contabilidade geral e auditoria 07

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CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL E AUDITORIA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRF 1ª REGIÃO - ANALISTA - ESPECIALIDADE CONTADORIA PROFESSORES: OTÁVIO SOUZA E PAULO VERÇOSA Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br página 1 de 49 AULA 07: INSTRUÇÃO DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS CVM 457/2007; NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS) Olá concurseiros (as) O assunto a ser tratado nesta aula, IFRS – Normas Internacionais de Contabilidade, é um assunto novo, ainda pouco cobrado em provas. Por esse motivo, por termos poucas questões de concursos, faremos simulado de algumas questões que consideramos passível de cobrança em provas. INSTRUÇÃO CVM Nº 457, DE 13 DE JULHO DE 2007. Dispõe sobre a elaboração e divulgação das demonstrações financeiras consolidadas, com base no padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board - IASB. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM torna público que o Colegiado, em reunião realizada em 11 de julho de 2007, com fundamento no disposto no parágrafo único do artigo 249 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e nos incisos I, II e IV do § 1º INSTRUÇÃO DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM Nº 457/2007

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AULA 07: INSTRUÇÃO DA COMISSÃO DE VALORESMOBILIÁRIOS – CVM Nº 457/2007; NORMASINTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS)

Olá concurseiros (as)

O assunto a ser tratado nesta aula, IFRS –Normas Internacionais de Contabilidade, é um assunto novo,ainda pouco cobrado em provas.

Por esse motivo, por termos poucas questões deconcursos, faremos simulado de algumas questões queconsideramos passível de cobrança em provas.

INSTRUÇÃO CVM Nº 457, DE 13 DE JULHO DE 2007.

Dispõe sobre a elaboração edivulgação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas, combase no padrão contábilinternacional emitido peloInternational AccountingStandards Board - IASB.

O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORESMOBILIÁRIOS - CVM torna público que o Colegiado, emreunião realizada em 11 de julho de 2007, com fundamentono disposto no parágrafo único do artigo 249 da Lei nº 6.404,de 15 de dezembro de 1976, e nos incisos I, II e IV do § 1º

INSTRUÇÃO DA COMISSÃO DE VALORESMOBILIÁRIOS – CVM Nº 457/2007

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único do artigo 22 da Lei nº 6.385, de 07 de dezembro de1976, e

CONSIDERANDO:

a) a importância e a necessidade de que as práticascontábeis brasileiras sejam convergentes com as práticascontábeis internacionais, seja em função do aumento datransparência e da confiabilidade nas nossas informaçõesfinanceiras, seja por possibilitar, a um custo mais baixo, oacesso das empresas nacionais às fontes de financiamentoexternas;

b) que a CVM vem, desde a década passada,desenvolvendo esforços para possibilitar essa convergência,seja mediante o aperfeiçoamento de suas normas, seja pelaapresentação ao Executivo de anteprojeto de lei, hojetransformado no PL nº 3.741/2000;

c) que os mercados e os reguladores de outrospaíses e blocos internacionais, empenhados nesse processo,estão buscando, cada vez mais, desenvolver mecanismosrestringindo o acesso daqueles países que ainda nãoadotaram ou se comprometeram com a adoção das normascontábeis internacionais; e

d) que é essencial encontrarmos alternativas paraacelerar esse processo de convergência, sem impor, noentanto, custos extraordinários sem um retorno adequado, eestabelecendo um prazo razoável para as companhias abertasse prepararem.

RESOLVEU:

Art. 1º As companhias abertas deverão, a partir doexercício findo em 2010, apresentar as suas demonstraçõesfinanceiras consolidadas adotando o padrão contábilinternacional, de acordo com os pronunciamentos emitidospelo International Accounting Standards Board – IASB.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigoaplica-se, ainda, às demonstrações consolidadas do exercícioanterior apresentadas para fins comparativos.

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Art. 2º Fica facultada às companhias abertas, até oexercício social de 2009, a apresentação das suasdemonstrações financeiras consolidadas com a adoção dopadrão contábil internacional, emitido pelo InternationalAccounting Standards Board – IASB, em substituição aopadrão contábil brasileiro.

§ 1º Em nota explicativa às demonstraçõesfinanceiras consolidadas, e sem prejuízo do disposto no art.31 da Instrução CVM nº 247, de 27 de março de 1996, devemser divulgados, na forma de reconciliação, os efeitos doseventos que ocasionaram diferença entre os montantes dopatrimônio líquido e do lucro líquido ou prejuízo dacontroladora, em confronto com os correspondentesmontantes do patrimônio líquido e do lucro líquido ou prejuízoconsolidados, em virtude da adoção do disposto neste artigo.

§ 2º Fica dispensada, no primeiro exercício deadoção antecipada desta Instrução, a apresentação, para finsde comparação, das demonstrações consolidadas do exercícioanterior elaboradas no padrão contábil brasileiro.

Art. 3º As companhias abertas e suas controladasincluídas na consolidação deverão utilizar, no balanço deabertura do 1º exercício da adoção desta Instrução, asinformações contidas nas suas demonstrações financeirasauditadas, que tenham sido divulgadas para fins de registrono mercado internacional ou para fins de atendimento àsregras do Novo Mercado da Bovespa, e que tenham atendidoàs Normas do IASB desde sua primeira divulgação.

Art. 4º Os auditores independentes deverão emitiropinião sobre a adequação das demonstrações financeirasconsolidadas às normas internacionais de contabilidade, bemcomo sobre a suficiência e adequação da nota explicativareferida no parágrafo único do art. 2º.

Art. 5º Esta Instrução entra em vigor na data dasua publicação no Diário Oficial da União.

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As normas internacionais nasceram como parte daevolução das pessoas, das sociedades e das organizações.

Essas normas começaram a ser utilizadas pelasempresas européias em 2005 e, posteriormente, pelascompanhias de outros países que estão passando peloprocesso de convergência, e isso inclui o Brasil.

O Brasil é o único país do mundo a adotar asnormas internacionais na legislação societária, os demaispaíses as adotam “pro forma”.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),criado pela Resolução CFC nº 1.055, o qual estuda o preparoe a publicação de novos pronunciamentos técnicos quevalidam a introdução dos IFRSs nas práticas contábeis noBrasil, possui amplo plano de trabalho para tradução,discussão, aprovação e publicação gradual de todas asnormas internacionais de contabilidade.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foicriado em função das necessidades de:

Convergência às normas internacionais decontabilidade;

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE(IFRS – International Financial ReportingStandards)

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Centralização na emissão de normas contábeis;Representação e processo democrático naprodução das normas contábeis.

O CPC é composto por:

Conselho Federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;Associação Brasileira de Companhias Abertas(Abrasca); Associação dos analistas e profissionais deinvestimento do mercado de Capitais (ApimecNacional); Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa);Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis,Atuariais e financeiras (Fipecafi).

Por meio da Resolução CFC nº 1.103/2007, o CFCtambém criou o Comitê Gestor de Convergência no Brasil,com o objetivo de introduzir maior transparência nasdemonstrações contábeis. Esse comitê é formado por:

Conselho Federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil(Ibracon); Comissão dos Valores Mobiliários (CMV); Banco Central do Brasil (Bacen).

Observação: O CPC emite os pronunciamentos e osórgãos reguladores (CVM, Banco Central, SUSEP, etc) ostransformam em normas.

A introdução do IFRS é acompanhada por diversasações de órgãos reguladores, bolsas de valores ecompromisso de várias agências e representantes de mercadopara a adoção de princípios de contabilidade de maiorqualidade no Brasil. Dentre essa ações, destacam–se:

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Comunicado nº 14.259/2006, do Banco Centraldo Brasil, que introduziu a elaboração epublicação de demonstrações contábeisconsolidadas e preparadas em conformidadecom o IFRS para as instituições financeiras apartir de 2010; A Comissão e Valores Mobiliários (CVM), pormeio de sua Instrução nº 457, requer aelaboração e a publicação de demonstraçõescontábeis consolidadas em IFRS para ascompanhias abertas brasileiras, a partir de2010; A Superintendência de Seguros Privados(Susep), em sua Circular nº 357, de 2007,requer a elaboração e a publicação dedemonstrações contábeis consolidadas em IFRS,a partir de 2010; A Lei nº 11.638/2007 (alterou a lei nº 6.404/76)introduziu diversos aspectos do IFRS e vemgradualmente harmonizando a implementaçãodo IFRS no Brasil.

Ao adotar o IFRS a entidade deve fazer a escolhade suas políticas contábeis em IFRS, preparar ajustes queservirão de base para futuros cálculos, entre outrosprocedimentos.

Pontos positivos para adoção do IFRS:

Maior transparência para investidores; Facilidade de captação de crédito em mercado;Empresas que possuem IFRS transparecem maisconsistência e modernidade; Com o IFRS, caso a empresa já tenha capitalaberto no país onde está estabelecida e queira

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abrir o capital em outras economias, o processose torna mais fácil e menos oneroso;Comparabilidade com empresas do mesmosegmento em outros países; As grandes economias do mundo estãoadotando o IFRS como uma única contabilidadeno mundo. A transparência está se tornandomuito importante; Técnicas mais modernas e complexas terão umacesso mais fácil com a padronização dacontabilidade; Treinamento dos funcionários que, em longoprazo, representam redução de custo para aempresa; Com os relatórios por segmento, que são umelemento novo para muitos países, e com oaumento das divulgações mínimas, o mercadoterá muitas informações relevantes paraanálises; A preparação de demonstrações contábeiscompletas e consolidadas em conformidade como IFRS marcará o fim dos pacotes“simplificados” que as matrizes geralmenteenviam para as subsidiárias em outros países,porque são geralmente preparados sem um altograu de detalhe na identificação de todos osajustes e reclassificações necessárias paraaplicação do IFRS na sua íntegra; Abertura de oportunidade de trabalho para osfuncionários brasileiros em outros países que jáadotaram o IFRS; Maior contato com a língua inglesa, em níveltécnico, para a interpretação da aplicação doIFRS para a entidade.

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Pontos negativos para a adoção do IFRS:

Pode ocorrer o aumento de alguns custos,como: divulgação de informações contábeis eimplementação de sistemas; Grande quantidade de tempo necessário para seadequar às novas rotinas; Com o aumento no volume das divulgações, asentidades deverão entender os impactos paraanalistas e para o mercado de capitais e decidirsobre divulgações contábeis críticas sobre aposição financeira e patrimonial, gestão deriscos, segmentação e análises de sensibilidade.Na prática, a geração e decisão sobre estasinformações a serem divulgadas podem serconsideradas um processo que leva tempo e quedeve ser aprovado por diversas partes e pelagerência da entidade.

No que se refere ao alcance das normasinternacionais de contabilidade, as empresas obrigadas aaplicar as normas completas do IASB são:

As companhias de capital aberto, reguladas pelaComissão de Valores Mobiliários (CVM); As sociedades de grande porte, como definidona Lei nº 11.638/07 (ativo total superior aR$ 240 milhões ou receita bruta anual superiora 300 milhões); As sociedades reguladas pelo Banco Central doBrasil; As sociedades reguladas pela Superintendênciade Seguros Privados (SUSEP); e Outras sociedades cuja prática contábil é ditadapelo correspondente órgão regulador com poderlegal para tanto.

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O International Accounting Standards Board(IASB) é a organização internacional sem fins lucrativos quepublica e atualiza as International Financial ReportingStandards (IFRS) em língua inglesa.

Lista dos IFRS emitidos:

IFRS 1 (CPC 37) – adoção dos IFRS pelaprimeira vez; IFRS 2 (CPC 10) – pagamentos baseados emações; IFRS 3 (CPC 15) – combinação de negócios;IFRS 4 (CPC 11) – contrato de seguro; IFRS 5 (CPC 31) – ativo não correntemantidos para venda e operação descontinuada;IFRS 6 (CPC 34) – exploração e avaliação derecursos minerais; IFRS 7 (CPC 40) – instrumentos financeiros:evidenciação; IFRS 8 (CPC 22) – Informações porSegmento; Estrutura Conceitual para a Elaboração eApresentação das DemonstraçõesFinanceiras (Conceptual Framework);IFRS para Pequenas e Médias Empresas.

Lista de IAS (International AccountingStandards) emitidos em vigor:

IAS 1 (CPC 26) - apresentação dasdemonstrações contábeis; IAS 2 (CPC 16 R1) – estoque; IAS 7 (CPC 03 R2) – demonstração dos fluxosde caixa; IAS 8 (CPC 23) – práticas contábeis,mudanças de estimativas e erros; IAS 10 (CPC 24) – evento subseqüente; IAS 11 (CPC 17) – contatos de construção;

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IAS 12 (CPC 32) – imposto de renda; IAS 16 (CPC 27) – ativo imobilizado; IAS 17 (CPC 06 R1) – Operações deArrendamento Mercantil; IAS 18 (CPC 30 ) – receitas; IAS 19 (CPC 33) - benefícios a empregados;IAS 20 (CPC 07 R1) – subvençõesgovernamentais; IAS 21 (CPC 02 R2) – efeitos de mudançasnas taxas de câmbio; IAS 23 (CPC 20) – custo de empréstimos; IAS 24 (CPC 05 R1) – partes relacionadas;IAS 27 (CPC 35 e 36 R1) – demonstraçõesfinanceiras consolidadas e separadas; IAS 28 (CPC 18) – investimentos em coligadae em controlada; IAS 31 (CPC 19) – participação emempreendimento controlado em conjunto (“jointventures”); IAS 32 (CPC 39) – instrumentos financeiros:apresentação; IAS 33 (CPC 41) – resultado por ação; IAS 34 (CPC 21) – relatórios financeirosintermediários; IAS 36 (CPC 01 R1) – redução do valorrecuperável de ativos; IAS 37 (CPC 25) – provisões, passivoscontingentes e ativos contingentes; IAS 38 (CPC 04 R1) – ativos intangíveis; IAS 39 (CPC 08R1, 38) – instrumentosfinanceiros: reconhecimento e mensuração; IAS 40 (CPC 28) – propriedades parainvestimento; IAS 41 (CPC 29) – Ativo Biológico e Produto Agrícola.

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FRAMEWORK

O framework é o elemento chave paracompreender o funcionamento das Normas Internacionais deContabilidade (IFRS – International Financial ReportingStandards). O framework inclui a base dos princípios e dasdefinições fundamentais dos diversos elementos do balançopatrimonial em IFRS e que são utilizados com grandefreqüência na interpretação dos conceitos usados em todo oIFRS.

No Brasil, o CPC incorporou os elementos doframework através da aprovação do pronunciamento“Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação dasDemonstrações Contábeis”.

O framework inclui diversos aspectos relevantespara a preparação das demonstrações contábeis:

Objetivo das demonstrações; Características qualitativas que determinam autilidade das informações incluídas nasdemonstrações contábeis; Definição, reconhecimento e mensuração doselementos do balanço patrimonial; e Conceitos de capital e de custo de capital.

O framework inclui os princípios para a preparaçãodas demonstrações contábeis individuais e consolidadasque são apresentadas (divulgadas) periodicamente para asnecessidades de vasta gama de usuários no mercado einvestidores.

As demonstrações contábeis fazem parte doprocesso de geração de informações financeiras da entidade

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para o mercado. Um conjunto completo de demonstraçõescontábeis preparadas em conformidade com o IFRS inclui:

Um balanço patrimonial ou demonstração deposição financeira; Uma demonstração de resultado do exercício;Uma demonstração de lucros abrangentes(other comprehensive income); Uma demonstração de fluxos de caixa; Uma demonstração das mutações do patrimôniolíquido; e Notas explicativas que são parte integrante dasdemonstrações contábeis em IFRS.

O framework é aplicável às demonstraçõescontábeis de todos os setores e segmentos (comercial,financeiro, público e privado).

O principal objetivo das demonstrações contábeis éfornecer informações sobre a posição financeira, patrimonial,desempenho e alterações na posição financeira e patrimonialde determinada entidade. As demonstrações contábeis sãoúteis para a vasta gama de usuários na tomada de decisões.

As demonstrações contábeis mostram os resultadose a eficácia da gestão na grande maioria dos casos.

Os principais usuários das demonstrações contábeisde uma entidade são: investidores institucionais e nãoinstitucionais, trabalhadores, entidades financiadoras egoverno.

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ADOÇÃO INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS

O CPC 37, é um pronunciamento técnico elaboradocom base no IFRS 1. A motivação principal é orientar osprocedimentos contábeis relativos à mudança do padrãobrasileiro para o internacional e se aplica às demonstraçõescontábeis consolidadas.

Este pronunciamento (CPC 37) se aplica somenteem suas primeiras demonstrações contábeis em IFRS (isso seaplica também às demonstrações intermediárias, se houver).A entidade só pode considerar que suas demonstraçõescontábeis são caracterizadas como “as primeirasdemonstrações do IFRS” quando:

1) No período anterior, suas demonstraçõescontábeis não adotavam de forma integral todasas normas internacionais, tais como emitidaspela IASB;

2) Suas demonstrações contábeis já erampreparadas segundo IFRS, porém apenas parauso interno;

3) Seu pacote de consolidação enviado para amatriz segundo IFRS não incluía um conjuntocompleto de demonstrações contábeis de acordocom a IAS 1;

4) A entidade não apresentava demonstraçõescontábeis de período anteriores.

Além disso, a entidade precisa declarar de formaexplícita e sem ressalvas que as demonstrações contábeisapresentadas pela primeira vez segundo as IFRSs estão emconformidade com tais normas.

No Brasil, em virtude da Instrução CVM nº 457/07,que exigiu das companhias abertas a elaboração e publicação

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de demonstrações contábeis elaboradas de acordo com asIFRSs a partir de 2010, essa adoção inicial se caracteriza, namaioria dos casos em 2010. As exceções se referem àsCompanhias que se anteciparam a essa data, já que erafacultado por essa mesma Instrução.

Isso significa que o CPC 37 é aplicado nessemomento de transição e, após isso, não poderá mais serutilizado pelas companhias que já adotarem as IFRSs em suasdemonstrações contábeis consolidadas.

ELABORAÇÃO DO BALANÇO DE ABERTURA

Segundo o item 10 do CPC 37, para abertura doBalanço de Abertura em IFRSs a entidade deve:

a) Reconhecer todos os ativos e passivos cujoreconhecimento seja exigido pelas IFRSs;

b) Não reconhecer itens como ativos ou passivosquando as IFRSs não permitirem tais reconhecimentos;

c) Reclassificar itens reconhecidos de acordo compráticas contábeis anteriores como certo tipo de ativo,passivo ou componente de patrimônio líquido que de acordocom as IFRSs, se constituem em um tipo diferente de ativo,passivo ou componente de patrimônio líquido; e

d) Aplicar as IFRSs na mensuração de todos osativos reconhecidos.

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01. (FCC – Analista Jud. – Contadoria – TRF 4ª Reg. – 2010)

A Instrução CVM nº 457/2007 dispõe:

(A) No primeiro exercício de adoção obrigatória das normasda citada Instrução, fica dispensada a apresentação, para finsde comparação, das demonstrações consolidadas do exercícioanterior, elaboradas de acordo com o padrão internacional.

(B) É obrigatório às companhias abertas, a partir do exercíciosocial de 2008, a apresentação das suas demonstraçõesfinanceiras consolidadas com a adoção do padrão contábilinternacional, emitido pelo International AccountingStandards Board – IASB, em substituição ao padrão contábilbrasileiro.

(C) Somente as companhias abertas que tenham açõesnegociadas no Novo Mercado da Bovespa estarão obrigadas, apartir de 2008, a apresentar suas demonstrações contábeisconsolidadas de acordo com as normas do IASB.

(D) No primeiro exercício de adoção obrigatória das normasda Instrução, fica dispensada a opinião dos auditoresindependentes sobre a adequação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas às normas internacionais decontabilidade.

(E) As companhias abertas deverão, a partir do exercíciofindo em 2010, apresentar as suas demonstrações financeirasconsolidadas adotando o padrão contábil internacional, deacordo com os pronunciamentos emitidos pelo IASB.

COMENTÁRIOS:

A Instrução CVM nº 457/2007, em seu artigo 1º,dispõe:

Art. 1º. As companhias abertas deverão, apartir do exercício findo em 2010, apresentar as suasdemonstrações financeiras consolidadas adotando o

Veja como cai em prova!!!

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padrão contábil internacional, de acordo com ospronunciamentos emitidos pelo International AccountingStandards Board - IASB.

Parágrafo único. O disposto no caput desteartigo aplica-se, ainda, às demonstrações consolidadas doexercício anterior apresentadas para fins comparativos.

Gabarito: E

02. (FCC – Analista Jud. Contabilidade – TRT-24ª Reg. 2011)

As Companhias Abertas deverão apresentar as suasdemonstrações financeiras consolidadas, adotando o padrãocontábil internacional, de acordo com os pronunciamentosemitidos pelo International Accounting Standards Board –IASB,

a) a partir do exercício findo de 2012.

b) a partir do exercício findo de 2011.

c) a partir do exercício findo de 2010.

d) a partir do exercício findo de 2009.

e) sendo facultativo para o exercício de 2010 e obrigatóriopara o exercício de 2011.

COMENTÁRIOS:

A Instrução CVM nº 457/2007, em seu artigo 1º,dispõe:

Art. 1º. As companhias abertas deverão, a partir do exercíciofindo em 2010, apresentar as suas demonstrações financeirasconsolidadas adotando o padrão contábil internacional, deacordo com os pronunciamentos emitidos pelo International

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Accounting Standards Board - IASB.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigoaplica-se, ainda, às demonstrações consolidadas do exercícioanterior apresentadas para fins comparativos.

Gabarito: C

03. (FCC – Analista Jud. Contabilidade – TRT-24ª Reg. 2011)

Considere:

I. As companhias abertas e suas controladas incluídas naconsolidação deverão utilizar, no balanço deencerramento do primeiro exercício da adoção daInstrução CVM 457/2007, as informações contidas nassuas demonstrações financeiras auditadas, que tenhamsido divulgadas para fins de registro no mercadointernacional ou para fins de atendimento às regras doNovo Mercado da Bovespa, e que tenham atendido àsNormas do IASB desde sua primeira divulgação.

II. As companhias abertas e suas controladas incluídas naconsolidação deverão utilizar, no balanço de aberturado primeiro exercício da adoção da Instrução CVM457/2007, as informações contidas nas suasdemonstrações financeiras auditadas, que tenham sidodivulgadas para fins de registro no mercadointernacional ou para fins de atendimento às regras doNovo Mercado da Bovespa, e que tenham atendido àsNormas do IASB desde sua primeira divulgação.

III. As companhias fechadas e suas controladas incluídasna consolidação deverão utilizar, no balanço deabertura do primeiro exercício da adoção da Instrução

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CVM 457/2007, as informações contidas nas suasdemonstrações financeiras auditadas, que tenham sidodivulgadas para fins de registro no mercadointernacional ou para fins de atendimento às regras doNovo Mercado da Bovespa, e que tenham atendido àsNormas do IASB desde sua primeira divulgação.

Está correto o que consta APENAS em

a) III

b) II e III

c) II

d) I e II

e) I

COMENTÁRIOS:

Conforme a Instrução CVM 457/2007, artigo 3º:

Art. 3º As companhias abertas e suascontroladas incluídas na consolidação deverão utilizar, nobalanço de abertura do 1º exercício da adoção destaInstrução, as informações contidas nas suas demonstraçõesfinanceiras auditadas, que tenham sido divulgadas para finsde registro no mercado internacional ou para fins deatendimento às regras do Novo Mercado da Bovespa, e quetenham atendido às Normas do IASB desde sua primeiradivulgação. Gabarito: C

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04. (Aplicada em Simulado)

Considere:

I. A instrução CVM nº 457/2007 dispõe sobre a elaboraçãoe divulgação das demonstrações financeirasconsolidadas, com base no padrão contábilinternacional emitido pelo International AccountingStandards Board - IASB.

II. A instrução CVM nº 457/2007 dispõe sobre a elaboraçãoe divulgação das demonstrações financeirasindividuais, com base no padrão contábilinternacional emitido pelo International AccountingStandards Board - IASB.

III. A instrução CVM nº 457/2007 dispõe sobre a elaboraçãoe divulgação das demonstrações financeirasconsolidadas, com base no padrão contábilbrasileiro emitido pelo International AccountingStandards Board - IASB.

Está correto o que consta APENAS em

a) III

b) II e III

c) II

d) I e II

e) I

COMENTÁRIOS:

A instrução CVM nº 457/2007 dispõe sobre aelaboração e divulgação das demonstrações financeirasconsolidadas, com base no padrão contábil internacionalemitido pelo International Accounting Standards Board -IASB.

Gabarito: E

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05. (Aplicada em Simulado)

Considere:

I. Conforme artigo 4º da instrução CVM nº 457/2007, osauditores independentes não deverão emitiropinião sobre a adequação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas às normas internacionaisde contabilidade.

II. Conforme artigo 4º da instrução CVM nº 457/2007, osauditores independentes deverão emitir opinião sobre a adequação das demonstrações financeirasindividuais às normas internacionais decontabilidade.

III. Conforme artigo 4º da instrução CVM nº 457/2007, osauditores independentes deverão emitir opiniãosobre a adequação das demonstrações financeirasconsolidadas às normas internacionais decontabilidade.

Está correto o que consta APENAS em

a) III

b) II e III

c) II

d) I e II

e) I

COMENTÁRIOS:

Art. 4º da instrução CVM 457/2007 reza:

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Os auditores independentes deverão emitir opiniãosobre a adequação das demonstrações financeirasconsolidadas às normas internacionais de contabilidade.

Gabarito: A

06. (Aplicada em Simulado)

A introdução do IFRS é acompanhada por diversas ações deórgãos reguladores, bolsas de valores e compromisso devárias agências e representantes de mercado para a adoçãode princípios de contabilidade de maior qualidade no Brasil.Dentre essa ações, podemos afirmar:

a) Comunicado nº 14.259/2006, do Banco Central do Brasil,que introduziu a elaboração e publicação de demonstraçõescontábeis consolidadas e preparadas em conformidade com oIFRS para as instituições financeiras a partir de 2012;

b) A Comissão e Valores Mobiliários (CVM), por meio de suaInstrução nº 457, requer a elaboração e a publicação dedemonstrações contábeis consolidadas em IFRS para ascompanhias abertas brasileiras, a partir de 2010;

c) A Superintendência de Seguros Privados (Susep), em suaCircular nº 357, de 2007, requer a elaboração e a publicaçãode demonstrações contábeis consolidadas em IFRS, a partirde 2011;

a) A Lei nº 11.638/2007 em nada alterou a lei nº 6.404/76. b) A Comissão e Valores Mobiliários (CVM), por meio de suaInstrução nº 457, requer a elaboração e a publicação dedemonstrações contábeis consolidadas em IFRS para ascompanhias fechadas brasileiras, a partir de 2010;

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COMENTÁRIOS:

A introdução do IFRS é acompanhada por diversasações de órgãos reguladores, bolsas de valores ecompromisso de várias agências e representantes de mercadopara a adoção de princípios de contabilidade de maiorqualidade no Brasil. Dentre essa ações, destacam–se:

Comunicado nº 14.259/2006, do Banco Centraldo Brasil, que introduziu a elaboração epublicação de demonstrações contábeisconsolidadas e preparadas em conformidadecom o IFRS para as instituições financeiras apartir de 2010; A Comissão e Valores Mobiliários (CVM), pormeio de sua Instrução nº 457, requer aelaboração e a publicação de demonstraçõescontábeis consolidadas em IFRS para ascompanhias abertas brasileiras, a partir de2010; A Superintendência de Seguros Privados(Susep), em sua Circular nº 357, de 2007,requer a elaboração e a publicação dedemonstrações contábeis consolidadas em IFRS,a partir de 2010; A Lei nº 11.638/2007 (alterou a lei nº 6.404/76) introduziu diversos aspectos doIFRS e vem gradualmente harmonizando aimplementação do IFRS no Brasil.

Gabarito: B

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07. (Cesgranrio – Contador Júnior – Petrobras – 2010)

A Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/1976) define,em seu artigo 176, que a Diretoria da empresa fará elaborar,com base na escrituração mercantil da companhia, umconjunto de demonstrações financeiras, que deverão exprimircom clareza a situação do patrimônio da companhia e asmutações ocorridas no exercício.

A Lei nº 11.638/2007 introduziu alterações no texto da Lei nº 6.404/76, principalmente adaptando os padrões contábeisbrasileiros aos padrões internacionais dispostos pelos IFRS -International Financial Reporting Standards.

Uma das alterações importantes foi no conjunto deDemonstrações Financeiras, que passa a ser adotado com aseguinte composição:

(A) Balanço Patrimonial; Demonstração dos Lucros ouPrejuízos Acumulados (Mutações do Patrimônio Líquido);Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dosFluxos de Caixa; Demonstração das Origens e Aplicações deRecursos e Notas Explicativas.

(B) Balanço Patrimonial; Demonstração dos Lucros ouPrejuízos Acumulados (Mutações do Patrimônio Líquido);Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dosFluxos de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado,exclusivamente para companhias abertas e NotasExplicativas.

(C) Balanço Patrimonial; Demonstração dos Lucros ouPrejuízos Acumulados (Mutações do Patrimônio Líquido);Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dosFluxos de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado,exclusivamente para companhias abertas; Demonstração dasOrigens e Aplicações de Recursos e Notas Explicativas.

(D) Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado doExercício; Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstraçãodo Valor Adicionado, exclusivamente para companhiasabertas; Demonstração das Origens e Aplicações de Recursose Notas Explicativas.

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(E) Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado doExercício; Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstraçãodas Origens e Aplicações de Recursos e Notas Explicativas.

COMENTÁRIOS:

A Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 11.638/2007, como informa o enunciado, declara:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria faráelaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, asseguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir comclareza a situação do patrimônio da companhia e as mutaçõesocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

III - demonstração do resultado do exercício; e

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

V – se companhia aberta, demonstração do valoradicionado.

Porém, um conjunto completo de demonstraçõescontábeis preparadas em conformidade com o IFRS inclui:

Um balanço patrimonial ou demonstração deposição financeira; Uma demonstração de resultado do exercício;Uma demonstração de lucros abrangentes(other comprehensive income); Uma demonstração de fluxos de caixa; Uma demonstração das mutações do patrimôniolíquido; e Notas explicativas que são parte integrante dasdemonstrações contábeis em IFRS.

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A nossa legislação não adotou a demonstração delucros abrangentes como obrigatória.

Gabarito: B

08. (Cesgranrio – Contador Júnior – Petrobrás – 2010)

A Lei nº 11.941/2009 introduziu alterações no texto da Lei nº 6.404/76, principalmente adaptando os padrões contábeisbrasileiros aos padrões internacionais dispostos pelos IFRS -International Financial Reporting Standards.

Uma das alterações importantes foi a definição dos gruposque compõem ativo e passivo, que passaram a ser osseguintes:

(A) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizadoe diferido.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante epatrimônio líquido, dividido em capital social, reservas decapital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,reservas de reavaliação, ações em tesouraria e prejuízosacumulados.

(B) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizadoe diferido.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante;resultado de exercícios futuros e patrimônio líquido, divididoem capital social, reservas de capital, ajustes de avaliaçãopatrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria eprejuízos acumulados.

(C) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado,diferido e intangível.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante;resultado de exercícios futuros e patrimônio líquido, divididoem capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação

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patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e lucrose prejuízos acumulados.

(D) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizadoe intangível.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante epatrimônio líquido, dividido em capital social, reservas decapital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

(E) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado,diferido e intangível.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante epatrimônio líquido, dividido em capital social, reservas decapital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,ações em tesouraria e lucros e prejuízos acumulados.

COMENTÁRIOS:

Para adequação aos padrões internacionais decontabilidade, a legislação societária brasileira (Lei nº 6.404/76, artigo 178) alterou os grupos de contas, ficandodefinidos os grupos que compõem o ativo e o passivo daseguinte forma:

ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante,composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,imobilizado e intangível.

PASSIVO: passivo circulante; passivo nãocirculante e patrimônio líquido, dividido em capital social,reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservasde lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

Gabarito: D

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09. (Aplicada em simulado)

No que se refere ao alcance das normas internacionais decontabilidade, as empresas obrigadas a aplicar as normascompletas do IASB são:

a) As companhias de capital fechado;

b) As sociedades de grande porte, como definido na Lei nº 11.638/07 (ativo total superior a R$ 300 milhões ou receitabruta anual superior a 240 milhões);

c) As sociedades reguladas pelo Banco do Brasil;

d) As sociedades reguladas pela Superintendência de SegurosPrivados (SUSEP);

e) Microempresas e empresas de pequeno porte.

COMENTÁRIOS:

No que se refere ao alcance das normasinternacionais de contabilidade, as empresas obrigadas aaplicar as normas completas do IASB são:

As companhias de capital aberto, reguladas pelaComissão de Valores Mobiliários (CVM); As sociedades de grande porte, como definidona Lei nº 11.638/07 (ativo total superior aR$ 240 milhões ou receita bruta anual superiora 300 milhões); As sociedades reguladas pelo Banco Central doBrasil; As sociedades reguladas pela Superintendênciade Seguros Privados (SUSEP); e Outras sociedades cuja prática contábil é ditadapelo correspondente órgão regulador com poderlegal para tanto.

Gabarito: D

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10. (Aplicada em Simulado)

O framework inclui diversos aspectos relevantes para apreparação das demonstrações contábeis, exceto:

a) Objetivo das demonstrações.

b) Características qualitativas que determinam a utilidade dasinformações incluídas nas demonstrações contábeis.

c) Definição, reconhecimento e mensuração dos elementos dobalanço patrimonial.

d) Conceitos de capital e de custo de capital.

e) Definição, reconhecimento e mensuração dos elementos dademonstração das origens e aplicações de recursos.

COMENTÁRIOS:

O framework inclui diversos aspectos relevantespara a preparação das demonstrações contábeis:

Objetivo das demonstrações; Características qualitativas que determinam autilidade das informações incluídas nasdemonstrações contábeis; Definição, reconhecimento e mensuração doselementos do balanço patrimonial; eConceitos de capital e de custo de capital.

Gabarito: E

11. (Aplicada em Simulado)

A entidade pode considerar que suas demonstraçõescontábeis são caracterizadas como as primeirasdemonstrações do IFRS, exceto:

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a) No período anterior, suas demonstrações contábeis nãoadotavam de forma integral todas as normas internacionais,tais como emitidas pela IASB.

b) Suas demonstrações contábeis já eram preparadassegundo IFRS, porém apenas para uso interno.

c) Seu pacote de consolidação enviado para a matriz segundoIFRS não incluía um conjunto completo de demonstraçõescontábeis de acordo com a IAS 1.

d) A entidade não apresentava demonstrações contábeis deperíodo anteriores.

e) A entidade não precisa declarar de forma explícita e semressalvas que as demonstrações contábeis apresentadas pelaprimeira vez segundo as IFRSs estão em conformidade comtais normas.

COMENTÁRIOS:

Conforme o pronunciamento CPC nº 37 a entidadesó pode considerar que suas demonstrações contábeis sãocaracterizadas como “as primeiras demonstrações do IFRS”quando:

No período anterior, suas demonstrações contábeis nãoadotavam de forma integral todas as normasinternacionais, tais como emitidas pela IASB; Suas demonstrações contábeis já eram preparadassegundo IFRS, porém apenas para uso interno; Seu pacote de consolidação enviado para a matrizsegundo IFRS não incluía um conjunto completo dedemonstrações contábeis de acordo com a IAS 1; A entidade não apresentava demonstrações contábeis deperíodo anteriores.

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Além disso, a entidade precisa declarar de formaexplícita e sem ressalvas que as demonstraçõescontábeis apresentadas pela primeira vez segundo asIFRSs estão em conformidade com tais normas.

Gabarito: E

12. (Aplicada em Simulado)

Segundo o CPC 37, para abertura do Balanço de Abertura emIFRSs a entidade deve, exceto:

a) Reconhecer todos os ativos e passivos cujoreconhecimento seja exigido pelas IFRSs.

b) Não reconhecer itens como ativos ou passivos quando asIFRSs não permitirem tais reconhecimentos.

c) Reclassificar itens reconhecidos de acordo com práticascontábeis anteriores como certo tipo de ativo, passivo oucomponente de patrimônio líquido que de acordo com asIFRSs, se constituem em um tipo diferente de ativo, passivoou componente de patrimônio líquido.

d) Não aplicar as IFRSs na mensuração de todos os ativosreconhecidos.

e) Aplicar as IFRSs na mensuração de todos os ativosreconhecidos.

COMENTÁRIOS:

Segundo o item 10 do CPC 37, para abertura doBalanço de Abertura em IFRSs a entidade deve:

Reconhecer todos os ativos e passivos cujoreconhecimento seja exigido pelas IFRSs;

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Não reconhecer itens como ativos ou passivos quando asIFRSs não permitirem tais reconhecimentos;Reclassificar itens reconhecidos de acordo com práticascontábeis anteriores como certo tipo de ativo, passivoou componente de patrimônio líquido que de acordo comas IFRSs, se constituem em um tipo diferente de ativo,passivo ou componente de patrimônio líquido; e Aplicar as IFRSs na mensuração de todos os ativosreconhecidos.

Gabarito: D

13. (Aplicada em Simulado)

As demonstrações contábeis fazem parte do processo degeração de informações financeiras da entidade para omercado. Um conjunto completo de demonstrações contábeispreparadas em conformidade com o IFRS inclui:

a) balanço patrimonial ou demonstração de posiçãofinanceira; demonstração de resultado do exercício;demonstração de lucros abrangentes (other comprehensiveincome); demonstração de fluxos de caixa; demonstração dasmutações do patrimônio líquido e notas explicativas que sãoparte integrante das demonstrações contábeis em IFRS.

b) balanço patrimonial ou demonstração de posiçãofinanceira; demonstração das origens e aplicações derecursos; demonstração de lucros abrangentes (othercomprehensive income); demonstração de fluxos de caixa;demonstração das mutações do patrimônio líquido e notasexplicativas que são parte integrante das demonstraçõescontábeis em IFRS.

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c) balanço patrimonial ou demonstração de posiçãofinanceira; demonstração de resultado do exercício;demonstração de lucros abrangentes (other comprehensiveincome); demonstração de fluxos de caixa; demonstração doslucros ou prejuízos acumulados e notas explicativas que sãoparte integrante das demonstrações contábeis em IFRS.

d) balanço social; demonstração de resultado do exercício;demonstração de lucros abrangentes (other comprehensiveincome); demonstração de fluxos de caixa; demonstração dasmutações do patrimônio líquido e notas explicativas que sãoparte integrante das demonstrações contábeis em IFRS.

e) balanço patrimonial ou demonstração de posiçãofinanceira; demonstração de resultado do exercício;demonstração das origens e aplicações de recursos;demonstração de fluxos de caixa; demonstração dasmutações do patrimônio líquido e notas explicativas que sãoparte integrante das demonstrações contábeis em IFRS.

COMENTÁRIOS:

As demonstrações contábeis fazem parte do processo degeração de informações financeiras da entidade para omercado. Um conjunto completo de demonstrações contábeispreparadas em conformidade com o IFRS inclui:

Um balanço patrimonial ou demonstração deposição financeira; Uma demonstração de resultado do exercício;Uma demonstração de lucros abrangentes(other comprehensive income); Uma demonstração de fluxos de caixa; Uma demonstração das mutações do patrimôniolíquido; e

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Notas explicativas que são parte integrante dasdemonstrações contábeis em IFRS.

Gabarito: A

14. (Aplicada em Simulado)

São pontos positivos para a adoção do IFRS, exceto:

a) Maior transparência para investidores.

b) Grande quantidade de tempo necessário para se adequaràs novas rotinas.

c) Facilidade de captação de crédito em mercado.

d) Empresas que possuem IFRS transparecem maisconsistência e modernidade.

e) Com o IFRS, caso a empresa já tenha capital aberto nopaís onde está estabelecida e queira abrir o capital em outraseconomias, o processo se torna mais fácil e menos oneroso.

COMENTÁRIOS:

Pontos positivos para adoção do IFRS:

Maior transparência para investidores;Facilidade de captação de crédito emmercado; Empresas que possuem IFRS transparecemmais consistência e modernidade; Com o IFRS, caso a empresa já tenhacapital aberto no país onde estáestabelecida e queira abrir o capital emoutras economias, o processo se torna maisfácil e menos oneroso; Comparabilidade com empresas do mesmosegmento em outros países;

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As grandes economias do mundo estãoadotando o IFRS como uma única contabilidadeno mundo. A transparência está se tornandomuito importante; Técnicas mais modernas e complexas terão umacesso mais fácil com a padronização dacontabilidade; Treinamento dos funcionários que, em longoprazo, representam redução de custo para aempresa; Com os relatórios por segmento, que são umelemento novo para muitos países, e com oaumento das divulgações mínimas, o mercadoterá muitas informações relevantes paraanálises; A preparação de demonstrações contábeiscompletas e consolidadas em conformidade como IFRS marcará o fim dos pacotes“simplificados” que as matrizes geralmenteenviam para as subsidiárias em outros países,porque são geralmente preparados sem um altograu de detalhe na identificação de todos osajustes e reclassificações necessárias paraaplicação do IFRS na sua íntegra; Abertura de oportunidade de trabalho para osfuncionários brasileiros em outros países que jáadotaram o IFRS; Maior contato com a língua inglesa, em níveltécnico, para a interpretação da aplicação doIFRS para a entidade.

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Pontos negativos para a adoção do IFRS:

Pode ocorrer o aumento de alguns custos,como: divulgação de informações contábeis eimplementação de sistemas; Grande quantidade de tempo necessáriopara se adequar às novas rotinas; Com o aumento no volume das divulgações, asentidades deverão entender os impactos paraanalistas e para o mercado de capitais e decidirsobre divulgações contábeis críticas sobre aposição financeira e patrimonial, gestão deriscos, segmentação e análises de sensibilidade.Na prática, a geração e decisão sobre estasinformações a serem divulgadas podem serconsideradas um processo que leva tempo e quedeve ser aprovado por diversas partes e pelagerência da entidade.

Gabarito: B

15. (Aplicada em Simulado)

Entidade criada pela Resolução CFC nº 1.055, que estuda opreparo e a publicação de novos pronunciamentos técnicosque validam a introdução dos IFRSs nas práticas contábeis noBrasil é:

a) Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

b) Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

c) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil(IBRACON).

d) Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca).

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e) Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e financeiras (Fipecafi)

COMENTÁRIOS:

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foicriado em função das necessidades de:

Convergência às normas internacionais decontabilidade; Centralização na emissão de normas contábeis;Representação e processo democrático naprodução das normas contábeis.

O CPC é composto por:

Conselho Federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;Associação Brasileira de Companhias Abertas(Abrasca); Associação dos analistas e profissionais deinvestimento do mercado de Capitais (ApimecNacional); Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa);Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis,Atuariais e financeiras (Fipecafi).

Gabarito: A

Ficamos por aqui, encerrando minha participaçãoneste curso!

Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas esugestões por meio do fórum ou pelo email:[email protected]

Um grande abraço a todos e boa prova!!!

Otávio Souza.

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA

01. (FCC – Analista Jud. – Contadoria – TRF 4ª Reg. – 2010)

A Instrução CVM nº 457/2007 dispõe:

(A) No primeiro exercício de adoção obrigatória das normasda citada Instrução, fica dispensada a apresentação, para finsde comparação, das demonstrações consolidadas do exercícioanterior, elaboradas de acordo com o padrão internacional.

(B) É obrigatório às companhias abertas, a partir do exercíciosocial de 2008, a apresentação das suas demonstraçõesfinanceiras consolidadas com a adoção do padrão contábilinternacional, emitido pelo International AccountingStandards Board – IASB, em substituição ao padrão contábilbrasileiro.

(C) Somente as companhias abertas que tenham açõesnegociadas no Novo Mercado da Bovespa estarão obrigadas, apartir de 2008, a apresentar suas demonstrações contábeisconsolidadas de acordo com as normas do IASB.

(D) No primeiro exercício de adoção obrigatória das normasda Instrução, fica dispensada a opinião dos auditoresindependentes sobre a adequação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas às normas internacionais decontabilidade.

(E) As companhias abertas deverão, a partir do exercíciofindo em 2010, apresentar as suas demonstrações financeirasconsolidadas adotando o padrão contábil internacional, deacordo com os pronunciamentos emitidos pelo IASB.

02. (FCC – Analista Jud. Contabilidade – TRT-24ª Reg. 2011)

As Companhias Abertas deverão apresentar as suasdemonstrações financeiras consolidadas, adotando o padrãocontábil internacional, de acordo com os pronunciamentosemitidos pelo International Accounting Standards Board –IASB,

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a) a partir do exercício findo de 2012.

b) a partir do exercício findo de 2011.

c) a partir do exercício findo de 2010.

d) a partir do exercício findo de 2009.

e) sendo facultativo para o exercício de 2010 e obrigatóriopara o exercício de 2011.

03. (FCC – Analista Jud. Contabilidade – TRT-24ª Reg. 2011)

Considere:

IV. As companhias abertas e suas controladas incluídas naconsolidação deverão utilizar, no balanço deencerramento do primeiro exercício da adoção daInstrução CVM 457/2007, as informações contidas nassuas demonstrações financeiras auditadas, que tenhamsido divulgadas para fins de registro no mercadointernacional ou para fins de atendimento às regras doNovo Mercado da Bovespa, e que tenham atendido àsNormas do IASB desde sua primeira divulgação.

V. As companhias abertas e suas controladas incluídas naconsolidação deverão utilizar, no balanço de aberturado primeiro exercício da adoção da Instrução CVM457/2007, as informações contidas nas suasdemonstrações financeiras auditadas, que tenham sidodivulgadas para fins de registro no mercadointernacional ou para fins de atendimento às regras doNovo Mercado da Bovespa, e que tenham atendido àsNormas do IASB desde sua primeira divulgação.

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VI. As companhias fechadas e suas controladas incluídasna consolidação deverão utilizar, no balanço deabertura do primeiro exercício da adoção da InstruçãoCVM 457/2007, as informações contidas nas suasdemonstrações financeiras auditadas, que tenham sidodivulgadas para fins de registro no mercadointernacional ou para fins de atendimento às regras doNovo Mercado da Bovespa, e que tenham atendido àsNormas do IASB desde sua primeira divulgação.

Está correto o que consta APENAS em

a) III

b) II e III

c) II

d) I e II

e) I

04. (Aplicada em Simulado)

Considere:

IV. A instrução CVM nº 457/2007 dispõe sobre a elaboraçãoe divulgação das demonstrações financeirasconsolidadas, com base no padrão contábilinternacional emitido pelo International AccountingStandards Board - IASB.

V. A instrução CVM nº 457/2007 dispõe sobre a elaboraçãoe divulgação das demonstrações financeirasindividuais, com base no padrão contábilinternacional emitido pelo International AccountingStandards Board - IASB.

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VI. A instrução CVM nº 457/2007 dispõe sobre a elaboraçãoe divulgação das demonstrações financeirasconsolidadas, com base no padrão contábilbrasileiro emitido pelo International AccountingStandards Board - IASB.

Está correto o que consta APENAS em

a) III

b) II e III

c) II

d) I e II

e) I

05. (Aplicada em Simulado)

Considere:

IV. Conforme artigo 4º da instrução CVM nº 457/2007, osauditores independentes não deverão emitiropinião sobre a adequação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas às normas internacionaisde contabilidade.

V. Conforme artigo 4º da instrução CVM nº 457/2007, osauditores independentes deverão emitir opinião sobre a adequação das demonstrações financeirasindividuais às normas internacionais decontabilidade.

VI. Conforme artigo 4º da instrução CVM nº 457/2007, osauditores independentes deverão emitir opiniãosobre a adequação das demonstrações financeirasconsolidadas às normas internacionais decontabilidade.

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Está correto o que consta APENAS em

a) III

b) II e III

c) II

d) I e II

e) I

06. (Aplicada em Simulado)

A introdução do IFRS é acompanhada por diversas ações deórgãos reguladores, bolsas de valores e compromisso devárias agências e representantes de mercado para a adoçãode princípios de contabilidade de maior qualidade no Brasil.Dentre essa ações, podemos afirmar:

a) Comunicado nº 14.259/2006, do Banco Central do Brasil,que introduziu a elaboração e publicação de demonstraçõescontábeis consolidadas e preparadas em conformidade com oIFRS para as instituições financeiras a partir de 2012;

b) A Comissão e Valores Mobiliários (CVM), por meio de suaInstrução nº 457, requer a elaboração e a publicação dedemonstrações contábeis consolidadas em IFRS para ascompanhias abertas brasileiras, a partir de 2010;

c) A Superintendência de Seguros Privados (Susep), em suaCircular nº 357, de 2007, requer a elaboração e a publicaçãode demonstrações contábeis consolidadas em IFRS, a partirde 2011;

c) A Lei nº 11.638/2007 em nada alterou a lei nº 6.404/76. d) A Comissão e Valores Mobiliários (CVM), por meio de suaInstrução nº 457, requer a elaboração e a publicação dedemonstrações contábeis consolidadas em IFRS para ascompanhias fechadas brasileiras, a partir de 2010;

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07. (Cesgranrio – Contador Júnior – Petrobras – 2010)

A Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/1976) define,em seu artigo 176, que a Diretoria da empresa fará elaborar,com base na escrituração mercantil da companhia, umconjunto de demonstrações financeiras, que deverão exprimircom clareza a situação do patrimônio da companhia e asmutações ocorridas no exercício.

A Lei nº 11.638/2007 introduziu alterações no texto da Lei nº 6.404/76, principalmente adaptando os padrões contábeisbrasileiros aos padrões internacionais dispostos pelos IFRS -International Financial Reporting Standards.

Uma das alterações importantes foi no conjunto deDemonstrações Financeiras, que passa a ser adotado com aseguinte composição:

(A) Balanço Patrimonial; Demonstração dos Lucros ouPrejuízos Acumulados (Mutações do Patrimônio Líquido);Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dosFluxos de Caixa; Demonstração das Origens e Aplicações deRecursos e Notas Explicativas.

(B) Balanço Patrimonial; Demonstração dos Lucros ouPrejuízos Acumulados (Mutações do Patrimônio Líquido);Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dosFluxos de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado,exclusivamente para companhias abertas e NotasExplicativas.

(C) Balanço Patrimonial; Demonstração dos Lucros ouPrejuízos Acumulados (Mutações do Patrimônio Líquido);Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dosFluxos de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado,exclusivamente para companhias abertas; Demonstração dasOrigens e Aplicações de Recursos e Notas Explicativas.

(D) Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado doExercício; Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstraçãodo Valor Adicionado, exclusivamente para companhiasabertas; Demonstração das Origens e Aplicações de Recursose Notas Explicativas.

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(E) Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado doExercício; Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstraçãodas Origens e Aplicações de Recursos e Notas Explicativas.

08. (Cesgranrio – Contador Júnior – Petrobrás – 2010)

A Lei nº 11.941/2009 introduziu alterações no texto da Lei nº 6.404/76, principalmente adaptando os padrões contábeisbrasileiros aos padrões internacionais dispostos pelos IFRS -International Financial Reporting Standards.

Uma das alterações importantes foi a definição dos gruposque compõem ativo e passivo, que passaram a ser osseguintes:

(A) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizadoe diferido.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante epatrimônio líquido, dividido em capital social, reservas decapital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,reservas de reavaliação, ações em tesouraria e prejuízosacumulados.

(B) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizadoe diferido.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante;resultado de exercícios futuros e patrimônio líquido, divididoem capital social, reservas de capital, ajustes de avaliaçãopatrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria eprejuízos acumulados.

(C) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado,diferido e intangível.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante;resultado de exercícios futuros e patrimônio líquido, divididoem capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação

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patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e lucrose prejuízos acumulados.

(D) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizadoe intangível.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante epatrimônio líquido, dividido em capital social, reservas decapital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

(E) ATIVO: ativo circulante e ativo não circulante, compostopor ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado,diferido e intangível.

PASSIVO: passivo circulante; passivo não circulante epatrimônio líquido, dividido em capital social, reservas decapital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,ações em tesouraria e lucros e prejuízos acumulados.

09. (Aplicada em simulado)

No que se refere ao alcance das normas internacionais decontabilidade, as empresas obrigadas a aplicar as normascompletas do IASB são:

a) As companhias de capital fechado;

b) As sociedades de grande porte, como definido na Lei nº 11.638/07 (ativo total superior a R$ 300 milhões ou receitabruta anual superior a 240 milhões);

c) As sociedades reguladas pelo Banco do Brasil;

d) As sociedades reguladas pela Superintendência de SegurosPrivados (SUSEP);

e) Microempresas e empresas de pequeno porte.

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10. (Aplicada em Simulado)

O framework inclui diversos aspectos relevantes para apreparação das demonstrações contábeis, exceto:

a) Objetivo das demonstrações.

b) Características qualitativas que determinam a utilidade dasinformações incluídas nas demonstrações contábeis.

c) Definição, reconhecimento e mensuração dos elementos dobalanço patrimonial.

d) Conceitos de capital e de custo de capital.

e) Definição, reconhecimento e mensuração dos elementos dademonstração das origens e aplicações de recursos.

11. (Aplicada em Simulado)

A entidade pode considerar que suas demonstraçõescontábeis são caracterizadas como as primeirasdemonstrações do IFRS, exceto:

a) No período anterior, suas demonstrações contábeis nãoadotavam de forma integral todas as normas internacionais,tais como emitidas pela IASB.

b) Suas demonstrações contábeis já eram preparadassegundo IFRS, porém apenas para uso interno.

c) Seu pacote de consolidação enviado para a matriz segundoIFRS não incluía um conjunto completo de demonstraçõescontábeis de acordo com a IAS 1.

d) A entidade não apresentava demonstrações contábeis deperíodo anteriores.

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e) A entidade não precisa declarar de forma explícita e semressalvas que as demonstrações contábeis apresentadas pelaprimeira vez segundo as IFRSs estão em conformidade comtais normas.

12. (Aplicada em Simulado)

Segundo o CPC 37, para abertura do Balanço de Abertura emIFRSs a entidade deve, exceto:

a) Reconhecer todos os ativos e passivos cujoreconhecimento seja exigido pelas IFRSs.

b) Não reconhecer itens como ativos ou passivos quando asIFRSs não permitirem tais reconhecimentos.

c) Reclassificar itens reconhecidos de acordo com práticascontábeis anteriores como certo tipo de ativo, passivo oucomponente de patrimônio líquido que de acordo com asIFRSs, se constituem em um tipo diferente de ativo, passivoou componente de patrimônio líquido.

d) Não aplicar as IFRSs na mensuração de todos os ativosreconhecidos.

e) Aplicar as IFRSs na mensuração de todos os ativosreconhecidos.

13. (Aplicada em Simulado)

As demonstrações contábeis fazem parte do processo degeração de informações financeiras da entidade para omercado. Um conjunto completo de demonstrações contábeispreparadas em conformidade com o IFRS inclui:

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a) balanço patrimonial ou demonstração de posiçãofinanceira; demonstração de resultado do exercício;demonstração de lucros abrangentes (other comprehensiveincome); demonstração de fluxos de caixa; demonstração dasmutações do patrimônio líquido e notas explicativas que sãoparte integrante das demonstrações contábeis em IFRS.

b) balanço patrimonial ou demonstração de posiçãofinanceira; demonstração das origens e aplicações derecursos; demonstração de lucros abrangentes (othercomprehensive income); demonstração de fluxos de caixa;demonstração das mutações do patrimônio líquido e notasexplicativas que são parte integrante das demonstraçõescontábeis em IFRS.

c) balanço patrimonial ou demonstração de posiçãofinanceira; demonstração de resultado do exercício;demonstração de lucros abrangentes (other comprehensiveincome); demonstração de fluxos de caixa; demonstração doslucros ou prejuízos acumulados e notas explicativas que sãoparte integrante das demonstrações contábeis em IFRS.

d) balanço social; demonstração de resultado do exercício;demonstração de lucros abrangentes (other comprehensiveincome); demonstração de fluxos de caixa; demonstração dasmutações do patrimônio líquido e notas explicativas que sãoparte integrante das demonstrações contábeis em IFRS.

e) balanço patrimonial ou demonstração de posiçãofinanceira; demonstração de resultado do exercício;demonstração das origens e aplicações de recursos;demonstração de fluxos de caixa; demonstração dasmutações do patrimônio líquido e notas explicativas que sãoparte integrante das demonstrações contábeis em IFRS.

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14. (Aplicada em Simulado)

São pontos positivos para a adoção do IFRS, exceto:

a) Maior transparência para investidores.

b) Grande quantidade de tempo necessário para se adequaràs novas rotinas.

c) Facilidade de captação de crédito em mercado.

d) Empresas que possuem IFRS transparecem maisconsistência e modernidade.

e) Com o IFRS, caso a empresa já tenha capital aberto nopaís onde está estabelecida e queira abrir o capital em outraseconomias, o processo se torna mais fácil e menos oneroso.

15. (Aplicada em Simulado)

Entidade criada pela Resolução CFC nº 1.055, que estuda opreparo e a publicação de novos pronunciamentos técnicosque validam a introdução dos IFRSs nas práticas contábeis noBrasil é:

a) Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

b) Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

c) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil(IBRACON).

d) Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca).

e) Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e financeiras (Fipecafi)

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GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 E C C E A B B D

09 10 11 12 13 14 15 D E E D A B A