considerações fundamentais:

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Planejamento Tributário Simples Nacional Lucro Presumido Lucro Real Laurenil Tadeu Domingues Contabilista, Advogado e Consultor Tributário

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Planejamento Tributário Simples Nacional Lucro Presumido Lucro Real L aurenil Tadeu Domingues Contabilista, Advogado e Consultor Tributário. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Considerações Fundamentais:

Planejamento Tributário

Simples NacionalLucro Presumido

Lucro Real

Laurenil Tadeu DominguesContabilista, Advogado e Consultor Tributário

Page 2: Considerações Fundamentais:

• O planejamento tributário é a atividade preventiva que estuda a priori os atos e negócios jurídicos que o agente econômico (empresa, instituição financeira, cooperativa, associação etc.) pretende realizar.

• Sua finalidade é obter a maior economia fiscal possível, reduzindo a carga tributária para o valor realmente exigido por lei.

Page 3: Considerações Fundamentais:

• Devem-se pesquisar, antes de cada operação, suas conseqüências econômicas e jurídicas, porque uma vez concretizadas, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes seus efeitos (art. 116 do CTN), surgindo a obrigação tributária.

• Portanto, devem-se estudar e identificar todas as alternativas legais aplicáveis ao caso ou a existência de lacunas (“brechas”) na lei, que possibilitem realizar a operação pretendida, da forma menos onerosa possível para o contribuinte, sem contrariar a lei.

Page 4: Considerações Fundamentais:

Considerações Fundamentais:

1º) Não há um planejamento universal; cada situação concreta demanda exame dos detalhes somente a ela peculiares;

2º) Não é possível planejar sem conhecer as peculiaridades de cada caso concreto porque um dado planejamento pode funcionar numa circunstância e não noutra;

3º) Não há planejamento que deva ser descartado assim como não o há que deva ser acolhido sem antes medidos os seus efeitos, o que pressupõe a elaboração de cálculos e apuração quantitativa desses efeitos em cada variável apresentada a fim de se permitir optar por aquela capaz de exibir melhor resultado;

Page 5: Considerações Fundamentais:

Requisitos principais:

Conhecimento da empresa objeto

Recursos disponíveis

Vontade do administrador

Domínio da legislação de regência

Page 6: Considerações Fundamentais:

Objetivos:

Evitar a incidência do fato gerador do tributo

Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo

Adiar o seu pagamento, sem a ocorrência da multa. (transferir faturamento)

Page 7: Considerações Fundamentais:

Pressupõe:

Contabilidade regular que espelha a situação real do patrimônio, com apropriações de receitas, custos e despesas, conforme as normas vigentes.

Page 8: Considerações Fundamentais:

Simular ou Dissimular

Simulação:

o intento é de aparentar o que não existe, e

Dissimulação:

seria a ocultação do que é verdadeiro.

Na simulação, há o propósito de enganar sobre a existência de situação não verdadeira; na dissimulação, sobre a inexistência de situação real.

Page 9: Considerações Fundamentais:

• Simulação:

• há uma representação de um fato gerador, porém, na prática, ocorre outro que enseja um melhor resultado econômico para quem pratica. É aparência do ato.

• O exemplo clássico da simulação é a operação de compra e venda com aparência de doação.

• A simulação se caracteriza pela ilicitude do ato, porém, este mascarado, com aparência de licitude.

Page 10: Considerações Fundamentais:

• Dissimulação:

• Embora tenha sentido equivalente à simulação (disfarce, fingimento), é mais propriamente indicado como ocultação.

• É mais próprio à terminologia do Direito Tributário para indicar a ocultação de mercadorias, escondidas para sonegação do imposto. (De Plácido e Silva)

Page 11: Considerações Fundamentais:

• Lei nº 10.406 de 2002 - Código Civil:

• “Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

• § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:• I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas

diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

• II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;

• III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

• § 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.”

Page 12: Considerações Fundamentais:

• Lei nº 8.137, de 27.12.1990:• Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as• relações de consumo, e dá outras providências.•• “Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo,

ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

• I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

• II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

• III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

• IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

• V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

• Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.• Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no

prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.

Page 13: Considerações Fundamentais:

• Na visão dos especialistas:

• “no planejamento tributário três indagações devem ser respondidas afirmativamente:

• a) o ato ou omissão é anterior ao fato gerador?

• b) o ato ou omissão é legal, isto é, não viola dispositivo de lei e produz efeitos?

• c) o ato ou omissão é real, isto é, não simulado?

• Respondidas afirmativamente, é certo de que se está diante de uma planificação tributária.”

• (Ricardo Mariz de Oliveira)

Page 14: Considerações Fundamentais:

• Lei Complementar 104/2001 - CTN

• Art. 116. ............................................."

"Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária."

Page 15: Considerações Fundamentais:

Elisão Fiscal x Evasão Fiscal:

• Elisão: antes da ocorrência do fato gerador / lícita

• Evasão: depois da ocorrência do fato gerador / ilícita (sonegação)

Page 16: Considerações Fundamentais:

• Elisão Fiscal:

• é um conjunto de atos adotados pelo contribuinte, autorizados (incentivos fiscais) ou não proibidos pela lei (ISS em outro Município), visando uma menor carga fiscal, mesmo quando este comportamento reduza a arrecadação.

• Evasão Fiscal:

• falta de emissão de nota fiscal;• nota fiscal “calçada”;• lançamentos contábeis de despesas inexistentes;• Simulação de operações.

Page 17: Considerações Fundamentais:

Regimes Tributários

• Simples Nacional: receita bruta até 3.600.000,00 (*vedações expressas)

• Lucro Presumido: receita total no ano calendário anterior: até 48.000.000,00 (não obrigada ao lucro real)

• Lucro Real: Obrigatório ou não

• Lucro Arbitrado.

Page 18: Considerações Fundamentais:

SIMPLES NACIONAL

Page 19: Considerações Fundamentais:

Micro e EPP – Simples Nacional

• Restrito até 3.600.000,00 de Rec. Bruta e prevê vedações a atividades

• Reduz burocracia• Recolhimento unificado e centralizado• Várias alíquotas conforme faturamento (receita

acumulada últimos doze meses)• Não deduz despesas• Sem incentivos• Oneroso para prestador de serviços, conforme Anexo.

Page 20: Considerações Fundamentais:

Micro e EPP – Simples Nacional

• Dispensa pagamento das contribuições instituídas pela União: SESC, SESI, SENAI, SENAC, SEBRAE e seus congêneres, e a Contribuição Sindical Patronal.

• Dispensadas retenções por serviços prestados.

• Tributado em 15% (IRPJ) ganho de capital na alienação de ativos.

Page 21: Considerações Fundamentais:

Micro e EPP – Simples Nacional

• Escrituração simplificada:

• Livro Caixa, Livro de Registro de Inventário;

• Guarda de todos os documentos e demais papéis da escrituração desses livros.

• Não há dispensa das obrigações acessórias previstas nas legislações previdenciária e trabalhista.

Page 22: Considerações Fundamentais:

Micro e EPP – Simples Nacional

• Lucros:

• Distribuição de lucros via contabilidade (*) é isenta de I.Renda, ou

• Limitada a isenção, mediante aplicação dos percentuais do lucro presumido sobre a receita bruta, diminuido da parcela do IRPJ constante do Simples devido.

Page 23: Considerações Fundamentais:

Micro e EPP – Simples Nacional

• Migrando para o lucro real:

• Mesmos procedimentos de empresa do lucro presumido com essa intenção.

• (visto adiante)

Page 24: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

Page 25: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

Percentuais de lucro:

• 1,6%: revenda combustíveis

• 8%: comércio, indústria, serviços hospitalares, transporte cargas, imóveis, empreitadas

• 32%: serviços.(regra)

• CSLL: 12% ou 32%

Page 26: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• Base de cálculo:

• Receita (atividade) x %

• + outras receitas

• + ganhos capital

• = BC

• (como exposto na DIPJ)

Page 27: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• Opção:

• Regime de Competência, ou

• Regime de Caixa (IN RFB 104/98)

Page 28: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• PIS/PASEP e COFINS:

• REGIME CUMULATIVO:

• 0,65% e 3,00% (regra)

• (estoque de mercadorias e produtos com tributação diferenciada, alíquota zero, etc.)

Page 29: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• Conveniente:

• Regime de caixa (ideal p/ vendas a prazo)

• Rendimento de aplicação financeira reconhecido quando do resgate

• Lucros distribuidos: base do lucro presumido, subtraído do IRPJ,CSLL,PIS e COFINS ou lucro contábil.

Page 30: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• Distribuição de lucros em qualquer data do exercício social:

• Com previsão no contrato social e mediante levantamento pela contabilidade regular, nos termos das normas contábeis vigentes.

Page 31: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• Inconveniências:

• Não há qualquer incentivo fiscal

• Custos e despesas significativos deixam de ser considerados para fins do lucro tributável

Page 32: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• Mudança de regimes de Caixa para Competência:

• deverá reconhecer no mês de dezembro do ano-calendário anterior àquele em que ocorrer a mudança de regime, as receitas auferidas e ainda não recebidas.

• (IN SRF nº 345/2003)

• (inclusive migrando para lucro real)

Page 33: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• Migrando para lucro real:

• providências da PJ sem nenhum controle escritural:

• 1- levantamento físico de todos os ativos, passivos e patrimônio líquido;

• 2 – mercadorias e matérias primas: avaliação pela última aquisição;

Page 34: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• 3 – industriais:

• produtos acabados = 70% do maior preço de venda do ano anterior

Produtos em elaboração = 56% do maior preço de venda do produto

acabado do ano anterior

Page 35: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• 4 - Inventário do imobilizado e outros direitos:

• Pelo valor de aquisição diminuído das quotas de depreciação, amortização ou exaustão, consideradas como utilizadas até a data.

Page 36: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• 5 – contas a receber: futuramente poderão ser lançadas perdas no recebimento de créditos, dedutíveis para lucro real, conforme normas específicas;

• 6 – despesas pagas antecipadamente: registra-se no AC, apropriando-as pela competência futura.

• 7 – benfeitorias em bens próprios ou de terceiros: depreciação ou amortização futura;

Page 37: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

• Lucro real obrigatório no decorrer do ano calendário:

• ADI nº 05/2001: • PJ que tenha auferido lucros, ganhos e

rendimentos de capital oriundo do exterior, obriga mudança para lucro real a partir do trimestre de ocorrência do fato.

Page 38: Considerações Fundamentais:

Lucro Presumido x Simples Nacional

• Fatores a considerar:

• a) atividade objeto

• b) receita bruta prevista

• c) folha de pagamento.

Page 39: Considerações Fundamentais:

LUCRO PRESUMIDO

Tributos % R$IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINSENCARGOS SOCIAIS (FOLHA)ICMS, IPI ou ISSTOTAL

Page 40: Considerações Fundamentais:

SIMPLES NACIONAL

Tributos % R$IRPJ, CSLL, PIS/PASEP COFINS, ICMS, IPI, ISS,CPP(cfe. Anexo e alíquota da receita bruta acumulada)

TOTAL

Page 41: Considerações Fundamentais:

LUCRO ARBITRADO

• De ofício ou Opção da PJ

• Base:• IRPJ: percentuais do lucro presumido + 20%• CSLL: 12 ou 32%.

• (fundam: Lei 8.981/95, art. 47, § 1º)

Page 42: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

Page 43: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• Apuração complexiva (dedutibilidades, adições, exclusões, etc)

• Requer contabilidade regular conforme normas contábeis vigentes e previsão de ajustes em livros fiscais auxiliares (RTT) e Lalur (e-Lalur).

Page 44: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• Apuração trimestral (regra)

• Opção:

• apuração anual com recolhimentos mensais estimados ou balancetes de suspensão/redução.

Page 45: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• PIS/PASEP e COFINS:

• regime não cumulativo (regra): 9,25%

• Análise do “quantum” de créditos possível.

Observar:a)mercadorias e produtos de tributação diferenciada,

alíquota zero, etc.; eb)Art. 10, Lei 10.833/03 (receitas e atividades)

Page 46: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• Créditos Básicos de PIS/PASEP e COFINS• 01 Aquisição de bens para revenda• 02 Aquisição de bens utilizados como insumo• 03 Aquisição de serviços utilizados como insumo • 04 Energia elétrica e térmica, inclusive sob a forma de vapor• 05 Aluguéis de prédios, • 06 Aluguéis de máquinas e equipamentos• 07 Armazenagem de mercadoria e frete na operação de

venda• 08 Contraprestações de arrendamento mercantil

Page 47: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• Créditos Básicos de PIS/PASEP e COFINS• 09 Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados

ao ativo imobilizado (crédito sobre encargos de depreciação).

• 10 Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado (crédito com base no valor de aquisição).

• 11 Amortização e Depreciação de edificações e benfeitorias em imóveis

Page 48: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• Créditos Básicos de PIS/PASEP e COFINS• 12 Devolução de Vendas Sujeitas à Incidência Não-

Cumulativa• 13 Outras Operações com Direito a Crédito• 14 Atividade de Transporte de Cargas – Subcontratação• 15 Atividade Imobiliária – Custo Incorrido de Unidade

Imobiliária• 16 Atividade Imobiliária – Custo Orçado de unidade não

concluída

Page 49: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• Créditos Básicos de PIS/PASEP e COFINS

• 17 Atividade de Prestação de Serviços de Limpeza, Conservação e Manutenção: vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme.

• 18 Estoque de abertura de bens

Page 50: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• Conveniência:

• Trimestral: • PFiscal em todos os trimestres,

• Regularidade de lucro em relação ao faturamento trimestral

Page 51: Considerações Fundamentais:

LUCRO REAL

• Inconveniências da apuração trimestral:

• IRPJ e CSLL maior que estimado mensal, recolhe o valor apurado (mudança de regime de apuração é vedada),

• Escrituração Registro de Inventário é obrigatória em cada trimestre,

• PF e BNCSLL limitados a 30% nos trimestres seguintes;

• Empresas sazonais;

Page 52: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Hipóteses de planejamento

• 1- Depreciação/amortização integral:

• a) bens da atividade rural;

• b) hotelaria (Lei 11.727/08)

• c) inovação tecnológica (Lei 11.196/05)

• d) locomotivas: (Lei 12.058/09)

Page 53: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Hipóteses de planejamento

• 2- Leasing financeiro:• RTT garante dedução fiscal do valor pago,

além de créditos de PIS/COFINS. – posto que contabilidade registra em despesas/custos a depreciação e juros do financiamento.

• 3 – Reestruturação societária: Ágio (goodwill) por expectativa de rentabilidade futura (amortização fiscal)

Page 54: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Hipóteses de planejamento

• 4 – provisionamento de férias e 13º Sal. com encargos e perdas de estoques de editoras e livreiros, pela competência mensal;

• 5 – apropriação de encargos incorridos sobre financiamentos;

• 6- bens de sócios (locação ou comodato): pode-se assumir os custos de manutenção, tributos, etc.

• 7 - rateio de despesas comuns entre empresas do mesmo grupo.

Page 55: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Hipóteses de planejamento

• 8 – venda de imobilizado a prazo para recebimento além do ano calendário seguinte: reconhece o lucro tributável (proporcional) contido em cada parcela recebida;

• 9 – descontos incondicionais (comerciais) x descontos financeiros;

• 10 – Doações dedutíveis: a instituições de ensino criadas por Lei; entidades filantrópicas, associações de empregados, OSCIP, Lei da Cultura.

Page 56: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Hipóteses de planejamento

• 11 - apropriação de despesas/custos pelo regime de competência:

• Exemplos:

• a) serviços prestados no mês e fatura do prestador emitida no mês seguinte;

• b) despesas de manutenção preventiva ou periódica, pendente de faturamento.

• Fundam.: Resol. CFC nº 750/93

Page 57: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Hipóteses de planejamento

• 12- constituição de nova PJ que reuna ativos imobilizados do grupo.

• Os bens são alugados para as demais PJs.

• Assim, as demais PJs trocam a depreciação por despesas com alugueis, as quais serão maiores, principalmente para itens mais antigos (imóveis).

Page 58: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Hipóteses de planejamento

• 13 - Prolabore x Previdência privada

• Plano de previdência privada não entra na base de INSS 20%, conquanto o benefício seja disponível a todos empregados e dirigentes.

• Benefício não é rendimento tributável pelo I.Renda para o beneficiário, mas é dedutível no lucro real, não excedendo a 20% do total dos salários e prolabore do período.

Page 59: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Hipóteses de planejamento

• 14 - incentivos fiscais de dedução do IRPJ:• * PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador;• *Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente;• * Atividades Culturais ou Artísticas;• * Atividade Audiovisual;• * Atividades desportivas; • * Fundo Nacional do Idoso;• * PRONON (Lei 12.715/12).• observados os limites e prazos previstos na

legislação de regência

Page 60: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Reembolso de Despesas

• Visão do Fisco: Receita

• Providências do contribuinte:

• (a) o reembolso das despesas deve estar expressamente previsto nos contratos assinados entre o contribuinte e seus clientes;

• (b) as despesas devem referir-se a gastos necessários, usuais e comprovados, nos termos do artigo 299 do RIR/99;

Page 61: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Reembolso de Despesas

• (c) as despesas não devem tentar disfarçar efetivos custos da prestação de serviços do contribuinte, mas sim se limitarem a valores necessários à conclusão do objeto contratado por ele adiantados por conta e ordem do tomador dos seus serviços;

• (d) preferência que as despesas possam ser

assumidas e pagas diretamente pelo cliente do contribuinte ao fornecedor, por precaução;

Page 62: Considerações Fundamentais:

Lucro Real Reembolso de Despesas

• (e) deve haver razoabilidade entre a proporção do valor do preço dos serviços faturado pelo contribuinte e das despesas reembolsáveis para tanto.

• (Exemplo, a contrario sensu: inadmissível que o valor das despesas a serem reembolsadas seja superior ao valor do próprio preço do serviço prestado.)

Page 63: Considerações Fundamentais:

C S L L

• Regulamentação: IN SRF nº 390/2004.

• Mesmo formato de apuração do IRPJ, obedecida sua legislação própria.

• Entendimento do Fisco: ajustes da base de cálculo são idênticos aos do Lucro Real.

Page 64: Considerações Fundamentais:

C S L L

• Processo nº 10768.005845/0074Sessão 23.03.2001 – Acórdão 101-93418CSLL – BASE DE CÁLCULO – A base de cálculo da

contribuição social sobre o lucro líquido está definida no artigo 2º da Lei nº 7.689/88, com as alterações posteriores, como o resultado auferido com observância da legislação comercial, independentemente da dedutibilidade ou não de determinadas despesas para determinação do lucro real para incidência do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica.

Negado provimento ao recurso de ofício.(DOU 29.06.2001)

Page 65: Considerações Fundamentais:

C S L L

• CSLL – DESPESAS DESNECESSÁRIAS - ADIÇÃO À BASE DE CÁLCULO – IMPROCEDÊNCIA –

• A base de cálculo da CSLL é o resultado do período, apurado na forma da legislação comercial, ajustado na forma da legislação específica (artigo 2º da lei nº 7.689/1988).

• As despesas desnecessárias são indedutíveis para o IRPJ, não o sendo para a CSLL por falta de expressa previsão legal, desde que comprovadas por documentos hábeis e idôneos. Recurso de ofício não provido.

• Numero Recurso :139549 - PRIMEIRA CÂMARA• Numero Processo :15374.000043/00-14

Page 66: Considerações Fundamentais:

C S L L

• Matéria :IRPJ E OUTRO• Recorrente :2ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I• Recorrida/interessado :.....................................• Data da Sessão :27/01/2005 01:00:00• Decisão :Acórdão 101-94825• Resultado :NPU - NEGADO PROVIMENTO POR

UNANIMIDADE• Texto da Decisão : Por unanimidade de votos, NEGAR

provimento ao recurso de ofício. • (Fonte: Conselho de Contribuintes)

Page 67: Considerações Fundamentais:

Dirigentes: Remuneração

• Pro labore (encargos)

• Lucros distribuídos (PJ não pode possuir débito com a Fazenda)

• ** Lucro contábil ajustado pelas normas tributárias vigentes em 31.12.07 (RTT)

• e• Juros sobre capital próprio (JCP)

Page 68: Considerações Fundamentais:

Hipóteses Pontuais

• Comércio de veiculos usados;• Ganho de capital na alienação de bens do ativo a

longo prazo;• Incorporação e comércio de imóveis: atualização

monetária prevista no contrato, tratada como receita bruta;

• Atividades de informática: 8% ou 32%;• Atividades hospitalares (serviços médicos);• Atividades de gráficas;• Venda para entrega futura e faturamento antecipado;• Empreitadas de obras. (total/parcial)

Page 69: Considerações Fundamentais:

Hipóteses Pontuais

• Sociedade em Conta de Participação:

• PJ tributada pelo lucro real:

• empreendimento com alto lucro – constitui SCP e tributa receitas pelo lucro presumido (IN SRF 31/2001)

Page 70: Considerações Fundamentais:

Hipóteses Pontuais

• Juros sobre capital próprio

• Cálculo: • Limitado a 50% do saldo de lucros acumulados

ou lucro do exercício, o maior;

• Dedutível até a variação da TJLP, no período, aplicada sobre as contas do patrimônio líquido.

Page 71: Considerações Fundamentais:

Hipóteses Pontuais

• Juros sobre capital próprio

• PJ lucrativa remunera PJ não lucrativa lucro real: investida deduz a despesa financeira e investidora diminui PF arcando com PIS/COFINS 9,25%;

• PJ lucrativa remunera PF: aproveita despesa financeira e PF inclui em rendimentos tributados exclusivamente na fonte.

Page 72: Considerações Fundamentais:

Hipóteses Pontuais

• Juros sobre capital próprio

• JCP: inconveniência

• a) PJ lucrativa remunera PJ lucrativa lucro real: apropria despesa financeira, porém investidora tributa IRPJ, CSS, PIS e COFINS;

• b) PJ lucrativa remunera PJ lucro presumido ou arbitrado: deduz despesa financeira, porém investidora tributa IRPJ,CSLL, PIS/COFINS(*).

Page 73: Considerações Fundamentais:

Hipóteses Pontuais

• Juros sobre capital próprio

• JCP: inconveniência

• c) PJ deficitária remunera PJ lucrativa lucro real: aumenta PF submetido à trava de 30% no futuro enquanto que investidora tributa direto em 43,25% (34% + 9,25%);

• d) PJ deficitária remunera PJ deficitária lucro real: investida aumenta seu PF (desp. Financeira) e investidora diminui seu PF pela receita financeira. Investidora arca com PIS/COFINS.

Page 74: Considerações Fundamentais:

• Agradecidos a todos e muito sucesso na atividade contábil que se mostra promissora e de reconhecimento por todos os interessados em manter e desenvolver seu patrimônio.