conselho federal de nutricionistas · sÉrvio luz, presidente da sessão; josÉ fernando maia...

1
Nº 193, quinta-feira, 6 de outubro de 2016 84 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012016100600084 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 RECURSO DE ARQUIVAMENTO RECURSO EM SINDICÂNCIA CFM Nº 2140/2016 - ORI- GEM: Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (Sindi- cância nº 0204/2011). Vistos, relatados e discutidos os presentes au- tos, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os Con- selheiros membros da 4ª Câmara do Tribunal Superior de Ética Mé- dica do Conselho Federal de Medicina, por unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento ao recurso interposto pelo apelante, mantendo a decisão do Conselho de origem, que determinou o AR- QUIVAMENTO dos autos, nos termos do voto do conselheiro relator. Brasília, 17 de agosto de 2016. (data do julgamento) LEONARDO SÉRVIO LUZ, Presidente da Sessão; JOSÉ FERNANDO MAIA VI- NAGRE, Relator. RECURSO EM SINDICÂNCIA CFM Nº 3677/2016 - ORI- GEM: Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Sin- dicância nº 59/15). Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os Conselheiros membros da Câmara Especial nº 2 do Tribunal Superior de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina, por unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento ao recurso interposto pelos ape- lantes, mantendo a decisão do Conselho de origem, que determinou o ARQUIVAMENTO dos autos, nos termos do voto da conselheira relatora. Brasília, 20 de setembro de 2016. ALBERTO CARVALHO DE ALMEIDA, Presidente da Sessão; ADRIANA SCAVUZZI CAR- NEIRO DA CUNHA, Relatora. Brasília-DF, 3 de outubro de 2016. JOSÉ FERNANDO MAIA VINAGRE Corregedor de Contas (CTC) e aprovadas pelo respectivo Plenário antes da exe- cução da despesa, sendo que a última reformulação deverá ser apre- sentada até 16 de novembro do ano de sua execução. Os Regionais só poderão executar a nova proposta orçamentária após a aprovação do Plenário do CFN. § 4º. A reformulação orçamentária que for apre- sentada após a data estipulada no parágrafo anterior, sem justificativa devidamente fundamentada, não será objeto de análise do CFN, fi- cando o ordenador de despesas solidário com o tesoureiro nas res- ponsabilidades por irregularidades que decorram da não aprovação da reformulação. § 5º. As reformulações orçamentárias serão compostas com as seguintes peças: I) Demonstrativo analítico de receitas até o mês anterior ao envio da reformulação; II) Demonstrativo analítico de despesas (despesas liquidadas) até o mês anterior ao envio da re- formulação; III) Justificativa do motivo da reformulação orçamentária por parte da Diretoria do Regional, demonstrado por números que confirmam a solicitação; IV) Parecer da Assessoria Contábil; V) Pa- recer da CTC; VI) Justificativa da falta de assinatura de um dos membros da CTC, quando for o caso; VII) Extrato da ata da sessão plenária que aprovou a reformulação orçamentária ou o ato da Di- retoria adotado "ad referendum" do Plenário. § 6º. É vedada a trans- posição de dotação orçamentária de um grupo de despesas correntes para despesas de capital ou vice-versa, sem que haja antes a devida reformulação orçamentária. Nos casos de superávit financeiro o re- curso utilizado não poderá ser transposto para despesas correntes. § 7º. O CFN e os CRN poderão fazer a transposição de dotação or- çamentária dentro dos grupos de despesas correntes e ou de capital, sem a necessidade de se proceder à reformulação orçamentária, ob- servado o disposto no § 6º. § 8º. As propostas de reformulação orçamentária serão disponibilizadas pelos CRN, por meio informa- tizado, para análise e homologação pelo CFN, acompanhadas pelos documentos mencionados nos incisos I, II e III, IV, V, VI, VII do § 5º deste artigo e deverão ser formalmente remetidos ao CFN, até o dia 16 de novembro de cada ano, obrigatoriamente por meio eletrônico e facultativamente por via postal. Após a implantação do protocolo eletrônico todos os documentos deverão ser enviados por meio ele- trônico. § 9º. O CFN publicará no Diário Oficial da União os resumos das reformulações orçamentárias do CFN e dos CRN após aprovadas pelo seu Plenário. CAPÍTULO III - DOS BALANCETES MENSAIS DO CFN E DOS CRN. Art. 3º. Os balancetes mensais serão compostos com as se- guintes peças: I) Demonstrativo analítico de receitas; II) Demons- trativo analítico de despesas (despesas liquidadas); III) Balanço Pa- trimonial; IV) Balanço Financeiro; V) Demonstração das Variações Patrimoniais; VI) Conciliação bancária; VII) Parecer da Assessoria Contábil do Conselho apresentando o acompanhamento financeiro e orçamentário; VIII) Parecer da CTC; IX) Justificativa da falta de assinatura de um dos membros da CTC, quando houver; X) Extrato da ata da sessão plenária que aprovou o balancete, ou o ato da Diretoria aprovado "ad referendum" do Plenário. § 1º. Os balancetes mensais deverão ser apresentados à Diretoria e a CTC no mês sub- sequente do fechamento, antes da Reunião Plenária para análise das contas. Após a aprovação do Regional o balancete deverá ser en- caminhado ao CFN até o dia 30 do mês corrente. § 2°. Os balancetes mensais serão analisados pelo órgão de assessoramento contábil e, conclusivamente, pela CTC, para posterior exame e julgamento pelo Plenário do CFN. § 3°. Os balancetes mensais serão disponibilizados pelos CRN, por meio informatizado para análise e homologação pelo CFN, acompanhados dos documentos mencionados nos incisos I a X do caput deste artigo. § 4°. Os documentos relativos aos incisos I a X do caput deste artigo, deverão ser formalmente remetidos ao CFN, obrigatoriamente por meio eletrônico e facultativamente por via pos- tal. Após a implantação do protocolo eletrônico, todos os documentos deverão ser enviados por meio eletrônico. CAPÍTULO IV - DO RELATÓRIO DE GESTÃO ANUAL DO CFN E DOS CRN. Art. 4º. O Relatório de Gestão anual do CFN e dos CRN deverá ser elaborado observando as seguintes normas: I) Constituição Federal, especialmente os artigos 70 e 71, inciso II; II) Lei n° 8.730, de 10 de novembro de 1993, na parte que estabelece a obrigato- riedade da apresentação de declaração de bens e rendas para o exer- cício de cargos, empregos e funções nos poderes executivo, legis- lativo e judiciário, e dá outras providências; III) Instrução Normativa TCU n° 63, de 2010; IV) Normas editadas anualmente pelo TCU dispondo sobre a matéria. CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS. Art. 5º. O atendimento ao disposto nesta Resolução não desobriga os responsáveis ao cumprimento das demais normas re- guladoras da gestão de recursos públicos. Art. 6º. O descumprimento dos prazos previstos nesta Re- solução configura omissão do dever de prestação de contas, sujei- tando o gestor às penalidades previstas na legislação própria. Art. 7º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal de Nutricionistas. Art. 8º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando a partir de então revogada a Resolução CFN nº 539, de 14 de dezembro de 2013. ÉLIDO BONOMO CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS RESOLUÇÃO Nº 573, DE 18 DE SETEMBRO DE 2016 Dispõe sobre a elaboração de documentos de natureza contábil e financeira pelos Conselhos Federal e Regionais de Nutri- cionistas para fins orçamentários e de pres- tação de contas. O Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n° 6.583, de 20 de outubro de 1978, regulamentada pelo Decreto n° 84.444, de 30 de janeiro de 1980, e no Regimento Interno aprovado pela Resolução CFN nº 320, de 2 de dezembro de 2003, e tendo em vista o que foi deliberado na 300ª Sessão Plenária Ordinária, realizada nos dias 17 e 18 de setembro de 2016; e Considerando que compete ao Conselho Federal de Nutricionistas zelar para que as atividades do Sistema CFN/CRN sejam exercidas com rigorosa observância aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economici- dade e eficiência; Considerando a necessidade de uniformizar os critérios para elaboração de documentos de natureza contábil e fi- nanceira, contidos nas normas de procedimentos contábeis, e os pra- zos para a sua remessa pelos Conselhos Regionais de Nutricionistas ao Conselho Federal de Nutricionistas; Considerando a obrigatorie- dade do envio do Relatório de Gestão Anual ao Tribunal de Contas da União (TCU), a partir do exercício de 2013, conforme normas edi- tadas anualmente por esse Tribunal; Considerando as alterações na contabilidade pública, de acordo com as normas editadas pela Se- cretaria do Tesouro Nacional (STN), e as normas próprias editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC); resolve: CAPÍTULO I - DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA. Art. 1º. O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e os Conselhos Regionais de Nutricionistas (CRN) elaborarão suas pro- postas orçamentárias anuais contendo as seguintes peças: I) Demons- trativo analítico da receita dos três últimos exercícios e o do ano corrente até o mês anterior ao do envio da Proposta Orçamentária; II) Demonstrativo analítico da despesa (despesas liquidadas) dos três últimos exercícios e o do ano corrente até o mês anterior ao do envio da Proposta Orçamentária; III) Relatório da Proposta Orçamentária do sistema contábil; IV) Plano de Ação em consonância com o res- pectivo Plano Estratégico Situacional (PES); V) Parecer da CTC; VI) Justificativa da falta de assinatura de um dos membros da CTC, quando for o caso; VII) Extrato da ata da sessão plenária que aprovou a proposta orçamentária, ou o ato da Diretoria adotado "ad refe- rendum" do Plenário; VIII) Parecer da Assessoria contábil do Con- selho. § 1º. O CFN consolidará com o orçamento dos CRN sua própria proposta orçamentária e submetê-la-á ao seu Plenário para aprovação na sessão do mês de dezembro do exercício findo. § 2º. O CFN fará publicar no Diário Oficial da União os resumos das Pro- postas Orçamentárias, anualmente, até 31 de dezembro do exercício. § 3º. Os documentos relativos aos incisos I a VIII do caput deste artigo, deverão ser formalmente remetidos ao CFN, até o dia 31 de outubro de cada ano, obrigatoriamente por meio eletrônico e fa- cultativamente por via postal, sendo que ao implantar o Protocolo eletrônico todos os documentos só poderão ser enviados por meio eletrônico. CAPÍTULO II - DA REFORMULAÇÃO ORÇAMENTÁ- RIA. Art. 2º. É obrigatória a reformulação orçamentária nos se- guintes casos: I) Quando a dotação orçamentária da despesa for in- suficiente para a realização do conjunto de ações previstas para cada grupo; II) Quando a arrecadação ultrapassar o valor previsto no or- çamento; III) Quando houver necessidade de realizar despesa não prevista no orçamento; IV) Quando a arrecadação estiver superes- timada ou subestimada. § 1º. O CFN e os CRN poderão promover até 3 (três) reformulações orçamentárias anuais. § 2º. É vedada ao CFN e aos CRN a execução de despesas não programadas sem a devida reformulação orçamentária. § 3º. As reformulações orçamentárias do CFN e dos CRN deverão ser examinadas pela Comissão de Tomada

Upload: others

Post on 18-Feb-2020

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS · SÉRVIO LUZ, Presidente da Sessão; JOSÉ FERNANDO MAIA VI-NAGRE, Relator. RECURSO EM SINDICÂNCIA CFM Nº 3677/2016 - ORI-GEM: Conselho Regional

Nº 193, quinta-feira, 6 de outubro de 201684 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012016100600084

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

1

RECURSO DE ARQUIVAMENTORECURSO EM SINDICÂNCIA CFM Nº 2140/2016 - ORI-

GEM: Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (Sindi-cância nº 0204/2011). Vistos, relatados e discutidos os presentes au-tos, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os Con-selheiros membros da 4ª Câmara do Tribunal Superior de Ética Mé-dica do Conselho Federal de Medicina, por unanimidade de votos, emconhecer e negar provimento ao recurso interposto pelo apelante,mantendo a decisão do Conselho de origem, que determinou o AR-QUIVAMENTO dos autos, nos termos do voto do conselheiro relator.Brasília, 17 de agosto de 2016. (data do julgamento) LEONARDOSÉRVIO LUZ, Presidente da Sessão; JOSÉ FERNANDO MAIA VI-NAGRE, Relator.

RECURSO EM SINDICÂNCIA CFM Nº 3677/2016 - ORI-GEM: Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Sin-dicância nº 59/15). Vistos, relatados e discutidos os presentes autos,em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os Conselheirosmembros da Câmara Especial nº 2 do Tribunal Superior de ÉticaMédica do Conselho Federal de Medicina, por unanimidade de votos,em conhecer e negar provimento ao recurso interposto pelos ape-lantes, mantendo a decisão do Conselho de origem, que determinou oARQUIVAMENTO dos autos, nos termos do voto da conselheirarelatora. Brasília, 20 de setembro de 2016. ALBERTO CARVALHODE ALMEIDA, Presidente da Sessão; ADRIANA SCAVUZZI CAR-NEIRO DA CUNHA, Relatora.

Brasília-DF, 3 de outubro de 2016.JOSÉ FERNANDO MAIA VINAGRE

Corregedor

de Contas (CTC) e aprovadas pelo respectivo Plenário antes da exe-cução da despesa, sendo que a última reformulação deverá ser apre-sentada até 16 de novembro do ano de sua execução. Os Regionais sópoderão executar a nova proposta orçamentária após a aprovação doPlenário do CFN. § 4º. A reformulação orçamentária que for apre-sentada após a data estipulada no parágrafo anterior, sem justificativadevidamente fundamentada, não será objeto de análise do CFN, fi-cando o ordenador de despesas solidário com o tesoureiro nas res-ponsabilidades por irregularidades que decorram da não aprovação dareformulação. § 5º. As reformulações orçamentárias serão compostascom as seguintes peças: I) Demonstrativo analítico de receitas até omês anterior ao envio da reformulação; II) Demonstrativo analítico dedespesas (despesas liquidadas) até o mês anterior ao envio da re-formulação; III) Justificativa do motivo da reformulação orçamentáriapor parte da Diretoria do Regional, demonstrado por números queconfirmam a solicitação; IV) Parecer da Assessoria Contábil; V) Pa-recer da CTC; VI) Justificativa da falta de assinatura de um dosmembros da CTC, quando for o caso; VII) Extrato da ata da sessãoplenária que aprovou a reformulação orçamentária ou o ato da Di-retoria adotado "ad referendum" do Plenário. § 6º. É vedada a trans-posição de dotação orçamentária de um grupo de despesas correntespara despesas de capital ou vice-versa, sem que haja antes a devidareformulação orçamentária. Nos casos de superávit financeiro o re-curso utilizado não poderá ser transposto para despesas correntes. §7º. O CFN e os CRN poderão fazer a transposição de dotação or-çamentária dentro dos grupos de despesas correntes e ou de capital,sem a necessidade de se proceder à reformulação orçamentária, ob-servado o disposto no § 6º. § 8º. As propostas de reformulaçãoorçamentária serão disponibilizadas pelos CRN, por meio informa-tizado, para análise e homologação pelo CFN, acompanhadas pelosdocumentos mencionados nos incisos I, II e III, IV, V, VI, VII do § 5ºdeste artigo e deverão ser formalmente remetidos ao CFN, até o dia16 de novembro de cada ano, obrigatoriamente por meio eletrônico efacultativamente por via postal. Após a implantação do protocoloeletrônico todos os documentos deverão ser enviados por meio ele-trônico. § 9º. O CFN publicará no Diário Oficial da União os resumosdas reformulações orçamentárias do CFN e dos CRN após aprovadaspelo seu Plenário.

CAPÍTULO III - DOS BALANCETES MENSAIS DO CFNE DOS CRN.

Art. 3º. Os balancetes mensais serão compostos com as se-guintes peças: I) Demonstrativo analítico de receitas; II) Demons-trativo analítico de despesas (despesas liquidadas); III) Balanço Pa-trimonial; IV) Balanço Financeiro; V) Demonstração das VariaçõesPatrimoniais; VI) Conciliação bancária; VII) Parecer da AssessoriaContábil do Conselho apresentando o acompanhamento financeiro eorçamentário; VIII) Parecer da CTC; IX) Justificativa da falta deassinatura de um dos membros da CTC, quando houver; X) Extratoda ata da sessão plenária que aprovou o balancete, ou o ato daDiretoria aprovado "ad referendum" do Plenário. § 1º. Os balancetesmensais deverão ser apresentados à Diretoria e a CTC no mês sub-sequente do fechamento, antes da Reunião Plenária para análise dascontas. Após a aprovação do Regional o balancete deverá ser en-caminhado ao CFN até o dia 30 do mês corrente. § 2°. Os balancetesmensais serão analisados pelo órgão de assessoramento contábil e,conclusivamente, pela CTC, para posterior exame e julgamento peloPlenário do CFN. § 3°. Os balancetes mensais serão disponibilizadospelos CRN, por meio informatizado para análise e homologação peloCFN, acompanhados dos documentos mencionados nos incisos I a Xdo caput deste artigo. § 4°. Os documentos relativos aos incisos I a Xdo caput deste artigo, deverão ser formalmente remetidos ao CFN,obrigatoriamente por meio eletrônico e facultativamente por via pos-tal. Após a implantação do protocolo eletrônico, todos os documentosdeverão ser enviados por meio eletrônico.

CAPÍTULO IV - DO RELATÓRIO DE GESTÃO ANUALDO CFN E DOS CRN.

Art. 4º. O Relatório de Gestão anual do CFN e dos CRNdeverá ser elaborado observando as seguintes normas: I) ConstituiçãoFederal, especialmente os artigos 70 e 71, inciso II; II) Lei n° 8.730,de 10 de novembro de 1993, na parte que estabelece a obrigato-riedade da apresentação de declaração de bens e rendas para o exer-cício de cargos, empregos e funções nos poderes executivo, legis-lativo e judiciário, e dá outras providências; III) Instrução NormativaTCU n° 63, de 2010; IV) Normas editadas anualmente pelo TCUdispondo sobre a matéria.

CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS.Art. 5º. O atendimento ao disposto nesta Resolução não

desobriga os responsáveis ao cumprimento das demais normas re-guladoras da gestão de recursos públicos.

Art. 6º. O descumprimento dos prazos previstos nesta Re-solução configura omissão do dever de prestação de contas, sujei-tando o gestor às penalidades previstas na legislação própria. Art. 7º.Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federalde Nutricionistas. Art. 8º. Esta Resolução entra em vigor na data desua publicação, ficando a partir de então revogada a Resolução CFNnº 539, de 14 de dezembro de 2013.

ÉLIDO BONOMO

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS

RESOLUÇÃO Nº 573, DE 18 DE SETEMBRO DE 2016

Dispõe sobre a elaboração de documentosde natureza contábil e financeira pelosConselhos Federal e Regionais de Nutri-cionistas para fins orçamentários e de pres-tação de contas.

O Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN),no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n° 6.583, de 20de outubro de 1978, regulamentada pelo Decreto n° 84.444, de 30 dejaneiro de 1980, e no Regimento Interno aprovado pela ResoluçãoCFN nº 320, de 2 de dezembro de 2003, e tendo em vista o que foideliberado na 300ª Sessão Plenária Ordinária, realizada nos dias 17 e18 de setembro de 2016; e Considerando que compete ao ConselhoFederal de Nutricionistas zelar para que as atividades do SistemaCFN/CRN sejam exercidas com rigorosa observância aos princípiosda legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economici-dade e eficiência; Considerando a necessidade de uniformizar oscritérios para elaboração de documentos de natureza contábil e fi-nanceira, contidos nas normas de procedimentos contábeis, e os pra-zos para a sua remessa pelos Conselhos Regionais de Nutricionistasao Conselho Federal de Nutricionistas; Considerando a obrigatorie-dade do envio do Relatório de Gestão Anual ao Tribunal de Contas daUnião (TCU), a partir do exercício de 2013, conforme normas edi-tadas anualmente por esse Tribunal; Considerando as alterações nacontabilidade pública, de acordo com as normas editadas pela Se-cretaria do Tesouro Nacional (STN), e as normas próprias editadaspelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC); resolve:

CAPÍTULO I - DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA.Art. 1º. O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e os

Conselhos Regionais de Nutricionistas (CRN) elaborarão suas pro-postas orçamentárias anuais contendo as seguintes peças: I) Demons-trativo analítico da receita dos três últimos exercícios e o do anocorrente até o mês anterior ao do envio da Proposta Orçamentária; II)Demonstrativo analítico da despesa (despesas liquidadas) dos trêsúltimos exercícios e o do ano corrente até o mês anterior ao do envioda Proposta Orçamentária; III) Relatório da Proposta Orçamentária dosistema contábil; IV) Plano de Ação em consonância com o res-pectivo Plano Estratégico Situacional (PES); V) Parecer da CTC; VI)Justificativa da falta de assinatura de um dos membros da CTC,quando for o caso; VII) Extrato da ata da sessão plenária que aprovoua proposta orçamentária, ou o ato da Diretoria adotado "ad refe-rendum" do Plenário; VIII) Parecer da Assessoria contábil do Con-selho. § 1º. O CFN consolidará com o orçamento dos CRN suaprópria proposta orçamentária e submetê-la-á ao seu Plenário paraaprovação na sessão do mês de dezembro do exercício findo. § 2º. OCFN fará publicar no Diário Oficial da União os resumos das Pro-postas Orçamentárias, anualmente, até 31 de dezembro do exercício.§ 3º. Os documentos relativos aos incisos I a VIII do caput desteartigo, deverão ser formalmente remetidos ao CFN, até o dia 31 deoutubro de cada ano, obrigatoriamente por meio eletrônico e fa-cultativamente por via postal, sendo que ao implantar o Protocoloeletrônico todos os documentos só poderão ser enviados por meioeletrônico.

CAPÍTULO II - DA REFORMULAÇÃO ORÇAMENTÁ-RIA.

Art. 2º. É obrigatória a reformulação orçamentária nos se-guintes casos: I) Quando a dotação orçamentária da despesa for in-suficiente para a realização do conjunto de ações previstas para cadagrupo; II) Quando a arrecadação ultrapassar o valor previsto no or-çamento; III) Quando houver necessidade de realizar despesa nãoprevista no orçamento; IV) Quando a arrecadação estiver superes-timada ou subestimada. § 1º. O CFN e os CRN poderão promover até3 (três) reformulações orçamentárias anuais. § 2º. É vedada ao CFNe aos CRN a execução de despesas não programadas sem a devidareformulação orçamentária. § 3º. As reformulações orçamentárias doCFN e dos CRN deverão ser examinadas pela Comissão de Tomada

deboramaia
Realce
deboramaia
Realce