contabilidade geral - exercícios - aula08 fluxo de caixa

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    AULA 8 : FLUXO DE CAI XA

    E os estudos, na reta final? A pedidos estou colocando a aula de Demonstrao doFluxo de Caixa. Como uma matria nova em Contabilidade Geral, estou fazendouma introduo terica grande e depois os exerccios. Nesta aula estou corrigindoapenas 05. Os demais estou deixando para vocs tentarem resolver sozinhos. Na Aula09 (a seguinte) farei a correo.

    uma tcnica minha para que vocs tentem desenvolver o raciocnio. Estudar,somente, com questes j resolvidas no permite que vocs consigam assimilar bem amatria.

    Bons estudos.

    1. DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)1.1.IINTRODUO

    A Demonstrao dos Fluxos de Caixa (DFC) ainda no obrigatria no Brasil. Sendoassim, e acompanhando o entendimento adotado pelos autores do livro Manual deContabilidade das Sociedades por Aes, autores Srgio de Iudcibus, Eliseu Martins eErnesto Rubens Gelbcke, editora Atlas, sexta edio, o presente captulo adotardeterminadas orientaes do (Fasb), Financial Accounting Standards Board, e do (lasc), International Accounting Standards Committee, rgo que estabelece normas

    internacionais de contabilidade, uma vez que, de acordo com aqueles autores bemprovvel que a norma que tornar obrigatria no futuro a elaborao da DFC dever serinfluenciada por aqueles dispositivos internacionais.

    1.2.FINALIDADE

    As demonstraes financeiras elaboradas de acordo com a legislao brasileira(Balano Patrimonial, Demonstrao do Resultado do Exerccio, Demonstrao de Origense Aplicaes de Recursos e Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados) traduzem,para os leitores, a posio patrimonial da empresa, o resultado apurado pela sociedade e adestinao dos lucros apurados. Tudo pelo regime de competncia. Acontece que umaempresa necessita de recursos para sobreviver e estas demonstraes no costumamdetalhar como esta posio da empresa, ou seja, como se comportou seu fluxo de caixa(passado), como est no presente e tampouco a sua projeo futura.

    Para suprir esta falta de informaes que surge a necessidade de se elaborar aDemonstrao do Fluxo de Caixa (DFC).

    As informaes da DFC, analisadas em conjunto com as demais demonstraesfinanceiras, auxiliam os leitores a identificar:

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    1. a converso do lucro contbil (apurado pelo regime de competncia) em caixa;2. a capacidade de gerao futura de caixa, principalmente de seus resultados

    operacionais;

    3. a probabilidade da empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos eretornar emprstimos obtidos;

    4. a confirmao ou no de projees passadas de fluxos futuros de caixa, etc.

    1.3.CONCEITOS

    1.3.1. DISPONIBILIDADES E EQUIVALENTE-CAIXAPara fins da elaborao da Demonstrao dos Fluxos de Caixa, o conceito de caixa

    ampliado e inclui-se tambm o chamado equivalente-caixa.

    Equivalente-caixa o investimento de alta liquidez, com total facilidade de conversoem dinheiro, ou equivalente e de pouca ou rara possibilidade de diminuio de valor.

    Assim, as disponibilidades compreendem o caixa propriamente dito, os valoresdepositados em conta corrente bancria e as aplicaes em equivalente-caixa.

    1.4.ATIVIDADES

    Para se elaborar a DFC podemos traar um paralelo com a elaborao daDemonstrao de Origens e Aplicaes de Recursos (DOAR). Quando estamos elaborandoesta demonstrao (DOAR), os recursos so apresentados na forma de origens e aplicaes(Artigo 188, incisos I e II, da Lei nmero 6.404/76). .J na elaborao da DFC, classificam-se as alteraes de caixa por grupos de atividades. Estas so divididas emOPERACIONAIS, INVESTIMENTOS e FINANCIAMENTOS.

    1.4.1. ATIVIDADE OPERACIONAL

    Referem-se as atividades fins da empresa, ou seja, aquelas que fazem parte de seu

    objeto social e todo o esforo para a sua obteno. Normalmente aparecem naDemonstrao do Resultado, excluindo os resultados no operacionais. Tambm sodefinidos como operacionais aqueles eventos que no sejam classificados como atividadesde investimento e financiamento. Podem ser agrupadas da seguinte forma:

    Ingressos de Recursos ou Entradas de Recursos:a) recebimentos, vista, de mercadorias, servios e produtos, bem como do

    recebimento das duplicatas das vendas a prazo;b) recebimentos de juros sobre emprstimos concedidos e sobre aplicaes

    financeiras em outras entidades, bem como dos dividendos de participaes emoutras sociedades;

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    c) recebimentos que no se originem de transaes definidas como atividades deinvestimento ou financiamento.

    Sadas de Recursos ou Alocaes de Recursos:a) pagamentos, vista, a fornecedores de bens objeto de sua atividade fim, bem como

    do pagamento dos fornecedores de compras originalmente a prazo;b) pagamento de despesas da atividade fim da empresa, tais como, salrios, aluguis,

    com vendas, financeiras (juros), etc;c) pagamentos de impostos e contribuies aos diversos governos, bem como aos

    pagamentos acessrios, tais como multas;, etc.

    1.4.2. ATIVIDADE DE INVESTIMENTORelaciona-se normalmente com operaes envolvendo os ativos de longo prazo que a

    empresa utiliza para produzir bens e servios, incluindo a aquisio e alienao de ativopermanente investimento, imobilizado, bem como a concesso de emprstimos.

    Ingressos de Recursos ou Entradas de Recursos:a) recebimento do principal dos emprstimos concedidos (os juros recebidos destes

    emprstimos so classificados como atividade operacional);b) recebimento pela venda de participaes em outras empresas;c) recebimento pela venda de ativo permanente imobilizado.

    Sadas de Recursos ou Alocaes de Recursos:a) concesso (desembolso) de emprstimos a outras empresas

    b) aquisio (pagamento) de ttulos patrimoniais de outras empresas;c) aquisio (pagamento) de ativo permanente imobilizado.

    1.4.3. ATIVIDADE DE FINANCIAMENTORefere-se aos financiamentos concedidos sociedade por terceiros e/ou pelos scios.

    Basicamente so os valores constantes do passivo exigvel de curto e longo prazo que sejamoriundos de emprstimos (financeiros) e capital social

    Ingressos de Recursos ou Entradas de Recursos:a) recebimento decorrente da realizao do capital social;

    b) recebimento decorrente de emprstimo (financeiro) obtido no mercado de curto oulongo prazo;

    Sadas de Recursos ou Alocaes de Recursos:a) pagamento de dividendo;b) pagamento pelo resgate de aes da prpria empresa;c) pagamento do principal dos emprstimos obtidos (os juros so classificados como

    atividade operacional).

    1.5.TCNICAS DE ELABORAO

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    Conforme comentado acima, a DFC, ao ser elaborada, ir dividir os ingressos e assadas de recursos por atividades (operacional, investimento e financiamento). O resultadolquido aritmtico das atividades ser igual a variao ocorrida no CAIXA (caixa e

    equivalente-caixa) no perodo. Ou seja, verifica-se qual o saldo no incio do perodo desteCaixa e qual o saldo final. A diferena encontrada deve ser igual ao resultado lquidoalgbrico apurado nas trs atividades que compem a DFC.

    De acordo com as regras internacionais, j comentadas no incio deste captulo,existem duas formas de elaborao da demonstrao. Atravs do MTODO DIRETO ouatravs do MTODO INDIRETO.

    1.5.1. MTODO DIRETOConsiste em demonstrar os ingressos e as sadas de recursos das principais

    atividades operacionais como, por exemplo, os recebimentos pelas vendas dos produtos eservios, pagamento de fornecedores, salrios, impostos. Aps o cmputo das entradas esadas teremos o resultado lquido de caixa (ingresso ou sada) da atividade operacional emum determinado perodo.

    Quanto mais detalhada for a demonstrao, mais informaes sero transmitidas aosleitores, que podero analisar qual resultado (da atividade da empresa) est sendoconvertido em caixa.

    Alm do resultado operacional sero demonstrados os ingressos e as sadas de caixadas demais atividades, sempre de forma detalhada.

    Para a elaborao da DFC pelo mtodo direto utilizaremos a inteligncia nospassada pelo livro Manual de Contabilidade das Sociedades por Aes, j qualificado noincio deste captulo, que determina:

    O modelo utiliza a seqncia bsica a seguir para calcular o fluxo de caixa das

    operaes. Parte dos componentes da Demonstrao de Resultados e os ajusta pelasvariaes nas contas circulantes do Balano vinculadas s operaes. Por isso, til criar

    uma coluna para expressar as variaes positivas ou negativas de cada conta dos

    Balanos comparados.Assim:

    DFC - Seqncia para Apurao das Movimentaes de Caixa - Mtodo Direto -Receita ou despesa (DRE) > Ajustes pelas variaes nas contas do Balano ->Valores para registrar na DFC.

    Genericamente, um aumento no saldo das contas do Ativo Circulante vinculadas soperaes diminui o Caixa, e uma diminuio no saldo dessas contas aumenta o Caixa. Do

    mesmo modo, um acrscimo no saldo das contas do Passivo Circulante vinculadas s

    operaes aumenta o Caixa, e uma diminuio produz uma sada (reduo) no Caixa. Esse

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    esquema genrico, e deve ser utilizado com cuidado, pois podem existir transaes no

    circulante que no pertenam s atividades operacionais (emprstimo de curto prazo, por

    exemplo) e tambm eventos fora do circulante que fazem parte das operaes (juros e

    impostos a pagar no LP, crditos de LP etc.).

    1.5.2. MTODO INDIRETOEste mtodo parte de um valor para chegar a outro, ou seja, de forma indireta chega-

    se a uma mesma concluso. Desta forma, parte-se do lucro lquido (apurado pelo regime decompetncia) para chegar ao valor deste lucro que foi convertido em caixa. Por este motivo chamado de mtodo da conciliao, uma vez que concilia o lucro lquido com o caixa.Para que a demonstrao consiga passar essas informaes necessrio:

    a) verificar quais valores esto no lucro e que no afetaram caixa neste perodo, ouseja, valores que afetaram caixa no passado mas afetaram o lucro somente agora(como as despesas antecipadas), bem como as receitas que afetaram o lucro mas noingressaram no caixa (como as receitas a prazo), alm daquelas despesas quediminuram o resultado deste perodo mas que s sero pagas no futuro (despesas aprazo), entre tantas outras;

    b) identificar quais foram os valores que afetaram o lucro neste perodo mas que sereferem a gastos que foram efetuados no passado e que so lanados a resultadopaulatinamente, tais como depreciaes, amortizaes, exaustes, que devem sereliminados deste lucro para verificao do efeito no caixa da empresa;

    c) verificar e ajustar resultados que se referem a atividade de investimento mas que

    esto alocadas no resultado do exerccio,tais como o lucro ou a perda de capital navenda de bens ou direitos do ativo permanente (estes valores so excludos daatividade operacional e so colocados na atividade de investimento).

    Este mtodo de elaborao bastante parecido com o da elaborao da DOAR, que,de acordo com a legislao societria (Lei nmero 6.404/76, artigo 188) feito de modoindireto pela variao nos grupos no circulantes.

    Para a sua elaborao considera-se que todo o lucro lquido apurado pela empresaafetou o caixa. Sendo assim, a primeira linha da DFC (atividade operacional) tem a

    informao deste lucro. A partir deste valor efetua-se as adies e as diminuies dosvalores que sabidamente no afetaram o caixa. J foi citado acima o cuidado que se deveter para identificar os valores que esto no resultado e que no pertencem atividadeoperacional e sim a atividade de investimento.

    Ainda utilizando o ensinado pelo livro Manual de Contabilidade das Sociedades porAes, deve-se seguir a seguinte ordem lgica para a estruturao da DFC pelo mtodoindireto:

    1. registrar o lucro lquido (transcrever da DRE);

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    2. somar (ou subtrair) os lanamentos que afetam o lucro mas que no tmefeito no caixa, ou cujo efeito no caixa se reconhece em outro lugar da

    demonstrao ou num prazo muito longo (depreciao, amortizao,

    resultado de equivalncia patrimonial, despesa financeira de longo prazoetc.);

    3. somar (ou subtrair) os lanamentos que, apesar de afetarem o caixa, no pertencem s atividades operacionais (por exemplo, ganho e perda na

    venda, a vista, de imobilizado ou de outro ativo no pertencente ao grupo

    circulante);

    4. somar as redues nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizvela Longo Prazo vinculadas s operaes;

    5. subtrair os acrscimos nos saldos das contas do Ativo Circulante eRealizvel a Longo Prazo vinculados s operaes;

    6. somar os acrscimos nos saldos das contas do Passivo Circulante eExigvel a Longo Prazo vinculados s operaes;

    7. subtrair as redues nos saldos das contas do Passivo Circulante eExigvel a Longo Prazo vinculadas s operaes.

    Os ajustes efetuados nos itens 4 a 7 tm s seguintes explicaes:

    a) reduo nas contas do Ativo Circulante e Realizvel a Longo Prazo seeste grupo diminui de valor significa que o caixa aumentou. Para entendereste item, considere que no incio do exerccio a conta Duplicatas aReceber (Clientes ou similar) estivesse com um saldo de $ 100.000,00decorrentes das vendas efetuadas no ano anterior e ainda no recebidas.

    Neste perodo, de acordo com a Demonstrao do Resultado do Exerccio,o valor das Vendas tenha sido de $ 800.000,00 e que o saldo final da contaDuplicatas a Receber (Clientes ou similar) esteja com um valor de $50.000,00. Analisando estes dados, podemos concluir que a empresapoderia ter recebido $ 900.000,00 decorrentes de vendas, sendo $100.000,00 de vendas efetuadas no ano anterior e $ 800.000,00 de vendasdeste perodo. Como ainda constam $ 50.000,00 em Duplicatas a Recebersignifica que este valor s dever ser recebido no ano seguinte. Portanto aempresa recebeu $ 850.000,00. Deste valor $ 800.000,00 j esto includosno Lucro do Exerccio (na DRE consta $ 800.000,00 de Vendas, queaumentaram o lucro da empresa e informado na primeira linha da DFC) e

    os restantes $ 50.000,00 decorrem da diminuio da conta Duplicatas aReceber (Clientes ou similar).Cuidado tem que haver para verificar se aconta Duplicatas a Receber (Clientes ou similar) foi diminuda por outrarazo que no o recebimento como, por exemplo, o reconhecimento deperdas, tendo sido baixado contra Proviso para Devedores Duvidosos;

    b) aumento nas contas do Ativo Circulante e Realizvel a Longo Prazo amesma anlise do item anterior, s que agora o caixa diminui pela variaopositiva nas contas destes subgrupos. Para entender este item bastaconsiderar que, ao invs da conta Duplicatas a Receber (Clientes ousimilar) diminuir para $ 50.000,00, houve um aumento para $ 130.000,00.Isto significa dizer que a empresa tendo, recebido todo o valor do ano

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    anterior, deixou para receber $ 130.000,00 decorrentes das vendas desteano para o ano seguinte. Se a empresa tinha a receber do ano anterior $100.000,00 e vendeu este ano $ 800.000,00, o total a receber era de $

    900.000,00. Como restam $ 130.000,00 conclumos que s recebeu $770.000,00. Como na DRE o Lucro Lquido da empresa foi aumentado em$ 800.000,00 (o valor das Vendas do perodo) e a empresa s recebeu $770.000,00, precisamos diminuir o impacto no caixa em $ 30.000,00, que exatamente a variao positiva na conta Duplicatas a Receber (Clientes ousimilar);

    c) aumento nas contas do Passivo Circulante e Exigvel a Longo Prazo anlise semelhante a adotada para os grupos do ativo, comentadas nos itensa e b. Considerando que exista um saldo de $ 80.000,00 na contaImposto de Renda a Pagar no incio do perodo e ao final este saldo seja de$ 140.000,00. Verificando as contas de resultado na DRE encontra-se uma

    despesa com Imposto de Renda de $ 140.000,00. Podemos concluir que aempresa teria a pagar desta rubrica o valor de $ 220.000,00 (soma do valordo ano anterior mais o valor deste ano). Deixou para pagar $ 140.000,00 noano seguinte (at por permisso da legislao). Portanto s pagou $80.000,00. Como na DRE foi lanado o valor de $ 140.000,00, reduzindo olucro da empresa, a diferena tem que ser ajustada. E o valor de $60.000,00, exatamente igual a variao ocorrida na conta Imposto deRenda a Pagar;

    d) reduo nas contas do passivo circulante mesma anlise feita nos itensa, b e c acima.

    1.6.EXEMPLO DE ELABORAO DE DEMONSTRAO DE FLUXO DE CAIXA

    Considerando as demonstraes financeiras abaixo, elaborar a Demonstraodo Fluxo de Caixa pelos mtodos direto e indireto da empresa BRANTSIL S/A.

    BALANO PATRIMONIAL DA EMPRESA BRANTSIL S/A

    31.12.2002 31.12.2003 VariaoCaixa e Bancos 10.000 40.000 30.000

    Aplicaes Financeiras de Liquidez Imediata 70.000 64.000 (6.000)Clientes - Duplicatas a Receber 200.000 250.000 50.000Duplicatas Descontadas - (40.000) (40.000)Proviso p/ Devedores Duvidosos (6.000) (6.300) (300)Estoques 400.000 320.000 (80.000)Seguros a Vencer 20.000 12.000 (8.000)Mquinas 100.000 130.000 30.000Depreciao Acumulada (20.000) (33.000) (13.000)TOTAL DO ATIVO 774.000 736.700 (37.300)Duplicatas a Pagar Fornecedores 100.000 70.000 (30.000)Proviso para Imposto de Renda 20.000 15.000 (5.000)

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    Salrios a Pagar 40.000 57.000 17.000Contas a Pagar 50.000 60.000 10.000Emprstimo de Longo Prazo 100.000 30.000 (70.000)

    Capital 300.000 350.000 50.000Lucros Acumulados 164.000 154.700 (9.300)TOTAL DO PASSIVO + PL 774.000 736.700 (37.300)

    Demonstrao do Resultado de 2002 (em $):

    Vendas 500.000Custo das Mercadorias Vendidas (380.000)Lucro Bruto 120.000Despesa de Salrios (60.000)Depreciao (13.000)

    Despesas Financeiras (5.000)Despesa com Proviso pa Devedores Duvidosos (6.300)Reverso de Proviso para Devedores Duvidosos 6.000Despesas Gerais (18.000)Receitas Financeiras 5.000Lucro Antes do IR/CS 28.700Proviso para Imposto de Renda (15.000)Lucro Lquido 13.700

    Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido (em $):

    Capital Lucros Acumulados TotalSaldo em 31.12.2002 300.000 164.000 464.000Aumento de Capital 50.000 50.000Lucro Lquido 13.700 13.700Dividendos pagos (23.000) (23.000)Saldo em 31-12-X1 350.000 154.700 504.700

    Observao:

    a) Foram pagos $ 23.000 de dividendos, sendo uma parte referente ao ano de 2001que estava sem destinao.

    b) As despesas financeiras foram pagas e as receitas financeiras foram recebidas.Elaborao da Demonstrao do Fluxo de Caixa

    a) PELO MTODO DIRETO

    Atividades OperacionaisRecebimento de Clientes 450.000Duplicatas Descontadas 40.000Recebimento de Receitas Financeiras 5.000

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    Pagamento de Fornecedores 330.000Pagamento de Imposto de Renda 20.000Pagamento de Salrios 43.000Pagamento de Despesas Financeiras 5.000Ingresso Lquido de Caixa Operacional 97.000Atividade de InvestimentosPagamento Aquisio de Mquina 30.000Caixa Lquido Consumido Investimento 30.000Atividade de FinanciamentoIngresso pelo Aumento de Capital Social 50.000Pagamento de Dividendos 23.000Pagamento de Emprstimos de Longo Prazo 70.000Caixa Lquido Consumido Financiamento 43.000

    Aumento Lquido de Caixa em 2002 24.000Saldo de Caixa em 2001 80.000Saldo de Caixa em 2002 104.000Variao Ocorrida no Caixa 24.000

    b) PELO MTODO INDIRETO

    Atividades OperacionaisLucro Lquido do Exerccio 13.700

    Mais Depreciao 13.000Aumento de Duplicatas a Receber 50.000Aumento de Proviso para Devedores Duvidosos 300Aumento de Duplicatas Descontadas 40.000

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    Diminuio de Estoques 80.000Diminuio de Seguros a Vencer 8.000Diminuio de Fornecedores 30.000Diminuio de Imposto a Pagar 5.000Aumento de Salrios a Pagar 17.000Aumento de Contas a Pagar 10.000Ingresso Lquido da Atividade Operacional 97.000Atividades InvestimentosPagamento pela Compra de Mquina 30.000Caixa Lquido Consumido Investimento 30.000Atividades Financiamentos

    Recebimento pelo Aumento de Capital 50.000Pagamento de Dividendos 23.000Pagamento de Emprstimos 70.000Caixa Lquido Consumido Financiamento 43.000Aumento Lquido de Caixa em 2002 24.000Saldo de Caixa em 2001 80.000Saldo de Caixa em 2002 104.000Variao Ocorrida no Caixa 24.000

    Considerando as instrues que foram detalhadas no item 9.5, faremos umabreve anlise da DFC elaborada:

    a) Mtodo Indireto:a. A empresa apurou um Lucro Lquido de $ 13.700,00 mas o ingresso lquido

    no caixa decorrente deste resultado foi de $ 26.700,00 (lucro de $ 13.700,00mais a depreciao de $ 13.000,00). Porm, com as variaes ocorridas nascontas do ativo e do passivo operacionais o caixa foi impactadopositivamente em $ 97.000,00, que decorre de operaes registradas emperodos anteriores e que se transformaram em caixa neste perodo como,por exemplo, o a conta Estoques que foi diminuda em $ 80.000,00, ou seja,

    parcela do Custo das Mercadorias Vendidas, registrada na DRE, portantodiminuindo o lucro do perodo no afetou o caixa neste ano e sim no perodoanterior quando foi adquirido. Mesma anlise deve ser feita para as demaiscontas que representam a atividade operacional da empresa.

    b. Deste ingresso positivo no caixa da atividade operacional, $ 30.000,00 foiinvestido na aquisio de novos equipamentos, que iro gerar resultadospositivos nos prximos perodos;

    c. Outra parcela foi destinada ao pagamento de financiamentos e dedividendos, que lquidos dos novos recursos trazidos pelos scios ($50.000,00) consumiram $ 43.000,00 do caixa da empresa.

    b) Mtodo Direto:

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    a. Por este mtodo, mais fcil identificar a origens dos ingressos de recursose da aplicao dos mesmos na atividade operacional como, por exemplo,qual foi o valor que afetou o caixa decorrente das vendas da empresa, qual

    foi o pagamento de fornecedores, de salrios, etc;b. Os efeitos das demais atividades (investimento e financiamento) so

    apresentadas de forma semelhante adotada pelo Mtodo Indireto.c) O Mtodo Indireto muito parecido com a elaborao da Doar, pois parte do

    resultado lquido ajustando-o para verificar o efeito no caixa da empresa.

    Exerccios:

    AFRF 2002-1Dadas as informaes a seguir:

    I - As Demonstraes Contbeis, de trs perodos consecutivos, da CIA. MARACAN,registram nas contas abaixo, os seguintes saldos:

    SALDOS FINAIS 1999 2000 2001

    Vendas 15.000.000 25.000.000 32.000.000Custo das Mercadorias Vendidas 8.500.000 14.500.000 18.000.000Despesa c/ Devedores Duvidosos 10.000 12.000 15.000Clientes 13.000.000 22.000.000 26.000.000Estoques 30.000 65.000 70.000

    PDD 10.000 12.000 15.000Reverso de PDD --- --- 4.000Fornecedores 1.450.000 2.600.000 3.900.000Despesas do Perodo 3.000.000 4.500.000 5.000.000Contas a Pagar 220.000 350.000 400.000Perdas com Clientes --- 8.000 ---

    II - O Balano Patrimonial de 1998 evidenciava como saldos finais das contas a seguir osvalores:

    Estoques Fornecedores Clientes PDD Contas a Pagar

    100.000 1.070.000 3.000.000 3.000 150.000

    III - A empresa utilizava Contas a Pagar somente para registrar despesas a prazo.Com base unicamente nas informaes fornecidas, responda s questes de 01 a 04.

    01- O valor das compras efetuadas pela empresa em 2001 :

    a) 18.005.000b) 17.935.000c) 16.705.000d) 14.535.000

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    e) 13.385.000Soluo: Apesar da questo estar includa em um grande grupo de questes relativas aDemonstrao do Fluxo de Caixa, ela trata de operaes com mercadorias, que j tratamos

    diversas vezes em aulas anteriores. Resoluo considerada fcil. Basta lembrarmos dafrmula do Custo das Mercadorias Vendidas:

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    18.000.000 = 65.000 + Compras 70.000Compras = 18.005.000

    Gabarito - A

    02- O valor de ingresso no Fluxo de Caixa, nos trs perodos, proveniente das Vendas :

    1999 2000 2001a) 15.000.000 25.000.000 32.000.000b) 13.000.000 22.002.000 31.998.000c) 12.997.000 22.000.000 31.992.000d) 9.007.000 21.992.000 27.988.000e) 4.997.000 15.982.000 27.992.000

    Soluo: Esta questo, de Demonstrao do Fluxo de Caixa, se refere elaborao pelochamado mtodo direto. Quer o examinador que identifiquemos qual o valor que a empresarecebeu de vendas.Vamos fazer uma anlise do ano de 1999. Repare, na DRE, que a empresa efetuou vendas

    de $ 15.000.000,00, contabilizadas pelo regime de competncia. No Balano Patrimonialidentificamos a conta cliente com saldo inicial de $ 3.000.000,00 ( o saldo final de 1998).Este saldo inicial se refere a vendas efetuadas em 1998, no recebidas naquele ano e quedevem ser recebidas em 1999. Ora, somando com as vendas de 1999 ($15.000.000,00), aempresa deveria receber $ 18.000.000,00. Porm, a conta clientes termina com um saldo de$ 13.000.000,00. O que isso significa? Que a empresa deixou para receber, em 2000, ovalor de $ 13.000.000,00, decorrente de vendas realizadas em 1999. Como tinha a receber $18.000.000,00 e $ 13.000.000,00 ficaram para 2000, o mximo que poderia receber em1999 seria $ 5.000.000,00 ($ 18.000.000,00 - $ 13.000.000,00).

    Porm, analisando a conta de PDD, reparamos que seu saldo inicial de $ 3.000,00 foi

    baixado contra a conta clientes por se tornarem incobrveis. Como podemos concluir isso?O saldo inicial era de $ 3.000,00. A despesa com PDD em 1999 foi de $ 10.000,00 e osaldo final de PDD tambm foi de $ 10.000,00. Como o saldo inicial era de $, 3.000,00.ehouve a constituio de $ 10.000,00, o saldo final deveria ser de $ 13.000,00. Como o saldofinal de $ 10.000,00, significa que a PDD foi baixada em $ 3.000,00. Como no houvereverso neste perodo, de PDD, significa que os $ 3.000,00 foram baixados por perda norecebimento de clientes.

    Pessoal, se a conta clientes foi baixada em $ 5.000.000,00, e $ 3.000,00 se referem a perdasno seu recebimento, recebemos apenas a diferena, ou seja, R$ 4.997.000,00.

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    No se esqueam que a conta clientes pode ser diminuda, basicamente, pelos seguintesmotivos: Recebimento dos Valores r Perda no Recebimento. Como $ 3.000,00 foramperdas, o restante foi recebimento.

    Esta mesma anlise dever ser feita para os demais anos. Vejamos:

    Ano 2000. Na DRE, identificamos que a empresa efetuou vendas de $ 25.000.000,00,contabilizadas pelo regime de competncia. No Balano Patrimonial identificamos a contacliente com saldo inicial de $ 13.000.000,00 ( o saldo final de 1999). Este saldo inicial serefere a vendas efetuadas em 1999, no recebidas naquele ano e que devem ser recebidasem 2000. Ora, somando com as vendas de 2000 ($25.000.000,00), a empresa deveriareceber $ 38.000.000,00. Porm, a conta clientes termina com um saldo de $ 22.000.000,00.O que isso significa? Que a empresa deixou para receber, em 2001, o valor de $22.000.000,00, decorrente de vendas realizadas em 2000. Como tinha a receber $

    38.000.000,00 e $ 22.000.000,00 ficaram para 2001, o mximo que poderia receber em2000 seria $ 16.000.000,00 ($ 38.000.000,00 - $ 22.000.000,00).

    Porm, analisando a conta de PDD, reparamos que seu saldo inicial de $ 10.000,00 foibaixado contra a conta clientes por se tornarem incobrveis. De novo, como podemosconcluir isso? O saldo inicial era de $ 10.000,00. A despesa com PDD em 2000 foi de $12.000,00 e o saldo final de PDD tambm foi de $ 12.000,00. Como o saldo inicial era de $10.000,00.e houve a constituio de $ 12.000,00, o saldo final deveria ser de $ 25.000,00.Como o saldo final de $ 12.000,00, significa que a PDD foi baixada em $ 10.000,00.Como no houve reverso neste perodo, de PDD, significa que os $ 10.000,00 forambaixados por perda no recebimento de clientes.

    Mas, cuidado. Repare que existe uma conta com Perdas com Cliente no valor de $8.000,00. O que significa esta conta/ Que a empresa tomou calote dos clientes. O calotetotal foi de $ 18.000,00. Uma parte j estava proviionada (lembra da baixa da PDD de $10.000,00?). O restante no estava provisionado e por isso foi baixado contra despesa e nocontra PDD, pois no estava provisionado.

    uma anlise difcil, concordo, principalmente para explicar no papel, sem um quadronegro. Analisem com calma.

    Se a conta clientes foi baixada em $ 16.000.000,00, e $ 18.000,00 se referem a perdas no

    seu recebimento, a empresa recebeu apenas a diferena, ou seja, R$ 15.982..000,00.

    Agora o ano 2001. Na DRE, identificamos que a empresa efetuou vendas de $32.000.000,00, contabilizadas pelo regime de competncia. No Balano Patrimonialidentificamos a conta cliente com saldo inicial de $ 22.000.000,00 ( o saldo final de 2000).Este saldo inicial se refere a vendas efetuadas em 2000, no recebidas naquele ano e quedevem ser recebidas em 2001. Ora, somando com as vendas de 2001 ($32.000.000,00), aempresa deveria receber $ 54.000.000,00. Porm, a conta clientes termina com um saldo de$ 26.000.000,00. O que isso significa? Que a empresa deixou para receber, em 2002, ovalor de $ 26.000.000,00, decorrente de vendas realizadas em 2001. Como tinha a receber $

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    54.000.000,00 e $ 26.000.000,00 ficaram para 2002, o mximo que poderia receber em2001 seria $ 28.000.000,00 ($ 54.000.000,00 - $ 26.000.000,00).

    Porm, analisando a conta de PDD, reparamos que seu saldo inicial de $ 12.000,00 foibaixado em parte contra a conta clientes por se tornarem incobrveis. De novo, comopodemos concluir isso? O saldo inicial era de $ 12.000,00. A despesa com PDD em 2001foi de $ 15.000,00 e o saldo final de PDD tambm foi de $ 15.000,00. Como o saldo inicialera de $ 12.000,00.e houve a constituio de $ 15.000,00, o saldo final deveria ser de $27.000,00. Como o saldo final de $ 15.000,00, significa que a PDD foi baixada em $12.000,00. Como houve reverso neste perodo, de PDD, no valor de $ 4.000,00, significaque apenas $ 8.000,00 foram baixados por perda no recebimento de clientes.

    Percebemos que houve a reverso da PDD na DRE. Vejam a conta nesta demonstrao.

    Se a conta clientes foi baixada em $ 28.000.000,00, e $ 8.000,00 se referem a perdas no seurecebimento, a empresa recebeu apenas a diferena, ou seja, R$ 27.992..000,00.

    Gabarito E

    03- Se 10% das Despesas do ano de 2000 representarem valores ligados a itensprovisionados, pode-se afirmar que o valor das sadas de caixa decorrentes de pagamentode despesas :

    a) 3.700.000b) 3.920.000

    c) 4.150.000d) 4.500.000e) 4.720.000

    Soluo: Mais uma questo difcil. As despesas de 2000 totalizaram $ 4.500.000,00. Asdespesas provisionadas foram de 10%, ou seja, $ 450.000,00. O que significa despesaprovisionada? Que no demanda pagamento. Como exemplo, PDD, Depreciao, etc.

    As despesas so registradas pelo regime de competncia, ou seja, independentemente dopagamento.

    Foi informao do problema que a conta Contas a Pagar utilizada para registrar asdespesas a prazo. Como no sabemos se as despesas foram vista ou prazo, consideramosque foram a prazo.

    Como o saldo da conta Contas a Pagar era de $ 220.000,00 e $ as despesas do perodo(exceto as provisionadas) foram de $ 4.050.000,00 ($ 4.500.000,00 - $ 450.000,00), o valorque a empresa deveria pagar seria de $ 4.270.000,00. Como o saldo final desta conta foi de$ 350.00,00, significa que este valor dever ser pago em 2001. Portanto, a empresa pagou adiferena de $ 3.920.000,00 ($ 4.270.000,00 - $ 350.000,00).

    Gabarito - B

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    04- No perodo de 2000 os pagamentos efetuados pela empresa aos fornecedores foram novalor de:

    a) 18.005.000b) 17.935.000c) 16.705.000d) 14.535.000e) 13.385.000

    Soluo: Para sabermos quanto que a empresa pagou em 2000, devemos analisar a contafornecedores, que significa compras a prazo realizadas pela empresa. O saldo inicial destaconta era de $ 1.450.000,00, significando compras efetuadas em 1999 a serem pagas em2000. Quanto a empresa comprou em 2000? Para tanto, a frmula de CMV deve serutilizada:

    CMV = EI + C - EF14.500.000 = 30.000 + C 65.000IC = 14.535.000

    As compras foram de $ 14.535.000,00. Portanto o valor mximo de pagamento aos fornecedoresseria de $ 15.985.000,00 ($ 14.535.000,00 + $ 1.450.000,00). Como o saldo final da contaFornecedores foi de $ 2.600.000,00, este valor dever ser pago em 2001. Logo, a empresapagou a diferena, de $ 13.385.000,00

    Gabarito - E.

    05- Das operaes listadas a seguir, indique aquela que no tem como conseqnciaalterao nas disponibilidades.

    a) diminuies de financiamentos por amortizaesb) novos investimentos de longo prazoc) aumento de imobilizados por reavaliaesd) crditos concedidos a coligadas e controladase) operaes com debntures conversveis em aes

    Soluo:Quando ocorre a reavaliao de um ativo permanente imobilizado, debita-se a ativo e credita-seuma Reserva de Reavaliao no Patrimnio Lquido, no afetando as disponibilidades.

    Gabarito - C

    No farei as correes das questes abaixo nesta aula. Deixo para vocs tentarem responderaps estudar o que acima escrevi. Na aula 09 efetuarei a correo destas questes. Bonsestudos.

    AFRF 2002 2

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    01- (AFRF 2002-2/ESAF) A composio da diferena entre o Lucro Contbil com o Fluxode Caixa Operacional Lquido evidenciada:

    a) na Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos.b) no Fluxo de Caixa Indireto.c) na Demonstrao de Resultados.d) no fluxo gerado por Investimentos.e) na composio dos financiamentos de Caixa.

    02- (AFRF 2002-2/ESAF) O valor de resgate referente a aplicaes financeiras de longoprazo classificado no Fluxo de Caixa como item:

    a) de Empreendimentosb) de Financiamentos

    c) de Operaesd) de Amortizaese) de Investimentos

    Das demonstraes contbeis da Cia. Azulo foram extradas as contas abaixo com os seusrespectivos saldos:

    Contas/Perodo 2000 2001Fornecedores 23.000 32.000CMV 800.000 1.300.000Compras 750.000 1.200.000

    Vendas 2.500.000 6.500.000Despesas Antecipadas 15.000 240.000Despesas Totais do Perodo 1.200.000 4.000.000Depreciaes do Perodo 320.000 540.000

    Tomando como base os dados fornecidos, responda s questes de n 03 a 05.

    03- (AFRF 2002-2/ESAF) O valor pago pelas compras no ano de 2001 foi:

    a) 1.300.000b) 1.200.000c) 1.191.000d) 1.101.000e) 1.091.000

    04- (AFRF 2002-2/ESAF) Se o valor do estoque final for 90.000, o estoque inicial ser:

    a) 190.000b) 180.000c) 120.000

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    d) 100.000e) 90.000

    05- (AFRF 2002-2/ESAF) Considerando que o Passivo Circulante da empresa era formadounicamente pela rubrica fornecedores e o Balano Patrimonial no evidenciava a existnciade Realizvel a Longo Prazo, pode-se afirmar que o valor das Despesas pagas no perodo:

    a) 3.220.000b) 3.445.000c) 3.460.000d) 3.685.000e) 4.000.000

    AFRF 2003

    Instrues para resoluo das questes de ns 01 a 07.Em uma operao de verificao dos livros contbeis, realizada na Cia. Luanda, foipossvel identificar os seguintes dados:

    I - O Balano Patrimonial dos exerccios 20x1 e 20x2

    CONTAS DO ATIVO 20x1 20x2Disponibilidades 8.000 6.000Clientes 12.000 22.500

    (-) Prov. p/ Crditos de Liq. Duvidosa (300) (800)Estoques 2.000 6.500Participaes Societrias 5.300 5.300Imveis 12.000 12.000Equipamentos 15.000 20.000Veculos 20.000 20.000(-) Depreciao Acumulada (2.000) (7.500)TOTAL DO ATIVO 72.000 84.000CONTAS DO PASSIVO+PL 20x1 20x2Contas a Pagar 1.000 4.000Fornecedores 9.000 6.000Dividendos a Pagar ------ 3.000Impostos Provisionados 1.000 2.000Notas Promissrias a Pagar 10.000 ------Financiamentos de Longo Prazo 16.000 22.000Capital Social 30.000 40.000Reservas de Lucros 4.000 0Lucros/Prejuzos Acumulados 1.000 7.000TOTAL DO PASSIVO+PL 72.000 84.000

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    II - A Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

    CAPITAL

    SOCIAL

    RESERVA

    DE LUCROS

    LUCROS/PREJUZOS

    ACUMULADOS

    TOTAL

    Saldo em 31.12.20x1 30.000 4.000 1.000 35.000Transfernciasp/Capital

    4.000 (4.000) 0

    Novas Subscries 6.000 6.000Incorporao doResultado Lquido19x2

    9.000 9.000

    Distribuio doResultado

    0

    Dividendos (3.000) (3.000)Saldo em 31.12.20x2 40.000 0 7.000 47.000

    III - Itens da Demonstrao de Resultado do Exerccio

    Itens Adicionais 20x1 20x2Vendas 100.000 152.000CMV 64.000 82.000Despesas totais do perodo 34.000 59.000Resultado antes do IR 2.000 11.000

    Variaes Cambiais Passivas --- 6.000Despesas de Depreciaes 2.000 5.500Proviso p/ pagamento do Imposto de Renda 1.000 2.000Proviso p/ Crditos de Liquidao Duvidosa 300 800IV - Outras informaes adicionais

    - As Notas Promissrias vencem em 180 dias.- Os financiamentos foram contratados junto ao Banco ABC em 30.12.20x1

    pelo prazo de 8 anos, com carncia de 3 anos e juros de 5% anuais, pagveisao final de cada perodo contbil. O saldo devedor corrigido pela variaoda moeda x, com pagamento do principal em 5 parcelas anuais aps o

    perodo de carncia.

    Com base unicamente nos dados fornecidos, responder s questes de nmeros 06 a 12.

    01- (AFRF 2003/ESAF) -O valor dos ingressos de caixa gerado pelas vendas no perodoexaminado foi:

    a) 159.500b) 150.000c) 141.200d) 139.500

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    e) 139.200

    02- (AFRF 2003/ESAF) -Examinando os dados, verifica-se que a empresa pagou aos

    fornecedores o valor de:

    a) 89.500b) 86.500c) 85.000d) 82.000e) 75.500

    03-(AFRF 2003/ESAF) - Com base nos dados identificados, pode-se afirmar que a sada decaixa para o pagamento de despesas foi:

    a) 52.700b) 50.700c) 44.700d) 45.500e) 43.700

    04- (AFRF 2003/ESAF) -No perodo a empresa efetuou compras de estoques no valor de:

    a) 89.500b) 86.500c) 85.000

    d) 82.000e) 75.500

    05- (AFRF 2003/ESAF) -Com os dados fornecidos e aplicando o mtodo indireto paraelaborar o fluxo de caixa, pode-se afirmar que a contribuio do resultado ajustado para aformao das disponibilidades :

    a) 21.300b) 12.000c) 17.500d) 20.500

    e) 6.000

    06- (AFRF 2003/ESAF) -O valor dos itens de Investimentos que contriburam para avariao das disponibilidades :

    a) (5.500)b) (5.000)c) (500)d) 5.000e) 5.500

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    07- (AFRF 2003/ESAF) -O valor do caixa lquido consumido nas atividades operacionais:

    a) (9.300)b) (8.000)c) (3.000)d) 7.000e) 9.000

    08- (AFRF 2003/ESAF) -Representam operaes que no afetam o fluxo de caixa:

    a) recebimento por doao de terrenos e depreciaes lanadas no perodo.b) aquisio de bens no de uso e quitao de contrato de mtuo.c) alienao de participaes societrias e depreciaes lanadas no perodo.

    d) amortizaes efetuadas no perodo de diferidos e venda de aes emitidas.e) repasse de recursos para empresas coligadas e aquisio de bens.

    09- (AFRF 2003/ESAF) -Na elaborao do fluxo de caixa so classificveis como atividadede financiamento:

    a) desembolso por emprstimos concedidos a empresas coligadas e controladas.b) aquisio de mquinas, veculos ou equipamentos atravs de contrato de

    arrendamento mercantil.c) recebimento de contribuies de carter permanente para aquisio de terrenos para

    expanso da capacidade instalada da empresa.

    d) venda de aes emitidas e recebimento de valores decorrentes da alienao departicipaes societrias.

    e) recebimento de juros sobre emprstimos concedidos a outras empresas.