constituição federal, adct e emendas constitucionais · comandantes da marinha, do exÉrcito e da...

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34 A ABONO DE PERMANÊNCIA - art. 40, § 19, CF ABUSO DO PODER ECONÔMICO repressão quando vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros - art. 173, § 4º , CF AÇÃO CIVIL PÚBLICA função institucional do Ministério Público - art. 129, III, CF AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE competência originária do STF para processo e julgamento - art. 102, a, CF efeitos das decisões definitivas de mérito na - art. 102, § 2º , CF legitimidade para propositura - art. 103, CF AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE citação do Advogado-Geral da União - art. 103, § 3º , CF competência originária do STF para processo e julgamento - art. 102, I, a, CF efeitos das decisões definitivas de mérito na - art. 102, § 2º , CF legitimidade para propositura - art. 103, CF oitiva do Procurador-Geral da República - art. 103, § 1º , CF processo e julgamento do pedido de medida cautelar na - art. 102, I, p, CF quórum para declaração pelos tribunais - art. 97, CF AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO ciência para a adoção das providências necessá- rias - art. 103, § 2º , CF AÇÃO PENAL privada nos crimes de ação pública - art. 5º , LIX, CF AÇÃO POPULAR legitimidade - art. 5º , LXXIII, CF ACIDENTES DE TRABALHO cobertura do risco disciplinada por lei - art. 201, § 10, CF seguro contra - art. 7º , XXVIII, CF ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA da União, dos Estados, do Distrito Federal, recursos prioritários e compartilhamento de cadastros e de informações fiscais - art. 37, XXII, CF precedência sobre os demais setores adminis- trativos - art. 37, XVIII, CF ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, art, 37, § 3º , II, CF criação e extinção de órgãos da - art. 88, CF federal direção superior - art. 84, II, CF organização e funcionamento - art. 84, VI, a, CF participação do usuário na - art. 37, § 3º , CF princípios - art. 37, CF responsabilidade por danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros - art. 37, § 6º , CF ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO chefe da - art. 131, § 1º , CF ingresso nas classes iniciais das carreiras - art. 131, § 2º , CF remuneração - art. 135, CF representação judicial e extrajudicial da União - art. 131, CF ADVOGADO indispensável à administração da justiça - art. 133, CF inviolabilidade por seus atos e manifestações no exercício da profissão - art. 133, CF ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO delegação de atribuições pelo Presidente da República - art. 84, p.u., CF nomeação pelo Presidente da República - art. 84, XVI, CF processo e julgamento pelo Senado Federal - art. 52, II, CF AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS - EC 63/2010 contratação - art. 198, §§ 4º a 6º , CF AGROPECUÁRIA contratação de obras, serviços, compras e alie- nações - art. 37, XXI, CF fomento da produção e organização do abasteci- mento alimentar - art. 23, VIII, CF ÁGUAS competência legislativa da União - art. 22, IV, CF superficiais ou subterrâneas, bens do Estado - art. 26, I, CF ALIMENTAÇÃO direito social - art. 6º , CF - EC 64/2010 ALISTAMENTO ELEITORAL condições de elegibilidade - art. 14, § 3º , III, e § 4º , CF conscritos, vedação - art. 14, § 2º , CF estrangeiros, vedação - art. 14, § 2º , CF facultativo - art. 14, § 1º , II, CF obrigatório - art. 14, § 1º , I, CF AMAPÁ transformação em Estado Federado - art. 14, ADCT ANISTIA concessão, competência da União - art. 21, XVII, CF os que, no período de 18 de setembro de 1946 até a promulgação da Constituição, foram atin- gidos, por atos de exceção - art. 8º , ADCT APOSENTADORIA adoção de requisitos e critérios diferenciados - art. 40, § 4º , CF compulsória, Ministros do STF, dos Tribunais Superiores e do TCU - art. 100, ADCT; EC 88/2015 contagem recíproca do tempo de contribuição - art 201, § 9º , CF contribuição, cobrada de servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previ- denciário de que trata o art. 40 - art. 149, § 1º , CF direito do trabalhador urbano e rural - art. 7º , XXIV, CF espécies - art. 40, § 1º , I a III, CF percepção de mais de uma aposentadoria, vedação - art. 40, § 6º , CF professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio - arts. 40, § 5º , e 201, § 8º , CF proventos cálculo por ocasião da concessão - art. 40, §§ 1º e 3º, CF contribuição sobre os - art. 40, §§ 18 e 21, CF valor - art. 40, § 2º , CF percepção simultânea de - art. 37, § 10, CF soma total - limite - art. 40, § 11, CF ARBITRAGEM frustrada a negociação coletiva - art. 114, § 1º , CF recusa das partes - art. 114, § 2º , CF ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL apreciação pelo Supremo Tribunal Federal - art. 102, § 1º , CF ASILO POLÍTICO concessão de, princípios nas relações interna- cionais da República - art. 4º , CF ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS competência - art. 27, § 3º , CF ASSISTÊNCIA JURÍDICA competência legislativa concorrente - art. 24, XIII, CF integral e gratuita pelo Estado - art. 5º , LXXIV, CF ASSISTÊNCIA RELIGIOSA prestação de - art. 5º , VII, CF ASSISTÊNCIA SOCIAL objetivos - art. 203, CF prestação a quem dela necessitar, independen- temente de contribuição à seguridade social - art. 203, CF recursos para ações governamentais - art. 204, CF ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL OU SINDICAL liberdade de - art. 8º , CF ASSOCIAÇÕES criação - art. 5º , XVIII, CF dissolução e suspensão - art. 5º , XIX, CF obrigação de associar-se, vedação - art. 5º , XX, CF representação dos filiados judicial ou extrajudi- cialmente - art. 5º , XXI, CF ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO Constituição Federal, ADCT e Emendas Constitucionais

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34

AABONO DE PERMANÊNCIA

- art. 40, § 19, CF

ABUSO DO PODER ECONÔMICOrepressão quando vise à dominação dosmercados, à eliminação da concorrência e aoaumento arbitrário dos lucros - art. 173, § 4º, CF

AÇÃO CIVIL PÚBLICAfunção institucional do Ministério Público - art.129, III, CF

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

competência originária do STF para processo ejulgamento - art. 102, a, CFefeitos das decisões definitivas de mérito na -art. 102, § 2º, CFlegitimidade para propositura - art. 103, CF

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE citação do Advogado-Geral da União - art. 103,§ 3º, CFcompetência originária do STF para processo ejulgamento - art. 102, I, a, CFefeitos das decisões definitivas de mérito na -art. 102, § 2º, CFlegitimidade para propositura - art. 103, CFoitiva do Procurador-Geral da República - art.103, § 1º, CFprocesso e julgamento do pedido de medidacautelar na - art. 102, I, p, CFquórum para declaração pelos tribunais - art.97, CF

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO

ciência para a adoção das providências necessá-rias - art. 103, § 2º, CF

AÇÃO PENALprivada nos crimes de ação pública - art. 5º, LIX, CF

AÇÃO POPULARlegitimidade - art. 5º, LXXIII, CF

ACIDENTES DE TRABALHOcobertura do risco disciplinada por lei - art. 201, § 10, CFseguro contra - art. 7º, XXVIII, CF

ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIAda União, dos Estados, do Distrito Federal,recursos prioritários e compartilhamento decadastros e de informações fiscais - art. 37,XXII, CFprecedência sobre os demais setores adminis-trativos - art. 37, XVIII, CF

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAacesso dos usuários a registros administrativose a informações sobre atos de governo, art, 37, § 3º, II, CFcriação e extinção de órgãos da - art. 88, CFfederal

direção superior - art. 84, II, CForganização e funcionamento - art. 84, VI,a, CF

participação do usuário na - art. 37, § 3º, CFprincípios - art. 37, CF

responsabilidade por danos que seus agentes,nessa qualidade, causem a terceiros - art. 37,§ 6º, CF

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃOchefe da - art. 131, § 1º, CFingresso nas classes iniciais das carreiras - art. 131, § 2º, CFremuneração - art. 135, CFrepresentação judicial e extrajudicial da União -art. 131, CF

ADVOGADOindispensável à administração da justiça - art.133, CFinviolabilidade por seus atos e manifestações no exercício da profissão - art. 133, CF

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOdelegação de atribuições pelo Presidente daRepública - art. 84, p.u., CFnomeação pelo Presidente da República - art.84, XVI, CFprocesso e julgamento pelo Senado Federal - art. 52, II, CF

AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS

- EC 63/2010contratação - art. 198, §§ 4º a 6º, CF

AGROPECUÁRIAcontratação de obras, serviços, compras e alie-nações - art. 37, XXI, CFfomento da produção e organização do abasteci-mento alimentar - art. 23, VIII, CF

ÁGUAScompetência legislativa da União - art. 22, IV, CFsuperficiais ou subterrâneas, bens do Estado -art. 26, I, CF

ALIMENTAÇÃOdireito social - art. 6º, CF - EC 64/2010

ALISTAMENTO ELEITORALcondições de elegibilidade - art. 14, § 3º, III, e§ 4º, CFconscritos, vedação - art. 14, § 2º, CFestrangeiros, vedação - art. 14, § 2º, CFfacultativo - art. 14, § 1º, II, CFobrigatório - art. 14, § 1º, I, CF

AMAPÁtransformação em Estado Federado - art. 14,ADCT

ANISTIAconcessão, competência da União - art. 21, XVII, CFos que, no período de 18 de setembro de 1946até a promulgação da Constituição, foram atin-gidos, por atos de exceção - art. 8º, ADCT

APOSENTADORIAadoção de requisitos e critérios diferenciados -art. 40, § 4º, CF

compulsória, Ministros do STF, dos TribunaisSuperiores e do TCU - art. 100, ADCT; EC88/2015 contagem recíproca do tempo de contribuição -art 201, § 9º, CFcontribuição, cobrada de servidores, para ocusteio, em benefício destes, do regime previ-denciário de que trata o art. 40 - art. 149, § 1º, CFdireito do trabalhador urbano e rural - art. 7º, XXIV, CFespécies - art. 40, § 1º, I a III, CFpercepção de mais de uma aposentadoria,vedação - art. 40, § 6º, CFprofessor que comprove exclusivamente tempode efetivo exercício das funções de magistériona educação infantil e no ensino fundamental emédio - arts. 40, § 5º, e 201, § 8º, CFproventos

cálculo por ocasião da concessão - art. 40,§§ 1º e 3º, CFcontribuição sobre os - art. 40, §§ 18 e 21, CFvalor - art. 40, § 2º, CFpercepção simultânea de - art. 37, § 10, CFsoma total - limite - art. 40, § 11, CF

ARBITRAGEMfrustrada a negociação coletiva - art. 114, § 1º, CFrecusa das partes - art. 114, § 2º, CF

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL

apreciação pelo Supremo Tribunal Federal - art. 102, § 1º, CF

ASILO POLÍTICOconcessão de, princípios nas relações interna-cionais da República - art. 4º, CF

ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAScompetência - art. 27, § 3º, CF

ASSISTÊNCIA JURÍDICA competência legislativa concorrente - art. 24,XIII, CFintegral e gratuita pelo Estado - art. 5º, LXXIV, CF

ASSISTÊNCIA RELIGIOSAprestação de - art. 5º, VII, CF

ASSISTÊNCIA SOCIALobjetivos - art. 203, CFprestação a quem dela necessitar, independen-temente de contribuição à seguridade social -art. 203, CFrecursos para ações governamentais - art. 204, CF

ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL OU SINDICALliberdade de - art. 8º, CF

ASSOCIAÇÕEScriação - art. 5º, XVIII, CFdissolução e suspensão - art. 5º, XIX, CFobrigação de associar-se, vedação - art. 5º, XX,CFrepresentação dos filiados judicial ou extrajudi-cialmente - art. 5º, XXI, CF

ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO

Constituição Federal, ADCT e Emendas Constitucionais

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ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO

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ATIVIDADE ECONÔMICA Estado como agente normativo e regulador - art.

174, CF exploração direta pelo Estado - art. 173, CF

ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E DE COMUNICAÇÃO liberdade de, art. 5º, IX, CF

ATIVIDADE POLICIAL controle externo pelo Ministério Público - art.

129, VII, CF

ATIVIDADE POLÍTICO-PARTIDÁRIA vedação à magistratura - art. 95, III, CF

ATIVIDADES NUCLEARES competência legislativa da União - art. 22, XXVI,

CF exploração dos serviços e instalações, compe-

tência da União - art. 21, XXIII, CF responsabilidade civil por danos - art. 21, XXIII,

d, CF

ATIVIDADES PENOSAS, INSALUBRES OU PERIGOSAS adicional de remuneração - art. 7º, XXIII, CF

ATO JURÍDICO PERFEITO não será prejudicado pela lei - art. 5º, XXXVI, CF

ATOS PROCESSUAIS restrição da publicidade - art. 5º, LX, CF

AUTARQUIAS criação por lei específica - art. 37, XIX, CF

AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS princípios nas relações internacionais da

República - art. 4º, CF

AUTORIDADE ADMINISTRATIVA OU JUDICIÁRIA ESTRANGEIRA requisição de documento ou informação de

natureza comercial a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no país dependerá - art. 181, CF

AVISO PRÉVIO proporcional ao tempo de serviço - art. 7º, XXI,

CF

B

BANCO CENTRAL nomeação do presidente e diretores pelo

Presidente da República - art. 84, XIV, CF

BRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO registro nos consulados - EC 54/2007

C

CALAMIDADE PÚBLICA planejamento e promoção da defesa perma-

nente, competência da União - art. 21, XVIII, CF

CASA asilo inviolável do indivíduo - art. 5º, XI, CF impenetrabilidade - art. 5º, XI, CF

CÂMARA DOS DEPUTADOS competência privativa - art. 51, CF composição - art. 45, CF convocação de Ministro de Estado ou quaisquer

titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem,

pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado - art. 50, CF

quórum de deliberações - art. 47, CF

CÂMARAS MUNICIPAIS composição - art. 29, IV, CF controle externo - art. 31, § 1º, CF crime de responsabilidade do Presidente da - art.

29-A, § 3º, CF limite com folhas de pagamento - art. 29-A,

§ 1º, CF organização das funções legislativas e fiscaliza-

doras - art. 29, XI, CF recomposição - EC 58/2009

CAPITAL ESTRANGEIRO disciplina, por lei, de investimentos e incentivo

aos reinvestimentos - art. 172, CF

CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS acessibilidade a brasileiros e estrangeiros - art.

37, I, CF aplicação do art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV,

XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, CF - art. 39, § 3º, CF

disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de - art. 37, § 3º, III, CF

extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos - art. 84, VI, b, CF

federais prover e extinguir - competência do

Presidente da República - art. 84, XXV, CF funções de confiança - art. 37, V, CF investidura - art. 37, II, CF perda do cargo pelo servidor público estável

que, em decorrência das atribuições de seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclu-sivas de Estado - art. 247, CF

reserva de percentual para pessoas porta-doras de deficiência - art. 37,VIII, CF

vedação de acumulação remunerada de - art. 37, XVI, CF

extensão a autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público art. 37, XVI, CF

CASAMENTO civil e gratuita a celebração - art. 226, § 1º, CF dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio

- art. 226, § 6º, CF e EC 66/2010 religioso, efeito civil - art. 226, § 2º, CF

CAVIDADES NATURAIS SUBTERRÂNEAS bem da União - art. 20, X, CF

CENSURA POLÍTICA, IDEOLÓGICA E ARTÍSTICA - art. 220, § 1º, CF

CERTIDÃO DE ÓBITO gratuidade - art. 5º, LXXVI, CF

CHEFES DE MISSÃO DIPLOMÁTICA DE CARÁTER PERMANENTE julgamento, nas infrações penais comuns e nos

crimes de responsabilidade, pelo STF - art. 102, b, CF

julgamento de habeas corpus, pelo STF quando pacientes - art. 102 , d, CF

CIDADANIA competência legislativa da União - art. 22, XIII,

CF fundamento da República - art. 1º, CF

COISA JULGADA não será prejudicada pela lei - art. 5º, XXXVI, CF

COLEGIADOS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS participação dos trabalhadores e empregadores

nos - art. 10, CF

COLIGAÇÕES ELEITORAIS disciplina - EC 52/2006 escolha, autonomia dos partidos políticos - art.

17, § 1º, CF

COMANDANTES DA MARINHA, DO EXÉRCITO E DA AERONÁUTICA, julgamento de habeas corpus, pelo STF, quando

pacientes - art. 102 , d, CF julgamento, nas infrações penais comuns e nos

crimes de responsabilidade, pelo STF - art. 102, b, CF

nomeação pelo Presidente da República - art. 84, XIII, CF

COMÉRCIO EXTERIOR fiscalização e controle - art. 237, CF

COMISSÃO MISTA PERMANENTE DE SENADORES E DEPUTADOS pedido de esclarecimentos à autoridade gover-

namental diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investi-mentos não programados ou de subsídios não aprovados - art. 72 e §§ 1º e 2º, CF

atribuições - art. 166, § 1º, CF

COMPETÊNCIA comum da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios - art. 23, CF concorrente da União, aos Estados e ao Distrito

Federal - art. 24, CF da União - art. 21, CF privativa da União - art. 22, CF residual dos Estados - art. 22, p.u., CF

CONCORRÊNCIA critérios especiais de tributação, por lei comple-

mentar, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da - art. 146-A, CF

CONCURSO PÚBLICO convocação do candidato aprovado- art. 37, IV,

CF prazo de validade - art. 37, III, CF

CONDECORAÇÕES E DISTINÇÕES HONORÍFICAS competência do Presidente da República - art.

84, XXI, CF

CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA reserva de lei complementar - art. 146, CF

CONFLITOS FUNDIÁRIOS criação de varas especializadas - art. 126, CF

CONGRESSO NACIONAL comissões - art. 58, CF

atribuições - art. 58, § 2º, CF parlamentares de inquérito - art. 58, § 3º, CF representação proporcional dos partidos ou

dos blocos parlamentares - art. 58, § 1º, CF recesso, representativa do Congresso

Nacional - art. 58, § 4º, CF competência

com sanção do Presidente da República - art. 48, CF

exclusiva - art. 49, CF composição - art. 44, CF

A a C

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Promulgada em 05 de outubro de 1988

DOU 191-A, de 05.10.1988.

PREÂMBULO

Nós, representantes do povo brasileiro, reuni-dos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e in-dividuais, a liberdade, a segurança, o bem-es-tar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fun-dada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º A República Federativa do Brasil,formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

V. arts. 18, caput; e 60, § 4º, I e II, desta CF.

I - a soberania;

V. arts. 20, VI; 21, I e III; 84, VII, VIII, XIX e XX,desta CF.V. arts. 201; 202; 210; e 211, CPC.V. arts. 36, 237, I a III, 260, 263, NCPC.V. arts. 780 a 790, CPP.V. arts. 215 a 229, RISTF.

II - a cidadania;V. arts. 5º, XXXIV, LIV, LXXI, LXXIII e LXXVII; e 60, § 4º, desta CF.V. Lei 9.265/1996 (Estabelece a gratuidade dosatos necessários ao exercício da cidadania).V. Lei 10.835/2004 (Institui a renda básica dacidadania).

III - a dignidade da pessoa humana;

V. arts. 5º, XLII, XLIII, XLVIII, XLIX, L; 34, VII, b;226, § 7º, 227; e 230 desta CF.V. art. 8º, III, da Lei 11.340/2006 (Cria mecanis-mos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher).V. Dec. 4.171/1957 (Promulga a Convenção 29,OIT, sobre trabalho forçado ou obrigatório).V. Dec. 58.822/1966 (Promulga a Convenção105, OIT, sobre abolição do trabalho forçado).V. Súmulas Vinculantes 6; 11; 14; e 56, STF.

IV - os valores sociais do trabalho e da livre-ini-ciativa;

V. arts. 6º a 11; e 170, desta CF.V. Lei 12.529/2011 (Estrutura o Sistema Brasi-leiro de Defesa da Concorrência; dispõe sobrea prevenção e repressão às infrações contra aordem econômica).

V - o pluralismo político.

V. art. 17 desta CF.V. Lei 9.096/1995 (Lei dos Partidos políticos).

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

V. arts. 14; 27, § 4º; 29, XIII; 60, § 4, II; e 61,§ 2º, desta CF.V. art. 1º, Lei 9.709/1998 (Regulamenta a exe-cução do disposto nos incisos I, II e III do art.14 desta CF).

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

V. art. 60, § 4º, III, desta CF.V. Súm. 649, STF.V. Súm. Vinc. 37, STF.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentaisda República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e soli-dária;

V. art. 29, 1, d, Dec. 99.710/1990 (Promulga aConvenção Sobre os Direitos das Crianças).V. art. 10, 1, Dec. 591/1992 (Promulga o PactoInternacional Sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais).

II - garantir o desenvolvimento nacional;

V. arts. 23, p.u., e 174, § 1º, desta CF.

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

V. arts. 23, X; e 214 desta CF.V. EC 31/2000 (Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza).V. arts. 79 a 81, ADCT.V. LC 111/2001 (Dispõe sobre o Fundo de Com-bate e Erradicação da Pobreza).

IV - promover o bem de todos, sem preconcei-tos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

V. art. 4º desta CF.V. Lei 7.716/1989 (Lei do Racismo).V. Lei 8.081/1990 (Define crimes e penas aplicá-veis aos atos discriminatórios ou de preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência na-cional, praticados em meios de comunicação ou publicação de qualquer natureza).V. Lei 11.340/2006 (Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher).V. Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial)V. Dec. 62.150/1968 (Promulga a Convenção111, OIT, sobre discriminação em matéria deemprego e profissão.)V. Dec. 3.956/2001 (Promulga a Convenção Inte-ramericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra Pessoas Portadoras deDeficiência).V. Dec. 4.377/2002 (Promulga a Convençãosobre a Eliminação de Todas as Formas de Dis-criminação Contra a Mulher).V. Dec. 4.886/2003 (Dispõe sobre a Política Na-cional de Promoção da Igualdade Racial - PNPIR)V. Dec. 5.397/2005 (Dispõe sobre a composição, competência e funcionamento do ConselhoNacional de Combate à Discriminação - CNCD).V. ADPF 132 (DOU, 13.05.2011) e ADIn 4.277.

Art. 4º A República Federativa do Brasilrege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

V. arts. 21, I; e 84, VII e VIII, desta CF.V. art. 39, V, Lei 9.082/1995 (Dispõe sobre aintensificação das relações internacionais doBrasil com os seus parceiros comerciais, emfunção de um maior apoio do Banco do BrasilS.A. ao financiamento dos setores exportador eimportador).V. art. 3º, a, LC 75/1993 (Estatuto do MinistérioPúblico da União).

I - independência nacional;

V. arts. 78, caput; e 91, § 1º, III e IV, desta CF.V. Lei 8.183/1991 (Dispõe sobre a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacio-nal) e Dec. 893/1993 (Regulamento).

II - prevalência dos direitos humanos;

V. Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Ame-ricana sobre Direitos Humanos - Pacto de SãoJosé da Costa Rica).V. Dec. 4.463/2002 (Dispõe sobre a declaraçãode reconhecimento da competência obrigatóriada Corte Interamericana em todos os casos rela-tivos à interpretação ou aplicação da Convenção Americana sobre Direitos Humanos).V. Dec. 6.980/2009 (Dispõe sobre a estruturaregimental da Secretaria Especial dos DireitosHumanos da Presidência da República, trans-formada em Secretaria de Direitos Humanos daPresidência da República pelo art. 3º, I, da Lei12.314/2010).V. Lei 12.528/2011 (Cria a Comissão Nacional da Verdade no âmbito da Casa Civil da Presidênciada República).

III - autodeterminação dos povos;

IV - não intervenção;

V. art. 2º, Dec. Leg. 44/1995 (Organização dosEstados Americanos - Protocolo de reforma)

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

V. art. 5º, XLII e XLIII, desta CF.V. Lei 7.716/1989 (Lei do Racismo).V. Lei 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos).V. Dec. 5.639/2005 (Promulga a Convenção Inte-ramericana contra o Terrorismo).

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

V. Dec. 55.929/1965 (Promulga a Convençãosobre Asilo Territorial).V. art. 98, II, Dec. 99.244/1990 (Dispõe sobre areorganização e o funcionamento dos órgãos da Presidência da República).V. Lei 9.474/1997 (Estatuto dos Refugiados, de1951).

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, políti-ca, social e cultural dos povos da América La-tina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º V. Dec. 350/1991 (Promulga o Tratado para a

Constituição de um Mercado Comum - Mercosul).

V. Dec. 992/1993 (Protocolo para solução de controvérsias - Mercosul).

TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS

FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS

E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à pro-priedade, nos termos seguintes:

V. arts. 5º, §§ 1º e 2º; 14, caput; e 60, § 4º, IV, desta CF.

V. Lei 1.542/1952 (Dispõe sobre o casamento dos funcionários da carreira de diplomata com pessoa de nacionalidade estrangeira).

V. Lei 5.709/1971 (Regula a aquisição de imóvel rural por estrangeiro residente no país ou pes-soa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil).

V. Lei 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro) e Dec. 86.715/1981 (Regulamento).

V. Lei 8.159/1991 (Dispõe sobre a Política Nacio-nal de Arquivos Públicos e Privados).

V. Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial). V. Súm. 683, STF. V. Súmulas Vinculantes 6; 11, 34 e 37, STF.

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

V. arts. 143, § 2º; e 226, § 5º, desta CF. V. art. 372, CLT. V. art. 4º, Lei 8.159/1991 (Dispõe sobre a Política

Nacional de Arquivos Públicos e Privados). V. Lei 9.029/1995 (Proíbe a exigência de atesta-

do de gravidez e esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho.

V. Lei 12.318/2010 (Lei da Alienação Parental). V. Dec. 86.715/1981 (Regulamenta a Lei

6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro). V. Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Ame-

ricana sobre Direitos Humanos - Pacto de São José da Costa Rica).

V. Dec. 4.377/2002 (Promulga a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Dis-criminação contra a Mulher, de 1979).

V. Dec. Leg. 26/1994 (Convenção sobre a eli-minação de todas as formas de discriminação contra a mulher)

V. Port. 1.246/2010, MTE (Orienta as empresas e os trabalhadores em relação à testagem rela-cionada ao vírus da imunodeficiência adquirida - HIV).

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

V. arts. 14º, § 1º ; e 143 desta CF. V. Súmulas 636 e 686, STF. V. Súm. Vinc. 37 e 44, STF.

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

V. incs. XLIII; XLVII, e; XLIX; LXII; LXIII; LXV; e LXVI deste artigo.

V. art. 4º, b, Lei 4.898/1965 (Lei do Abuso de Autoridade).

V. arts. 2º e 8º, Lei 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos).

V. Lei 9.455/1997 (Lei dos Crimes de Tortura).

V. Lei 12.847/2013 (Institui o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura; cria o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura).

V. Súmulas Vinculantes 6; 11 e 37, STF. V. Dec. 6.085/2007 (Promulga o Protocolo Fa-

cultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, adotado em 18.12.2002).

V. Dec. 40/1991 (Ratifica a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis).

V. art. 5º, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de São José da Costa Rica).

V. Dec. 8.154/2013 (Regulamenta o funciona-mento do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, a composição e o funcio-namento do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e dispõe sobre o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura).

IV - é livre a manifestação do pensamento, sen-do vedado o anonimato;

V. art. 220, § 1º, desta CF. V. art. 1º , Lei 7.524/1986 (Dispõe sobre a ma-

nifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos e filosóficos).

V. art. 2º, a, Lei 8.389/1991 (Institui o Conselho Nacional de Comunicação Social).

V. art. 6º, XIV, e, LC 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da União).

V - é assegurado o direito de resposta, propor-cional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 

V. art. 220, § 1º, desta CF. V. art. 6º, Lei 8.159/1991 (Dispõe sobre a Política

Nacional de Arquivos Públicos e Privados). V. Lei 7.524/1986 (Dispõe sobre a manifestação,

por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos).

V. Dec. 1.171/1994 (Aprova o código de ética profissional do servidor público civil do Poder Executivo Federal).

V. Súmulas 37; 227; 362; 387; 388; e 403, STJ.VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre-exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

V. arts. 208 a 212, CP V. art. 3º, d e e, Lei 4.898/1965 (Lei do Abuso

de Autoridade). V. art. 24, Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções

Penais). V. arts. 16, II; e 124, XIV, Lei 8.069/1990 (ECA). V. art. 39, Lei 8.313/1991 (Restabelece prin-

cípios da Lei 7.505/1986 e institui o Programa Nacional de Apoio a Cultura - PRONAC).

V. arts. 23 a 26, Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).

V. art. 12, 1, do Anexo, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Huma-nos - Pacto de São José da Costa Rica).

VII - é assegurada, nos termos da lei, a presta-ção de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

V. Lei 6.923/1981 (Dispõe sobre o serviço de assistência religiosa nas Forças Armadas).

V. art. 24, Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).

V. art. 124, XIV, Lei 8.069/1990 (ECA). V. Lei 9.982/2000 (Dispõe sobre prestação de

assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabeleci-mentos prisionais civis e militares).

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta

e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

V. arts. 15, IV, e 143, §§ 1º e 2º , desta CF. V. Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais). V. Lei 8.239/1991 (Dispõe sobre a prestação de

serviço alternativo ao serviço militar obrigatório). V. Dec.-Lei 1.002/1969 (Código de Processo

Penal Militar - CPPM).

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, indepen-dentemente de censura ou licença;

V. art. 220, § 2º , desta CF. V. art. 39, Lei 8.313/1991 (Restabelece prin-

cípios da Lei 7.505/1986 e institui o Programa Nacional de Apoio a Cultura - PRONAC).

V. Lei 9.456/1997 (Institui a Lei de Proteção de Cultivares).

V. Lei 9.609/1998 (Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de compu-tador e sua comercialização no país).

V. Lei 9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais). V. art. 5º, d, LC 75/1993 (Lei Orgânica do Minis-

tério Público da União).

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 

V. art. 37, § 3º, II, desta CF. V. art. 114, VI, CF. V. arts. 186 e 927, CC. V. arts. 4º; 6º; e 23, § 1º, Lei 8.159/1991 (Dispõe

sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados).

V. art. 30, V, Lei 8.935/1994 (Lei dos Serviços Notariais e de Registro).

V. art. 101, § 1º, Lei 11.101/2005 (Lei de Recupe-ração de Empresas e Falências).

V. art. 11, 2, Dec. 678/1992 (Promulga a Con-venção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de São José da Costa Rica).

V. Súm. 714, STF. V. Súmulas 227; 387; 388; 403; e 420, STJ. V. Súm. Vinc. 11, STF.

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, nin-guém nela podendo penetrar sem consenti-mento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

V. art. 150, §§ 1º a 5º, CP. V. arts. 172 a 176, CPC. V. arts. 212 a 217, NCPC. V. art. 266, §§ 1º a 5º, CPM. V. art. 301, CPP. V. art. 11, Pacto de San Jose da Costa Rica.

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último ca-so, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

V. arts.136, § 1º, I, b e c; e 139, III, desta CF. V. arts. 151 e 152, CP. V. art. 227, CPM. V. art. 233, CPP. V. arts. 55 a 57, Lei 4.117/1962 (Código Brasilei-

ro de Telecomunicações). V. art. 3º, c, Lei 4.898/1965 (Lei do Abuso de

Autoridade). V. Lei 6.538/1978 (Dispõe sobre os Serviços

Postais). V. art. 7º, II, Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advo-

cacia e a OAB).

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CONSTITUIÇÃO FEDERALArt. 5º V. Lei 9.296/1996 (Lei das Interceptações Te-

lefônicas). V. art. 6º, XVIII, a, LC 75/1993 (Lei Orgânica do

Ministério Público da União). V. Dec. 3.505/2000 (Institui a Política de Segu-

rança da Informação nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal).

V. art. 11, Pacto de San Jose da Costa Rica. V. Res. 59/2008, CNJ (Disciplina e uniformiza as

rotinas visando ao aperfeiçoamento do procedi-mento de interceptação de comunicações telefô-nicas e de sistemas de informática e telemática nos órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário).

XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

V. arts. 170 e 220, § 1º, desta CF. V. art. 6º, Pacto de San Jose da Costa Rica.

XIV - é assegurado a todos o acesso à infor-mação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

V. art. 220, § 1º, desta CF. V. art. 154, CP. V. art. 8º, 2º, LC 75/1993 (Lei Orgânica do Minis-

tério Público da União). V. art. 6º, Lei 8.394/1991 (Dispõe sobre a preser-

vação, organização e proteção dos acervos docu-mentais privados dos Presidentes da República).

V. ADPF 130.XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

V. arts. 109, X; e 139, desta CF. V. art. 3º, a, Lei 4.898/1965 (Lei do Abuso de

Autoridade). V. art. 2º, III, Lei 7.685/1988 (Dispõe sobre o re-

gistro provisório para o estrangeiro em situação ilegal em território nacional).

V. Dec. 96.998/1988 (Regulamenta o Dec.-Lei 2.481/1988, que dispõe sobre o registro provi-sório para o estrangeiro em situação ilegal no território nacional).

V. art. 22, Pacto de San Jose da Costa Rica.XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, inde-pendentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convoca-da para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

V. arts. 109, X; 136, § 1º, I, a; e 139, IV; desta CF. V. art. 3º, a, Lei 4.898/1965 (Lei do Abuso de

Autoridade). V. art. 2º, III, Lei 7.685/1988 (Dispõe sobre o re-

gistro provisório para o estrangeiro em situação ilegal em território nacional).

V. art. 21, Dec. 592/1992 (Promulga o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos).

V. art. 15, Anexo, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de São José da Costa Rica).

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

V. arts. 8º; 17, § 4º; e 37, VI, desta CF. V. art. 199, CP. V. art. 3º, f, da Lei 4.898/1965 (Lei do Abuso de

Autoridade). V. art. 117, VII, Lei 8.112/1990 (Estatuto dos

Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autoriza-ção, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

V. arts. 8º, I; e 37, VI, desta CF.

V. Lei 5.764/1971 (Define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas).

V. Lei 9.867/1999 (Dispõe sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais, visan-do à integração social dos cidadãos).

V. Dec. 8.163/2013 (Institui o Programa Nacional de Apoio ao Associativismo e Cooperativismo Social - Pronacoop Social).

XIX - as associações só poderão ser compul-soriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX - ninguém poderá ser compelido a asso-ciar-se ou a permanecer associado;

V. art. 117, VII, Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).

V. art. 4º, II, a, Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor, CDC).

V. art. 16, Pacto de San Jose da Costa Rica. V. ADIn 3.464.

XXI - as entidades associativas, quando ex-pressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extra-judicialmente;

V. art. 82, VI, CDC. V. art. 5º, Lei 7.347/1985 (Lei da Ação Civil Pú-

blica). V. art. 210, III, Lei 8.069/1990 (ECA). V. arts. 3º e 5º, I e III, Lei 7.853/1989 (Lei de

Apoio às Pessoas Portadoras de Deficiência, regulamentada pelo Dec. 3.298/1999).

V. Súm. 629, STF.

XXII - é garantido o direito de propriedade;

V. art. 243 desta CF. V. arts. 1.228 a 1.368, CC/2002 V. Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra). V. art. 2º, I, Lei 8.171/1991 (Política agrícola). V. arts. 1º; 4º; e 15, Lei 8.257/1991 (Dispõe

sobre a expropriação das glebas nas quais se localizem culturas ilegais de plantas psicotró-picas).

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

V. arts. 156, § 1º; 170, III; 182, § 2º; e 186 desta CF.

V. art. 5º, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).

V. arts. 2º; 12; 18, a; e 47, I, Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).

V. art. 2º, I, Lei 8.171/1991 (Lei da Política Agrí-cola).

V. arts. 2º, § 1º, 5º, § 2º, Lei 8.629/1993 (Regu-lamenta dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária).

V. arts. 27 a 37, Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).

V. Lei 12.529/2011 (Estrutura o Sistema Brasi-leiro de Defesa da Concorrência; dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica).

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

V. arts. 22, II, 182, § 2º, 184; 185, I e II, desta CF. V. art. 1.275, V, CC/2002. V. Lei 4.132/1962 (Define os casos de desapro-

priação por interesse social). V. Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).

V. Lei 6.602/1978 (Desapropriação por utilidade pública).

V. arts. 2º, § 1º; 5º, § 2º; e 7º, IV, Lei 8.629/1993 (Regulamenta dispositivos constitucionais rela-tivos à reforma agrária).

V. art. 10, Lei 9.074/1995 (Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos).

V. arts. 1º a 4º; e 18, LC 76/1993 (Procedimento contraditório especial para o processo de desa-propriação de imóvel rural por interesse social).

V. Dec.-Lei 3.365/1941 (Lei das Desapropria-ções).

V. Dec.-Lei 1.075/1970 (Lei da imissão de posse, initio litis, em imóveis residenciais urbanos).

V. Súmulas 23; 111; 157; 164; 218; 345; 378; 416; 561; 618; e 652, STF.

V. Súmulas 69; 70; 113; 114; e 119, STJ.

XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de pro-priedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

XXVI - a pequena propriedade rural, assim defi-nida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

V. art. 185 desta CF. V. Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra). V. art. 4º, § 2º, Lei 8.009/1990 (Lei da Impenho-

rabilidade do Bem de Família). V. art. 4º, II, e p.u., Lei 8.629/1993 (Regula-

menta dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária).

V. arts. 4º, I, LC 76/1993 (Procedimento contra-ditório especial para o processo de desapropria-ção de imóvel rural por interesse social).

V. Súm. 364, STJ.

XXVII - aos autores pertence o direito exclusi-vo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

V. art. 184, CP V. art. 842, § 3º, CPC V. art. 30, Lei 8.977/1995 (Dispõe sobre o ser-

viço de TV a cabo, regulamentado pelo Dec. n. 2.206/1997).

V. Lei 9.456/1997 (Institui a Lei de Proteção de Cultivares).

V. Lei 9.609/1998 (Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de compu-tador e sua comercialização no país).

V. Lei 9.610/1998 (Lei de Direitos autorais). V. Dec. 2.206/1997 (Regulamenta o serviço de

TV a cabo). V. Súm. 386, STF.

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades despor-tivas;

V. Lei 6.533/1978 (Dispõe sobre a regulamen-tação das profissões de artista e técnico em espetáculos de diversões).

V. Lei 9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais).

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e as-sociativas;

XXIX - a lei assegurará aos autores de inven-tos industriais privilégio temporário para sua

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A

ACESSÃO formas - art. 1.248

ADJUNÇÃO bens, diversos donos - art. 1.272 de má-fé - art. 1.273 formação de espécie nova - art. 1274

ADOÇÃO forma, ECA - art. 1.618 maiores de 18 anos - art. 1.619

AGÊNCIA contrato por tempo indeterminado - art. 720 definição - art. 710 despesas - art. 713 dispensa - arts. 717 e 718 remuneração - arts. 714 e 716 indenização - art. 715

ÁGUAS artificialmente levadas ao prédio superior - art. 1.289 canais, através de prédios alheios - art. 1.299 direito de construir barragens, açudes, ou outras

obras - art. 1.292 direito de aqueduto - arts. 1.293 a 1.296 possuidor do imóvel superior - art. 1.291 proprietário de nascente, ou do solo onde caem

águas pluviais - art. 1.290 que correm naturalmente do prédio superior -

art. 1.288

ALIENAÇÃO causa de perda da propriedade - art. 1.275, I imóvel abandonado - art. 1.276 fiduciária - art. 1.368-B

ALIMENTOS aumento encargo - art. 1.699 cabimento - art. 1.694 compensação com outras dívidas - art. 373, II direito à prestação - art. 1.694 a 1.697 filhos havidos fora do casamento - art. 1.705 formas - art. 1.701 herdeiros - art. 1.700 impossibilidade de prestação - art. 1.698 legado - art. 1.920 menor sob tutela - art. 1.740, I parentes - art. 1.694 prescrição das prestações - art. 206, § 2º prestados por terceiro - art. 871 provisionais - art. 1.706 renúncia - art. 1.707 separação judicial - arts. 1.702 a 1.704

ALUVIÃO causa de acessão - art. 1.248, II terreno aluvial - art. 1.250

ÁLVEO ABANDONADO causa de acessão - art. 1.248, IV propriedade - art. 1.252

ANTICRESE administração dos bens - art. 1.507

ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO

Código Civil

bens sujeitos a - art. 1.420 cláusula que autoriza o credor a ficar com o

objeto da garantia - art. 1.428 definição - art. 1.506 direito do credor anticrético - art. 1.423 direito real - art. 1.419 dívida vencida - arts. 1.425 e 1.426 pagamento de uma ou mais prestações da dívida

- art. 1.421 requisitos do contrato - art. 1.424 terceiro que presta garantia real por dívida alheia

- art. 1.427

ARRAS direito de arrependimento - art. 420 rescisão do contrato - arts. 418 e 419

ÁRVORES LIMÍTROFES frutos caídos - art. 1.284 presunção de propriedade - art. 1.282 raízes e ramos - art. 1.283

ASSOCIAÇÕES assembleia-geral - arts. 59 a 61 constituição - art. 53 direitos dos associados - arts. 54 a 56 exclusão dos associados - arts. 57 e 58 estatuto - art. 54

ASSUNÇÃO DE DÍVIDA adquirente de imóvel hipotecado - art. 303 garantias especiais originárias - art. 300 hipótese - art. 299 substituição do devedor - arts. 301 e 302

ATO JURÍDICO lícito - art. 185 ilícito - arts. 186 e 187 não se consideram - art. 188

AUSÊNCIA curador - art. 24 declaração - arts. 22 e 23 sucessão definitiva - arts. 37 a 39 sucessão provisória - arts. 26 a 36

AVULSÃO causa de acessão - art. 1.248, III propriedade do acréscimo - art. 1.251

B

BEM DE FAMÍLIA administração - art. 1.720 definição - art. 1.712 dissolução da sociedade conjugal - art. 1.721 execução por dívidas posteriores à sua instituição,

isenção - arts. 1.715 e 1.716 extinção - arts. 1.721 e 1.722 impossibilidade da manutenção - art. 1.719 instituição - arts. 1.711 e 1.714 valores mobiliários - art. 1.713

BENS benfeitorias - arts. 96 e 97 consumíveis - art. 86

divisíveis - art. 87 naturalmente divisíveis - art. 88

frutos e produtos - art. 95 fungíveis - art. 85 imóveis - art. 79

consideram-se imóveis - art. 80 não perdem o caráter de - art. 81

móveis - art. 82 consideram-se móveis - art. 83 materiais destinados a alguma construção

- art. 84 pertenças - art. 93 principal - art. 92 públicos - arts. 98 a 103 singulares - art. 89 universalidade de direito - art. 91 universalidade de fato - art. 90

BOA-FÉ OBJETIVA art. 422

C

CASAMENTO ação de anulação - art. 1.560 anulação, efeitos - art. 1.561 assento no registro civil - art. 1.536 capacidade - arts. 1.517 a 1.520 causas de anulação - arts. 1.550, 1.556, 1.558 causas suspensivas - arts. 1.523 e 1.524 celebração - arts. 1.533 a 1.542

fora do Brasil - art. 1.544 gratuita - art. 1.512

civil - art. 1.512 competência legal, falta - art. 1.554 comunhão parcial de bens - arts. 1.658 a 1.666 comunhão plena de vida - art. 1.511 comunhão universal de bens - arts. 1.667 a 1.671 consentimento - arts. 1.517 a 1.520 deveres de ambos os cônjuges - art. 1.566 dissolução da sociedade e do vínculo conjugal -

arts. 1.571 a 1.582 editais, dispensa - art. 1.527, p.u. eficácia - arts. 1.565 a 1.570 habilitação - arts. 1.525 a 1.532 igualdade dos cônjuges - art. 1.511 impedimentos - arts. 1.521 e 1.522 invalidade - arts. 1.548 a 1.564 menor não autorizado - art. 1.555 moléstia grave - arts. 1.540 a 1.541 nuncupativo - arts. 1.540 a 1.542 pacto antenupcial - arts. 1.653 a 1.657 planejamento familiar - art. 1.565, § 2º proclamas - arts. 1.527 e 1.540 procuração - art. 1.542 provas - arts. 1.543 a 1.547 putativo - art. 1.561 realização - art. 1.514 regime de bens, espécies - arts. 1.639 e 1.658

a 1.688 registro público - arts. 9º, I, e 1.536 religioso - art. 1.515

equiparação ao civil - arts. 1.515 e 1.516

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ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO

158

C e D

registro - art. 1.516 separação de bens - art. 1.641 separação de corpos - art. 1.562

CESSÃO DE CRÉDITO abrangência - art. 287 cessionário de crédito hipotecário - art. 289 hipótese - art. 286 ineficácia, em relação a terceiros - art. 288 ineficácia, em relação ao devedor - art. 290 por título oneroso - art. 295

CLÁUSULA PENAL incorrência de pleno direito - art. 408 fixação - arts. 409 e 410 pena convencional - art. 416 obrigação divisível - art. 415 obrigação indivisível - art. 414 valor - arts. 412 e 413

COAÇÃO de terceiro - art. 155 não se considera - art. 153 vicia a declaração da vontade - arts. 151 e 152 vicia o negócio jurídico - art. 154

COMISSÃO cláusula del credere - art. 698 crédito do comissário - art. 707 despedido sem justa causa - art. 705 dilação do prazo para pagamento - arts. 699 e 700 objeto - art. 693 obrigações do comissário - arts. 694 a 697 reembolso das despesas - art. 708 remuneração do comissário - art. 701

COMISTÃO bens, diversos donos - art. 1.272 de má-fé - art. 1.273 formação de espécie nova - art. 1274

COMODATO definição - art. 579 despesas com uso e gozo da coisa - art. 584 obrigação do comodatário - art. 582 prazo convencional - art. 581 risco do objeto - art. 583 solidariedade - art. 585 tutores, curadores e administradores de bens

alheios - art. 580

COMORIÊNCIA definição - art. 8º

COMPENSAÇÃO causa de extinção da obrigação - art. 368 cessão do credor a terceiro - art. 377 diferença de causa nas dívidas - art. 373 dívidas pagáveis em locais diferentes - art. 378 em prejuízo de direito de terceiro - art. 380 exclusão pelas partes ou renúncia - art. 375 fiador - art. 371 objeto - art. 369 obrigado por terceiro - art. 376 prestações, coisas fungíveis - art. 370 várias dívidas compensáveis - art. 379

COMPRA E VENDA coisa ser expedida para lugar diverso - art. 494 coisas vendidas conjuntamente - art. 503

condômino em coisa indivisível - art. 504 contrato estimatório - arts. 534 a 537 definição - art. 481 despesas de escritura e registro - art. 490 entre cônjuges - art. 499 insolvência do comprador - art. 495 fixação do preço - arts. 485 a 489 não podem ser comprados - art. 497 objeto - art. 483 ou cessão entre coerdeiros - art. 498 preço por medida de extensão - art. 500 preempção, ou preferência - arts. 513 a 520 pura - art. 482 responsabilidade do devedor - art. 502 riscos da coisa - art. 492 tradição da coisa vendida - art. 493 troca - art. 533 venda feita a contento - arts. 509, 511 e 512 venda a crédito - art. 491 venda com reserva de domínio - arts. 521 a 528 venda de ascendente a descendente - art. 496 venda se realizar à vista de amostras, protótipos

ou modelos - art. 484 venda sobre documentos - arts. 529 a 532 venda sujeita à prova - arts. 510 a 512

COMPROMISSO cláusula compromissória, - art. 853 judicial ou extrajudicial - art. 851 para solução de questões de estado - art. 852

CONDIÇÃO cujo implemento for maliciosamente obstado

pela parte - art. 128 definição - art. 121 inexistente - art. 124 invalidade - art. 123 lícita - art. 122 resolutiva - arts. 127 e 128 e 130 retrovenda - arts. 505 a 508 suspensiva - arts. 125 e 126 e 130

CONDOMÍNIO administração - arts. 1.323 a 1.326 e 1.347 a 1.356 aluguel de área no abrigo para veículos - art. 1.338 assembleia - art. 1.347 competências do síndico - art. 1.348 despesas relativas a partes comuns - art. 1.340 direito às partes comuns - art. 1.339 direitos e deveres dos condôminos - arts. 1.314

a 1.322, 1.335 a 1.337 edilício - arts. 1.331 a 1.346

convenção - arts. 1.333 e 1.334 instituição - arts. 1.332 a 1.333

extinção - art. 1.357 necessário - art. 1.327 obras - arts. 1.341 a 1.344 responsabilidade pelos débitos do alienante - art. 1.345 seguro da edificação - art. 1.346

CONFUSÃO a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela

- art. 382 bens, diversos donos - art. 1.272 de má-fé - art. 1.273 cessação da - art. 384 extinção da obrigação - art. 381 formação de espécie nova - art. 1274

na pessoa do credor ou devedor solidário - art. 383

CONSTITUIÇÃO DE RENDA a prazo certo - art. 806 aquisição do direito à renda - art. 811 a título gratuito - arts. 803 e 813 a título oneroso - arts. 804 e 805 bens dados em compensação da renda - art. 809 em benefício de duas ou mais pessoas - art. 812 em favor de pessoa já falecida - art. 808 escritura pública - art. 807

CONSTRUÇÃO OU PLANTAÇÃO causa de acessão - art. 1.248, V construtor de boa-fé - art. 1.259 direito de construir - arts. 1.299 a 1.313 parcialmente em solo próprio - art. 1.258 presunção de propriedade - art. 1.253 má-fé do proprietário - arts. 1.256, p.u., e 1.257 semear, plantar ou edificar em terreno alheio -

art. 1.255 semear, plantar ou edificar em terreno próprio -

art. 1.254

CONTRATO aleatório - arts. 458 a 461 atípico - art. 425 com pessoa a declarar - arts. 467 a 451 cláusula resolutiva - arts. 474 e 475 de adesão - art. 424 distrato - arts. 472 e 473 estipulação em favor de terceiro - arts. 436 a 438 exceção de contrato não cumprido - arts. 476 e 477 formação - arts. 427 a 435 herança de pessoa viva - art. 426 liberdade de contratar - art. 421 preliminar - arts. 462 a 466 probidade e boa-fé - art. 422 promessa de fato de terceiro - arts. 439 e 440 resolução por onerosidade excessiva - arts. 478

a 480

CORPO disposição do próprio - art. 13 disposição gratuita do próprio - art. 14

CORRETAGEM definição - art. 722 obrigações do corretor - art. 723 remuneração - arts. 724 a 728

CURATELA enfermo ou portador de deficiência física - art.

1.775-A exercício - arts. 1.781 a 1.783 nascituro - art. 1.779 sujeitos à curatela - art. 1.767

D

DECADÊNCIA conhecimento de ofício - art. 210 convencional - art. 211 normas aplicáveis - art. 208 normas não aplicáveis - art. 207 renúncia à - art. 209

DEPÓSITO NECESSÁRIO bagagens dos viajantes ou hóspedes, equipa-

ração - arts. 649 e 650

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LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO

Decreto-Lei n. 4.657, de 04 de setembro de 1942

Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro

Antiga Lei de Introdução ao Código Civil (LICC).Ementa com redação dada pela Lei 12.376/2010.DOU, 09.09.1942.

O Presidente da República, usando da atribui-ção que lhe confere o artigo 180 da Constitui-ção, decreta:

Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei co-meça a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

V. art. 62, §§ 3º; 4º; 6º e 7º, CF.V. arts. 101 a 104, CTN.V. Lei 2.145/1953 (Cria a Carteira de Comércio Ex-terior. Dispõe sobre o intercâmbio comercial com o exterior).V. Lei 2.410/1955 (Prorroga até 30.06.1956 o regime de licença para o intercâmbio comercial com o ex-terior, nos termos estabelecidos na Lei 2.145/1955).V. Lei 2.770/1956 (Suprime a concessão de medidas liminares nas ações e procedimentos judiciais dequalquer natureza que visem a liberação de bens,mercadorias ou coisas de procedência estrangeira).V. Lei 3.244/1957 (Dispõe sobre a reforma da tarifadas alfândegas).V. Lei 4.966/1966 (Isenta dos impostos de importa-ção e consumo e da taxa de despacho aduaneiro osbens dos imigrantes).V. Dec.-Lei 333/1967 (Dispõe sobre a entrada emvigor das deliberações do Conselho de PolíticaAduaneira e incorpora às alíquotas do imposto deimportação a taxa de despacho aduaneiro).V. art. 8º, LC 95/1998 (Dispõe sobre a elaboração,a redação, a alteração e a consolidação das leis).

§ 1º Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedadeda lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

§ 2º (Revogado pela Lei 12.036/2009.)

§ 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrernova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publi-cação.

§ 4º As correções a texto de lei já em vigorconsideram-se lei nova.

Art. 2º Não se destinando à vigência tempo-rária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

V. LC 95/1998 (Dispõe sobre a elaboração, aredação, a alteração e a consolidação das leis).

§ 1º A lei posterior revoga a anterior quandoexpressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

§ 2º A lei nova, que estabeleça disposiçõesgerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

§ 3º Salvo disposição em contrário, a lei revo-gada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei,alegando que não a conhece.

Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz de-cidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

V. arts. 126; 127; 335 e 1.109, CPC.V. arts. 140, 375 e 723, NCPC. V. arts. 100; 101 e 107 a 111, CTN.V. art. 8º, CLT.V. art. 2º, Lei 9.307/1996 (Lei da Arbitragem).

Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atenderáaos fins sociais a que ela se dirige e às exigên-cias do bem comum.

Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediatoe geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei 3.238/1957.)

V. art. 5º, XXXVI, CF.V. art. 1.787, CC/2002.V. Súm. Vinc. 1, STF.

§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o jáconsumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. (Parágrafo incluído pela Lei 3.238/1957.)

§ 2º Consideram-se adquiridos assim osdireitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Parágrafo incluído pela Lei 3.238/1957.)

V. arts. 131 e 135, CC/2002.

§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgadoa decisão judicial de que já não caiba recurso. (Parágrafo incluído pela Lei 3.238/1957.)

V. art. 5º, XXXVI, CF.V. arts. 121; 126 a 128; 131 e 135, CC/2002.V. art. 467, CPC.V. art. 502, NCPC.

Art. 7º A lei do país em que domiciliada apessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

V. arts. 1º a 10; 22 a 39, 70 a 78 e 1.511 a 1.638,CC/2002.V. arts. 31, 42 e ss., Lei 6.815/1980 (Estatutodo Estrangeiro).V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).V Dec. 66.605/1970 (Promulgou a Convençãosobre Consentimento para Casamento).

§ 1º Realizando-se o casamento no Brasil,será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

V. art. 1.511 e ss., CC/2002.V. arts. 8º e 9º, Lei 1.110/1950 (Dispõe sobre oreconhecimento dos efeitos civis do casamentoreligioso).V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

§ 2º O casamento de estrangeiros poderácelebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei 3.238/1957.)

V. art. 1.544, CC/2002.

§ 3º Tendo os nubentes domicílio diverso,regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

V. arts. 1.548 a 1.564, CC/2002.

§ 4º O regime de bens, legal ou convencional,obedece à lei do país em que tiverem os

nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

V. arts. 1.658 a 1.666, CC/2002.

§ 5º O estrangeiro casado que se naturalizarbrasileiro pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro. (Redação dada pela Lei 6.515/1977.)

V. arts. 1.658 a 1.666, CC/2002.

§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, seum ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do inte-ressado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei 12.036/2009.)

V. arts. 105, I, l; e 227, § 6º, CF.V. art. 483, CPC.V. art. 961, NCPC.

§ 7º Salvo o caso de abandono, o domicílio dochefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.

V. arts. 226, § 5º; e 227, § 6º, CF.V. arts. 3º; 4º; e 76, p.u., CC/2002.V. Lei 10.216/2001 (Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornosmentais e redireciona o modelo assistencial emsaúde mental).

§ 8º Quando a pessoa não tiver domicílio,considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre.

V. art. 94, § 3º, CPC.V. art. 46, NCPC.

Art. 8º Para qualificar os bens e regular asrelações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

V. arts. 1.431 a 1435; 1.438 a 1.440; 1.442; 1.445;1.446; 1.451 a 1.460 e 1.467 a 1.471, CC/2002.

§ 1º Aplicar-se-á a lei do país em que for domi-ciliado o proprietário, quanto aos bens móveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.

§ 2º O penhor regula-se pela lei do domicílioque tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.

Art. 9º Para qualificar e reger as obrigações,aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

§ 1º Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiari-dades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

§ 2º A obrigação resultante do contratoreputa-se constituída no lugar em que residir o proponente.

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CÓDIGO CIVIL LInDB

Art. 10. A sucessão por morte ou por ausên-cia obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

V. arts. 26 a 39; 469 a 483; 1.784 e ss., CC/2002.

§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no país, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável à lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei 9.047/1995.)

V. art. 5º, XXXI, CF. V. arts. 1.851 a 1.856, CC/2002.

§ 2º A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

V. art. 5º, XXX e XXXI, CF. V. arts. 1.798 a 1.803, CC/2002.

Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituírem.

V. arts. 40 a 69; 981 e ss., CC/2002. V. art. 12, § 3º, CPC. V. art. 75, NCPC.

§ 1º Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais, agências ou estabelecimentos antes de serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira.

V. art. 170, p.u., CF. V. arts. 12, VII, § 3º; e 88, p.u., CPC. V. arts. 21 e 75, NCPC. V. art. 32, II, Lei 8.934/1994 (Dispõe sobre o

Registro Público de Empresas Mercantis e Ati-vidades Afins).

§ 2º Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituído, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou suscetíveis de desapropriação.

§ 3º Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.

Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.

V. arts. 88 a 90, CPC. V. arts. 21 a 24, NCPC.

§ 1º Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil.

§ 2º A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo a forma estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade estran-geira competente, observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências.

Com a EC 45/2004 a concessão de exequatur às cartas rogatórias passou a ser da compe-tência do STJ (art. 105, I, i, CF).

V. arts. 105, I, i; e 109, X, CF. V. arts. 88; 89; 94, § 3º; 95, 211, 212 e 231,

§ 1º, CPC.

V. arts. 21, 23, 36, 46, 47, 268, 256, NCPC.

Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em pa-ís estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.

V. arts. 333 e 334, CPC. V. arts. 373 e 374, NCPC. V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.

V. art. 337, CPC. V. art. 376, NCPC.

Art. 15. Será executada no Brasil a sen-tença proferida no estrangeiro, que reúna os seguintes requisitos:

V. arts. 211; 212; 483 e 484, CPC. V. arts. 36, 268, 961 e 965, NCPC.º

a) haver sido proferida por juiz competente;

V. Súm. 381, STF.b) terem sido as partes citadas ou haver-se

legalmente verificado à revelia;

c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a exe-cução no lugar em que foi proferida;

V. Súm. 420, STF.d) estar traduzida por intérprete autorizado;

e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

Com a EC 45/2004 a concessão de exequatur às cartas rogatórias passou a ser da compe-tência do STJ (art. 105, I, i, CF).

V. art. 105, I, i, CF. V. art. 483, CPC. V. art. 961, NCPC. V. art. 9º, CP. V. arts. 787 a 790, CPP.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei 12.036/2009.)

Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei estran-geira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei.

Art. 17. As leis, atos e sentenças de ou-tro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pú-blica e os bons costumes.

V. art. 781, CPP.

Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares bra-sileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado. (Redação dada pela Lei 3.238/1957.)

§ 1º As autoridades consulares brasileiras também poderão celebrar a separação consen-sual e o divórcio consensual de brasileiros, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais quanto aos prazos, devendo constar da respectiva escritura

pública as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimen-tícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manu-tenção do nome adotado quando se deu o casa-mento. (Acrescentado pela Lei 12.874/2013. Vigência: 120 dias de sua publicação oficial.)

§ 2º É indispensável a assistência de advogado, devidamente constituído, que se dará mediante a subscrição de petição, juntamente com ambas as partes, ou com apenas uma delas, caso a outra constitua advogado próprio, não se fazendo necessário que a assinatura do advogado conste da escritura pública. (Acres-centado pela Lei 12.874/2013. Vigência: 120 dias de sua publicação oficial.)

Art. 19. Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e ce-lebrados pelos cônsules brasileiros na vigência do Decreto-Lei n. 4.657, de 04 de setembro de 1942, desde que satisfaçam todos os requisitos legais. (Incluído pela Lei 3.238/1957.)

Parágrafo único. No caso em que a celebração desses atos tiver sido recusada pelas autorida-des consulares, com fundamento no artigo 18 do mesmo Decreto-Lei, ao interessado é facul-tado renovar o pedido dentro em 90 (noventa) dias contados da data da publicação desta lei. (Incluído pela Lei 3.238/1957.)

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 1942, 121º da Independência e 54º da República.

Getúlio VargasAlexandre Marcondes Filho

Oswaldo Aranha

Lei n. 12.376, de 30 de dezembro de 2010

Altera a ementa do Decreto-Lei n. 4.657, de 04 de setembro de 1942.

DOU, 31.12.2010.

O  Presidente  da  República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei altera a ementa do Decre-to-Lei n. 4.657, de 04 de setembro de 1942, ampliando o seu campo de aplicação.

Art. 2º A ementa do Decreto-Lei n. 4.657, de 04 de setembro de 1942, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 

Brasília, 30 de dezembro de 2010; 189º da Independência e 122º da República. 

Luiz Inácio Lula da Silva

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CÓDIGO CIVIL

Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002

Institui o Código Civil.

DOU, 11.01.2002.

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL

LIVRO I DAS PESSOAS

TÍTULO I DAS PESSOAS NATURAIS

CAPÍTULO I DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE

Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos edeveres na ordem civil.

Correspondência: art. 2º, CC/1916.V. arts. 3º a 5º; 11 a 21; e 972 a 980 deste Código.V. art. 7º, CPC.V. art. 70, NCPC.V. art. 7º, caput, Lei 4.657/1942 (Lei de Intro-dução às normas do Direito Brasileiro – LInDB,antiga LICC).

Art. 2º A personalidade civil da pessoa co-meça do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Correspondência: art. 4º, CC/1916.V. arts. 5º; 115 a 120; 166, I; 542; 1.597; 1.598;1.609, p.u.; 1.690, caput; 1.779; 1.798; 1.799, I; 1.800; e 1.952 deste Código.V. arts. 124 e 128, CP.V. arts. 8º; 82, I; 98; 701; 877; e 878, CPC.V. arts. 50, 71, 178, 896, NCPC.V. arts. 7º a 10; 228; e 229, Lei 8.069/1990 (ECA).V. arts. 50 a 66; Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).V. arts. 3º a 5º, Lei 11.105/2005 (Lei de Bios-segurança). V. art. 7º, caput, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei deIntrodução às normas do Direito Brasileiro - LIn-DB, antiga LICC).

Art. 3º São absolutamente incapazes deexercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Alterado pela Lei 13.146/2015.)

I a III - (Revogados pela Lei 13.146/2015.) Correspondência: art. 5º, CC/1916.V. arts. 5º, 22 a 25; 76; 105; 115 a 120; 166, I;198, I; 471; 543; 1.634, V; e 1.781 deste Código.V. arts. 8º; 9º; e 405, § 1º, CPC.V. arts. 71, 72, 447, NCPC.

Art. 4º São incapazes, relativamente a cer-tos atos ou à maneira de os exercer: (Alterado pela Lei 13.146/2015.)

Correspondência: art. 6º, CC/1916.V. arts. 171, I; 1.634, V; 1.642, VI; 1.647; 1.649; e 1.651 deste Código.V. arts. 8º; 9º; 11; e 405, § 1º, CPC.V. arts. 71, 72, 74 e 447, NCPC.V. arts. 34; 50, p.u.; e 52, CPP.

V. arts. 2º; 36; 42; 60; 104; e 142, Lei8.069/1990 (ECA).

I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

V. arts. 5º, p.u.; 180; 666; 1.634, V; 1.690; 1.747, I; e 1.774, deste Código.V. art. 793, CLT.V. art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço Militar).

II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Alterado pela Lei 13.146/2015.)

V. art. 1.767, I a III, deste Código.V. art. 1.185, CPC.V. art. 30, § 5º, Dec.-Lei 891/1938 (Aprova a Lei de Fiscalização de Entorpecentes).V. Lei 10.216/2001 (Dispõe sobre a proteção eos direitos das pessoas portadoras de transtor-nos mentais).V. Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas).

III - aqueles que, por causa transitória ou per-manente, não puderem exprimir sua vontade; (Alterado pela Lei 13.146/2015.)

V. arts. 1.767, IV, e 1.777 deste Código.IV - os pródigos.

V. arts. 104; 171; 1.767, V, e 1.777 deste Código.V. arts. 8º; 9º; 82, I; 98; e 701, CPC.V. arts. 71, 72, 447, NCPC.V. art. 30, § 5º, Dec.-Lei 891/1938 (Aprova a Lei de Fiscalização de Entorpecentes).

Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Alterado pela Lei 13.146/2015.)

V. arts. 231 e 232, CF.V. Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).V. art. 50, § 2º, Lei 6.015/1973 (Lei de Regis-tros Públicos).V. Dec. 1.141/1994 (Dispõe sobre as ações deproteção ambiental, saúde e apoio às atividadesprodutivas para as comunidades indígenas).V. Dec. 4.645/2003 (Estatuto da FUNAI).

Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Correspondência: art. 9º, caput, CC/1916.V. arts. 666; 1.517; 1.635, II; 1.763, I; e 1.860.p.u., deste Código.V. arts. 27; 65, I; e 115, CP.V. arts. 15; 34; 50, p.u.; 52; 262; e 564, III, c, CPP.V. art. 792, CLT.V. art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço Militar).V. arts. 1º e 13, Lei 9.307/1996 (Lei da Arbitragem).

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

Correspondência: art. 9º, § 1º, CC/1916.V. art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço Militar).

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

V. arts. 9º, II; 666; e 1.635, II, deste Código.V. art. 1.112, I, CPC.V. art. 725, NCPC.V. art. 148, p.u., e, Lei 8.069/1990 (ECA).

II - pelo casamento;V. art. 1.115 e ss. deste Código.

III - pelo exercício de emprego público efetivo;

V. art. 5º, V, Lei 8.112/1990 (Dispõe sobre oregime jurídico único dos servidores públicoscivis da União).

IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

V. arts. 1.635; 1.763; e 1.778 deste Código.V. art. 3º, CLT.

Art. 6º A existência da pessoa natural ter-mina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

Correspondência: art. 10, CC/1916.V. arts. 22 a 39 deste Código.V. arts. 37 a 39; 1.159 a 1.167; e 1.169, CPC.V. arts. 744 e 745, NCPC.V. art. 107, I, CP.V. art. 62, CPP.V. arts. 77 a 88; e 89 e ss., Lei 6.015/1973 (Leide Registros Públicos).V. Súm. 331, STF.

Art. 7º Pode ser declarada a morte presumi-da, sem decretação de ausência:

Sem correspondência no CC/1916.V. arts. 22 a 39, deste Código.V. Dec.-Lei 5.782/1943 (Regula a situação doservidor do Estado desaparecido em naufrágio,acidente, ou em qualquer ato de guerra ou deagressão à soberania nacional).V. Dec.-Lei 6.239/1944 (Regula a situação refe-rente aos militares da Aeronáutica que se inva-lidarem para o serviço militar em consequênciade atos de agressão do inimigo e a dos desapa-recidos em aeronaves durante o voo).V. art. 88, Lei 6.015/1973 (Lei de RegistrosPúblicos).V. Lei 9.140/1995 (Reconhece como mortaspessoas desaparecidas entre 1961 e 1979).

I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

Parágrafo único. A declaração da morte pre-sumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

Art. 8º Se dois ou mais indivíduos faleceremna mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

Correspondência: art. 11, CC/1916.

Art. 9º Serão registrados em registro público:Correspondência: art. 12, CC/1916.V. Lei 3.764/1960 (Estabelece rito sumaríssimopara retificações no registro civil).V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).V. 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro).

I - os nascimentos, casamentos e óbitos;V. arts. 1.511; 1.512; 1.516; 1.543; e 1.604 deste Código.V. arts. 241 a 243, CP.

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Dispõe sobre o Estatuto do Índio.

DOU, 21.12.1973.V. arts. 22, XIV, 231 e 232, CF.V. art. 4º, p.u., CC/2002.

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DEFINIÇÕES

Art. 1º Esta Lei regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e das comunidades indíge-nas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e harmoniosamente, à comunhão nacional.

Parágrafo único. Aos índios e às comunidades indígenas se estende a proteção das leis do País, nos mesmos termos em que se aplicam aos demais brasileiros, resguardados os usos, costumes e tradições indígenas, bem como as condições peculiares reconhecidas nesta Lei.

Art. 2º Cumpre à União, aos Estados e aosMunicípios, bem como aos órgãos das respec-tivas administrações indiretas, nos limites de sua competência, para a proteção das comu-nidades indígenas e a preservação dos seus direitos:

I - estender aos índios os benefícios da legis-lação comum, sempre que possível a sua apli-cação;

II - prestar assistência aos índios e às comuni-dades indígenas ainda não integrados à comu-nhão nacional;

III - respeitar, ao proporcionar aos índios meios para o seu desenvolvimento, as peculiaridades inerentes à sua condição;

IV - assegurar aos índios a possibilidade de livre escolha dos seus meios de vida e subsis-tência;

V - garantir aos índios a permanência voluntária no seu habitat, proporcionando-lhes ali recur-sos para seu desenvolvimento e progresso;

VI - respeitar, no processo de integração do ín-dio à comunhão nacional, a coesão das comu-nidades indígenas, os seus valores culturais, tradições, usos e costumes;

VII - executar, sempre que possível mediante a colaboração dos índios, os programas e pro-jetos tendentes a beneficiar as comunidades indígenas;

VIII - utilizar a cooperação, o espírito de inicia-tiva e as qualidades pessoais do índio, tendo em vista a melhoria de suas condições de vida e a sua integração no processo de desenvol-vimento;

IX - garantir aos índios e comunidades indí-genas, nos termos da Constituição, a posse permanente das terras que habitam, reconhe-cendo-lhes o direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades na-quelas terras existentes;

X - garantir aos índios o pleno exercício dos direitos civis e políticos que em face da legisla-ção lhes couberem.

Parágrafo único. (Vetado.)

Art. 3º Para os efeitos de lei, ficam esta-belecidas as definições a seguir discriminadas:

I - Índio ou Silvícola - É todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identi-fica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional;

II - Comunidade Indígena ou Grupo Tribal - É um conjunto de famílias ou comunidades ín-dias, quer vivendo em estado de completo isolamento em relação aos outros setores da comunhão nacional, quer em contatos intermi-tentes ou permanentes, sem contudo estarem neles integrados.

Art. 4º Os índios são considerados:

I - Isolados - Quando vivem em grupos des-conhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional;

II - Em vias de integração - Quando, em contato intermitente ou permanente com grupos es-tranhos, conservam menor ou maior parte das condições de sua vida nativa, mas aceitam al-gumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional, da qual vão necessitando cada vez mais para o próprio sustento;

III - Integrados - Quando incorporados à comu-nhão nacional e reconhecidos no pleno exer-cício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições característicos da sua cultura.

TÍTULO II DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS

CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

Art. 5º Aplicam-se aos índios ou silvícolasas normas dos artigos 145 e 146 da Consti-tuição Federal, relativas à nacionalidade e à cidadania.

Refere-se aos arts. 231 e 232, CF.

Parágrafo único. O exercício dos direitos civis e políticos pelo índio depende da verificação das condições especiais estabelecidas nesta Lei e na legislação pertinente.

Art. 6º Serão respeitados os usos, costumese tradições das comunidades indígenas e seus efeitos, nas relações de família, na ordem de sucessão, no regime de propriedade e nos atos ou negócios realizados entre índios, salvo se optarem pela aplicação do direito comum.

Parágrafo único. Aplicam-se as normas de direito comum às relações entre índios não integrados e pessoas estranhas à comunidade indígena, excetuados os que forem menos fa-voráveis a eles e ressalvado o disposto nesta Lei.

CAPÍTULO II DA ASSISTÊNCIA OU TUTELA

V. art. 4º, p.u., CC/2002.

Art. 7º Os índios e as comunidades indíge-nas ainda não integrados à comunhão nacional

ficam sujeito ao regime tutelar estabelecido nesta Lei.

§  1º Ao regime tutelar estabelecido nesta Leiaplicam-se no que couber, os princípios e nor-mas da tutela de direito comum, independendo, todavia, o exercício da tutela da especialização de bens imóveis em hipoteca legal, bem como da prestação de caução real ou fidejussória.

§ 2º Incumbe a tutela à União, que a exerceráatravés do competente órgão federal de assis-tência aos silvícolas.

Art. 8º São nulos os atos praticados entre oíndio não integrado e qualquer pessoa estranha à comunidade indígena quando não tenha ha-vido assistência do órgão tutelar competente.

Parágrafo único. Não se aplica a regra deste artigo no caso em que o índio revele consci-ência e conhecimento do ato praticado, desde que não lhe seja prejudicial, e da extensão dos seus efeitos.

Art. 9º Qualquer índio poderá requerer aoJuiz competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta Lei, investindo-se na ple-nitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes:

I - idade mínima de 21 anos;

II - conhecimento da língua portuguesa;

III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional;

IV - razoável compreensão dos usos e costu-mes da comunhão nacional.

Parágrafo único. O Juiz decidirá após instrução sumária, ouvidos o órgão de assistência ao ín-dio e o Ministério Público, transcrita a sentença concessiva no registro civil.

Art. 10. Satisfeitos os requisitos do artigoanterior e a pedido escrito do interessado, o ór-gão de assistência poderá reconhecer ao índio, mediante declaração formal, a condição de in-tegrado, cessando toda restrição à capacidade, desde que, homologado judicialmente o ato, seja inscrito no registro civil.

Art. 11. Mediante decreto do Presidenteda República, poderá ser declarada a eman-cipação da comunidade indígena e de seus membros, quanto ao regime tutelar estabeleci-do em lei, desde que requerida pela maioria dos membros do grupo e comprovada, em inquérito realizado pelo órgão federal competente, a sua plena integração na comunhão nacional.

Parágrafo único. Para os efeitos do disposto neste artigo, exigir-se-á o preenchimento, pe-los requerentes, dos requisitos estabelecidos no artigo 9º.

CAPÍTULO III DO REGISTRO CIVIL

V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

Art. 12. Os nascimentos e óbitos, e oscasamentos civis dos índios não integrados, serão registrados de acordo com a legislação comum, atendidas as peculiaridades de sua condição quanto à qualificação do nome, pre-nome e filiação.

ESTATUTO DO ÍNDIO

Lei n. 6.001, de 19 de dezembro de 1973

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ESTATUTO DO ÍNDIOArt. 13Parágrafo único. O registro civil será feito a pedido do interessado ou da autoridade admi-nistrativa competente.

Art. 13. Haverá livros próprios, no órgão competente de assistência, para o registro administrativo de nascimentos e óbitos dos índios, da cessação de sua incapacidade e dos casamentos contraídos segundo os costumes tribais.

Parágrafo único. O registro administrativo constituirá, quando couber documento hábil para proceder ao registro civil do ato corres-pondente, admitido, na falta deste, como meio subsidiário de prova.

CAPÍTULO IV DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

Art. 14. Não haverá discriminação entre trabalhadores indígenas e os demais trabalha-dores, aplicando-se-lhes todos os direitos e garantias das leis trabalhistas e de previdência social.

Parágrafo único. É permitida a adaptação de condições de trabalho aos usos e costumes da comunidade a que pertencer o índio.

Art. 15. Será nulo o contrato de trabalho ou de locação de serviços realizado com os índios de que trata o artigo 4º, I.

Art. 16. Os contratos de trabalho ou de locação de serviços realizados com indígenas em processo de integração ou habitantes de parques ou colônias agrícolas dependerão de prévia aprovação do órgão de proteção ao ín-dio, obedecendo, quando necessário, a normas próprias.

§ 1º Será estimulada a realização de contratos por equipe, ou a domicílio, sob a orientação do órgão competente, de modo a favorecer a con-tinuidade da via comunitária.

§ 2º Em qualquer caso de prestação de servi-ços por indígenas não integrados, o órgão de proteção ao índio exercerá permanente fiscali-zação das condições de trabalho, denunciando os abusos e providenciando a aplicação das sanções cabíveis.

§  3º O órgão de assistência ao indígena pro-piciará o acesso, aos seus quadros, de índios integrados, estimulando a sua especialização indigenista.

TÍTULO III DAS TERRAS DOS ÍNDIOS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 17. Reputam-se terras indígenas:

I - as terras ocupadas ou habitadas pelos silví-colas, a que se referem os artigos 4º, IV, e 198, da Constituição;

V. arts. 231 e 232, CF.

II - as áreas reservadas de que trata o Capítulo III deste Título;

III - as terras de domínio das comunidades indí-genas ou de silvícolas.

Art. 18. As terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico que restrinja o pleno exercício

da posse direta pela comunidade indígena ou pelos silvícolas.

§ 1º Nessas áreas, é vedada a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas a prática da caça, pesca ou coleta de frutos, assim como de atividade agropecuária ou extrativa.

§ 2º (Vetado.)

Art. 19. As terras indígenas, por iniciativa e sob orientação do órgão federal de assistência ao índio, serão administrativamente demarca-das, de acordo com o processo estabelecido em decreto do Poder Executivo.

§ 1º A demarcação promovida nos termos deste artigo, homologada pelo Presidente da Repúbli-ca, será registrada em livro próprio do Serviço do Patrimônio da União (SPU) e do registro imobiliário da comarca da situação das terras.

§  2º Contra a demarcação processada nos termos deste artigo não caberá a concessão de interdito possessório, facultado aos interes-sados contra ela recorrer à ação petitória ou à demarcatória.

Art. 20. Em caráter excepcional e por qualquer dos motivos adiante enumerados, poderá a União intervir, se não houver solução alternativa, em área indígena, determinada a providência por decreto do Presidente da Re-pública.

1º A intervenção poderá ser decretada:

a) para pôr termo à luta entre grupos tribais;

b) para combater graves surtos epidêmicos, que possam acarretar o extermínio da comu-nidade indígena, ou qualquer mal que ponha em risco a integridade do silvícola ou do gru-po tribal;

c) por imposição da segurança nacional;

d) para a realização de obras públicas que inte-ressem ao desenvolvimento nacional;

e) para reprimir a turbação ou esbulho em lar-ga escala;

f) para a exploração de riquezas do subsolo de relevante interesse para a segurança e o de-senvolvimento nacional.

2º A intervenção executar-se-á nas condições estipuladas no decreto e sempre por meios suasórios, dela podendo resultar, segundo a gravidade do fato, uma ou algumas das medi-das seguintes:

a) contenção de hostilidades, evitando-se o emprego de força contra os índios;

b) deslocamento temporário de grupos tribais de uma para outra área;

c) remoção de grupos tribais de uma para ou-tra área.

3º Somente caberá a remoção de grupo tribal quando de todo impossível ou desaconselhável a sua permanência na área sob intervenção, destinando-se à comunidade indígena removi-da área equivalente à anterior, inclusive quanto às condições ecológicas.

4º A comunidade indígena removida será inte-gralmente ressarcida dos prejuízos decorren-tes da remoção.

5º O ato de intervenção terá a assistência direta do órgão federal que exercita a tutela do índio.

Art. 21. As terras espontânea e definitiva-mente abandonadas por comunidade indígena

ou grupo tribal reverterão, por proposta do ór-gão federal de assistência ao índio e mediante ato declaratório do Poder Executivo, à posse e ao domínio pleno da União.

CAPÍTULO II DAS TERRAS OCUPADAS

V. arts. 231 e 232, CF.

Art. 22. Cabe aos índios ou silvícolas a posse permanente das terras que habitam e o direito ao usufruto exclusivo das riquezas na-turais e de todas as utilidades naquelas terras existentes.

Parágrafo único. As terras ocupadas pelos índios, nos termos deste artigo, serão bens inalienáveis da União (artigo 4º, IV, e 198, da Constituição Federal).

Art. 23. Considera-se posse do índio ou silvícola a ocupação efetiva da terra que, de acordo com os usos, costumes e tradições tri-bais, detém e onde habita ou exerce atividade indispensável à sua subsistência ou economi-camente útil.

Art. 24. O usufruto assegurado aos índios ou silvícolas compreende o direito à posse, uso e percepção das riquezas naturais e de todas as utilidades existentes nas terras ocupadas, bem assim ao produto da exploração econômi-ca de tais riquezas naturais e utilidades.

§ 1º Incluem-se, no usufruto, que se estende aos acessórios e seus acrescidos, o uso dos mananciais e das águas dos trechos das vias fluviais compreendidos nas terras ocupadas.

§ 2º É garantido ao índio o exclusivo exercício da caça e pesca nas áreas por ele ocupadas, devendo ser executadas por forma suasória as medidas de polícia que em relação a ele even-tualmente tiverem de ser aplicadas.

Art. 25. O reconhecimento do direito dos índios e grupos tribais à posse permanente das terras por eles habitadas, nos termos do artigo 198, da Constituição Federal, independerá de sua demarcação, e será assegurado pelo órgão federal de assistência aos silvícolas, atendendo à situação atual e ao consenso histórico sobre a antiguidade da ocupação, sem prejuízo das medidas cabíveis que, na omissão ou erro do referido órgão, tomar qualquer dos Poderes da República.

CAPÍTULO III DAS ÁREAS RESERVADAS

Art. 26. A União poderá estabelecer, em qualquer parte do território nacional, áreas destinadas à posse e ocupação pelos índios, onde possam viver e obter meios de subsis-tência, com direito ao usufruto e utilização das riquezas naturais e dos bens nelas existentes, respeitadas as restrições legais.

Parágrafo único. As áreas reservadas na for-ma deste artigo não se confundem com as de posse imemorial das tribos indígenas, podendo organizar-se sob uma das seguintes modalida-des:

a) reserva indígena;

b) parque indígena;

c) colônia agrícola indígena.

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LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

Ações Constitucionais

Lei n. 4.717, de

29 de junho de 1965Lei 4.717/1965

Regula a ação popular.

DOU, 05.07.1965.V. art. 5º, LXXIII, CF.

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Da Ação Popular

Art. 1º Qualquer cidadão será parte legí-tima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, artigo 141, §  38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segu-rados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita ânua de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios e de quaisquer pes-soas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.

Refere-se à CF/1946.V. art. 5º, LXXII, CF.V. arts. 3º; 4º; 6º; e 17 desta lei.V. Súm. 365, STF.V. Súm. 329, STJ.

§  1º Consideram-se patrimônio público paraos fins referidos neste artigo, os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico. (Redação dada pela Lei 6.513/1977.)

§ 2º Em se tratando de instituições ou funda-ções, para cuja criação ou custeio o tesouro público concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, bem como de pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas, as consequências patrimo-niais da invalidez dos atos lesivos terão por limite a repercussão deles sobre a contribuição dos cofres públicos.

§  3º A prova da cidadania, para ingresso emjuízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

§  4º Para instruir a inicial, o cidadão poderárequerer às entidades a que se refere este artigo, as certidões e informações que julgar necessárias, bastando para isso indicar a finalidade das mesmas.

§ 5º As certidões e informações, a que se refere o parágrafo anterior, deverão ser fornecidasdentro de quinze dias da entrega, sob recibo, dos respectivos requerimentos, e só poderão ser utilizadas para a instrução de ação popular.

V. art. 8º desta lei.

§  6º Somente nos casos em que o interessepúblico, devidamente justificado, impuser sigilo, poderá ser negada certidão ou informação.

V. art. 7º, I, b, desta lei.

§ 7º Ocorrendo a hipótese do parágrafo ante-rior, a ação poderá ser proposta desacompa-nhada das certidões ou informações negadas, cabendo ao juiz, após apreciar os motivos do indeferimento, e salvo em se tratando de razão de segurança nacional, requisitar umas e outras; feita a requisição, o processo correrá em segredo de justiça, que cessará com o trânsito em julgado de sentença condenatória.

Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patri-mônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

a) incompetência;

b) vício de forma;

c) ilegalidade do objeto;

d) inexistência dos motivos;

e) desvio de finalidade.

Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

a) a incompetência fica caracterizada quandoo ato não se incluir nas atribuições legais doagente que o praticou;

b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formali-dades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

c) a ilegalidade do objeto ocorre quando oresultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;

d) a inexistência dos motivos se verifica quandoa matéria de fato ou de direito, em que se fun-damenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

e) o desvio da finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diversodaquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

Art. 3º Os atos lesivos ao patrimônio daspessoas de direito público ou privado, ou das entidades mencionadas no artigo 1º, cujos vícios não se compreendam nas especificações do artigo anterior, serão anuláveis, segundo as prescrições legais, enquanto compatíveis com a natureza deles.

Art. 4º São também nulos os seguintes atosou contratos, praticados ou celebrados por quaisquer das pessoas ou entidades referidas no artigo 1º:

I - a admissão ao serviço público remunerado, com desobediência, quanto às condições de habilitação das normas legais, regulamentares ou constantes de instruções gerais;

II - a operação bancária ou de crédito real, quando:

a) for realizada com desobediência a normaslegais, regulamentares, estatutárias, regimen-tais ou internas;

b) o valor real do bem dado em hipoteca ou penhor for inferior ao constante de escritura, contrato ou avaliação.

V. art. 6º, § 2º, desta lei.III - a empreitada, a tarefa e a concessão do serviço público, quando:

a) o respectivo contrato houver sido celebrado sem prévia concorrência pública ou administra-tiva, sem que essa condição seja estabelecida em lei, regulamento ou norma geral;

b) no edital de concorrência forem incluídascláusulas ou condições, que comprometam o seu caráter competitivo;

c) a concorrência administrativa for processada em condições que impliquem a limitação das possibilidades normais de competição.

IV - as modificações ou vantagens, inclusive prorrogações que forem admitidas, em favor do adjudicatário, durante a execução dos contratos de empreitada, tarefa e concessão de serviço público, sem que estejam previstas em lei ou nos respectivos instrumentos;

V - a compra e venda de bens móveis ou imó-veis, nos casos em que não for cabível concor-rência pública ou administrativa, quando:

a) for realizada com desobediência a normaslegais regulamentares, ou constantes de ins-truções gerais;

b) o preço de compra dos bens for superior ao corrente no mercado, na época da operação;

c) o preço de venda dos bens for inferior ao corrente no mercado, na época da operação;

VI - a concessão de licença de exportação ou importação, qualquer que seja a sua modali-dade, quando:

a) houver sido praticada com violação dasnormas legais e regulamentares ou de instru-ções e ordens de serviço;

b) resultar em exceção ou privilégio, em favorde exportador ou importador;

VII - a operação de redesconto quando, sob qualquer aspecto, inclusive o limite de valor, desobedecer a normas legais, regulamentares ou constantes de instruções gerais;

VIII - o empréstimo concedido pelo Banco Central da República, quando:

a) concedido com desobediência de quaisquernormas legais, regulamentares, regimentais ou constantes de instruções gerais;

b) o valor dos bens dados em garantia, na época da operação, for inferior ao da avaliação;

IX - a emissão, quando efetuada sem obser-vância das normas constitucionais, legais e regulamentadoras que regem a espécie.

Da Competência

Art. 5º Conforme a origem do ato impug-nado, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la, o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União,ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.

V. arts. 108, II; e 109, I, CF.§ 1º Para fins de competência, equiparam-se a atos da União, do Distrito Federal, do Estado ou dos Municípios os atos das pessoas criadas ou mantidas por essas pessoas jurídicas de direito

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LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR - AÇÕES CONSTITUCIONAISLei 4.717/1965

público, bem como os atos das sociedades de que elas sejam acionistas e os das pessoas ou entidades por elas subvencionadas ou em relação às quais tenham interesse patrimonial.

§ 2º Quando o pleito interessar simultaneamente à União e a qualquer outra pessoa ou entidade, será competente o juiz das causas da União, se houver; quando interessar simultaneamente ao Estado e ao Município, será competente o juiz das causas do Estado, se houver.

§  3º A propositura da ação prevenirá a juris-dição do juízo para todas as ações, que forem posteriormente intentadas contra as mesmas partes e sob os mesmos fundamentos.

§  4º Na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado. (Incluído pela Lei 6.513/1977.)

Dos Sujeitos Passivos da Ação e dos Assistentes

Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no artigo 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissão, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os benefi-ciários diretos do mesmo.

V. arts. 46 a 55, CPC. V. arts. 113 a 123, NCPC.

§  1º Se não houver beneficiário direto do ato lesivo, ou se for ele indeterminado ou desconhe-cido, a ação será proposta somente contra as outras pessoas indicadas neste artigo.

§ 2º No caso de que trata o inciso II, b, do artigo 4º, quando o valor real do bem for inferior ao da avaliação, citar-se-ão como réus, além das pessoas públicas ou privadas e entidades refe-ridas no artigo 1º, apenas os responsáveis pela avaliação inexata e os beneficiários da mesma.

§ 3º A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impug-nação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

§ 4º O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores.

V. art. 25, IV, b, Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público).

§ 5º É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular.

V. arts. 46 a 55, CPC. V. arts. 113 a 123, NCPC.

Do Processo

Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas:

V. arts. 282 a 475, CPC.

I - ao despachar a inicial o juiz ordenará:

a) além da citação dos réus, a intimação do representante do Ministério Público;

b) a requisição às entidades indicadas na petição inicial, dos documentos que tiverem sido referidos pelo autor (artigo 1º, § 6º), bem como a de outros que se lhe afigurem neces-sários ao esclarecimento dos fatos, fixando

o prazo de quinze a trinta dias para o atendi-mento.

V. art. 8º desta lei.

§  1º O representante do Ministério Público providenciará para que as requisições, a que se refere o inciso anterior, sejam atendidas dentro dos prazos fixados pelo juiz.

§  2º Se os documentos e informações não puderem ser oferecidos nos prazos assina-lados, o juiz poderá autorizar prorrogação dos mesmos, por prazo razoável.

II - quando o autor o preferir, a citação dos beneficiários far-se-á por edital com o prazo de trinta dias, afixado na sede do juízo e publicado três vezes no jornal oficial do Distrito Federal, ou da Capital do Estado ou Território em que seja ajuizada a ação. A publicação será gratuita e deverá iniciar-se no máximo três dias após a entrega, na repartição competente, sob proto-colo, de uma via autenticada do mandado;

V. art. 9º desta lei.

III - qualquer pessoa, beneficiada ou respon-sável pelo ato impugnado, cuja existência ou identidade se torne conhecida no curso do processo e antes de proferida a sentença final de primeira instância, deverá ser citada para a integração do contraditório, sendo-lhe res-tituído o prazo para contestação e produção de provas. Salvo, quanto a beneficiário, se a citação se houver feito na forma do inciso anterior;

IV - o prazo de contestação é de vinte dias prorrogáveis por mais vinte, a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital;

V - caso não requerida, até o despacho saneador, a produção de prova testemunhal ou pericial, o juiz ordenará vista às partes por dez dias, para alegações, sendo-lhe os autos conclusos, para sentença, quarenta e oito horas após a expiração desse prazo; havendo requerimento de prova, o processo tomará o rito ordinário;

V. art. 274, CPC.

VI - a sentença, quando não prolatada em audiência de instrução e julgamento, deverá ser proferida dentro de quinze dias do recebi-mento dos autos pelo juiz.

Parágrafo único. O proferimento da sentença além do prazo estabelecido privará o juiz da inclusão em lista de merecimento para promoção, durante dois anos, e acarretará a perda, para efeito de promoção por anti-guidade, de tantos dias, quantos forem os do retardamento; salvo motivo justo, declinado nos autos e comprovado perante o órgão disci-plinar competente.

V. arts. 282 a 475, CPC. V. arts. 318 a 512, NCPC.

Art. 8º Ficará sujeita à pena de deso-bediência, salvo motivo justo devidamente comprovado, à autoridade, o administrador ou o dirigente, que deixar de fornecer, no prazo fixado no artigo 1º, § 5º, ou naquele que tiver sido estipulado pelo juiz (artigo 7º, I, b), infor-mações e certidão ou fotocópia de documentos necessários à instrução da causa.

V. art. 330, CP.

Parágrafo único. O prazo contar-se-á do dia em que entregue, sob recibo, o requerimento do

interessado ou o ofício de requisição (artigo 1º, § 5º, e artigo 7º, I, b).

Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motivo à absolvição da instância, serão publi-cados editais nos prazos e condições previstos no artigo 7º, II, ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do Minis-tério Público, dentro do prazo de noventa dias da última publicação feita, promover o prosse-guimento da ação.

Art. 10. As partes só pagarão custas e pre-paro a final.

V. art. 5º, LXXII, CF.

Art. 11. A sentença que julgando procedente a ação popular decretar a invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de per-das e danos os responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regres-siva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa.

Art. 12. A sentença incluirá sempre, na con-denação dos réus, o pagamento, ao autor, das custas e demais despesas, judiciais e extraju-diciais, diretamente relacionadas com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários de advogado.

V. arts. 5º, LXXIII; e 98, § 2º, CF.

V. arts. 19 a 35, CPC.

V. arts. 82 a 96, NCPC.

V. art. 4º, IV, Lei 9.289/1996 (Dispõe sobre as custas na Justiça Federal).

Art. 13. A sentença que, apreciando o fun-damento de direito do pedido, julgar a lide manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do décuplo das custas.

V. arts. 5º, LXXIII; e 98, § 2º, CF.

Art. 14. Se o valor da lesão ficar provado no curso da causa, será indicado na sentença; se depender da avaliação ou perícia, será apurado na execução.

§ 1º Quando a lesão resultar da falta ou isenção de qualquer pagamento, a condenação imporá o pagamento devido, com acréscimo de juros de mora e multa legal ou contratual, se houver.

V. arts. 405 e 407, CC.

V. art. 219, caput, CPC.

V. arts. 59, 240, 1º a 3º, e 802, p.u., NCPC.

§  2º Quando a lesão resultar da execução fraudulenta, simulada ou irreal de contratos, a condenação versará sobre a reposição do débito, com juros de mora.

§  3º Quando o réu condenado perceber dos cofres públicos, a execução far-se-á por desconto em folha até o integral ressarcimento de dano causado, se assim mais convier ao interesse público.

§  4º A parte condenada a restituir bens ou valores ficará sujeita a sequestro e penhora, desde a prolação da sentença condenatória.

V. arts. 659 a 679; e 822 a 825, CPC.

V. arts. 837 a 864, NCPC.

Art. 15. Se, no curso da ação, ficar provada a infringência da lei penal ou a prática de falta disciplinar a que a lei comine a pena de demis-são ou a de rescisão de contrato de trabalho, o juiz, ex officio, determinará a remessa de cópia autenticada das peças necessárias às autori-dades ou aos administradores a quem competir aplicar a sanção.

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LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

EleitoralLC 64/1990

Lei Complementar n. 64,

de 18 de maio de 1990

Estabelece, de acordo com o art. 14, § 9º, da Constituição Federal, casos de inelegi-bilidade, prazos de cessação, e determina outras providências.

DOU, 21.05.1990.O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º São inelegíveis:

I - para qualquer cargo:

a) os inalistáveis e os analfabetos;V. Súmulas 15 e 55, TSE.V. art. 14, § 4º, CF.

b) os membros do Congresso Nacional, das As-sembleias Legislativas, da Câmara Legislativa e das Câmaras Municipais, que hajam perdido os respectivos mandatos por infringência do dispos-to nos incisos I e II do art. 55 da Constituição Fe-deral, dos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, para as eleições que se realizarem durante o perí-odo remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura; (Redação dada pela LC 81/1994.)

c) o Governador e o Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal e o Prefeito e o Vice-Prefei-to que perderem seus cargos eletivos por infrin-gência a dispositivo da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgâ-nica do Município, para as eleições que se reali-zarem durante o período remanescente e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término do mandato para o qual tenham sido eleitos; (Redação dada pela LC 135/2010.)

d) os que tenham contra sua pessoa represen-tação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido di-plomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; (Redação dada pela LC 135/2010.)

e) os que forem condenados, em decisão tran-sitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: (Redação dada pela LC 135/2010.)

V. Súm. 59 a 61, TSE.1. contra a economia popular, a fé pública, a ad-ministração pública e o patrimônio público; (In-cluído pela LC 135/2010.)

2. contra o patrimônio privado, o sistema fi-nanceiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; (Incluído pela LC 135/2010.)

3. contra o meio ambiente e a saúde pública;(Incluído pela LC 135/2010.)

4. eleitorais, para os quais a lei comine pena pri-vativa de liberdade; (Incluído pela LC 135/2010.)

5. de abuso de autoridade, nos casos em quehouver condenação à perda do cargo ou à ina-

bilitação para o exercício de função pública; (In-cluído pela LC 135/2010.)

6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos evalores; (Incluído pela LC 135/2010.)

7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins,racismo, tortura, terrorismo e hediondos; (In-cluído pela LC 135/2010.)

V. Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas).V. Lei 12.847/2013 (Institui o Sistema Nacionalde Prevenção e Combate à Tortura; cria o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combateà Tortura).V. Dec. 6.085/2007 (Promulga o Protocolo Fa-cultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ouDegradantes, adotado em 18.12.2002).

8. de redução à condição análoga à de escravo;(Incluído pela LC 135/2010.)

9. contra a vida e a dignidade sexual; e (Incluído pela LC 135/2010.)

10. praticados por organização criminosa, qua-drilha ou bando; (Incluído pela LC 135/2010.)

f) os que forem declarados indignos do oficia-lato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos; (Redação dada pela LC 135/2010.)

g) os que tiverem suas contas relativas ao exer-cício de cargos ou funções públicas rejeita-das por irregularidade insanável que configu-re ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, conta-dos a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71 da Constitui-ção Federal, a todos os ordenadores de despe-sa, sem exclusão de mandatários que houve-rem agido nessa condição; (Redação dada pela LC 135/2010.)

h) os detentores de cargo na administração pú-blica direta, indireta ou fundacional, que bene-ficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferi-da por órgão judicial colegiado, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diploma-dos, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; (Redação dada pela LC 135/2010.)

V. Súm. 69, TSE.i) os que, em estabelecimentos de crédito, finan-ciamento ou seguro, que tenham sido ou estejam sendo objeto de processo de liquidação judicial ou extrajudicial, hajam exercido, nos 12 (doze) me-ses anteriores à respectiva decretação, cargo ou função de direção, administração ou representa-ção, enquanto não forem exonerados de qualquer responsabilidade;

j) os que forem condenados, em decisão tran-sitada em julgado ou proferida por órgão cole-giado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleito-ral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de cam-panha ou por conduta vedada aos agentes pú-blicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo pra-zo de 8 (oito) anos a contar da eleição; (Incluído pela LC 135/2010.)

V. Súm. 69, TSE.

k) o Presidente da República, o Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito, os membros do Congresso Nacional, das Assem-bleias Legislativas, da Câmara Legislativa, das Câmaras Municipais, que renunciarem a seus mandatos desde o oferecimento de represen-tação ou petição capaz de autorizar a abertu-ra de processo por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgâ-nica do Município, para as eleições que se realiza-rem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos 8 (oito) anos sub-sequentes ao término da legislatura; (Incluído pela LC 135/2010.)

l) os que forem condenados à suspensão dos di-reitos políticos, em decisão transitada em jul-gado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e en-riquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena; (In-cluído pela LC 135/2010.)

m) os que forem excluídos do exercício da pro-fissão, por decisão sancionatória do órgão pro-fissional competente, em decorrência de infra-ção ético-profissional, pelo prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou sus-penso pelo Poder Judiciário; (Incluído pela LC 135/2010.)

n) os que forem condenados, em decisão tran-sitada em julgado ou proferida por órgão judi-cial colegiado, em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo conjugal ou de união estável para evitar caracterização de inelegibi-lidade, pelo prazo de 8 (oito) anos após a de-cisão que reconhecer a fraude; (Incluído pela LC 135/2010.)

o) os que forem demitidos do serviço públicoem decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário; (Incluído pela LC 135/2010.)

p) a pessoa física e os dirigentes de pessoas ju-rídicas responsáveis por doações eleitorais tidas por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleito-ral, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão, observando-se o procedimento previsto no art. 22; (Incluído pela LC 135/2010.)

q) os magistrados e os membros do MinistérioPúblico que forem aposentados compulsoria-mente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disci-plinar, pelo prazo de 8 (oito) anos; (Incluído pela LC 135/2010.)

II - para Presidente e Vice-Presidente da República:

a) até 6 (seis) meses depois de afastados defi-nitivamente de seus cargos e funções:

1. os Ministros de Estado:

2. os Chefes dos órgãos de assessoramen-to direto, civil e militar, da Presidência da República;

3. o Chefe do órgão de assessoramento de in-formações da Presidência da República;

4. o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas;

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LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR - ELEITORAL LC 64/1990

5. o Advogado-Geral da União e o Consul-tor-Geral da República;

6. os Chefes do Estado-Maior da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

7. os Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica;

8. os Magistrados;

9. os Presidentes, Diretores e Superintenden-tes de autarquias, empresas públicas, socieda-des de economia mista e fundações públicas e as mantidas pelo poder público;

10. os Governadores de Estado, do Distrito Fe-deral e de Territórios;

11. os Interventores Federais;

12. os Secretários de Estado;

13. os Prefeitos Municipais;

14. os membros do Tribunal de Contas da União, dos Estados e do Distrito Federal;

15. o Diretor-Geral do Departamento de Polí-cia Federal;

16. os Secretários-Gerais, os Secretários-Exe-cutivos, os Secretários Nacionais, os Secretá-rios Federais dos Ministérios e as pessoas que ocupem cargos equivalentes;

b) os que tenham exercido, nos 6 (seis) meses anteriores à eleição, nos Estados, no Distrito Federal, Territórios e em qualquer dos poderes da União, cargo ou função, de nomeação pelo Presidente da República, sujeito à aprovação prévia do Senado Federal;

c) (Vetada.);

d) os que, até 6 (seis) meses antes da eleição, tiverem competência ou interesse, direta, indi-reta ou eventual, no lançamento, arrecadação ou fiscalização de impostos, taxas e contribui-ções de caráter obrigatório, inclusive parafis-cais, ou para aplicar multas relacionadas com essas atividades;

e) os que, até 6 (seis) meses antes da eleição, tenham exercido cargo ou função de direção, administração ou representação nas empresas de que tratam os arts. 3º e 5º da Lei n. 4.137, de 10 de setembro de 1962, quando, pelo âm-bito e natureza de suas atividades, possam tais empresas influir na economia nacional;

f) os que, detendo o controle de empresas ou grupo de empresas que atuem no Brasil, nas condições monopolísticas previstas no parágra-fo único do art. 5º da lei citada na alínea anterior, não apresentarem à Justiça Eleitoral, até 6 (seis) meses antes do pleito, a prova de que fizeram cessar o abuso apurado, do poder econômico, ou de que transferiram, por força regular, o contro-le de referidas empresas ou grupo de empresas;

g) os que tenham, dentro dos 4 (quatro) meses anteriores ao pleito, ocupado cargo ou função de direção, administração ou representação em entidades representativas de classe, mantidas, total ou parcialmente, por contribuições impos-tas pelo poder Público ou com recursos arre-cadados e repassados pela Previdência Social;

h) os que, até 6 (seis) meses depois de afas-tados das funções, tenham exercido cargo de Presidente, Diretor ou Superintendente de so-ciedades com objetivos exclusivos de opera-ções financeiras e façam publicamente apelo à poupança e ao crédito, inclusive através de co-operativas e da empresa ou estabelecimentos que gozem, sob qualquer forma, de vantagens asseguradas pelo poder público, salvo se de-correntes de contratos que obedeçam a cláu-sulas uniformes;

i) os que, dentro de 6 (seis) meses anteriores ao pleito, hajam exercido cargo ou função de direção, administração ou representação em pessoa jurídica ou em empresa que mantenha contrato de execução de obras, de prestação de serviços ou de fornecimento de bens com órgão do Poder Público ou sob seu controle, salvo no caso de contrato que obedeça a cláu-sulas uniformes;

j) os que, membros do Ministério Público, não se tenham afastado das suas funções até 6 (seis) meses anteriores ao pleito;

I) os que, servidores públicos, estatutários ou não, dos órgãos ou entidades da Administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Dis-trito Federal, dos Municípios e dos Territórios, in-clusive das fundações mantidas pelo Poder Pú-blico, não se afastarem até 3 (três) meses ante-riores ao pleito, garantido o direito à percepção dos seus vencimentos integrais;

V. Súm. 5, TSE.

III - para Governador e Vice-Governador de Es-tado e do Distrito Federal;

a) os inelegíveis para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República especificados na alínea a do inciso II deste artigo e, no tocante às demais alíneas, quando se tratar de reparti-ção pública, associação ou empresas que ope-rem no território do Estado ou do Distrito Fede-ral, observados os mesmos prazos;

b) até 6 (seis) meses depois de afastados defi-nitivamente de seus cargos ou funções:

1. os Chefes dos Gabinetes Civil e Militar do Go-vernador do Estado ou do Distrito Federal;

2. os Comandantes do Distrito Naval, Região Militar e Zona Aérea;

3. os Diretores de órgãos estaduais ou socieda-des de assistência aos Municípios;

4. os Secretários da administração municipal ou membros de órgãos congêneres;

IV - para Prefeito e Vice-Prefeito:

a) no que lhes for aplicável, por identidade de situações, os inelegíveis para os cargos de Pre-sidente e Vice-Presidente da República, Gover-nador e Vice-Governador de Estado e do Dis-trito Federal, observado o prazo de 4 (quatro) meses para a desincompatibilização;

b) os membros do Ministério Público e Defen-soria Pública em exercício na Comarca, nos 4 (quatro) meses anteriores ao pleito, sem preju-ízo dos vencimentos integrais;

c) as autoridades policiais, civis ou militares, com exercício no Município, nos 4 (quatro) me-ses anteriores ao pleito;

V - para o Senado Federal:

a) os inelegíveis para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República especificados na alínea a do inciso II deste artigo e, no tocante às demais alíneas, quando se tratar de repar-tição pública, associação ou empresa que ope-re no território do Estado, observados os mes-mos prazos;

b) em cada Estado e no Distrito Federal, os ine-legíveis para os cargos de Governador e Vi-ce-Governador, nas mesmas condições esta-belecidas, observados os mesmos prazos;

VI - para a Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa e Câmara Legislativa, no que lhes for aplicável, por identidade de situações, os inelegíveis para o Senado Federal, nas mesmas condições estabelecidas, observados os mes-mos prazos;

VII - para a Câmara Municipal:

a) no que lhes for aplicável, por identida-de de situações, os inelegíveis para o Sena-do Federal e para a Câmara dos Deputados, observado o prazo de 6 (seis) meses para a desincompatibilização;

b) em cada Município, os inelegíveis para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, ob-servado o prazo de 6 (seis) meses para a desincompatibilização.

V. Súm. 12, TSE.

§ 1º Para concorrência a outros cargos, o Pre-sidente da República, os Governadores de Es-tado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses antes do pleito.

V. Súm. 54, TSE.

§ 2º O Vice-Presidente, o Vice-Governador e o Vice-Prefeito poderão candidatar-se a outros cargos, preservando os seus mandatos res-pectivos, desde que, nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, não tenham sucedido ou substituído o titular.

§ 3º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes, consan-guíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Gover-nador de Estado ou Território, do Distrito Fede-ral, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candi-dato à reeleição.

§ 4º A inelegibilidade prevista na alínea e do inciso I deste artigo não se aplica aos crimes cul-posos e àqueles definidos em lei como de menor potencial ofensivo, nem aos crimes de ação penal privada. (Incluído pela LC 135/2010.)

§ 5º A renúncia para atender à desincompa-tibilização com vistas a candidatura a cargo eletivo ou para assunção de mandato não gerará a inelegibilidade prevista na alínea k, a menos que a Justiça Eleitoral reconheça fraude ao disposto nesta Lei Complementar. (Incluído pela LC 135/2010.)

Art. 2º Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as arguições de inelegibilidade.

Parágrafo único. A arguição de inelegibilidade será feita perante:

I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tra-tar de candidato a Presidente ou Vice-Presi-dente da República;

II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de candidato a Senador, Governador e Vi-ce-Governador de Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado Estadual e Depu-tado Distrital;

III - os Juízes Eleitorais, quando se tratar de candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador.

Art. 3º Caberá a qualquer candidato, a partido político, coligação ou ao Ministério Pú-blico, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação do pedido de registro do candidato, impugná-lo em petição fundamentada.

V. Súm. 11, 49, TSE.

§ 1º A impugnação, por parte do candidato, par-tido político ou coligação, não impede a ação do Ministério Público no mesmo sentido.

§ 2º Não poderá impugnar o registro de candida-to o representante do Ministério Público que, nos 4 (quatro) anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado diretório de partido ou exercido atividade político-partidária.

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LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL

Convenção Americana Sobre

Direitos Humanos (Pacto de São

José da Costa Rica)

PREÂMBULO

Adotada no âmbito da Organização dos Estados Americanos, em São José da Costa Rica, em 22.11.1969.

Vigência internacional em 18.07.1978, nos ter-mos de seu art. 74, segundo parágrafo.

O Governo brasileiro depositou a Carta de Ade-são a essa Convenção em 25.09.1992.

Aprovada pelo Dec. Leg. 27/1992. Promulgada pelo Dec. 678/1992.

Os Estados americanos signatários da presente Convenção,

Reafirmando seu propósito de consolidar neste Continente, dentro do quadro das instituições democráticas, um regime de liberdade pessoal e de justiça social, fundado no respeito dos di-reitos essenciais do homem;

Reconhecendo que os direitos essenciais do homem não derivam do fato de ser ele nacional de determinado Estado, mas sim do fato de ter como fundamento os atributos da pessoa huma-na, razão por que justificam uma proteção inter-nacional, de natureza convencional, coadjuvante ou complementar da que oferece o direito interno dos Estados americanos;

Considerando que esses princípios foram con-sagrados na Carta da Organização dos Estados Americanos, na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem e na Declaração Universal dos Direitos do Homem e que foram reafirmados e desenvolvidos em outros instru-mentos internacionais, tanto de âmbito mundial como regional;

Reiterando que, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, só pode ser realizado o ideal do ser humano livre, isento do temor e da miséria, se forem criadas condições que permitam a cada pessoa gozar dos seus direitos econômicos, sociais e culturais, bem como dos seus direitos civis e políticos; e

Considerando que a Terceira Conferência In-teramericana Extraordinária (Buenos Aires, 1967) aprovou a incorporação à própria Carta da Organização de normas mais amplas sobre direitos econômicos, sociais e educacionais e resolveu que uma Convenção Interamericana sobre Direitos Humanos determinasse a es-trutura, competência e processo dos órgãos encarregados dessa matéria,

Convieram no seguinte:

PARTE I - DEVERES DOS ESTADOS E DIREITOS PROTEGIDOS

CAPÍTULO I ENUMERAÇÃO DE DEVERES

ARTIGO 1º

Obrigação de respeitar os direitos

1. Os Estados-Partes nesta Convenção compro-metem-se a respeitar os direitos e liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício a toda pessoa que esteja sujeita à sua

jurisdição, sem discriminação alguma, por mo-tivo de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, posição econômica, nasci-mento ou qualquer outra condição social.

2. Para os efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano.

ARTIGO 2º Dever de adotar disposições de direito interno

Se o exercício dos direitos e liberdades mencio-nados no artigo 1º ainda não estiver garantido por disposições legislativas ou de outra nature-za, os Estados-Partes comprometem-se a ado-tar, de acordo com as suas normas constitucio-nais e com as disposições desta Convenção, as medidas legislativas ou de outra natureza que forem necessárias para tornar efetivos tais di-reitos e liberdades.

CAPÍTULO II DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS

ARTIGO 3º Direito ao reconhecimento da personalida-de jurídica

Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica.

ARTIGO 4º Direito à vida

V. art. 5º, caput, e XLVII, a, CF.1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitraria-mente.

2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos de-litos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido. Tam-pouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente.

3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.

4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.

5. Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher em estado de gravidez.

6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente.

ARTIGO 5º

Direito à integridade pessoal

1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral.

V. art. 5º, XLIX, CF.

2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou degra-dantes. Toda pessoa privada da liberdade deve

ser tratada com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano.

V. art. 5º, III, CF. V. Lei 12.847/2013 (Institui o Sistema Nacional

de Prevenção e Combate à Tortura; cria o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura).

V. Dec. 6.085/2007 (Promulga o Protocolo Fa-cultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, adotado em 18.12.2002).

V. Dec. 8.154/2013 (Regulamenta o funciona-mento do SNPCT, a composição e o funciona-mento do CNPCT e dispõe sobre o MNPCT).

3. A pena não pode passar da pessoa do de-linquente.

V. art. 5º, XLIX, CF.

4. Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstâncias excep-cionais, e devem ser submetidos a tratamento adequado à sua condição de pessoas não con-denadas.

5. Os menores, quando puderem ser processa-dos, devem ser separados dos adultos e con-duzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, para seu tratamento.

6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readapta-ção social dos condenados.

ARTIGO 6º

Proibição da escravidão e da servidão

V. art. 5º, XIII e XLVIII, c, CF.

1. Ninguém pode ser submetido a escravidão ou a servidão, e tanto estas como o tráfico de escravos e o tráfico de mulheres são proibidos em todas as formas.

2. Ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado ou obrigatório. Nos países em que se prescreve, para certos delitos, pena pri-vativa da liberdade acompanhada de trabalhos forçados, esta disposição não pode ser interpre-tada no sentido de proibir o cumprimento da dita pena, imposta por juiz ou tribunal competente. O trabalho forçado não deve afetar a dignidade nem a capacidade física e intelectual do recluso.

3. Não constituem trabalhos forçados ou obri-gatórios para os efeitos deste artigo:

a) os trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumpri-mento de sentença ou resolução formal expedida pela autoridade judiciária com-petente. Tais trabalhos ou serviços devem ser executados sob a vigilância e controle das autoridades públicas, e os indivíduos que os executarem não devem ser postos à disposição de particulares, companhias ou pessoas jurídicas de caráter privado;

b) o serviço militar e, nos países onde se admite a isenção por motivo de consci-ência, o serviço nacional que a lei esta-belecer em lugar daquele;

c) o serviço imposto em casos de perigo ou calamidade que ameacem a existência ou o bem-estar da comunidade;

d) o trabalho ou serviço que faça parte das obrigações cívicas normais.

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CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA)Legislação Internacional

ARTIGO 7º

Direito à liberdade pessoal

1. Toda pessoa tem direito à liberdade e à segu-rança pessoais.

2. Ninguém pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas e nas condições pre-viamente fixadas pelas Constituições políticas dos Estados-Partes ou pelas leis de acordo com elas promulgadas.

V. art. 5º, LXI, CF.

3. Ninguém pode ser submetido a detenção ou encarceramento arbitrários.

4. Toda pessoa detida ou retida deve ser infor-mada das razões da sua detenção e notificada, sem demora, da acusação ou acusações formu-ladas contra ela.

5. Toda pessoa detida ou retida deve ser con-duzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu compareci-mento em juízo.

V. art. 5º, LXXVIII, CF.

6. Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre a legalidade de sua prisão ou detenção e ordene sua soltura se a prisão ou a detenção forem ilegais. Nos Estados-Partes cujas leis preveem que toda pessoa que se vir ameaçada de ser privada de sua liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente a fim de que es-te decida sobre a legalidade de tal ameaça, tal recurso não pode ser restringido nem abolido. O recurso pode ser interposto pela própria pessoa ou por outra pessoa.

V. art. 5º, LXV, CF.

7. Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar.

V. art. 5º, LXVII, CF.

V. art. 11, Dec. 592/1992 (Promulga o Pacto In-ternacional sobre Direitos Civis e Políticos).

V. Súmulas 304; 305; e 419, STJ.

V. Súm. Vinc. 25, STF.

ARTIGO 8º

Garantias judiciais

1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido ante-riormente por lei, na apuração de qualquer acu-sação penal formulada contra ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.

V. art. 5º, LIII, CF.

2. Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:

V. art. 5º, LVII, CF.

V. Súm. 444, STJ.

a) direito do acusado de ser assistido gra-tuitamente por tradutor ou intérprete, se não compreender ou não falar o idioma do juízo ou tribunal;

b) comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada;

c) concessão ao acusado do tempo e dos meios adequados para a preparação de sua defesa;

d) direito do acusado de defender-se pes-soalmente ou de ser assistido por um de-fensor de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu de-fensor;

e) direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio, nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei;

V. art. 5º, LXXIV, CF.

f) direito da defesa de inquirir as testemu-nhas presentes no Tribunal e de obter o comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos;

g) direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada; e

V. art. 5º, LXIII, CF.

h) direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior.

3. A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza.

4. O acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá ser submetido a novo processo pelos mesmos fatos.

5. O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os interesses da justiça.

V. art. 5º, LX, CF.

ARTIGO 9º

Princípio da legalidade e da retroatividade

V. art. 5º, XXXIX, CF.

Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que forem co-metidas, não sejam delituosas, de acordo com o direito aplicável. Tampouco se pode impor pena mais grave que a aplicável no momento da perpetração do delito. Se, depois da per-petração do delito, a lei dispuser a imposição de pena mais leve, o delinquente será por isso beneficiado.

ARTIGO 10

Direito a indenização

V. art. 5º, LXXV, CF.

Toda pessoa tem direito de ser indenizada con-forme a lei, no caso de haver sido condenada em sentença passada em julgado, por erro judiciário.

ARTIGO 11

Proteção da honra e da dignidade

V. art. 5º, X, XI e XII, CF.

1. Toda pessoa tem direito ao respeito de sua honra e ao reconhecimento de sua dignidade.

2. Ninguém pode ser objeto de ingerências arbitrárias ou abusivas em sua vida privada, na de sua família, em seu domicílio ou em sua correspondência, nem de ofensas ilegais à sua honra ou reputação.

3. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais ingerências ou tais ofensas.

ARTIGO 12

Liberdade de consciência e de religião

V. art. 5º, VI e VIII, CF.

1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou cole-tivamente, tanto em público como em privado.

2. Ninguém pode ser objeto de medidas res-tritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita unicamente às limitações prescritas pela lei e que sejam ne-cessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

4. Os pais e, quando for o caso, os tutores têm direito a que seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções.

ARTIGO 13

Liberdade de pensamento e de expressão

V. art. 5º, IV, CF.

1. Toda pessoa tem direito à liberdade de pen-samento e de expressão. Esse direito compre-ende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e ideias de toda natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha.

2. O exercício do direito previsto no inciso pre-cedente não pode estar sujeito a censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente fixadas pela lei e que se fa-çam necessárias para assegurar:

a) o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou

b) a proteção da segurança nacional, da or-dem pública, ou da saúde ou da moral públicas.

3. Não se pode restringir o direito de expressão por vias ou meios indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa, de frequências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de informação, nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a circula-ção de ideias e opiniões.

4. A lei pode submeter os espetáculos públicos a censura prévia, com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles, para proteção moral da infância e da adolescência, sem prejuízo do disposto no inciso 2.

5. A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacio-nal, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.

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CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA)

2117

Legislação Internacional

ARTIGO 14

Direito de retificação ou resposta

V. art. 5º, V, CF.

1. Toda pessoa, atingida por informações ine-xatas ou ofensivas emitidas em seu prejuízo por meios de difusão legalmente regulamenta-dos e que se dirijam ao público em geral tem direito a fazer, pelo mesmo órgão de difusão, sua retificação ou resposta, nas condições que estabeleça a lei.

2. Em nenhum caso a retificação ou a resposta eximirão das outras responsabilidades legais em que se houver incorrido.

3. Para a efetiva proteção da honra e da repu-tação, toda publicação ou empresa jornalística, cinematográfica, de rádio ou televisão, deve ter uma pessoa responsável, que não seja protegida por imunidades, nem goze de foro especial.

ARTIGO 15

Direito de reunião

V. art. 5º, XVI, CF.

É reconhecido o direito de reunião pacífica e sem armas. O exercício de tal direito só pode estar sujeito às restrições previstas pela lei e que sejam necessárias, numa sociedade demo-crática, no interesse da segurança nacional, da segurança ou da ordem públicas, ou para pro-teger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades das demais pessoas.

ARTIGO 16

Liberdade de associação

V. art. 5º, XVII e XX, CF.

1. Todas as pessoas têm o direito de associar-se livremente com fins ideológicos, religiosos, po-líticos, econômicos, trabalhistas, sociais, cultu-rais, desportivos ou de qualquer outra natureza.

2. O exercício de tal direito só pode estar su-jeito às restrições previstas pela lei que sejam necessárias, numa sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança ou da ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades das demais pessoas.

3. O disposto neste artigo não impede a imposi-ção de restrições legais, e mesmo a privação do exercício do direito de associação, aos membros das forças armadas e da polícia.

ARTIGO 17

Proteção da família

1. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser protegida pela socieda-de e pelo Estado.

2. É reconhecido o direito do homem e da mu-lher de contraírem casamento e de fundarem uma família, se tiverem a idade e as condições para isso exigidas pelas leis internas, na medi-da em que não afetem estas o princípio da não discriminação estabelecido nesta Convenção.

3. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos contraentes.

4. Os Estados-Partes devem tomar medidas apropriadas no sentido de assegurar a igual-dade de direitos e a adequada equivalência de responsabilidades dos cônjuges quanto ao casamento, durante o casamento e em caso de dissolução do mesmo. Em caso de dissolução,

serão adotadas disposições que assegurem a proteção necessária aos filhos, com base unicamente no interesse e conveniência dos mesmos.

5. A lei deve reconhecer iguais direitos tanto aos filhos nascidos fora do casamento como aos nascidos dentro do casamento.

ARTIGO 18

Direito ao nome

Toda pessoa tem direito a um prenome e aos nomes de seus pais ou ao de um destes. A lei deve regular a forma de assegurar a todos esse direito, mediante nomes fictícios, se for necessário.

ARTIGO 19

Direitos da criança

Toda criança tem direito às medidas de prote-ção que a sua condição de menor requer por parte da sua família, da sociedade e do Estado.

ARTIGO 20

Direito à nacionalidade

1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.

2. Toda pessoa tem direito à nacionalidade do Estado em cujo território houver nascido, se não tiver direito a outra.

3. A ninguém se deve privar arbitrariamente de sua nacionalidade nem do direito de mudá-la.

ARTIGO 21

Direito à propriedade privada

1. Toda pessoa tem direito ao uso e gozo dos seus bens. A lei pode subordinar esse uso e gozo ao interesse social.

2. Nenhuma pessoa pode ser privada de seus bens, salvo mediante o pagamento de indeni-zação justa, por motivo de utilidade pública ou de interesse social e nos casos e na forma estabelecidos pela lei.

3. Tanto a usura como qualquer outra forma de exploração do homem pelo homem devem ser reprimidas pela lei.

ARTIGO 22

Direito de circulação e de residência

V. art. 5º, XV, CF.

1. Toda pessoa que se ache legalmente no território de um Estado tem direito de circular nele e de nele residir em conformidade com as disposições legais.

2. Toda pessoa tem o direito de sair livremente de qualquer país, inclusive do próprio.

3. O exercício dos direitos acima mencionados não pode ser restringido senão em virtude de lei, na medida indispensável, numa sociedade democrática, para prevenir infrações penais ou para proteger a segurança nacional, a segu-rança ou a ordem públicas, a moral ou a saúde públicas, ou os direitos e liberdades das demais pessoas.

4. O exercício dos direitos reconhecidos no in-ciso 1 pode também ser restringido pela lei, em zonas determinadas, por motivo de interesse público.

5. Ninguém pode ser expulso do território do Estado do qual for nacional, nem ser privado do direito de nele entrar.

6. O estrangeiro que se ache legalmente no território de um Estado-Parte nesta Convenção só poderá dele ser expulso em cumprimento de decisão adotada de acordo com a lei.

7. Toda pessoa tem o direito de buscar e re-ceber asilo em território estrangeiro, em caso de perseguição por delitos políticos ou comuns conexos com delitos políticos e de acordo com a legislação de cada Estado e com os convênios internacionais.

8. Em nenhum caso o estrangeiro pode ser ex-pulso ou entregue a outro país, seja ou não de origem, onde seu direito à vida ou à liberdade pessoal esteja em risco de violação por causa da sua raça, nacionalidade, religião, condição social ou de suas opiniões políticas.

9. É proibida a expulsão coletiva de estrangeiros.

ARTIGO 23

Direitos políticos

1. Todos os cidadãos devem gozar dos seguin-tes direitos e oportunidades:

a) de participar da direção dos assuntos pú-blicos, diretamente ou por meio de repre-sentantes livremente eleitos;

b) de votar e ser eleito em eleições perió-dicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e igual e por voto secreto que garanta a livre expressão da vontade dos eleitores; e

c) de ter acesso, em condições gerais de igual-dade, às funções públicas de seu país.

2. A lei pode regular o exercício dos direitos e oportunidades e a que se refere o inciso an-terior, exclusivamente por motivos de idade, nacionalidade, residência, idioma, instrução, capacidade civil ou mental, ou condenação, por juiz competente, em processo penal.

ARTIGO 24

Igualdade perante a lei

V. art. 5º, caput, CF.

Todas as pessoas são iguais perante a lei. Por conseguinte, têm direito, sem discriminação, a igual proteção da lei.

ARTIGO 25

Proteção judicial

1. Toda pessoa tem direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro recurso efetivo, pe-rante os juízes ou tribunais competentes, que a proteja contra atos que violem seus direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição, pela lei ou pela presente Convenção, mesmo quando tal violação seja cometida por pesso-as que estejam atuando no exercício de suas funções oficiais.

2. Os Estados-Partes comprometem-se:

a) a assegurar que a autoridade competen-te prevista pelo sistema legal do Estado decida sobre os direitos de toda pessoa que interpuser tal recurso;

b) a desenvolver as possibilidades de recur-so judicial; e

c) a assegurar o cumprimento, pelas autori-dades competentes, de toda decisão em que se tenha considerado procedente o recurso.

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ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO

Enunciados dos Tribunais Superiores (STF - STJ - TST - TSE - STM)

A

ABANDONO DA CAUSA STJ 240

ABANDONO DE EMPREGO TST S 32, 62, 73

ABASTECIMENTO TST S 447

ABONO STF 241

ABONO - APOSENTADORIA TST PN 11 (canc.)

ABONO - COMISSIONIS-TA PURO

TST OJ-SDI1T 45

ABONO - FALTAS TST S 15, 46, 89, 155, 282; PN 95

ABONO - FÉRIAS TST OJ-SDI1T 50

ABONO PECUNIÁRIO TST OJ-SDI1 346; OJ-SDI2 19; PN 2 (canc.)

ABONO - SERVITA TST OJ-SDI1T 5

ABSOLVIÇÃO CRIMINAL STF 422

ABSOLVIÇÃO DE INSTÂNCIA STF 216

ABUSO DE AUTORIDADE STJ 172

ABUSO DE DIREITO STF 409

ABUSO DE PODER ECONÔ-MICO OU POLÍTICO

TSE 19

AÇÃO ANULATÓRIA TST OJ-SDI2 129

AÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

STF 234, 235, 236, 238, 240

STJ 89, 110, 178, 226

AÇÃO CAMBIÁRIA STF 600

AÇÃO CAUTELAR TST S 405, II, 425; OJ-SDI2 1, 3, 63, 76, 100, 113, 131

AÇÃO CIVIL PÚBLICA STF 643

STJ 183, 329, 470 (canc.), 489

TST OJ-SDI2 58, 130, 139

AÇÃO COLETIVA STJ 345

AÇÃO COMINATÓRIA STF 500

AÇÃO CONSIGNATÓRIA STF 449

AÇÃO DE COBRANÇA STF 269

STJ 363

TST S 432

AÇÃO DECLARATÓRIA TST OJ-SDI1 276

AÇÃO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA

TSE 38

AÇÃO DE CUMPRIMENTO STJ 57

TST S 180 (canc.), 224 (canc.), 246, 255 (canc.), 286, 334 (canc.), 350, 359 (canc.), 397; OJ-SDI1 277, 290 (canc.); OJ-SDI2 49

AÇÃO DE DEPÓSITO STF 619 (canc.)

AÇÃO DE DESPEJO STF 109

STJ 268

AÇÃO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS

STJ 372, 389

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO STF 261

STJ 101, 278, 326, 366 (canc.)

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE

STF 149

STJ 277

AÇÃO DE PEQUENO VALOR STJ 452

AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA

STF 149

AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

STJ 259

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS

STJ 537

AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO

STJ 380

AÇÃO DE SOCIEDADE STF 329, 435, 476

AÇÃO DECLARATÓRIA STJ 181, 242

TST OJ-SDI1 276

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

STF 642

AÇÃO DIRETA INTERVENTIVA

STF 614

AÇÃO EXECUTIVA STF 458, 600

AÇÃO EXPROPRIATÓRIA STJ 102

AÇÃO FISCAL STF 511

AÇÃO INVESTIGATÓRIA STJ 301

AÇÃO MONITÓRIA STJ 247, 282, 292, 299, 339, 384, 503, 531

AÇÃO PARA DESCONSTI-TUIR A DECISÃO QUE REJEI-TOU AS CONTAS

TSE 1 (canc.)

AÇÃO PENAL STF 146, 601

AÇÃO PLÚRIMA TST S 36; OJ-SDI1 188

AÇÃO POPULAR STF 101, 365

AÇÃO POSSESSÓRIA STF 262. SV 23

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA STJ 111

AÇÃO REGRESSIVA STF 187, 188, 257

AÇÃO RENOVATÓRIA STF 370

AÇÃO RESCISÓRIA STF 249, 252, 264, 295, 338, 343, 514, 515

STJ 175, 401

AÇÃO ELEITORAL TSE 33

TST S 83, I e II, 99, 100, I a X, 107 (canc.), 144 (canc.), 158, 169 (canc.), 192, I a V, 194 (canc.), 219, II, 259, 262, 298, I a V, 299, I a IV, 303, II, 365, 397, 398, 399, I e II, 400, 401, 402, 403, I e II, 404, 405, I e II, 406, I e II, 407, 408, 409, 410, 411, 412, 413, 425; OJ-SDI1 71, 80, 262, 392; OJ-SDI2 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, I e II, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 28 (canc.), 29 (canc.), 30, a e b, 34, 35, 37 (canc.), 38, 39, 40, 41, 42 (canc.), 69, 70, 71, 76, 78, 80, 84, 85, 94, 97, 99, 101, 103, 107, 112, 121, 123, 124, 128, 131, 132, 134, 135, 136, 146, 147 (canc.), 150, 151, 152, 154, 155 (canc.), 157, 158; OJ-SDC 33 (canc.); OJ-TP/OE 6

AÇÃO REVISIONAL STF 180, 357

AÇÃO TRABALHISTA STF 460

ACIDENTADO STF 434

ACIDENTE STF 35, 187, 491

ACIDENTE DE TRÂNSITO STJ 6

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ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVOA

ACIDENTE DO TRABALHO STF 35, 198, 229, 230, 232, 234, 235, 236, 238, 240, 307, 311, 314, 337, 434, 464, 465, 501, 529, 552

STJ 15, 366 (canc.)

TST S 46, 378, 392; OJ-SDI1 41, 421, OJ-SDC 31; PN 30 (canc.)

ACÓRDÃO STF 273, 597

STJ 168, 207, 223, 255, 316

ACÓRDÃO REGIONAL TST OJ-SDI1T 52

ACORDO - AÇÃO RESCISÓRIA

TST S 100, V, 403, II, 418; OJ-SDI1 368, 376, 398; OJ-SDI2 132, 154, OJ--SDC 2, 31, 34

ACORDO COLETIVO TST OJ-SDI1 322

ACORDO COMERCIAL STF 89

ACORDO ESCRITO TST S 85, I a V, 108 (canc.), 215 (canc.)

ACORDO EXTRAJUDICIAL TST OJ-SDC 34

ACORDO HOMOLOGADO JUDICIALMENTE

TST S 403, II; OJ-SDI1 376, 398, 414 (canc.); OJ-SDI2 132

ACORDO INDIVIDUAL TST S 85, I, II, III, 124, OJ-SDI1 223

ACORDO PRÉVIO AO AJUI-ZAMENTO DA RECLAMAÇÃO

TST OJ-SDI2 154

ACORDO TÁCITO TST S 85, III; OJ-SDI1 223

ACORDO TARIFÁRIO STF 87

ACUMULAÇÃO STF 26

ACUMULAÇÃO DE PEDI-DOS - TRABALHISTA E ESTATUTÁRIO

STJ 170

ADICIONAL AO FRETE PARA RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE (AFRMM)

STF 553

STJ 100

ADICIONAL AP E ADI TST OJ-SDI1 17, 18, II; OJ-SDI1T 7; OJ--SDI2 5

ADICIONAL DE ANTIGUIDADE

TST S 79 (canc.), 250 (canc.)

ADICIONAL DE CARÁTER PESSOAL

TST OJ-SDI1 16; OJ-SDI2 4

ADICIONAL DE HORAS EXTRAS

TST OJ-SDI1 235

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

STF 459, 460

TST S 17(canc.), 47, 80, 137(canc.), 139, 162 (canc.), 228 (susp.), 248, 271 (canc.), 289, 292 (canc.), 293, 448, I, II; OJ-SDI1 2 (canc.), 4, 47, 103, 121, 165, 171, 172, 173, 278; OJ-SDI1T 4 (canc.), 12, 33, 57; OJ-SDI2 2; PN 3 (canc.), 57 (canc.)

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

TST S 39, 70, 132, I, II, 191, 271 (canc.), 361, 364, I, II (canc.), 447, 453; OJ-SDI1 5, 165, 172, 259, 267, 279 (canc.), 324, 345, 347, 385, 406 (canc.); OJ-SDI1T 12

ADICIONAL DE PRODUTIVIDADE

TST S 121 (canc.), 225; OJ-SDI1 60, II; OJ-SDI1T 5, 6

ADICIONAL DE RISCO TST OJ-SDI1 60, III, 316, 402

ADICIONAL DE SERVIÇO PERIGOSO

STF 212

ADICIONAL DE TARIFA PORTUÁRIA

STJ 50

ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO

STF 26

TST S 52, 240; OJ-SDI1T 60

ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA

TST OJ-SDI1 113; PN 101 (canc.)

ADICIONAL NOTURNO STF 213, 313, 402

TST S 60, I, II, 130 (canc.), 140, 265, 354; OJ-SDI1 97, 259, 388

ADICIONAL REGIONAL TST S 84

ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA

STJ 239

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA STF 346, 473

ADMINISTRADOR STF 466

ADOLESCENTE STJ 108

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TST S 331, II, IV, V, 430; OJ-SDI1 205 (canc.), 321, 335; 366

ADQUIRENTE STF 110, 158, 442

STJ 308

ADVOGADO STJ 115, 226

TST S 102, V, 122, 427; OJ-SDI1 7, 120, 318, 319, 403

ADVOGADO SEM PROCURA-ÇÃO NOS AUTOS

STJ 115

AERONAVE STJ 155

TST S 447

AGENTE NOCIVO TST S 293

AGRAVO STF 228, 233, 249, 273, 287, 288, 289, 300, 315, 405, 425, 506, 515, 528, 699, 700, 727

STJ 86, 118, 182, 217 (canc.), 223, 315

TST S 128, II, 183 (canc.), 192, IV, 218, 272 (canc.), 285 (canc.), 335 (canc.), 353, 385, III, 416; OJ-SDI1 90, 110 (canc.), 217, 260, I, 282, 283, 284, 285, 286, 293 (canc.), 353, 374, 412, 421, I, II; OJ-SDI1T 16, 17, 18, 19, 20, 21, 52, 53; OJ-SDI2 56, 91

AGRAVO DE PETIÇÃO STF 342

AGRAVO REGIMENTAL STF 599 (canc.), 622

STJ 116, 217 (canc.), 316

TST S 192, V, 195, 353, 385, III; OJ-SDI1 132, 411, 412; OJ-SDI1T 21; OJ--SDI2 69, 100; OJ-TP/OE 5

AGRAVO RETIDO STF 211, 242, 342, 426, 427

STJ 255

AGROPECUÁRIA STF 183

AJUDA-ALIMENTAÇÃO TST OJ-SDI1 123, 133, 413; OJ-SDI1T 61

AJUDA DE CUSTO TST PN 4 (canc.)

AJUIZAMENTO DA AÇÃO STJ 246

ALADI STJ 124

ALALC STF 575

STJ 124

ALÇADA STF 502

TST S 71, 303, I, 356, 365; OJ-SDI1 9

ALFÂNDEGA STF 547

ALGEMA STF SV 11

ALIENAÇÃO DE BENS STF 108, 110

STJ 46

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA STJ 28, 72, 92, 245, 284

ALIMENTAÇÃO STF 574, 675

ALIMENTANDO STJ 1

ALIMENTOS STF 226, 379, 655

STJ 1, 144, 309

ALÍQUOTA “ZERO” STF 576

ALUGUEL STF 65, 172, 179, 180

ALVARÁ DE PESQUISA MINERAL

STJ 238