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– Contabilidade e Assessoria Empresarial Ltda.

www.acessus.com.br - CRC RS 3.677Estância Velha – RS, Julho de 2006.

Prezado Cliente;

Nossa circular de informações contém notícias atualizadas, referente publicações, legislação, julgados de processos que dizem respeito a muitas situações cotidianas de sua empresa.

Publicamos via internet essa ferramenta que deve ser seu auxílio, pois já destacamos os principais pontos relevantes que merecem sua atenção.

Aproveite essa ferramenta útil. Caso tenha alguma situação que mereça destaque, favor, contate-nos para que possamos prestar melhor auxílio naquilo que precisar.

Atenciosamente

ACESSUS - Contabilidade

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– Contabilidade e Assessoria Empresarial Ltda.www.acessus.com.br - CRC RS 3.677

Página 2 de 16S U M Á R I O

1. - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA – IRPJ1.1 - Taxas de câmbio para fins de elaboração de balanço;1.2 - Taxas de câmbio para fins de Alienação de moeda estrangeira

mantida em espécie;1.3 – Agenda Tributária – Julho de 2006 – íntegra já disponível on

line no endereço eletrônico www.acessus.com.br;1.4- INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 656, DE 30 DE MAIO DE

20061.5 - IR, CSLL, IPI - Incentivos à Inovação Tecnológica -

Regulamentação 1.6 - Receita firma acordos sobre escrituração digital1.7 – Novo Refis/PAES

2. - IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA – IRPF;2.1 – Taxas de câmbio para fins de IR de Rendimentos recebidos

de fontes situadas no exterior;2.2 – Primeiro lote traz nome de 2,3 milhões de contribuintes na

malha fina 2.3 - LEI Nº 11.311, DE 13 DE JUNHO DE 2006.

3. - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IPI;

4. - PIS, COFINS E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL;4.1 - ISENÇÃO DA COFINS PARA SOCIEDADES CIVIS DE

PROFISSÕES REGULAMENTADAS

5. - IMPOSTOS ESTADUAIS – ICMS E IPVA;5.1 – É ILEGAL NEGAR EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS A

CONTRIBUINTE INADIMPLENTE5.2 - Só incide ICMS sobre energia elétrica consumida5.3 - As Vantagens e as Dificuldades do Crédito Acumulado de

ICMS5.4 - Inscrição no CGC/TE - Falta de entrega da GIA - Baixa de

ofício -Alterações5.5 - Café solúvel, pneumáticos, veículos, tintas, xampu, vestuários,

dentre outros - Alterações

5.6 - Microempresas, empresas de pequeno porte e outras alterações

6. - LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – LTPS

6.1 – Reajustes salariais quase triplicam custo da construção civil, mostra IBGE

6.2 - Empregado doméstico não tem direito a horas extras6.3 - A Perigosa Praticidade na Contabilidade Trabalhista

7. - DIVERSOS7.1 – Solução de Consulta;

8. - ASSUNTOS SÓCIO-ECONÔMICOS8.1 - Reajuste de 16% a aposentadorias causará rombo de R$ 7

bilhões ao INSS, diz ministro da Previdência8.2 - Empresa responde por dívida de prestadora de serviço8.3 - Empresas se previnem contra prejuízos fiscais8.4 – Normas CVM x IBRACON

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Página 3 de 161.- IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA – IRPJ

1.1 -Taxas de câmbio para fins de elaboração de balanço;MOEDA-COMPRA

PERÍODO-2006 Jan Fev Mar Abril Maio Junho

Dólar dos EUA 2,2152 2,1347 2,1716 2,2997 2,2997

Euro 2,69745 2,5341 2,63111 2,9464 2,94638

Franco Suíço 1,73578 1,62027 1,66457 1,8870 1,88701

Iene Japonês 0,018953 0,018245 0,018444 0,0204 0,020413

Libra Esterlina 3,94992 3,72206 3,77077 4,2981 4,29814

PERÍODO Jul Ago Set Out Nov Dez

Dólar dos EUA

Euro

Franco Suíço

Iene Japonês

Libra Esterlina

MOEDA-VENDAPERÍODO-2006 Jan Fev Mar Abril Maio Junho

Dólar dos EUA 2,2160 2,1355 2,1724 2,3005 2,3005

Euro 2,69887 2,53569 2,63273 2,9479 2,94786

Franco Suíço 1,73709 1,62112 1,6657 1,8880 1,88798

Iene Japonês 0,018968 0,01826 0,018456 0,0204 0,020424

Libra Esterlina 3,95246 3,72559 3,77281 4,3003 4,30032

PERÍODO Jul Ago Set Out Nov Dez

Dólar dos EUA

Euro

Franco Suíço

Iene Japonês

Libra Esterlina

1.2 - Taxas de câmbio para fins de Alienação de moeda estrangeira mantida em espécie;MOEDA-COMPRA

PERÍODO-2006 Jan Fev Mar Abril Maio Junho

Dólar dos EUA 2,2731 2,1611 2,1512 2,1285 2,1773

PERÍODO Jul Ago Set Out Nov Dez

Dólar dos EUA

MOEDA-VENDAPERÍODO-2006 Jan Fev Mar Abril Maio Junho

Dólar dos EUA 2,2739 2,1619 2,1520 2,1293 2,1781

PERÍODO Jul Ago Set Out Nov Dez

Dólar dos EUA

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Página 4 de 161.3 –Agenda Tributária – Maio de 2006

O calendário consta já publicado na página da internet – acesso o link www.kxk.com.br

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES DO MÊS DE JULHO/2006Dia Obrigação Observação

INSS e Receita Federal - Tributos/contribuições e declarações

03 INSS Pgto INSS – GPS, inclusive Funrural ref.junho/2006

05 IPIPgto DARF IPI (Cód.0668 e 1020) p/bebidas, líquidos alcoólicos, vinagres e cigarros contendo tabaco ref.3º decêndio junho/2006

05 Irfonte Pgto.DARF Irfonte (Cód.6800, 5232, 8053, 3426, etc) Jrs.cap.próprio, aplic.financeiras etc. ref.3º decêndio junho/2006

07 DCTF DCTF mensal (vide observação ao final) ref.mês de maio/2006

06 Salários Pgto salários ref.junho/2006

07 CAGED Remessa declaração de Empregados e Desempregados ref.junho/2006

07 FGTS Pgto FGTS SEFIP ref.junho/2006

10 Remessa GPS Remessa cópia GPS recolhida ao sindicato

10 Jrs.Cap.Próprio Entrega comprovante s/pgto.jrs.cap.próprio ref.junho/2006

10 Irfonte Pgto DARF Irfonte (cód.0561, 0588, 1708, 3280, 3208, etc) ref.junho/2006

10 IPI Pgto DARF IPI (Cód.0676 e 1097) p/TIPI: 8429 - 8432 - 8433 - 8701 A 8706 – 8711 ref.3º decêndio junho/2006

10RET

IncorporaçõesPgto DARF p/incorporações imobiliárias tributadas no Regime Especial de Tributação RET IN SRF 474/2004 (cód. 4112 - IRPJ; 4153 - CSLL; 4138 - PIS/PASEP; 4166 – COFINS) ref.junho/2006

14 Pis/pasep Pgto DARF Pis/pasep (Cód.8109, 6824, 8301, 3703, 4574, 8496 ou 6912) ref. junho/2006

13 Irfonte Pgto.DARF Irfonte (Cód.6800, 5232, 8053, 3426, etc) Jrs.cap.próprio, aplic.financeiras etc. ref.1º decêndio julho/2006

14 Ret.Contr.sociais Pgto DARF Contr.sociais retidas (cód.5952, 5960, 5987, 5979) ref. 2ª quinzena junho/2006

14 Cofins Pgto DARF Cofins (Cód.2172, 5856, 7987, 6840 ou 8645) ref.junho/2006

14 IPI Pgto DARF IPI (Cód.5110, 5123 e 1097)p/DEMAIS PRODUTOS ref.mês de junho/2006

13 IPIPgto DARF IPI (Cód.0668 e 1020) p/bebidas, líquidos alcoólicos, vinagres e cigarros contendo tabaco ref.1º decêndio julho/2006

17 INSS Pgto GPS empregadores domésticos ref. junho/2006

20 IPI Pgto DARF IPI (Cód.0676 e 1097) p/TIPI: 8429 - 8432 - 8433 - 8701 A 8706 – 8711 ref.1º decêndio julho/2006

20 PAES – INSS Pgto.GPS (Cód.4103 ou 2208) relativo parcela PAES (com jr.TJLP)

20 SIMPLES Pgto DARF SIMPLES (Cód.6106) ref.junho/2006

20 IPIPgto DARF IPI (Cód.0668 e 1020) p/bebidas, líquidos alcoólicos, vinagres e cigarros contendo tabaco ref.2º decêndio julho/2006

25 Irfonte Pgto.DARF Irfonte (Cód.6800, 5232, 8053, 3426, etc) Jrs.cap.próprio, aplic.financeiras etc. ref.2º decêndio julho/2006

31 Contr.Social Pgto DARF CSLL (2372, 6012, 6772, 2484)

31 Ret.Contr.sociais Pgto DARF Contr.sociais retidas (cód.5952, 5960, 5987, 5979) ) ref. 1ª quinzena julho/2006

31 IR pessoa física Pgto DARF Carnê Leão (Cód.0190)

31 IR pessoa física Pgto DARF 4ª parcela IRPF com Juros SELIC

31 DNF Demonstrativo de notas fiscais - DNF ref.mês de junho/2006

31 IPI Pgto DARF IPI (Cód.0676 e 1097) p/TIPI: 8429 - 8432 – 8433 - 8701 A 8706 – 8711 ref.2º decêndio julho

31 IR pessoa física Pgto DARF Ganho de Capital e Renda Variável (Cód.4600)

31 SIMPLES Pgto.DARF SIMPLES parcelamento (Lei 10.925/2004)

31 REFIS – RF Pgto.DARF REFIS (c/jrs.TJLP)

31 SIMPLES Pgto DARF Ganho Capital empresas SIMPLES (Cód.6297)

31 IRPJ Pgto DARF Imposto Renda Pessoa Jurídica (Cód.2456, 2430, 5625, 2089, 5993, 3373)

31 PAES – RF Pgto.DARF PAES (c/jrs.TJLP)

31 DIF Declaração especial de informações fiscais – Papel Imune, Bebidas e Cigarros ref. junho/2006

31 Contr.sindical Pgto.GRCS da contribuição sindical descontada dos empregados em junho/2006

ICMS - Imposto sobre Circulação Mercadorias e Serviços – Estadual

04 ICMS Entrega declaração Gia - Guia de Informação Mensal água canalizada ref.maio/2006

10 IPVA Pgto.DIR IPVA placas encerradas em 09, 19, 29, 39 e 49

12 IPVA Pgto.DIR IPVA placas encerradas em 59, 69, 79, 89 e 99

12 ICMSEntrega declaração Gia – Guia de Informação Mensal – regra geral contribuintes com faturamento anual do ano anterior superior a 174.000 UPF

12 ICMS Pgto DIR ICMS estabelecimentos comerciais regra geral

14 IPVA Pgto.DIR IPVA placas encerradas em 10, 20, 30, 40 e 50

17 ICMS Entrega declaração Gia - Guia de Informação Mensal – Sintegra

17 IPVA Pgto.DIR IPVA placas encerradas em 60, 70, 80, 90 e 00

18 ICMSEntrega declaração Gia – Guia de Informação Mensal regra geral contribuintes com faturamento anual do ano anterior inferior a 174.000 UPF

21 ICMS Pgto DIR ICMS estabelecimentos industriais regra geral e EPP

24 ICMS Entrega declaração Gis - Guia de Informação simplificada – EPP

1.4 - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 656, DE 30 DE MAIO DE 2006Esta Instrução Normativa da SRF estabelece procedimentos para revisão da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e da Declaração Simplificada das Pessoas Jurídicas - Simples (PJ), com possibilidades de encaminhamento e lavratura de auto de infração.

1.5 - IR, CSLL, IPI - Incentivos à Inovação Tecnológica - Regulamentação Fonte: www.fiscosoft.com.brForam regulamentados os incentivos fiscais às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica,

de que tratam os arts. 17 a 26 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. As normas constantes no Decreto nº 5798 de 2006 que disciplinam esses incentivos, devem ser utilizadas sem prejuízo das demais regras aplicáveis à matéria. Referido Decreto tratou dos seguintes aspectos: a) definição de termos para os seus fins; b) descrição dos incentivos, abrangendo IRPJ, CSLL, IRRF e IPI; c) procedimentos relativamente ao LALUR; d) procedimentos contábeis; e) subvenção pela União, do valor da remuneração de pesquisadores, titulados como mestres ou doutores, empregados em atividades de inovação tecnológica em empresas localizadas no território brasileiro; f) necessidade de comprovação da regularidade da pessoa jurídica para fins de fruição dos benefícios aqui referidos; g) conseqüências do descumprimento ou utilização

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– Contabilidade e Assessoria Empresarial Ltda.www.acessus.com.br - CRC RS 3.677

Página 5 de 16indevida dos incentivos fiscais; h) prestação de informações ao Ministério da Ciência e Tecnologia, em meio eletrônico, pela pessoa jurídica beneficiária dos incentivos; i) projetos aprovados até 31/12/2005 e os PDTI e PDTA; j) inaplicabilidade das disposições do Decreto 5798 às pessoas jurídicas que utilizarem os benefícios de que tratam as Leis nº 8.248/1991, nº 8.387/1991, e nº 10.176/2001; k) revogação do Decreto no 4.928, de 23 de dezembro de 2003.

1.6- Receita firma acordos sobre escrituração digitalFonte: Agência Brasil - ABrO secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, assina hoje (23), em Brasília, protocolos de cooperação com 19 empresas para implementar o projeto Sistema Público de Escrituração Digital. O sistema deve comçar a funcionar nessas empresas a partir de janeiro de 2007. O objetivo da Receita e das administrações tributárias dos estados e municípios é simplificar a forma atual de cumprimento das obrigações acessórias pelos contribuintes. Com essa medida, o fornecimento de informações contábeis e fiscais, atualmente em papel, será feito por documentos eletrônicos com certificação digital, como forma de garantir a autoria, a integridade e a validade jurídica dos atos. O projeto é resultado da cooperação firmada em agosto do ano passado, em São Paulo, entre a Receita Federal e as administrações tributárias dos estados e municípios, no II Encontro Nacional de Administradores Tributários (Enat). A solenidade de assinatura dos acordos será na Escola de Administração Fazendária (Esaf), no Lago Sul, a partir das 9 horas.

1.7 – Novo Refis/PAESMEDIDA PROVISÓRIA Nº 303, DE 29 DE JUNHO DE 2006

Dispõe sobre parcelamento de débitos junto à Secretaria da Receita Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional do Seguro Social nas condições que especifica e altera a legislação tributária federal.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: Parcelamento de débitos Art. 1º Os débitos de pessoas jurídicas junto à Secretaria da Receita Federal - SRF, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN e ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com vencimento até 28 de fevereiro de 2003, poderão ser, excepcionalmente, parcelados em até cento e trinta prestações mensais e sucessivas, na forma e condições previstas nesta Medida Provisória. § 1º O disposto neste artigo aplica-se à totalidade dos débitos da pessoa jurídica, ressalvado exclusivamente o disposto no inciso II do § 3º deste artigo, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União ou do INSS, mesmo que discutidos judicialmente em ação proposta pelo sujeito passivo ou em fase de execução fiscal já ajuizada, inclusive aos débitos que tenham sido objeto de parcelamento anterior, não integralmente quitado, ainda que cancelado por falta de pagamento. § 2º Os débitos ainda não constituídos deverão ser confessados, de forma irretratável e irrevogável. § 3º O parcelamento de que trata este artigo: I - aplica-se, também, à totalidade dos débitos apurados segundo o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES; inclusive os tributos e contribuições administrados por outros órgãos federais, entidades ou arrecadados mediante convênios. II - somente alcançará débitos que se encontrarem com exigibilidade suspensa por força dos incisos III a V do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário

Nacional (CTN), no caso de o sujeito passivo desistir expressamente e de forma irrevogável da impugnação ou do recurso interposto, ou da ação judicial proposta, e cumulativamente renunciar a quaisquer alegações de direito sobre as quais se fundam os referidos processos administrativos e ações judiciais; III - a inclusão dos débitos para os quais se encontrem presentes as hipóteses dos incisos IV ou V do art. 151 do CTN fica condicionada à comprovação de que a pessoa jurídica protocolou requerimento de extinção do processo com julgamento do mérito, nos termos do inciso V do art. 269 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil (CPC). § 4º Havendo ação judicial proposta pela pessoa jurídica, o valor da verba de sucumbência, decorrente da extinção do processo para fins de inclusão dos respectivos débitos no parcelamento previsto no caput, será de um por cento do valor do débito consolidado, desde que o juízo não estabeleça outro montante. § 5º O parcelamento da verba de sucumbência de que trata o § 4º deverá ser requerido pela pessoa jurídica perante a PGFN ou a Secretaria da Receita Previdenciária - SRP, conforme o caso, no prazo de trinta dias, contado da data em que transitar em julgado a sentença de extinção do processo, podendo ser concedido em até sessenta prestações mensais e sucessivas acrescidas de juros correspondentes à variação mensal da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, a partir da data do deferimento até o mês do pagamento, observado o valor mínimo de R$ 50,00 (cinqüenta reais) por parcela. § 6º A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa confissão de dívida irrevogável e irretratável da totalidade dos débitos existentes em nome da pessoa jurídica na condição de contribuinte ou responsável, configura confissão extrajudicial nos termos dos arts. 348, 353 e 354 do CPC e sujeita a pessoa jurídica à aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas nesta Medida Provisória. Vedações Ao Parcelamento Art. 2º O parcelamento de que trata o art. 1º não se aplica a débitos: I - relativos a impostos e contribuições retidos na fonte ou descontados de terceiros e não recolhidos à Fazenda Nacional ou ao INSS; II - de valores recebidos pelos agentes arrecadadores não recolhidos aos cofres públicos; e, III - relativos ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR. Parágrafo único. Os débitos de que trata este artigo deverão ser pagos no prazo de trinta dias contados da data de opção ou, havendo decisão judicial suspendendo sua exigibilidade, da data em que transitar em julgado a decisão que a reformar. Requerimento do Parcelamento e Consolidação dos Débitos Art. 3º O parcelamento dos débitos de que trata o art. 1º deverá ser requerido até 15 de setembro de 2006 na forma definida pela SRF e pela PGFN, conjuntamente, ou pela SRP. § 1º Os débitos incluídos no parcelamento serão objeto de consolidação no mês do requerimento: I - pela SRF e PGFN de forma conjunta; e II - pela SRP relativamente aos débitos junto ao INSS, inclusive os inscritos em dívida ativa. § 2º O valor mínimo de cada prestação, em relação aos débitos consolidados na forma dos incisos do § 1º deste artigo, não poderá ser inferior a: I - R$ 200,00 (duzentos reais), para optantes pelo SIMPLES; e II - R$ 2.000,00 (dois mil reais), para as demais pessoas jurídicas. § 3º O valor de cada prestação, inclusive aquele de que trata o § 2º deste artigo, será acrescido de juros correspondentes à variação mensal da TJLP, a partir do mês subseqüente ao da consolidação, até o mês do pagamento. § 4º O parcelamento requerido nas condições de que trata este artigo:

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Página 6 de 16I - reger-se-á, subsidiariamente, relativamente aos débitos junto: a) à SRF e à PGFN, pelas disposições da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002; e b) ao INSS, pelas disposições da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; II - independerá de apresentação de garantia ou de arrolamento de bens, mantidos aqueles decorrentes de débitos transferidos de outras modalidades de parcelamento ou de execução fiscal; III - no caso de débito inscrito em Dívida Ativa da União ou do INSS, abrangerá inclusive os encargos legais devidos; IV - fica condicionado ao pagamento da primeira prestação até o último dia útil do mês do requerimento do parcelamento. § 5º Não produzirá efeitos o requerimento de parcelamento formulado sem o correspondente pagamento tempestivo da primeira prestação. § 6º Até a disponibilização das informações sobre a consolidação dos débitos objeto de pedido de parcelamento, o devedor fica obrigado a pagar, a cada mês, prestação em valor não inferior ao estipulado nos §§ 2º e 3º deste artigo. § 7º Para fins da consolidação referida no § 1º deste artigo, os valores correspondentes à multa, de mora ou de ofício, serão reduzidos em cinqüenta por cento. § 8º A redução prevista no § 7º deste artigo não será cumulativa com qualquer outra redução admitida em lei e será aplicada somente em relação aos saldos devedores dos débitos. § 9º Na hipótese de anterior concessão de redução de multa em percentual diverso de cinqüenta por cento, prevalecerá o percentual referido no § 7º deste artigo, aplicado sobre o valor original da multa. Parcelamentos anteriormente concedidos Art. 4º Os débitos incluídos no Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, de que trata a Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, no Parcelamento Especial - PAES, de que trata a Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, e nos parcelamentos de que tratam os arts. 10 a 15 da Lei nº 10.522, de 2002, o art. 2º da Medida Provisória nº 75, de 24 de outubro de 2002, e o art. 10 da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, poderão, a critério da pessoa jurídica, ser parcelados nas condições previstas no art. 1º, admitida a transferência dos débitos remanescentes dos impostos, contribuições e outras exações. § 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, a pessoa jurídica deverá requerer, junto ao órgão competente, a desistência irrevogável e irretratável dos parcelamentos concedidos. § 2º A desistência dos parcelamentos anteriormente concedidos, inclusive aqueles referidos no caput deste artigo, implicará: I - sua imediata rescisão, considerando-se a pessoa jurídica optante como notificada da extinção dos referidos parcelamentos, dispensada qualquer outra formalidade, inclusive o disposto no caput do art. 5º da Lei nº 9.964, de 2000, e no art. 12 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004; II - restabelecimento, em relação ao montante do crédito confessado e ainda não pago, dos acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores; III - exigibilidade imediata da totalidade do crédito confessado e ainda não pago e automática execução da garantia prestada, quando existente, no caso em que o débito não for pago ou incluído nos parcelamentos de que tratam os arts. 1º e 8º desta Medida Provisória. § 3º A transferência de débitos de que trata o caput deste artigo deverá observar o disposto no art. 2º. Art. 5º A inclusão nos parcelamentos previstos nos arts 1º e 8º de débitos que caracterizam causa de exclusão no âmbito do REFIS ou do PAES não obsta a instalação de procedimento de exclusão fundamentado na existência desses débitos. § 1º A exclusão de pessoa jurídica do REFIS ou do PAES, ocorrida após findo o prazo para adesão aos parcelamentos

previstos nesta Medida Provisória, impede a transferência dos débitos consolidados naqueles parcelamentos para a consolidação de que trata o art. 1º. § 2º Não incidem na hipótese prevista no caput e no § 1º as pessoas jurídicas que requererem a desistência dos parcelamentos anteriormente concedidos na forma do art. 4º desta Medida Provisória. Art. 6º A pessoa jurídica que possui ação judicial em curso, requerendo o restabelecimento de sua opção ou a sua reinclusão no REFIS ou no PAES, para fazer jus à inclusão dos débitos abrangidos pelos referidos parcelamentos nos parcelamentos de que trata esta Medida Provisória, deverá desistir da respectiva ação judicial e renunciar a qualquer alegação de direito sobre o qual se funda a referida ação, protocolando requerimento de extinção do processo com julgamento do mérito, nos termos do inciso V do art. 269 do CPC, até 16 de outubro de 2006. Rescisão do Parcelamento Art. 7º O parcelamento de que trata o art. 1º desta Medida Provisória será rescindido quando: I - verificada a inadimplência do sujeito passivo por 2 (dois) meses consecutivos ou alternados, relativamente às prestações mensais ou a quaisquer dos impostos, contribuições ou exações de competência dos órgãos referidos no caput do art. 3º, inclusive os com vencimento posterior a 28 de fevereiro de 2003; II - constatada a existência de débitos mantidos, pelo sujeito passivo, sob discussão administrativa ou judicial, ressalvadas as hipóteses do inciso II do § 3º do art. 1º. III - verificado o descumprimento do disposto no parágrafo único do art. 2º desta Medida Provisória; IV - verificada a existência de débitos do sujeito passivo para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS inscritos em Dívida Ativa da União. § 1º A rescisão referida no caput implicará a remessa do débito para a inscrição em dívida ativa ou o prosseguimento da execução, conforme o caso. § 2º A rescisão do parcelamento independerá de notificação prévia e implicará exigibilidade imediata da totalidade do crédito confessado e ainda não pago e automática execução da garantia prestada, quando existente, restabelecendo-se, em relação ao montante não pago, os acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores. § 3º A ocorrência das hipóteses de rescisão de que trata este artigo não exclui a aplicação do disposto no § 2º do art. 13 da Lei nº 10.522, de 2002. § 4º Será dada ciência ao sujeito passivo do ato que rescindir o parcelamento de que trata o art 1º mediante publicação no Diário Oficial da União - DOU. § 5º Fica dispensada a publicação de que trata o § 4º deste artigo nos casos em que for dada ciência ao sujeito passivo nos termos do art. 23 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, alterado pelo art. 113 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. Disposições Gerais e Transitórias Art. 8º Os débitos de pessoas jurídicas, com vencimento entre 1º de março de 2003 e 31 de dezembro de 2005, poderão ser, excepcionalmente, parcelados em até cento e vinte prestações mensais e sucessivas, observando-se, relativamente aos débitos junto: I - à SRF ou à PGFN, o disposto nos arts. 10 a 14 da Lei nº 10.522, de 2002; e II - ao INSS, o disposto no art. 38 da Lei nº 8.212, de 1991. § 1º O parcelamento dos débitos de que trata o caput deste artigo deverá ser requerido até 15 de setembro de 2006, na forma definida pela SRF, pela PGFN ou pela SRP, no âmbito de suas respectivas competências. § 2º Ao parcelamento de que trata este artigo, aplica-se o disposto no inciso I do § 3º do art. 1º e no art. 4º desta Medida Provisória.

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Página 7 de 16Art. 9º Alternativamente ao parcelamento de que trata o art. 1º desta Medida Provisória, os débitos de pessoas jurídicas junto à SRF, à PGFN ou ao INSS com vencimento até 28 de fevereiro de 2003, poderão ser pagos ou parcelados, excepcionalmente, no âmbito de cada órgão, na forma e condições previstas neste artigo. § 1º O pagamento à vista ou a opção pelo parcelamento deverá ser efetuado até 15 de setembro de 2006, com as seguintes reduções: I - trinta por cento sobre o valor consolidado dos juros de mora incorridos até o mês do pagamento integral ou da primeira parcela; e II - oitenta por cento sobre o valor das multas de mora e de ofício. § 2º O débito consolidado, com as reduções de que trata o § 1º, poderá ser parcelado em até seis prestações mensais e sucessivas, sendo que o valor de cada prestação será acrescido de juros calculados à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais até o mês anterior ao do pagamento. § 3º O parcelamento de que trata este artigo: I - deverá ser requerido na forma definida pela SRF, pela PGFN ou pela SRP, no âmbito de suas respectivas competências; e II - reger-se-á, relativamente aos débitos junto: a) à SRF ou à PGFN, pelo disposto nos arts. 10 a 14 da Lei nº 10.522, de 2002; e b) ao INSS, pelo disposto no art. 38 da Lei nº 8.212, de 1991. § 4º As reduções de que trata este artigo não são cumulativas com outras reduções previstas em lei e serão aplicadas somente em relação aos saldos devedores dos débitos. § 5º Na hipótese de anterior concessão de redução de multa e de juros de mora em percentuais diversos dos estabelecidos neste artigo, prevalecerão os percentuais referidos no § 1º deste artigo, aplicados sobre os respectivos valores originais. § 6º Ao pagamento e ao parcelamento de que trata este artigo, aplica-se, no que couber, o disposto nos §§ 1º a 6º do art. 1º e nos arts. 4º e 6º desta Medida Provisória. § 7º Para fazer jus aos benefícios previstos neste artigo, a pessoa jurídica optante pelo REFIS ou PAES, de que tratam a Lei nº 9.964, de 2000, e a Lei nº 10.684, de 2003, deverá requerer o desligamento dos respectivos parcelamentos. Art. 10. Aos parcelamentos de que trata esta Medida Provisória, não se aplicam o disposto no § 2º do art. 6º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, no § 1º do art. 3º da Lei nº 9.964, de 2000, no parágrafo único do art. 14 da Lei nº 10.522, de 2002, e no § 10 do art. 1º e art. 11 da Lei nº 10.684, de 2003. Art. 11. No caso da existência de parcelamentos simultâneos, a exclusão ou a rescisão em qualquer um deles constitui hipótese de exclusão ou rescisão dos demais parcelamentos concedidos à pessoa jurídica, inclusive dos parcelamentos de que trata esta Medida Provisória. Art. 12. A pessoa jurídica que tenha débitos inscritos em Dívida Ativa da União ou do INSS, cuja exigibilidade não esteja suspensa, não será excluída do SIMPLES durante o prazo para requerer os parcelamentos a que se refere esta Medida Provisória, salvo se incorrer em pelo menos uma das outras situações excludentes constantes do art. 9º da Lei nº 9.317, de 1996. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não impede a exclusão de ofício do SIMPLES motivada por débito inscrito em Dívida Ativa da União ou do INSS decorrente da rescisão de parcelamento concedido na forma desta Medida Provisória. Art. 13. Os depósitos existentes, vinculados aos débitos a serem parcelados nos termos desta Medida Provisória, serão automaticamente convertidos em renda da União ou da Seguridade Social ou do INSS, conforme o caso, concedendo-se o parcelamento sobre o saldo remanescente.

Art. 14. As pessoas jurídicas que optarem pelos parcelamentos de tratam os arts. 1º e 8º não poderão, enquanto vinculados a estes, parcelar quaisquer outros débitos junto à SRF, à PGFN ou ao INSS. Parágrafo único. Após o desligamento da pessoa jurídica dos parcelamentos de que trata esta Medida Provisória, poderão os débitos excluídos destes parcelamentos ser reparcelados, conforme o disposto no § 2º do art. 13 da Lei nº 10.522, de 2002. Art. 15. A SRF, a PGFN, a SRP e o Comitê Gestor do REFIS expedirão, no âmbito de suas respectivas competências, os atos necessários à execução desta Medida Provisória, inclusive quanto à forma e prazo para confissão dos débitos a serem parcelados. Art. 16. A inclusão de débitos nos parcelamentos de que trata a presente Medida Provisória não implica novação de dívida. Alterações na Legislação Tributária Federal Art. 17. O parágrafo único do art. 9º da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação: "Parágrafo único. O imposto a que se refere este artigo será recolhido até o último dia útil do 1º (primeiro) decêndio do mês subseqüente ao de apuração dos referidos juros e comissões." (NR) Art. 18. O art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 44. Nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas:I - de setenta e cinco por cento sobre a totalidade ou diferença de tributo, nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata;II - de cinqüenta por cento, exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal:a) na forma do art. 8º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que deixar de ser efetuado, ainda que não tenha sido apurado imposto a pagar na declaração de ajuste, no caso de pessoa física;b) na forma do art. 2º desta Lei, que deixar de ser efetuado, ainda que tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido, no ano-calendário correspondente, no caso de pessoa jurídica.§ 1º O percentual de multa de que trata o inciso I do caput será duplicado nos casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei nº 4.502, de 1964, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis.§ 2º Os percentuais de multa a que se referem o inciso I do caput e o § 1º, serão aumentados de metade, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para:I - prestar esclarecimentos;II - apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam os arts. 11 a 13 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991;III - apresentar a documentação técnica de que trata o art. 38." (NR) Art. 19. O art. 80 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, passa a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 80. A falta de lançamento do valor, total ou parcial, do imposto sobre produtos industrializados na respectiva nota fiscal ou a falta de recolhimento do imposto lançado sujeitará o contribuinte à multa de ofício de setenta e cinco por cento do valor do imposto que deixou de ser lançado ou recolhido.§ 1º No mesmo percentual de multa incorrem:(...)§ 6º O percentual de multa a que se refere o caput, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis, será:I - aumentado de metade, ocorrendo apenas uma circunstância agravante, exceto a reincidência específica;II - duplicado, ocorrendo reincidência específica ou mais de uma circunstância agravante, e nos casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 desta Lei.§ 7º Os percentuais de multa a que se referem o caput e o § 6º serão aumentados de metade, nos casos de não atendimento pelo

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Página 8 de 16sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos. § 8º A multa de que trata este artigo será exigida:I - juntamente com o imposto, quando este não houver sido lançado nem recolhido;II - isoladamente, nos demais casos.§ 9º Aplica-se à multa de que trata este artigo, o disposto nos §§ 3º e 4º do art.44 da Lei nº 9.430, de 1996."(NR) Art. 20. O art. 41 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 41. Ficam incluídos no campo de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, tributados à alíquota de trinta por cento, os produtos relacionados na subposição 2401.20 da TIPI.Parágrafo único. A incidência do imposto independe da forma de apresentação, acondicionamento, estado ou peso do produto." (NR) Art. 21. O art. 12 da Lei nº 11.051, de 29 de dezembro de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 12. Não se considera industrialização a operação de que resultem os produtos relacionados na subposição 2401.20 da TIPI, quando exercida por produtor rural pessoa física." (NR) Art. 22. O art 3º do Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, passa a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 3º Nas operações realizadas no mercado interno, o tabaco em folha total ou parcialmente destalado somente poderá ser remetido a estabelecimento industrial de charutos, cigarros, cigarrilhas ou de fumo desfiado, picado, migado, em pó, em rolo ou

em corda, admitida, ainda, a sua comercialização entre estabelecimentos que exerçam a atividade de beneficiamento e acondicionamento por enfardamento. "(NR) Art. 23. A competência para cobrar, fiscalizar e efetuar o lançamento do crédito tributário, no período de 1º de abril a 14 de junho de 2005, relativo à Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC, instituída pela Medida Provisória nº 233, de 30 de dezembro de 2004, é da Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social. Parágrafo único. O lançamento do crédito tributário relativo a TAFIC será de competência do Auditor-Fiscal da Previdência Social em exercício na Secretaria de Previdência Complementar. Art. 24. A Fazenda Nacional poderá celebrar convênios com entidades públicas e privadas para a divulgação de informações previstas nos incisos II e III do § 3º do art. 198 do CTN. Art. 25. Compete aos Procuradores da Fazenda Nacional a representação judicial na cobrança de créditos de qualquer natureza inscritos em Dívida Ativa da União. Disposições Finais Art. 26. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação. Art. 27. Ficam revogados o art. 69 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, e os arts. 45 e 46 da Lei nº 9.430, 27 de dezembro de 1996. Brasília, 29 de junho de 2006; 185º da Independência e 118º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

2.- IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA – IRPF;2.1 – Taxas de câmbio para fins de IR de Rendimentos recebidos de fontes situadas no exterior;MOEDA-COMPRA

Período-2006 Jan Fev Mar Abril Maio Jun

Valor 2,2739 2,1367 2,1207 2,1418 2,1766

Período Jul Ago Set Out Nov Dez

Valor 2,2837MOEDA-VENDA

Período-2006 Jan Fev Mar Abril Maio Jun

Valor 2,2747 2,1375 2,1215 2,1426 2,1774

Período Jul Ago Set Out Nov Dez

Valor 2,2845

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Página 9 de 162.2 – Primeiro lote traz nome de 2,3 milhões de contribuintes na malha fina Fonte: Agência Brasil - ABr

A consulta ao primeiro lote do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2006, ano-base 2005, já está liberada na página da Receita Federal na internet e inclui 1,2 milhão contribuintes com direito a receber restituição. No mesmo lote, constam os nomes dos 2,3 milhões de contribuintes com imposto a pagar em um valor total de R$ 3,6 bilhões. Em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, lembrou que também podem ser acessados na internet os extratos e outras informações sobre o andamento da declaração. "Os contribuintes podem consultar e verificar a razão de não estar neste primeiro lote ou o motivo de retenção da declaração", destacou Adir. Segundo ele, muitas vezes as declarações são retidas na malha fina por falta de informação sobre os rendimentos dos empregados por parte das empresas. Por isso, o supervisor aconselha a consulta imediata à Receita."É importante que ele [o contribuinte] já tenha a razão pela qual não foi incluído no lote e antecipe a solução que normalmente esperava até dezembro para resolver", esclareceu Adir. De acordo com ele, a Receita ainda não concluiu o processamento das declarações e neste caso, é possível que até dezembro outros contribuintes caiam na malha fina. "É importante de aguardem os novos lotes."

2.3 - LEI Nº 11.311, DE 13 DE JUNHO DE 2006.

A lei em questão altera a legislação tributária federal, modificando as Leis nos 11.119, de 25 de maio de 2005, 7.713, de 22 de dezembro de 1988, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.964, de 10 de abril de 2000, e 11.033, de 21 de dezembro de 2004, restringindo-se aos ponto da tabela progressiva de rendimentos de pessoas f[isicas. A proposta de inclusão do novo REFIS 3, foi vetada pelo presidente, conforme nota já publicada em nosso site (www.kxk.com.br). 3. - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IPI;

4. - PIS, COFINS E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL;4.1 - ISENÇÃO DA COFINS PARA SOCIEDADES CIVIS DE PROFISSÕES REGULAMENTADASFonte: Supremo Tribunal Federal

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, na semana passada, o Recurso Extraordinário (RE) 419629, que trata da isenção do pagamento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) por sociedades civis de profissões regulamentadas. Recorreram, simultaneamente, o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de Assessoramento, Perícias, Informação e Pesquisa do Distrito Federal (Sescon-DF) e a União. A Primeira Turma, por unanimidade, deu provimento ao RE da União contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), considerando que a análise da matéria por aquele Tribunal usurpou a competência do STF e determinou que o STJ prosseguisse no exame apenas quanto à questão infraconstitucional. Os ministros negaram ainda provimento ao Recurso Extraordinário do sindicato contra acórdão do TRF da 1ª Região com fundamento na ADC 1 de relatoria do ministro Moreira Alves.

5. - IMPOSTO ESTADUAIS – ICMS E IPVA;5.1 – É ILEGAL NEGAR EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS A CONTRIBUINTE INADIMPLENTEFonte: Superior Tribunal de Justiça

A recusa da Fazenda Estadual à emissão de talonário de notas fiscais por contribuinte inadimplente é medida ilegal. A conclusão é da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para os ministros, ao negar ao contribuinte a emissão das notas fiscais, o Estado, representado pela Fazenda, agride o livre exercício da atividade de mercancia e, por conseqüência, atinge "valores básicos da ordem econômica consagrada pela Constituição Federal, qual seja, a liberdade de iniciativa". A decisão da Primeira Turma do STJ rejeitou o recurso especial encaminhado pelo Estado de Mato Grosso contra a decisão do Tribunal de Justiça local (TJMT) que autorizou a emissão das notas fiscais pelo contribuinte, no caso, o Supermercado Modelo Ltda. O supermercado solicitou à Agência Fazendária de Várzea Grande (MT), órgão da Fazenda Estadual, a autorização para a emissão de talonários de notas fiscais. O pedido foi rejeitado por causa da existência de supostos débitos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS. Segundo o órgão oficial, a emissão poderia ser autorizada somente com o imediato pagamento da dívida. Diante da recusa da Fazenda Estadual, o supermercado entrou com um mandado de segurança. O pedido foi acolhido pela Justiça de primeiro grau e confirmado pelo TJMT. O Tribunal de Justiça considerou ilegal a medida da Fazenda Estadual. Segundo o TJMT, "a negativa da autoridade coatora (Fazenda Estadual) em autorizar a confecção de talonários de notas fiscais configura violação de direito líquido e certo do impetrante (supermercado), sendo inadmissível tal recusa como vinculação a recolhimento de tributos". O Estado de Mato Grosso recorreu ao STJ alegando a possibilidade da recusa a contribuinte com irregularidade fiscal. De acordo com o recurso, a decisão do TJMT estaria contrariando o artigo 194 do Código Tributário Nacional (CTN). O ministro Francisco Falcão, relator do processo, manteve a decisão de segundo grau e teve seu voto seguido pelos demais integrantes da Turma. "Entendo que a recusa não pode prosperar, eis que, como salientado pela Corte a quo (TJMT), tal medida, em última análise, agride o livre exercício da atividade da recorrida (supermercado), isto é, da mercancia. Certo é que, em verdade, busca o ente estadual, ao adotar tal procedimento, compelir o contribuinte a pagar a exação inadimplida, o que, claramente, não pode ser a via correta". O relator destacou, ainda, decisões anteriores no mesmo sentido. "É cediço, na jurisprudência que, dispondo o Fisco de procedimento adequado e instituído em lei para a execução de seus créditos tributários, deve eximir-se de efetivar medidas restritivas a atividade do contribuinte, especialmente providências coativas que dificultem ou impeçam o desempenho da mercancia."

5.2 - Só incide ICMS sobre energia elétrica consumidaFonte: www.consultorjurídico.com.br

O ICMS só incide sobre a energia elétrica quando ela é consumida. O entendimento é da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que decidiu que o ICMS não deve incidir sobre a chamada demanda contratada, aquela que é fornecida pela concessionária no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixada em contrato de fornecimento, mas nem sempre é consumida.A empresa Oemtel Gerenciamento e Serviços ajuizou Mandado de Segurança contra o diretor do Departamento da Receita Pública Estadual. Em primeira instância, foi declarada a inexistência da obrigação tributária. O estado recorreu, alegando que a demanda contratada fica à disposição da empresa, o que demonstra a contratação de um serviço a justificar a incidência do ICMS sobre a base de cálculo do valor total da operação.O desembargador Genaro José Baroni Borges, relator, esclareceu que “embora as operações de consumo de energia elétrica tenham

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Página 10 de 16sido equiparadas a operações mercantis, elas se revestem de algumas especificidades que não podem ser ignoradas”.No seu entendimento, a distribuidora não pode ser equiparada a um comerciante atacadista, por não ser a energia elétrica um bem suscetível de ser estocado. “A tributação sobre energia elétrica só é juridicamente possível no momento em que esta é consumida”, assegurou. A desembargadora Liselena Schifino Robles Ribeiro seguiu o seu voto.Já o desembargador Marco Aurélio Heinz divergiu, mas teve o seu voto vencido. Ele entendeu não ser possível dissociar, na operação com energia elétrica, a demanda contratada. “Sendo o componente da estrutura tarifária parte integrante do contrato de fornecimento de energia elétrica, compõe o preço do fornecimento.” Processo 700.150.030-07

5.3 - As Vantagens e as Dificuldades do Crédito Acumulado de ICMSFonte: www.fiscosoft.com.brEscrito por: Miranda Ramalho Cagnone

1. - A legislação A Constituição Federal de 1988 institui o ICMS por meio de seu artigo 155 e em seu parágrafo 2º dá algumas diretrizes sobre a sua não-cumulatividade, como segue:"Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(.)II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;(.)§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;(.)XII - cabe à lei complementar:(.)c) disciplinar o regime de compensação do imposto;(.)".Assim, a Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996 (LC 87/96), disciplinou o referido regime e ainda delegou uma série de detalhes à lei estadual, colocando ao contribuinte uma série de requisitos, entre os quais a idoneidade documental e restringindo alguns créditos, além daqueles previstos na Constituição.No Estado de São Paulo o ICMS foi instituído pela Lei nº 6.374/89 e está regulamentado pelo Decreto nº 45.490, de 30.11.2000, conhecido como o Regulamento do ICMS ou simplesmente RICMS.Considerando que o RICMS regulamenta a lei estadual e ratifica seus artigos, o presente trabalho considerará como base essa norma, além de normas inferiores e periféricas sobre o assunto, como portarias e comunicados.Dessa forma, o RICMS trata da não-cumulatividade em seu Capítulo IV (Título III do Livro I), que vem a ratificar o direito à compensação, suas limitações constitucionais e legais (previstas na LC 87/96), e ainda adiciona algumas limitações como a eventual obrigatoriedade de estorno de créditos em operações beneficiadas com redução de alíquota.Além disso, o RICMS dá algumas diretrizes a respeito da forma de escrituração e apropriação desse crédito, assunto em que vale ressaltar a obrigatoriedade de este ser nominal, não sujeito à correção monetária, o que é evidente, acaba gerando prejuízo ao contribuinte que não pode compensá-lo imediatamente ao seu

surgimento com seus débitos, além de o direito ao crédito extinguir-se em cinco anos. 2. - A formação do saldo credor e do crédito acumulado Apesar de tantas restrições e obrigatoriedade de estornos algumas empresas podem sofrer de um "mal" chamado saldo credor do ICMS, que surge pelo excesso de créditos de ICMS em relação aos débitos. O saldo credor somente pode ser utilizado com débitos de operações subseqüentes, a transferência e a utilização são absolutamente restritas e favorecem apenas produtores rurais e cooperativas, de forma geral.No entanto, a legislação concedeu aos contribuintes a possibilidade de "transformar" esse saldo credor em crédito acumulado, desde que sejam cumpridas outras tantas formalidades, entre as quais:(i) Serem decorrentes de (a) aplicação de alíquotas diversificadas em operações de entrada e de saída de mercadoria ou em serviço tomado ou prestado; (b) operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo; (c) operação ou prestação realizada sem o pagamento do imposto, tais como isenção ou não-incidência com manutenção de crédito, ou, ainda, abrangida pelo regime jurídico da substituição tributária com retenção antecipada do imposto ou do diferimento.(ii) Na hipótese de extemporâneos (ou seja, gerados em períodos anteriores ao do seu lançamento) sua apropriação deverá ainda ser autorizada pela Secretaria da Fazenda do Estado.(iii) Somente será utilizável em período posterior à sua apropriação.Caso a empresa consiga ainda ter crédito acumulado após tantas restrições e obrigatoriedades, esta poderá utilizá-los nas formas também previstas no RICMS, quais sejam:(i) transferência para outro estabelecimento da mesma empresa ou interdependente, pagamento de fornecedores, nos limites legais, entre outros;(ii) o pagamento de imposto exigido por meio de pagamento de guias especiais, como é o caso do devido nas importações;(iii) a liquidação de débito fiscal, desde aqueles contidos em autuações, aqueles que vem sendo questionados ou inscritos em dívida ativa do Estado; e (iv) para pagamento de saldo credor da empresa.Portanto, acreditamos que a geração de crédito acumulado de ICMS pode ser muito vantajosa à empresa que mantém saldo credor. 3. - Os procedimentos formais para a geração de crédito acumulado extemporâneo Contudo, a obtenção de autorização da Secretaria da Fazenda do Estado (pelo menos em São Paulo) é extremamente trabalhosa e morosa, em regra geral, sendo pouca coisa mais simples na hipótese de créditos gerados por operação de exportação.No Estado de São Paulo, os procedimentos formais para geração e utilização do crédito acumulado estão previstos na Portaria CAT nº 53, de 12.8.1996 (Portaria 53/96). Vale ressaltar que caso a empresa requerente deixe de cumprir qualquer dos itens da referida portaria, não terá seu crédito aprovado.Primeiramente a Portaria 53/96 traz de relevante os demonstrativos (i) de geração de crédito acumulado; (b) do crédito acumulado já existente e utilizável; (c) de pedido de liquidação de débito fiscal e (d) de utilização dos créditos.Para requerer autorização da Secretaria da Fazenda, relativamente à geração de créditos extemporâneos, excepcionando aqueles decorrentes de exportação, deverá ser utilizado o Demonstrativo de Geração de Crédito Acumulado que vem dividido em 7 colunas e linhas que seriam os meses e ano de apuração.Nessas sete colunas a primeira dificuldade é que deverá ser preenchido em valores reais o valor dos insumos tributados usados na fabricação e embalagem dos produtos saídos ou do custo tributado das mercadorias. Note-se que tais custos devem em princípio ser comprováveis pela documentação contábil da empresa, que poderá ser solicitada para verificação.

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Página 11 de 16No entanto, tais valores quando subtraídos pelas saídas com alíquotas reduzidas e divididos por eles mesmos gera um índice chamado IVA (Índice de Valor Agregado). Esse índice deve estar de acordo com o previsto no Comunicado CAT nº 9, 12.2.2004, podendo ser utilizado somente se maior ou igual a este.Na verdade, esta é a grande dificuldade das empresas que não têm lucro em suas mercadorias para manter um IVA alto o suficiente. Provavelmente e segundo informações do Posto Fiscal responsável para receber tais requerimentos, deverá ser utilizado o IVA previsto no Comunicado, sob pena de não autorização dos créditos pela Secretaria da Fazenda. A solução desse problema ainda é uma incógnita que deve ser tratada caso a caso com as autoridades fiscais.Elaborada essa planilha, calculando-se alíquotas médias, IVA, crédito acumulado gerado e crédito acumulado apropriável, se a empresa ainda tiver créditos acumulados ditos apropriáveis, esta, então, poderá efetuar o requerimento à Secretaria da Fazenda, por meio de petição que deve conter todos os dados e informações exigidos na Portaria, inclusive a existência de débitos fiscais, impeditivos ou não.Esta Portaria deverá ser protocolada junto ao Posto Fiscal de competência da empresa e, posteriormente, será chamado fiscal para verificação junto à empresa dos dados alegados. Essa fiscalização pode gerar autuações fiscais em relação a infrações percebidas pelo fiscal na apuração dos créditos e compensação, mesmo que o período já tenha sido fiscalizado. É defensável o entendimento que outras infrações não relacionadas ao objeto da fiscalização não podem ser apuradas e o período já fora fiscalizado.Uma vez aprovados os cálculos pelo Fiscal, este enviará à Procuradoria da Secretaria da Fazenda para análise documental e aprovação do direito de geração. Somente após a resposta da procuradoria, poderá a empresa beneficiar-se dos créditos.Diante da morosidade e da dificuldade do procedimento a empresa não receberá os créditos em valor atual, mas sim desvalorizados, pois lembramos que estes não são atualizáveis.Por esse motivo, muitas empresas preferem manter seu saldo credor intocado durante anos e anos, gerando enormes prejuízos financeiros.Assim sendo, cada empresa deve avaliar a real necessidade de geração de créditos acumulados, considerando as possibilidades de sua utilização. Muitas vezes, esse procedimento é vantajoso às empresas que exportam mercadorias ou são beneficiadas por redução de alíquota ou base de cálculo, as quais geralmente têm valores altíssimos de saldo credor inutilizáveis.

5.4 - Inscrição no CGC/TE - Falta de entrega da GIA - Baixa de ofício -Alterações Foi alterado o regulamento do ICMS, relativamente à baixa de ofício da inscrição do contribuinte no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE). Conforme o Decreto nº 44.484, poderá ser baixada de ofício a inscrição do contribuinte que deixar de apresentar, na forma e nos prazos estabelecidos em instruções baixadas pela Receita Estadual, por 3 (três) meses consecutivos, a Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA), ou que apresentar a GIA sem movimento por 12 (doze) meses consecutivos.

5.5 - Café solúvel, pneumáticos, veículos, tintas, xampu, vestuários, dentre outros - Alterações Foram alteradas disposições do Regulamento do ICMS, relativamente à alíquota do imposto nas operações internas com café solúvel. O Decreto nº 44.519 ainda alterou dispositivos relativos:a) à emissão de nota fiscal nas operações com: a.1) pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha; a.2) tintas, vernizes e outras mercadorias da indústria química, a.3) veículos automotores novos; b) ao diferimento do imposto nas operações

com xampus, desodorantes, amaciantes e outros; c) ao diferimento do imposto nas operações com tintas, colas e outros; d) ao diferimento do imposto nas operações com vestuários, móveis e outros.

5.6 - Microempresas, empresas de pequeno porte e outras alterações Foram introduzidas alterações no Decreto nº 35.160/1994, que regulamenta a Lei n° 10.045/1993, que estabelece tratamento diferenciado à microempresa, ao microprodutor rural e à empresa de pequeno porte. O Decreto nº 44.517 dispôs sobre: a) os limites para enquadramento no referido regime de tratamento diferenciado; b) a forma de enquadramento; c) as hipóteses de vedação ao tratamento diferenciado; d) as operações isentas da microempresa; e) a exclusão da responsabilidade pelo pagamento do ICMS diferido; f) as operações isentas e o imposto devido pelas empresas de pequeno porte; g) o estorno de crédito pela EPP em relação ao estoque existente na data de seu enquadramento; h) o cálculo mensal da receita bruta para fins de desenquadramento e pagamento do imposto; i) a conversão da UPF-RS para fins de determinação da receita bruta; j) as hipóteses de exclusão do regime; k) as conseqüências do desenquadramento; l) as providências a serem tomadas quando do enquadramento; m) os documentos fiscais emitidos por ME e EPP; n) a escrituração de livros fiscais; o) a revogação de dispositivos referentes ao livro Registro Fiscal Simplificado da EPP - Registro de Entradas e Saídas; p) o pagamento do imposto; q) a utilização de documentos fiscais já impressos; r) os procedimentos a serem adotados pelos contribuintes já enquadrados como ME ou EPP que não quiserem ou não puderem permanecer enquadrados na categoria em que se encontram; s) a revogação do Anexo I do Decreto nº 35.160, que estabelece valores para apuração do imposto pela EPP. O Decreto nº 44.517 ainda alterou o Regulamento do ICMS, relativamente: a) à manutenção do crédito do imposto cobrado e registrado no livro Registro de Saídas, relativo à saída de mercadorias, devolvidas por estabelecimento enquadrado no CGC/TE na categoria EPP ou ME, em valor proporcional à devolução; b) ao prazo de pagamento nas operações com peças, partes e acessórios destinados a veículos; c) ao pagamento do imposto na hipótese do estabelecimento comercial importar ou receber mercadoria oriunda de outra unidade da Federação; d) à compensação do imposto apurado por EPP; e) à emissão de nota fiscal em decorrência da entrada de bens e mercadorias remetidos em devolução por EPP e ME; f) ao valor de débito fiscal a ser deduzido nas operações de substituição tributária por EPP; g) ao prazo de pagamento por EPP do imposto devido em substituição tributária; h) à base de cálculo do imposto devido por substituição tributária por EPP.

6. - LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – LTPS6.1 – Reajustes salariais quase triplicam custo da construção civil, mostra IBGE Fonte: Agência Brasil - ABrO custo da construção civil em maio quase triplicou em relação a abril. O Índice Nacional da Construção Civil passou de 0,42% para 1,26%. Segundo os dados divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta foi puxada pelos reajustes salariais do setor, já que a data base dos trabalhadores é maio. Na comparação com maio de 2005, o índice foi inferior em 0,27 ponto percentual.O INCC é composto pelas parcelas de mão-de-obra e de materiais. Somente a mão-de-obra subiu em maio 2,51% em relação a abril (0,97%), acumulando nos primeiros quatro meses do ano alta de 4,21%. A parcela dos materiais passou de 0,02% em abril para 0,27% em maio, com os reajustes nos preços de tijolo e cimento, exercendo as maiores influências para a alta.

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Página 12 de 16A gerente do levantamento, que é feito pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, Sandra Lúcia Sá dos Reis, explicou que o mês de maio se caracteriza por índices elevados em função da concentração dos acordos coletivos e também por conta do reflexo do aumento do salário mínimo. "A aceleração é decorrente dos acordos coletivos ocorridos em sete estados, além da influência do mínimo em outros estados", acrescentou.Os índices mais altos da construção em maio foram registrados nas regiões sudeste (1,61%) e nordeste (1,14%), onde ficam os estados que concentraram os reajustes salariais da mão-de-obra. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 550,51 em abril para R$ 557,13 em maio. Desse total, R$ 321,79 são referentes aos materiais e R$ 235,34, à mão-de-obra.Sandra do Reis lembrou que o Índice Nacional da Construção Civil é usado como referência para a elaboração e avaliação de orçamentos, acompanhamento de custos e programação de investimentos. Desde 2002 o índice é usado como referência para a delimitação de custos de execução de obras públicas.

6.2 - Empregado doméstico não tem direito a horas extrasFonte: Notícias TSTDecisão da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve acórdão do Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (17ª Região) que não concedeu a uma empregada doméstica o direito de receber horas extras. Segundo o relator do processo, ministro Alberto Bresciani, o parágrafo único do artigo 7º da Constituição Federal garante aos empregados domésticos nove dos 34 direitos aos trabalhadores enumerados no dispositivo. Mas não estão entre eles os incisos XIII e XVI, que tratam sobre jornada de trabalho limitada e horas extras. A empregada não teve reconhecido também o direito à indenização por dano moral. A doméstica alegou na ação que foi despedida de forma brusca quando o empregador descobriu sua gravidez, tendo gritado com ela no ato da despedida. A empregada pediu indenização por dano moral e pagamento de aviso prévio, abono natalino, férias vencidas e proporcionais, além de horas extras. A Vara do Trabalho concedeu parte das verbas trabalhistas, mas negou o pedido de horas extras, com base na Constituição, e de indenização por dano moral, por falta de provas. O TRT/ES manteve a sentença e negou seguimento ao recurso de revista da doméstica. São direitos do trabalhador doméstico, o salário mínimo, sem redução ao longo do contrato, décimo terceiro salário, repouso semanal remunerado, férias anuais remuneradas, licença-maternidade ou paternidade, aviso prévio, aposentadoria e a sua integração à previdência social. O entendimento do TST é pacífico no sentido de cumprir o disposto na Constituição. Segundo o ministro Alberto Bresciani, "a despeito das condições atípicas em que se dá o seu ofício, com a natural dificuldade de controle e de atendimento aos direitos normalmente assegurados aos trabalhadores urbanos, não há dúvidas de que a legislação é tímida em relação aos empregados domésticos, renegando-lhes garantias necessárias à preservação de sua dignidade profissional". O relator esclareceu que não há como utilizar o princípio da isonomia, igualando os trabalhadores domésticos aos urbanos, pela diversidade citada na Constituição. "Os trabalhadores domésticos não foram contemplados com as normas sobre jornada, sendo-lhes indevidos o adicional noturno, horas extras e as pausas intrajornadas", concluiu. A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo da doméstica. Com isso, está mantida a decisão regional. (AI RR 810/2001-002-17-00.5)

6.3 - A Perigosa Praticidade na Contabilidade TrabalhistaFonte: www.fiscosoft.com.brEscrito por: Marcio Adriano Caravina

As atitudes realizadas pelos escritórios de contabilidade visando à praticidade, agilidade, economia de tempo, papel e tinta, podem causar danos a seus clientes.Muitos escritórios de contabilidade costumam, por medida de praticidade, aglutinarem mais de uma verba trabalhista sob a mesma rubrica (nomenclatura, denominação, nome, tópico, item etc.) nos holerites (contra-cheque de pagamento de remuneração).Exemplificando, para ser mais didático e para se ter um melhor entendimento, suponhamos que o empregado tivesse que receber mais de um tipo de abono. Em vez do escritório de contabilidade discriminar individualizadamente cada um, somou todos os valores e inseriu-os conjuntamente sob a rubrica "Abonos".Do mesmo modo, se o empregado tivesse direito a mais de um tipo de auxílio (viagem, hospedagem, refeição, cursos etc.) e o escritório em vez de constar na folha de pagamento cada item separadamente, os colocou conjuntamente sob o item "Auxílios".O recibo deve conter, especificadamente, a natureza de cada parcela paga ao empregado, com seu valor discriminado, sendo válida a quitação apenas em relação a essas parcelas, pois no âmbito das relações de trabalho, disciplinadas por legislação própria, a quitação é sempre relativa, valendo apenas quanto aos valores e parcelas constantes do recibo de quitação.Em outras palavras, para a quitação ser considerada válida, deve haver a especificação de cada parcela/verba.A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que essas constem desse recibo.Precedentes Normativos da SDC do TST (PNSDC). Resolução Administrativa TST nº 37/92. PNSDC nº 93:"Comprovante de pagamento (positivo): O pagamento do salário será feito mediante recibo, fornecendo-se cópia ao empregado, com a identificação da empresa, e do qual constarão a remuneração, com a discriminação das parcelas, a quantia líquida paga, os dias trabalhados ou o total da produção, as horas extras e os descontos efetuados, inclusive para a Previdência Social, e o valor correspondente ao FGTS." (Ex-PN 153).PNTRT3 Nº 69 - COMPROVANTE DE PAGAMENTO - FORNECIMENTO - DISCRIMINAÇÃO DOS VALORES - TRABALHADORES URBANO E RURAL"As empresas fornecerão comprovantes de pagamento de salários aos seus empregados, contendo a identificação do empregador e do empregado, bem como discriminarão os valores pagos, os descontos efetuados com seus respectivos títulos, especialmente os relativos à previdência social, e o recolhimento do FGTS".SDCTRT12 nº 10 - COMPROVANTE DE PAGAMENTO"O pagamento do salário será feito mediante recibo, fornecendo-se cópia ao empregado, com a identificação da empresa, e do qual constarão a remuneração, com a discriminação das parcelas, a quantia líquida paga, os dias trabalhados ou o total da produção, as horas extras e os descontos efetuados, inclusive para a Previdência Social, e o valor correspondente ao FGTS."Desse modo, o empregado pode postular em juízo parcelas de natureza salarial não compreendidas no recibo de quitação, que possui eficácia restrita."PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA - RESCISÃO CONTRATUAL TRANSAÇÃO EFEITOS - A adesão ao Programa de Demissão Incentivada não importa em quitação total do contrato de trabalho. O empregado pode postular em juízo parcelas de natureza salarial não compreendidas no recibo de quitação, de eficácia restrita, consoante o artigo 477, § 2º, da CLT e o Enunciado nº 330 desta Corte. Logo, a quitação é exclusivamente das parcelas recebidas e discriminadas. Recurso conhecido e provido." (TST - RR 75167 - 3ª Turma - Relª Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - DJ 19.03.2004)."PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA RESCISÃO CONTRATUAL TRANSAÇÃO EFEITOS - A adesão ao programa de demissão incentivada não importa em quitação total do contrato de trabalho.

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Página 13 de 16O empregado pode postular em juízo parcelas de natureza salarial não compreendidas no recibo de quitação, de eficácia restrita, consoante o artigo 477, § 2º, da CLT, e o Enunciado nº 330 desta Corte. Logo, a quitação é exclusivamente das parcelas recebidas e discriminadas. O v. acórdão regional contraria o entendimento inserido na Orientação Jurisprudencial nº 270 da SBDI-1. Recurso conhecido e provido." (TST - RR 1308 - 3ª Turma - Relª Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - DJ 27.02.2004).Num caso verídico, o escritório de contabilidade, por sinal renomado contando com mais de trinta anos de atividade, constou cumulativamente na rubrica "Horas Extras", a indenização pela falta de intervalo intrajornada (horário para refeição e descanso), a qual é remunerada como se fosse hora extra (mesmo cálculo), mas não se trata de hora extra e nem gera os reflexos desta.Ocorre que no juízo trabalhista, como não constava expressamente no holerite que foi paga a devida indenização, o empregador foi condenado a pagá-la novamente, pois em Direito, quem paga mal, paga mais de uma vez. Explica-se. Quem não paga da forma exigida pela lei, não exige recibo, não cumpre as formalidades burocráticas, não coloca no papel o "preto no branco", etc, terá que pagar novamente e novamente até que pague da forma prescrita em lei para aquela situação/caso, pois enquanto assim não o fizer, não existirá o pagamento perante a lei.Em a lei exigindo determinado procedimento, este deve ser cumprido fiel e detalhadamente. Não podemos fazer as coisas ao nosso modo, do nosso jeito, ao nosso bel prazer, por outro modo qualquer. Não podemos querer inventar, inovar ou personalizar a exigência legal, pois não irá ser a mesma coisa e, pior, a lei considerará como não tendo sido realizado o ato (exigência legal).Desse modo, de nada adiantou na Contestação (petição de defesa processual) argumentar que a indenização foi paga conjuntamente com as Horas Extras, pois para a juíza o Reclamado (empregador) deveria ter apresentado uma planilha minuciosa comprovando inequívoca e categoricamente o afirmado.Nas palavras da Dra. Nelma Godoy Sant´anna Ferreira, juíza do trabalho substituta, às fls. 219, no Feito 1489/2005 da 2ª Vara do Trabalho de Presidente Prudente - SP:"Se é que pagou verba sob denominação de outra, deveria demonstrar de forma clara que satisfez integralmente uma e outra, o que não fez.Importante ressaltar que não está o julgador atribuindo ao empregador a incumbência de demonstrar diferenças postuladas de verbas já pagas, o que, sem dúvida, é Ônus do empregado. No caso em tela a situação é outra: exigência de comprovação de pagamento de verba que o empregador alega ter feito com outra denominação." Ocorre que é humanamente impossível ao Reclamado fazer, em questão de poucos dias, a discriminação (cálculos) que o escritório de contabilidade não fez em anos. Mas vivemos num mundo de presunções. Presume-se tudo! Vive-se e aplica-se uma verdade alternativa forjada e não a real. Faz-se de conta que tal fato aconteceu ou não, pouco importando a verdade/realidade. A Justiça não tem tempo para buscar a verdade (prefere ser prática) e, por isso, contenta-se com as presunções como fosse uma fábrica onde não há controle de qualidade na linha de produção e presumissem que absolutamente todos os produtos estivessem OKs. Presume-se que o Reclamado e o seu advogado não teve outros compromissos, obrigações, deveres, afazeres, prazos, etc nesse período; que o prazo para localizar e juntar os documentos, realizar os cálculos e redigir a petição de Defesa foi mais do que suficiente; etc e, assim, há a ficção de que a Justiça é aplicada.Em o holerite constando cada crédito trabalhista de forma isolada, haverá a presunção legal de que o empregado recebeu aquelas verbas e naqueles respectivos valores. Dessa forma, o

empregado terá o ônus/encargo de provar o contrário. Já no caso verídico acima exposto, como não constava a rubrica em questão (indenização pela falta do intervalo intrajornada), o ônus da prova incumbiu ao empregador. Mas aí se pergunta: como poderia o empregador provar que pagou se não tem recibo e os demais funcionários também não possuem ciência se receberam ou não a verba?Resumindo, se o escritório de contabilidade tivesse redigido corretamente os holerites, o empregador teria os recibos de pagamentos exigidos pela Justiça do Trabalho e seria obrigação do empregado em provar o contrário.O Empregador teria três opções de conseguir provar que já pagou referidas verbas que não constam expressa e isoladamente nos holerites: 1) Prova testemunhal; 2) Apresentação de cálculos desmembrando os valores aglutinados na mesma rubrica e, 3) Perícia contábil:CLT, Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.(...)§ 4º Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.A razão da exigência legal de que absolutamente todos os pagamentos/créditos trabalhistas (salários, abonos, auxílios, gratificações, indenizações, etc) devem ser minuciosamente discriminados e transparentes é para evitar o chamado salário complessivo, por meio do qual mediante um valor total, restariam quitadas outras tantas rubricas, sem qualquer discriminação.A complessividade do salário não advém apenas da ausência de discriminação nominal da parcela quitada, mas também dos valores em si que estão sendo pagos, de forma que o empregado não tem como facilmente e rapidamente identificar, conferir, constatar se seus direitos estão sendo pagos corretamente ou não.Assim, mister se faz a especificação do pagamento, com a discriminação de seu valor, sem o que não será considerado como pago. Logo, a quitação é exclusivamente das parcelas recebidas e discriminadas, pois a quitação outorgada pelo empregado tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo e nos precisos limites dos valores consignados.Súmula nº 91 do TST - "Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador." (RA 69/1978, DJ 26.09.1978)."Verbas Rescisórias - Quitação Genérica - Pagamento Complessivo - O chamado pagamento complessivo não é admitido pelo fato de possibilitar a fraude. A elaboração dos cálculos dos direitos trabalhistas deve ser clara e expressa, de modo que se possa verificar se todas as parcelas estão incluídas. As parcelas pagas a cada título devem necessariamente ser pagas separadamente. Se os recibos não discriminarem as parcelas e valores pagos a cada título não podem ser aceitos aos fins colimados, posto que a complessividade impede a verificação da exatidão das parcelas pagas, ensejando, um possível prejuízo para o trabalhador. Para que surtam efeitos no mundo jurídico devem elencar individualizadamente as rubricas a que se referem." (TRT 10ª R. - RO 3.638/97 - 2ª T. - Rel. Juiz Jaime Martins Zveiter - DJU 16.01.1998)."SALÁRIO COMPLESSIVO. PARCELAS. QUITAÇÃO. NÃO RECONHECIMENTO. Não é válida a quitação de parcelas pagas ao empregado quando não discriminada a natureza e o valor de cada uma destas, porquanto caracterizado o salário complessivo, o qual é vedado pelo ordenamento jurídico pátrio. Recurso ordinário parcialmente provido." (TRT 13ª R. - RO 3300/2003 - Ac. 74.767 - Relª. Juíza Ana Nóbrega - DJPB 25.09.2003)."Recibo - Discriminação - Os recibos de salários deverão conter a discriminação da parcela paga, sob pena de se obrigar o empregador

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Página 14 de 16a novo pagamento." (TRT 3ª R. - RO 12.264/97 - 2ª T. - Rel. Juiz Antônio Ferreira - DJMG 20.02.1998).Assim, aqui fica o aviso, a advertência, a todos àqueles que confiam no trabalho e na competência de seus contadores, contabilistas, escritórios de contabilidade ou em seu departamento pessoal de que aquilo que a eles proporciona pouco trabalho e economia resulta em muito trabalho e prejuízo aos empregadores.

7. - DIVERSOS7.1 – Solução de ConsultaSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 90, DE 20 DE ABRIL DE 2006

– 10ª RF

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEMENTA: CRÉDITOSAs despesas com manutenção de veículos próprios utilizados para entrega de mercadorias vendidas não geram direito ao crédito, por não caracterizarem insumos utilizados na prestação de serviços ou na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda. O fato de a pessoa jurídica fornecedora do bem enquadrado como insumo ser optante pelo Simples não impede o direito de crédito da adquirente, relativamente ao valor pago.Não dará direito ao crédito o valor da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º. ASSUNTO: Contribuição para o PIS/PasepEMENTA: CRÉDITOS As despesas com manutenção de veículos próprios utilizados para entrega de mercadorias vendidas não geram direito ao crédito, por não caracterizarem insumos utilizados na prestação de serviços ou na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda. O fato de a pessoa jurídica fornecedora do bem enquadrado como insumo ser optante pelo Simples não impede o direito de crédito da adquirente, relativamente ao valor pago.Não dará direito ao crédito o valor da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 93, DE 20 DE ABRIL DE 2006

– 10ª RFASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEMENTA: CRÉDITOSOs gastos com desembaraço aduaneiro, incorridos para nacionalização da matéria - prima importada, integram seu custo de aquisição e, quando contratados com pessoa jurídica domiciliada no País e suportadospelo adquirente dos bens/insumos, podem gerar crédito a ser descontado da contribuição devida. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, II; IN SRF nº 404, de 12/03/2004. ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CRÉDITOS Os gastos com desembaraço aduaneiro, incorridos para nacionalização da matéria - prima importada, integram seu custo de aquisição e, quando contratados com pessoa jurídica domiciliada no País e suportados pelo adquirente dos bens/insumos, podem gerar crédito a ser descontado da contribuição devida.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, II; IN SRF nº 404, de 12/03/2004. ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ EMENTA: CUSTO DO PRODUTO Os gastos com desembaraço aduaneiro, incorridos para nacionalização da matéria - prima importada, integram seu custo de aquisição e não podem ser considerados como despesas operacionais dedutíveis do período.DISPOSITIVOS LEGAIS: RIR/1999, arts. 289, 290 e 299.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 131, DE 22 DE MAIO DE 2006 – 10ª RF

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEMENTA: COFINS NÃO - CUMULATIVA. CRÉDITOS. INSUMOS.A aquisição de peças de reposição para manutenção das máquinas e dos equipamentos empregados na produção de bens destinados à venda pode ser considerada aquisição de insumos para efeito de cálculo do crédito a ser descontado da Cofins no regime de incidência não - cumulativa, desde que essas peças não devam ser incluídas no ativo imobilizado e respeitadas as demais normas da legislação referentes ao desconto de créditos.A aquisição de serviços de manutenção das máquinas e dos equipamentos empregados na produção de bens destinados à venda pode ser considerada aquisição de insumos para efeito de cálculo do crédito a ser descontado da Cofins no regime de incidência não - cumulativa, respeitadas as demais normas da legislação referentes ao desconto de créditos.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II; Lei nº 10.865, de 2004, art. 21; IN SRF nº 594, de 2005, arts. 26, 29 e 33. ASSUNTO: Contribuição para o PIS/PasepEMENTA: PIS NÃO - CUMULATIVO. CRÉDITOS. INSUMOS. A aquisição de peças de reposição para manutenção das máquinas e dos equipamentos empregados na produção de bens destinados à venda pode ser considerada aquisição de insumos para efeito de cálculo do crédito a ser descontado da contribuição para o PIS/Pasep no regime de incidência não - cumulativa, desde que essas peças não devam ser incluídas no ativo imobilizado e respeitadas as demais normas da legislação referentes ao desconto de créditos.A aquisição de serviços de manutenção das máquinas e dos equipamentos empregados na produção de bens destinados à venda pode ser considerada aquisição de insumos para efeito de cálculo do crédito a ser descontado da contribuição para o PIS/Pasep no regime de incidência não - cumulativa, respeitadas as demais normas da legislação referentes ao desconto de créditos.DISPOSITIVOS LEGAIS: Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II; Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; IN SRF nº 594, de 2005, arts. 26, 29 e 33.

8. - ASSUNTOS SÓCIO-ECONÔMICOS8.1 - Reajuste de 16% a aposentadorias causará rombo de R$ 7 bilhões ao INSS, diz ministro da Previdência Fonte: Agência Brasil - ABrO ministro da Previdência, Nelson Machado, disse hoje (8) que vai recomendar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vete o reajuste de 16% a todas as aposentadorias pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou a emenda à Medida Provisória 288 que concede o aumento. Agora, a proposta será analisada pelo Senado. Segundo o ministro, o reajuste provocará um impacto de R$ 7 bilhões que não está previsto no orçamento da Previdência deste ano. "Todo mundo sabe que o orçamento não suporta esses R$ 7 bilhões. O orçamento já foi aprovado, foi feito um contingenciamento. Todo mundo que tem responsabilidade social e compreende a necessidade e o conjunto do país sabe que esses

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Página 15 de 16recursos não existem", afirmou, depois de participar do anúncio de medidas na área de educação no Palácio do Planalto.

8.2 - Empresa responde por dívida de prestadora de serviçoFonte: www.consultorjurídico.com.brEmpresa também é responsável por dívida trabalhista de prestadoras de serviços contratada. Com esse entendimento, a 11ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) considerou a empresa Blokos Engenharia solidariamente responsável pelas dívidas trabalhistas em ação de um ex-funcionário contra a J. DBC Serviços.A Blokos recorreu da decisão da 33ª Vara do Trabalho de São Paulo, alegando que assinou contrato de prestação de serviços com a J. DBC, o que a converteria à posição de “dona da obra”. Por isso, a responsabilidade pelas dívidas devidas ao operário caberia apenas à J. DBC.O juiz Carlos Francisco Berardo, relator do Recurso Ordinário no TRT paulista, concluiu que a existência do contrato de prestação de serviços entre as partes, confirma que a Blokos Engenharia beneficiou-se da atividade desenvolvida pelo operário. Segundo ele, a empresa não pode se considerar dona, já que venceu concorrência pública para a construção da obra, no caso, um Centro Educacional.O fato de contratar os serviços de outra empresa para auxiliá-la não exclui o fato de que era empreiteira principal, acrescentou o juiz. E concluiu que “cabia-lhe, nessa condição, verificar a capacidade econômico-financeira da empreiteira contratada, para a liquidação dos débitos trabalhistas”. RO 02723.2005.033.02.00-6

8.3 - Empresas se previnem contra prejuízos fiscais Escrito por: Márcio Rodrigues O maior rigor na fiscalização das receitas federal e estaduais, unido às 30 Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) sobre incentivos fiscais — que envolvem 14 estados e estão no Supremo Tribunal Federal (STF) —, já tem reflexo nos demonstrativos financeiros de diversas empresas. Preocupada com possíveis perdas, a iniciativa privada tem aumentado suas provisões tributárias considerando ter que devolver incentivos concedidos sem convênio no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), principalmente no que se refere ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).O tributarista da PriceWartehouse Coopers , Álvaro Taiar, afirma que essa política das empresas está baseada em uma análise de riscos tanto dos advogados de cada empresa, como também do auditor. “O departamento jurídico leva em consideração o risco remoto, possível e provável de perdas judiciais. A partir daí, o auditor também pode fazer um julgamento, e depois a direção da empresa opta pela provisão de acordo com o risco”. De acordo com o consultor da GV Consult , Marco Muller, o aumento da provisão tributária é reflexo da melhoria na área de cobrança das receitas federal e estadual.“Se pelo lado das empresas o fato é negativo, da parte governamental é uma notícia muito boa”, afirma Muller. Para a secretária executiva do Confaz, Lina Vieira, um exemplo claro para a precaução do setor privado está na decisão dada pelo STF no Pará. “O Supremo decidiu que os incentivos fiscais oferecidos pelo estado são inconstitucionais e que as empresas devem devolver o montante”. Segundo ela, os valores podem chegar a R$ 700 milhões no estado. Lina diz também torcer para que o Supremo tome mais decisões semelhantes a do Pará, mas que não obrigue as empresas a devolver os incentivos que já usufruíram. “Alguns estados concedem benefícios que não lhe pertencem, como por exemplo, descontos no ICMS. No entanto, mais do que restituir um montante elevado, a decisão no Pará causou uma comoção social, uma vez que pode gerar desempregos e uma série de outros problemas que afetam a sociedade daquela região”.

Problema históricoA secretaria do Confaz diz que a guerra fiscal é também um problema histórico, uma vez que os estados do Sul e Sudeste conseguiram seu desenvolvimento baseados nestes incentivos. “As Regiões Norte e Nordeste começaram com isso depois, para suprir a falta de uma política federal de desenvolvimento regional. Porém, isso gerou problemas para estados desenvolvidos, que já não utilizavam estes artifícios e reclamaram, dentro da lei, das regiões que passaram a utilizá-los”.Lina defende ainda a cobrança do ICMS apenas no destino do produto. “Isso, aliado a uma política federal de desenvolvimento regional, com respaldo constitucional e do Confaz, poderia colocar fim a guerra fiscal”.ExemplosLina afirma que atualmente existem dois universos para a guerra fiscal: o industrial e o comercial. Segundo ela, enquanto o segundo caso é recente e se aplica no setor atacadista e varejista de estados como Distrito Federal e Pernambuco, os incentivos para o setor industrial são bem mais antigos, mas ainda existem. A observação de Lina pode ser constatada tanto nas Adins que estão no STF e que abrangem os dois segmentos, como na precaução de empresas destes dois setores.A Companhia Vale do Rio Doce , que concentra boa parte de suas atividades com minério de ferro e bauxita, no Pará, aumentou suas provisões tributárias de cerca de R$ 1,43 bilhão em 2004, para mais de R$ 2 bilhões em 2005. No relatório anual da empresa consta que as provisões referem-se, principalmente, as ações movidas pela companhia discutindo diversos aspectos da legislação do imposto de renda, do PIS e Cofins, e autuações sofridas relacionadas a ICMS que ainda se encontram em discussão. Procurada pela reportagem do DCI, a empresa diz não comentar sobre guerra fiscal.Já a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aumentou suas provisões de aproximadamente R$ 2,15 bilhões, em 2004, para R$ 3,26 bilhões, no ano passado. Apesar de ter optado por não se pronunciar sobre o assunto, a justificativa que consta de um relatório da empresa diz que a CSN discute em âmbito administrativo e judicial diversas questões relativas a ICMS e em diversos estados, com um valor que chega a R$ 423 milhões.Entre as principais questões discutidas estão uma suposta glosa de créditos de ICMS em operações interestaduais, crédito de ICMS na aquisição de mercadorias consumidas no processo produtivo, entre outras.A contingência tributária da Gerdau também passou por um incremento, saltando de pouco mais de R$ 101 milhões em 2004, para cerca de R$ 148 milhões em 2005. Apenas em relação a questões que envolvem ICMS, o valor passou de R$ 17,3 milhões, para R$ 44,8 milhões no período.No que diz respeito ao segmento comercial, podemos encontrar exemplos de ações envolvendo ICMS em balanços como o das Lojas Americanas e do Grupo Pão de Açúcar . No primeiro caso, a provisão tributária passou de R$ 9,7 milhões em 2004, para R$ 10,4 milhões no ano passado. Apesar de ter questões judiciais ligadas ao ICMS, a empresa não fez provisões para o assunto, que de acordo com o relatório anual das Lojas Americanas somam R$ 176,8 milhões. A opção do grupo em não provisionar o montante se dá por conta do risco de perda nestas ações ter sido considerado médio pelos assessores jurídicos da companhia . Vale lembrar que o lucro líquido do grupo foi algo em torno de R$ 176,1 milhões. Ou seja, caso a provisão para o tema tivesse sido feita, a empresa poderia ter fechado com um prejuízo de R$ 700 mil. Já em um relatório do Grupo Pão de Açúcar, a companhia declara ter sofrido autuação fiscal de ICMS, referente às transações de compra, industrialização e venda para exportação de soja e seus derivados, cuja perda considerada como possível perfaz o valor de R$ 73,9 milhões.

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8.4 – Normas CVM x IBRACONA CVM, por meio das deliberações 505 e 506 de 19/06/2006 aprovou os pronunciamentos do IBRACON relativamente aos assuntos: a) Eventos Subseqüentes à Data do Balanço Patrimonial; b) Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Correção de Erros.