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CONSELHO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO “Dr. Sebastião de Moraes” - COSEMS/SP Oficina de Trabalho: “LICITAÇÃO” XXIX CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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CONSELHO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

                                  “Dr. Sebastião de Moraes” - COSEMS/SP

Oficina de Trabalho: “LICITAÇÃO”

XXIX CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

 

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          XXIX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo              Oficina de Trabalho: Licitação

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

 Constituição Federal“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito  Federal  e  dos  Municípios  obedecerá  aos  princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes,  com  cláusulas  que  estabeleçam  obrigações  de  pagamento,  mantidas  as  condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. ”

 Lei Federal nº. 8.666/93

“Art. 1o  Esta  Lei  estabelece  normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.Parágrafo único.  Subordinam-se  ao  regime  desta  Lei,  além  dos  órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

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“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.”

• LICITAÇÃO é o procedimento administrativo em que a Administração Pública convoca, por meio de condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para obras, bens e serviços.

• OBJETIVOS: – selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração DESDE que assegurado oportunidade igual  a  todos  os  interessados  e  a  possibilitar  o  comparecimento  ao  certame  do maior  número possível de concorrentes.–  contratar  aqueles  que  reúnam  as  condições  necessárias  para  satisfação  do  interesse  público, levando em consideração especialmente aspectos relacionados a capacidade técnica e econômico-financeiro da empresa licitante, a qualidade do produto e ao valor do objeto.– assegurar a todos os interessados igualdade de condições no fornecimento de bens, execução de obras ou prestação de serviços para a Administração Pública.

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Vários e conflitantes interesses estão envolvidos neste planejamento:

O ponto de vista do usuário:  deseja  o  material  correto,  em  condições  apropriadas  de utilização, entregue no lugar certo e a tempo de evitar a sua falta. 

O ponto de vista da área econômico-financeira: deseja adquirir o material ao menor custo e maiores prazos de pagamento; busca uma redução do valor do estoque e não quer que ocorrências  relacionadas  a materiais  (como  compras  erradas,  falta de  itens  críticos,  etc.) sejam frequentes. 

O ponto de vista dos fornecedores:  desejam  fornecer  a  maior  quantidade  de  material possível,  vendê-lo  ao  maior  preço,  receber  a  curto  prazo  e  não  ter  qualquer responsabilidade  futura  a  respeito  da  utilização  dos  itens. O Gestor  deve  conciliar  esses interesses tão diversos. 

PLANEJAMENTO DO GESTOR

Mapear a demanda local• Há lista de insumos (material hospitalar e medicamentos) padronizados? • A lista existente é suficiente a demanda local? Está atualizada?

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O Gestor  deve conciliar esses interesses tão diversos, se baseando em quatro pilares principais:

1. Normalização ou SeleçãoO quê? (comprar, armazenar e distribuir). Ação: Selecionar, padronizar, especificar os materiais e medicamentos, e de classificação/codificação.

2. Controle Quando e quanto? Ação: Gerir a aquisição, estoque e distribuição. (dependendo da demanda, da área física disponível no estoque e/ou do orçamento)A compra deve ser feita sempre que o estoque apresente uma quantidade de produto suficiente para atender as necessidades do período compreendido entre a solicitação e a chegada do pedido. A quantidade a ser adquirida deve ser a mínima suficiente para atender as necessidades até que se atinja um novo período de abastecimento e é calculada a partir das médias já mencionadas. Considerar um estoque mínimo de segurança.

3. AquisiçãoAção: Efetivar a compra dos materiais e medicamentos.

4. Armazenamento Ação: Receber materiais e medicamentos, armazenar e distribuir. 

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EQUIPE DE PADRONIZAÇÃO

DEFINE E SELECIONA ITENS

Dispensação /Utilização

Programação

Distribuição Armazenamento

Aquisição

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 Demanda crescente

Avanços tecnológicosRecursos Limitados

Equipe de Padronização

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Equipe padronização: Tem papel importante no fluxo da política de saúde a ser implantada;  Formar  equipe  com  técnicos  multidisciplinares  e  das  diversas  áreas  da  assistência,  para  padronizar/ 

manter atualizado uma lista de insumos necessários (rol utilização interna e itens de dispensação) Processo dinâmico, contínuo, multidisciplinar e participativo; Necessidade dos serviços existentes e os que estão programados para serem implantados; Ter  por  base  critérios  de  eficácia,  segurança,  qualidade  e  custo  (demanda  técnica  x  necessidade  do 

serviço x disponibilidade orçamentária e financeira).

Principais Objetivos: Implementar  políticas  institucionais  relacionadas  com  seleção,  prescrição  e  uso  racional  de materiais  e 

medicamentos, num processo dinâmico, participativo, multiprofissional e multidisciplinar, para assegurar uso e terapêutica eficaz e segura, que garanta a melhoria na qualidade da assistência prestada;

Validar protocolos de tratamento elaborados pelos serviços de saúde; Estimular  promoção  de  uso  racional  e  adequado  dos  insumos  nos  próprios  serviços,  bem  como  nas 

discussões serviço x usuários; Os requisitos técnicos padronizados asseguram em todos editais a segurança quanto a qualidade do item a 

ser adquirido; Atender a demanda com uma gestão capaz de promover a melhor utilização dos recursos públicos; A  seleção  adequada  propicia  benefícios  ao  Sistema  de  Saúde  de  ordem  econômica,  administrativa  e 

terapêutica. O planejamento relaciona com grande sinergia com a gestão orçamentária dos recursos. 

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AÇÕES:

Estruturar lista de itens padronizados– Definir lista de itens a serem padronizados, considerando os grupos de materiais e medicamentos, 

bem como níveis de complexidade da utilização– Desenvolver  formulários  destinados  a  inclusão/exclusão  de  itens.  Esses  modelos  facilitam  a 

participação e adesão de forma dinâmica

Critérios de especificação– Descrição objetiva, baseada em critérios de fácil identificação, sem restrições demasiadas (mas que 

garantam qualidade) – Exemplos: Propriedades físicas e químicas, critérios mínimos de qualidade, normas técnicas como 

ABNT, materiais utilizados na confecção (luva de látex)– Implantação de codificação 

Implantação e Divulgação da lista– Garantir eficácia da utilização da lista 

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PROBLEMÁTICAS A VENCER

Serviço/Usuário: deseja material  correto, entregue  lugar certo e tempo  de evitar a sua falta.

Gestor: adquirir  o  material  no  melhor  custo  benefício  sem frequência de ocorrências relacionadas a atrasos, falta, compra errada (preço/condição de pagamento/prazo de entrega)

Fornecedores: desejam  fornecer  a  maior  quantidade  de material  possível,  vendê-lo  ao  maior  preço,  receber  a  curto prazo e não ter qualquer responsabilidade futura a respeito da utilização dos itens.

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• RENAME  -  é  considerada  como  base  para  as  listas  municipais  e  estaduais  e  busca promover o acesso, a disponibilidade, a qualidade e o uso racional de medicamentos. No entanto, existem desafios a serem superados com a lista como a maior disseminação da mesma e a adesão pelos prescritores. 

• REMUME – deve se basear em critérios epidemiológicos,  técnicos e econômicos, bem como, na estrutura dos serviços de saúde local. Essencial: qualidade da prescrição e eficiência na utilização de recursos 

O  elenco  da  RENAME  9ª  edição  (2014)  que  se  encontra  no  sítio  eletrônico  do  DAF/MS (www.saude.gov.br/medicamentos) contempla 840 itens, dispostos em cinco anexos:  

Anexo I - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica  (325 itens)Anexo II - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica  (201 itens)Anexo  III  -  Relação  Nacional  de Medicamentos  do  Componente  Especializado  da  Assistência  Farmacêutica  (269 itens)Anexo IV - Relação Nacional de Insumos Farmacêuticos (46 itens)Anexo V - Relação Nacional de Medicamentos de Uso Hospitalar (44 itens)

*fonte: portalsaude.saude.gov.br

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• Banco de Preços em Saúde (BPS) 

• É um sistema criado pelo Ministério da Saúde com objetivo de registrar e disponibilizar on-line  as  informações  das  compras  públicas  e  privadas  de medicamentos  e  produtos para a saúde.

•  O  BPS  está  disponível  para  consulta  e  inserção  de  informações  das  compras,  que  é voluntária.  Ou  seja,  o  próprio  órgão  decide  inserir  os  dados  de  suas  compras  de medicamentos e produtos para a saúde no BPS. 

•  Contudo,  o  Ministério  Público  Federal,  diversos  Ministério  Públicos  Estaduais  e  o Tribunal de Contas da União vêm recomendando aos estados e municípios a consulta e a alimentação rotineira do BPS.

• Disponível no sítio www.saude.gov.br/bps

• Portaria nº. 3.346, de 27/12/2013 - Cria a Câmara Técnica Consultiva do Banco de Preços em Saúde (CT/BPS).

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• O BPS adota a padronização de descrição, codificação e unidade de fornecimento do Catálogo  de  Materiais  do  Governo  Federal  (CATMAT/SIASG  -  Comprasnet),  com  o objetivo de  integrar os dados para padronizar e unificar a  linguagem, favorecendo as comparações de preços dos produtos.

•  O  BPS  visa  evitar  a  ocorrência  de  várias  especificações  para  um mesmo  produto, escolhendo de forma criteriosa a descrição dos produtos a partir do CATMAT. No caso dos  medicamentos,  a  referência  é  a  Denominação  Comum  Brasileira  –  DCB,  nome genérico  (não  proprietário  ou  não  comercial)  do  fármaco  ou  princípio farmacologicamente  ativo,  baseado  no  nome  químico  oficial  e  classificação farmacológica, e aprovado por Comitê Técnico Temático da Comissão da Farmacopeia Brasileira (CTT-DCB) na forma de resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa (RDC).

• Atualmente, com o advento do registro eletrônico de medicamentos, a DCB adquiriu uma  concepção  mais  ampla  e  inclui  também  a  denominação  de  insumos farmacêuticos  inativos  (excipientes  ou  adjuvantes),  princípios  biológicos  ativos  (tais como  soros  hiperimunes  e  vacinas),  radiofármacos,  plantas medicinais  e  substâncias homeopáticas.

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• Serviços, bens e obras• Serviços  –  “toda  atividade  destinada  a  obter  determinada  utilidade  de  interesse  para  a 

Administração,  tais  como:  demolição,  conserto,  instalação,  montagem,  operação, conservação,  reparação,  adaptação,  manutenção,  transporte,  locação  de  bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais”  - Inciso II do Art. 6 – Lei 8.666/93

• Bens – móveis, imóveis, fornecimento de insumos, etc.

• Obras  –  “toda construção,  reforma,  fabricação,  recuperação ou ampliação,  realizada por execução direta ou indireta” - Inciso I do Art. 6 – Lei 8.666/93

• Contratualização  serviços  de  terceiros.  Ex.:  Lavanderia,  Limpeza,  Transporte,  Segurança, Alimentação, Serviços de Apoio Diagnóstico, etc.

• Complemento Assistencial. Ex: Especialidades Médicas, Oftalmologia, Próteses Dentárias, etc.

• Análise: Demanda X Custo/Benefício• Base: Política de Saúde

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A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a obrigatoriedade de licitar.

O procedimento de licitação objetiva permitir que a Administração contrate aqueles que reúnam as condições necessárias para o atendimento do interesse público, levando em consideração aspectos relacionados à capacidade técnica e econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto.

POR QUE LICITAR

Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos órgãos integrantes da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades da economia mista e demais entidades controladas direta e indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

POR QUE LICITAR QUEM DEVE LICITAR COMO LICITAR

Uma vez definido o objeto que se quer contratar, é necessário estimar o valor total da obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa de mercado. É necessário, ainda, verificar se há previsão de recursos orçamentários para o pagamento da despesa e se esta se encontrará em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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• Licitar é regra.

• Dispensar ou inexigir procedimento licitatório é exceção.

• A descrição precisa do objeto é fundamental para facilitar a identificação do bem desde o momento da compra até o seu recebimento.

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LEGALIDADE

IGUALDADE

IMPESSOALIDADE

Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas, nas normas e princípios em vigor.

Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação.

MORALIDADE

A moralidade administrativa está pautada em padrões éticos, exigindo por parte do administrador um comportamento honesto e Consequentemente dentro da lei.

O princípio da igualdade visa além da escolha da melhor proposta, assegurar aos interessados em contratar com a Administração Pública igualdade de direitos, proibindo a concessão de preferências e privilégios a determinados licitantes .

PRINCÍPIOS GERAIS DA LICITAÇÃO

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PUBLICIDADE O princípio da publicidade estabelece que os atos da Administração Pública devem ser públicos, isto é, devem ser acessíveis a todos os interessados

PROIBIDADE ADMINISTRATIVA

Tal principio está reiterado na referência ao princípio da probidade administrativa e o certame haverá de ser por ela conduzido em estrita obediência a pautas de moralidade, no que se inclui, evidentemente, não só a correção defensiva dos interesses de quem a promove, mas também as exigências de lealdade e boa-fé no trato com os licitantes.

VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO

CONVOCATÓRIO

Este princípio está mencionado de forma explicita no artigo 3º da lei 8666/93, dispõe da seguinte forma: “A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.”

JULGAMENTO OBJETIVO

Visa afastar o discricionaríssimo na escolha das propostas, obrigando os julgadores a aterem-se ao critério prefixado pela Administração, com o quê se reduz e se delimita a margem de valoração subjetiva, sempre presente em qualquer julgamento.

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MODALIDADES DE LICITAÇÃO: As  modalidades  de  licitação  são  definidas  pelos  limites de valores fixados pela legislação.  Torna-se importante,  portanto,  a  pesquisa de preços  tanto  para  reservar-se  a  verba  (compromisso)  quanto  para definição da modalidade a ser adotada.

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS

Dispensa (em função do valor)

CONVITE

CONCORRÊNCIA

CONCORRÊNCIA

TOMADA DE PREÇOS

TOMADA DE PREÇOS

Dispensa (em função do valor)

CONVITE

Até                          R$ 15.000,00

Até                           R$ 8.000,00

Até                         R$ 150.000,00

Até                         R$ 80.000,00

Até R$ 1.500.000,00

Até                         R$ 650.000,00

Acima de R$1.500.000,00

Acima de R$650.000,00

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CARTA CONVITECARTA

CONVITE

Modalidade realizada entre interessados do ramo  de  que  trata  o  objeto  da  licitação, escolhidos  e  convidados  em  número mínimo de três pela Administração. O convite é a modalidade de licitação mais simples.  A  Administração  escolhe  quem  quer convidar,  entre  os  possíveis  interessados, cadastrados ou não.  A  divulgação  deve  ser  feita  mediante afixação de cópia do convite em quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgação. No  convite  para  que  a  contratação  seja possível,  são  necessárias  pelo  menos  três propostas  válidas,  isto  é,  que  atendam  a todas as exigências do ato convocatório.

PRAZO DE PUBLICAÇÃO: de  5 dias úteis, excluindo  o  dia  do  recebimento  da comunicação  pela  empresas  e  incluindo  o último

TOMADA DE

PREÇOS

Nessa  modalidade  só  podem participar fornecedores  devidamente cadastrados, podendo fazê-lo até três dias  antes  da  data  estipulada  para  o recebimento das propostas.  As  tomadas  de  preços  devem  ser publicadas  em  órgãos  da  imprensa oficial  de  modo  resumido,  com indicação  do  local  onde  o  edital completo pode ser obtido. 

 As  propostas  podem  ser  entregues num prazo de quinze dias após a data da publicação.

PRAZO DE PUBLICAÇÃO: 30 dias:  no  caso  de  licitação  do  tipo melhor técnica ou técnica e preço; 

15 dias: para os demais casos;  

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Usada  para  contratos  de  maior  valor.  Podem participar  proponentes  cadastrados  ou  não, desde  que  atendam aos  requisitos  solicitados pelo  edital  para  a  qualificação  dos participantes. Independentemente dos valores envolvidos, é obrigatório seu uso para os casos de  alienação  (venda)  de  bens  imóveis, concessão de direito de uso, obras públicas e para o registro de preços.  A  publicidade  é  feita  com  antecedência  de trinta dias em jornal de grande circulação e no Diário Oficial.  A  concorrência  tem  sempre  duas  fases  – qualificação  e  classificação,  o  que  implica  a apresentação de dois envelopes.

PRAZO DE PUBLICAÇÃO:

45 dias: quando a licitação for do tipo melhor técnica  ou  técnica  e  preço,  ou  o  regime  de execução do objeto for empreitada integral.

30 dias: para os demais casos 

PREGÃO

É  a  modalidade  de  licitação  para aquisição  de  bens e serviços comuns,  onde  a  disputa  pelo fornecimento  se  dá  através  de sessão  pública,  presencial  ou eletrônica,  por meio  de  propostas e  lances,  para  a  classificação  e habilitação do licitante que ofertou o menor preço. 

A modalidade pregão  foi  instituída pela Medida Provisória 2.026, de 4 de maio de 2000, convertida na Lei nº 10.520, de 2002, regulamentada pelo Decreto 3.555, de 2000.

Inicia-se  com  o  julgamento  das proposta,  e  a  habilitação  somente da  vencedora  é  analisada. Oferecimento de lances.

PRAZO DE PUBLICAÇÃO: 08 (oito) dias,  excluindo-se  o  dia da  publicação,  incluindo  o  último dia.     

CONCORRÊNCIA

CONCORRÊNCIA

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PREGÃO

Bens e serviços comuns são produtos cuja escolha deve ser feita com base somente nos preços  ofertados,  por  serem  comparáveis  entre  si  e  não  necessitarem  de  avaliação minuciosa. 

Exemplos:• bens: canetas,  lápis,  borrachas,  água,  café,  açúcar,  mesas,  cadeiras,  veículos  e aparelhos de ar refrigerado etc;• serviços: confecção  de  chaves, manutenção  de  veículos,  colocação de  piso,  troca  de azulejos e pintura de paredes etc.

Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais praticadas no mercado.

O Decreto no 3.555/2000 apresenta uma relação não exaustiva de relação de bens e serviços considerados de natureza comum. É necessário que sejam padronizáveis ou de “prateleira”.

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Em alguns casos, previstos na legislação, as licitações podem ser dispensadas ou mesmo inexigíveis. Embora tanto a dispensa quanto a inexigibilidade tenham o mesmo resultado, são situações diversas:

A dispensa de licitação (artigo 24) é uma solicitação feita ao ordenador da despesa, que, após analisá-la, pode ou não concedê-la ao solicitante. Há necessidade de justificativa para solicitar a dispensa. Os casos passíveis de dispensa são:

A dispensa de licitação (artigo 24) é uma solicitação feita ao ordenador da despesa, que, após analisá-la, pode ou não concedê-la ao solicitante. Há necessidade de justificativa para solicitar a dispensa. Os casos passíveis de dispensa são:

Valores dentro dos limites legais (10% valor do Carta Convite)

Emergência ou calamidade pública;

Quando não acudirem interessados após 2 tentativas

Quando as propostas apresentadas consignarem preço manifestamente superiores aos praticados no mercado

Para compra ou locação de imóvel destinados atendimento das finalidades precípuas da Administração

Contração de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência rescisão contratual

Celebração de contratos e prestação de serviços com as Organizações Sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no Contrato de Gestão

DISPENSA E INEXIGIBLIDADE DE LICITAÇÃO

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A inexigibilidade (artigo 25) significa que não há possibilidade de ocorrer uma licitação. Os casos são:

A inexigibilidade (artigo 25) significa que não há possibilidade de ocorrer uma licitação. Os casos são:

Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes

Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

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SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

SISTEMA DE REGISTRO DE

PREÇOS

SISTEMA DE REGISTRO DE

PREÇOS

É  o  Conjunto  de  Procedimentos  para  o  registro  formal  de  preços  relativos  à prestação de serviços e aquisição de bens, visando a contratações futuras. 

O SRP é precedido de licitação na modalidade de Concorrência ou de Pregão.

Consumo  frequente;  demandas  sazonais;  facilita  organização  almoxarifado; mais  conveniente  a  entrega  parcelada;  quando  a  aquisição  for  para atendimento a mais de um órgão ou entidade e/ou quando não for possível definir previamente o quantitativo demandado pela Administração 

ATA DE REGISTRO DE

PREÇOS

ATA DE REGISTRO DE

PREÇOS

É  o  documento  vinculativo,  obrigacional,  com  característica  de  compromisso para  futura  contratação,  onde  se  registram  os  preços,  fornecedores,  órgãos participantes e condições a serem praticadas.  Neste  documento,  assemelhado  a  um  contrato,  as  empresas  assumem  o compromisso de fornecer bens e serviços a preços e prazos registrados na Ata e a  contratação  é  realizada  quando  convier  aos  órgãos  da  Administração participantes

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SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE REGISTRO DE

PREÇOS

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE REGISTRO DE

PREÇOS

1. Ata de Registro de Preços não é contrato.

 2. A contratação somente ocorre se houver necessidade.

 3. O SRP não obriga a aquisição ou o serviço pela Administração, mas esta, se desejar adquirir o bem ou o serviço durante a vigência da Ata, cujos preços se mostrarem vantajosos, estará obrigada a contratar com a empresa constante da referida Ata.4. Não obriga a aquisição da totalidade dos bens ou serviços estimados na licitação

5. Validade não superior a 1 ano

6. Possibilidade de utilização por órgãos ou entidades que não tenham participado da licitação – (Questão carona)

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• Cotação eletrônica

• Cotação eletrônica é a forma de obtenção de propostas para aquisições de pequeno valor, cujas despesas enquadrem-se na modalidade dispensa de licitação, fundamentada no inciso II do art. 24  da  Lei  no  8.666/1993.  Foi  implantada  pelo  Sistema  de  Cotação  Eletrônica,  mediante  a Portaria  nº.306,  de  13  de  dezembro  de  2001,  do Ministério  do  Planejamento,  Orcamento  e Gestao.

• Funciona por meio de sistema que promova a comunicação na  internet, a exemplo de pregão eletrônico.  Os  atos  procedimentais  decorrentes  desse  tipo  de  contratação  subordinam-se  ao disposto na citada portaria, dentre os quais destacam-se:  forma de condução, participação de empresas, horário, credenciamento, julgamento de propostas.

• Podem  participar  de  aquisições  realizadas  pelo  sistema  quaisquer  pessoas  juridicas, previamente cadastradas no Portal Comprasnet. 

• Cotações  eletrônicas  de  bens  e  serviços  visam,  alem  da  impessoalidade  nas  contratações:  aumento da competitividade e maior agilidade aos processos.

• Necessária a realização de processo de dispensa de licitação, ao qual deverão ser juntadas, no mínimo, três cotações eletrônicas.

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• Aquisições de pequeno valor são aquelas de até R$ 8.000,00, que não se refiram a parcelas de uma mesma compra de maior vulto ou que possam ser realizadas de uma só vez.

• Cotação eletrônica é também um dos meios que a Administração utiliza para obtenção de proposta de preços de pequena monta.

• Podem participar de cotação eletrônica de preços quaisquer empresas que se credenciarem previamente no Órgão Promotor da Cotação Eletrônica.

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• Compras• Deverá ser realizada com a adequada caracterização de seu objeto / especificação 

completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca;• Atender  ao  princípio  da  padronização,  com  compatibilidade  de  especificações 

técnicas e de desempenho; • Sempre que possível através de sistema de registro de preços; • Ser  subdivididas  em  tantas  parcelas  quantas  necessárias  para  aproveitar  as 

peculiaridades do mercado, visando economicidade;• Balizar-se  pelos  preços  praticados  no  âmbito  dos  órgãos  e  entidades  da 

Administração Pública;• Definir as unidades e as quantidades a serem adquiridas em função do consumo e 

utilização  prováveis,  cuja  estimativa  será  obtida,  sempre  que  possível,  mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação; 

• Observar condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material. 

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• Fase INTERNA do Processo Licitatório• Definido objeto – elabora Termo de Referência para cotação de preços• Requisição de compra e abertura do processo – documento inicial de abertura do processo• Autorização de compra pela autoridade que detém competência para aprovar despesa 

(ordenador)• Reserva do recurso

• Definição da modalidade, edital e convocação de fornecedores– Descrição do objeto a ser adquirido (de forma precisa, suficiente e clara);– Informações sobre prazos e condições do processo licitatório;– Solicitação de garantias;– Forma de pagamento e reajustes, se for o caso;– Solicitação de descrição das condições especiais para o recebimento dos produtos;– Critérios para que o fornecedor participe da licitação;– Critérios a serem utilizados no julgamento;– Informações gerais a respeito do processo em questão;– Indicações específicas, quando necessário;– Normas internas da organização;– Condições gerais de execução (prazos, métodos, deveres contratado e contratante, procedimentos de 

fiscalização e gerenciamento do contrato).

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• Especificidades materiais hospitalares e medicamentos:

– Exigência do registro sanitário do produto pela ANVISA; – Prazo de validade dos medicamentos não deverá ser inferior a 2/3 da validade 

total, a contar da data de entrega do produto; – Laudo de Análise de controle de qualidade; – Certificado de boas práticas de fabricação, emitido pela ANVISA; – Embalagem original devidamente identificada com lote, validade e responsável 

técnico.

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• Fase EXTERNA do Processo Licitatório

– Publicação edital– Recebimento das propostas– Abertura, qualificação, análise técnica (amostras, catalógos, registros) – Julgamento e adjudicação– Recursos– Homologação– Contrato– Monitoramento da execução (entrega material adequado, acompanhado dos 

laudos pertinentes, em conformidade com o registro previsto em contrato)– Acompanhamento do Consumo (ações para evitar desabastecimento)– Notificação de problemas / desconformidade– Penalidades 

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• Anulação, revogação e convalidação

• A revogação só pode ocorrer na instância administrativa por razões de interesse público decorrente de fato superveniente. 

• A  anulação  ocorre  tanto  na  esfera  administrativa  (princípio  da  autotutela)  como  no judiciário, devendo ser amplamente fundamentada pelo organismo que a anular. 

• Revoga-se o que é lícito, mas não é conveniente ao interesse público. 

• Anula-se o que é ilegal. 

• Importante observar que  a  anulação,  por  tratar-se de  ato  ilegal,  tem efeito  retroativo (ex-tunc), enquanto a revogação passa a produzir efeitos somente a posterior (ex nunc). Pode-se ainda convalidar os atos  ilegais cujo vício seja sanável. Seus efeitos são, como na anulação, ex-tunc.

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• Judicialização da Saúde

• Ações judiciais uma problemática crescente nos Municípios• Itens não padronizados (REMUME/RENAME)• Demanda de alto custo• Resolução CMED• Ata de registro para itens frequentes • Judiciário – dispensa licitação e observância aos preços CMED – Sugestão de 

utilização de “suprimentos de fundo”- aquisição de bens e serviços mediante suprimento de fundos somente se justifica nos casos em que a

despesa não possa subordinar-se ao processo normal de contratação pública.

- Medicamentos não registrados no Brasil – Pagamento em pecúnia ao autor ação

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• Consórcios Intermunicipais 

• CF Art. 241  - “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.”

• Lei Federal nº 8.080/90 “Art.  10.  Os  municípios  poderão  constituir  consórcios  para  desenvolver  em  conjunto  as  ações  e  os serviços de saúde que lhes correspondam.§  1º  Aplica-se  aos  consórcios  administrativos  intermunicipais  o  princípio  da  direção  única,  e  os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.”

• Lei nº 11.107/05 - Instituiu a figura do consórcio público“Art. 2o - Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.§ 1o - Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: (...)III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.” 

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• Lei 11.107/05“Art. 6o - O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. § 1o - O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. § 2o - No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.”

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• Lei 11.107/05 e Lei 8.666/93Alteração nos seguintes artigos da Lei de Licitações:

Art. 23 - alterando em dobro ou em triplo o limite de valor para dispensa de licitação, conforme o  número  de  entes  federados  participantes  do  consórcio  público  que  venha  a  celebrar contratos;

Art. 24 - acrescentando o inciso XXVI, com mais uma hipótese de dispensa de licitação para a celebração  de  contratos  de  programa  autorizados  por  consórcio  público  ou  convênio  de cooperação;  e  adicionando-lhe parágrafo único,  que altera para 20% os  limites previstos nos incisos I e II do caput do artigo, para compras e serviços contratados por consórcios públicos;

Art. 26 - apenas para compatibilizar sua redação com as modificações introduzidas no art. 24;

Art.  112,  adicionando  o  §§  1º,  quanto  à  realização  de  licitações  pelos  consórcios administrativos, das quais resulte a celebração de contratos por órgãos ou entidades dos entes federados  consorciados  e  ampliando,  no  §  2º,  também  para  a  licitação,  a  faculdade  de acompanhamento da entidade interessada.

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• Lei 11.107/05 e Lei 8.666/93

Atual Tabela de Valores para Licitação:

Modalidade/Valor: Obras e Serviços de Engenharia Compras e demais serviços

Contratação Direta [1] R$ 15.000,00 R$ 8.000,00

Convite R$ 150.000,00 R$ 80.000,00

Tomada de Preços R$ 1.500.000,00 R$ 650.000,00

ConcorrênciaSem limite de valor – preferencialmente para

valores acima de R$ 1.500.000,00Sem limite de valor – preferencialmente para valores acima de R$ 650.000,00

Leilão Sem limite de valor Sem limite de valor

Concurso Sem limite de valor Sem limite de valor

Pregão Sem limite de valor Sem limite de valor

[1] A Contratação Direta não é modalidade de licitação.

Obs: Consórcios Públicos: o dobro (3 entes) ou o triplo (+ de 3 entes) dos valores acima (art. 23, §8º)

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Objetivos licitação através de consórcios públicos

• Economia em escala• Otimização de logística regional• Atrativo para mercado• Busca resultados eficientes

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• “Ações e serviços de saúde são de relevância pública”

• A  execução  poderá  ser  feita  diretamente, por meio de serviços públicos  ou através de terceiros. 

• A  participação  complementar  ao  SUS  das  instituições  privadas  “mediante contrato  de  direito  público  ou  convênio,  tendo  preferência  as  entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.”

• Convênio: Ajuste firmado entre o gestor do SUS e entidades privadas sem fins lucrativos, qualificadas ou não como filantrópicas

• Legislação: Lei 13.019/2014 - TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO  (organizações da sociedade civil) – Medida Provisória 658 – início vigência julho/15

• Contrato: Ajuste firmado entre o gestor do SUS e entidades privadas com fins lucrativos

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• No  CONTRATO,  o  interesse  das  partes  e  diverso.  Interessa  a Administração a realização do objeto contratado e ao particular o valor do pagamento correspondente. 

• Há  sempre  contraprestação,  vantagem  ou  benefício  pelo  objeto avençado.

• No CONVÊNIO, o interesse das partes e recíproco e a cooperação mútua.  As  partes  tem  por  finalidade  a  consecução  de determinado objeto de interesse comum.

• Enquanto no convênio os interesses das partes são convergentes, no contrato são opostos.

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• Tipos de Contratos:►Termo de compromisso entre Entes Públicos►Contrato de Gestão►Convênio ►Contrato 

• Plano Operativo - deve ser composto por, no mínimo: ■ Metas físicas, identificando a população referenciada; ■ Metas qualitativas (comissões, capacitação); ■ Adoção das Políticas prioritárias do SUS; ■ Monitoramento da execução e Avaliação das Metas; ■ Prazo de vigência e de revisão.

Termos Aditivos – alteração prazos, valores, acréscimos e supressões (limites 8.666/93)

Termos de Apostilamento  –  “A  variação  do  valor  contratual  para  fazer  face  ao  reajuste  de  preços previsto no próprio  contrato,  as  atualizações,  compensações ou penalizações financeiras decorrentes das  condições  de  pagamento  nele  previstas,  bem  como  o  empenho  de  dotações  orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila” - Art. 65 §8º

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• Referências

• Licitações & Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU - 4ª edição Revista, atualizada e ampliada. Disponível em http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2057620.PDF

• Neto, Gonzalo Vecina e Wilson Reinhardt Filho - Saúde e Cidadania – Para Gestores Municipais de Serviços de Saúde – Gestão de Recursos Materiais e de Medicamentos. Disponível em http://www6.ensp.fiocruz.br/visa/files/Volume12.pdf

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Heloisa Molinari Calderon [email protected]

[email protected](11) 4336-7062

(11) 96194-3125