consideraÇÕes sobre as teorias: finalista; maximalista e mista, À luz do cÓdigo de defesa do...

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  • 7/24/2019 CONSIDERAES SOBRE AS TEORIAS: FINALISTA; MAXIMALISTA E MISTA, LUZ DO CDIGO DE DEFESA DO CONSU

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    CONSIDERAES SOBRE AS TEORIAS: FINALISTA; MAXIMALISTA E MISTA,

    LUZ DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

    Ezeque! S"#u$e% &u%'e(

    A TEORIA FINALISTA

    A necessidade de explicar o que seria o consumidor final fez nascerem duas

    teorias: a Finalista e Maximalista. Ambas tem em seu escopo a proteo do

    consumidor, porm, quem realmente o consumidor final? Ou ainda, esse

    consumidor final fsico ou econmico? Importa realmente saber se o consumidor

    ftico ou no?

    O c!di"o de #efesa do $onsumidor, em seu art% &', indica que a pessoa fsica

    ou (urdica pode ser consumidor% )orm, no estabelece o que *em a ser o

    consumidor final% +m re"ra, na teoria finalista o comprar para consumir, no para*ender, pode ser considerado como consumidor final% uando o bem fisicamente e

    economicamente )A-A- a circulao, a sim ele se enquadra no quesito finalista

    estipulado por essa teoria% A noo em questo que se o produto se(a consumido,

    e no usado para auferir mais din.eiro, a relao de consumidor final est

    caracterizada% +m outras pala*ras, o destinatrio final aquele que retira o bem do

    mercado ao adquiri/lo ou simplesmente utiliz/lo 0destinatrio final ftico12 aquele

    que coloca um fim na cadeia de produo 0destinatrio final econmico1, e noaquele que utiliza o bem para continuar a produzir, pois este no o consumidor

    final, ( que est transformando e utilizando o bem para oferec3/lo, por sua *ez, ao

    cliente, consumidor do produto ou ser*io% 4 neste conceito r"ido de consumidor

    al"umas nuances de interpretao:

    $laudia 5ima 6arques leciona tratar/se do denominado )*+!%-+(-)u*/+/-0 e explica tal teoria como 7uma interpretao finalista

    1 Grifo do autor.

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    mais aprofundada e madura, que de*e ser saudada% +m casosdifceis en*ol*endo pequenas empresas que utilizam insumos para asua produo, mas no em sua rea de expertise ou com umautilizao mista, principalmente na rea dos ser*ios, pro*ada a*ulnerabilidade, concluiu/se pela destinao final de consumopre*alente8 0A56+I#A, &9;, p% 9;1%

    A TEORIA MAXIMALISTA

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    A teoria mista trata diferenciadamente aqueles que adquirem um produto ou

    ser*io para utiliz/lo como forma de produo, pois, estes adquirentes podempossuir tanta *ulnerabilidade em relao ao produto ou ser*io que est sendo

    adquirido, como qualquer outra pessoa que o utilizaria para satisfao de uma

    necessidade pr!pria%

    +sta corrente, entre as tr3s ( mencionadas, apresenta mais concordncia

    com o princpio fundamental do $!di"o de #efesa do $onsumidor, que a proteo

    dos mais fracos perante os mais fortes, daqueles que so, portanto, notadamente,

    *ulner*eis% O $!di"o do $onsumidor brasileiro tem como elemento ftico a

    proteo dos *ulner*eis, em obser*ncia da boa/f empre"ada na relao (urdica

    de consumo%

    Bonte: A56+I#A, &9;, p% C;

    5URIS6RUD7NCIAS

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    +mbar"os de declarao @ 5e"itimidade recursal limitada Ds partes @ ,

    que passa a ter o se"uinte conteEdo, dela excludos enunciados em relao aos

    quais no . consenso: art% ;J, K&J, do $#$% $!di"o de #efesa do $onsumidor% Art%J, LLLII, e Art% M9,N, da $B>PP% Institui=es financeiras% Hu(eio delas ao

    $!di"o de #efesa do $onsumidor% Ao direta de inconstitucionalidade (ul"ada

    improcedente% % As institui=es financeiras esto, todas elas, alcanadas pela

    incid3ncia das normas *eiculadas pelo $!di"o de #efesa do $onsumidor% &%

    7$onsumidor8, para efeitos do $!di"o de #efesa do $onsumidor, toda pessoa

    fsica ou (urdica que utiliza, como destinatrio final, ati*idade bancria, financeira e

    de crdito% ;% Ao direta (ul"ada improcedente% 8ADI 490 ED (e!. M*. E(-% G(+u T(?04?4@@ D= 0?@>?4@@.

    AI 0@9 AR ? S6 H SO 6AULOAG.REG. NO AGRAJO DE INSTRUMENTORe!+'-(8+: M*. LUIZ FUX5u!+e*'-: @>?@?4@04 (3- 5u!+/-(: 6(e(+ Tu(+6u

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    A$Q-#RO +5+S-T/&9& )VG5I$ &/9>/&9&6+('e8%-+5ASO- : 6I

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    5u!+e*'-: &9&99(3- 5u!+/-(: 9] $mara $*el6u

    )ublicado por Sribunal de ustia do )aran

    http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com/topico/10689917/artigo-473-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973http://www.jusbrasil.com/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com/topico/10608698/artigo-2-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com/topico/10607666/artigo-6-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990http://www.jusbrasil.com/topico/10607335/inciso-viii-do-artigo-6-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjprhttp://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjpr/inteiro-teor-22322688http://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjpr/inteiro-teor-22322688#commentshttp://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjpr/inteiro-teor-22322688?print=truehttp://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjpr/inteiro-teor-22322688http://tj-pr.jusbrasil.com.br/http://www.jusbrasil.com/topico/10689917/artigo-473-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973http://www.jusbrasil.com/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com/topico/10608698/artigo-2-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com/topico/10607666/artigo-6-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990http://www.jusbrasil.com/topico/10607335/inciso-viii-do-artigo-6-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjprhttp://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjpr/inteiro-teor-22322688http://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjpr/inteiro-teor-22322688#commentshttp://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjpr/inteiro-teor-22322688?print=truehttp://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22322687/9176383-pr-917638-3-acordao-tjpr/inteiro-teor-22322688http://tj-pr.jusbrasil.com.br/http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90
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    AF-ANO #+ I

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    A56+I#A, Babrcio Golzan de% D(e'- /- "-*%u/-( e%que+'z+/-. Ho )aulo:Harai*a, &9;%