contabilidade para nao contadores

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CONTABILIDADE PARA NÃO CONTADORES

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O principal objetivo da contabilidade é permitir aos usuários a avaliação da situação econômica efinanceira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendênciasfuturas.

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  • CONTABILIDADE PARA NO

    CONTADORES

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

    1

    SUMRIO OBJETIVOS DO CURSO 02

    UTILIZAO DA CONTABILIDADE 02

    OBJETIVOS DA CONTABILIDADE 02

    USURIOS DA CONTABILIDADE 03

    INFORMAES PRESTADAS PELA CONTABILIDADE 03

    CONCEITO DE CONTABILIDADE 04

    PRINCIPIOS DE CONTABILIDADE 05

    PATRIMNIO 07

    MTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 12

    REGISTROS CONTBEIS 13

    PLANO DE CONTAS 14

    BALANO PATRIMONIAL 16

    CRITERIOS DE AVALIAO DAS CONTAS DO BP 21

    DEMONSTRAO DOS RESULTADOS DO EXERCCIO 24

    MODELO DE BALANO PATRIMONIAL 25

    SEGREGAO DAS CONTAS CONTBEIS 26

    DEPRECIAO 26

    ESCRITURAO CONTBIL 29

    RESULTADO DO EXERCCIO 34

    CONJUNTO DAS DEMONSTRAES CONTBEIS 35

    MODELOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS 36

    CONTABILIDADE FINANCEIRA E GERENCIAL 42

    GESTO DOS NEGCIOS ATRAVS DA CONTABILIDADE 44

    TCNICAS DE ANLISE DAS DEMONSTRAES CONTBEIS 45

    RECOMENDAES PARA UMA BOA ANLISE 48

    CADERNO DE EXERCCIOS 50

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 60

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    OBJETIVOS DO CURSO

    Conhecimento; Entendimento; Utilizao.

    DELIMITAO DO ASSUNTO Por conta da complexidade que exigiria a dedicao de um espao exclusivo, deixaremos de

    abordar aspectos relacionados esfera fiscal.

    Olharemos para a contabilidade, sobretudo, como um instrumento para gesto dos negcios.

    UTILIZAO DA CONTABILIDADE

    Avaliao de desempenho: comportamento das vendas;

    Avaliao de risco de negcio: aquisio de empresas / abertura de conta bancria pessoal.

    Continuidade: perspectiva futura para o negcio / evento subseqente.

    OBJETIVOS DA CONTABILIDADE

    O principal objetivo da contabilidade permitir aos usurios a avaliao da situao econmica e

    financeira da entidade, num sentido esttico, bem como fazer inferncias sobre suas tendncias

    futuras.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    USURIOS DA CONTABILIDADE

    So todas as pessoas fsicas ou jurdicas que tenha interesse na avaliao da situao e do

    progresso de determinada entidade, seja tal entidade empresa, ente de finalidades no

    lucrativas, ou mesmo patrimnio familiar.

    INFORMAES PRESTADAS PELA CONTABILIDADE

    A. Informaes de natureza econmico-financeira; B. Informaes de natureza fsica; C. Informaes sobre produtividade.

    OBJETO DE ESTUDO DA CONTABILIDADE

    O objeto de estudos da contabilidade o Patrimnio das Entidades, sejam elas entidades de fins

    lucrativos ou no. Tem como Funo Administrativa controlar o patrimnio visando demonstrar

    sua situao em um determinado momento e como Funo Econmica visa apurar resultados a

    fim de demonstra-los periodicamente independente se positivos ou negativos.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    CONCEITO DE CONTABILIDADE

    Contabilidade a cincia social que visa ao registro e ao controle dos atos e fatos econmicos,

    financeiros e administrativos das entidades.

    Trata-se de um sistema de informao e avaliao destinado a prover seus usurios com

    demonstraes e anlises de natureza econmica, financeira, fsica e de produtividade, com

    relao entidade objeto de contabilizao.

    ATOS CONTBEIS - So acontecimentos que no alteram o patrimnio, por isso, no so

    registrados nos livros contbeis. Ex: contratos, avais, fianas, oramentos, etc.

    FATOS CONTBEIS - So aqueles que provocam modificao no Patrimnio da entidade, sendo,

    por isso, objeto de contabilizao atravs de conta patrimonial ou conta de resultado, podendo

    ou no alterar o Patrimnio Lquido.

    Ex: Compras, Vendas, Pagamentos, Recebimentos, etc.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    PRINCIPIOS DE CONTABILIDADE

    (Resoluo CFC n 750/93, com alteraes pela Resoluo CFC n 1.282/10)

    Os Princpios de Contabilidade so regras, doutrinas, essncias e teorias que a profisso contbil

    utiliza para fixar padres de comparao e de credibilidade em funo do reconhecimento dos

    critrios adotados para a elaborao das demonstraes financeiras. Desta forma, as regras

    gerais da cincia contbil no Brasil so regidas pelos Princpios de Contabilidade.

    Segue a exposio da regra que todos os contabilistas tm de seguir como ponto inicial da

    profisso.

    So Princpios de Contabilidade:

    Entidade;

    Continuidade;

    Oportunidade;

    Registro pelo Valor Original;

    Atualizao Monetria;

    Competncia;

    Prudncia.

    Principio da Entidade: Reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a

    autonomia patrimonial, ou seja, a Contabilidade deve ter plena distino e separao entre

    pessoa fsica e pessoa jurdica. Enfim, o patrimnio da empresa jamais se confunde com o dos

    seus scios.

    Principio da Continuidade: O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em

    operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio

    levam em conta esta circunstncia.

    Principio da Oportunidade: Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variaes

    patrimoniais. Devem ser feitas de forma integra e tempestiva, independentemente das causas

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    que as originaram, contemplando os aspectos fsicos e monetrios. A integridade dos registros

    de fundamental importncia para a anlise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos

    contbeis devem ser registrados.

    Principio do Registro pelo Valor Original: Os componentes do patrimnio devem ser registrados

    pelos valores originais das transaes com o mundo exterior, expressos a valor presente na

    moeda do Pas, que sero mantidos na avaliao das variaes patrimoniais posteriores, inclusive

    quando configurarem agregaes ou decomposies no interior da entidade.

    Principio da Atualizao Monetria: Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda

    nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis atravs do ajustamento da expresso

    formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    Principio da Competncia: As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do

    resultado do perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se relacionarem,

    independentemente de recebimento ou pagamento.

    Principio da Prudncia: Determina a adoo do menor valor para os componentes do Ativo e do

    maior valor para os componentes do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente

    vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido. visa a

    prudncia na preparao dos registros contbeis, com a adoo de menor valor par os itens do

    ativo e da receita, e o de maior valor para os itens do passivo e de despesa.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    PATRIMNIO

    O Patrimnio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos Bens,

    pelos Direitos e pelas Obrigaes pertencentes a uma pessoa fsica ou jurdica, independente se

    com fins lucrativos ou no, e que seja passvel de avaliao em moeda.

    Portanto, o patrimnio das entidades corresponde ao objeto de estudos da contabilidade e pode

    ser representado da seguinte forma:

    PATRIMONIO

    BENS E

    DIREITOS

    (NATUREZA DEVEDORA)

    OBRIGAES

    (Com Terceiros e com os Scios)

    (NATUREZA CREDORA)

    Pessoa Fsica a pessoa natural, registrada no cartrio de registro de pessoas naturais, com

    direitos e obrigaes perante o Estado e a sociedade, responde individualmente pelos seus atos.

    Pessoa Jurdica composta por pessoas fsicas por meio de um contrato registrado em cartrio e

    em outros rgos competentes (receita federal, junta comercial etc.), no qual manifestam um

    acordo de vontades de praticar determinada atividade. Pela pessoa jurdica respondem os scios,

    e sua extino se d por um acordo entre eles ou por determinao judicial.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    ELEMENTOS PATRIMONIAIS

    BENS: So os itens que a empresa possui para satisfazer suas necessidades de troca, consumo ou

    aplicao, que sejam suscetveis de avaliao econmica. Os Bens de uma entidade podem ser

    classificados como Tangveis ou Intangveis.

    TANGIVEIS: So bens matrias, concretos, ou seja, so corpreos.

    INTANGIVEL: So bens imatrias, abstratos, ou seja, que no tem forma fsica.

    Exemplos de Bens Tangveis:

    Caixa; Estoques; Equipamentos; Terrenos. Maquinas

    Exemplos de Bens Intangveis:

    Softwares; Marcas; Patentes;

    CARTER DE ENTRADA (+)

    DIREITOS: a representao do que a empresa tem a receber de terceiros por conta de uma

    operao. Os direitos so facilmente identificados por conta das expresses A Receber ou A

    Recuperar.

    Exemplos de direitos:

    Aplicaes financeiras;

    Duplicatas a receber;

    Clientes.

    CARTER DE ENTRADA (+)

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    OBRIGAES: So as dvidas ou repasses de responsabilidade da empresa junto a terceiros.

    Seguindo o exemplo dos direitos, as obrigaes tambm so facilmente identificadas por contas

    das expresses A Pagar ou A Recolher.

    Exemplos de obrigaes:

    Fornecedores;

    Emprstimos;

    Salrios a pagar.

    Duplicatas a Pagar

    Tributos a Recolher

    CARTER DE SADA (-)

    Exemplo de Patrimnio

    PATRIMONIO CIA SP LTDA. BENS

    Caixa 500

    OBRIGAES

    Veculos 25.000 Fornecedores 15.000

    DIREITOS

    Salrios a Pagar 12.000

    Banco 1.500 Impostos a Recolher 3.000

    Duplicatas a Receber 3.000

    TOTAL 30.000 TOTAL 30.000

    Com isso demonstra-se claramente a necessidade do equilbrio no total entre os Bens e Direitos,

    e as Obrigaes de uma entidade.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    Conforme a matria apresentada em aula, sabemos que o Patrimnio de uma entidade composto por Bens, Direitos e Obrigaes. Contudo o patrimnio das entidades deve ser dividido em dois grupos para que haja o equilbrio entre seus elementos. O Patrimnio ser divido da seguinte forma:

    ATIVO: Representa a parte positiva do patrimnio, figura do lado esquerdo do balano e

    composto pelos Bens e Direitos.

    PASSIVO: Representa a parte negativa do patrimnio, figura do lado direito do balano e

    composto pelas obrigaes da entidade e o Patrimnio Lquido.

    Exemplo:

    PATRIMNIO

    ATIVO PASSIVO

    Bens e

    Direitos

    Obrigaes com

    Terceiros

    Patrimnio Lquido

    Obrigaes com

    Scios

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    SITUAO LIQUIDA DO PATRIMONIO: a diferena entre o Ativo e o Passivo, podendo

    apresentar trs situaes lquidas:

    1 situao: Quando o Ativo maior que o Passivo, resultando uma Situao Lquida Ativa,

    tambm chamada positiva, superavitria ou favorvel.

    2 situao: Quando o Ativo menor que o Passivo resultando em uma Situao Lquida Passiva,

    tambm denominada negativa, deficitria ou desfavorvel. Nesse caso h um dficit patrimonial

    ou passivo a descoberto.

    3 situao: Quando o Ativo igual ao Passivo, resultando em uma Situao Nula. Nesse caso o

    capital foi absorvido e todo o patrimnio pertence a terceiros, considerando que o total dos bens

    e direitos igual ao das obrigaes.

    EQUAO FUNDAMENTAL DO PATRIMONIO

    OU

    ONDE:

    SL = Situao Liquida A = Ativo

    B = Bens P = Passivo

    D = Direitos

    O = Obrigaes

    SL B D O

    SL A P

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    METODO DAS PARTIDAS DOBRADAS

    o mtodo pelo qual cada Dbito efetuado em uma ou mais contas, deve corresponder um

    Crdito em uma ou mais contas, de tal forma que o total debitado seja sempre igual ao total

    creditado.

    Origem: aprimoramento das partidas simples.

    Propsito: evidenciar o efeito provocado ao patrimnio, a partir de um fato contbil.

    Duas Perguntas Essenciais...

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    REGISTROS CONTBEIS

    DEBITO Corresponde ao aumento de Bens ou Diretos, ou ainda a diminuio de Obrigaes. A

    ttulo de exemplo, debitamos a conta de Duplicatas a Receber pela venda a prazo, pois esta

    conta agora um devedor da empresa, deve pagar a duplicata.

    CREDITO Corresponde ao aumento de obrigaes para com algum ou a diminuio de bens ou

    direitos de uma empresa. A ttulo de exemplo, creditamos a conta de fornecedores pelo

    lanamento do registro de uma obrigao, pois o fornecedor passou a ser credor da empresa.

    REGRA DE COMO FAZER LANAMENTOS CONTBEIS:

    ATIVO PASSIVO RESULTADO (+) Aumenta = DBITO (+) Aumenta = CRDITO (+) RECEITA = CRDITO

    (-) Diminui = CRDITO (-) Diminui = DBITO (-) DESPESA = DBITO

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    PLANO DE CONTAS

    O Plano de Contas o elenco de todas as contas utilizadas pelo contabilista e criado de acordo

    com a natureza da entidade. De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, o plano de

    contas a estrutura bsica da escriturao contbil, pois com sua utilizao que se estabelece o

    banco de dados com informaes para gerao de todos os relatrios e livros contbeis, tais

    como: Dirio, Razo, Balancete, Balano Patrimonial, Demonstrao de Resultado e Anlises,

    alm de outros.

    Observadas as regras e explicaes acima, para que sejam estruturadas um Sistema Contbil

    adequado necessrio um plano de contas que atenda de fato os requisitos da Entidade. Deve-se

    analisar no apenas o momento atual, mas prever como ser o futuro da Entidade, bem como

    seu possvel crescimento, possveis negociaes com terceiros, tributao, despesas, custos, etc,

    ou seja, o Plano de Contas dever contemplar nomenclaturas para as mais variadas situaes que

    necessitem contabilizao. E com o passar do tempo o plano de contas recebem adaptaes

    necessrias em conformidade com novos negcios ou fatos que possam ocorrer nesta Entidade.

    Assim, neste modelo, apresentamos um plano de contas simplificado de quatro graus, ou seja,

    com quatro nveis, a exemplo do modelo disponvel na Resoluo CFC n 1.418/12 onde:

    Nvel 1:

    Ativo;

    Passivo e Patrimnio Lquido; e

    Receitas, Custos e Despesas (Contas de Resultado).

    Nvel 2:

    Ativo Circulante e Ativo No Circulante.

    Passivo Circulante, Passivo No Circulante e Patrimnio Lquido.

    Receitas de Venda, Outras Receitas Operacionais, Custos e Despesas Operacionais.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    Nvel 3:

    Contas sintticas que representam o somatrio das contas analticas que recebem os

    lanamentos contbeis, como, por exemplo, Caixa e Equivalentes de Caixa.

    Nvel 4: Contas analticas que recebem os lanamentos contbeis, como, por exemplo, Bancos

    Conta Movimento.

    Exemplo de plano de contas com quatro nveis conforme acima:

    Nvel 1 Ativo

    Nvel 2 Ativo Circulante

    Nvel 3 Caixa e Equivalentes de Caixa

    Nvel 4 Bancos Conta Movimento

    O contabilista responsvel pela escriturao contbil dever avaliar a quantidade de dgitos em

    cada nvel, de forma que atenda as necessidades da empresa.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    BALANO PATRIMONIAL (Estrutura Bsica Lei n 11.638/07 e Lei n 11.941/09)

    O Balano Patrimonial destinado a evidenciar em uma determinada data a real situao financeira de uma Entidade. O Novo Cdigo Civil Brasileiro destaca em seu artigo 1.188 o seguinte texto: (...) Art. 1.188. O balano patrimonial dever exprimir, com fidelidade e clareza, a situao real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposies das leis especiais, indicar, distintamente, o ativo e o passivo. (Grifo nosso) (...) Portanto o Balano Patrimonial deve apresentar a sade financeira de uma Entidade, bem como a sua elaborao dever atender as normas contbeis e estar em acordo com os Princpios de Contabilidade. No Balano Patrimonial, as contas sero classificadas de acordo com os elementos do patrimnio que registrem, e deveram ser divida em grupos do modo em que facilite o conhecimento e a anlise da situao financeira da companhia. O Ativo e o Passivo devero ser divididos da seguinte forma: ATIVO:

    Ativo Circulante Ativo No Circulante

    PASSIVO:

    Passivo Circulante Passivo No Circulante

    Lei n 6.404/76 art. 178

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    Em acordo com a Lei n 6.404/76, as contas sero classificadas do seguinte modo: ATIVO CIRCULANTE: Disponibilidades, Valores a Receber, Estoques e Outros Valores a Receber

    at o final do exerccio subsequente.

    ATIVO NO CIRCULANTE: O Ativo No Circulante ser divido em:

    a) Realizvel a Longo Prazo: So normalmente direitos que a Entidade tem a seu favor e sero

    realizados aps o final do exerccio subsequente. Exemplo: Duplicatas a Receber a Longo Prazo;

    b) Investimentos: As participaes permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer

    natureza, no classificveis no Ativo Circulante, e que no se destinem manuteno da

    atividade da companhia ou da empresa. Exemplo: Obras de arte; Participaes em outras

    empresas; etc;

    c) Imobilizado: Os direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados manuteno das

    atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os

    decorrentes de operaes que transfiram companhia os benefcios, riscos e controle desses

    bens;

    d) Intangvel: Os direitos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manuteno da

    companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comrcio adquirido.

    PASSIVO CIRCULANTE: So as obrigaes da entidade exigveis at o fim do exerccio

    subsequente. Exemplos: Duplicatas a Pagar, Impostos a Recolher, Emprstimos e Financiamentos

    etc.

    PASSIVO NO CIRCULANTE: Emprstimos e Financiamentos e outras Obrigaes com expectativa

    de vencimento previsto aps o termino do exerccio subsequente.

    PATRIMNIO LQUIDO: Valor das entradas de Capital a titulo de investimento dos Scios, mais as

    reservas originrias de lucros retidos, alm de estatutrias e outras que se fazer relevante.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    CONCEITOS FUNDAMENTAIS.

    Realizao: um conceito fundamental, aplicado de duas maneiras:

    a) Para indicar a condio caracterstica quando da transformao dos bens, direitos

    e obrigaes em moeda, para o ativo e passivo;

    b) Para indicar o momento da ocorrncia dos eventos econmicos para as despesas e

    receitas.

    Assim um ativo realizado no momento do seu recebimento ou quando transformado em

    dinheiro e um passivo, realizado quando ocorrer seu pagamento ou quando a obrigao que lhe

    representa liquidada.

    Uma receita, por sua vez, realizada ao considerar-se que foi efetuada a sua transmisso para a

    outra parte e ao ser reconhecida pela entidade como direito, independente de seu recebimento.

    Uma despesa realizada quando a entidade reconhece a aceitao do servio por ela prestada.

    Curto e Longo Prazo: Objetivando classificar os bens e direitos realizveis dentro de um perfil

    mnimo de vencimento, convencionou-se considerar que os ativos circulantes so os bens e

    direitos realizveis at um ano aps a data de encerramento do balano. Todos os bens e direitos

    no permanentes, cujo vencimento ou expectativa de realizao seja superior a um ano da data

    de encerramento do balano so considerados de longo prazo.

    O mesmo conceito aplicado ao passivo: obrigaes vencveis dentro de um ano da data do

    balano so classificadas como passivo circulante e todas as obrigaes vencveis ou com

    expectativa de pagamento superior a um ano da data do balano so classificadas como exigvel

    em longo prazo.

    Ordem decrescente e grau de liquidez ou realizao: os elementos do ativo devem ser

    dispostos em ordem decrescente de grau de liquidez ou realizao. Realizao, neste caso

    Data do balano 365 dias depois Mais de 365 dias

    Circulante (curto prazo) Longo prazo

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    significa a transformao do ativo em moeda corrente; assim, os ativos que se transformam mais

    rapidamente em dinheiro devem ser apresentados em primeiro lugar. Essa a razo das contas

    de Caixa e Bancos (disponibilidades) aparecerem em primeiro lugar no Ativo Circulante, assim

    como o prprio ativo circulante e apresentado antes do Realizvel a Longo Prazo. Desse modo, os

    ativos so apresentados na melhor ordem, obedecendo ao grau de liquidez. Logo aps s

    disponibilidades vm as aplicaes financeiras de curtssimo prazo, depois os valores a receber,

    as demais aplicaes financeiras, e assim sucessivamente.

    Ativo No Circulante: No ativo, o conceito bsico de classificao entre ativos circulantes e no

    circulantes. Consideram-se ativos imobilizados (ou ativos fixos) os bens e direitos adquiridos com

    a inteno de no-venda, ou seja, para utilizao no desenvolvimento das atividades

    operacionais da companhia, como imveis operacionais, mquinas, equipamentos, instalaes,

    veculos, moveis e etc, para os itens exemplificados atribumos a classificao de imobilizado.

    Nesse grupo (no circulante) incluem-se os investimentos em outras empresas, adquiridos em

    carter de permanncia. A definio de classificar como Ativo Imobilizado feita no momento de

    sua aquisio ou construo. Se a empresa entende que o bem ou direito no ser objeto de

    revenda, que no h essa inteno preliminar e bsica, o elemento patrimonial ser classificado

    como no circulante.

    Custo com base de valor: representa um principio de grande importncia na contabilidade

    societria: os ativos so avaliados pelo custo. A regra genrica que somente se avaliar por um

    preo diferente do custo, um preo de mercado, caso este seja menor que o custo. Isto significa

    que outros critrios de avaliao no so considerados pela contabilidade tradicional.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    MODELO DE BALANO PATRIMONIAL

    ATIVO 31.12.X1 31.12.X0 PASSIVO 31.12.X1 31.12.X0

    CIRCULANTE CIRCULANTE

    Caixa e Equivalentes de Caixa Fornecedores

    Contas a Receber Emprstimos e Financiamentos

    Estoques Obrigaes Fiscais

    Outros Crditos Obrigaes Trabalhistas e Sociais

    Contas a Pagar

    Provises

    NO CIRCULANTE NO CIRCULANTE

    Contas a Receber a Longo Prazo Financiamentos

    Investimentos

    Imobilizado PATRIMNIO LQUIDO

    Intangvel Capital Social

    (-) Depreciao Acumuladas Reservas de Capital

    Reservas de Lucros

    Lucros Acumulados

    (-) Prejuzos Acumulados

    TOTAL TOTAL

    BALANO PATRIMONIAL

    LEITURA FUNDAMENTAL I

    PRINCPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL.

    Art. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimnio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transaes, expressos em moeda nacional.

    (Resoluo CFC n 750/93)

    LEITURA FUNDAMENTAL II

    PRINCIPIO DA ENTIDADE Art. 4. O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

    (Resoluo CFC n 750/93)

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    AS CONTAS DO BALANO PATRIMONIAL E SEUS CRITRIOS DE AVALIAO

    ATIVO CIRCULANTE CONTEDO CRITRIO DE AVALIAO

    Caixa e Bancos Numerrio em caixa e saldo

    bancrios

    Valor nominal dos saldos

    Aplicaes financeiras Aplicaes de renda fixa ou varivel,

    etc.

    Valor aplicado mais juros e atualizao

    monetria at a data do balano patrimonial

    Contas a receber de clientes Duplicatas a receber de clientes por

    vendas a prazo.

    Valor nominal das duplicatas.

    (-) Proviso para devedores

    duvidosos

    Estimativa das provveis perdas com

    as contas existentes.

    Percentual mdio histrico de perdas e/ou

    critrio fiscal para fins de imposto de renda.

    (-) Ttulos descontados Duplicatas ou saques negociados e

    recebidos antecipadamente

    Valor nominal das duplicatas ou saques.

    Estoque de materiais Estoque de materiais diretos

    (matrias-primas, componentes,

    embalagens) e materiais de

    consumo (manuteno e escritrio)

    Custo de aquisio menos impostos

    recuperveis. Critrio do preo mdio

    ponderado ou critrio PEPS Primeiro a

    Entrar, Primeiro a Sair.

    (-) Proviso retificadora Provvel perda de valor, estoques

    sem utilizao

    Diferena entre o preo de mercado menor

    que o custo; valor dos estoques inteis.

    Estoque de materiais em processo Estoques em elaborao, semi-

    acabados.

    Custo real/histrico de fabricao no estgio

    Estoque de produtos acabados Estoques de produtos prontos para

    venda.

    Custo real/histrico de fabricao acabado.

    Adiantamentos a fornecedores Antecipao a fornecedores Valor nominal dos adiantamentos

    Impostos a recuperar Saldos credores ou a recuperar de

    impostos diretos ou indiretos

    Valor dos impostos corrigidos pelo indexador

    at a data do balano.

    Despesas do exerccio seguinte Despesas pagas antecipadamente de

    competncia futura

    Valor da despesa a ser lanada na

    competncia seguinte.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

    22

    ATIVO NO CIRCULANTE CONTEDO CRITRIO DE AVALIAO

    REALIZAVEL A

    LONGO PRAZO

    Depsitos judiciais. Depsitos espontneos ou

    compulsrios para contenciosos.

    Valor dos depsitos, corrigidos at a data do balano, se

    for o caso.

    Incentivos fiscais. Crditos fiscais obtidos por legislao. Valor nominal deduzido das perdas provveis na

    realizao, se j conhecidas.

    Investimentos Aes de outras empresas

    (controladas, coligadas).

    Valor de custo ou valor patrimonial equivalente na data

    do balano. (coligadas / controladas).

    Imobilizado bruto Bens e direitos adquiridos em carter

    de permanncia

    Custo de aquisio menos impostos recuperveis,

    corrigidos monetariamente at 31.12.95.

    Imveis, mquinas, equipamentos Bens ligados s atividades

    operacionais

    Custo de aquisio menos impostos recuperveis,

    corrigidos monetariamente at 31.12.95.

    Outros imobilizados Outros bens permanentes Custo de aquisio menos impostos recuperveis,

    corrigidos monetariamente at 31.12.95.

    INTANGVEL So direitos que tenham por objeto

    bens incorpreos destinados

    manuteno da companhia ou

    exercidos com essa finalidade,

    inclusive o fundo de comrcio

    adquirido.Exemplo: software

    adquirido, Marcas adquiridas.

    Diferena entre o valor da avaliao a preos de

    mercado (-) o valor contbil corrigido.

    (-) Depreciao acumulada Perda estimada de valor dos bens por

    desgaste e obsolescncia

    Aplicao das taxas de depreciao anuais sobre o valor

    corrigido/reavaliado dos bens.

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    Junho de 2013

    23

    PASSIVO CIRCULANTE CONTEDO CRITRIO DE AVALIAO

    Fornecedores Duplicatas a pagar a fornecedores por

    compras a prazo / faturas a pagar a

    fornecedores do exterior

    Valor nominal das duplicatas / valor em moeda

    estrangeira, atualizado monetariamente at a

    data do balano.

    Salrios e encargos a pagar Vencimentos dos empregados ainda no

    quitados

    Valor das remuneraes

    Encargos legais a recolher (INSS, FGTS) Valor nominal dos encargos a recolher.

    Proviso de encargos salariais a pagar Valor dos duodcimos calculados em cima dos

    salrios na data do balano.

    Frias / dcimo terceiro Data do balano

    Impostos a recolher s/ mercadoria Valor dos impostos e contribuies

    apurados a vencer

    Valor das guias, corrigidas por indexador legal,

    mais multa e juros, em caso de atraso.

    Impostos a recolher s/ lucros Valor dos impostos e contribuies

    apurados a vencer

    Valor das guias, corrigidas por indexador legal,

    mais multa e juros, em caso de atraso.

    Adiantamento de clientes Valor recebido antecipadamente por

    conta de pedidos de venda

    Valor nominal dos adiantamentos

    Emprstimos Emprstimos e financiamentos bancrios

    ou de mutuo

    Valor atualizado monetariamente, mais juros

    devidos at a data do balano.

    Dividendos a pagar Valor j destinado distribuio aos

    acionistas

    Valor nominal (corrigido, caso esteja

    estabelecido)

    PASSIVO NO CIRCULANTE CONTEDO CRITRIO DE AVALIAO

    EXIGIVEL A LONGO PRAZO

    Financiamentos Emprstimos e financiamentos bancrios

    ou de mtuo.

    Valor atualizado monetariamente, mais juros

    devidos at a data do balano

    PATRIMNIO LQUIDO CONTEDO CRITRIO DE AVALIAO

    Capital social Entradas e aumentos de capital at a

    data do balano.

    Valor das entradas e dos aumentos de capital

    corrigidos monetariamente at 31.12.95

    Reservas de capital Incentivos (doaes) governamentais,

    gio na subscrio de capital

    Valor corrigido monetariamente at 31.12.95

    Reserva de reavaliao Contrapartida das reavaliaes

    contabilizadas no imobilizado

    Valor corrigido monetariamente at 31.12.95

    diminudo das reavaliaes realizadas.

    Reservas de lucros Lucros acumulados, no capitalizados ou

    distribudos, reservados

    Valor corrigido monetariamente at 31.12.95

    Lucros acumulados Lucros acumulados espera de

    destinao

    Valor corrigido monetariamente at 31.12.95

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    24

    DEMONSTRAO DE RESULTADOS DO EXERCCIO

    A informao meramente quantitativa do resultado de um perodo no o bastante para

    concluses na esfera da gesto empresarial; to ou mais importante do que saber quanto foi

    ganho saber como foi ganho.

    O resultado das atividades resulta de uma grande variedade de eventos econmicos, cada um

    com seu processo de gerao de ganho ou perda. necessrio identificar todos os tipos

    relevantes de eventos econmicos que produzem resultados e classific-los de acordo com

    sua natureza, para que seja possvel prover as administraes de instrumentos de anlise e

    planejamento de aes futuras.

    A partir do conhecimento das receitas e despesas, podemos estruturar a Demonstrao dos

    Resultados, que tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o

    resultado apurado em relao ao conjunto de operaes realizadas num determinado

    perodo. Abaixo esto identificadas as principais atividades geradoras de lucro de uma

    empresa:

    Resultado Operacional Bruto ou Lucro Bruto: obtido na venda de mercadorias ou

    servios, que a diferena entre o valor das vendas e os impostos incidentes sobre

    elas, deduzidos de seus custos de aquisio;

    Resultado Operacional Lquido ou Lucro Operacional: corresponde ao lucro bsico

    das operaes de compra/produo/venda, diminuindo do lucro bruto os gastos com

    os setores administrativos e comerciais;

    Resultados Financeiros ou Lucro no Operacional: as atividades no relacionadas

    especialidade da empresa (atividade-fim) devem ser segregadas dos resultados

    operacionais, pois tm uma administrao alheia as operaes principais;

    Resultado Lquido do Exerccio ou Lucro Lquido: a linha final da demonstrao

    do resultado que mostra o efeito de ganho ou perda em um dado perodo de tempo,

    precedida da retirada de impostos no caso de perodo com lucro.

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    25

    MODELO SIMPLIFICADO DE D.R.E DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO

    DEMONSTRAO DO RESULTADO

    31.12.x1 31.12.x0

    VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E SERVIOS

    Vendas de Produtos, Mercadorias e Servios

    (-) Dedues de Tributos, Abatimentos e Devolues

    (=) RECEITA

    (-) CUSTO DAS VENDAS

    Custo dos Produtos, Mercadorias e Servios

    (=) LUCRO BRUTO

    (-) DESPESAS OPERACIONAIS

    Despesas Administrativas

    Despesas com Vendas

    Outras Despesas Gerais

    (=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

    (+/-) RESULTADO FINANCEIRO

    (+) Receitas Financeiras

    (-) Despesas Financeiras

    (+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

    (=) RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

    (-) Despesa com Contribuio Social (*)

    (-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (*)

    (=) RESULTADO LQUIDO DO PERODO

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    26

    SEGREGAO DAS CONTAS CONTBEIS

    CONTAS PATRIMONIAIS ATIVO E PASSIVO (BP)

    CONTAS DE RESULTADO RECEITAS E DESPESAS (DRE)

    DEPRECIAO DOS ATIVOS

    DEFINIO o registro contbil da diminuio do valor de bens do ativo imobilizado, resultante do desgaste pelo uso, pela ao da natureza ou pela obsolescncia. Ilustrao da depreciao:

    Veculo no ano de aquisio Veculo no Ano 02 Veculo no Ano 03 R$ 40.000,00 R$ 34.000 R$ 28.000

    Cabe lembrar que a depreciao destinada a bens do ativo imobilizado, ou seja, aos bens mantidos para uso na produo ou fornecimento de mercadorias ou servios. A depreciao do ativo se inicia quando este est disponvel para uso, ou seja, quando est no local e em condio de funcionamento. VALOR RESIDUAL o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, aps deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo j tivesse a idade e a condio esperadas para o fim de sua vida til (CPC 27 item 06). Exemplo: Veculo da ilustrao anterior na data de aquisio. Valor de Aquisio: R$ 40.000 (-) Valor Residual: (R$ 10.000) (=) Valor Deprecivel R$ 30.000

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    27

    REPRESENTAO CONTBIL DO EXEMPLO:

    Balano Patrimonial no Ano 01

    ATIVO PASSIVO

    ANC PL Imobilizado Veculo 40.000 Capital Social 40.000

    Balano Patrimonial no Ano 02

    ATIVO PASSIVO

    ANC PL Imobilizado Veculo 40.000 Capital Social 40.000 (-) Depreciao Acumulada -6.000 Prejuzo Acumulado -6.000

    Balano Patrimonial no Ano 03

    ATIVO PASSIVO

    ANC PL Imobilizado Veculo 40.000 Capital Social 40.000 (-) Depreciao Acumulada -12.000 Prejuzo Acumulado -12.000

    Balano Patrimonial Final da Vida til

    ATIVO PASSIVO

    ANC PL Imobilizado Veculo 40.000 Capital Social 40.000 (-) Depreciao Acumulada -30.000 Prejuzo Acumulado -30.000

    Observe que o valor atual do bem justamente o valor residual definido anteriormente.

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    Taxas de Depreciao Fiscal:

    IMOBILIZADO VIDA UTIL ESTIMADA TAXA DE DEPRECIAO ANUAL Terrenos Indeterminada No Existe

    Edifcios 25 anos 4%

    Instalaes 10 anos 10%

    Maquinas 10 anos 10%

    Moveis e Utenslios 10 anos 10%

    Veculos 05 anos 20%

    Equipamentos de Informtica 05 anos 20%

    (Tabela com base na Instruo Normativa SRF n 162/98 Anexo I)

    NOTA: As normas internacionais de contabilidade determinam que a depreciao econmica, ou seja, a depreciao contbil (taxa real de depreciao) deve ser apurada pela empresa, conforme o desgaste e uso real do bem/direito. As taxas de depreciao acima, s tem validade para fins fiscais, ou seja, para fins do Imposto de Renda e para a CSLL e no apresentam a realidade da informao contbil. Essa nova regra para a Depreciao Contbil advinda das normas internacionais de contabilidade e est prevista no CPC 27 que trata sobre o Ativo Imobilizado, bem como na Resoluo CFC 1.255/09.

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    29

    ESCRITURAO CONTBIL Livro Dirio Todos os registros de fatos ocorridos em uma entidade, no decorrer de um terminado exerccio, devem ser escriturados em um livro que chamamos de Livro Dirio. Sendo um dos livros obrigatrios para efeitos de registros e posteriores fiscalizaes pelos rgos competentes, devendo seguir algumas formalidades para ser escriturado conforme a seguir: No Livro Dirio devem ser lanadas, em ordem cronolgica, com individualizao, clareza e referncia ao documento probante, todas as operaes ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variaes patrimoniais. A escriturao deve conter, no mnimo: a) data do registro contbil, ou seja, a data em que o fato contbil ocorreu;

    b) conta devedora;

    c) conta credora;

    d) histrico que represente a essncia econmica da transao.

    e) valor do registro contbil;

    f) informao que permita identificar, de forma unvoca, todos os registros que integram um

    mesmo lanamento contbil.

    Razo Este livro tem por finalidade informar a movimentao de cada conta escriturada no livro Dirio. Ele seguira a mesma ordem cronolgica que o Livro Dirio. No Razo ser demonstrado em cada folha de seu livro, o movimento de uma determinada conta, sempre trazendo o seu saldo inicial, a movimentao do perodo e o saldo final, sendo devedor ou credor. Para este livro, no existe nenhuma formalidade bsica, seja para a sua escriturao ou para o seu registro. Para a legislao comercial, ele no um livro obrigatrio para as empresas, sendo um livro facultativo, j para os contribuintes do imposto de renda com base no Lucro Real se torna obrigatrio conforme a legislao fiscal.

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    30

    Balancete de Verificao Balancete de Verificao tem a finalidade de identificar os possveis erros aps ter feito os registros no livro dirio e no razo. uma demonstrao facultativa para as empresas ou entidades, e a sua estrutura ter trs colunas, onde na primeira encontra-se saldo inicial da conta, na Segunda a movimentao (a dbito e a crdito) do referido perodo e na terceira, o saldo final da conta. Esses saldos, no Balancete de Verificao devem ser iguais, aos do Dirio e Razo. Existem tambm outros modelos de Balancete que j vem nos software de contabilidade, que tambm so aceitos para serem impressos se a empresa ou entidade preferir cabendo at registro. Exemplo Prtico de Escriturao Contbil: A Empresa Cia SP Ltda., iniciou as atividades em 01 de janeiro de 2012 e ter que efetuar a escriturao contbil. No primeiro ms, a empresa realizou as seguintes operaes:

    a) 01/01 Integralizao de Capital Social no valor de $ 100.000,00, sendo $ 30.000 em dinheiro e $ 70.000 em Mveis e Utenslios;

    b) 05/01 Abertura de uma Conta Corrente no Banco X S/A., com depsito inicial de $

    20.000;

    c) 10/01 Compra de um Veculo para uso da empresa no valor de $ 25.000 sendo 15.000 vista com cheque 0001 e o saldo para 30 dias;

    d) 20/01 Venda de Servio vista, com depsito no Banco X, valor de $ 2.500;

    e) 30/01 Apropriao de Despesas com Salrios no valor total de $ 10.800

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    ESCRITURAO LIVRO DIRIO: SO PAULO, DE DE 20

    D:C:H

    SO PAULO, DE DE 20D:C:H:

    SO PAULO, DE DE 20D:C:

    H

    SO PAULO, DE DE 20D:C:H:

    SO PAULO, DE DE 20D:C:H:

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    32

    LIVRO RAZO (RAZONETES)

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    BALANCETE DE VERIFICAO

    EMPRESA :

    CONTAS DBITO CRDITO SALDO ATUAL D/C

    BALANCETE DE VERIFICAO

    PERODO: / / 2012

    NOTA: O art. 1.179 do Novo Cdigo Civil Brasileiro, institudo pela Lei n 10.406/02, traz o seguinte texto. (...) Art. 1.179. O empresrio e a sociedade empresria so obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou no, com base na escriturao uniforme de seus livros, em correspondncia com a documentao respectiva, e a levantar anualmente o balano patrimonial e o de resultado econmico. (...) Portanto, fica expresso de forma clara que todas as entidades, sejam com fins de lucros ou no, devem manter a escriturao contbil, independente do regime tributrio, pois no se pode confundir normas societrias com as normas fiscais.

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    34

    RESULTADO DO EXERCCIO Alm das variaes patrimoniais observadas atravs do conjunto que compem o patrimnio das empresas Bens, Direitos e Obrigaes, medidas pela aplicao da Equao Fundamental da Contabilidade: PL = B + D O, existem os efeitos provocados pelas atividades praticadas pelas empresas ao longo de cada perodo (exerccio fiscal). Atribumos a estes efeitos o ttulo de Resultado. O Resultado de um exerccio apurado atravs do confronto entre as receitas e despesas ou contas de resultado, gerando lucro quando as receitas forem superiores e prejuzos quando as despesas forem superiores. O processo de apurao consiste em efetuar lanamentos de transferncia dos saldos das receitas e despesas para uma conta temporria chamada ARE Apurao do Resultado do Exerccio. Naturalmente este procedimento gerar escriturao no dirio, razo e a necessidade do levantamento de um novo balancete de verificao. O resultado apurado neste processo, qualquer que seja (lucro ou prejuzo), imediatamente transferido para a conta Lucros ou Prejuzos Acumulados no Patrimnio Liquido refletindo, portanto, o aumento ou diminuio na situao patrimonial da empresa. EXEMPLO DE APURAO DE RESULTADO DO EXERCCIO

    Procederemos agora a Apurao do Resultado do Exerccio relativo ao exemplo anterior.

    TOTAL TOTAL

    APURAO DO RESULTADO DO EXERCCIO ( ARE )

    DESPESAS RECEITAS

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    O CONJUNTO DAS DEMONSTRAES CONTBEIS

    BP Balano Patrimonial Demonstrao Obrigatria;

    DRE Demonstrao dos Resultados do Exerccio - Demonstrao Obrigatria;

    DOAR Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos Extinta a partir de 2008 por fora da Lei 11.638/07;

    DLPA Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados - Demonstrao

    Obrigatria;

    DMPL Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido - Demonstrao Obrigatria;

    DFC Demonstrao dos Fluxos de Caixa - Demonstrao Obrigatria;

    DVA Demonstrao do Valor Adicionado - Demonstrao Obrigatria apenas para

    empresas S/A - de capital aberto (aes em bolsa) Lei 11638/07.

    RA Relatrio da Administrao;

    NE Notas Explicativas.

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    36

    MODELOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS A exceo do Balano Patrimonial e da Demonstrao dos Resultados do Exerccio, apresentaremos a seguir modelos bsicos das demais demonstraes: DOAR Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos:

    ORIGENS DE RECURSOS: Valor R$ Soma:

    DAS OPERAES:

    Lucro Lquido do Exerccio

    (+) Depreciao e Amortizao

    Variaes monetrias de emprstimo a longo prazo

    (-) Participao no lucro da controlada

    Lucro na venda de imobilizado

    SOMA DAS OPERAES

    DOS ACIONISTAS:

    Integralizao de capital

    SOMA DOS ACIONISTAS

    DE TERCEIROS:

    Ingresso de novos emprstimos

    Baixa do imobilizado (valor de venda)

    Venda de investimentos

    Resgate de ttulos a longo prazo

    SOMA DE TERCEIROS

    TOTAL DAS ORIGENS

    APLICAES DE RECURSOS:

    Aquisio de imobilizado

    Adies ao custo no ativo diferido

    Integralizao de novos investimentos

    Aumento em emprstimos compulsrios

    Transferncia para Passivo Circulante dos emprstimos a LP

    Dividendos propostos e pagos

    TOTAL DAS APLICAES

    VARIAO NO CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO

    Demonstrao do aumento no Capital Circulante Liquido:

    Saldos em 31.12.2011 31.12.2012 Variao

    Ativo Circulante

    Passivo Circulante

    Capital Circulante Lquido

    Salientamos que quando o Ativo Circulante maior que o Passivo Circulante, temos um Capital Circulante Lquido prprio, j quando o Ativo Circulante menor do que o Passivo Circulante, neste caso temos um Capital Circulante Lquido negativo ou de terceiros.

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    DLPA - Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados:

    A DLPA demonstra as alteraes ocorridas no saldo da conta de Lucros ou Prejuzos Acumulados, no Patrimnio Lquido da entidade. De acordo com o artigo 186 da Lei n 6.404/76, A demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados discriminar: I - o saldo do incio do perodo, os ajustes de exerccios anteriores e a correo monetria do saldo inicial; II - as reverses de reservas e o lucro lquido do exerccio; III - as transferncias para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do perodo.

    DEMONSTRAO DE LUCRO OU PREJUZOS ACUMULADOS EM 31/12/2012

    DISCRIMINAO Valores

    Saldo de Lucros Acumulados do Exerccio anterior (31/12/2011)

    (+/-) Ajustes de Exerccios Anteriores

    (+) Lucro lquido do exerccio

    (=) Lucro Total Disponvel

    (-) Destinao do Lucro:

    a. Reserva Legal

    b. Reserva Estatutria

    c. Reserva para Contingncia

    d. Reserva Oramentria

    e. Reserva de Lucros a Realizar

    (-) Dividendos a Distribuir

    Saldo de Lucros Acumulados do Final do Exerccio (31/12/2012)

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    DMPL - Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido:

    A Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido mostra o que ocorreu com os recursos investidos pelo acionista na entidade. Isto inclui a destinao do lucro obtido no perodo. Para elaborar a DMPL so necessrios: Balano Patrimonial e Demonstrao do Resultado do Exerccio.

    Saldo em 31.12.x1

    Ajustes de Exerccios Anteriores:

    efeitos de mudana de critrios contbeis

    retificao de erros de exerccios anteriores

    Aumento de Capital:

    com lucros e reservas

    por subscrio realizada

    Reverses de Reservas:

    de contingncias

    de lucros a realizar

    Lucro Lquido do Exerccio:

    Destinao do Lucro:

    Transferncias para reservas

    Reserva legal

    Reserva estatutria

    Reserva de lucros para expanso

    Reserva de lucros a realizar

    Dividendos a distribuir (R$ ... por ao)

    Saldo em 31.12.X2

    RESERVAS DE LUCROSCapital Social

    IntegralizadoRESERVAS DE CAPITAL

    DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO

    EXERCCIO 31.12.12

    Histrico Lucros Acumulados Total

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    39

    DFC - Demonstrao dos Fluxos de Caixa:

    A Demonstrao dos Fluxos de Caixa demonstra as alteraes ocorridas, durante o exerccio, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alteraes em, no mnimo, 03 (trs) fluxos: a) das operaes: so as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que no so de investimento e financiamento. b) dos financiamentos: so as referentes aquisio e venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos no includos nos equivalentes de caixa. c) dos investimentos: so aquelas que resultam em mudanas no tamanho e na composio do capital prprio e no capital de terceiros da entidade. A Demonstrao dos Fluxos de Caixa poder ser elaborada, utilizando-se de dois mtodos, o mtodo direto e o indireto.

    Demonstrao dos Fluxos de Caixa (Mtodo Direto)

    Fluxos de Caixa - Atividades Operacionais

    Recebimentos de clientes

    Pagamentos a fornecedores e empregados

    Caixa gerado pelas operaes

    Juros pagos

    Imposto de Renda e CSLL pagos

    Imposto de Renda na Fonte sobre dividendos recebidos

    Caixa Lquido das Atividades Operacionais

    Fluxos de Caixa - Atividades de Investimento

    Aquisio de Ativo Imobilizado

    Recebimento pela venda de equipamento

    Juros recebidos

    Dividendos recebidos

    Caixa lquido das Atividades de Investimento

    Fluxos de Caixa - Atividades de Financiamento

    Recebimento pela emisso de aes

    Recebimento por emprstimo a longo prazo

    Pagamento de passivo por arrendamento

    Dividendos pagos

    Caixa lquido das Atividades de Financiamento

    Aumento lquido de caixa e equivalentes de caixa

    Caixa e equivalentes de caixa no incio do perodo

    Caixa e equivalentes de caixa no fim do perodo

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    DFC - Mtodo Indireto

    Demonstrao dos Fluxos de Caixa pelo Mtodo Indireto

    Fluxos de caixa das atividades operacionais

    Lucro lquido antes do IR e CSLL

    Ajustes por:

    Depreciao

    Perda cambial

    Resultado de equivalncia patrimonial

    Despesas de juros

    Aumento nas contas a receber de clientes e outros

    Diminuio nos estoques

    Diminuio nas contas a pagar fornecedores

    Caixa gerado pelas operaes

    Juros pagos

    Imposto de renda e contribuio social pagos

    Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos

    Caixa lquido gerado pelas atividades operacionais

    Fluxos de caixa das atividades de investimento

    Compra de ativo imobilizado

    Recebimento pela venda de equipamento

    Juros recebidos

    Dividendos recebidos

    Caixa lquido consumido pelas atividades de investimento

    Fluxos de caixa das atividades de financiamento

    Recebimento pela emisso de aes

    Recebimento por emprstimos a longo prazo

    Pagamento de passivo por arrendamento

    Dividendos pagos

    Caixa lquido consumido pelas atividades de financiamento

    Aumento lquido de caixa e equivalentes de caixa

    Caixa e equivalentes de caixa no incio do perodo

    Caixa e equivalentes de caixa no fim do perodo

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

    41

    DVA Demonstrao do Valor Adicionado: Em conformidade com a Lei n 11.638/07 a DVA Demonstrao do Valor Adicionado obrigatria para as companhias abertas (S/A) com o objetivo de evidenciar aes sociais das quais tais organizaes participam. A DVA dever ser extrada das informaes das demonstraes contbeis, que regra geral so a DRE - Demonstrao do Resultado do Exerccio e do Balano Patrimonial. Em tempo, deve ser sempre elaborada de forma comparativa, conter percentual de representao participativa e dever ser elaborada com base no Principio da Competncia.

    DEMONSTRAO DO VALOR ADICIONADO 20X1 20X2

    1-RECEITAS

    Vendas de mercadoria, produtos e servios

    Proviso p/devedores duvidosos Reverso/(Constituio)

    No operacionais

    2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)

    Matrias-Primas consumidas

    Custos das mercadorias e servios vendidos

    Materiais, energia, servios de terceiros e outros

    Perda/Recuperao de valores ativos

    3 VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

    4 RETENES

    Depreciao, amortizao e exausto

    5 VALOR ADICIONADO LQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

    6 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERNCIA

    Resultado de equivalncia patrimonial

    Receitas financeiras

    7 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

    8 DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO

    Pessoal e encargos

    Impostos, taxas e contribuies

    Juros e aluguis

    Juros s/ capital prprio e dividendos

    Lucros retidos / prejuzo do exerccio

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

    42

    CONTABILIDADE FINANCEIRA E CONTABILIDADE GERENCIAL Contabilidade Financeira:

    considerada como a contabilidade tradicional, que cumpre as exigncias legais atravs de

    procedimentos e relatrios destinados aos usurios externos. Por conta deste padro entre as

    contabilidades possvel comparar as empresas dentro de seus segmentos ou mesmo situ-las

    em relao ao mercado como um todo.

    Contabilidade Gerencial:

    Os usurios internos das empresas no necessitam especificamente dos relatrios formais, ou

    legalmente exigidos para avaliao dos negcios. Desta maneira, por conta da liberdade em

    relao ao que est estabelecido em termos legais para a contabilidade financeira, a

    contabilidade gerencial constitui elemento de fundamental importncia no aspecto do controle

    econmico das entidades e no auxilio para a tomada de deciso.

    CARACTERISTICAS DAS CONTABILIDADES

    CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTABILIDADE GERENCIAL

    Princpios de Contabilidade;

    Aspectos Fiscais;

    Relatrios Padronizados;

    Escriturao de dados;

    Controle a posteriori;

    Moeda Corrente.

    Teorias das Decises;

    Informaes Ilimitadas;

    Relatrios Livres;

    Dados Livres;

    Dados Ilimitados;

    Moeda Livre.

    Embora apresentem caractersticas diferentes, as duas estruturas sustentam o processo decisrio

    de uma organizao. O atendimento a aspectos formais pela contabilidade financeira, atravs do

    registro de fatos passados e da elaborao de relatrios padronizados complementado pela

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

    43

    flexibilidade oriunda da contabilidade gerencial compondo, assim, o sistema de informao

    contbil.

    A administrao de uma empresa esta pautada em um processo constante de tomada de

    decises visando, sobretudo, a continuidade das atividades. No basta apenas, como em um

    passado longnquo, apresentar ao empresrio o lucro obtido em um dado perodo, ou em uma

    determinada atividade. necessrio, mais do que tudo, avaliar a capacidade de cumprimento de

    seus compromissos financeiros, a capacidade de produo de bens ou servios, o poder de

    venda, situar a empresa no mercado, avaliar as perspectivas futuras, enfim, conhecer todos os

    elementos capazes de sustentar uma deciso por parte dos administradores, cujo resultado se

    aproxime ao mximo do nvel desejado.

    Todo negcio est exposto a riscos, sendo assim, basear as decises em avaliaes internas e

    externas, a partir da unio de mtodos e ferramentas das quais a contabilidade dispe,

    significa minimizar estes riscos e zelar pela continuidade dos negcios.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

    44

    GESTO DOS NEGCIOS ATRAVS DA CONTABILIDADE

    Desempenho das atividades.

    A expresso Gesto corresponde ao ato de administrar que por sua vez s possvel quando

    relacionada a algo que conhecemos. Como pode ser possvel administrar algo quando no

    conhecemos as verdades a respeito dele?

    Na esfera empresarial no diferente; as decises devem ter como propsitos primordiais, a

    busca de melhores resultados. O que nos leva a decidir algo visando melhor o nvel de uma

    atividade o conhecimento de seu desempenho, que somente pode ser medido atravs de um

    conjunto de procedimentos denominado: Anlise das Demonstraes Financeiras.

    A anlise das demonstraes financeiras constitui-se em um processo de meditao sobre os

    demonstrativos contbeis, a fim de avaliar a situao da empresa em seus aspectos operacionais,

    econmicos, patrimoniais e financeiros. A avaliao sobre a empresa busca analisar o processo

    operacional e financeiro da companhia, objetivando propor alternativas de curso futuro a serem

    tomadas e seguidas pelos gestores da empresa. A utilizao de uma srie de clculos

    matemticos traduz os demonstrativos financeiros em indicadores, que por sua vez buscam

    evidenciar as caractersticas dos principais relacionamentos existentes entre os componentes do

    balano patrimonial. Os efeitos de uma anlise devem contribuir para o gerenciamento da

    informao contbil, portanto, um meio til e eficaz a utilizao de indicadores que levem a

    uma comparao em aspectos como:

    Perodos passados;

    Perodos orados;

    Padres setoriais;

    Padres internacionais;

    Padres internos;

    Concorrentes.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

    45

    O acompanhamento dos indicadores de forma contnua possibilita apreender situaes de

    tendncia futura, permitindo aos gestores agirem em relao as suas estratgias.

    TECNICAS BSICAS DE ANLISE DAS DEMONSTRAES CONTBEIS

    Anlise Vertical;

    Anlise Horizontal;

    Indicadores Econmico-Financeiros;

    Avaliao Final.

    ANLISE VERTICAL AV

    Corresponde a participao percentual de cada elemento do balano do demonstrativo em relao ao elemento principal. Para a anlise do balano patrimonial estabeleceu-se como elementos principais a eles atribudos taxa de 100%, o total do ativo e o total do passivo. Para a demonstrao de resultados o elemento 100% corresponde ao valor das vendas liquida dos impostos ou tambm chamada de receita operacional lquida. A atribuio como elemento principal para a receita liquida operacional possibilita o conhecimento atravs da anlise da DRE da estrutura de custos e despesas da empresa em relao as suas vendas.

    ANLISE HORIZONTAL AH

    Ao contrrio da AV que mede a relao entre os elementos patrimoniais do mesmo perodo, a

    anlise horizontal serve para medir o comportamento dos mesmos em relao a outros perodos.

    Ao assumirmos a taxa de 100% para todos os elementos do perodo base, conseguimos mediar

    evoluo ou diminuio de cada um em relao aos demais perodos analisados. Vale lembrar

    que esta anlise considerada nominal, j que sua base a moeda corrente sem a retirada dos

    efeitos inflacionrios.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

    46

    INDICADORES ECONMICO-FINANCEIROS

    a gerao de um painel bsico de indicadores para complementar a anlise vertical e horizontal. Tais indicadores podem ser tanto de relaes entre elementos do balano patrimonial como de elementos da demonstrao de resultados que se relacionam com o balano. So apresentados em termos de ndices, percentuais ou nmeros absolutos.

    AVALIAO FINAL

    A avaliao final so as concluses obtidas a partir do conjunto das anlises dos demonstrativos,

    atravs de um parecer objetivo que apresenta a situao atual da empresa e, sobretudo, as

    tendncias futuras, quando possvel for.

    A seguir alguns dos principais indicadores, subdivididos por categorias:

    LIQUIDEZ OU CAPACIDADE DE PAGAMENTO

    Indicador Frmula Conceito Parmetro

    Liquidez Imediata Disponibilidades / Passivo Circulante Poder de pagamento de

    todo passivo circulante

    com recursos de Caixa /

    Bancos.

    Quanto maior,

    melhor.

    Liquidez Corrente Ativo Circulante / Passivo Circulante Poder de pagamento de

    dividas de curto prazo.

    Quanto maior,

    melhor.

    Liquidez Seca AC (-) Estoques / Passivo Circulante Poder de pagamento de

    dvidas de curto prazo via

    ativos lquidos.

    Quanto maior,

    melhor.

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

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    47

    ESTRUTURA DE CAPITAL

    Indicador Frmula Conceito Parmetro

    Participao de Capital

    de Terceiros.

    Capital de terceiros / Patrimnio

    Liquido x 100

    Quanto empresa tomou

    de capitais de terceiros em

    relao ao capital prprio.

    Quanto menor,

    melhor.

    Composio do

    Endividamento

    Passivo Circulante / Capitais de

    Terceiros x 100

    Qual o percentual de

    obrigaes a curto prazo

    em relao s obrigaes

    totais.

    Quanto menor,

    melhor.

    Imobilizaes do PL Ativo Permanente / Patrimnio

    Lquido x 100

    Quanto foi aplicado no AP

    em relao ao PL

    Quanto menor

    melhor.

    RENTABILIDADE

    Indicador Frmula Conceito Parmetro

    Giro do Ativo Receita Operacional Lquida / Ativo

    Total

    Quanto empresa vendeu

    em relao ao ativo total

    Quanto maior,

    melhor.

    Margem Lquida Lucro / Receita Operacional Lquida x

    100

    Quanto empresa obtm

    de lucro em relao s

    vendas

    Quanto maior,

    melhor.

    Rentabilidade do Ativo Lucro / Ativo x 100 Quanto empresa obtm

    de lucro em relao ao

    ativo total

    Quanto maior,

    melhor.

    Rentabilidade do PL Lucro / PL x 100 Quanto empresa obtm

    de lucro em relao ao

    capital prprio.

    Quanto maior,

    melhor.

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    48

    RECOMENDAES PARA UMA BOA ANLISE

    PRIMEIROS PASSOS ANTES DA ANLISE

    OS NMEROS CONTBEIS SO SEGUROS?

    A resposta pode ser encontrada a partir dos seguintes parmetros:

    Provises retificadoras para estoques;

    Provises para perdas: investimentos, depsitos em juzo, contingncias fiscais e trabalhistas;

    Proviso para crdito de liquidao duvidosa;

    PARMETROS BSICOS DE UMA ANLISE:

    Os ndices de liquidez esto bons ou no? O endividamento aceitvel? O giro do ativo est melhorando? A rentabilidade do capital prprio est dentro da mdia do custo de oportunidade? A anlise geral indica empresa em crescimento e potencial de gerao de lucros?

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

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    49

    QUANTOS INDICADORES SO NECESSRIOS PARA UMA BOA ANLISE?

    o No h regra.

    o Depende do grau de profundidade da anlise.

    COMO AVALIAR OS INDICADORES?

    o Pelo significado intrnseco;

    o Pela comparao dos indicadores no tempo;

    o Comparao com padres.

    NOTA EXTRA:

    Lei n 12.249/2010 altera Lei de Regncia da Contabilidade e institui Exame de Suficincia

    No dia 11 de junho de 2010 o presidente Luiz Incio Lula da Silva sancionou a Lei n 12.249. Os Artigos que se referem profisso contbil so os de nmeros 76 e 77. Eles trazem substanciais modificaes ao Decreto-lei n 9.295, de 1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade. Dentre as principais mudanas esto: a) O direito do CFC de emitir as Normas Brasileiras de Contabilidade fica estabelecido na nova lei, incluindo-se a as Normas Internacionais de Contabilidade, adaptadas para o Brasil e emitidas pelo CPC (Comit de Pronunciamentos Contbeis). B) Instituio do Exame de Suficincia para obteno de registro em Conselho Regional de Contabilidade, de forma similar realizada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e qual se submetem os bacharelandos em Direito. c) Curso Tcnico: Validade at 2015 para quem cursar neste perodo tendo que participar do exame de suficincia. c) Aos contabilistas que no seguirem as normas do CFC sero penalizados e at censurados, destacando tambm as penalidades tico-disciplinares aplicveis por infrao ao exerccio legal da profisso.

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    CCAADDEERRNNOO DDEE EEXXEERRCCCCIIOOSS Contabilidade para No Contadores

    CEAD Cursos Contmatic

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    51

    01 - EXERCCIO PARA FIXAO A. Classifique os elementos patrimoniais abaixo como:

    *BENS *DIREITOS *OBRIGAES.

    Mercadorias em Estoque Caixa

    Duplicatas a Pagar Duplicatas a Receber

    Emprstimos a Pagar Terrenos

    Computadores Bancos

    Impostos a Recolher Moveis e Utenslios

    B. Qual o valor do Patrimnio Lquido de uma empresa que apresenta os seguintes elementos patrimoniais: Emprstimo a pagar $ 3.552 Terrenos $ 9.443 Caixa $ 244 Duplicatas a receber $ 1.001 Mveis $ 988 Fornecedores $ 490 Aplicao financeira $ 750 Salrios a pagar $ 455 Bancos $ 659

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    02 - Classificar os fatos a seguir, visualizando graficamente seus efeitos para o patrimnio:

    Exemplo:

    Duas pessoas constituem uma empresa, com a entrega de $ 50.000,00 em dinheiro por parte de

    cada uma:

    ATIVO PASSIVO

    BANCO.................................... 100.000,00

    Patrimnio Lquido CAPITAL SOCIAL ......................... 100.000,00

    TOTAL................................... 100.000,00 TOTAL ...................................... 100.000,00

    A) Adquiriu um emprstimo junto ao Banco: $ 150.000.

    ATIVO PASSIVO

    TOTAL

    B) Compra de Veculo a prazo no valor de $ 48.000.

    ATIVO PASSIVO

    TOTAL TOTAL

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    53

    C) Aumento de Capital pelos scios, sendo $ 5.000 em dinheiro e $ 12.500 em Mquinas.

    ATIVO PASSIVO

    TOTAL TOTAL

    D) Transferncia de dinheiro do Banco para o Caixa da empresa, no valor de $ 850.

    ATIVO PASSIVO

    TOTAL TOTAL

    E) Compra de material para Estoque, sendo metade vista e metade a prazo: Total de $ 6.000.

    ATIVO PASSIVO

    TOTAL TOTAL

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    54

    CONC

    EITO

    S DE B

    ENS,

    DIRE

    ITOS

    E OB

    RIGA

    O

    CONTA

    SVA

    LOR

    BEM

    DIREIT

    OOB

    RIGA

    OAT

    IVOPA

    SSIVO

    P.L.

    DBITO

    CRDI

    TOGR

    UPO D

    O BAL

    ANO

    CAIXA

    5.000,

    00R$

    XX

    5.000,

    00R$

    circula

    nteEST

    OQUE

    10.000

    ,00R$

    10.

    000,00

    R$

    FORNEC

    EDOR

    20.000

    ,00R$

    20.

    000,00

    R$

    DUPLI

    C. RECE

    BER2.0

    00,00

    R$

    2.000,

    00R$

    SALR

    IOS PA

    GAR

    3.000,

    00R$

    3.000,

    00R$

    EMPRE

    ST. PA

    GAR

    5.000,

    00R$

    5.000,

    00R$

    MVEIS

    E U

    TENSLIO

    S3.0

    00,00

    R$

    3.000,

    00R$

    TERREN

    OS10.

    000,00

    R$

    10.000

    ,00R$

    HONO

    RRIOS

    A P

    AGAR

    6.000,

    00R$

    6.000,

    00R$

    VECUL

    OS7.0

    00,00

    R$

    7.000,

    00R$

    TITULO

    PA

    GAR L

    .P.

    5.000,

    00R$

    5.000,

    00R$

    CONTA

    S PA

    GAR

    8.000,

    00R$

    8.000,

    00R$

    CAPIT

    AL20.

    000,00

    R$

    20.000

    ,00R$

    INSTA

    LAE

    S2.0

    00,00

    R$

    2.000,

    00R$

    FERRA

    MENTA

    S3.0

    00,00

    R$

    3.000,

    00R$

    ALUG

    UEIS

    PA

    GAR

    1.000,

    00R$

    1.000,

    00R$

    IMPOS

    TOS PA

    GAR

    2.500,

    00R$

    2.500,

    00R$

    BANCO

    15.500

    ,00R$

    15.

    500,00

    R$

    MQUIN

    AS15.

    000,00

    R$

    15.000

    ,00R$

    TTULOS

    PA

    GAR

    2.000,

    00R$

    2.000,

    00R$

    TOTA

    L72.

    500,00

    R$

    72.500

    ,00R$

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    04 - A partir do conhecimento dos elementos que compem o patrimnio da empresa, bem como da estrutura do Balano Patrimonial, monte o mesmo considerando as informaes

    abaixo:

    Estoques 1.332 Salrios e encargos a pagar 6.830 Capital social 29.800 Veculos 40.000 Emprstimos a Pagar 2.565 Lucros Acumulados 1.555 Investimentos a Longo Prazo 1.956 Emprstimos a Longo Prazo 899 Fornecedores 543 Aplicaes financeiras 2.122 Bancos Futuro S/A 2.009 Ttulos a receber de clientes 854 Terrenos 4.574 Edificaes 5.012 Adiantamentos a fornecedores 333 (-) Depreciao acumulada 16.000

    BALANO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO

    CIRCULANTE CIRCULANTE

    PASSIVO NO CIRCULANTE

    ATIVO NO CIRCULANTE PATRIMONIO LQUIDO

    TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

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    05 - Qual o valor das vendas brutas e tambm do lucro do exerccio, a partir das informaes

    abaixo:

    Custo da mercadoria vendida 60.000 LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 1.980

    Despesas financeiras 770 Impostos sobre vendas 2.010

    CSLL 178,20 LUCRO OPERACIONAL 2.500

    IRPJ 297 Despesas administrativas 1.150

    LUCRO BRUTO 4.990 Estoques 49.332

    Receitas financeiras 250 VENDAS LIQUIDAS 64.990

    Comisses s/ vendas 1.340 Veculos 56.000

    DEMONSTRAO DO RESULTADO 31.12.x1 31.12.x0 VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E SERVIOS Vendas de Produtos, Mercadorias e Servios (-) Dedues de Tributos, Abatimentos e Devolues (=) RECEITA (-) CUSTO DAS VENDAS Custo dos Produtos, Mercadorias e Servios (=) LUCRO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Administrativas Despesas com Vendas Outras Despesas Gerais (=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (+/-) RESULTADO FINANCEIRO (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Financeiras (+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (=) RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (-) Despesa com Contribuio Social (*) (-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (*) (=) RESULTADO LQUIDO DO PERODO

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    06 - A partir dos saldos abaixo elabore o BP e a DRE e em seguida efetue os clculos dos indicadores (liquidez, estrutura de capital e rentabilidade).

    Conta Valor Conta Valor

    Caixa Fornecedores Banco Bradesco Salrios a pagar Clientes INSS a recolher ICMS a recuperar FGTS a recolher PIS a recuperar IRRF a recolher Despesa Financeiras

    9.400,00 19.780,00

    150.830,00 2.994,00

    70.735,00 1.187,00

    272,00 272,00 866,00

    5.945,00 3.060,00

    Cofins a recuperar ICMS a recolher Computadores Pis a recolher Deprec. Acum. Emprestimos a LP Capital social Receita com vendas Despesas com Aluguel Despesas Administrativas

    3.990,00 12.600,00 28.000,00

    1.155,00 2.400,00 5.320,00

    220.000,00 30.000,00

    8.000,00 26.500,00

    DEMONSTRAO DO RESULTADO 31.12.x1 31.12.x0 VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E SERVIOS Vendas de Produtos, Mercadorias e Servios (-) Dedues de Tributos, Abatimentos e Devolues (=) RECEITA (-) CUSTO DAS VENDAS Custo dos Produtos, Mercadorias e Servios (=) LUCRO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Administrativas Despesas com Vendas Outras Despesas Gerais (=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (+/-) RESULTADO FINANCEIRO (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Financeiras (+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (=) RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (-) Despesa com Contribuio Social (*) (-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (*) (=) RESULTADO LQUIDO DO PERODO

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    58

    BALANO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO

    CIRCULANTE CIRCULANTE

    ATIVO NO CIRCULANTE PASSIVO NO CIRCULANTE

    PATRIMONIO LQUIDO

    TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

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    59

    CLCULO DOS INDICADORES

    LIQUIDEZ

    ESTRUTURA DE CAPITAL

    RENTABILIDADE

  • Autor: Alex Rodrigues de Brito Atualizao: Mauricio Barros

    Junho de 2013

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. Acesso em: 27 mai. 2013