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DETALHAMENTO DO PROJETO Consórcio Mobilidade Automotiva Inteligente Avaliação Dinâmica de Veículos Elétricos em Multiplas Condições de Uso Coordenador do projeto: Dr. Fernando Augusto Silva Marins São Paulo - SP, Abril de 2019

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DETALHAMENTO DO PROJETO

Consórcio Mobilidade Automotiva Inteligente

Avaliação Dinâmica de Veículos Elétricos em

Multiplas Condições de Uso

Coordenador do projeto: Dr. Fernando Augusto Silva Marins

São Paulo - SP, Abril de 2019

INSTITUIÇÃO PROPONENTE

Nome: Universidade Estadual Paulista CNPJ: 48.031.918/0001-24

Nome Empresarial: Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita Filho

Natureza Jurídica (nos termos do art.7º, III): Autarquia Estadual ou do Distrito

Federal.

Endereço: Rua Quirino de Andrade, 215, Centro. Cidade: São Paulo Estado: São Paulo CEP: 01049-010

Pessoa de contato: Fernando Augusto Silva Marins Telefone: 12 99785 7957 E-mail: [email protected]

PROGRAMA PRIORITÁRIO 3. aumento dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia de

fornecedores do setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas e rodoviárias

autopropulsadas;

5. estímulo à produção de novas tecnologias relacionadas a biocombustíveis, segurança

veicular e propulsão alternativa à combustão.

Nome do Projeto/Programa

Consórcio Mobilidade Automotiva Inteligente:

Avaliação Dinâmica de Veículos Elétricos em

Múltiplas Condições de Uso

Captação Pretendida:R$196.680.000,00

Público Alvo: Montadoras e Cadeia de Fornecedores

do Setor Automotivo (Autopeças, Sistemistas e

Serviços de Engenharia)

Dados Bancários para depósito: Nome do Banco: Banco do Brasil

Banco: Banco do Brasil

Código do Banco: 001

Prazo de Vigência: 05 anos (60 meses) Agência: 1897x

Conta Corrente Específica: aberta conforme

aprovação do Projeto

Objetivo Geral:

Avaliar o ciclo de vida e desgaste de componentes de múltiplas plataformas de veículos elétricos em múltiplas condições de uso.

Objetivos Específicos:

Avaliação de desempenho geral de veículos elétricos (tempo de carregamento, potência efetiva, torque efetivo e eficiência energética);

Avaliação de desgaste de componentes em diferentes aplicações (rodovia, urbano e estrada não pavimentada) com 50 mil km, 100 mil

km, 150 mil km, 200 mil km e 250 mil km;

Avaliação do ciclo de vida dos principais componentes/sistemas (e-Motor, baterias, módulo de resfriamento da bateria, compressor de

ar de alta voltagem, DC-DC, Inversores, BMS, arrefecimento, sistema de direção elétrica, e sistema de alta voltagem) em diferentes

ciclos de uso e carga (100% DC / 50% AC-DC / 100% AC), e aplicação rodoviária e urbana em diferentes regiões/microclimas;

Desenvolvimento, teste e validação de componentes e soluções integradas locais para mobilidade elétrica.

Linhas de Atuação:

Veículos elétricos

Componentes elétricos

Durabilidade

Mobilidade Elétrica

Aprendizado de máquinas e inteligência artificial

Big data e data analytics

Resultados Esperados:

Espera-se como resultado a aquisição de dados fundamentais para a criação de modelos computacionais de predição de desgaste

baseado em comportamento/perfil de direção, dados referentes às curvas de desempenho dos veículos em diferentes condições de

uso, parâmetros de eficiência energética e ciclo de vida de bateria, que são fundamentais para o desenvolvimento de componentes e

soluções sistêmicas locais.

Com respeito à avaliação de desgaste, espera-se a aferição do desgaste de componentes e estabelecimentos de parâmetros que

possam ser utilizados pela indústria de autopeças e montadoras, além de auxiliar operadores desses veículos na previsão de custos

operacional em construção de modelos de Custo Total de Propriedade (Total Cost of Ownership - TCO).

Espera-se aferir o desempenho em ambiente real de uso dos veículos e seus componentes até o atingimento do nível de fadiga. E assim

criar parâmetros de padrões de uso e aplicação, criando uma massa de dados que auxilie o desenvolvimento de componentes locais,

considerando aspectos comportamentais e ambientais das estradas brasileiras.

Desenvolver com fornecedores locais os principais sistemas de veículos elétricos (e-Motor, baterias, módulo de resfriamento da bateria,

compressor de ar de alta voltagem, DC-DC, Inversores, BMS, arrefecimento, sistema de direção elétrica, e sistema de alta voltagem) e assim

fomentar a indústria local e reduzir o custo de inserção de novas tecnologias.

Metas e Indicadores de Acompanhamento:

Os indicadores de desempenho desse projeto se baseiam na sexta edição do PMBOK. Assim, serão aplicados os indicadores apresentados na

seção 4 em todas as fases do projeto: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle; e encerramento.

Durante o encerramento de cada fase do projeto será feita uma avaliação dos indicadores de desempenho, focando a respectiva fase, e seus

resultados serão documentados no livro de registro do projeto. Além disso, semanalmente os indicadores serão atualizados, visando identificar

eventuais desvios do projeto e nortear as ações corretivas.

Contrapartidas da Coordenadora:

Oferta de Cursos de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu

Capacitação de mão-de-obra da indústria

Capacitação da comunidade acadêmica e científica

Contrapartida de Parceiros ICTs:

Oferta de Cursos de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu

Capacitação de mão-de-obra da indústria

Capacitação da comunidade acadêmica e científica

Contrapartida de Parceiros (estimativa ao longo de 5 anos):

Provedores de serviços de engenharia, fornecedores de soluções de software e automação, fornecedores de componentes e sistemas

automotivos, além de parceiros unidades Embrapii: R$270.000.000,00 em cooperação para o desenvolvimento de novas tecnologias,

transferência de conhecimento e tecnologias;

Outros Centros de Pesquisa e Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT): R$30.000.000,00 em projetos cooperativos e co-financiamento;

Outros: R$65.000.000,00 outros projetos

Instituição Proponente: UNESP Síntese técnica da proposta:

A proposta visa a avaliação dinâmica de veículos elétricos por meio de ensaios

destrutivos voltado à avaliação de desempenho/ciclo de vida de tecnologias emergentes

de mobilidade e cadeia de fornecedores automotivos.

As atividades envolverão a rodagem de até 250 mil km de veículos disponível no

mercado em diferentes situações de operação, incluindo cargas extremas e aplicações

em terrenos severos.

A avaliação servirá como base para o desenvolvimento de componentes locais,

aplicação de Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (Machine Learning)

para predição de desgaste de peças/componentes, servindo para a criação de massa

crítica voltada ao desenvolvimento local de soluções para a cadeia automotiva

(montadoras, autopeças e fornecedores de serviços/tecnologias).

1. OBJETIVOS DO PROJETO

O objetivo geral do projeto é compreender os limites estruturais e operacionais

dos veículos elétricos disponíveis no mercado, oferecendo assim acesso fácil à

informações críticas para o desenvolvimento de componentes locais a sedimentação da

cadeia de fornecedores.

Os objetivos específicos são:

Avaliação de desempenho geral de veículos elétricos (tempo de carregamento,

potência efetiva, torque efetivo e eficiência energética);

Avaliação de desgaste de componentes em diferentes aplicações (rodovia,

urbano e estrada não pavimentada) com 50 mil km, 100 mil km, 150 mil km, 200

mil km e 250 mil km;

Avaliação do ciclo de vida dos principais componentes/sistemas (e-Motor,

baterias, módulo de resfriamento da bateria, compressor de ar de alta voltagem,

DC-DC, Inversores, BMS, arrefecimento, sistema de direção elétrica, e sistema de

alta voltagem) em diferentes ciclos de uso e carga (100% DC / 50% AC-DC / 100%

AC), e aplicação rodoviária e urbana em diferentes regiões/microclimas;

Desenvolvimento, teste e validação de componentes e soluções integradas locais para

mobilidade elétrica.

O projeto terá 4 fases:

Fase 1 → Rodagem dos veículos em condições operacionais reais, com desmontagem

de amostras a cada 50 mil km, com o objetivo de avaliar o desgaste dos componentes

de acordo com seu uso e mensurar desempenho (autonomia, custo operacional e

segurança) e ciclo de vida dos produtos em diferentes condições de uso.

Fase 2 → A partir dos dados coletados durante a execução das Fase 1, desenvolver e

aplicar ferramentas de Big Data, Data Analytics, IA e Machine Learning para a criação

de modelos de predição de desgaste de componentes e aperfeiçoamento dos sistemas

avançados de assistência à direção. A partir disso desenvolver componentes em parceria

com fornecedores locais juntamente a unidades Embrapii.

Fase 3 → Testar e validar os componentes desenvolvidos localmente disponibilizando-

os à indústria de autopeças e toda a cadeia de fornecedores locais.

Por intermédio deste projeto, pretende-se disponibilizar à cadeia de

fornecedores locais, por meio de cessão não onerosa de patente ou valores simbólicos,

todas as tecnologias desenvolvidas e assim proporcionar maior competitividade.

Além disso, pretende-se criar meios que atendam à formação de recursos

humanos com maior qualificação, vinculando a sua especificidade ao perfil da indústria

automobilística, sobretudo à capacitação da cadeia de fornecedores. Para tanto, a

IES/ICT propõe:

- A proposição de um programa de pós-graduação stricto sensu voltado ao

desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas a indústria automobilística, visando o

atendimento das demandas dos segmentos industriais envolvidos no projeto;

- A proposição de programas de pós-graduação lato sensu interinstitucional

voltado ao desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas a indústria automobilística,

visando ao atendimento das demandas dos segmentos industriais e serviços envolvidos

no projeto.

Finalmente, no sentido de atender prioritariamente a cadeia de fornecedores

locais, o desenvolvimento do projeto colaborará na estruturação de uma rede de novas

tecnologias para indústria automotiva. Esta rede será capaz de suprir uma parcela

estratégica de suas demandas por tecnologia, visando ao adensamento tecnológico

nacional no provimento de suporte aos fornecedores de componentes, a partir do

aporte tecnológico advindo do projeto ora apresentado.

2. JUSTIFICATIVAS DO PROJETO

A indústria automotiva mundial vive uma nova revolução tecnológica com a

introdução de sistemas de propulsão alternativa, seja ela híbrida seja ela elétrica,

expansão de tecnologias conectadas e sistemas auxiliares de direção, inteligência

artificial, machine learning (aprendizado de máquina), uso massivo de análise de dados

e experimentação de novos modelos de negócio em mobilidade.

Neste cenário hiperdinâmico, o surgimento de iniciativas que criem ambientes

altamente tecnológicos e alinhados às novas demandas do mercado e da indústria

automotiva, surgem como plataformas adaptativas de competitividade, elevando o

nível técnico, seja por meio do intercâmbio de conhecimento, seja por meio do

compartilhamento de informações, know-how e tecnologias.

Dessa forma, a sedimentação da base tecnológica nacional, irá propiciar incremento

da capacidade competitiva, criando capacidades internas que alcem o padrão

tecnológico brasileiro ao patamar internacional.

Há um crescente movimento da indústria na direção dos veículo elétricos e híbridos,

da mesma forma surge a necessidade de criar tecnologias locais que tornem esses

veículos mais acessíveis ao consumidor final. Assim torna-se imperativo prover à cadeia

de fornecedores locais acesso a estudos, informações e novas tecnologias para que

possam acelerar o desenvolvimento de componentes genuinamente brasileiros.

A contrapartida que se estrutura do ponto de vista social, aponta para a

possibilidade do compartilhamento de conhecimentos, laboratórios e pessoas que

permitam a criação de cursos livres, cursos de pós-graduação lato e stricto sensu,

atendendo à formação de recursos humanos adequados à sustentação das atividades

desenvolvidas nas indústrias e nas áreas conexas de pesquisa, além de criar um

ecossistema propício ao surgimento de novos empreendimentos tradicionais e

tecnológicos (startups e afins), novos produtos e serviços.

3. PLANO DE EXECUÇÃO

3.1. FASE 1: AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE VEÍCULOS ELÉTRICOS

3.1.1. METODOLOGIA DE TRABALHO NA FASE 1

A Fase 1 envolve a realização de teste em ambiente real, não controlado, de

veículos elétricos disponíveis para produção em escala, com vistas a mensurar

desempenho (autonomia, custo operacional e segurança) e ciclo de vida dos produtos

em diferentes condições de uso.

A metodologia desta Fase 1 prevê duas etapas, rodagem e avaliação de desgaste,

como descrito a seguir:

- Rodagem - nesta etapa serão avaliados parâmetros de recarga (condição exclusiva de

carga rápida, condição exclusiva de carga lenta e condição parcial rápida/lenta),

desempenho de motor (eficiência energética), desempenho bateria (especificação vs.

uso real para segunda vida), segurança veicular e aquisição de dados. A rodagem será

executada com os modelos disponíveis em escala de produção e ocorrerá nas cinco

regiões brasileiras. Estima-se um total de 250 mil km por veículo em um turno de testes

ao longo de 30 meses.

- Avaliação de desgaste – a cada 50 mil km será realizada a desmontagem de uma

amostra dos veículos para análise de desgaste dos componentes, sobretudo, motor,

baterias, HDVU, inversores, DC/DC, sistema de freio, sistema direção e arrefecimento, e

ao final dos 250 mil km uma amostra continuará a rodagem até o atingimento da

fadiga/colapso total dos componentes.

3.1.2. RESULTADOS ESPERADOS PARA A FASE 1

Com respeito à Rodagem, espera-se como resultado a aquisição de dados

fundamentais para a criação de modelos computacionais de predição de desgaste

baseado em comportamento/perfil de direção, dados referentes às curvas de

desempenho dos veículos em diferentes condições de uso, parâmetros de eficiência

energética e ciclo de vida de bateria.

- Com respeito à Avaliação de desgaste, espera-se a aferição do desgaste de

componentes e estabelecimentos de parâmetros que possam ser utilizados pela

indústria de autopeças e montadoras, além de auxiliar operadores desses veículos na

previsão de custos operacional em construção de modelos de Custo Total de

Propriedade (Total Cost of Ownership - TCO).

A Figura 1 ilustra a vista explodida de um veículo elétrico evidenciando seus

principais como bateria, motor e unidade de controle.

Figura 1. Vista explodida de veículo elétrico

Espera-se aferir o desempenho em ambiente real de uso dos veículos e seus

componentes até o atingimento do nível de fadiga. Assim, espera-se estabelecer

parâmetros de padrões de uso e aplicação, obtendo-se uma quantidade de dados que

auxilie o desenvolvimento de componentes locais, considerando aspectos

comportamentais e ambientais das estradas brasileiras.

3.1.3. CRONOGRAMA FASE 1

Vide Anexo I

3.2. FASE2: DESENVOLVIMENTO LOCAL DE COMPONENTES

3.2.1. METODOLOGIA DE TRABALHO

A partir dos dados coletados durante a execução das Fase 1, desenvolver e

aplicar ferramentas de Big Data, Data Analytics, IA e Machine Learning para a criação de

modelos de predição de desgaste de componentes e aperfeiçoamento dos sistemas

avançados de assistência à direção. A partir disso desenvolver componentes em parceria

com fornecedores locais juntamente a unidades Embrapii.

3.2.2. RESULTADOS ESPERADOS

Desenvolvimento de componentes e sistemas locais para veículos elétricos,

equipamentos e sistemas locais para veículos assistidos por ADAS e veículos autônomos.

A partir da desmontagem de veículos e análise componentes da Fase 1 e em

parcerias com fornecedores locais de tecnologia automotiva/componentes e a Embrapii

criar alternativas de mobilidade genuinamente brasileiras, como componentes e

serviços.

Desenvolver soluções locais para mobilidade elétrica como e-motor, inversores,

novas tecnologias de baterias, sistemas de gerenciamento de baterias (Battery

Management System - BMS) e sistemas de direção

3.3. FASE 3: TESTE E VALIDAÇÃO DE SOLUÇÕES LOCAIS

3.3.1. METODOLOGIA DE TRABALHO

Utilizando a infraestrutura disponível nos parceiros Embrapii, testar e validar os

componentes desenvolvidos localmente disponibilizando-os à indústria de autopeças e

toda a cadeia de fornecedores locais.

3.3.2. RESULTADOS ESPERADOS

Promover o desenvolvimento local de soluções em componentes para mobilidade

elétrica e híbrida em substituição a componentes importados, como motores, sistemas

de direção, sistemas de alta voltagem, carregamento, inversores e gerenciamento.

4. METAS E INDICADORES DE DESEMPENHO

Os indicadores de desempenho desse projeto se baseiam na sexta edição do

PMBOK. Assim, serão aplicados os indicadores apresentados nesta seção em todas as

fases do projeto: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle; e

encerramento.

Durante o enceramento de cada fase do projeto será feita uma avaliação dos

indicadores de desempenho, focando a respectiva fase, e seus resultados serão

documentados no livro de registro do projeto. Além disso, semanalmente os indicadores

serão atualizados, visando identificar eventuais desvios do projeto e nortear as ações

corretivas.

4.1 INDICADORES DE DESEMPENHO

A aderência ao escopo do projeto será verificada por meio da comparação das

entregas realizadas com o conteúdo da estrutura analítica do projeto (EAP), seu

respectivo dicionário EAP e o registro do escopo.

Já para verificar o desempenho dos custos e do cronograma do projeto serão

utilizadas as ferramentas de gestão do valor agregado (GVA). As principais variáveis

utilizadas nos indicadores do GVA são: o valor planejado (VP), o valor agregado (VA), o

custo real (CR) e o orçamento no término (ONT).

O VP representa o montante que deveria ser gasto considerando a linha de base

do projeto, já o VA representa os gastos teóricos compatíveis com a produção do

trabalho já realizado. Por sua vez o CR representa o valor realmente gasto para a

produção de determinada entrega ou atividade. O ONT representa o total do orçamento

previsto para o termino de um projeto fase ou atividade. A Figura 8 ilustra como calcular

estas variáveis.

Figura 8 – Variáveis do GVA.

4.1.1 ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO

O Índice de desempenho de custo (IDC) indica se o projeto está gastando mais

que o planejado, menos que o planejado ou se os gastos estão de acordo com as linhas

de base do projeto. O IDC estabelece uma relação entre o VA e o CR, comparando o valor

que foi agregado ao projeto com os recursos que já foram utilizados no projeto, fase ou

atividade:

IDC= VA/CR (1)

Ao se calcular o IDC tem-se os seguintes possíveis resultados:

1) IDC = 1 – o projeto está seguindo a linha de base dos custos do projeto.

2) IDC > 0 – o projeto está gastando menos que o esperado para produzir uma

determinada entrega.

3) IDC < 0 – o projeto está gastando mais que o esperado em uma entrega ou fase.

4.1.2 ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO

O índice de desempenho de prazo (IDP) é uma medida que fornece a eficiência

do cronograma do projeto. Assim através desse indicador é possível determinar se as

entregas do projeto têm aderência com o seu cronograma, ou se estão atrasadas ou

adiantadas. O IDP é calculado pela relação entre o VA e o VP, desse modo o IDP compara

o valor agregado ao projeto com os gastos planejados:

IDP= VA/VP (2)

Ao se calcular o IDP tem-se os seguintes possíveis resultados:

1) IDP = 1 – o projeto está de acordo com o seu cronograma.

2) IDP > 0 – o projeto está adiantado em relação ao seu cronograma.

3) IDP < 0 – o projeto está atrasado em relação ao seu cronograma.

4.2 MILESTONES DO PROJETO

O indicadores de desempenho abordados nessa seção serão calculados ao longo

de cada fase do projeto, sendo seu fechamento e apresentação aos stake holders

realizados nos milestones descritos na Tabela 1:

Fase Atividade Duração Início Fim

1

- Fechamento dos Indicadores e Avaliação de Desempenho da Fase 1. - Apresentação do Desempenho da Fase 1 para os Stake Holders.

1 semana Mês 40 Mês 40

2

- Fechamento dos Indicadores e Avaliação de Desempenho da Fase 2. - Apresentação do Desempenho da Fase 2A aos Stake Holders.

1 semana Mês 40 Mês 40

3

- Fechamento dos Indicadores e Avaliação de Desempenho da Fase 3. - Apresentação do Desempenho da Fase 3 para os Stake Holders

1 semana Mês 56 Mês 56

4

- Fechamento dos Indicadores e Avaliação de desempenho global do projeto. - Apresentação dos indicadores finais aos Stake Holders.

4 meses Mês 56 Mês 60

Tabela 1 – Milestones do Projeto

ANEXO I - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES

A seguir são apresentadas as atividades de cada fase, com as respectivas datas de início e fim, bem como a duração.

Fase Atividade Duração Início Fim

1

Aquisição de Veículos 3 meses Mês 1 Mês 3

Aquisição de Eletropostos 3 meses Mês 1 Mês 3

Aquisição de Serviço de Testes 1 mês Mês 2 Mês 3

Preparação dos veículos 1 mês Mês 3 Mês 4

Instalação de Eletropostos 3 meses Mês Mês

Rodagem (1 turno) 30 meses Mês 4 Mês 34

Check-Point 50.000 Km + Desmontagem 6 meses Mês 4 Mês 10

Check-Point 100.000 Km + Desmontagem 6 meses Mês 10 Mês 16

Check-Point 150.000 Km + Desmontagem 6 meses Mês 16 Mês 22

Check-Point 200.000 Km + Desmontagem 6 meses Mês 22 Mês 28

Check-Point 250.000 Km + Desmontagem 6 meses Mês 28 Mês 34

Estratificação e tratamento de dados 30 meses Mês 4 Mês 34

Análise de dados utilizando plataformas de IA e Machine Learning 36 meses Mês 4 Mês 36

Desenvolvimento de ferramentas preditivas 40 meses Mês 4 Mês 40

Desenvolvimento de modelos para testes automotivos 40 meses Mês 4 Mês 40

Desenvolvimento de ferramentas de Infotainment 40 meses Mês 4 Mês 40

Fechamento dos Indicadores e Avaliação de Desempenho da Fase 1

Apresentação do Desempenho da Fase 1 para os Stake Holders 1 semana

Mês 40 Mês 40

2 Análise de viabilidade técnica de desenvolvimento local 25 meses Mês 16 Mês 40

Análise de viabilidade econômica de produção local 25 meses Mês 16 Mês 40

Desenvolvimento de componentes locais 25 meses Mês 16 Mês 40

Fechamento dos Indicadores e Avaliação de Desempenho da Fase 2

Apresentação do Desempenho da Fase 2 para os Stake Holders 1 semana Mês 40 Mês 40

3 Testes de bancada e rodagem 17 meses Mês 40 Mês 56

Validação do componentes 17 meses Mês 40 Mês 56

Fechamento dos Indicadores e Avaliação de Desempenho da Fase 3

Apresentação do Desempenho da Fase 3 para os Stake Holders 1 semana Mês 56 Mês 56

4 FECHAMENTO DO PROJETO 4 meses Mês 56 Mês 60

Atividades Adicionais Periodicidade

Relatórios Operacionais Mensal

Relatório de Desempenho Global Trimestral

Relatório de Testes Semestral

Oferta de Intercâmbio Técnico (Workshops Internacionais) Trimestral

Oferta de Capacitação Online Aberto

Oferta de Capacitação Técnica (curta duração) Bimestral

Oferta de Especialização Semestral

Oferta de Mestrado Profissional Anual

Oferta de Doutorado Profissional Anual

ANEXO II - DEMONSTRATIVO DOS CUSTOS DO PROJETO

Item de Custo Descrição Valor [R$] Justificativa

Oficinas de Preparação 6.500.000,00 Oficina de suporte para a preparação de veículos

Material de Teste Nordeste

Veículos 22.920.000,00

Material utilizado em ensaios destrutivos em diferentes localidades do Brasil

Carregadores Rápidos 2.100.000,00

carregadores lentos 1.050.000,00

Material de Teste Norte

Veículos 22.920.000,00

Carregadores Rápidos 2.100.000,00

carregadores lentos 1.050.000,00

Material de Teste Centro-Oeste

Veículos 22.920.000,00

Carregadores Rápidos 2.100.000,00

carregadores lentos 1.050.000,00

Material de Teste Sudeste

Veículos 22.920.000,00

Carregadores Rápidos 2.100.000,00

carregadores lentos 1.050.000,00

Material de Teste Sudeste

Veículos 22.920.000,00

Carregadores Rápidos 2.100.000,00

carregadores lentos 1.050.000,00

Aquisição de dados Sensores e softwares 4.800.000,00

Equipamento de aquisição de dados de telemetria

Desenvolvimento de Componentes e Sistemas

25.000.000,00 Recurso alocado para desenvolvimento com as unidades Embrapii

UNICAMP

- 05 bolsas DCT-A: R$ 6.200/bolsa 1.860.000,00

Bolsas para pessoal com dedicação exclusiva ao projeto

- 05 bolsa de Doutorado: R$ 2.200/bolsa 660.000,00

- 05 bolsas de Mestrado: R$ 1.500/bolsa 450.000,00 - 20 bolsa Iniciação Tecnológica: R$ 400/bolsa

480.000,00

USP SÃO CARLOS

- 05 bolsas DCT-A: R$ 6.200/bolsa 1.860.000,00

- 05 bolsa de Doutorado: R$ 2.200/bolsa 660.000,00

- 05 bolsas de Mestrado: R$ 1.500/bolsa 450.000,00 - 20 bolsa Iniciação Tecnológica: R$ 400/bolsa

480.000,00

UFES

- 05 bolsas DCT-A: R$ 6.200/bolsa 1.860.000,00

- 05 bolsa de Doutorado: R$ 2.200/bolsa 660.000,00

- 05 bolsas de Mestrado: R$ 1.500/bolsa 450.000,00 - 20 bolsa Iniciação Tecnológica: R$ 400/bolsa

480.000,00

UNESP

- 05 bolsas DCT-A: R$ 6.200/bolsa 1.860.000,00

- 05 bolsas PDI-Sênior: R$ 4.100/bolsa 1.230.000,00

- 05 bolsa de Doutorado: R$ 2.200/bolsa 660.000,00

- 05 bolsas de Mestrado: R$ 1.500/bolsa 450.000,00

- 20 bolsa Iniciação Tecnológica: R$ 400/bolsa

480.000,00

Apoio a Startups 5.000.000,00 Recurso destinado à criação de um programa de startups nas áreas afins do projeto

Assessoria Jurídica, Contábil, apoio e gestão da integração do Projeto

Contratação de empresa especializada na Gestão de Projetos

10.000.000,00

Embora todas as instituições envolvidas tenham grande porte e estejam habituadas a grandes projetos, é importante a criação de uma "Project House" que faça a

integração das diversas entregas.

VALOR TOTAL R$196.680.000

ANEXO III – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO DO PROJETO

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Oficinas de Preparação R$ 6.500.000,00

R$ -

R$ - R$ - R$ -

Material de Teste R$ 22.694.000,00

R$ 33.994.000,00

R$ 33.994.000,00

R$ 33.994.000,00

R$ 5.674.000,00

Aquisição de dados R$ 4.800.000,00

R$ - R$ - R$ -

Desenvolvimento Embrapii R$ - R$ 25.000.000,00

Bolsas R$ 3.006.000,00

R$ 3.006.000,00

R$ 3.006.000,00

R$ 3.006.000,00

R$ 3.006.000,00

Outros R$ 1.000.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ 1.000.000,00

Project House R$ 2.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 2.000.000,00

Total Ano R$ 40.000.000,00

R$ 40.000.000,00

R$ 40.000.000,00

R$ 40.000.000,00

R$ 36.680.000,00