conselho federal de biblioteconomia resolu

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CONSE LHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOM IA RESOLU<;:AO CFB N.• 42 DE II DE JAN EIRO DE 2002. Di spoe sa bre C6di go do Etica do Conse lh o Federal de Bibliotccono mi a. 0 Co nse lh o I de Biblioteconomia, no usa das atribui ,oes que lh e sao conferid as pe la Lei n 2 4.084, de 30 de junho de 1962 e o Dccrcto n" 56.725 de 16 de agosto de 1965, resolve: CODIGO DE ETICI\ PRO FISSIONA L DO BIBLIOT ECARIO SEc;:Ao I - DOS OBJETIVOS An . I" - 0 C6d igo de Etica Profissional tem par o bj e ti vo fi xar normas de co nduta para as pessoas fi sie as e juridicas que exer,am as a ti vidades profissionais em Bibliotecono mi a. SE<;:AO II - DOS DE VERES E OBRlGA<;:OES An .2" - Os deveres do profissional de Biblioteconomia compree nd em, ah!m do exe rci c io de suas arivid ades: a) di gnitica r, atravcs dos scus alas, a profiss iio , tendo em vista a e)cvar;ao mora), e ti ca e proJissio na) da c)asse; b) observar OS d it ames da cicnc ia c da tec ni ca, scrvindo ao poder publico, a iniciativa privada e a sociedade em ge ral ; c) respeit.ar lei s e normas estabe lec id as para o cxercicio da profissiio; d) rcspcitar as ati vidadcs de scus colcgas c de outros pro fi ss ionais; e) contribuir, como cidadiio e como profi ss ional, para o incessante desenvolvimento da sociedade e dos principios legais que regem o pais. An . 3':- Cumpre ao prolissional de Biblioteeonomia: a) prcscrvar o cunho li beral c huma ni sta de sua profissiio, J' undamentado na li berdade da investiga,ao eientifica e na dignidade da pcssoa human a: b) cxerccr a profissiio ap li cando todo zc l o, ca pa cidade e hones ti dade no seu exercic io ; c) cooperar inte lec tu a\ e materialmente para o progresso da protissiio, medi ante o interciimbio de informa,oes com associa,oes de classe, esco la s e 6rgiios de di vulgar;iio tecnica e cientitica; d) guardar sigilo no desempenh o de suas atividades, quando o assunto assim exigir; c) rcalizar de maneira di gna a pu bl icidade de sua in sti tui,ao au a ti vid ade pro fi ssional, cvitandu todCt c qual qucr que possa compr omctcr a concc it o de sua pro li ssiio ou de co lega; I) cons id erar que o comportamcnto profissional ira rcpcrcutir nos juizos qu e se fizcrcm sobre a classe; g) eonhecer a que rcge o exercicio profissional da Bibliotecono mi a, ass im co mo as suas a lt eral'iies, qu ando ocorrerem. cumprindo-a corre tarnent e e co laborando para o seu aperfei,oamcn to; h) combater o exercicio ile ga l da pro fi ssiio; i) ci t ar scu nl1111cro de rcgis tro no respective Consc lh o Regi onal , ap6s sua assinarura em documen t os referent es ao exercicio profi ssiona l; j) cstimu lar a utili zac;ao de tCcni cas mudcrna s objct iva ndo o controlc da qualidade e a excelencia da presta<;iio de servi,os ao usuario; I) prestar servi<;os assumindo rcsponsabilidadcs pclas inf o rrna <;ocs fo rnccidas, de aco rd o com os preceitos do C6digo Civil e do C6digo do Consumidor vigentes. Art.4" - A conduta do Bibliotecario em relal' <i o aos colegas deve ser pautada nos prin cipios de considerac;ao, e so lidari edade. 1\rt. S" - 0 Bibliotccario dcve, em rcl a,ao aos colcgas, obscrvar as seguintes nor mas de conduta : a) scr leal c sol id 8. ri o, sc m conivCncia com crr us que vc nh am a in fr in gir a etica e as disposi<;oes lega is que regem o exercicio da pr ofiss iio ; b) ev it ar criti cas e/o u de nuncia s con tra ourro pr ofissional, se m d is po r de element os comp robat6 ri os ; c) res peitar as ideias de seus co legas , os trabalho s e as so lur;oes , j ama is usando-os como de sua propria a ut oria; d) evi tar come nt arios d esa bonador es sa bre a a tua<;iio p ro fi ssional; e) cvi tar a acc it ac;ao de cncargo profi ss ional em a co lega que dele tenha d es isti do para pre se rvar a dignidade ou os intcr csscs da profis sao o u da da ssc, dc sdc que pcrmane,a m as mesmas co ndi ,oes que ditaram rei'e rido pr oce dimento ; I) co laborar com os cursos de forma10iio pro fi ssiona l, o ri en ta nd o e ins truind o os futuros profis sionais; g) tratar com urba nidade e respe it o os eo legas r cprcse ntant es dos 6rg<ios de class e quando no excrc icio de s ua s fun c6es. fornece nd o inf ormac6es e J' ac ilitand o o se u desempenho: h) ev itar, no exe r cic io de posil'ao hicnirquica , dc ncgrir a imagem de pro fi ssionais s ubordinadu s c outro s co le gas de pr ofissiio . Art. 6" - 0 Bibliotccario devc, com rela,iio a classe, observar as segu intes normas: a) prcstigiar as cntidadcs de Classc, eontr ib uindo, sc mprc que so li citado, para o sucesso de s uas ini ciat ivas em pro ve ito da colc ti v id ade, admitindo-se a justa recusa; b) zelar pe lo presti gio da Classe, pcla dignidade profissional e pelo aperfei,oamcnto de suas ins titui l'<'>es ; c) fac ilitar o dese mpenho dos reprcsentantes do 6rgiio fi scalizador, quando no cxercicio de suas rcspectivas fu n.,ocs; d) aeatar a l eg islal'iio pro fis sional vige nt e; e) apoiar as ini ciarivas e os movimcntos lcg itimos de dcfcsa dos intcrcsscs da classe, participando efetiva men te de seus 6rg5os repre sentati vos. quando soli citado ou -----------

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Page 1: CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA RESOLU

CONSE LHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOM IA RESOLU<;:AO CFB N .• 42 DE II DE JAN EIRO DE 2002.

Di spoe sabre C6di go do Etica do Conse lho Federal de Bibliotcconomia.

0 Conselho Fed~ra I de Biblioteconomia, no usa das atribui,oes que lhe sao conferid as pe la Lei n2 4 .084 , de 30 de junho de 1962 e o Dccrcto n" 56.725 de 16 de agosto de 1965, resolve:

CODIGO DE ET ICI\ PRO FISSIONA L DO BIBLIOT ECAR IO SEc;:Ao I - DOS OBJETIVOS

An. I" - 0 C6digo de Etica Profiss iona l tem par objeti vo fi xar normas de conduta para as pessoas fi sieas e jurid icas que exer,am as ati vidades profissionais em Biblioteconomia.

SE<;:AO II - DOS DE VERES E OBRlGA<;:OES An .2" - Os deve res do profissional de Biblioteconomia compreendem, ah!m do exercicio de suas arividades: a) digniticar, atravcs dos scus alas, a profissiio, tendo em vista a e)cvar;ao mora), etica e proJissiona) da c)asse; b) observar OS ditames da c icncia c da tecnica, scrvindo ao poder publico, a inic iativa privada e a sociedade em ge ral ; c) respeit.ar lei s e normas estabe lec idas para o cxercic io da profissiio; d) rcspcitar as atividadcs de scus colcgas c de outros pro fi ss ionais; e) contribuir, como cidadiio e como profi ss ional, para o incessante desenvolvimento da soc iedade e dos principios legais que regem o pais . An . 3': - Cumpre ao proliss ional de Biblioteeonomia: a) prcscrvar o cunho libera l c humanista de sua profissiio, J'und amentado na liberdade da investiga,ao e ien tifica e na dignidade da pcssoa humana: b) cxerccr a profissiio ap licando todo zc lo, ca pacidade e honesti dade no seu exercicio; c) cooperar intelectu a\ e materialmente para o progresso da protissiio, mediante o interciimbio de informa,oes com associa,oes de classe, escolas e 6rgiios de divulgar;iio tecnica e cientitica ; d) guardar sigilo no desempenho de suas at ividades, quando o assunto assim ex igir; c) rca lizar de maneira digna a publicidade de sua insti tui,ao au atividade pro fi ssional, cvitandu todCt c qualqucr man ifcsta~au que possa compromctcr a conccito de sua prolissiio ou de co lega ; I) considerar que o comportamcnto profiss ional ira rcpcrcutir nos juizos que se fizcrcm sobre a c lasse; g) eonhecer a l eg i s l a~ao que rcge o exercicio profissional da Biblioteconomia, ass im co mo as suas a lteral'iies, quando ocorrerem. cumprindo-a corretarnente e co laborando para o seu aperfei,oa mcnto; h) combater o exercicio ilega l da pro fissiio; i) ci tar scu nl1111cro de rcgis tro no respective Consc lho Regional, ap6s sua assinarura em documentos referentes ao exercicio profi ssiona l; j) cstimular a utilizac;ao de tCcnicas mudcrnas objct ivando o controlc da qualidade e a exce lencia da presta<;iio de servi,os ao usuario; I) prestar servi<;os assumindo rcsponsabilidadcs pclas inforrna<;ocs fo rnccidas, de acordo com os prece itos do C6digo Civil e do C6digo do Consumidor vi gentes. Art.4" - A conduta do Bibliotecario em relal'<i o aos co legas deve ser pautada nos principios de considerac;ao, apre~o e so lidariedade. 1\rt.S" - 0 Bibliotccario dcve, em rc la,ao aos colcgas, obscrva r as seguintes normas de conduta : a) scr leal c sol id 8. ri o, scm conivCncia com crrus que vcnham a in fr ingir a e tica e as di s posi<;oes lega is q ue regem o exercicio da profissiio ; b) ev it a r c riti cas e/o u denuncia s con tra ourro profiss ional, sem d ispo r de e lement os comp robat6 ri os ; c) res peitar as id eias de se us co legas , os trabalho s e as so lur;oes , j ama is usa nd o-os como de sua propria aut o ri a; d ) evi tar comentarios desa bonadores sabre a a tua<;iio pro fi ss iona l; e) cvi tar a acc itac;ao de cncargo profi ss ional em substi t ui~ao a co lega qu e de le tenh a des istido para prese rvar a dignidade ou os int c rcsscs da pro fis sao o u da dassc , dc sdc que pcrmane,a m as mesmas condi,oes que ditaram rei'e rido procedimento ; I) co labora r com os cursos de forma10iio pro fi ss ion al, o ri en tand o e in struind o os futuros profiss ionai s ; g) tratar com urba nidade e respe it o os eo legas rcprcse ntant es dos 6rg<ios de classe qua nd o no excrc icio de suas fun c6es. fornece nd o informac6es e J'ac ilitando o se u desempenho: h) ev itar, no exercic io de pos il' ao hicnirquica , dc ncgrir a imagem de pro fi ss io na is subordinadu s c outros co le gas de profissiio. Art. 6" - 0 Bibliotccario devc, com re la,iio a classe , observar as segu intes normas: a) prcstigiar as cn tidadcs de Classc, eontr ib uindo, sc mprc que so licitado, para o sucesso de suas iniciat ivas em proveito da colctividade, admitindo-se a justa recusa; b) zelar pe lo prestigio da Classe, pc la dign idade profiss ional e pelo aperfei,oamcnto de suas institui l'<'>es ; c) fac ilitar o desempenho dos reprcsentantes do 6rgiio fisca lizador, quando no cxercic io de suas rcspectivas fu n.,ocs ; d) aeatar a legislal'iio pro fiss ional vigente; e) apoiar as inic iarivas e os mov imcntos lcgitimos de dc fcsa dos intcrcsscs da classe , participando efetivamente de seus 6rg5os representativos. quando solicitado ou

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e lei lo ; I) represemar, quando indicado, as enlidades de C lasse ; g) auxi li ar a fi sca liza9ii0 do cxcrcicio profissional c zc lar pc lo cumprimenlo des1e C6digo de E1ica comunicando, com discri9iio, aos 6rgiios compe1emes, as infra9iies de que liver c iencia. Ao1 . 7" - 0 Bibliolecario deve, em re la9iio aos usuaries e clien1es, observar as segu intes condutas: a) aplicar todo zclo c recursos au seu alccmcc no atendimcnto ao publi co, niio se recusando a prestar assis lencia profiss ional , salvo por rclcvanlc mmivo; b) lralar os usuarios c c licn1cs com rcspcilo c urbanidade; c) orienlar a 1ecnica da pcsqu isa e a nomm liza9iio do lrabalho imelectua l de acordo com suas compelencias. Art.8'- 0 Bibliolecario deve inleressa r-se pelo bern pub lico e, com 1al fin a l idade, comribuir com seus conhecimenlos, capacidade e experienc ia para melhor servir a co lelividade. An .9' - No desempen ho de cargo, t'u n9iio ou emprego. cumpre ao Bibli olccario dignifica- lo mora l c profi ssiona lmcn1c .

. An. l 0 - Quando consuhor, e responsabi lidade do Biblio1eclorio aprcscmar mciOdos c ICcnicas compativcis com 0 lrabalho ofcrccido, objeli vando o conlro le da qualidade e a exce lenc ia da presla9iio de scrvii'OS, duramc c ap6s a cxccu9iio dos traba lhos.

SE<;:AO Ill - DOS DIREITOS An . II -Sao dirci10s do pro fissional Biblimecario : a) exerct!r a profissao indcpendentemente tle qucst6es referentes a re ligiiio, ra9a , sexo. cor e idade; b) aponlar falh as nos regulamen10s e nurmas das insli llli l'ocs em que lraba lha , quando as julgar in dignas do exercicio proliss iona l, devendo, nes 1e caso, dirigi r-se aos 6rgaos compclcnlcs, em particular, ao Consclho Regional; c) volar c ser vo1ado para qua lquer cargo ou fun9iio em 6rgiios ou emidades de c lasse, nos lermos da legisla9iio vigeme; d) defender e ser defcndido pe lo 6rgiio de c lasse, se ofendido em sua dignidade profiss ional; e) auferir beneficios da c iencia e das lecnicas modem as, objetivando mclhor Servir aO SCU USUari o, a claSSC C aO pa is; f) usufruir de lodos OS demais direilos especificos, nos le rmos da legisla9iio que cria e rcgu lamc nla a profissao de bib li olccario; g) prcscrvar scu dircilo ao sigilo profissiona l, quando portador de in lonna,oes conlidenciais; h) formu lar, junlo as autoridadcs compc1cn1 cs, cri1i cas c/ou propos las aos servi~os pl1bli cos ou privados, com o tim de preservar o born alcndimento e desempenho pro fiss iona l.

SEC:AO IV - DAS PRO IBI<;:OES An . 12 - Niio se pcrmile ao profissiona l de Biblioleconomia, no dcscmpcnho de suas ftuwocs : a) praticar, dircta ou indiretamente , atos qu e comprometam a dignidadc c o rcnomc da profiss~o : b) nomcar ou contribui r pare~ que se nome iem pessoas scm habilita~;iio profissiona l para cargos privativos de Bib liotcccirio, au indicar names de pcssoas scm rcgistro nos CRB; c) expedir, subscrever ou conceder cenificados, d iplomas OU UleSiadOS de capacilayaO profi ss ional a pessoas que nao preencham as requis ilos indispensaveis ao exercicio da profissao; d) assinar documen1os que compromelam a dign idade da Classe; e) violar o sigilo profissional; f) milizar a inOucncia po lilica em bcncficio prOprio; g) deixar de comunicar ao~ 6rgfios competentes as infra<;Oes lcgais c c1icas que forcm de scu conhccimcmo; h) dcturpar, intencionalmente, a interpreta<;ao do contel1do explicito Oll implicito ern documentos, obras doutrinarias, leis, LIC6rdaos e ou tros msrrumentos de apoio tCcnico do excrcicio da prolissiio, com intuito de iludir a boa fe de ourrcm; i) fazer comenl<irios desabonadores sobre a profissiio de Bib liolecario e de en lidades afins a profissiio ; j) permilir a uti liza9ao de seu nome e de scu regisrro a qualquer instilllil'ao pub lica ou privada ondc niio cxer9a, pcssoa l ou efclivamenle , fun 9iio ineren1e a pro fo ssiio; I) assinar lraba lhos ou quaisqucr documcmos cxccu1adus por 1crceiros ou claborados par \e igos , alhcios a sua orien tac;:ao . supervisfio e fisca lizac;5.o ; tn) exercer a profissao quando impcdido por decisiio adminislrativa 1ransi1ada em julgado; n) recusar a prestar contas de bens e. numeniri o que lh es sejam confiados em raziio de cargo, emprcgo ou fun9iio; o) de ixar de cumprir, se m justificativa, as norrnas emanadas dos Conse \ho Federal e Regionais. bem como deixar de ale.nder a suas requisi9oes adminiSirali vas, in1ima9ocs ou no1ifica9ocs, no prazo dclcrminado; p) utilizar a posic;iio hier3rquica para obtcr vantagens pessoais ou comclcr alos d iscrimina16rios c abuso de podcr ; r) acc i1ar qualqucr discriminac;iio no tocante a sa lflrio c criterios de admissiio por sexo, idadc, cor, credo, c cslado civil.

SEC:AO V - DAS INFRA<;:OES DISCIPLINARES E PENALI DADES

An . l3 - A transgressiio de preccilo desle C6d igo, conSi inoi infra9iio etica , sujei ta as scguint es pena lidades: a) advcrlcncia rcscrvada; b) ccnsura publica; c) suspc nsiio do regislro profissional pe lo prazo de ale rrcs anos; d) cassa9iio do cxercic io prolissiona l com aprccnsiio de cancira profiss ional; c) Multa de I a 50 (cinqucnla) vezes o va lor atua lizado da anuidade .

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§ I" - A pena de rnulta, de um a cinqiienta vezes o va lor atua lizado da anuidadc, podcra scr combinada com qualqucr das pcnalidadcs enumeradas nas a lineas "a a d" deste artigo, podendo ser ap licada em dobro no caso de rcincidencia . § 2"- A faha de pagamento da muha no prazo estipulado, determinara a suspensao do cxerc icio profiss ional, sem prejuizo da cobran9a por via cxccutiva. § 3"- A suspensiio por faha de pagamento de anuidade, taxas e multas so mcntc ccssani com o recolhimcnto da divida , podcndo cstcndcr-sc por ate tres anos, decorridos os quais o profissional ten\, automaticamente, cancelado o seu rcgistro, se n3o resgatar o debito, sem prejuizo da cobranc;a cxecuti va. § 4' - A pena de cassa,ao do registro proliss ional aca rretara ao infrator a perda do direito de exereer a profissao em todo Territ6rio Nacional. e eonsequente apreensiio da eaneira de identidade pro fi ssiona l. § 5' - Ao infrator suspenso por debito sen\ adm ilida a reabilita9iio profissional, mediante novo rcgistro, satis feitos, alcm das anuidades em debito. as multas e demais emolumentos e taxas cab ive is. § 6" - As penalidadcs scrao anotadas na carteira proliss ional e no cadastro do CRB, sendo com unicadas ao CFB, demais Conse lhos Regiona is e ao empregador. i\rt.l4 - Compete ori gi nalmente aos CRB o julgamento da s questoes relacionadas a tranS!,'Tessao de preceito do C6digo de Etica, facuhado u rceurso de cfcito suspensive, dirigido au CFB, cumpctindo a estc, ainda, originalmente , 0 julgamento de questoes relacionadas a transgressocs de preecitos do C6digo de Etica pralicadas por Conselheiros Regionais e Conselheiros Federais, bem como transgressoes de bibliotecarios que atinjam diretamente o Conse lho Federa l. Paragrafo Unico - 0 recurso deven\ ser interposto dentro do prazo 30 (tr inta) di as a contar da data do rcccbimcnto da notifiea9ii0 da dcc isiio de primeira instcincia.

SE<;:AO VI - DA APLICA<;:AO DE SAN<;:6ES Art . IS - 0 CFB, deve baixar resolul'iio cstabelecendo norrnas para apura9iio das faltas c aplica9iio das sa n96cs previstas ncstc C6digo, pautando-se pelo principia do conlradit6rio e da ampla defe sa, garantidos pela Constitu i,iio Federal. A11. J6 - Na aplicayiio de san96es eticas seriio consideradas como atenuantcs: a) falta comctida em dc fcsa de prerrogativa profissional ; b) auscncia de puni9iio anterior; c) presta9iio de relevantes servi9os Bibliotcconomia.

SE<;:AO VII- DOS HONORARIOS PROFISSJONAIS Art .l 7 - 0 Bibliotccario deve cx igir justa remuncra9iio por scu trabalho, lcvando em conta as responsabilidades assumidas , o grau de di li cu ldade no desenvo lvimento e efetiva9iio do lrabalho, bem como o tempo de servi90 dedi cado, sendo-lhe livre firmar acordos sobre hononirios e sa hi rio. Art . l8- 0 Bibliotccario dcvc lixar prcvia mentc o valor dos scrvi~os. de preferCncia par contra to escrito, considerados os elementos scguintcs: a) a releviincia , o vulto, a co mplexidade e a diliculdade do servil'o a exec utar; b) o tempo que sera consumido para a rea li zayiio do traba lho; c) a possibilidade de ficar impedido da rea liza9ao de outros servi~os;

d) as vantagens que ad viriio para o contratante como serviyo prestado; e) a pec uli aridade de Lratar-se de cli ente eventual, habitual ou pt:rmanentc; I) o loca l em que o serv i9o sera prestado.

SE<;:AO VIII - DAS DISPOSI<;:6ES GERA IS AJ1 .19 - Qualquer modifica9iio deste C6digo somente paden\ ser efetuada pelo CFB, nos tem1os das disposi>:oes Jegais, ouvidos os CRB . Art .20 - 0 prescnte C6di go entra em vigor em todo o Territ6rio Nat.:i onal a partir de sua publica<;:ao. revogndas as disposi<;:6es em contnlri o. Jose Ferna ndo Modesto da Silva CRB -8/3191 Prcsidcntc do Consc lho Federal de Biblioteconomia

Publicado no Diario Oficial da Uniiio de 14.0 1.02, scyao I. p. 64