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Série de Estudos para Pequenos Grupos Conta maisuma! Os desafios das parábolas do Reino para cristãos da atualidade.

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baseado no Livro de Daniel

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baseado no Livro de Daniel

baseado no Livro de Daniel

Série de Estudos para Pequenos Grupos

Contamais uma!

Os desafios das parábolas do Reino

para cristãos da atualidade.

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a citação de pequenos trechos, desde que citada a fonte.

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Projeto Gráfico e Capa

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FALE CONOSCO

Eleilton William de Souza Freitas

Alexandro Jorge da SilvaAndrei Charles Sampaio SoaresCláudia DuarteDiego da Silva BarrosEleilton William de Souza FreitasFranilson GurgelimJailton Sousa SilvaLíbia Bitencourt SeabraLuis Cesar Galvão Camargo Luiz Eduardo Souza NunesMarciel Diniz de OliveiraMateus Silva de AlmeidaRoberto de Oliveira SoaresSílvio Gonçalves

Denise Belisário

Luis Cesar Galvão Camargo

Gráfica e Editora A Voz do CenáculoSão Paulo, SP

Federação das Uniões da MocidadeAdventista da Promessa - FumapRua Boa Vista, 314 - 6º Andar - Conj. GCentro - São Paulo, SP - CEP 01014-000Fone: (11) 3106-6509 / 3101-2664

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SUMÁRIO

ESTUDO 01.

03

LANÇANDO A SEMENTE 05

APRESENTAÇÃO 04

ESTUDO 02. SOCIEDADE MISTA 08

ESTUDO 03. FAÇA A DIFERENÇA 11

ESTUDO 04. O MAIS IMPORTANTE PRIMEIRO 14

ESTUDO 05. FAÇA A VONTADE DO REI 17

ESTUDO 06. REBELDIA CONTINUADA 20

ESTUDO 07. PREGUE A MENSAGEM! 23

ESTUDO 08. TESOURO EM DOBRO! 26

ESTUDO 09. QUANTO AMOR! 29

ESTUDO 10. TUDO É FRUTO DA GRAÇA 32

ESTUDO 11. O CONVITE FOI FEITO 35

ESTUDO 12. O MAIOR DOS MILAGRES 38

ESTUDO 13. SEMPRE O MELHOR PARA O REI 41

ESTUDO 14. O DIA DA SEPARAÇÃO 44

ESTUDO 15. NÃO SEJA DESCUIDADO 47

ESTUDO 16. TUDO JÁ ESTÁ PRONTO! 50

BIBLIOGRAFIA 53

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Paul Earnhart acertadamente comenta que a palavra “parábola”, forma

aportuguesada da palavra grega parabole, vem de um verbo grego que significa

“atirar para o lado”. Segundo ele, uma parábola é uma história que coloca uma

coisa ao lado de outra com o propósito de ensinar. É uma comparação,

colocando o conhecido ao lado do desconhecido. Jesus usou muito esse

método. Ele contou várias parábolas durante o seu ministério. Todas elas

ensinando coisas relacionadas ao reino de Deus. Nesta série de lições para

Pequenos Grupos, com o título “Conta mais uma! Desafios das parábolas do reino

para os cristãos da atualidade”, serão estudadas 16 dessas empolgantes histórias

contadas por Jesus.

A Fumap acredita no projeto dos Pequenos Grupos e por isso continua

produzindo material para a realização do mesmo. Esta lição é uma prova disso. E

por que acreditamos nos Pequenos Grupos (PG)? Por causa dos seus nobres

objetivos. Os objetivos básicos do PG são estes: promover o estudo da Bíblia e

oferecer uma oportunidade para o fortalecimento dos relacionamentos. O ideal

é que os estudos aconteçam uma vez por semana, e nos lares dos próprios

jovens. O desafio lançado pela Fumap é que cada Umap tenha ao menos um PG.

E esse desafio continua. Você, que lê este texto, reúna a galera uma vez por

semana e estudem juntos a Palavra de Deus.

A Fumap agradece a cada colaborador que contribuiu para que estas lições

fossem escritas. Que o Senhor possa abençoar cada cidadão do reino por meio

do estudo de sua Palavra. Que, de fato, entendamos e vivamos todos os desafios

das parábolas do reino!

Viva o Reino!

Bom estudo!

Equipe Fumap.

APRESENTAÇÃO

Fumap | Viva o Reino!04

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Na parábola da semente (Mc 4:26-29), Jesus mostra o reino como algo

simples, através de uma atividade que fazia parte do dia a dia do povo daquela

época. Ele constrói o seguinte cenário: o reino de Deus é comparável a um

homem que lançou a semente à terra e esperou pacientemente que ela brotasse

e crescesse. A rotina do agricultor não é “perturbada pela ansiedade a respeito 1da semente plantada”. Dormindo ou acordado, o agricultor segue a vida, pois

sabe que a semente vai brotar e crescer, mesmo que não tenha ideia de como

isso se dá.

Jesus não está querendo enfatizar que esse agricultor era preguiçoso. Ele

não é indiferente com a semeadura, mas com a semente. Apesar de não

conhecer os secretos processos da natureza, que até hoje deixam perplexos 2agricultores e cientistas, ele faz o seu trabalho. E o faz com a certeza de que a

terra “produz por si mesma”. O agricultor sabe que essa semente germinará e se

transformará em uma planta que dá fruto. Jesus também deixa claro que esse

fruto será colhido no tempo certo, pois ele ficará maduro. O semeador “sabe 3que a colheita demorará, mas, com certeza, virá”.

Mas, afinal de contas, o que é igual ao reino de Deus nessa parábola? É

justamente toda a ação: lançar a semente na terra, esperar essa semente

germinar e produzir frutos. O reino está presente tanto na semente como na

colheita; agora ele está presente, em parte, na semente, mas no futuro estará

O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra. (Mc 4:26)01LANÇANDO A SEMENTEA semente

ESTUDO

1. Mulholland (1999:86).

2. Kunz (2014:69).

3. Mulholland (1999:86).

05Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

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presente na totalidade, será espiga cheia! Oculto “agora, totalmente manifesto 4depois”. Este é o ponto central da parábola: a manifestação do reino de Deus. Os

cidadãos do reino precisam ter a paciência de um agricultor.

Não podemos controlar a semente depois que foi depositada na terra.

Podemos depositá-la na terra, essa é a nossa tarefa. Porém, precisamos ter fé de

que Deus fará com que a semente se desenvolva para que no tempo certo seja

colhido o seu fruto. Jesus quer que seus ouvintes semeiem e continuem

confiantes que a colheita virá! O reino é “de Deus”. Ele o está construindo de

acordo com sua vontade. Um dia ele virá em plenitude!

III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

O reino é o governo de Deus, que ele está restaurando sobre o mundo inteiro.

Essa restauração começou de maneira concreta através de Jesus. Hoje, ele já está

presente no mundo como uma realidade concreta: pessoas “são convidadas a 5recebê-lo; homens e mulheres recebem a ordem de semear”. Contudo, um dia ele

virá em plenitude para derrotar todo o poder do mal. Enquanto esse dia não

chega, como agricultor, continuemos o nosso trabalho com a confiança de que a

colheita futura acontecerá. Deus quer nos usar no estabelecimento do seu reino!

O reino de Deus chega, de maneira concreta, aonde quer que pessoas aceitem

o seu governo e aonde o poder de Jesus vença o mal, que assume diferentes

formas: sofrimento, doença, morte, possessão demoníaca, pecado pessoal e

imoralidade, a impiedosa justiça própria daqueles que afirmam conhecer a Deus, a

manutenção de privilégios especiais de classe, a destruição de relacionamentos 6humanos, a rebeldia contra Deus, etc. Você foi convocado para envolver-se nessa

batalha e fazer o que está ao seu alcance. E mesmo que pareça que o mal vencerá,

não duvide: um dia a semente vai virar espiga cheia de grãos! Jesus está vindo para

reaver completamente tudo o que é dele!

Fumap | Viva o Reino!06

4. Ibid.

5. Ibid.

6. Goheen (2014:103).

01. A parábola da semente, contada por Jesus em Marcos 4:26-29, é sobre

um agricultor preguiçoso? Qual o cenário da parábola?

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07Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

02. Qual é o ensino central dessa parábola? Por que Jesus enfatiza que a

semente cresce “não sabendo o agricultor como”? O que isso significa?

04. Para esta semana, o que estaríamos dispostos a fazer, diante de tudo o

que foi comentado neste estudo?

03. Qual o nosso papel, ou desafio, diante do ensino central dessa parábola

contada por Jesus? O que podemos fazer para contribuir para o

estabelecimento do reino de Deus?

“Senhor, usa-nos para continuar semeando o evangelho do reino.

Ajuda-nos a continuar confiando que tu estás estabelecendo esse reino,

e que um dia ele se manifestará de modo pleno, vencendo todo inimigo

do seu governo.”

NOSSA ORAÇÃO

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

O ministério de Jesus foi marcado pela mensagem do reino e para ilustrá-lo o

Mestre contava parábolas – pequenas histórias que ensinam uma verdade. Na

parábola do joio e do trigo, Jesus compara o reino de Deus com um homem que

semeou boa semente (de trigo) em seu campo, onde o inimigo também semeou

a sua erva daninha, o joio, disfarçadamente (Mt 13:24-30).

Jesus conta que os servos daquele homem quiseram arrancar o joio, mas

foram impedidos, pois poderiam arrancar também o trigo. Semeadas no mesmo

campo, as sementes cresceram juntas, compartilhando do mesmo solo, dos

mesmos nutrientes, da mesma água, do mesmo sol, até o dia da colheita. Dia em

que o joio e o trigo serão separados definitivamente.

Joio e trigo são plantas que se parecem muito. Mas, atenção, joio é joio e

trigo é trigo. Note que em Mateus 13:36-43 o próprio Jesus explica a parábola

aos seus discípulos: ele chama o trigo (a boa semente) de “filhos do reino” e o

joio é chamado de “filhos do maligno”. Não existe um terceiro grupo de pessoas.

Os “filhos do reino” são aqueles cujo Senhor já começou a reinar, enquanto que

os filhos do maligno são aqueles que ainda são monopolizados pelo diabo, 7tornando-se seus escravos e assumindo mais e mais do seu modo de ser.

O campo onde estão os filhos do reino e os filhos do maligno é o mundo.

Veja que ambos crescem juntos nesse campo. Embora o reino de Deus esteja

presente, vivemos misturados aos ímpios na sociedade. O mal ainda está ativo

no mundo, pois o reino de Deus ainda não veio em plenitude. Por isso mesmo,

O reino dos céus é semelhante a um homem que semeia boa semente no seu campo. (Mt 13:24)02SOCIEDADE MISTAO trigo e o joio

ESTUDO

7. Rienecker (1998:232).

Fumap | Viva o Reino!08

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os filhos do reino e os filhos do maligno convivem juntos. O detalhe é que no dia

da colheita, o joio será arrancado e lançado no fogo para ser queimado, enquanto

o trigo será recolhido para o celeiro.

III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

Quem pode dizer quem é trigo e quem é joio? Só o Senhor, pois o Senhor

conhece os que são seus (2 Tm 2:19). Não cabe a nós julgar. Não somos nós que

faremos a colheita. Nossa tarefa não é identificar quem são os falsos, mas viver

como verdadeiros filhos do reino. Esse é um dos grandes desafios de vivermos

como cidadãos do reino numa sociedade mista.

A separação definitiva para um ambiente onde estarão somente os filhos do

reino ocorrerá com o regresso daquele que plantou as boas sementes (o Filho de

Deus), quando o reino será estabelecido em plenitude. E é importante saber que o

Rei está voltando! O dia da colheita se aproxima! Com a colheita vem a plenitude

do reino de Deus e a restauração completa da sociedade e desta era má. De

acordo com a Bíblia, isso não acontecerá por causa de um longo caminho de

aperfeiçoamento histórico da humanidade, mas de uma intervenção sobrenatural

de Deus! Ele virá para tirar todo tipo de joio!

01. Comente a parábola do joio e do trigo de Mateus 13:24-30, com o grupo.

09Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

02. Com base na explicação do próprio Jesus, em Mateus 13:36-43,

identifique com o grupo os personagens da parábola. Quem é quem?

03. Comente sobre a sociedade mista em que vivemos. Quem pode dizer

quem é trigo e quem é joio? O que podemos fazer até que chegue o dia

da colheita, mesmo vivendo num mundo mau?

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04. Você acredita que a sociedade vai melhorar naturalmente, através do

desenvolvimento da ciência, tecnologia, ideologias, etc., até o ponto de

poder ser estabelecida na terra uma sociedade perfeita, graças ao

homem? Se não, o que precisa acontecer para vivermos num mundo

perfeito, onde reina justiça?

“Senhor, enquanto estivermos vivendo neste mundo e nesta sociedade,

não estaremos isentos da convivência com os valores do reino inimigo,

por isso, ajuda-nos a viver nela como trigo, sinalizando o reino que um

dia virá de modo pleno!”

NOSSA ORAÇÃO

Fumap | Viva o Reino!10

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Imagine estas cenas: "sementes minúsculas nas mãos de um agricultor" e

"um pouco de fermento misturado com farinha de trigo nas mãos de uma dona

de casa". São essas cenas simples, com coisas simples, para gente simples, que

foram utilizadas por Jesus, em Mateus 13:31-33, para nos ensinar sobre o reino

de Deus, tema central do evangelho. Um agricultor semeando era algo muito

comum na época de Jesus. A semente de mostarda era um pequeno ponto

marrom na ponta dos dedos do agricultor, mas “resulta numa árvore que pode 8chegar até quatro metros”.

Uma dona de casa fazendo pão também era algo muito comum na época de

Jesus. A dona de casa hebreia não “podia comprar um bocado de fermento na

mercearia da esquina. Ela tinha de pegar um pedaço de massa já fermentada e 9colocá-la na massa ainda não levedada”. Era um pedacinho de uma massa já

fermentada de uma fornada anterior que era juntada a três medidas de farinha e

sovada para poder crescer. E esse pedacinho era capaz de fazer crescer a nova

massa feita. Alguns calculam que três medidas de farinha davam algo em torno 10de 20 Kg!

O ponto central do ensino das duas parábolas é um só: o contraste entre o

começo e o término, entre a pequenez inicial e a grandeza final, um “contraste entre os 11começos insignificantes do Reino e sua manifestação final em Majestade e Poder”.

Outra história: “O reino de Deus é como a semente de mostarda plantada por um agricultor.” (...) Mais uma história: “O reino de Deus é como o fermento que uma mulher põe na massa para fazer muitos pães.” (Mt 13:31-33 – A Mensagem)

03FAÇA A DIFERENÇAA semente de mostarda e o fermento

ESTUDO

8. Kivitz (2012:190).

9. Ladd (2008:61).

10. Rienecker (1998:230).

11. Coenen; Brown (2000:2310).

11Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

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Jesus estava ensinando que o “reino de Deus é quase imperceptível, até mesmo 12irrelevante, mas, com o tempo, ganha uma densidade que todos podem notar”.

Quando o reino de Deus se manifesta, começa pequeno, assim como foi o

nascimento de Jesus, num estábulo, crescendo em uma pequena aldeia da Galileia

com pouco mais de 50 famílias. Quem poderia dar alguma coisa por aquele

carpinteiro de Nazaré? O que ele poderia realizar com mais uma dúzia de judeus que

o seguiram? Mas não desanimemos, “dia virá em que o reino de Deus ocupará toda a

terra, da mesma forma que o fermento enche a tigela. Os propósitos de Deus não 13serão frustrados”. Não se deixe enganar pela aparente insignificância do reino!

III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

Abraham Kuyper disse que “não há um único centímetro quadrado em todos

os domínios da existência humana sobre o qual Cristo, que é soberano sobre tudo, 14não clame: é meu!” Todas as coisas pertencem a Deus. Por direito ele é dono de

tudo. Mas nem todos hoje reconhecem seu domínio. Como seguidores de Cristo,

somos desafiados a influenciar, a trazer a vida e a realidade de nossos amigos e

familiares para dentro das fronteiras do reino de Deus.

O reino de Deus já está entre nós. Mesmo que o mal pareça prevalecer. Mesmo

que os valores do reino das trevas grassem na sociedade. O reino já está entre nós.

Deus já está restaurando o seu governo e domínio sobre todas as coisas. Nós já

somos aqueles que o receberam como rei. Já devemos dar sinais desse reino neste

tempo caótico em que vivemos. A presença do domínio de Deus está destinada a

adentrar todo ambiente onde o mal impera, assim como o fermento adentra e

transforma a farinha. Os poderes do mal farão de tudo para resistir ao reino. Mas

um dia Jesus vem para reaver o que é dele. Um dia todos verão que o reino de

Deus é grandioso.

Fumap | Viva o Reino!12

12. Kivitz (2012:190).

13. Ladd (2008:65).

14. Kivitz (2012:191).

01. Faça um resumo das parábolas contadas por Jesus em Mateus 13:31-33.

Destaque alguns detalhes delas dentro do contexto de Jesus.

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13Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

02. Qual o principal ensino dessas parábolas contadas por Jesus?

04. Sendo nós cidadãos do reino, o que podemos fazer para influenciar os

relacionamentos da escola, família e trabalho com os valores do reino de

Deus enquanto aguardamos que este se mostre em todo seu poder?

03. Você poderia dar alguns exemplos de valores do reino das trevas que

estão presentes de modo muito claro em nossa sociedade? Às vezes não

parece que o mal vencerá? Às vezes não parece que nossa luta é em vão?

“Senhor, somos gratos pelo teu agir nas pequenas coisas. Não nos

deixes desanimar diante dos valores das trevas presentes na sociedade.

Tu estás trabalhando para trazer o reino como ele é, em sua glória e

esplendor. Ajuda-nos a aguardá-lo com expectativa!”

NOSSA ORAÇÃO

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I. Descrição da Parábola

Jesus comparou o reino de Deus com um tesouro escondido em um campo

que, ao ser encontrado e avaliado, causa intensa alegria em quem o achou,

gerando uma atitude de desapego a tal ponto de se vender tudo o que se tem para

obtê-lo (Mt 13:44). Como sempre, o Mestre estava usando uma ilustração de algo

comum entre seus ouvintes. Não era raro, naquele tempo, as pessoas enterrarem

suas riquezas. Em razão das muitas guerras pelas quais a Palestina passou, as

pessoas enterravam suas riquezas para preservá-las. No caso de uma fuga rápida 15ou morte inesperada, o tesouro ficava lá, às vezes décadas até ser encontrado.

Segundo as leis normais da época, se o tesouro é desprovido de identificação, 16pertence ao proprietário da terra. Por isso, o homem procurou tornar-se

proprietário da terra para ter direito ao tesouro. Na sequência, Jesus também

comparou o reino de Deus com um comerciante que busca boas pérolas (Mt

13:45). Ele mencionou um comerciante que, encontrando uma pérola de grande

valor, vende tudo o que possui para obtê-la. As pérolas na Antiguidade eram 17artigos muito cobiçados. Ouviu-se falar de pérolas que valiam milhões!

O reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. (...) O reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas. (Mt 13:44-46)

04O MAIS IMPORTANTE PRIMEIROO tesouro escondido e a pérola de grande valor

ESTUDO

II. Ensino central da Parábola

Nas duas parábolas mencionadas, Jesus procura deixar claro o fato de que

para obter o bem desejado é necessário abrir mão de alguma coisa. Na verdade,

abrir mão de muita coisa. Essencialmente, o reino de Deus é algo muito valioso,

inestimável, cuja descoberta deveria ser motivo para abandonar tudo, pois nada

se compara ao seu valor.

15. Kivitz (2012:192).

16. Stern (2007:200).

17. Kunz (2014:84).

Fumap | Viva o Reino!14

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O principal ensino dessa dupla de parábolas é justamente este: o reino deve

estar sempre em “primeiro lugar”, pois tem muito valor. Devemos colocá-lo em

máxima prioridade, pois o seu valor é inestimável; se custar ao indivíduo tudo 18quanto ele tem, ainda assim se constitui um pequeno preço. Sabendo disso,

saibamos reconhecer o que tem real valor.

III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

O reino é realmente algo importante para você? Apesar de recebermos o reino

de Deus pela graça, sem custo, independente de méritos, não o recebemos para

cruzar os braços e aguardar sua consumação. Justamente porque o recebemos

pela graça e diante do seu grande valor, precisamos nos comprometer e nos

dedicarmos aos seus valores, que devem ser prioridade em nossa vida.

Desfrutar o reino de Deus requer renúncias radicais, e isso não é fácil.

Diariamente precisamos peneirar as ofertas que recebemos e separar o que tem

valor eterno do que não tem. Se não dedicamos tempo a quem mais entende dos

valores do reino a que pertencemos, não teremos condições de nos alegrarmos

com o privilégio de fazermos parte desse reino. Assimilar esses valores e praticá-

los será sempre nosso grande desafio.

01. O que as pessoas costumam fazer quando lidam com algo que é muito

importante para elas? Você poderia citar exemplos?

15Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

02. Faça um resumo das duas parábolas contadas por Jesus em Mateus

13:44-46. Qual o principal ensino de Jesus nessas parábolas que contou?

18. Ladd (2008:95).

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04. Leia Mateus 6:33 e fale sobre os desafios de colocar em prática esse

mandamento de Jesus.

03. Você acha que o excesso de opções deste tempo plural em que vivemos

pode ser prejudicial ao definirmos nossas prioridades? Quais os

benefícios de ter nossa prioridade estabelecida?

“Senhor, que nunca falte em meus lábios e em meu coração o

reconhecimento do valor absoluto do teu reino. Além disso, que nunca

falte em meus pés e em minhas mãos a prontidão em priorizá-lo e viver

os seus valores.”

NOSSA ORAÇÃO

Fumap | Viva o Reino!16

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

A parábola dos “dois filhos” é mais uma da série de parábolas contadas por

Jesus para ilustrar e ensinar aos seus ouvintes sobre o reino de Deus. Nela o

Mestre fala acerca de um homem que possuía um campo onde plantava uvas.

Esse homem era pai de dois filhos e, certa vez, ordenou aos seus filhos que

fossem trabalhar na sua vinha.

Ambos ouviram o pedido do pai e tiveram reações diferentes. Um dos filhos

desprezou a orientação, dizendo que não iria trabalhar. No entanto,

arrependido, decidiu obedecê-lo e se dispôs ao trabalho. Ao contrário do

irmão, que, aparentemente obediente e apto para o trabalho, respondeu de

modo positivo ao pai: “Sim, senhor!” Contudo, não foi trabalhar. Desobedeceu!

Antes de contar a parábola dos “dois filhos”, Jesus havia saído de uma discussão

acerca da autenticidade do batismo de João – o batismo do arrependimento para

remissão dos pecados. É nesse contexto que Jesus conta a parábola. Portanto, seu

objetivo era rebater os ataques dos fariseus e líderes religiosos que o censuravam e

questionavam sua autoridade. Lembramos que João Batista e Jesus anunciavam a

mensagem do arrependimento: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus

(Mt 3:2; 4:17).

Ao ouvirem essa mensagem, publicanos e prostitutas se arrependiam dos seus

pecados (Mt 21:31). Pecadores tornavam-se cidadãos do reino! Por outro lado, os

fariseus, aparentemente religiosos e obedientes, rejeitaram o Rei e a sua pregação (Mt

21:32). O primeiro filho retrata os religiosos professos, cuja justiça própria os impede

de responder bem a qualquer chamada de arrependimento. O segundo filho

Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. (Mt 21:31)05FAÇA A VONTADE DO REIOs dois filhos

ESTUDO

17Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

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III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

Há algum tempo muito se falou sobre a metanoia, que é a transformação da

mente e acontece quando há arrependimento e fé em Jesus. Foi isso que

aconteceu com os pecadores que ouviram a mensagem do reino: homens e

mulheres foram transformados quando fizeram a vontade do Rei, diferente dos

fariseus que mantiveram uma postura arrogante e não deram ouvidos à pregação.

O rei Jesus desceu dos céus, habitou entre nós, inaugurou seu reino na terra e

nos concedeu o direito e privilégio de vivermos como cidadãos do reino. Com o

ensino da parábola aprendemos que para fazer parte do reino é necessário

arrepender-se, e que arrependimento gera obediência, pois essa é a vontade do

rei Jesus! Seguir a “Jesus não é meramente uma questão de intenções, convicções

ou crenças. É uma questão de comprometimento, de envolvimento, de obediência 20a Deus”.

Fumap | Viva o Reino!18

19. Tasker (1980:161-162).

20. Kivitz (2012:202).

representa os publicanos e pecadores, que de início estavam longe de serem justos, e 19depois se arrependeram. Qual dos dois grupos fazia a vontade do Pai?

02. Qual foi o objetivo de Jesus ao contar a parábola? O que ele estava

querendo ensinar?

01. Fale sobre as atitudes dos dois filhos apresentados na parábola após

receberem a ordem do pai. O que todo pai sentiria em relação à atitude

dos filhos?

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19Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

04. O que significa, na prática, fazer a vontade de Jesus? Pense em

exemplos concretos.

03. Qual é a vontade do rei Jesus em relação ao pecador? Qual é a relação

entre arrependimento e obediência?

“Senhor, obrigado por eu estar entre aqueles que se arrependeram e se

esforçam para fazer a tua vontade. Que não nos ocupemos em falar

muito. Que o nosso modo de viver se encarregue de mostrar a tua luz a

outras pessoas.”

NOSSA ORAÇÃO

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Jesus contou uma parábola sobre agricultores maus (Mt 21:33-41). A

parábola fala do dono de uma terra que plantou uma vinha, arrendou-a a alguns

lavradores e viajou para outro país. Uma vinha demorava em torno de 4 a 5 anos

até que as videiras começassem a produzir. Não era algo com um retorno 21financeiro imediato. Na época da colheita, entretanto, o fazendeiro enviou seus

empregados para receber sua parte nos lucros.

Daí vem a grande surpresa da história. Os arrendatários se recusaram a pagar

o lucro da colheita. Eles espancaram alguns dos funcionários do fazendeiro que

foram cobrar a parte dos lucros que lhe era devida, e até chegaram a matar um

deles para que a vinha permanecesse em suas mãos. Eles estavam agindo como

se fossem donos legítimos da propriedade, o que não era verdade. Por último,

então, o fazendeiro resolveu enviar seu próprio filho, a fim de que os lavradores

reconhecessem a autoridade do herdeiro das terras. Mas, eles assassinaram o

filho. Que coisa mais terrível, não é mesmo?

Esta parábola reproduz a história de Israel. Os próprios fariseus entenderam

que a parábola era direcionada a eles (Mt 21:45). Nesta história o dono da vinha

representa o próprio Deus, os lavradores representam o povo judeu que

rejeitou sua aliança, os servos que foram mortos representam os profetas, e o

filho faz referência à pessoa de Jesus. O povo de Israel foi um povo rebelde.

A “Bíblia registra a insistência de Deus em chamar Israel. E também revela o

endurecimento do coração de Israel, que por sua vez insistia em se afastar de

Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha. Colocou uma cerca ao redor dela, cavou um tanque para prensar as uvas e construiu uma torre. Depois arrendou a vinha a alguns lavradores e foi fazer uma viagem. (Mt 21:33)

06REBELDIA CONTINUADAOs lavradores maus

ESTUDO

Fumap | Viva o Reino!20

21. Kistemaker apud Kunz (2014:177).

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22Deus e correr atrás dos ídolos”. O ápice da sua rebeldia foi a trama para matar

Jesus. Diante dessa rebeldia, o arrendatário daria sua vinha para outros

agricultores cuidarem (Mt 21:41). O povo de Israel rejeitou Jesus, mas outros o

receberiam (Mt 21:43).

III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

A rebeldia é coisa séria. Quando você escuta a palavra "rebeldia" do que se

lembra? Daquela novela que influenciou multidões a dizerem: “eu sou RBD”? Daquela

bronca que levou dos pais? De liberdade? Porque para muitos rebeldia é sinal de

independência. Ou talvez pense que ser rebelde é lutar por seus direitos? De fato ser

rebelde virou moda, mas e nas palavras de Jesus? Nas palavras de Jesus a rebeldia,

principalmente contra Deus, é séria.

O reino de Deus foi tirado da jurisdição do povo rebelde e entregue a outro povo

(Mt 21:43). A comunidade que é promotora do reino de Deus, hoje, chama-se igreja.

Se você faz parte dela, é alguém que já reconheceu a Cristo como Senhor, está entre

aqueles que abandonaram a rebelião contra Deus, que é a maior das rebeliões! Mas,

como não fomos totalmente transformados, ainda há focos de rebeldia em nós, e

com a ajuda de Deus devemos lutar contra eles. Lutar contra os nossos e ajudar outras

pessoas a abandonarem a rebelião contra Deus, reconhecendo-o como Senhor! Este

Deus cheio de graça ainda continua oferecendo oportunidades para isso.

01. Há algum benefício em ser rebelde? Conhece pessoas rebeldes? Lembra-

se de alguma rebeldia sua? Como seus pais reagiram?

21Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

02. Do que trata a parábola contada por Jesus? Qual seu principal ensino?

22. Kivitz (2012:204).

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04. Cite exemplos de rebeldia contra Deus em nossa sociedade. Qual a única

solução contra a rebeldia (Mt 3:2,8; Lc 15:7)? Nós, como ex-rebeldes,

ainda temos de lutar contra a rebeldia? Qual nosso papel diante da

sociedade rebelde do nosso tempo?

03. Converse com o grupo sobre como Deus lida com os rebeldes; para

facilitar, identifique a graça (Mt 21:33), a misericórdia (Mt 21:34-37) e o

juízo divino (Mt 21:42-44) na parábola contada por Jesus.

“Senhor, nós te louvamos por teu grande amor e misericórdia. Mesmo

diante da rebeldia do teu povo, em toda a história, o Senhor não desistiu

dele. Ajuda-nos a lutar contra nossa rebeldia e a ajudar outros a

abandonar a deles.”

NOSSA ORAÇÃO

Fumap | Viva o Reino!22

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Assentado dentro de um barco, à beira-mar, Jesus ensinou a uma multidão.

Ele falou sobre um semeador que saiu a semear (Mt 13:1-9), e, enquanto fazia

seu trabalho, parte das sementes caiu à beira do caminho e as aves do céu

comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, mas, embora tenha nascido

rápido, queimou-se com o calor do sol e falta de raízes. Outras sementes caíram

entre espinhos, mas foram sufocadas com o crescimento destes.

Finalmente, uma parte caiu em boa terra e a produção foi excelente. Depois,

Jesus explicou que a semente é a mensagem do reino e os solos que não

produziram frutos são como as pessoas que ouvem a Palavra, mas não

entendem. Alguns a recebem com alegria, mas não resistem às pressões da

vida e outros são aqueles em que a Palavra é sufocada pelo fascínio do mundo.

Entretanto, há aqueles que ouvem, entendem e frutificam. Esses são a boa terra.

Embora Jesus tenha falado sobre plantio de sementes, ele não pretendia ensinar

sobre agricultura, mas sobre a pregação do “evangelho do reino”. De acordo com o

que Jesus ensinou, o reino está entre nós, mas não com poder irresistível. Os homens

podem rejeitá-lo e, de fato, muitos têm feito isso. O reino não se impõe pela força,

deve ser recebido voluntariamente pelas pessoas. E onde o evangelho do reino é 23recebido produz muito fruto.

Neste ensino de Jesus, duas verdades estão evidentes. A primeira delas é que as

pessoas recebem o evangelho do reino de maneira diferente. Alguns não entendem

sua mensagem, outros a tratam com superficialidade e não lhe dão exclusividade em

Jesus falou muitas coisas por parábolas, dizendo: E o semeador saiu a semear... (Mt 13:3 – NVI)07PREGUE A MENSAGEMO semeador

ESTUDO

23Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

23. Kunz (2014:65).

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III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

O princípio ensinado por Jesus é bastante simples: o semeador simplesmente

saiu e semeava. Muitas vezes nos preocupamos demais com técnicas e

desempenho pessoal para atrair pessoas ao reino de Deus. Os melhores cantores,

os melhores pregadores, o melhor equipamento. Não se apoie nos métodos,

confie na qualidade da semente. O evangelho é poder de Deus!

Não dá para ficarmos parados olhando o tempo e as oportunidades passarem

(Ec 11:4). É preciso sair e semear a mensagem do reino. É provável que você

enfrente rejeição e incredulidade, pois Jesus também enfrentou (Mt 13:15,58). Mas

não deixe de semear! Com certeza você encontrará pessoas que receberão a

Palavra com sinceridade e testemunharemos os frutos de uma abundante colheita.

Fumap | Viva o Reino!24

seus corações. Mas sempre haverá os que creem e a recebem. A segunda verdade é

que a semente é boa. A Palavra de Deus é sempre boa e pode fazer a vida de alguém

frutificar abundantemente. Em nenhum momento, o ensino apresenta problema com

a semente, porque ela simboliza a Palavra de Deus, que é viva e eficaz (Hb 4:12).

02.

03.

Depois de ler Hebreus 4:12, fale ao grupo sobre onde deve estar nossa

confiança ao pregar a mensagem.

Leia Eclesiastes 11:4 e Colossenses 4:3-6 e compartilhe sobre como ser

um bom semeador. Em que momento se deve pregar o evangelho? Em

que locais?

01. O que Jesus pretendia ensinar com essa parábola? Quais são as duas

verdades que o Mestre pretendeu ensinar?

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25Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

04. Dos quatro tipos de solo, três tornaram-se improdutivos. Isso não

deveria desanimar o semeador? Explique (Mateus 13:23).

“Senhor, nós te agradecemos a oportunidade de estarmos entre os

quais o evangelho do reino frutificou. Um dia esse evangelho chegou a

nós e abandonamos o nosso estado de rebelião contra ti. Ajuda-nos a

levar essa semente a outros.”

NOSSA ORAÇÃO

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

As parábolas são os “contos” do reino onde Jesus tira lições do dia a dia para

revelar verdades do reino dos céus. Neste estudo, meditaremos na parábola do

escriba instruído (Mt 13:51-52). Quem era o escriba? O escriba, na época de Jesus,

era um professor da lei, alguém qualificado para ensinar. Era quem estudava, 24interpretava e apresentava aplicações daquele conhecimento. Mas, na parábola

contada, Jesus não está pensando num mero escriba, mas num que é discípulo

do reino de Deus.

Na parábola, o tal “escriba discípulo do reino dos céus” é comparado a um pai

de família que tira do seu tesouro “coisas novas e coisas velhas” (v. 52). O pai de

família era o chefe da casa, alguém com autoridade reconhecida, que controlava

os bens da família. Para todos os “de sua casa ele supria o que era justo, e na hora 25certa”. O que isso significa? Vejamos na sequência.

Para entendermos o ensino da parábola, precisamos lembrar que ela

começa com um “por isso”. Cristo havia perguntado se os discípulos

entenderam as parábolas contadas anteriormente. Suas respostas foram

positivas (v.51). Diante dessa resposta é que Jesus afirma que o escriba que é

instruído no reino de Deus se parece com um pai de família. Observe que os

discípulos de Jesus afirmaram ter entendido seu ensino sobre o reino, através

de todas as parábolas que ele havia contado neste capítulo (Mt 13). Eles é que

são chamados de professores. Este “escriba instruído no reino” é o discípulo de

Cristo que entendeu sua Palavra, sabe viver e ensinar verdades dela.

... Por isso todo escriba versado no reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas. (Mt 13:51-52)

08TESOURO EM DOBRO!Coisas novas e velhas

ESTUDO

Fumap | Viva o Reino!26

24. Wiersbe (2006:60).

25. Lockyer (1999:238).

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Os discípulos de Jesus estão “na obrigação de usar os meios disponíveis em

seu ministério, tal como o pai de família tira diversas coisas que fornecem aquilo 26que sua família precisa”. Ele ensina “coisas velhas e coisas novas”, uma possível

referência à totalidade da revelação de Deus. A grande “casa do tesouro” de todo 27discípulo de Jesus é a Palavra de Deus do Antigo e Novo Testamentos. Este texto

28“ressalta a continuidade entre o AT e as palavras e atos de Jesus (13:52)”.

III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

Entenderam estas coisas? Será que podemos responder positivamente como os

discípulos responderam a nosso Senhor? Uma vez que entendemos a mensagem do

reino e abraçamos Jesus como nosso rei, é nossa responsabilidade viver e ensinar essa

verdade como bons professores da mensagem do reino de Deus. É óbvio que existem

algumas pessoas que foram chamadas por Deus para atuarem na área do ensino, mas

em alguma medida todos nós temos a responsabilidade de ensinar a Palavra de Deus

quando necessário. O Pequeno Grupo do qual participamos é uma ferramenta

importante nesse sentido.

Devemos, então, ensinar a Palavra tendo Cristo como centro. A Bíblia é um todo

coerente, “da lei e da tradição de Israel, passando pelos profetas e, necessariamente, 29por Jesus, a luz que ilumina toda a revelação de Deus”. Devemos tirar os bons

tesouros da Palavra de Deus, as novidades da “velha verdade”! Não há o que inventar!

Vivendo numa sociedade com valores invertidos, nunca foi tão necessária a presença

de discípulos de Jesus disseminando as verdades do reino! Com toda certeza, você

que entendeu essa verdade deve conhecer alguém precisando ouvi-la. O que

estamos esperando para colocar a mão na massa?

01. Você entende ser importante o papel de um professor? E de um pai de

família? Poderia elencar algumas razões?

27Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

26. Champlin (1979:413).

27. Rienecker (1998:240).

28. Adeyemo (1166).

29. Kivitz (2012:195).

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04. Como podemos colocar em prática a verdade principal da parábola?

Você entende ser importante o papel do ensino das verdades do

evangelho em nossos dias? Ele é importante só para quem está de fora

da comunidade cristã ou também o é para os cristãos?

03.

02.

Qual a verdade principal dessa parábola? O que Jesus estava querendo

ensinar para os seus discípulos?

Sobre o que trata a parábola contada por Jesus em Mateus 13:51-52?

Faça uma narração da mesma, identificando os personagens e detalhes.

“Senhor, obrigado por termos entendido as verdades do teu reino.

Como escribas discípulos do reino, desejamos que a nossa boca seja

usada para levar essas verdades aos teus filhos e àqueles que ainda não

te conhecem.”

NOSSA ORAÇÃO

Fumap | Viva o Reino!28

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Na parábola do credor incompassivo (Mt 18:23-35), Jesus contou a história

de um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos devedores. Um deles

lhe devia dez mil talentos, algo em torno de 60 milhões de denários. O denário

era o valor pago por um dia de trabalho braçal na época de Jesus. Esse servo

estava encrencado, pois não tinha condições de pagar tal dívida. Por isso, o rei

ordenou que o servo, sua família e seus bens deveriam ser vendidos para que a

dívida fosse paga. O servo implorou por mais um pouco de tempo e seu pedido

foi atendido pelo rei, que perdoou a sua dívida.

Ao sair da presença do rei, esse mesmo servo encontrou um conservo que

lhe devia somente cem denários. Em vez de perdoá-lo, ele agarrou e sufocou o

devedor, exigindo o pagamento do débito. O conservo implorou por um pouco

mais de tempo, mas o servo não aceitou seu pedido, ordenando a prisão do seu

devedor até o pagamento da dívida. No momento em que o rei soube dessa

situação, ficou enfurecido, ordenou a prisão do servo e o entregou aos

torturadores até que a dívida fosse paga.

O ensino dessa parábola é claro. O rei é o próprio Deus. O servo endividado

até o pescoço, os seres humanos. A dívida, o próprio pecado, nossa rebeldia diante do

rei. Nenhum de nós tinha condições de pagar nossa dívida diante de Deus. A

“misericórdia e o perdão compassivo de Deus são a única alternativa possível ao

homem. Entretanto, exige-se a mesma atitude daquele que foi perdoado, em relação 30ao seu próximo”.

Por isso o reino dos céus pode ser comparado a certo rei que quis ajustar contas com seus servos. (Mt 18:23)09QUANTO AMOR!O credor incompassivo

ESTUDO

29Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

30. Kunz (2014:96).

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III. O que isso tem a ver comigo?

VAMOS REFLETIR?

“E eu? O que tenho a ver com essa parábola e com essa coisa de perdoar? Se

alguém me magoar, se 'pisar no meu calo', eu não sei se perdoo não. Sou até uma

pessoa muito boa. Até me ferirem... Se isso acontecer, já era...” Essas frases podem

nos fazer refletir sobre algo muito importante apresentado na parábola do credor

incompassivo: independente da maneira como alguém me feriu, devo refletir

sobre como está minha capacidade de perdoar.

Fique ligado! O perdão não é uma escolha, é uma obrigação para todos nós!

Não há dívida que não possamos perdoar, pois muito maior era a nossa dívida com

Deus, e ele nos perdoou totalmente. O perdão de Deus para minha vida deve ser

um grande incentivo para perdoarmos uns aos outros. Não há débito que eu não

possa perdoar: é uma questão de decisão. Afinal de contas, alguém aqui deseja ser

lançado na prisão da falta de perdão e ser torturado pelo ódio, pelo rancor e pela

amargura? Pense nisso e perdoe, sabendo que você foi perdoado primeiro!

Fumap | Viva o Reino!30

O débito do homem com Deus é muito maior que qualquer dívida entre duas

pessoas. Por isso, se o próprio Senhor perdoou as ofensas do homem, a obrigação

deste, por sua vez, é perdoar as ofensas de quem o feriu. Mas, ainda não acabou: essa

parábola mostrou que a falta de perdão da parte do homem vai acarretar desastrosas

consequências para a sua vida. Veja o que aconteceu com o servo incompassivo! Isso

é muito mais sério do que às vezes se pensa.

01.

02.

Essa parábola vai abordar o perdão em duas esferas: o perdão de Deus

concedido a nós e o perdão com o qual perdoamos uns aos outros. De

que maneira eles estão relacionados?

Considerando sua vida atual, se você estivesse na mesma situação que o

servo estava, qual seria a sua atitude? O que isso demonstra a respeito

do seu amor pelo próximo?

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31Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

04.

03.

Se você fosse resumir o ensinamento dessa parábola em poucas frases

a um amigo seu que não consegue perdoar, o que você falaria?

Para você, o que significou o fato do servo que não perdoou ser preso e

ser torturado? Sem perdoar, de que maneira somos presos e torturados?

“Senhor, ajuda-me a sempre valorizar o teu perdão, afinal de contas,

tinha uma dívida impagável por mim mesmo. Obrigado por tua

misericórdia. Ajuda-me, também, a perdoar, pois é isso que esperas que

os perdoados façam.”

NOSSA ORAÇÃO

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Ainda é madrugada e ele já está de pé. Trata-se do dono de uma propriedade

que precisa contratar pessoas para ajudarem na colheita de uva. Ele vai até certo

mercado, aonde os desempregados vão a fim de achar oportunidade de 31emprego. Encontra alguns homens e acerta um dia de trabalho (cf. Lv 19.13). São

agora 9h e o dono contrata mais alguns homens desocupados que receberão o

que for justo. O mesmo ato se repete até chegarem os últimos contratados às 17h.

Fim do expediente. Os últimos contratados são pagos com um denário,

salário equivalente a um dia de trabalho e, para o espanto dos primeiros

contratados, todos recebem a mesma quantia. Tamanho ato de bondade gera

inveja nos trabalhadores. Talvez eles já planejem a greve do sindicato dos

colhedores de uva, porém são repreendidos. O dono lhes diz que não foi injusto,

apenas quis ser bom (Mt 20:14). "Bom" vem do grego "agathos", que significa 32mais do que justiça, indicando generosidade.

Vale considerar que as discussões entre os discípulos (no capítulo dezoito)

sobre quem era o maior dentre eles indicam que a parábola era dirigida aos 33discípulos de Jesus. A pergunta do apóstolo Pedro em Mt 19:27, "O que

ganharemos por te seguir?", é respondida positivamente: eles seriam, sim,

recompensados (Mt 19:29). No entanto, "muitos que agora são os primeiros serão

os últimos; e muitos que são os últimos serão os primeiros" (Mt 19:30, NBV). Jesus

reforça a mesma ideia mais à frente, depois de contar a parábola (Mt 20:16).

Pois o reino dos céus é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha. (Mt 20:1 - NVI)10TUDO É FRUTO DA GRAÇA!Os trabalhadores da vinha

ESTUDO

Fumap | Viva o Reino!32

31. Gower (2002:196).

32. Champlin (2014:555).

33. Snodgrass (2012:527).

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Cá entre nós, a questão não é se os homens que trabalharam pouco fizeram 34tanto quanto os outros, nem se a disposição deles era a mesma. Na verdade, "A

parábola nos instrui que o tratamento que Deus dispensa às pessoas, o seu juízo,

não é baseado em avaliações humanas, tampouco em padrões humanos de 35justiça”. Igualmente, "Nenhum homem pode ter a pretensão de ser 'credor' de

36Deus, e considerar Deus como seu 'devedor'" , pois tudo é fruto da graça! Os

discípulos deveriam aprender isso. No “reino de Deus o homem vale pela

dignidade e não pela produtividade. O reino de Deus não funciona segundo a 37lógica do mérito, mas da graça”.

III. O que isso tem a ver comigo?

E nós? Será que já aprendemos essa lição? Você acha que Deus o ama mais por

causa da atividade que você executa para ele? Acha que ele deve se relacionar com os

seres humanos com base no grau de produtividade de cada um? Cuidemos! A bem

da verdade, nosso sistema de recompensa pode estar completamente equivocado, a

ponto de nos esquecermos da graça e fazermos cálculos com base em méritos.

Cuidado! Devemos ser cautelosos ao analisar outros trabalhadores e comparar 38resultados. O valor dos seres humanos não é baseado em seus níveis de produção,

mas porque são pessoas criadas à imagem de Deus!

Além disso, Deus não é obrigado a nos recompensar ou abençoar mais do que a

outros, uma vez que tudo vem do seu favor imerecido. Paremos de negociar o favor

divino, afinal: "A graça nos ensina que Deus nos ama pelo que Ele é, não pelo que nós 39somos". O verdadeiro mérito sempre será de Cristo. Portanto, nada de sindicato.

Agarremo-nos à magnífica graça de Deus e lhe agradeçamos o privilégio de servi-lo.

Nunca nos esqueçamos: Nosso Senhor é mais do que justo, ele é generoso.

33Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

34. Carson (2010:489).

35. Snodgrass (2012:529).

36. Rohden (2014:124).

37. Kivitz (2012:201).

38. Wiersbe (2006:96).

39. Yancey (2007:265).

VAMOS REFLETIR?

01. Aponte os motivos da inveja sentida pelos trabalhadores que foram

contratados no começo do dia. Como o dono da propriedade reagiu?

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04. Cite algumas circunstâncias em que corremos o risco de agirmos

baseados em méritos humanos e não na graça de Cristo.

03.

02.

Com base na terceira parte do estudo, comente a seguinte afirmação: “A

graça nos ensina que Deus nos ama pelo que ele é, não pelo que nós somos”.

Leia Mt 19:30 e reflita na frase: “Muitos que agora são os primeiros

serão os últimos; e muitos que são os últimos serão os primeiros”.

“Senhor, ajuda-nos a reconhecer a tua enorme generosidade por nós.

Não nos deixes pensar que somos merecedores do teu amor por causa

daquilo que fazemos. Ensina-nos a viver acima da meritocracia e a

reconhecer a lógica da graça do teu reino.”

NOSSA ORAÇÃO

Fumap | Viva o Reino!34

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Jesus contou a história de um poderoso rei que organizou uma mega festa

para celebrar o casamento de seu filho (Mt 22:1-14). Ele cuidou de cada detalhe

para que nada saísse errado e na ocasião daquele grande dia aquela data pudesse

ser inesquecível tanto para o seu filho quanto para os convidados. O roteiro da

época era o seguinte: os convites eram entregues em mãos dias antes da festa, e 40os convidados lembrados do acontecimento no dia da mesma. Quando os

servos do rei foram aos convidados para entregar o convite à festa, eles

recusaram-no (v.3).

Mesmo assim, o rei continuou os preparativos. E no dia da festa, mandou de

novo os seus servos, e novamente os convidados se recusaram a recebê-los e

espancaram até a morte os servos do rei. Ao saber do ocorrido, o rei se irou e

mandou destruir os assassinos. E, como a festa já estava pronta, convidou todos

aqueles que quisessem vir. Pessoas de todos os tipos, boas e más, foram em

grande número! O rei, ao entrar no local do banquete, ficou surpreso e percebeu

alguém com roupas inadequadas para a celebração. Na época, assim que

“entravam, as pessoas recebiam vestes nupciais, roupas adequadas para participar 41do banquete”. Por alguma razão, essa pessoa não quis usá-las, não falou o

motivo, e por isso rapidamente foi expulsa pelos seguranças e jogada para fora.

Essa parábola é dirigida à liderança do povo judeu. Os israelitas são representados

pelos convidados originais do banquete. Deus é o rei; e o filho do rei, o próprio Jesus.

Eles rejeitaram o convite de Deus. Eles deveriam saber que a paciência de Deus não

Jesus continuou contando parábolas. O reino de Deus, disse ele, é como um rei que promoveu um banquete de casamento para seu filho. (Mt 22:1-2 - AM)

11O CONVITE FOI FEITOAs bodas e as vestes

ESTUDO

35Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

40. Kunz (2014:181).

41. Kivitz (2012:205).

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III. O que isso tem a ver comigo?

Nós estamos entre aqueles que foram chamados para participar do banquete

de Deus, do casamento do seu filho. Fomos convidados para fazer parte do reino

de Deus. É uma questão de escolha e atitude, você aceita o convite e decide

caminhar com ele todos os dias da sua vida, no presente até o dia da festa final.

Cristo voltará em breve para buscar aqueles que o esperaram fielmente (Ap

22:7). Essa é a promessa que ele mesmo nos fez. Precisamos continuar firmes para

que possamos celebrar com o noivo da festa que está preparada para os que se

vestiram com roupas adequadas para o banquete real, isto é, aqueles que

receberam a nova vida em Cristo e se tornaram cidadãos do seu reino!

Acreditemos que tudo o que Cristo fez por nós é suficiente!

Fumap | Viva o Reino!36

dura para sempre, “e quando a sua misericórdia não encontra o arrependimento, o 42resultado é o juízo”. Alguns não deram muita importância para o convite do rei, de

forma que ele precisou chamar outras pessoas que não estavam na lista. Ao mesmo

tempo em que os judeus não querem receber o convite de Deus, este é aberto a

todos aqueles que desejam entrar no reino.

O segundo grupo de convidados representa os gentios. No meio desse último

grupo, um homem foi para a festa de qualquer jeito. Ele também foi reprovado. Na 43festa de “Deus participamos do jeito dele e não do nosso”. É possível que essa pessoa

mencionada na parábola represente alguém que, mesmo convidado para o reino,

ainda está dividido. Não se rendeu completamente. Não vestiu as novas roupas, isto é,

não foi transformado. Ele continua com sua própria veste. Acha que pode chegar até

Deus com sua própria roupa, continua vivendo os valores da velha vida. Por isso,

muitos são chamados, mas poucos escolhidos (v.14). Existem pessoas que nunca

conseguem render-se completamente a Cristo, que insistem em tentar se

autojustificar diante de Deus. Os escolhidos são aqueles que se rendem!

42. Kunz (2014:183).

43. Kivitz (2012:205).

VAMOS REFLETIR?

01. Você já foi convidado a uma festa muito importante e se vestiu com

roupas inapropriadas? Já presenciou algo do tipo? A parábola de hoje

fala sobre isso? Conte-a.

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37Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

04.

02.

O que Jesus quis dizer quando afirmou: “Porque muitos são chamados, mas

poucos escolhidos”? Do que adiantará no futuro alguém estar quase salvo?

Qual o principal ensino da parábola estudada? Com quem podemos

identificar os personagens?

“Senhor, nós lhe agradecemos o fato de estarmos entre aqueles que

receberam o convite para fazer parte do teu reino. Obrigado pela nova vida

que recebemos. Ajuda, Senhor, aqueles que ainda estão com o coração

dividido, que insistem na antiga vida, mesmo diante do teu convite.”

NOSSA ORAÇÃO

03. Quais são os maiores desafios que essa parábola nos impõe? Você conhece

alguém que ainda não conseguiu render-se completamente a Jesus?

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

O encontro de Jesus com o jovem rico é narrado em três dos quatro

evangelhos (Mt 19:23-26; Mc 10:23-27; Lc 18:24-27), e em todos eles, na

sequência, temos uma das menores parábolas de Jesus sobre o reino de Deus: a

parábola do camelo e da agulha. Ela se constitui de apenas uma frase: É mais fácil

passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos

céus (Mt 19:24 - NVI).

Várias interpretações já foram dadas para esse texto, mas preferimos ficar com

a que entende que os termos “camelo” e “agulha” são literais. Jesus faz uma

comparação com exagero. O camelo era o animal de maior porte na Palestina, e o 44fundo de uma agulha, o menor orifício de um objeto familiar. O Mestre

intencionalmente faz a comparação do maior animal com a menor abertura para 45evocar a “impressão do impossível”.

O que Jesus quis ensinar aos seus discípulos com essa parábola? Em primeiro

lugar, lembremos que a parábola vem depois do incidente com o jovem rico que

queria saber “o que fazer para herdar a vida eterna”. Depois que ele vai embora,

Jesus conta essa parábola, que também responde essa pergunta. Depois de

contar a parábola, o texto diz que os discípulos de Jesus ficaram “perplexos” com a

comparação e perguntaram: Neste caso, quem pode ser salvo? (Mt 19:25). E por

que os discípulos tiveram essa reação? Exatamente porque os judeus viam as 46riquezas como uma comprovação da bênção de Deus na vida de uma pessoa.

Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! (Mt 19:23)12O MAIOR DOS MILAGRESCamelo e agulha

ESTUDO

Fumap | Viva o Reino!38

44. Mounce (1996:195).

45. Kunz (2014:158).

46. Rienecker (1998:331).

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Tente seguir a lógica dos discípulos: se o rico (na mente deles, alguém abençoado

por Deus) não pode se salvar, então, quem pode? Jesus lhes responde: Para o homem

é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis (Mt 19:26). Noutras palavras,

Jesus está mostrando que a salvação é um presente da graça de Deus. Sem o poder

de Deus, de fato, ninguém pode se salvar, ninguém pode ser um cidadão do reino de

Deus! Ninguém sem ajuda pode entrar no reino. Nem os ricos, “com todo seu 47potencial para realizar obras”, têm direitos no reino e podem entrar nele por si sós. É

bom que se diga, então, que Jesus não está falando contra riqueza ou ricos, mas

contra colocar a confiança na riqueza. Muitos ricos, como Zaqueu (Lc 19:1-10),

entraram no reino; não por causa da riqueza, mas por causa da graça de Deus!

III. O que isso tem a ver comigo?

Você conhece alguém que confia demais em si mesmo? Conhece alguém que

confia demais naquilo que tem? Se você é um cidadão do reino de Deus, precisa

correr para bem longe desses caminhos. Uma pessoa autossuficiente não consegue

admitir as suas falhas e limitações. O nosso desafio diante dessa parábola é

reconhecer que por nós mesmos não podemos entrar no reino de Deus. A salvação é

sempre um milagre da graça de Deus.

Devemos, também, tomar cuidado com a ilusão que a riqueza nos proporciona.

O mestre trouxe uma palavra de alerta para os ricos, para que não se deixem iludir

com as distrações da riqueza e fixem os seus olhos nas realidades do reino de Deus.

Que ele abra os olhos dos ricos que estão nessa condição (confiando demais nas

riquezas) e de todos aqueles que por motivos outros estão cegos para as realidades

espirituais, longes do reino!

39Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

47. Kunz (2014:158).

VAMOS REFLETIR?

01. Qual o pano de fundo da parábola da agulha e do camelo? Jesus havia

acabado de se encontrar com quem? O que aconteceu nesse encontro?

Leia Mateus 19:16-22.

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04. Qual o nosso maior desafio diante dessa parábola? A entrada no reino

de Deus é algo que fazemos por merecer? Depende de nós? Quem pode

ser salvo por si mesmo?

03.

02.

Jesus é contra a riqueza ou contra os ricos? Qual o alerta que ele dá através

dessa parábola?

Do que trata a parábola do camelo e da agulha? Qual seu principal ensino?

“Senhor, livra-me da ilusão das riquezas. Reconheço que por mim

mesmo não poderia ser um cidadão do teu reino. A salvação, que nos

livra da rebelião e nos coloca sob teu governo, é sempre um presente

da graça.”

NOSSA ORAÇÃO

Fumap | Viva o Reino!40

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Jesus contou uma parábola sobre um homem de família nobre que foi para

uma terra distante ser coroado rei e depois voltar (Lc 19:12). O lugar sobre o qual o

homem nobre governaria era o lugar de onde ele estava saindo. O “depois voltar”

indica isso. O problema é que ele não era oficialmente reconhecido como rei. Ele 48precisava de autoridade e saiu para conseguir tal autoridade e depois voltar. 49Antes de partir, entretanto, dividiu dez minas, equivalente a três meses de salário,

a dez de seus servos para negociarem até sua volta. Mas os seus conterrâneos o

odiavam e opuseram-se, enviando após o nobre um protesto que dizia: Não

queremos que este reine sobre nós; tornando-se, portanto, seus inimigos.

Como prometido, entretanto, aquele homem voltou como rei. No retorno do

rei, os servos foram convocados por ele para prestar contas do dinheiro. Três deles 50são mencionados; o primeiro e o segundo lucraram 1.000% e 500%, os dois

foram elogiados e promovidos pelo rei, receberam cidades para governar

proporcional aos seus ganhos. O terceiro não negociou a mina e foi punido,

ficando pobre, transferindo seu dinheiro ao primeiro, que melhor administrou a

renda. Aos inimigos do rei, a sentença foi pena de morte.

Percebemos qual o propósito de Jesus ao contar essa parábola em Lucas 19:11:

porque estava perto de Jerusalém e o povo pensava que o reino de Deus ia se

manifestar de imediato. Aqui está o ponto “x” para entender esta parábola. Jesus veio

inaugurar o reino de Deus. Essa foi sua mensagem. O governo de Deus estava sendo

Jesus passou a contar-lhes uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e o povo pensava que o reino de Deus ia se manifestar imediatamente. (Lc 19:11 – NVI)

13SEMPRE O MELHOR PARA O REIOs dez servos e as dez minas

ESTUDO

41Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

48. Ladd (2008:21).

49. Kistemaker (1992:286).

50. Morris (1986:258).

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III. O que isso tem a ver comigo?

A afirmação Não queremos que esse homem reine sobre nós (Lc 19:14) é triste.

Mostra o ser humano em rebelião contra o Rei. O ser humano que não quer

reconhecer Jesus como seu Senhor. Nosso desafio é fazer o contrário. Devemos

ardentemente desejar que todas as nossas aspirações, pensamentos, palavras e 55feitos estejam sob o controle da vontade de Cristo. Devemos, portanto, oferecer

sempre o melhor para o Rei.

Esperemos o Rei engajados em seu reino! Você tem feito isso? Tem se

comprometido com a vontade do Rei para sua vida? Mais do que nunca é hora de

pregarmos para que mais seres humanos passem a reconhecer Jesus como Rei!

Mais do que nunca é hora de servirmos o Rei com todas as nossas forças, seja

comendo a nossa pizza, seja em nossa classe na faculdade.

Fumap | Viva o Reino!42

restaurado através do seu ministério. Contudo, ele falou sobre uma época em que

esse reino viria de maneira plena. Não seria imediatamente, como pensavam os

discípulos. Por isso, ele falou que o homem nobre foi para uma “terra distante”, para

dar essa ideia. A viagem do nobre é usada por Jesus parar referir-se a sua própria 51iminente saída do mundo (cf. Jo 14:2,3 e 28). Antes de sair, entretanto, prometeu

voltar, pois, embora eternamente rei, trará seu reino em plenitude só na sua volta!

O grande ensino da parábola é que, durante a sua ausência, neste tempo em

que aguardamos seu regresso e a vinda do seu reino em plenitude, ele “dará ampla 52oportunidade para o serviço como para a rebeldia”. Os cidadãos do reino são

desafiados a servi-lo enquanto aguardam a consumação do reino. E a hora de seu

retorno com grande poder e glória torna-se para os discípulos um momento de 53prestar contas, e para os inimigos uma hora de juízo. A conclusão da parábola é

chocante. Mas é uma verdade que não podemos ignorar. A primeira vinda de Jesus

ao mundo compele cada homem a uma tomada de decisão. É uma questão de vida

ou morte. No final da parábola, Jesus contou a respeito do dia em que os anjos

“tirarão do seu reino tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal. Então 54os justos brilharão como sol no reino de seu Pai” (Mt 13:41,43). Isso acontecerá no

final dos tempos.

51. Rienecker (2005:390).

52. Kunz (2014:172).

53. Ibid.

54. Ladd (2008:18).

55. Hendriksen (2003:437).

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VAMOS REFLETIR?

01. Leia Lucas 19:11-27 e faça um breve resumo da parábola contada por Jesus.

43Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

04.

02.

Você concorda que o final dessa parábola é chocante? Que verdade ela

revela? Qual a nossa responsabilidade diante destes que estão em rebelião

contra o governo de Deus?

Por que Jesus contou a parábola em questão? O que o povo estava

pensando sobre o reino de Deus? Leia Lucas 19:11. Quando será a

manifestação do reino de Deus? Qual o ensino principal da parábola?

“Senhor, acreditamos que um dia trarás teu reino de maneira plena e

aguardamos com expectativa esse evento. Até lá, sabemos da nossa

responsabilidade com teu reino. Ajuda-nos a fazer sempre o melhor!”

NOSSA ORAÇÃO

03. Você já recebeu algo para fazer que não tenha conseguido fazer da

maneira que desejava? Como podemos viver sempre fazendo o melhor

para o Rei? Dê exemplos práticos do dia a dia.

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Jesus gostava de contar parábolas, histórias que extraem sabedoria do dia a

dia. No evangelho de Mateus, numa dessas parábolas, Jesus comparou o reino de

Deus com uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie (13:47).

Observe que interessante… O reino de Deus foi comparado com uma “rede”.

Nessa parábola, como em todas as outras, ele apresenta algo extremamente

comum para os seus ouvintes. Nessa rede, temos peixes “bons” e peixes “ruins”. E

o que fazia um peixe ser “bom” ou “ruim” para os pescadores? Possivelmente

Jesus falava de valores comerciais.

Na época dele, os pescadores mais experientes procuravam um lugar com um

bom cardume de peixes para pescar. Contudo, os pescadores não poderiam

controlar aquilo que viria na rede. Ela apanhava peixes próprios e impróprios para

o consumo. Muitas espécies eram consideradas imundas pelos judeus, de acordo

com as normas de alimentação do livro de Levíticos e Deuteronômio. Peixes sem

barbatanas e escamas deveriam ser lançados de volta à água, assim como os 56peixes pequenos. Eles não tinham valor comercial. É essa cena que Jesus quis que

seus discípulos imaginassem.

Como já afirmamos, Jesus comparou o reino de Deus com uma “rede” que

pega todo tipo de peixe. Mas, em que sentido o peixe “ruim” tem acesso à rede? É

que, com a chegada do reino de Deus através de Jesus, todas as pessoas têm

acesso a ele. As bênçãos trazidas por Jesus estão disponíveis a todos. Enquanto o

reino de Deus estiver atuando na história, toda a humanidade desfruta em alguma

Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar. (Mt 13:47)14O DIA DA SEPARAÇÃOA rede

ESTUDO

Fumap | Viva o Reino!44

56. Kunz (2014:87).

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medida suas dádivas. Deus derrama chuva aos bons e aos maus! A diferença é que

muitas pessoas não reconhecem isso e, por esse motivo, a despeito da generosidade

de Deus, não conseguem render graças a ele. Aliás, às vezes vivem como se ele não

existisse, e alguns até acham que ele não existe mesmo.

Mas um dia isso tudo vai mudar. Utilizando o exemplo do dia a dia, o texto

mostra que chega uma hora em que a rede é arrastada para a praia e, nesse

momento, acontece a separação dos peixes. No final da história, por ocasião do

regresso de Cristo, para trazer o reino em plenitude, os anjos separarão os maus

dentre os bons (Mt 13:49). Nesse dia, todos os peixes, os bons e os ruins, que

desfrutaram os benefícios da grande rede, serão separados e postos de lados

diferentes. Quem vai fazer esse julgamento? Deus. Os anjos só o executarão. Não

somos nós que julgamos.

III. O que isso tem a ver comigo?

A separação é certa! Até esse dia chegar, os filhos do reino devem viver com o

coração grato ao rei; devem deixar o julgamento para Deus; devem viver com a

expectativa de que um dia o reino glorioso de Deus virá para dar fim a toda maldade;

devem aguardar o dia em que todos reconhecerão Jesus como Rei! Enquanto

aguardamos, vivamos já comprometidos com Jesus, o Rei.

Seu reino já invadiu a história. Ele está em toda parte. Tem dado sinais através dos

seus cidadãos, que buscam viver em paz, que aprenderam a repartir ao deixarem de

lado o egoísmo e a ganância, que pregam e vivem o amor em vez do ódio, que instam

as pessoas a reconhecerem a realidade do reino e agradecerem a Deus sua

generosidade e graça.

45Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

VAMOS REFLETIR?

01. Você já pescou alguma vez? Conhece alguém que já participou de uma

pescaria? Numa pescaria, só pegamos o que queremos? O que isso tem a

ver com a parábola contada por Jesus?

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04. Quais são os nossos desafios diante da mensagem da parábola? Cite

exemplos práticos.

03.

02.

Qual o principal ensino da parábola da rede?

Em que sentido os peixes ruins fazem parte da rede do reino de Deus?

“Senhor, na grande rede do reino de Deus ainda nadam juntos peixes

bons e ruins. Mas um dia ela será arrastada para a praia e ambos serão

separados. Ajuda-nos, Senhor, até esse dia. Cremos: ele chegará.”

NOSSA ORAÇÃO

Fumap | Viva o Reino!46

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

É possível que você já tenha visto alguma encenação sobre essa parábola,

afinal ela é uma das mais conhecidas histórias de Jesus. Nela Jesus conta sobre dez

virgens que pegaram suas candeias (uma espécie de lamparina) e foram

encontrar-se com o noivo. Esse costume era comum na cultura judaica onde o

casamento acontecia em duas etapas. Primeiro, o noivo e seus amigos iam até a

casa da noiva buscá-la. Em seguida, o noivo levava a noiva para a sua casa onde era 57realizada a festa de casamento.

As virgens da parábola eram “madrinhas” ou “damas de honra” da noiva que

aguardavam o noivo para acompanhá-lo junto com a noiva até o local da festa.

Mas, na história o noivo demorou mais do que o previsto e todas pegaram no

sono, as dez, sem exceção. E quando o noivo chegou, apenas cinco delas puderam

acompanhá-lo e entrar para a festa porque haviam levado azeite de reserva para

as suas candeias.

A moral dessa história contada por Jesus é: “não seja descuidado”. Jesus está

voltando para trazer o reino de Deus. Ele compara esse evento com uma alegre festa

de casamento da qual os descuidados não podem participar. Assim Jesus está

ensinando que aquele que o aguarda deve estar preparado independente do dia e

da hora de sua vinda (v.13).

Sua história também ensina que mesmo diante do “aparente atraso” do noivo,

que é Cristo, devemos aguardar constante e avidamente pelo seu regresso. Note que

a história diz que cinco damas eram prudentes porque se prepararam, enquanto as

O reino dos céus será, pois, semelhante a dez virgens que pegaram suas candeias e saíram para encontrar-se com o noivo. (Mt 25:1)15NÃO SEJA DESCUIDADOAs dez damas de honra

ESTUDO

47Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

57. Wiersbe (2006:119).

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III. O que isso tem a ver comigo?

Você deve saber que um bom médico precisa de anos de estudos para exercer

a medicina. De forma semelhante, é necessário dedicação e cuidado em todas as

áreas da vida para sermos bem-sucedidos. É por isso que nos preparamos para o

vestibular, para o Enem, para o concurso público, para a entrevista de trabalho,

para o casamento, etc.

A vida espiritual também exige cuidado. Você acredita que Jesus voltará?

Muitos dos que dizem acreditar na volta de Jesus Cristo estão “sonolentos”,

“adormecidos” espiritualmente. Não seja descuidado! Cuide da sua fé, cuide da

sua santidade, cuide dos dons e do ministério que Deus lhe deu e aguarde firme a

volta do Senhor.

Fumap | Viva o Reino!48

outras cinco não se prepararam o suficiente. Portanto, com a convicção da sua volta,

devemos viver com prudência e vigilância.

VAMOS REFLETIR?

01. Comente sobre como você se prepara diante dos mais diversos desafios

da vida, como: vestibular, entrevista de trabalho, concurso público,

casamento, etc.

02. Sobre o que trata a parábola contada por Jesus em Mateus 25:1-13? Qual

seu ensino principal?

03. Quanto à vida espiritual, como você tem se preparado para se encontrar

com aquele que disse que depois de preparar todas as coisas voltaria e nos

levaria com ele (João 14:3)?

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49Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

04. Você consegue pensar em alguns cuidados fundamentais que devem fazer

parte da vida daqueles que almejam estar com Cristo por ocasião de sua

vinda? Nesse sentido, quais áreas de sua vida merecem mais atenção?

“Senhor, tu estás voltando, e nós acreditamos nisso e o aguardamos.

Ajuda-nos a viver de modo sábio e prudente, e a estarmos preparados

para quando esse evento acontecer. Queremos caminhar contigo para a

festa do reino. Tem misericórdia de nós!”

NOSSA ORAÇÃO

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I. Descrição da Parábola

II. Ensino central da Parábola

Imagine a situação: você é o anfitrião de uma grande festa e, com muito

esforço, faz os convites e os envia com antecedência aos convidados. Porém, após

tudo estar preparado para o início da festa, os convidados desistem de participar,

lançando mão das desculpas mais esfarrapadas. Complicado, não é mesmo? O

que fazer nessas horas?

Essa situação é semelhante à da parábola da grande ceia. Após convidar as

pessoas para o grande jantar que havia preparado, o anfitrião foi obrigado a lidar

com a recusa de seus convidados em participar daquele momento especial. O

anfitrião, então, não pensou duas vezes e disse ao seu empregado: ...vá lá fora nas

entradas e caminhos, e todos que encontrar, convide e obrigue-os a entrar, para que

a casa fique cheia (Lc 14:23).

O que Jesus quer dizer com essa parábola? Simples: “rejeitar o misericordioso

convite de Deus para a salvação pela graça por meio da fé terá como resultado a

exclusão das bênçãos e dos deleites do novo céu e da nova terra, o reino em sua 58consumação”. Isso é um erro que muitos cometeram no passado. Infelizmente,

tantos outros fazem o mesmo no presente.

Israel rejeitou a Cristo. João denuncia isso em seu evangelho: os seus não o

receberam (Jo 1:11b). Contudo, a rejeição não foi suficiente para impedir que o

plano de Deus seguisse adiante: ...aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito

de se tornarem filhos de Deus (v.12). O convite de Deus se expande também aos

não judeus (Rm 15:12).

Feliz é aquele que comer no banquete do reino de Deus. (Lc 14:15)16TUDO JÁ ESTÁ PRONTO!A grande ceia

ESTUDO

Fumap | Viva o Reino!50

58. Hendriksen (2003:272).

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III. O que isso tem a ver comigo?

Deus não desistiu de seu plano. A mesa está posta para a realização da

grande ceia. O convite já foi preparado e enviado aos convidados. Por sua morte,

Cristo chama todas as pessoas para que creiam em seu nome e desfrutem a vida

eterna (Jo 3:16). Acredite: o convite é para você, para o seu amigo, para os seus

parentes e vizinhos!

Já pensou no quão maravilhoso será viver no reino consumado de Deus,

onde a maldade já não existirá e o sofrimento terá fim? Sim, há um lugar

preparado para nós (Jo 14:1-3). Por isso, não rejeitemos o convite de nosso

anfitrião. De modo perseverante, olhemos para o alvo a fim de ganharmos o

prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:14).

51Conta mais uma! | Série de Estudos para Pequenos Grupos

VAMOS REFLETIR?

01.

02.

03.

04.

Leia Lucas 14:18-20 e comente sobre as desculpas que os convidados

usaram para rejeitar o convite para a grande ceia. Será que hoje em dia há

quem faça o mesmo, recusando-se a crer em Jesus, deixando de segui-lo?

Diante da recusa dos convidados em participar da grande ceia, que fez

o anfitrião? Que lição você pode tirar dessa atitude?

O que Jesus quis ensinar com a parábola da grande ceia? A quem o seu

convite se estende? Comente após ler João 1:11-12.

Por sua morte, Cristo o convidou a crer em seu nome e a desfrutar a vida

eterna (João 3:16). Você já tomou essa decisão? Se sim, o que mudou em

sua vida?

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“Senhor, gratos somos a ti por teu gracioso convite: fomos convidados

para o grande banquete do reino de Deus! Seria uma terrível tragédia

em nossa vida ficar de fora desse banquete. Obrigado, pois, mesmo

diante da recusa de muitos, o Senhor não desistiu desse convite.”

NOSSA ORAÇÃO

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