considerações sobre o erro

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  • 8/20/2019 Considerações Sobre o Erro

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    CONSIDERAÇÕES SOBRE O ERRO

    Estive pensando sobre erros, erros humanos, existe alo !ue nos "ara"teri#e mais do !ue isso$ Nossa inata "ondi%&o de errar$ Errar sini'i"a se enanar, ou e!uivo"ar, a%&o movida por des"uido ou enano !ue produ# resultado indese(ado, ou de "onse!u)n"ias danosas* Curioso pensar !ue o erro est+ t&o presente na histria humana !ue sem ele nem haveria histriahumana, pelo menos n&o da 'orma !ue a "onhe"emos*

    Se errar - t&o humano, e prati"amente inevit+vel, por!ue nos irritamos tanto "om pessoas !ueerram$ .or!ue tanta intoler/n"ia diante do erro, se(a ele nosso ou de outrem$ 0alve# por "ausade nossa ilus&o na bus"a pela per'ei%&o, !uando "remos !ue se todas as "oisas 'ossem per'eitasn&o haveriam ent&o, dissabores* 0odo ensino visa diminuir erros, iludimo1nos at- mesmo "om aideia de !ue se o ensino 'or bom e iualmente bom 'or o aluno, os erros podem ser eliminados*

    Existe uma 'orma de eliminar o erro, mas n&o existe uma 'orma de 'a#)1lo sem errar, naverdade, a repeti%&o dos erros mostrar+ exatamente "omo 'a#er para parar de "omet)1los, sendoassim, por elimina%&o, o pro"esso per'eito para evitar os erros, "hear mais perto da per'ei%&o, -

    'or%ar o erro 2 repeti%&o at- !ue se possa prev)1los e evita1los* Claro !ue essa "onstata%&o - de"ar+ter "ient3'i"o, mas podemos en"ontra1la tamb-m nas rela%4es e viv)n"ia humana em eral*

    Ao errarmos, de modo !ue esse erro pre(udi!ue alu-m, ou ao sermos atinidos pelo erro dealu-m, de modo !ue nos a'ete de modo pro'undo, somos levados 2 "onsiderar !ue errar -errado por de'ini%&o, por "ausa dos e'eitos no"ivos provo"ados por ns em pessoas amadas ou pessoas inde'esas diante de tal erro, ou dos mesmos e'eitos provo"ados em ns atrav-s do errode pessoas prximas a ns, somos impa"tados "om uma verdade, de !ue errar "ausa so'rimento,em "onse!u)n"ia abalos nas rela%4es, a ponto de "ausar in'eli"idades, sendo assim, "onstatamos!ue - ne"ess+rio parar de errar, 'e"hando assim o "i"lo, errar leva a n&o errar*

    .are"e ent&o !ue a "on"lus&o li"a a essa linha de pensamento seria de !ue errar se(a "erto e

    at- deva ser bus"ado "omo pr+ti"a normal, a'inal se errar a"aba por produ#ir em lono pra#oresultados !ue melhoram as pessoas e as "oisas, !uanto mais se erra mais produ%&o positiva seal"an%a* 5as n&o - assim, por de'ini%&o atos de erros s&o errados* N&o - o "aminho "erto para oaprendi#ado a pr+ti"a do erro em si, muito mais !uando este se(a prati"ado de 'ormairrespons+vel ou des"uidada, mas sim, a partir da observa%&o !uando este a"onte"e*

    O ser humano - uma esp-"ie interessante, existe um vasto tesouro de sabedoria !ue perten"e atoda a ra%a, mas pare"e !ue a "ada ser !ue nas"e as experi)n"ias pre"isam ser repetidas, para!ue "ada um al"an"e sua "ota de aprendi#ado, pou"o se aproveita da sabedoria das anterioresera%4es* O !ue se pode aprender atrav-s de observa%&o pode a(udar as pessoas a melhoraremseu desempenho en!uanto ser humano, se(a em suas rela%4es "om os outros seres, ou "omo ser espiritual em bus"a de reali#a%&o para a alma, ou mesmo ao bus"ar atender suas ne"essidades

    mais b+si"as* Claro !ue n&o - em tudo !ue a experi)n"ia de outro possa substituir a prpria, por exemplo6 ninu-m aprende a andar de bi"i"leta apenas lendo a experi)n"ia de outro ou apenasobservando* .odemos "hamar "om "erte#a de erros a!ueles tem3veis tombos e alumases"oria%4es de"orrentes deles, mas ninu-m !ue !ueira dominar uma bi"i"leta por "ausa dos"laros bene'3"ios !ue isso trar+, se near+ aos mesmos, ainda !ue se admita indese(+veis taistombos, 'a"e ao bene'3"io bus"ado*