conservação e eficiência energética aula 1
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CONSERVAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
•Energia e Sustentabilidade•Análise Energética•Matriz Energética no Brasil e no Mundo
CONSERVAÇÃO E EFICIÊNCIA
o termo conservação de energia refere-se a técnicas e procedimentos que visam reduzir o desperdício e o uso ineficiente da energia, principalmente elétrica, sem comprometer o conforto e/ou a produção.
Em geral, este termo está ligado ao uso racional da energia. Essa área tecnológica tornou-se emergente, principalmente, depois da crise do petróleo na década de 1970, quando a elevação dos preços desse insumo alterou substancialmente a estabilidade das estratégias de obtenção dos recursos necessários para garantir a sustentabilidade do processo de desenvolvimento.
A CONSERVAÇÃO
De maneira genérica, a conservação de energia pode ser aplicada em diversos níveis:
Eliminação dos desperdícios; Aumento da eficiência das unidades consumidoras de
energia; Aumento da eficiência das unidades geradoras de
energia; Reaproveitamento dos recursos naturais pela
reciclagem e redução do conteúdo energético dos produtos e serviços;
Rediscussão das relações centro-periferia em setores como transporte e indústria;
Mudança dos padrões de consumo em favor de produtos e serviços que requerem menor uso de energia.
A SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro.
Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.
A SUSTENTABILIDADE
De maneira geral, sustentabilidade tem a ver com: Diminuir o desperdício de matéria-prima e
desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia;
Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis;
Desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente;
Ter um excelente resultado, equilibrando os aspectos financeiro, social e ambiental;
Exploração dos recursos naturais de forma controlada;
OUTRAS AÇÕES RELACIONADAS A
SUSTENTABILIDADE
Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário;
Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica;
AÇÕES RELACIONADAS A SUSTENTABILIDADE
Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento;
Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício.
Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.
O SETOR ELÉTRICO
Atualmente, a humanidade vive uma extrema dependência em relação a combustíveis fósseis para a produção de eletricidade.
Conforme dados da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency - IEA (2011), para uma produção total de energia elétrica no mundo, da ordem de 20.055 TWh (ou 20,055 trilhões de kWh), deste total, 80,5% teve como origem os combustíveis fósseis (incluindo a nuclear obtida a partir do urânio).
O SETOR ELÉTRICO NO BRASIL
O Governo brasileiro tem ressaltado que o quadro de oferta de energia elétrica, em função da forte presença da hidroeletricidade, se caracteriza como fortemente pautado em fontes renováveis.
Com efeito, o fato de mais de 3/4 da energia elétrica no Brasil ser produzida a partir das águas hidroeletricidade), em conjunto com a biomassa (cogeração a partir do bagaço da cana-de-açúcar. e em menor medida, do gás metano biológico obtido nos aterros), confere ao país uma singular participação das energias renováveis em relação ao contexto internacional.
Alto percentual de perdas de energia e falta de investimento na eficiência das linhas de transmissão.
Outro aspecto relevante diagnosticado na auditoria refere-se às comparações de dados de perda de energia elétrica entre Brasil, Europa e países da América do Sul que demonstram, claramente, como as perdas no Brasil estão muito superiores aos demais países.
Segundo as fontes utilizadas já em 2004, a ANEEL estava ciente que as perdas (técnicas + comerciais) do Brasil eram muito superiores aos demais países da América do Sul.
IMPACTO NO AUMENTO DA TARIFA DO CONSUMIDOR EM RAZÃO DAS PERDAS
O alto percentual de perdas de energia (20%) no sistema de transmissão de energia elétrico brasileiro provoca impacto direto no aumento da tarifa do consumidor.
Em razão da ineficiência do sistema de energia elétrica brasileiro para a mitigação efetiva das perdas de energia elétrica, sua conta de luz no final do mês também fica mais cara.
Também estimou-se que, em termos percentuais, o impacto desse valor das perdas sobre a tarifa média é da ordem de 5%, e ao considerarmos a energia não faturada e o imposto que não está sendo recolhido, conclui-se que não foi recolhido para os cofres públicos, cerca de R$ 10 bilhões, somente em 2007.