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CONTABILIDADE BANCÁRIA Antônio Maria Henri Beyle de Araújo

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CONTABILIDADE

BANCÁRIA

Antônio Maria Henri Beyle

de Araújo

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CONTABILIDADE DE

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Competência para expedição denormas gerais de contabilidade eestatística Conselho MonetárioNacional.

Competência delegada ao BancoCentral do Brasil em 19.7.78.

Plano Contábil das Instituições doSistema Financeiro Nacional - COSIF

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Objetivos:

a) Uniformização dos registros contábeis.

b) Racionalização da utilização de contas.

c) Estabelecimento de regras, critérios eprocedimentos contábeis que permitam aanálise, a avaliação do desempenho e ocontrole do patrimônio das instituições doSistema Financeiro.

CONTABILIDADE DE

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

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USUÁRIOS COSIF

MÚLTIPLOS COMERCIAIS

INVESTIMENTO

CAIXAS

ECONÔMICAS

ASSOCIAÇÕES

DE POUPANÇA

E EMPRÉSTIMO

FINANCEIRAS

DISTRIBUIDORAS

COOPERATIVAS

CORRETORAS

FUNDOS

ARRENDAMENTO

MERCANTIL

CRÉDITO IMOBILIÁRIO

FOMENTO

CONSÓRCIOS

COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS

LIQUIDAÇÃOCOSIF

DESENVOLVIMENTO

MICROEMPREENDEDOR

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CAPÍTULOS:

Capítulo 1 - Normas Básicas

Descrevem os procedimentoscontábeis específicos que devem serobservados pelas instituições,destacando-se as principaisconsiderações sobre cada grupo decontas do balanço.

CONTABILIDADE DE

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

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Capítulo 2 - Elenco de Contas

Apresenta todas as contas a seremutilizadas pelas instituiçõesfinanceiras, o que nelas deve serregistrado, como devem ser feitas asmovimentações a débito e a crédito ea base normativa para acontabilização.

CONTABILIDADE DE

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

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Capítulo 3 – Documentos

Apresenta todos os modelos dos

documentos contábeis que devem

ser elaborados, remetidos ou

publicados pelas instituições

financeiras para atender as

exigências do Banco Central.

CONTABILIDADE DE

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

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Capítulo 4 – Anexos

Apresenta os pronunciamentos

Técnicos do CPC recepcionados pelo

Banco Central do Brasil.

CONTABILIDADE DE

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

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ESCRITURAÇÃO:

a) Fundamentação em comprovantes hábeis;

b) Observação dos princípios fundamentaisde contabilidade (uniformidade, competência,etc.);

c) Apropriação mensal de receitas/despesas;

d) Apuração de resultados em períodos fixosde tempo (01.01 a 30.06 e 01.07 a 31.12);

e) Conciliação dos títulos contábeis comcontroles analíticos. (A documentação deveser arquivada por, pelo menos, um ano).

PRINCÍPIOS GERAIS

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Escrituração - livros

DIÁRIO + RAZÃO + DEMAIS

LIVROS

Diário documentos comprobatórios

Obs.: O diário pode ser substituído pelo Livro

Balancetes Diários e Balanços

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EXERCÍCIO SOCIAL:

O exercício social tem duração de um

ano e a data de seu término, 31 de

dezembro, deve ser fixada no estatuto

ou contrato social.

PRINCÍPIOS GERAIS

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ELENCO DE CONTAS:

Elenco de contas próprio para cada tipo deinstituição.

É permitida, a cada instituição, a utilização,apenas, dos títulos contábeis para elaprevistos no COSIF.

Utilização de atributos para identificar cadatipo de instituição.

Exemplos:

Atributo B BANCOS COMERCIAIS

Atributo U BANCOS MÚLTIPLOS

PRINCÍPIOS GERAIS

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Conta “4.1.1.10.00-7 – DEPÓSITOS DE

PESSOAS FÍSICAS”

Atributos U, B, E, R, L, M, Z

U = Banco Múltiplo

B = Banco Comercial

E = Caixas Econômicas

R = Cooperativas de Crédito

L = Banco do Brasil S.A

M = Caixa Econômica Federal

Z = Empresas em Liquidação Extrajudicial

PRINCÍPIOS GERAIS

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CODIFICAÇÃO DAS CONTAS: evidenciam a fonte do recurso,

o direcionamento do crédito e a natureza das operações.

1o dígito - Grupos - 1o grau

2o dígito - Subgrupos - 2o grau

3o dígito - Desdobramentos subgrupos - 3o grau

4o e 5o dígitos - Títulos - 4o grau

6o e 7o dígitos - Subtítulos - 5o grau

8o dígito – Controle (dígito verificador)

PRINCÍPIOS GERAIS

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Exemplo:

A rubrica contábil NOTAS DO TESOURO NACIONAL, código

1.3.1.10.07-3, é um subtítulo que pertence aos seguintes

grupamentos:

Grupo 1.0.0.00.00-7 Circulante e Realizável a Longo Prazo

Subgrupo 1.3.0.00.00-4 Títulos e Valores Mobiliários e

Instrumentos Financeiros Derivativos

Desdobramento

de Subgrupo

1.3.1.00.00-7 Livres

Título 1.3.1.10.00-4 TÍTULOS DE RENDA FIXA

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GRUPOS:

I – ATIVO

1. Circulante e Realizável a Longo Prazo

2. Permanente

3. Compensação

PRINCÍPIOS GERAIS

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GRUPOS:

II – PASSIVO

4. Circulante e Exigível a Longo Prazo

5. Resultados de Exercícios Futuros

6. Patrimônio Líquido

7. Contas de Resultado Credoras

8. Contas de Resultado Devedoras

9. Compensação

PRINCÍPIOS GERAIS

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PRINCÍPIOS GERAIS

Classificação das contas:

Ativo Circulante:

disponibilidades;

direitos realizáveis no curso dos dozemeses seguintes ao balanço;

aplicações de recursos no pagamentoantecipado de despesas de que decorraobrigação a ser cumprida por terceirosno curso dos doze meses seguintes aobalanço.

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Disponibilidades:

1) Caixa;

2) Depósitos Bancários;

3) Reservas Livres em Espécie;

4) Aplicações em Ouro;

5) Disponibilidades em Moedas

Estrangeiras.

PRINCÍPIOS GERAIS –

Classificação das Contas

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Ativo Realizável a Longo Prazo:

direitos realizáveis após o término dos dozemeses subseqüentes ao balanço;

operações com sociedades coligadas oucontroladas, diretores e acionistas que nãoconstituam negócios usuais na exploraçãodo objeto social;

aplicações de recursos no pagamentoantecipado de despesas de que decorraobrigação a ser cumprida por terceiros apóso término dos doze meses seguintes aobalanço.

PRINCÍPIOS GERAIS

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Ativo Permanente: Investimentos (participações permanentes em outras

sociedades, investimentos por incentivos fiscais,títulos patrimoniais, ações e cotas, etc).

Imobilizado (direitos que tenham por objeto bensdestinados à manutenção das atividades dainstituição ou exercidos com essa finalidade,inclusive os decorrentes de operações quetransfiram à entidade os benefícios, riscos e controledesses bens. Os bens objeto das operações dearrendamento mercantil devem ser registrados noativo imobilizado das instituições arrendadorasconforme regulamentação específica).

PRINCÍPIOS GERAIS

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Ativo Permanente: Diferido (despesas pré-operacionais e os gastos de

reestruturação que contribuirão, efetivamente para oaumento do resultado de mais de um exercício sociale que não configurem tão-somente redução decustos ou acréscimo de eficiência operacional)

Intangível (direitos adquiridos que tenham por objetobens incorpóreos, destinados à manutenção daentidade ou exercidos com essa finalidade, inclusiveaqueles correspondentes à prestação de serviços depagamento de salários, proventos, soldos,vencimentos, aposentadorias, pensões e similares).

PRINCÍPIOS GERAIS

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Passivo:

Circulante (obrigações, inclusivefinanciamentos para aquisição de direitos doAtivo Permanente, quando se vencerem nocurso dos doze meses seguintes ao balanço);

Exigível a Longo Prazo (obrigações, inclusivefinanciamentos para aquisição de direitos doAtivo Permanente, quando se vencerem apóso término dos doze meses seguintes aobalanço).

PRINCÍPIOS GERAIS

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Resultados de Exercícios Futuros:

representam recebimentos antecipadosde receitas antes do cumprimento daobrigação que lhes deu origem,diminuídas dos custos e despesas aelas correspondentes, quandoconhecidos, a serem apropriadas emperíodos seguintes e que de modoalgum sejam restituíveis.

PRINCÍPIOS GERAIS

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Patrimônio Líquido:

Capital Social;

Reservas de Capital;

Reservas de Reavaliação;

Reservas de Lucros;

Lucros ou Prejuízos Acumulados.

PRINCÍPIOS GERAIS

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Contas de compensação:

Registro de quaisquer atos administrativos

que possam transformar-se em direito,

ganho, obrigação, risco ou ônus efetivos,

decorrentes de acontecimentos futuros,

previstos ou fortuitos.

Função controle.

Operações fora do balanço.

PRINCÍPIOS GERAIS

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Balancetes trimestrais (mar, jun, set, dez):

segregação dos ativos em realizáveis até 3

meses e realizáveis após 3 meses;

segregação dos passivos em exigíveis até 3

meses e exigíveis após 3 meses.

Classificação das operações com prazo

indeterminado: ativas (após 3 meses) e

passivas (até 3 meses).

Para fins de publicação: segregação em

circulante e realizável/exigível a longo prazo.

PRINCÍPIOS GERAIS

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Subtítulos de uso interno:

A instituição pode adotardesdobramentos de uso interno oudesdobrar os de uso oficial, porexigência do Banco Central ou emfunção de necessidades de controleinterno e gerencial.

PRINCÍPIOS GERAIS

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Contas retificadoras:

Figuram de forma subtrativa, após o grupo,

subgrupo, desdobramento ou conta a que

se refiram.

FINANCIAMENTOS

(-) PROVISÃO PARA FINANCIAMENTOS

PRINCÍPIOS GERAIS

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Operações prefixadas operações em queos encargos são conhecidos por serempreviamente determinados, não estandosujeitos a modificações durante o prazo devigência contratual.

Exemplo: concessão de empréstimo paracapital de giro no valor de R$ 1.200.000,00para pagamento em 60 dias pelo valor de R$1.400.000,00.

PRINCÍPIOS GERAIS – Critérios de

Avaliação Contábil

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CONTÁBIL:

Operações com taxas prefixadas:

- Contabilização pelo valor presente.

- As rendas e os encargos da operação sãoregistrados em subtítulo de uso interno dopróprio título ou subtítulo contábil utilizadopara registrar a operação.

PRINCÍPIOS GERAIS

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CONTÁBIL:

Operações com taxas prefixadas:

- Apropriação mensal de rendas e encargos, acrédito ou a débito das contas efetivas de receitas edespesas, conforme o caso, em razão da fluênciade seus prazos, admitindo-se a apropriação emperíodos inferiores a um mês.

- Utilização do método exponencial (admite-se ométodo linear para as operações contratadas comcláusula de juros simples).

PRINCÍPIOS GERAIS

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CONTÁBIL:

Operações pós-fixadas operaçõescontratadas com cláusulas de atualização emque os encargos são conhecidos após adivulgação periódica da variação doindexador.

Exemplo: concessão de empréstimo paracapital de giro no valor de R$ 1.200.000,00para pagamento em 60 dias, a ser atualizadopela TR + juros de 12% a.a.

PRINCÍPIOS GERAIS

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CONTÁBIL:

Operações com taxas pós-fixadas:

- Contabilização pelo valor do principal, adébito ou a crédito das contas queidentificam a operação.

- As rendas e os encargos da operação sãoapropriados mensalmente, a crédito ou adébito das efetivas contas de receitas oudespesas, conforme o caso, em razão dafluência de seus prazos.

PRINCÍPIOS GERAIS

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CONTÁBIL:

Operações com correção cambial:

- As operações ativas e passivas contratadascom cláusula de reajuste cambialcontabilizam-se pelo seu contravalor emmoeda nacional, principal da operação, adébito ou a crédito das contas que a registrem.Essas mesmas contas acolhem, mensalmente,os ajustes decorrentes de variações cambiais(conversão pela taxa de compra ou de vendada moeda estrangeira, conforme contrato).

PRINCÍPIOS GERAIS

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Apropriação contábil de receitas edespesas – considera-se o número de diascorridos.

Contagem de prazo – inclui-se o dia dovencimento e exclui-se o dia da operação.

Para efeito de elaboração de balancetesmensais e balanços, as receitas e despesasdevem ser computadas até o último dia domês ou semestre civil, independentementede ser útil ou não.

PRINCÍPIOS GERAIS

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OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Empréstimos – operações realizadas

sem destinação específica ou vínculo à

comprovação da aplicação de recursos.

Exemplos: capital de giro, empréstimo

pessoal e adiantamento a depositantes.

Títulos descontados – operações de

descontos de títulos (duplicatas ou

notas promissórias).

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Financiamentos – operações com

destinação específica, vinculada à

comprovação da aplicação de recursos.

Exemplos: financiamentos imobiliários,

rurais e máquinas.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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Direito a receber:

1.6.1.20.00-8 – Empréstimos

Crédito na conta corrente do beneficiário:

4.1.1.20.00-4 – Depósitos de

Pessoas Jurídicas

Registro das receitas:

7.1.1.05.00-6 – Rendas de Empréstimos

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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Provisão para créditos de liquidação

duvidosa:

1.6.9.20.00-2 – Provisão para

Empréstimos e Títulos

Descontados

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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Classificação das operações por

nível de risco:

- Por ordem crescente de risco, nos

seguintes níveis:

AA; A; B; C; D; E; F; G e H.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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Classificação das operações por nível de risco:

- Deve contemplar, pelo menos, os seguintesaspectos:

a) Em relação ao devedor e seus garantidores:

I - situação econômico-financeira;

II - grau de endividamento;

III - capacidade de geração de resultados;

IV - fluxo de caixa;

V - administração e qualidade de controles;

VI - pontualidade e atrasos nos pagamentos;

VII - contingências;

VIII - setor de atividade econômica;

IX - limite de crédito.

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Classificação das operações por nível de risco:

b) Em relação à operação:

I – natureza e finalidade da transação;

II – características das garantias, particularmente quanto à suficiência e liquidez;

III - valor.

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Classificação das operações por nível de risco:

A classificação de operações de créditode titularidade de pessoas físicas deve levarem conta, também, as situações de renda ede patrimônio, bem como outrasinformações cadastrais do devedor.

A classificação de operações de créditode um mesmo cliente ou grupo econômicodeve ser definida considerando aquela queapresentar maior risco, admitindo-seexcepcionalmente classificação diversapara determinada operação.

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Provisão constituída de acordo com o nívelde risco em que está classificada a operação,nos seguintes percentuais mínimos:

a) 0,5% - risco nível A;

b) 1,0% - risco nível B;

c) 3,0% - risco nível C;

d) 10,0% - risco nível D;

e) 30,0% - risco nível E;

f) 50,0% - risco nível F;

g) 70,0% - risco nível G;

h) 100,0% - risco nível H.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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A operação classificada como nível H deveser transferida para conta de compensação,com o correspondente débito em provisão,após decorridos 6 (seis) meses da suaclassificação nesse nível de risco, não sendoadmitido o registro em período inferior, desdeque apresente atraso superior a 180 dias. Aoperação classificada na forma deste itemdeve permanecer registrada em conta decompensação pelo prazo mínimo de 5 (cinco)anos e enquanto não esgotados todos osprocedimentos para cobrança.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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É vedado o reconhecimento no

resultado do período de receitas e

encargos de qualquer natureza

relativos a operações de crédito que

apresentem atraso igual ou superior a

60 (sessenta) dias no pagamento de

parcela de principal ou encargos.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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A provisão para créditos de liquidação duvidosa deve

ser constituída sobre o valor contábil dos créditos

mediante registro a débito de DESPESAS DE

PROVISOES OPERACIONAIS e a crédito da

adequada conta de provisão para operações de

crédito. No caso de insuficiência, reajusta-se o saldo

das contas de provisão a débito da conta de

despesa. No caso de excesso, reajusta-se o saldo

das contas de provisão a crédito da conta de

despesa, para os valores provisionados no período,

ou a crédito de REVERSAO DE PROVISOES

OPERACIONAIS, se já transitados em balanço.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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Recuperação de créditos:

Operação objeto de renegociação – mantida, no

mínimo, no mesmo nível de risco em que estiver

classificada. A registrada como prejuízo – Nível H.

Reclassificação para categoria de menor risco –

admitida somente quando houver a amortização

significativa da operação ou quando fatos novos

relevantes justificarem a mudança do nível de risco.

Ganho na renegociação – somente deve ser

apropriado ao resultado quando do seu efetivo

recebimento.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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Recuperação de créditos:

Considera-se renegociação a composição de

dívida, a prorrogação, a novação, a

concessão de nova operação para liquidação

parcial ou integral de operação anterior ou

qualquer outro tipo de acordo que implique

na alteração nos prazos de vencimento ou

nas condições de pagamento originalmente

pactuadas.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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O ganho eventualmente auferido por ocasião da

renegociação de operações de crédito, calculado

pela diferença entre o valor da renegociação e o

valor contábil dos créditos, deve ser registrado em

subtítulo de uso interno da própria conta que registra

o crédito e ser apropriado ao resultado somente

quando do seu recebimento, mediante registro na

conta RENDAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO,

segundo critérios previstos na renegociação ou

proporcionalmente aos novos prazos de vencimento.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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Os créditos baixados como prejuízo e

porventura renegociados devem ser

registrados pelo exato valor da

renegociação a crédito da conta

RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS

BAIXADOS COMO PREJUÍZO, com

baixa simultânea dos seus valores das

respectivas contas de compensação.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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a) atraso entre 15 e 30 dias - risco nível B, nomínimo;

b) atraso entre 31 e 60 dias: risco nível C, nomínimo;

c) atraso entre 61 e 90 dias: risco nível D, nomínimo;

d) atraso entre 91 e 120 dias: risco nível E, nomínimo;

e) atraso entre 121 e 150 dias: risco nível F, nomínimo;

f) atraso entre 151 e 180 dias: risco nível G, nomínimo;

g) atraso superior a 180 dias: risco nível H.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS

CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO,

MENSURAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO

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CONCEITOS

Títulos – papéis emitidos por governose empresas para obtenção de recursosno mercado financeiro.

Valores Mobiliários – títulos oucontratos lançados ao público e quegeram direitos de participação, parceriaou de remuneração.

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TÍTULOS DE RENDA FIXA

Remuneração ou retorno do capitalpode ser dimensionado no momento daaplicação.

Títulos públicos – NTN, LFT, TDA,NBC.

Títulos privados – Debêntures, Letrasde Câmbio, Certificados de DepósitosBancários.

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TÍTULOS DE RENDA

VARIÁVEL

Remuneração ou retorno de capital não

pode ser dimensionado no momento da

aplicação.

Ações, cotas de capital, ouro (ativo

financeiro), contratos negociados nas

bolsas de valores e de futuros.

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CLASSIFICAÇÃO

Títulos para negociação – adquiridos com o

propósito de serem ativa e freqüentemente

negociados.

Títulos mantidos até o vencimento – existe

intenção e capacidade financeira de mantê-

los até o vencimento.

Títulos disponíveis para venda – os que

não se enquadram nas categorias anteriores.

(*) A capacidade financeira deve ser comprovada com base em

projeção de fluxos de caixa.

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CLASSIFICAÇÃO

A identificação contábil da classificação das contasde títulos e valores mobiliários é feita por meio decontas de compensação:

3.0.3.30.00-1 – TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO

3.0.3.40.00-8 – TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA

3.0.3.50.00-5 – TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO

Contrapartida:

9.0.3.20.00-6 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

CLASSIFICADOS EM CATEGORIA

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MENSURAÇÃO

a) REGISTRO INICIAL

Valor efetivamente pago, acrescido de

corretagens e emolumentos.

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MENSURAÇÃO

b) REAVALIAÇÕES

Títulos para negociação e disponíveis

para venda – rendimentos auferidos e

ajustes a valor de mercado.

Títulos mantidos até o vencimento –

custo de aquisição acrescido dos

rendimentos auferidos.

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MENSURAÇÃO

VALOR DE MERCADO:

Metodologia responsabilidade dainstituição.

Critérios consistentes e passíveis deverificação.

Parâmetros preço médio de negociação;valor líquido provável de realização e preçode instrumento financeiro semelhante(prazo, risco de crédito, moeda ouindexador).

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CONTABILIZAÇÃO - REAVALIAÇÕES

Títulos Mantidos até o Vencimento

RENDIMENTOS AUFERIDOS

A débito da própria conta que registra ostítulos e a crédito de RENDAS DE TÍTULOSDE RENDA FIXA.

Rendimentos calculados de acordo comcláusula contratual, em razão da fluência doprazo do título.

Procedimento adotado também para ostítulos mantidos para negociação edisponíveis para a venda.

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CONTABILIZAÇÃO - REAVALIAÇÕES

Títulos para Negociação

AJUSTE A VALOR DE MERCADO

Variação positiva (valor de mercado >valor contábil) – a débito de TVM e a créditoda conta de receita 7.1.5.90.10-9 – TVM -AJUSTE POSITIVO AO VALOR DEMERCADO/Títulos para Negociação.

Variação negativa (valor de mercado <valor contábil) – a débito da conta dedespesa 8.1.5.80.10-9 – TVM – AJUSTENEGATIVO AO VALOR DEMERCADO/Títulos para Negociação e acrédito de TVM.

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CONTABILIZAÇÃO - REAVALIAÇÕES

Títulos Disponíveis para Venda

AJUSTE A VALOR DE MERCADO

Variação positiva (valor de mercado > valorcontábil) – a débito de TVM e a crédito daconta de patrimônio líquido “6.1.6.10.10-9 –TÍTULOS DISPONÍVEIS PARAVENDA/Próprios”.

Variação negativa (valor de mercado < valorcontábil) – a débito da conta de patrimôniolíquido “6.1.6.10.10-9 – TÍTULOSDISPONÍVEIS PARA VENDA/Próprios” e acrédito de TVM.

Contabilização pelo valor líquido dos efeitostributários.

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CONTABILIZAÇÃO – NEGOCIAÇÃO

Títulos para Negociação

A débito de conta do subgrupoDISPONIBILIDADES e a crédito de contaespecífica de TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS DERIVATIVOS.

Os valores registrados nas rubricas 7.1.5.90.10-9 –TVM - AJUSTE POSITIVO AO VALOR DEMERCADO/Títulos para Negociação e 8.1.5.80.10-9 – TVM – AJUSTE NEGATIVO AO VALOR DEMERCADO/Títulos para Negociação, no semestreem que ocorrer a operação, devem serreclassificados para a adequada conta de resultadodo período que registre o lucro ou prejuízo daoperação.

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CONTABILIZAÇÃO – NEGOCIAÇÃO

Títulos para Negociação

Contas que registram o lucro ou prejuízo naoperação:

7.1.5.75.00-7 – LUCROS COM TÍTULOS DE

RENDA FIXA

7.1.5.20.00-7 – RENDAS DE TÍTULOS DE

RENDA VARIÁVEL

8.1.5.20.00-4 – PREJUÍZOS COM TÍTULOS

DE RENDA FIXA

8.1.5.30.00-1 – PREJUÍZOS COM TÍTULOS

DE RENDA VARIÁVEL

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CONTABILIZAÇÃO – NEGOCIAÇÃO

Títulos Disponíveis para Venda

A débito de conta do subgrupo

DISPONIBILIDADES e a crédito de conta

específica de TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS

DERIVATIVOS.

Os ganhos ou perdas registrados no

Patrimônio Líquido devem ser transferidos

para o resultado do período.

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CONTABILIZAÇÃO – NEGOCIAÇÃO

Títulos Disponíveis para Venda

Ganhos:

D – 6.1.6.10.00-6 – TÍTULOS DISPONÍVEIS

PARA VENDA

D – 8.9.4.10.00-6 – IMPOSTO DE RENDA

C – 7.1.5.90.20-2 – TVM – AJUSTE POSITIVO

AO VALOR DE

MERCADO/Títulos

Disponíveis para Venda

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CONTABILIZAÇÃO – NEGOCIAÇÃO

Títulos Disponíveis para Venda

Perdas:D – 8.1.5.80.20-2 – TVM – AJUSTE

NEGATIVO AO VALOR

DE MERCADO –

Títulos Disponíveis para

Venda

C – 6.1.6.10.00-6 – TÍTULOS DISPONÍVEIS

PARA VENDA

C – 8.9.4.10.00-6 – IMPOSTO DE RENDA

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CONTABILIZAÇÃO – NEGOCIAÇÃO

Títulos Disponíveis para Venda

Os valores registrados nas rubricas7.1.5.90.20-2 – TVM - AJUSTE POSITIVOAO VALOR DE MERCADO/TítulosDisponíveis para Venda e 8.1.5.80.20-2 –TVM – AJUSTE NEGATIVO AO VALORDE MERCADO/Títulos Disponíveis paraVenda, no semestre em que ocorrer aoperação, devem ser reclassificados paraa adequada conta de resultado do períodoque registre o lucro ou prejuízo daoperação.

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MUDANÇA DE CATEGORIA

Somente por ocasião dos balanços semestrais.

De títulos mantidos até o vencimento para asdemais categorias – motivo isolado, não usual, nãorecorrente e não previsto.

De títulos para negociação para as demaiscategorias – não admitido o estorno dos valores jácomputados no resultado.

De títulos disponíveis para venda para as demaiscategorias – transferências dos valores registradosno PL (imediatamente ou proporcionalmente aoprazo remanescente até o vencimento)

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Evidenciação

CIRCULAR Nº 3.068/2001

Notas explicativas:

a) O montante, a natureza e as faixas de

vencimento;

b) Os valores de custo e de mercado,

segregados por tipo de título, bem

como os parâmetros utilizados na

determinação desses valores;

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Evidenciação

Notas explicativas:

c) O montante dos títulos reclassificados,

o reflexo no resultado e os motivos que

levaram à reclassificação;

d) Os ganhos e as perdas não realizados

no período relativos a títulos e valores

mobiliários classificados na categoria

disponíveis para a venda.

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OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

Administração diária do financiamentoda carteira de títulos.

Títulos de renda fixa, públicos ouprivados.

Aplicação de recursos – compra detítulos com compromisso de revenda.

Captação de recursos – venda detítulos com compromisso de recompra.

Essência x forma.

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Captação de recursos:

Venda com compromisso de recompra.

O Banco X necessita de recursos financeiros

e dispõe de títulos em carteira, mas não

pretende vendê-los definitivamente.

Utilizando-se de uma operação

compromissada, o Banco X vende um

determinado título de sua carteira com o

compromisso de recomprá-lo no futuro, por

preço e prazo acordados entre as partes.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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O título vendido pelo Banco X, com

compromisso de recompra, permanece

fazendo parte do ativo do Banco X. O citado

título não passará, portanto, a compor o

ativo da instituição compradora.

Nesse caso, temos que os títulos do Banco

X utilizados em operações de venda com

compromisso de recompra compõem a

carteira própria financiada do Banco X.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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O Banco X deverá fazer os seguintesregistros contábeis relativamente àoperação:

a) Para destacar no Ativo que o título não seencontra mais livre e que está vinculado auma operação compromissada de recompra.

D - 1.3.2.10.00-0 - Títulos de Renda Fixa(Desdobramento de subgrupo: Vinculados aRecompras)

C - 1.3.1.10.00-4 - Títulos de Renda Fixa(Desdobramento de subgrupo: Livres)

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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b) Para registrar a captação dos recursos pelo

Banco X e a sua obrigação de liquidar a

operação no futuro.

D - 1.1.3.10.00-2 - Banco Central – Reservas

Livres em Espécie

C – 4.2.1.10.00-6 - Recompras a Liquidar –

Carteira Própria (conta de Passivo)

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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O registro na conta RECOMPRAS ALIQUIDAR – CARTEIRA PRÓPRIA deve serefetuado pelo seu valor de liquidação,devidamente retificado, em subtítulo de usointerno, pela parcela corresponde àsdespesas a apropriar.

Despesa – diferença entre os valores derecompra e o de venda (valor de liquidaçãomenos o valor de captação).

Reconhecimento pelo Regime deCompetência, pro-rata dia.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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Registro das despesas de uma operação de

venda com compromisso de recompra:

8.1.0.00.00-5 – DESPESAS OPERACIONAIS

8.1.1.00.00-8 – Despesas de Captação

8.1.1.50.00-3 – Despesas de Operações

Compromissadas

8.1.1.50.10-6 – Carteira Própria

8.1.1.50.20-9 – Carteira de Terceiros

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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RECOMPRAS A LIQUIDAR –

CARTEIRA PRÓPRIA - captações

efetuadas mediante a utilização de

instrumentos financeiros

plenamente disponíveis, que não

foram adquiridos no mercado por

meio da realização de operações

compromissadas.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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RECOMPRAS A LIQUIDAR – CARTEIRA DE

TERCEIROS - captações efetuadas mediante

a utilização de instrumentos financeiros

adquiridos no mercado por meio da

realização de operações compromissadas.

Conta: 4.2.2.20.00-6 – RECOMPRAS A

LIQUIDAR – CARTEIRA DE TERCEIROS

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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Operações com títulos de emissão ou aceite próprio:

A compra ou recompra deve ser registrada a débitodo título contábil que identifica a obrigação, com autilização de subtítulos de uso interno queidentifiquem a situação dos títulos, ajustando-seimediatamente a despesa em função do valor daoperação e do saldo atualizado do passivocorrespondente.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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As operações compromissadas com lastronos títulos de emissão ou aceite própriodevem ser contabilizadas a crédito da conta4.2.1.10.80-0 – RECOMPRAS A LIQUIDAR– CARTEIRA PRÓPRIA/Títulos de EmissãoPrópria.

Não há reflexos contábeis na contaDEPÓSITOS A PRAZO e nem na contaTÍTULOS DE RENDA FIXA – VINCULADOSA RECOMPRA.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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Operações de venda com compromisso derecompra realizadas com acordo de livremovimentação: (Títulos públicos federais doTesouro Nacional e do Banco Central)

a) Para destacar que os títulos não seencontram mais livres para o vendedor.

D - 1.3.7.10.00-2 – Títulos Objeto de OperaçõesCompromissadas com Livre Movimentação

C - 1.3.1.10.00-4 – Títulos de Renda Fixa(desdobramento de subgrupo: Livres)

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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b) Para registrar a captação dos recursos

pelo Banco X e a sua obrigação de

liquidar a operação no futuro.

D - 1.1.3.10.00-2 - Banco Central –

Reservas Livres em Espécie

C – 4.2.3.30.00-6 - Recompras a

Liquidar – Livre Movimentação (conta

de Passivo)

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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Aplicação de recursos:

Compra com compromisso de revenda.

Empréstimo de recursos a terceiro, queoferece como lastro (garantia) um títulode sua propriedade.

O título permanece registrado nacarteira do vendedor e não seráregistrado na carteira do comprador.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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O Banco X tem recursos financeirosexcedentes e pretende investir emtítulos de renda fixa, mas não pretendecomprá-los em definitivo. Utilizando-sede uma operação compromissada, oBanco X compra um determinado títulode um terceiro com o compromisso derevendê-lo no futuro, por preço e prazoacordados entre as partes.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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O título comprado pelo Banco X, comcompromisso de revenda, permanecefazendo parte do ativo da instituiçãovendedora. O citado título não passará,portanto, a compor o ativo do Banco X.

Nesse caso, temos que os títulos adquiridospelo Banco X com compromisso de revendacompõem a carteira de terceiros bancada doBanco X.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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O Banco X deverá fazer o seguinte

registro contábil relativamente à

operação:

D – 1.2.1.10.00-5 – REVENDAS A LIQUIDAR –

POSIÇÃO BANCADA

C – 1.1.3.10.00-2 – BANCO CENTRAL –

RESERVAS LIVRES EM

ESPÉCIE

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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Os títulos adquiridos com compromisso de

revenda e utilizados para lastrear operações

de venda com compromisso de recompra são

transferidos de REVENDAS A LIQUIDAR –

POSIÇÃO BANCADA para REVENDAS A

LIQUIDAR – POSIÇÃO FINANCIADA.

Essa situação configura uma carteira de

terceiros financiada.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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O registro na conta REVENDAS A LIQUIDAR– POSIÇÃO BANCADA deve ser efetuadopelo seu valor de liquidação, devidamenteretificado, em subtítulo de uso interno, pelovalor das rendas a apropriar.

Renda – diferença entre os valores derevenda e o de compra (valor de liquidaçãomenos o valor de aplicação).

Reconhecimento pelo Regime deCompetência, pro-rata dia.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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Registro das rendas de uma operação decompra com compromisso de revenda:

7.1.0.00.00-8 – RECEITAS OPERACIONAIS

7.1.4.00.00-0 – Rendas de AplicaçõesInterfinanceiras de Liquidez

7.1.4.10.00-7 – RENDAS DE APLICAÇÕESEM OPERAÇÕES COMPROMISSADAS

7.1.4.10.10-0 – Posição Bancada

7.1.4.10.20-3 – Posição Financiada

7.1.4.10.40-9 – Posição Vendida

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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Operações de compra com compromisso de

revenda realizadas com acordo de livre

movimentação:

a) Registro do título em contas de

compensação.

D - 3.0.6.35.00-5 – Títulos Recebidos como Lastro

em Operações Compromissadas com Livre

Movimentação

C – 9.0.6.35.00-7 – Operações Compromissadas com

Livre Movimentação – Títulos Recebidos com Lastro

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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b) Pelo registro da operação compromissada

de livre movimentação relativamente à

compra com compromisso de revenda.

D – 1.2.1.10.00-5 – REVENDAS A

LIQUIDAR –

POSIÇÃO BANCADA

C – 1.1.3.10.00-2 – BANCO CENTRAL –

RESERVAS LIVRES

EM ESPÉCIE

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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c) No caso de venda definitiva do título pelo

comprador.

D - 1.1.3.10.00-2 – BANCO CENTRAL –

RESERVAS LIVRES EM

ESPÉCIE

C – 4.2.3.40.00-3 – OBRIGAÇÕES VINCULADAS A

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS COM

TÍTULOS DE LIVRE

MOVIMENTAÇÃO

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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d) No caso de venda definitiva do título pelo

comprador.

D – 1.2.1.30.00-9 - REVENDAS A

LIQUIDAR –

POSIÇÃO VENDIDA

C – 1.2.1.10.00-5 - REVENDAS A

LIQUIDAR –

POSIÇÃO BANCADA

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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A conta OBRIGAÇÕES VINCULADAS

A OPERAÇÕES COMPROMISSADAS

COM TÍTULOS DE LIVRE

MOVIMENTAÇÃO deve ter seu saldo

atualizado nas mesmas condições dos

títulos.

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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e) Atualização da conta Obrigações Vinculadasa Operações Compromissadas com Títulosde Livre Movimentação (quando há aumentodo preço de mercado do título).

D – 8.1.1.50.40-5 – DESPESAS DE OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS/Carteira de

Livre Movimentação

C – 4.2.3.40.00-3 – OBRIGAÇÕES VINCULADAS A

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM

TÍTULOS DE LIVRE MOVIMENTAÇÃO

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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e) Atualização da conta Obrigações Vinculadasa Operações Compromissadas com Títulosde Livre Movimentação (quando há reduçãodo preço de mercado do título).

D – 4.2.3.40.00-3 – OBRIGAÇÕES VINCULADAS A

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS

COM TÍTULOS DE LIVRE

MOVIMENTAÇÃO

C – 7.1.4.10.40-9 – RENDAS DE APLICAÇÕES EM

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS/

Posição Vendida

OPERAÇÕES

COMPROMISSADAS

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Derivativos

Conceitos, características,

classificação e contabilização

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CONCEITO

“Em termos gerais, um contrato bilateralou um acordo de troca de pagamentoscujo valor varia, como seu nome indica,do valor de um ativo ou objetoreferenciado em uma taxa ou índice”.

Global Derivative Study Group, apud Silva Neto (2000)

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“Instrumentos financeiros que derivam ou

dependem do valor de outro ativo e que se

caracterizam, normalmente, como contratos

padronizados, negociados entre as partes em

mercados secundários organizados ou

contratos ad hoc entre os agentes”.

Lima e Lopes (1999)

CONCEITO

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Investimento inicial inexistente

ou pequeno em relação ao valor

do contrato.

Liquidação em data futura.

CARACTERÍSTICAS

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Ativo objeto ou subjacente – referência para

o contrato:

– bens (preços de títulos ou valores mobiliários e

preços de mercadoria, tais como café, boi gordo e

soja).

– uma taxa de referência (câmbio ou taxa de juros)

ou índices (bolsa de valores, índices de preço)

– operações de crédito (empréstimos e

financiamentos).

CARACTERÍSTICAS

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PARTICIPANTES DO

MERCADO DE DERIVATIVOS

Hedger - Tem por objetivo

proteger-se contra perdas

futuras.

Especulador - Procura obter

ganhos com as oscilações de

preços, taxas ou índices,

assumindo riscos.

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PARTICIPANTES DO

MERCADO DE DERIVATIVOS

Arbitrador - Procura obter

lucro sem risco, tirando

vantagens da diferença de

preços de um bem negociado

em diferentes mercados.

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Os derivativos segundo o BACEN (Circular 3082, de 2002):

Seu valor varia em decorrência de mudanças em taxa de juros,

preço de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de

câmbio, índice de bolsa de valores, índice de preço, índice ou

classificação de crédito, ou qualquer outra variável similar

específica

O investimento inicial deve ser inexistente ou pequeno em relação

ao valor do contrato

E o contrato é liquidado em data futura

NORMAS DO COSIF

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O valor de referência das operações comderivativos deve ser registrado em contas decompensação.

As operações com instrumentos financeirosderivativos devem ser avaliadas pelovalor de mercado, no mínimo, por ocasiãodos balancetes mensais ebalanços, computando-se a valorização ou adesvalorização emcontrapartida à adequada conta de receita oudespesa, no resultado doperíodo.

NORMAS DO COSIF

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APURAÇÃO DO VALOR DE MERCADO:

Critérios consistentes;

Critérios passíveis de verificação;

Independência com relação às taxas

praticadas em suas mesas de

operação;

Definição de parâmetros.

NORMAS DO COSIF

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APURAÇÃO DO VALOR DE MERCADO

(parâmetros):

Preço médio de negociação do dia da

apuração ou dia útil anterior;

Valor líquido provável de realização;

Valor do ajuste diário no caso de

mercado futuro.

NORMAS DO COSIF

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Notas explicativas, abordando:

a) Política de utilização;

b) Objetivos e estratégias de

gerenciamento de riscos;

c) Critérios de avaliação e mensuração;

d) Valores segregados por categoria, risco e estratégia de atuação no mercado

NORMAS DO COSIF - EVIDENCIAÇÃO

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e) Valores agrupados por ativo, indexador de

referência, contraparte, local de negociação

(balcão ou bolsa) e faixa de vencimento;

f) Ganhos e perdas no período (PL e resultado);

g) Valor e tipo de margens dadas em garantia.

NORMAS DO COSIF - EVIDENCIAÇÃO

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CONTRATO A TERMO

Promessa de compra e venda, firmada

hoje, com entrega da mercadoria e

recebimento do pagamento em data

futura.

Objetivo: reduzir a incerteza com

relação ao preço futuro das

mercadorias negociadas.

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Contrato à vista – acordo entre comprador evendedor na data 0, quando o vendedor doativo concorda em entregá-lo imediatamentee o comprador do ativo concorda em pagarpor ele imediatamente. Troca imediata esimultânea de dinheiro por título.

Contrato a termo – acordo contratual entreum comprador e um vendedor, na data 0,com o fim de trocar um ativo por dinheiro emcerta data futura.

CONTRATO À VISTA VERSUS

CONTRATO A TERMO

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0 1 mês

+

2 meses

Preço acertado/pago entre vendedor e comprador

Entrega do bem pelo vendedor ao comprador

3 meses

Mercado à Vista

CONTRATO À VISTA VERSUS

CONTRATO A TERMO

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0 1 mês 2 meses

Preço combinado entre vendedor e comprador

Pagamento e entrega do bem pelo vendedor ao comprador

3 meses

Mercado a Termo

CONTRATO À VISTA VERSUS

CONTRATO A TERMO

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CONTRATO A TERMO

Definição de:

1) qualidade dos produtos;

2) quantidade dos produtos;

3) local da entrega dos produtos;

4) preço dos produtos;

5) penalidade pelo não-cumprimento

das cláusulas do contrato.

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CONTRATO A TERMO

Vantagens:

1) Garantia de preço e mercado para o vendedor.

2) Garantia de preço e fornecimento para o comprador.

3) Facilidade de comercialização.

4) Menor oscilação de preços.

5) Informação sobre preços futuros.

6) Planejamento da produção.

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CONTRATO A TERMO

Mercado secundário???

Mercado de bolsa ou balcão???

Garantias???

Termos do contrato???

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CONTRATO A TERMO

O contrato a termo gera, ao mesmotempo, um direito e uma obrigação queserão liquidados em data futurapreviamente estabelecida.

Registro em contas patrimoniais.

O preço definido em contratogeralmente difere do preço atual damercadoria.

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CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

Compras a termo de ações: (prazo: 2 meses)

Na data do contrato:

D – 1.3.3.30.00-4 – COMPRAS A TERMO A RECEBER 100

D – 4.7.1.30.00-5 – DESPESAS A APROPRIAR

OPERAÇÕES A TERMO (subtítulo) 20

C – 4.7.1.30.00-5 – OBRIGAÇÕES POR

COMPRAS A TERMO A PAGAR 120

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O valor de referência dos contratos a termodevem ser registrados em contas decompensação, da seguinte forma:

D – 3.0.6.10.00-6 – CONTRATOS DE AÇÕES,

ATIVOS FINANCEIROS E

MERCADORIAS

C – 9.0.6.10.00-8 – AÇÕES, ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

CONTRATADAS

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Apropriação de resultado no final do 1º mês:

D – 8.1.5.50.21-8 – DESPESAS EM OPERAÇÕES COM

DERIVATIVOS/Termo 10

C – 4.7.1.30.00-5 – DESPESAS A APROPRIAR

OPERAÇÕES A TERMO (subtítulo)

10

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Ajuste a valor de mercado no final do 1º

mês: (preço das ações: 112,00)

D – 1.3.3.30.00-4 – COMPRAS A TERMO A RECEBER

12

C – 7.1.5.80.00-9 – RENDAS EM OPERAÇÕES COM

DERIVATIVOS 12

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Apropriação de resultado no final do 2º mês:

D – 8.1.5.50.21-8 – DESPESAS EM OPERAÇÕES

COM DERIVATIVOS/Termo 10

C – 4.7.1.30.00-5 – DESPESAS A APROPRIAR

OPERAÇÕES A TERMO 10

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Ajuste a valor de mercado no final do 2º

mês: (preço das ações: 122,00)

D – 1.3.3.30.00-4 – COMPRAS A TERMO A RECEBER

10

C – 7.1.5.80.00-9 – RENDAS EM OPERAÇÕES COM

DERIVATIVOS 10

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Liquidação física:

D – 1.3.1.20.10-4 – TÍTULOS DE RENDA

VARIÁVEL/AÇÕES DE

COMPANHIAS ABERTAS 122

C - 1.3.3.30.00-4 – COMPRAS A TERMO A RECEBER

122

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Liquidação financeira:

D – 4.7.1.30.00-5 – OBRIGAÇÕES POR

COMPRAS A TERMO A

PAGAR 120

C – 4.9.5.40.00-2 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR 120

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Liquidação financeira:

D – 4.9.5.40.00-2 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR 120

C – 1.4.2.28.00-5 – RESERVAS COMPULSÓRIAS EM

ESPÉCIE NO BANCO CENTRAL

120

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Margens de garantia entregues à Bolsa:

D – 1.8.4.05.10-9 – BOLSAS – DEPÓSITOS EM

GARANTIA 20

C – 4.9.5.40.00-2 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR 20

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Margens de garantia entregues à Bolsa (liquidação em D+1):

D – 4.9.5.40.00-2 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR 20

C - 1.4.2.28.00-5 – RESERVAS COMPULSÓRIAS EM

ESPÉCIE NO BANCO CENTRAL

20

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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Vendas a termo de ações: (prazo: 2 meses)

Na data do contrato:

D – 1.3.3.35.00-9 – VENDAS A TERMO

A RECEBER 120

C – 1.3.3.35.00-9 - RENDAS A APROPRIAR

OPERAÇÕES A TERMO (subtítulo) 20

C – 4.7.1.40.00-2 – OBRIGAÇÕES POR

VENDAS A TERMO A

ENTREGAR 100

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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O valor de referência dos contratos a termodevem ser registrados em contas decompensação, da seguinte forma:

D – 3.0.6.10.00-6 – CONTRATOS DE AÇÕES,

ATIVOS FINANCEIROS E

MERCADORIAS

C – 9.0.6.10.00-8 – AÇÕES, ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS

CONTRATADAS

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

Page 137: CONTABILIDADE BANCÁRIA - IGEPP · Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF ... aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem

Apropriação de resultado no final do 1º mês:

D – 1.3.3.35.00-9 – RENDAS A APROPRIAR

OPERAÇÕES A TERMO (subtítulo)

10

C – 7.1.5.80.21-2 – RENDAS EM OPERAÇÕES COM

DERIVATIVOS/Termo 10

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

Page 138: CONTABILIDADE BANCÁRIA - IGEPP · Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF ... aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem

Ajuste a valor de mercado no final do 1º

mês: (preço das ações: 112,00)

D – 8.1.5.50.21-8 – DESPESAS EM OPERAÇÕES

COM DERIVATIVOS/Termo 12

C – 4.7.1.40.00-2 – OBRIGAÇÕES POR

VENDAS A TERMO A

ENTREGAR 12

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

Page 139: CONTABILIDADE BANCÁRIA - IGEPP · Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF ... aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem

Apropriação de resultado no final do 2º mês:

D – 1.3.3.35.00-9 – RENDAS A APROPRIAR

OPERAÇÕES A TERMO (subtítulo)

10

C – 7.1.5.80.21-2 – RENDAS EM OPERAÇÕES COM

DERIVATIVOS/Termo 10

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

Page 140: CONTABILIDADE BANCÁRIA - IGEPP · Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF ... aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem

Ajuste a valor de mercado no final do 2º

mês: (preço das ações: 122,00)

D – 8.1.5.50.21-8 – DESPESAS EM OPERAÇÕES

COM DERIVATIVOS/Termo 10

C – 4.7.1.40.00-2 – OBRIGAÇÕES POR

VENDAS A TERMO A

ENTREGAR 10

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

Page 141: CONTABILIDADE BANCÁRIA - IGEPP · Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF ... aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem

Liquidação física:

D – 4.7.1.40.00-2 – OBRIGAÇÕES POR

VENDAS A TERMO A

ENTREGAR 122

C – 1.3.1.20.10-4 – TÍTULOS DE RENDA

VARIÁVEL/AÇÕES DE

COMPANHIAS ABERTAS 122

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

Page 142: CONTABILIDADE BANCÁRIA - IGEPP · Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF ... aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem

Liquidação financeira:

D – 1.8.4.40.00-9 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR 120

C – 1.3.3.35.00-9 – VENDAS A TERMO

A RECEBER 120

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

Page 143: CONTABILIDADE BANCÁRIA - IGEPP · Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF ... aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem

Liquidação financeira:

D – 1.4.2.28.00-5 – RESERVAS COMPULSÓRIAS EM

ESPÉCIE NO BANCO CENTRAL

120

C – 1.8.4.40.00-9 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR 120

CONTRATO A TERMO -

CONTABILIZAÇÃO

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CONTRATO FUTURO

Padronização dos contratos a termo.

Cláusulas padronizadas: quantidade,qualidade, data de vencimento, local deentrega.

Liquidação financeira, sem entrega física doativo objeto.

Intercambialidade de posições (possibilidadede anular deveres e direitos já contratados).

Liquidez e transparência.

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CONTRATO FUTURO

Ajuste diário – sistema criado para eliminaras perdas do dia a dia e não permitir queelas se acumulem ao longo do tempo.Espécie de acerto de contas com liquidaçãodiária das perdas e ganhos auferidos noscontratos futuros.

Preço de fechamento ou de ajuste (pode sero último preço negociado ou uma média dospreços de determinado período de tempo) xpreço pelo qual o contrato foi negociado ouo preço do ajuste anterior.

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CONTRATO FUTURO

O valor de mercado das

operações realizadas no

mercado futuro é o próprio valor

do ajuste diário dos contratos

firmados (Circular 3.082, de

30.01.2002).

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CONTRATO FUTURO

Mercado de zero sum game (a soma do

ganho de todas as posições é exatamente

igual à soma de todas as perdas).

Margem de garantia – depósito exigido

pelas bolsas, calculado sobre o valor dos

contratos em aberto, com vistas a garantir

o pagamento de ajustes negativos.

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O valor de referência dos contratos futurostermo devem ser registrados em contas decompensação, da seguinte forma:

D – 3.0.6.10.00-6 – CONTRATOS DE AÇÕES,

ATIVOS FINANCEIROS E

MERCADORIAS

C – 9.0.6.10.00-8 – AÇÕES, ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS

CONTRATADAS

CONTRATO FUTURO -

CONTABILIZAÇÃO

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Circular 3.082, de 30.01.2002. (artigo 1º, inciso III)

“Nas operações de futuro deve ser registrado

o valor dos ajustes diários na adequada

conta de ativo ou passivo, devendo ser

apropriados como receita ou despesa, no

mínimo, por ocasião dos balancetes e

balanços”.

CONTRATO FUTURO -

CONTABILIZAÇÃO

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AJUSTE DIÁRIO POSITIVO:

D - 1.8.4.40.00-9 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR

C - 4.7.1.50.00-9 – MERCADOS FUTUROS –

AJUSTES DIÁRIOS PASSIVOS

CONTRATO FUTURO -

CONTABILIZAÇÃO

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AJUSTE DIÁRIO POSITIVO (liquidação financeira):

D - 1.4.2.28.00-5 – RESERVAS COMPULSÓRIAS EM

ESPÉCIE NO BANCO CENTRAL

C - 1.8.4.40.00-9 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR

CONTRATO FUTURO -

CONTABILIZAÇÃO

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AJUSTE DIÁRIO POSITIVO (apropriação mensal dos ganhos):

D - 4.7.1.50.00-9 – MERCADOS FUTUROS –

AJUSTES DIÁRIOS PASSIVOS

C – 7.1.5.80.31-5 – RENDAS EM OPERAÇÕES COM

DERIVATIVOS/Futuro

CONTRATO FUTURO -

CONTABILIZAÇÃO

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AJUSTE DIÁRIO NEGATIVO:

D - 1.3.3.45.00-6 – MERCADOS FUTUROS - AJUSTES

DIÁRIOS – ATIVOS

C – 4.9.5.40.00-2 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR

CONTRATO FUTURO -

CONTABILIZAÇÃO

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AJUSTE DIÁRIO NEGATIVO

(liquidação financeira):

D - 4.9.5.40.00-2 – OPERAÇÕES COM ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS

A LIQUIDAR

C - 1.4.2.28.00-5 – RESERVAS COMPULSÓRIAS EM

ESPÉCIE NO BANCO CENTRAL

CONTRATO FUTURO -

CONTABILIZAÇÃO

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AJUSTE DIÁRIO NEGATIVO (apropriação mensal das despesas):

D – 8.1.5.50.31-1 – DESPESAS EM OPERAÇÕES

COM DERIVATIVOS/Futuros

C - 1.3.3.45.00-6 – MERCADOS FUTUROS - AJUSTES DIÁRIOS – ATIVOS

CONTRATO FUTURO -

CONTABILIZAÇÃO

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OPÇÕES

Contrato que confere ao comprador

(tomador) o direito de adquirir/vender,

durante a sua vigência, o bem objeto do

contrato a preço prefixado, conforme

séries previamente autorizadas pelas

bolsas.

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OPÇÕES

Terminologia:

a) Prêmio – preço pago pelo tomadorpara adquirir o direito devender/comprar um determinado bem.

b) Preço de exercício – preçopreviamente acordado entre as partesde um contrato de opção e que serápraticado no momento davenda/compra do ativo objeto.

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OPÇÕES

Teoricamente, o tomador de uma opção

de compra somente terá interesse em

exercer a opção se o valor do bem

objeto do contrato no mercado à vista

for superior ao preço de exercício.

Por outro lado, o tomador de uma

opção de venda somente terá interesse

em exercer a opção se o preço à vista

for inferior ao Preço de exercício.

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OPÇÕES

COMPRADOR VENDEDOR

Opção de compra:

direito de adquirir o

bem objeto da opção

por preço prefixado.

Opção de compra:

obrigação de vender o

bem objeto da opção

por preço prefixado.

Opção de venda:

direito de vender o bem

objeto da opção por

preço prefixado

Opção de venda:

obrigação de comprar

o bem objeto da

opção por preço

prefixado.

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CONTABILIZAÇÃO:

Na data da operação, os valores dos prêmiospagos ou recebidos devem ser registradosnas adequadas contas de ativo ou passivo,respectivamente.

Compras de opções de compra e opções devenda ativos (representam direitos quepodem ser exercidos no futuro).

Vendas de opções de compra e opções devenda passivos (representam obrigaçõesque podem ser honradas no futuro).

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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COMPRA DE OPÇÕES:

D – 1.3.3.60.00-5 – PRÊMIOS DE OPÇÕES A

EXERCER – AÇÕES

OU

D – 1.3.3.70.00-2 – PRÊMIOS DE OPÇÕES A

EXERCER – ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS.Compra de Opções de compra – Posição Titular

Compra de Opções de venda – Posição Titular

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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VENDA DE OPÇÕES:

C – 4.7.1.60.00-6 – PRÊMIOS DE OPÇÕES

LANÇADAS – AÇÕES

OU

C – 4.7.1.70.00-3 – PRÊMIOS DE OPÇÕES

LANÇADAS – ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS.Venda de Opções de compra – Posição Lançadora

Venda de Opções de venda – Posição Lançadora

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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O valor de referência dos contratos de opçãodevem ser registrados em contas decompensação, da seguinte forma:

D – 3.0.6.10.00-6 – CONTRATOS DE AÇÕES,

ATIVOS FINANCEIROS E

MERCADORIAS

C – 9.0.6.10.00-8 – AÇÕES, ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS

CONTRATADAS

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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Por ocasião do exercício da opção de compra, ovalor contabilizado como ativo deve ser baixadocomo aumento do custo do bem ou direitoadquirido/vendido.

D – BEM OU DIREITO ADQUIRIDO/VENDIDO

C – 1.3.3.60.00-5 – PRÊMIOS DE OPÇÕES A

EXERCER – AÇÕES

OU

C – 1.3.3.70.00-2 – PRÊMIOS DE OPÇÕES A

EXERCER – ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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Por ocasião do exercício da opção, o valorcontabilizado como passivo deve ser baixadocomo redução do custo do bem ou direitoadquirido/vendido.

D – 4.7.1.60.00-6 – PRÊMIOS DE OPÇÕES

LANÇADAS – AÇÕES

OU

D – 4.7.1.70.00-3 – PRÊMIOS DE OPÇÕES

LANÇADAS – ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS

C – BEM OU DIREITO ADQUIRIDO/VENDIDO

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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No caso de a opção não ser exercida

pelo titular, os valores registrados nas

contas de ativo ou passivo deverão ser

transferidos para contas de resultado

(despesa ou receita, respectivamente).

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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TITULAR DA OPÇÃO NÃO EXERCIDA:

D – 8.1.5.50.41-4 – OPÇÕES

C – 1.3.3.60.00-5 – PRÊMIOS DE OPÇÕES

A EXERCER – AÇÕES

OU

C – 1.3.3.70.00-2 – PRÊMIOS DE OPÇÕES

A EXERCER – ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS.

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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LANÇADOR DA OPÇÃO NÃO EXERCIDA:

D – 4.7.1.60.00-6 – PRÊMIOS DE OPÇÕES

LANÇADAS – AÇÕES

OU

D – 4.7.1.70.00-3 – PRÊMIOS DE OPÇÕES

LANÇADAS – ATIVOS

FINANCEIROS E

MERCADORIAS.

C – 7.1.5.80.43-2 – RENDAS EM OPERAÇÕES

COM DERIVATIVOS/OPÇÕES

OPÇÕES - CONTABILIZAÇÃO

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Operações de swap - roteiro

Conceituando swap

Caracterizando a operação

Origem das operações de swap

Participantes do mercado de swap

Motivação para operações de swap

Espécies de swap

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CONCEITUANDO SWAP

“O swap é um contrato firmado entre duaspartes as quais concordam em trocar fluxosde caixa na mesma e ou em moedasdiferentes de acordo com regrasestabelecidas entre as partes. Esse fluxo decaixa, descrito no contrato, pode ser dequalquer natureza, desde que baseado emíndices de preço de conhecimento público ede divulgação independente dos agentescontratantes”.

Lozardo (1998)

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CONCEITUANDO SWAP

“Um swap é um acordo contratual entre duascontrapartes. Cada uma calcula umaprojeção de fluxo de caixa para com a outra eas duas obrigações são confrontadas eliquidadas financeiramente em basesperiódicas”.

Kawaller (2000)

“Um contrato de derivativo por meio do qualas partes trocam o fluxo financeiro de umaoperação sem trocar o principal”.

Silva Neto (2000)

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CARACTERIZANDO UMA

OPERAÇÃO DE SWAP

Ativo objeto (taxas de juros, índices de

preço, moedas, ações, ouro, etc).

Não há troca física do ativo objeto.

Valor do principal é apenas referencial

para o cálculo dos valores a serem

trocados no futuro.

Não é necessário investimento inicial.

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PARTICIPANTES DO

MERCADO DE SWAP

SWAP DEALER Negociante de

swap. Normalmente se coloca como

contraparte no contrato.

SWAP BROKER Espécie de corretor

de swap. Aproxima duas partes

interessadas em ingressar no mercado

de swaps.

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MOTIVAÇÃO PARA SWAPS

Redução de custos dos passivos.

Aumento de rentabilidade dos ativos.

Proteção contra variações adversas de

preços.

O motivo principal está associado à

gestão de riscos.

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ESPÉCIES DE SWAP

Swap de taxas de juros;

Swap de divisas ou de taxa de câmbio;

Swap de divisas e taxas de juros;

Swap de mercadorias;

Swap de ações;

Equity swap.

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O SWAP DE TAXA DE JUROS

Maior segmento do mercado global de

swap (Saunders, 2000)

Troca de futuros pagamentos periódicos

de juros, calculados sobre um principal

previamente definido em contrato.

Troca restrita às parcelas de juros,

obtidas por meio da aplicação de taxas

pré-estabelecidas sobre o principal.

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O SWAP DE TAXA DE JUROS

Swap de taxa fixa por taxa flutuante.

Ativos a curto prazo

(empréstimos indexados

à Libor)

Passivos a longo

prazo (notas a 10%

com prazo de 4 anos)

Banco de centro financeiro

Valor R$ 100 milhões

Ativos a longo prazo

(empréstimos hipotecários

a taxa fixa)

Passivos a curto

prazo (certificados de

depósitos de um ano

a taxas variáveis)

Banco de poupança

Valor R$ 100 milhões

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O SWAP DE TAXA DE JUROS

Dados da operação:

Vendedor: Banco de centro financeiro

Comprador: Banco de poupança

Valor nocional: R$ 100 milhões

Prazo da operação: 4 anos

Taxa de juros fixa: 10% a.a.

Taxa de juros variável: LIBOR + 2% a.a.

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O SWAP DE TAXA DE JUROS

Valores da LIBOR para um ano durante os

quatro anos de vigência do contrato:

Final do ano LIBOR

Ano 1 9%

Ano 2 9%

Ano 3 7%

Ano 4 6%

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TABELA 1

PERÍODO

LIBOR LIBOR

+ 2%

PAGAMENTO

PELO BANCO

DE CENTRO

FINANCEIRO

(*)

PAGAMENTO

PELO BANCO

DE

POUPANÇA

(**)

DIFERENÇA

FAVORÁVEL

AO BANCO

DE CENTRO

FINANCEIRO

DIFERENÇA

FAVORÁVEL

AO BANCO

DE

POUPANÇA

Ano 1 9% 11% 11.000.000,00 10.000.000,00 - 1.000.000,00

Ano 2 9% 11% 11.000.000,00 10.000.000,00 - 1.000.000,00

Ano 3 7% 9% 9.000.000,00 10.000.000,00 1.000.000,00 -

Ano 4 6% 8% 8.000.000,00 10.000.000,00 2.000.000,00 -

TOTAL 39.000.000,00 40.000.000,00 3.000.000,00 2.000.000,00

(*) Fórmula: (LIBOR + 2%) x $ 100 milhões

(**) Fórmula: (10% x $ 100 milhões), resultando um valor constante até o final do contrato.

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O SWAP DE TAXAS DE

CÂMBIO

Diferenças com relação ao swap de

taxas de juros:

“...existe sempre uma troca de principal

no vencimento da operação a uma taxa

de câmbio predeterminada”.

(Shapiro, 1991)

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O SWAP DE TAXAS DE

CÂMBIO

Diferenças com relação ao swap de

taxas de juros:

“normalmente, num swap de divisas

ambas as partes fazem um pagamento

inicial recíproco”.

(Brealey & Myers, 1999)

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O SWAP DE TAXAS DE

CÂMBIO

Diferenças com relação ao swap de taxas de

juros:

Segundo Saunders (2000), o motivo para a

inclusão tanto de juros como de principal

num acordo de swap de taxas de câmbio é o

fato de tanto os juros quanto o principal

estarem expostos da mesma forma ao risco

cambial.

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Contabilização - COSIF

O diferencial a receber ou a pagar

resultante da operação de swap por

conta própria deverá ser reconhecido

contabilmente na adequada conta de

ativo e passivo, devendo ser apropriado

como receita ou despesa, no mínimo,

por ocasião dos balancetes mensais e

balanços.

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Contabilização - COSIF

O registro do resultado apurado deve

ser individualizado por contrato, não se

permitindo a compensação de receitas

com despesas em contratos distintos.

Na apuração do resultado mensal,

deve-se efetuar a compensação de

receitas com despesas anteriormente

registradas, desde que essas receitas e

despesas sejam originárias de um

mesmo contrato e ocorram no mesmo

semestre.

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Contas Patrimoniais

1.3.3.15.10-8 – OPERAÇÕES DE

SWAP - Diferencial a Receber

4.7.1.10.10-4 – OPERAÇÕES DE

SWAP - Diferencial a Pagar

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Contas de resultado

7.1.5.80.11-9 - RENDAS EM

OPERAÇÕES COM

DERIVATIVOS/Swap

8.1.5.50.11-5 – DESPESAS EM

OPERAÇÕES COM

DERIVATIVOS/Swap

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Contas de compensação

CONTRATOS DE AÇÕES, ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS:

3.0.6.10.60-4 - Swap: para as operações

realizadas em balcão ou bolsa, exceto as

com garantias e por conta de terceiros

3.0.6.10.70-7 - Swap com garantia: para as

operações realizadas em bolsa, com garantia

contra o risco de inadimplemento da

contraparte.

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Contas de compensação

CONTRATOS DE AÇÕES, ATIVOS

FINANCEIROS E MERCADORIAS:

3.0.6.10.80-0 – Swap de terceiros: para as

operações em que a instituição atue

exclusivamente como intermediadora, não

assumindo direitos e obrigações como

contraparte.

3.0.6.10.90-3 – Intermediação de swap: para

as operações caracterizadas como

intermediação de swap.

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Intermediação de swap

Características: (1) sejam realizadas no âmbito das bolsas de

valores ou de mercadorias e futuros; (2) a instituição

intermediadora figure como um dos titulares, em cada uma das

operações; (3) sejam realizadas no mesmo dia, através de uma

mesma instituição, membro de bolsa de valores ou de bolsa de

mercadorias e de futuros, e de um mesmo membro de

compensação, e registradas simultaneamente; (4) sejam

realizadas por meio de contratos com garantia da bolsa de

valores ou da bolsa de mercadorias e futuros; (5) possuam, à

exceção das taxas negociadas e das posições inversas nos

ativos objeto, características idênticas; (6) as liquidações

antecipadas abranjam a totalidade das posições assumidas na

operação; e (7) o resultado líquido seja positivo para a

instituição intermediadora.

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É um tratamento contábil especial no

qual ganhos/perdas nos instrumentos de

proteção (derivativos) são reconhecidos

paralelamente às perdas/ganhos nos

itens objeto de proteção (ativos,

passivos e fluxos projetados).

Hedge Accounting

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Necessidade do hedge accounting:

Existência de critérios distintos parareconhecimento e mensuração deativos/passivos na Contabilidade.

O hedge accounting faz com que o resultadoobtido no derivativo anule, na contabilidade,o resultado obtido no item objeto de hedge.Para tanto, o derivativo e o item objeto dehedge devem ter idênticos critérios dereconhecimento e mensuração.

Hedge Accounting

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Se o item objeto de hedge e o

instrumento derivativo tiverem

diferentes critérios de reconhecimento e

mensuração, haverá uma incorreta

apresentação do efeito econômico do

hedge.

Hedge Accounting

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Hedge Accounting

Categoria Critério de Mudanças no

avaliação valor justo

Investimentos

mantidos até o vencimento Custo Amortizado -

disponíveis para venda Valor justo Patrimônio Líquido

mantidos para negociação Valor justo Resultado

Passivos Custo Amortizado -

Derivativos Valor justo Resultado

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Hedge Accounting

Correlação entre o instrumento deproteção e o item protegido.

Os itens protegidos devem tercaracterísticas e sensibilidade a riscossemelhantes.

Definição prévia da operação de hedge -documentação.

Acompanhamento da operação de hedge.

Tanto o derivativo quanto o item protegido devem ser avaliados a mercado.

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A documentação formal do hedge deve

incluir:

Identificação do instrumento de hedge e doitem protegido;

A natureza do risco que se pretendeproteger;

O objetivo do hedge e a estratégia para a suacontratação;

Como a efetividade do hedge vai ser medida.

Hedge Accounting

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Hedge Accounting

Tipos:

Hedge de Risco de Mercado (fair

value hedge)

Hedge de Fluxo de Caixa (cash

flow hedge)

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Hedge Accounting

Hedge de Risco de Mercado (fairvalue hedge):

– Proteção contra variações de preçosde mercado de componentespatrimoniais

– As variações no instrumento deproteção (derivativo) sãocontabilizadas no resultado emcontrapartida às variações no itemprotegido

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Hedge Accounting

Hedge de Fluxo de Caixa (CashFlow Hedge):

– Proteção contra variações em fluxosde caixa projetados

– As variações no instrumento deproteção (derivativo) sãocontabilizadas no PL até a ocorrênciado fluxo projetado, quando étransferido do PL para resultado.