750 EUR 37,96 43,32 256.220 - 36.190 292.410 - 292.410TELE 2 26.250 EUR 9,68 11,06 254.002 - 36.361 290.363 - 290.363SOLARWORLD AG 5.425 EUR 44,45 47,60 241.164 - 17.066 258.230 - 258.230ENAGÁS 10.485 EUR 18,43 17,62 193.204 (8.458) - 184.746 - 184.746H&R WASAG AG 3.100 EUR 49,10 38,92 152.204 (31.552) - 120.652 - 120.652RED ELECTRICA DE ESPANA 3.607 EUR 32,04 32,49 115.561 - 1.630 117.191 - 117.191NATRA SA 8.920 EUR 8,73 10,82 77.845 - 18.669 96.514 - 96.514H&R WASAG AG-DIREITOS 3.100 EUR - 3,00 - - 9.300 9.300 - 9.300ORIFLAME COSMETICS SA-SDR 35 EUR 27,60 30,81 966 - 112 1.078 - 1.078

2.484.193 (42.497) 266.287 2.707.983 - 2.707.983

Unidades de participaçãoPRIVADO LIQUIDEZ DINAMICA 245.474 EUR 10,19 10,59 2.502.000 - 97.551 2.599.551 - 2.599.551PRIVADO MULTIBONDS FI 229.067 EUR 10,04 10,15 2.300.001 - 24.354 2.324.355 - 2.324.355TOTTA RENDIMENTO CHINA 6% 658.400 EUR 0,97 1,00 635.610 - 22.724 658.334 - 658.334PRIVADO IBERIAN OPPORTUNITIES FI 30.000 EUR 10,00 11,67 300.000 - 50.172 350.172 - 350.172SANTANDER RENDIMENTO CHINA 6% 325.150 EUR 0,96 0,99 311.155 - 10.776 321.931 - 321.931TOTTA SUPER INV 230.400 EUR 1,05 1,06 242.761 - 2.477 245.238 - 245.238CP SUPER INV 221.950 EUR 1,05 1,06 233.910 - 2.334 236.244 - 236.244SANTANDER SUPER INV 178.900 EUR 1,06 1,06 189.229 - 1.192 190.421 - 190.421KENDALL 3.006 EUR 1,00 1,48 3.006 - 1.443 4.449 - 4.449BPI CAP SEG EURO 4.500 EUR 0,97 0,99 4.349 - 99 4.448 - 4.448CREDITO PREDIAL GARANTIDO 6 ANOS 3.600 EUR 0,90 0,90 3.249 (9) - 3.240 - 3.240

6.725.270 (9) 213.122 6.938.383 - 6.938.383120.852.682 (1.092.673) 782.090 120.542.099 21.383 120.563.482

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

INVENTÁRIO DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

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ANEXO II

Valormédio de Valor de Custo Menos Mais Valor de Valor de

Quantidade Moeda aquisição mercado de aquisição valias valias mercado Juro balanço

BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S.A.

INVENTÁRIO DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Instrumentos de dívidaDe emissores públicos

Obrigações de dívida pública portuguesaOT 5.375 06/08 10.250.000 EUR 108,03% 101,05% 11.072.601 (714.976) - 10.357.625 288.299 10.645.924OT PGB 5.85 05/20/10 1.000.000 EUR 107,72% 103,22% 1.077.214 (45.014) - 1.032.200 36.062 1.068.262

12.149.815 (759.990) - 11.389.825 324.361 11.714.186

De outros emissoresObrigações emitidas por residentes

OB SUB CEMAH 2.500.000 EUR 100,00% 100,00% 2.500.000 - - 2.500.000 27.823 2.527.823CEMAH II SUBORDINADAS 28/12/2011 1.500.000 EUR 100,00% 100,00% 1.500.000 - - 1.500.000 572 1.500.572

4.000.000 - - 4.000.000 28.395 4.028.395

Obrigações emitidas por não residentesFORTIS FLOAT 12/07 30.000.000 EUR 100,00% 97,84% 30.000.000 (648.000) - 29.352.000 35.312 29.387.312FARIRWAY CDO 6% 06/16 20.050.000 EUR 99,78% 101,28% 20.005.000 - 300.966 20.305.966 33.417 20.339.383CDO FORTIS EUR 300 07/07/2008 20.000.000 EUR 98,50% 98,66% 19.700.000 - 32.000 19.732.000 279.433 20.011.433F M CREDIT 4.875% 05/17/07 11.500.000 EUR 102,19% 99,90% 11.751.680 (263.180) - 11.488.500 350.199 11.838.699FORTIS CNL 4.6% 18/04/07 10.000.000 EUR 100,00% 100,00% 10.000.000 - - 10.000.000 332.222 10.332.222FTD FORTIS 6.3% 04 OUT 2007 10.000.000 EUR 100,00% 100,42% 10.000.000 - 42.000 10.042.000 239.750 10.281.750GAUGUIN 04/10/13 10.000.000 EUR 100,00% 100,31% 10.000.000 - 31.000 10.031.000 102.031 10.133.031FTD FORTIS EUR 166 07/07/2008 10.000.000 EUR 100,00% 99,84% 10.000.000 (16.000) - 9.984.000 108.822 10.092.822HVB ALSTOM BASELL TUI 10.000.000 EUR 100,00% 100,40% 10.000.000 - 40.000 10.040.000 16.803 10.056.803HVB STR 12/20/07 10.000.000 EUR 100,00% 100,22% 10.000.000 - 22.000 10.022.000 18.233 10.040.233REGAT 14 A1 21/12/2013 8.000.000 EUR 98,81% 100,95% 7.905.000 - 171.000 8.076.000 10.453 8.086.453FTD DC C GHUICHARD 7.500.000 EUR 100,00% 99,94% 7.500.000 (4.500) - 7.495.500 74.312 7.569.812CLIMBER BNP PARIBAS EUROSTOXX 50 7.000.000 EUR 100,00% 102,74% 7.000.000 - 191.590 7.191.590 - 7.191.590CERTS COMMODITIES GS 5.000.000 EUR 100,00% 106,86% 5.000.000 - 342.950 5.342.950 - 5.342.950HVB STRNT 03/20/07 4.65 (TAXA FIXA) 5.000.000 EUR 100,00% 100,18% 5.000.000 - 9.000 5.009.000 189.229 5.198.229CLN SAS ALTRIA GMAC 5.000.000 EUR 100,00% 100,38% 5.000.000 - 19.000 5.019.000 153.144 5.172.144ALLEGRO INV CORP 5.000.000 EUR 100,00% 103,13% 5.000.000 - 156.500 5.156.500 - 5.156.500FTD VNU FIAT TDC ALC 4.14% 9/2/07 5.000.000 EUR 100,00% 99,30% 5.000.000 (35.000) - 4.965.000 184.575 5.149.575FOR FOR 2Y 5.000.000 EUR 100,00% 99,91% 5.000.000 (4.500) - 4.995.500 102.917 5.098.417BAYER HYPO VEREI HVB 6.25% 09/20/07 5.000.000 EUR 100,00% 100,17% 5.000.000 - 8.500 5.008.500 87.329 5.095.829HVB STRNT 03/20/07 5.000.000 EUR 100,00% 100,32% 5.000.000 - 16.000 5.016.000 10.235 5.026.2355-YEAR COMMODITY-LINKED NOTES 10USD 4.000.000 USD 100,00% 108,41% 3.037.206 - 255.480 3.292.686 - 3.292.686GOLDMAN SACHS ACÇÕES VS OBRIGAÇÕES 3.000.000 EUR 99,50% 107,80% 2.985.000 - 249.000 3.234.000 - 3.234.000OCELOT CDO II CLASSE C - COMBO A 3.000.000 EUR 100,00% 97,76% 3.000.000 (67.200) - 2.932.800 170.203 3.103.0035-YEAR COMMODITY-LINKED NOTES 10EUR 3.000.000 EUR 100,00% 102,00% 3.000.000 - 60.000 3.060.000 - 3.060.000ALLNCE FLOAT 09/21/10 3.000.000 EUR 99,88% 99,92% 2.996.400 - 1.161 2.997.561 3.149 3.000.710RESIDENTIAL REINS CAT BOND 4.000.000 USD 100,00% 94,00% 3.037.206 (182.233) - 2.854.973 27.384 2.882.357FORTIS FLOAT 03/16 3.000.000 EUR 99,80% 94,38% 2.994.000 (162.600) - 2.831.400 3.500 2.834.900GOLDMAN SACHS 5% 15 YR 3.000.000 EUR 99,00% 82,90% 2.970.000 (483.000) - 2.487.000 31.667 2.518.667ATUGRP FLOAT 01/10/2014 2.000.000 EUR 105,63% 103,00% 2.112.500 (52.500) - 2.060.000 53.907 2.113.907OCELOT CDO II CLASSE D - COMBO BBB 2.000.000 EUR 100,00% 96,74% 2.000.000 (65.200) - 1.934.800 132.685 2.067.485BANIF FLOAT 11/03/10 1.000.000 EUR 99,93% 99,92% 999.250 (50) - 999.200 6.304 1.005.504AIOLOS LTD 1.000.000 EUR 100,00% 98,25% 1.000.000 (17.500) - 982.500 17.794 1.000.294OPR 2006-1A A2A 1.000.000 EUR 100,00% 100,00% 1.000.000 - - 1.000.000 - 1.000.000PREPS 2005 1B2 1.000.000 EUR 93,86% 92,08% 938.600 (17.820) - 920.780 15.841 936.621CASCADIA LIMITED 1.000.000 USD 100,00% 98,50% 759.301 (11.389) - 747.912 4.111 752.023CXGD FLOAT 49/14 487.000 EUR 100,90% 100,54% 491.383 (1.748) - 489.635 - 489.635

237.182.526 (2.032.420) 1.948.147 237.098.253 2.794.961 239.893.214253.332.341 (2.792.410) 1.948.147 252.488.078 3.147.717 255.635.795

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