construcao sustentavel

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Negócios Ambientais Consultoria em Construção Sustentável Captação de água da chuva Economia de água e energia Beneficiamento dos resíduos Conforto térmico Aproveitamento de luz solar Materiais sustentáveis CERTIFICAÇÃO LEED Benefícios da certificação são: Econômicos Diminuição dos custos operacionais Diminuição dos riscos regulatórios Valorização do imóvel para revenda ou arrendamento Aumento na velocidade de ocupação Aumento da retenção Modernização e menor obsolescência da edificação Sociais Melhora na segurança e priorização da saúde dos trabalhadores e ocupantes Inclusão social e aumento do senso de comunidade Capacitação profissional Conscientização de trabalhadores e usuários Aumento da produtividade do funcionário; melhora na recuperação de pacientes (em Hospitais); melhora no desempenho de alunos (em Escolas); aumento no ímpeto de compra de consumidores (em Comércios). Incentivo a fornecedores com maiores responsabilidades socioambientais Aumento da satisfação e bem estar dos usuários Estímulo a políticas públicas de fomento a Construção Sustentável Ambientais Uso racional e redução da extração dos recursos naturais Redução do consumo de água e energia Implantação consciente e ordenada Mitigação dos efeitos das mudanças climáticas Uso de materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental Redução, tratamento e reuso dos resíduos da construção e operação. Como funciona a certificação? A Certificação internacional LEED possui 7 dimensões a serem avaliadas nas edificações. Todas elas possuem pré requisitos (práticas obrigatórias) e

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Trabalho sobre construcoes sustentaveis

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Negócios Ambientais

Consultoria em Construção Sustentável

Captação de água da chuva

Economia de água e energia

Beneficiamento dos resíduos

Conforto térmico

Aproveitamento de luz solar

Materiais sustentáveis

CERTIFICAÇÃO LEED

Benefícios da certificação são:

EconômicosDiminuição dos custos operacionaisDiminuição dos riscos regulatóriosValorização do imóvel para revenda ou arrendamentoAumento na velocidade de ocupaçãoAumento da retençãoModernização e menor obsolescência da edificação

SociaisMelhora na segurança e priorização da saúde dos trabalhadores e ocupantesInclusão social e aumento do senso de comunidadeCapacitação profissionalConscientização de trabalhadores e usuáriosAumento da produtividade do funcionário; melhora na recuperação de pacientes (em

Hospitais); melhora no desempenho de alunos (em Escolas); aumento no ímpeto de compra de consumidores (em Comércios).Incentivo a fornecedores com maiores responsabilidades socioambientaisAumento da satisfação e bem estar dos usuáriosEstímulo a políticas públicas de fomento a Construção Sustentável

AmbientaisUso racional e redução da extração dos recursos naturaisRedução do consumo de água e energiaImplantação consciente e ordenadaMitigação dos efeitos das mudanças climáticasUso de materiais e tecnologias de baixo impacto ambientalRedução, tratamento e reuso dos resíduos da construção e operação.

Como funciona a certificação?A Certificação internacional LEED possui 7 dimensões a serem avaliadas nas edificações. Todas elas possuem pré requisitos (práticas obrigatórias) e créditos, recomendações que quando atendidas garantem pontos a edificação. O nível da certificação é definido, conforme a quantidade de pontos adquiridos, podendo variar de 40 pontos, nível certificado a 110 pontos, nível platina.Dimensões AvaliadasSustainable sites (Espaço Sustentável) – Encoraja estratégias que minimizam o impacto no ecossistema durante a implantação da edificação e aborda questões

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fundamentais de grandes centros urbanos, como redução do uso do carro e das ilhas de calor.Water efficiency (Eficiência do uso da água) – Promove inovações para o uso racional da água, com foco na redução do consumo de água potável e alternativas de tratamento e reuso dos recursos.Energy & atmosphere (Energia e Atmosfera) – Promove eficiência energética nas edificações por meio de estratégias simples e inovadoras, como por exemplo simulações energéticas, medições, comissionamento de sistemas e utilização de equipamentos e sistemas eficientes.Materials & resources (Materiais e Recursos) - Encoraja o uso de materiais de baixo impacto ambiental (reciclados, regionais, recicláveis, de reuso, etc.) e reduz a geração de resíduos, além de promover o descarte consciente, desviando o volume de resíduos gerados dos aterros sanitários.Indoor environmental quality (Qualidade ambiental interna) – Promove a qualidade ambiental interna do ar, essencial para ambientes com alta permanência de pessoas, com foco na escolha de materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, controlabilidade de sistemas, conforto térmico e priorização de espaços com vista externa e luz natural.Innovation in design or innovation in operations (Inovação e Processos) – Incentiva a busca de conhecimento sobre Green Buildings, assim como, a criação de medidas projetuais não descritas nas categorias do LEED. Pontos de desempenho exemplar estão habilitados para esta categoria.Regional priority credits (Créditos de Prioridade Regional) – Incentiva os créditos definidos como prioridade regional para cada país, de acordo com as diferenças ambientais, sociais e econômicas existentes em cada local.. Quatro pontos estão disponíveis para esta categoria.

Os desafios para o setor da construção são diversos, porém, em síntese, consistem na redução e otimização do consumo de materiais e energia, na redução dos resíduos gerados, na preservação do ambiente natural e na melhoria da qualidade do ambiente construído. Para tanto, recomenda-se:

mudança dos conceitos da arquitetura convencional na direção de projetos flexíveis com possibilidade de readequação para futuras mudanças de uso e atendimento de novas necessidades, reduzindo as demolições;

busca de soluções que potencializem o uso racional de energia ou de energias renováveis;

gestão ecológica da água; redução do uso de materiais com alto impacto ambiental; redução dos resíduos da construção com modulação de componentes para diminuir

perdas e especificações que permitam a reutilização de materiais.

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

TENDÊNCIAS

1 - Mercado em alta

No topo da lista de Yudelson está a previsão de que o mercado de construção sustentável vai continuar seu forte crescimento em 2014, com a edificação de novos imóveis comerciais em conjunto com o governo, universidades e instituições sem fins lucrativos. "Edifício verde é o tsunami do futuro que irá inundar todo o setor imobiliário", diz.

No Brasil, o mercado da construção sustentável tem passado ileso pelo desempenho errático da economia nos últimos anos. De acordo com um estudorealizado pela EY (antiga Ernst & Young), em 2012, os prédios verdes movimentaram R$ 13,6 bilhões no país. O valor dos imóveis que reivindicam a certificação alcançou 8,3% do total do PIB de edificações naquele ano, que foi de R$ 163 bilhões.

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2 – Eficiência energética é palavra de ordem

A segunda megatendência na lista do especialista é o crescente foco em eficiência energética em todos os tipos de edifícios, comerciais e residenciais, incluindo o papel crescente da automação predial utilizando sistemas baseados em nuvem.

Tamanho e dimensão das janelas e os tipos de vidro escolhidos, iluminação, que avalia, por exemplo, a intensidade de luz natural no prédio e o desligamento automático do sistema estão entre soluções que ajudam a evitar o desperdício deenergia.

3 - Prédios de Energia Zero

Outra megatendência são os Edifícios de Energia Zero (zero energy buildings ou ZEBs, na sigla em inglês), que produzem mais energia do que consomem ao longo de um ano. Longe de um exercício de futurologia, os ZEBs já estão sendo incorporados na estratégia energética de diversos países no mundo, como Alemanha e Noruega e também nos Estados Unidos.

Os métodos de produção podem ser os mais diversos. Nos Estados Unidos, o mais comum é o fotovoltaico, que usa a energia do sol para gerar energia. Tudo depende das características de cada região.

4 – Retrofit ecológico em prédios antigos

O foco da indústria de construção verde continuará a mudar dos novos projetos para a adaptação de edifícios existentes aos padrões sustentáveis. Esta tendência, chamada de retrofit verde, cresce desde 2010 e é um caminho mais rápido para que edifícios antigos e clássicos atinjam um padrão sustentável em comparação à construção de um novo projeto.

Nos Estados Unidos, o mercado da construção sustentável saiu dos míseros U$ 10 bilhões em 2005 para atingir U$ 236 bilhões atualmente. O exemplo de maior destaque é o Empire State Building. (Leia também: Retrofit verde ajuda no bolso e revoluciona seu prédio).

5 – Novas certificações na disputa

A principal certificação de construção sustentável, o LEED (sigla em inglês de “Leadership in Energy and Environmental Design”) vai atrair competidores como nunca. Yudelson prevê que o custo e a complexidade da certificação abrirá o mercado para outros concorrentes.

Nos EUA, por exemplo, um dos recém-chegados é o sistema de classificação Green Globes, que conta com ajuda de ações recentes do governo Obama para ficar em pé de igualdade com o LEED nos projetos federais. No Brasil, um dos selos mais procurados, além do Leed, é o selo Aqua.

6 – Energia solar, um bom negócio

O uso de energia solar em edifícios vai continuar a crescer, segundo Yudelson. As oportunidades de financiamento para projetos dessa natureza ajudarão a fornecer capital para instalação de sistemas de cobertura de edifícios comerciais, estacionamentos, armazéns e lojas de varejo, além de residências. Atualmente, gerar energia solar em casa, no Brasil, por exemplo, já permite que não se tenha que pagar nada na conta de luz no fim do mês e até ficar com crédito com a distribuidora de energia. (Leia também: Por que gerar energia solar em casa pode ser um bom negócio)

7 – Abaixo o desperdício de água

A consciência de que a água é um recurso escasso vai aumentar globalmente, alimentada pelo risco de uma crise de abastecimento de água potável. Para Yudelson,

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os edifícios verdes pode ser um aliado no combate ao problema, por meio da incorporações de sistemas que otimizam o uso de água. Exemplos que vão da instalação de descargas que usam menos água nos banheiros à incorporação de telhados verdes, que coletam água da chuva para reuso no prédio.

PROJETOS PARA COMUNIDADES CARENTES

Pelo segundo ano consecutivo, uma parceria entre o Laboratório de Sustentabilidade (LASSU) da Escola Politécnica (Poli) da USP, a Universidade Federal de São Carlos (USFCar) e o MIT D-Lab (Design Lab), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), reuniu um grupo de estudantes na busca por soluções sustentáveis para problemas de comunidades carentes brasileiras. Em 2011, alunos dessas instituições já haviam realizado um trabalho semelhante.Concentrando-se, em 2012, no estado de São Paulo, o time formado por aproximadamente 25 alunos de diversas áreas colocou a mão na massa, entre os dias 9 e 23 de janeiro, junto a moradores de periferias de Sorocaba e Embu das Artes, na tentativa de solucionar alguns de seus problemas mais urgentes. Divididos em três grupos em cada uma das cidades, eles tinham como objetivo desenvolver tecnologias apropriadas para o atendimento de necessidades das comunidades escolhidas, trabalhando junto aos moradores o sentido abrangente do princípio da sustentabilidade, um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais globais.Orientados pela professora Tereza Cristina Carvalho, coordenadora do LASSU, os alunos e pesquisadores implementam essas ações utilizando materiais de baixo custo e recicláveis, facilmente encontrados na comunidade, como pneus velhos, plástico PVC, madeiras, baldes e canos.

Mãos à obraEm Embu das Artes, os alunos se dividiram entre três ações. A primeira foi “entretenimento”. Após a análise inicial da área, o grupo identificou a necessidade de um centro cultural que reunisse crianças da região, acostumadas normalmente as brincadeiras de rua em regiões afastadas de onde moravam. Com um espaço cedido por uma ONG local, recursos vindos de uma cooperativa (Copermape), além da ajuda entidades religiosas e de um vereador da região, a equipe montou em apenas uma semana um espaço com biblioteca e brinquedoteca, abrindo também uma pequena sala para a prática de artesanato e para o recebimento futuro de computadores.O segundo projeto foi ligado a “iluminação”. Sabendo que a comunidade que iriam ajudar não tinha acesso oficial a energia elétrica, o coletivo de estudantes encabeçado por Vinícius Romero, de engenharia industrial e Bruno Rossener, engenharia de produção, ambos da UFSCar, entendeu que deveria convencer a população de que utilizar o projeto pioneiro – implementado originalmente nas Filipinas – de garrafas plásticas usadas para captar a luz natural do sol era “um exemplo a ser seguido por

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essa e outras comunidades”, revela Romero. A ideia era simples: com materiais como placas de metal, misturas para vedação, garrafas pet, água e cloro seria possível iluminar ambientes sem a necessidade de eletricidade. Um furo deveria ser feito nas telhas para que a garrafa fosse encaixada e a luz do sol, refletida na mistura líquida seria suficiente para iluminar espaços pequenos com poucas janelas. Com a formulação de um panfleto sobre como a técnica poderia ser praticada pelos próprios moradores, os alunos solucionaram com criatividade parte do problema dos habitantes de Embu.A terceira iniciativa foi em relação à drenagem. Com a intenção original de resolver a situação precária do piso das casas da região, os alunos André Mitsuoka, do curso de Ciência da Computação da UFSCar e Amelia Carver, estudante de graduação de Música e Composição no MIT, perceberam que nem sempre é possível atender às próprias expectativas durante o trabalho de campo. Com a ajuda dos colegas, a dupla formulou em sete dias um sistema de tubulações capaz de drenar a água dos pisos irreparáveis. “Era preciso pensar num jeito de jogar aquela água para fora das casas, num só lugar”, explica Amelia. Interconectado, o sistema de tubulações feito com a ajuda da comunidade e materiais disponíveis atenuou o problema das enchentes que assolavam os moradores dentro de suas próprias casas.

Novo MundoNa periferia de Sorocaba, no bairro Novo Mundo, outros grupos utilizaram sua criatividade coletiva em três empreendimentos. A insegurança do caminho pelo qual alunos do ensino fundamental e médio tinham que transitar para chegar a escola foi encarada como prioritária. O aluno de Ciência da Computação na UFSCar, André Bonfatti, avaliou a necessidade de iluminação adequada e de limpeza da pequena passarela de terra que ficava intransitável em dias de chuva forte. Cavando um desvio calculado para água com a ajuda de crianças e adolescentes locais, o grupo conseguiu abrir caminho até a escola e garantir maior segurança para todos os que por ali passavam diariamente. Orientando os jovens voluntários sobre como fazer a manutenção da área, inclusive plantando grama nas margens do caminho para absorver o excesso de água, o grupo concluiu seu trabalho consciente de que havia muito a ser feito ainda.O segundo projeto foi ligado a habitação. O crescente problema de enchentes não era apenas uma preocupação em Embu das Artes. Reduzir seus danos envolveria um trabalho conjunto dos alunos em duas frentes. A primeira envolvia diretamente habitação, pois exigia criar uma barreira física que impedisse córrego, que corria por entre as casas, de vazar e inundar as ruas. Com materiais do próprio entorno, os alunos de engenharia formularam uma maneira simples de elevar a terra ao redor do córrego. Com pedaços de bambu fincados na terra e pneus preenchidos com terra molhada, ergueu-se uma barreira que, atestadamente, foi capaz de proteger os moradores do avanço da água num dia de chuva forte.A outra vertente foi o saneamento. Para que a barreira de pneus, bambu e terra funcionasse, seria necessário envolver a população num grande ato de limpeza das margens do córrego. A partir desse gesto, a comunidade pôde discutir a criação de uma associação de moradores para articular seus próprios interesses junto às instâncias políticas e econômicas de Novo Mundo. Entre o debate, a limpeza e a edificação da barreira, tanto os moradores quanto os estudantes puderam atribuir um novo significado à noção de engajamento que tinham antes da experiência.

Cientes de que o segredo da sustentabilidade de qualquer iniciativa está no envolvimento de seus participantes, os jovens crêem no sucesso dessa e de outras iniciativas com objetivos similares no futuro. Com a esperança de continuar o projeto

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pelo terceiro ano em 2013, a professora Tereza acredita que o envolvimento de mais alunos de diversas universidades e da própria USP deve criar uma rede de parcerias cada vez mais sólida, para continuar disseminando práticas sustentáveis efetivas.

ENERGIA FOTOVOLTÁICA

Os sistemas solares fotovoltaicos, principalmente aqueles integrados as edificações urbanas e interligados ao sistema de distribuição, oferecem diversas vantagens para o sistema elétrico, muitas das quais relacionadas a custos evitados e que ainda não são consideradas ou quantificadas. Vejam abaixo algumas delas:

- Redução de perdas por transmissão e distribuição de energia, já que a eletricidade é consumida onde é produzida;- Redução de investimentos em linhas de transmissão e distribuição;- Edifícios com tecnologia fotovoltaica integrada não exigem área física dedicada;- Edifícios solares fotovoltaicos fornecem os maiores volumes de eletricidade nos momentos de maior demanda (Ex.: o uso de ar-condicionado é maior ao meio-dia no Brasil, quando há uma maior incidência solar);- Quando distribuídos estrategicamente, os geradores fotovoltaicos oferecem mínima capacidade ociosa de geração: por sua grande modularidade e curtos prazos de instalação, podem ser considerados como um Just-in-time de adição de capacidade de geração.- A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controle existentes atualmente.- As centrais necessitam de manutenção mínima.- Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo em que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.- A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.- Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética sua utilização ajuda a diminuir a procura energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.- Redução do impacto ambiental e redução da poluição do ar.- Não emite dióxido de carbono para a atmosfera, por não exigir qualquer tipo de combustão, evitando assim o processo de aquecimento global resultante do efeito estufa, agora temos a maior concentração deste gás a partir dos últimos 160.000 anos

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atrás.- Não contribui para a formação da chuva ácida.- Não resulta na formação de óxidos de nitrogênio.- Não necessita de sofisticadas medidas de segurança como, por exemplo, em relação à energia nuclear; exemplo “Acidente nuclear de Chernobil e Fukushima”.- Não impacta bruscamente numa região como as hidrelétricas; exemplo “Usina Hidrelétrica de Belo Monte”.- Não exige complexo tratamento de resíduos tóxicos;- Contribui para o desenvolvimento econômico regional.- Incentiva a criação de empregos, pois esta forma de geração de energia elétrica exige o trabalho de manipulação do homem e criação de indústrias para fabricação e manutenção dos equipamentos, bem como as empresas prestadoras de serviço no projeto, instalação e manutenção dos equipamentos.

SCA: 100% de reuso da água02 de October de 20140

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Hoje, o case de sucesso da Semana da Água é a bento-gonçalvense SCA, indústria moveleira.

Para as águas residuais dos processos de polimento do vidro plano e pintura, a SCA utiliza um concentrador de água de lavagens industriais, onde o processo de concentração à vácuo promove a evaporação da água das misturas, a uma temperatura inferior a 45ºC, promovendo assim a separação da água da concentração dos demais produtos, sendo que ambos podem ser reaproveitados posteriormente no processo. Desta forma, são diminuídos os custos operacionais dos processos, produtivo e de tratamento de efluentes. “Esta proposta nos permite que, em alguns processos, tenhamos descarte zero para o meio ambiente e 100% de aproveitamento/reuso da água no processo produtivo. Esta iniciativa surgiu da necessidade de trabalharmos com a água limpa nestes processos, para o atendimento das exigências ambientais e também otimização dos recursos da empresa”, destaca a analista Técnica, responsável pelo Sistema Integrado de Gestão, Josiane Bohlke Barz.

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Torne sua casa mais sustentável01 de October de 20140

Ter uma casa mais amigável para o meio ambiente é possível, seja de forma global, seja com pequenas alternativas como fazer a compostagem domiciliar ou optar por válvulas de descarga com fluxos distintos para líquidos e sólidos. Confira os itens que ajudam a tornar seu doce lar ecologicamente correto.

Telhados verdesOs telhados verdes podem ser compostos por vegetação como gramíneas e arbustos instalados no topo dos telhados das casas ou em lajes de concreto na cobertura de edifícios. A principal vantagem dessa tecnologia é a absorção de parte da radiação solar, o que reduz as ilhas de calor e aumenta a qualidade ambiental das cidades.Tintas ecológicasSão consideradas tintas ecológicas as formuladas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo. Um exemplo é a pintura a cal, também conhecida como caiação. Esse tipo de acabamento permite a difusão do vapor d’água (ou ‘respiração’) da parede, porém tem baixa viscosidade, ou seja, escorre e respinga durante a aplicação, apresentando aspecto “manchado” em dias de chuva. Há, também, as tintas sintéticas livres de compostos orgânicos voláteis (COVs), elas não liberam hidrocarbonetos aromáticos agressores à camada de ozônio e à saúde de quem as manipula.Iluminação LEDApontados como o grande salto tecnológico na área de iluminação dos últimos anos, os

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LEDs (light emitting diode) podem substituir lâmpadas incandescentes e fluorescentes com vantagens ecológicas. Os LEDs são dispositivos eletrônicos feitos a partir de um bulbo de material semicondutor. Os LEDs não contêm metais pesados e têm vida útil 40 vezes maior que a da incandescente comum. Em comparação com uma lâmpada fluorescente tubular de 40 W, uma unidade com tecnologia LED de 12 W também sai na frente no quesito economia: são cerca de 28 W/ hora.Reuso de água de chuvaA variedade de sistemas para captar e reaproveitar a água das chuvas é crescente. No geral, eles são compostos por um filtro, reservatório ou caixa d’ água, clorador e bomba, mas o conjunto depende do uso que se fará do líquido captado. As vantagens associadas ao reuso de água da chuva são várias, desde a redução no valor da conta à contribuição no combate às enchentes. Os sistemas tendem a adaptar-se às calhas e aos condutores já existentes no telhado.

Compostagem domésticaA compostagem permite que parte dos resíduos orgânicos produzidos em uma casa possa ser transformada em composto orgânico para adubação de plantas. A prática, simples e que requer baixo investimento, contribui para a redução das emissões de gás metano na atmosfera e para minimizar a sobrecarga de lixões e aterros urbanos. Para criar uma mini estação de tratamento de lixo em casa é preciso de uma composteira (recipiente no qual serão armazenadas as sobras orgânicas) de plástico ou madeira.Captação de energia solarOs sistemas de geração de energia solar são aliados importantes para quem quer ter uma casa mais sustentável: comumente, a tecnologia é utilizada para suprir parte da energia consumida e requer alguns cuidados, além de um investimento inicial que pode ser vultoso. Os equipamentos são compostos por placas fotovoltaicas de silício cristalino, controladores de carga, inversores e baterias estacionárias. A quantidade de painéis instalados no telhado deve ser dimensionada de acordo com cada caso.

Materiais reciclados e madeira certificadaA construção ou reforma de uma casa pode utilizar uma série de materiais reciclados ou que geram menor impacto ambiental. Alguns exemplos são o emprego de madeira de demolição para a fabricação de portas e janelas; de tijolos de demolição para paginação de pisos ou paredes e de madeiras de reflorestamento que apresentam rápido crescimento, como o eucalipto, para a composição de peças estruturais.

Dispositivos economizadores de água para torneiras e vasos sanitáriosHá uma série de equipamentos e dispositivos que podem ser utilizados nas residências

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e que minimizam o desperdício de água, sem comprometimento do conforto e da funcionalidade. Um exemplo são as torneiras com temporizadores e sensores, capazes de reduzir em até 40% o consumo. Há, também, os acessórios que limitam a vazão de torneiras de banheiros e cozinhas, atingindo uma economia de 50% a 70%.

Telhados verdes09 de September de 20140

Um projeto de arquitetura que utiliza plantas nas coberturas dos imóveis pode mudar a realidade dos centros urbanos. Os chamados telhados verdes são uma forma de trazer a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente para a casa ou o apartamento.

Além de alegrarem o cenário predominantemente cinza das cidades, eles auxiliam na drenagem da água da chuva e proporcionam isolamentos acústico e térmico. Os telhados vivos, como também são chamados, podem ser jardins em edifícios com telhado plano ou podem ser uma cobertura de gramíneas em telhados com inclinação.

A grande vantagem são os isolamentos acústico e térmico. Uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) mostrou que a diferença de temperatura entre um prédio com telhado verde pode ser até 5% menor do que um com cobertura de concreto.

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Além disso, nos edifícios com esse cuidado sustentável, a umidade relativa do ar é 15% maior. A drenagem da água das chuvas também é feita por esse jardim no alto das residências, assim como a absorção de poeira e poluição. Com isso, reduz-se a necessidade de escoamento de água e de sistemas de esgoto.

Nesse jardim, é possível plantar pequenas hortas, com alface, brócolis e oleícolas em geral.

10 apps para economizar água, eletricidade, combustível...04 de September de 20140

Preocupados com a crise no abastecimento de água que atinge o estado de São Paulo, uma série de aplicativos foi criado para apoiar os cidadãos nessa missão de proteger o meio ambiente, ajudando a combater o desperdício de água, eletricidade, combustível e comida — e, de quebra, a economizar.

O estado de São Paulo vive sua maior crise de abastecimento de água. Em junho, o Sistema Cantareira, que atende nove milhões de pessoas em 11 cidades paulistas, atingiu o nível de 21,9% de sua capacidade, já considerando o chamado volume morto — usado apenas em situações de emergência.

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Em todo o país, a queda no volume de chuvas, que corresponde a 50% da média normal, eleva o risco de racionamento de energia. Por isso, nada mais adequado do que incentivar um consumo mais racional.

Economia de água – AppDa sua conta

Permite acompanhar seu consumo de água e verificar se ele está próximo do recomendado pela Organização das Nações Unidas — 110 litros por dia por pessoa. Traz dicas para reduzir o uso de água em casa. Só serve para quem tem hidrômetro próprio.

Sistema operacional: iOSIdioma: PortuguêsPreço: Grátis

AppSai desse banhoApós programar a duração de seu banho para 4, 8 ou 12 minutos, você recebe um alerta quando o prazo termina. O aplicativo, que já tem 12.000 downloads, ainda calcula quanta água foi economizada.Sistema operacional: iOSIdioma: PortuguêsPreço: Grátis

Energia elétrica – AppEco ChargerAvisa que a bateria está carregada e que o carregador já pode ser retirado da tomada.Sistema operacional: AndroidIdioma: InglêsPreço: Grátis

AppGreen OutletAo lançar os dados sobre os eletrodomésticos da casa e de quanto tempo ficam na tomada, o consumidor tem um panorama do gasto energético de cada um e pode optar por trocá-los por versões mais eficientes ou deixar alguns ligados por menos tempo. Mas, por ser estrangeiro, o Green Outlet não inclui o chuveiro elétrico, grande vilão do gasto energético no Brasil.Sistema operacional: iOSIdioma: InglêsPreço: US$ 0,99

Combustível – AppGreen MeterAjuda a dirigir de forma mais econômica ao avaliar a condução com base nos movimentos do carro, como acelerações ou freadas bruscas. Com isso, o usuário pode

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definir a velocidade mais eficiente para evitar perda de combustível ou desgaste do veículo.Sistema operacional: iOSIdioma: InglêsPreço: US$ 5,99

AppRide OffCarbonCalcula quanto CO2 você emite rodando de carro, e o quanto pode reduzir de emissões se optar por ônibus, metrô ou bicicleta.Sistema operacional: AndroidIdioma: InglêsPreço: GrátisComida –AppLeftover-SwapAjuda a não desperdiçar comida ao possibilitar que os cadastrados troquem entre si o que sobra na geladeira. Pode ser uma metade de pizza por um pedaço de torta, por exemplo.Sistema operacional: iOSIdioma: InglêsPreço: Grátis

SatisfeitoLista restaurantes afiliados ao Instituto Alana, onde se pode pedir um prato na versão Satisfeito, com um terço a menos de comida. O valor correspondente é repassado a entidades de combate a fome.Sistema operacional: iOSIdioma: PortuguêsPreço: Grátis

Resíduos –AppRota da ReciclagemInforma pontos de coleta seletiva em várias cidades do país, ajudando o consumidor a não entulhar o aterro sanitário com produtos que poderiam ser reaproveitados.Sistema operacional: iOSIdioma: PortuguêsPreço: Grátis

AppBrng.itA rede social estimula os usuários a recusar artigos descartáveis, criados para virar lixo após um único uso. A comunidade defende que essa mudança de atitude poupa recursos como água e petróleo e preserva o meio ambiente.Sistema operacional: iOS

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Idioma: InglêsPreço: Grátis

Até 2020, Butão será o primeiro com agricultura 100% orgânica01 de November de 20140

Foto: chiotsrun/Creative Commons

Durante a Cúpula Sobre o Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu em Nova Delhi, o Ministro de Agricultura, Pema Gyamtsho, anunciou que até 2020 o Butão produzirá apenas alimentos orgânicos. O país, que tem aproximadamente 750 mil habitantes, planeja exportar os produtos ecologicamente corretos para a China e Índia. Cerca de 79% da população se dedica à agricultura, onde o cultivo para subsistência é muito forte.

Atualmente grande parte da produção agrícola do país já é orgânica, mas até o 2020 o uso de pesticidas e agrotóxicos químicos serão proibidos na legislação. Os butaneses utilizarão apenas adubos orgânicos naturais. Desta forma, o governo acredita promover um modo de vida mais natural e elevar o padrão da população.

Entre os principais cultivos do país estão maçãs, tangerinas, batatas, gengibres e arroz. Para que o objetivo seja alcançado, o governo pretende aumentar as terras irrigadas e usar alimentos imunes a pragas.Fonte: Epoch TimesFoto: chiotsrun/Creative Commons

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