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Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC Encontro de Conselheiros Fiscais 2016 São Paulo, 02/08/2016

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Page 1: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

Conselho de Defesa dos Capitais do

Estado – CODEC

Encontro de Conselheiros Fiscais 2016

São Paulo, 02/08/2016

Page 2: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

Pauta

0. Introdução

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

2. A empresa de economia mista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

4. Atribuições do CODEC

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

7. Procedimentos e relatório de auditoria do Departamento de Controle e

Avaliação (DCA)

Page 3: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

A governança corporativa tem despertado a atenção crescente

devido a crises sucessivas no mundo corporativo e financeiro.

No mundo

Fraudes contábeis nos EUA de 2001(Enron e Worldcom)

Crise no sistema financeiro nos EUA e na Europa em 2008

No Brasil

Especulação com derivativos exóticos em 2008 (Aracruz Celulose e

Sadia)

Corrupção em 2014 (Petrobrás)

0. Introdução

Page 4: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

Crises levaram a novas leis, regulamentos, códigos de boas práticas, etc. entre as

quais vale destacar:

No mundo

Sarbanes-Oxley Act (2002)

Dott-Frank Wall Street Reform and Consumer Protection Act (2010)

G20/OECD Principles of Corporate Governance (2015)

Normas de órgão reguladores (FED, SEC, e outros)

No Brasil

Lei 12.846 de 2013 (Lei Anticorrupção)

Lei 13.303 de 2016 (Estatuto Jurídico da Empresa Pública e Sociedade de

Economia Mista)

Normas de órgãos reguladores (Banco Central, CVM, e outros)

Temas como Conformidade, Controles Internos, Gerenciamento de Risco bem

como Códigos de Ética ganharam destaque.

0. Introdução

Page 5: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

0. Introdução

Em consequência:

• As responsabilidade de órgãos como o conselho de

administração, o comitê de auditoria, a diretoria-executiva, da

auditoria interna e externa e, no caso brasileiro, o conselho

fiscal aumentaram.

• O tema “governança corporativa” migrou da esfera

estritamente profissional e especializada para atingir o

interesse da mídia e do público.

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Assembleia

Conselho de Administração

Diretor -Presidente

Diretoria A

Gerência A1

Gerência A2

Gerência A3

Diretoria B

Gerencia B1

Gerência B2

Diretoria C Diretoria D

Gerência D1

Gerência D2

Diretoria E

Gerência E1

Gerência E2

Gerência E3

Área Jurídica

Comitê de Auditoria

Auditoria

Conselho Fiscal

0. Introdução

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Pauta

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

2. A empresa de economia mista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

4. Atribuições do CODEC

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

7. Procedimentos e relatório de Auditoria DCA (Depto. de

Controle e Avaliação

Page 8: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

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Tipos de Empresa

De capital fechado: empresa cujos valores mobiliários não são admitidos à

negociação no mercado de valores mobiliários. (art. 4º da

Lei 6404 de 1976)

De capital aberto: empresa cujos valores mobiliários são admitidos à

negociação no mercado de valores mobiliários. Valores

mobiliários devem ser registrados no Comissão de Valores

Mobiliários (CVM) para serem negociados. (art. 4º da Lei

6404 de 1976)

Dependente: empresa que recebe do ente controlador recursos financeiros para

pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral

ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de

aumento de participação acionária. (art. 2º da Lei Complementar

101 de 2000)

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

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1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

Fonte: Balanços 2015.

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1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

Fonte: Balanços 2015.

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1. Universo das empresas do

Estado de São Paulo em 2015

Fonte: Balanços 2015.

R$ 113 Bilhões

em Ativos

EntidadesTOTAL ATIVO (em R$ milhões)

SABESP 33.707

METRO 29.245

CESP 11.987

CPTM 10.979

CDHU 9.544

CPSEC 6.574

DERSA 3.141

EMTU 1.696

CPP 1.504

DESENVOLVE 1.473

EMAE 999

PRODESP 825

CETESB 568

COSESP 373

IMESP 358

DOCAS 287

IPT 263

CPOS 130

CODASP 67

EMPLASA 48

Total 113.766

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1. Universo das empresas do

Estado de São Paulo em 2015

Fonte: Balanços 2015.

R$ 72 Bilhões

em Patrimônio

Líquido

Entidades Patrimônio Líquido

(em R$ milhões) METRO 26.682 SABESP 13.717 CDHU 7.988 CPTM 7.852 CESP 7.311 DERSA 1.738 EMTU 1.514 CPP 1.458 DESENVOLVE 1.039 EMAE 761 PRODESP 486 CETESB 353 IMESP 285 CPSEC 277 DOCAS 273 COSESP 157 IPT 141 CPOS 89 EMPLASA 39 CODASP 2

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1. Universo das empresas do

Estado de São Paulo em 2015

Balanços 2015

R$ 23 Bilhões

de Receita

Operacional

Líquida

Entidades Receita

Operacional Líquida

(em R$ milhões) SABESP 11.712

CESP 2.951

CPTM 2.259

METRO 2.203

PRODESP 866

CPSEC 822

CETESB 410

IMESP 358

CDHU 271

DESENVOLVE 185

EMAE 170

IPT 167

CPP 160

EMTU 111

DERSA 75

CPOS 58

CODASP 57

EMPLASA 45

DOCAS 18

COSESP 2

Total 22.898

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1. Universo das empresas

do Estado de São Paulo

Fonte: SINFE – Maio/2016

Despesa Total do ano de 2015

41 mil

empregados

R$ 6,4 bilhões

de despesa

com pessoal

Empresas Pessoal efetivo Desp. Total Pessoal

SABESP 14.011 2.174.687

METRO 9.341 1.626.303

CPTM 8.406 937.357

CETESB 1.972 367.073

PRODESP 1.933 298.216

CESP 853 238.485

IPT 811 117.734

IMESP 764 116.141

CDHU 674 121.547

EMTU 537 85.159

DERSA 498 125.358

EMAE 455 104.583

CODASP 415 29.911

CPOS 295 47.998

EMPLASA 183 40.446

DESENVOLVE SP 160 31.720

DOCAS 103 13.726

COSESP 31 6.454

CPP 5 1.666

CPSEC 4 1.663

TOTAL 41.451 6.486.227

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R$ 7,8 bilhões

em

investimentos

51,6% do

investimento

do Estado

Fontes: Siafem e SOE

Ano Empresas Estado SP %

2011 7.675 14.529 52,8%

2012 6.783 13.996 48,5%

2013 8.081 20.208 40,0%

2014 9.173 19.809 46,3%

2015 7.823 15.172 51,6%

Média 7.907 16.743 47,2%

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo em 2015

R$ Milhões

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Subvenção Econômica: R$ 1,2

bilhão CPTM 0,926

CETESB 0,177

IPT 0,061

EMPLASA 0,041

Ressarcimento de Gratuidade:

R$ 0,3 bilhão METRÔ 0,264

Aporte de Capital: R$ 4,6 bilhões METRO 2,805

CDHU 0,735

CPTM 0,706

EMTU 0,341

DOCAS 0,026

CETESB 0,010

IPT 0,005

CODASP 0,004

EMPLASA 0,000

Dividendos para o Estado: R$ 1,1

bilhão

CESP 0,433

DERSA 0,197

SABESP 0,160

IMESP 0,087

PRODESP 0,076

CPP 0,051

DESENVOLVE 0,041

EMAE 0,004

CPSEC 0,001

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo em 2015

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Pauta

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

2. A empresa de economia mista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

4. Atribuições do CODEC

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

7. Procedimentos e relatório de Auditoria DCA (Depto. de

Controle e Avaliação

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2. A Empresa de Economia Mista

Decreto Lei 200 de 25/02/1967, Artigo 5º, III

“Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade

jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade

econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com

direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da

Administração Indireta.

A Lei 13.303, de 30/06/2016, mantem a definição, mas inclui Estados,

Distrito Federal e Municípios. (art. 4º)

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2. A Empresa de Economia Mista

Lei 6.404 de 15/12/1976

“Art. 235. As sociedades anônimas de economia mista estão sujeitas a

esta Lei, (...).”

§ 1º As companhias abertas de economia mista estão também

sujeitas às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

§ 2º (...).

“Art. 236. A constituição de companhia de economia mista depende de

prévia autorização legislativa.”

“Art. 237. A companhia de economia mista somente poderá explorar os

empreendimentos ou exercer as atividades previstas na lei que

autorizou a sua constituição.”

A Lei 13.303, de 30/06/2016 mantem a prévia autorização legal (art. 2º §1º)

Page 21: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

2. A Empresa de Economia Mista

Lei 6.404 de 15/12/1976

“Art. 239. As companhias de economia mista terão obrigatoriamente

Conselho de Administração, assegurado à minoria o direito de eleger

um dos conselheiros (...).”

“Art. 240. O funcionamento do conselho fiscal será permanente nas

companhias de economia mista; (...).”

A Lei 13.303, de 30/06/2016 incluiu a obrigatoriedade de possuir Comitê

de Auditoria Estatutário (art. 24) bem como Área de Conformidade

(art. 9).

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Pauta

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

2. A empresa de economia mista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

4. Atribuições do CODEC

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

7. Procedimentos e relatório de Auditoria DCA (Depto. de

Controle e Avaliação

Page 23: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

Lei 6.404 de 15/12/1976

“Art. 238. A pessoa jurídica que controla a companhia de economia mista

tem os deveres e responsabilidades do acionista controlador (artigos

116 e 117), mas poderá orientar as atividades da companhia de

modo a atender ao interesse público que justificou a sua criação.”

A Lei 13.303, de 30/06/2016 mantém o estabelecido no art. 238 e

acrescenta que “deverá exercer seu poder de controle no interesse

da companhia, respeitado o interesse público que justificou sua

criação.” (art. 4º §1º)

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3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

Lei 6.404 de 15/12/1976

“Art. 116. Entende-se por acionista controlador (...)

Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim

de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função

social, e tem deveres e responsabilidades para com os demais

acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a

comunidade em que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente

respeitar e atender.”

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3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

Lei 6.404 de 15/12/1976

“Art. 117. O acionista controlador responde pelos danos causados por

atos praticados com abuso de poder.

§ 1º São modalidades de exercício abusivo de poder:

a) orientar a companhia para fim estranho ao objeto social (...);

b) promover a liquidação de companhia próspera, ou a transformação,

incorporação, fusão ou cisão da companhia, com o fim de obter,

para si ou para outrem, vantagem indevida, em prejuízo dos

demais acionistas, dos que trabalham na empresa ou dos

investidores em valores mobiliários emitidos pela companhia;

(continua)

Page 26: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

(continuação)

c) promover alteração estatutária, emissão de valores mobiliários ou

adoção de políticas ou decisões que não tenham por fim o

interesse da companhia (...);

d) eleger administrador ou fiscal que sabe inapto, moral ou

tecnicamente;

e) induzir, ou tentar induzir, administrador ou fiscal a praticar ato

ilegal (...) ;

f) contratar com a companhia, diretamente ou através de outrem, ou

de sociedade na qual tenha interesse, em condições de

favorecimento ou não equitativas; (continua)

Page 27: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

(continuação)

g) aprovar ou fazer aprovar contas irregulares de administradores,

por favorecimento pessoal, ou deixar de apurar denúncia que saiba

ou devesse saber procedente, ou que justifique fundada suspeita de

irregularidade;

h) subscrever ações, para os fins do disposto no art. 170 (1), com a

realização em bens estranhos ao objeto social da companhia;

(Incluída dada pela Lei nº 9.457, de 1997)”

(continua)

(1) Art. 170 trata do aumento de capital mediante subscrição pública ou particular de ações.

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3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

(continuação)

§ 2º No caso da alínea “e” do § 1º, o administrador ou fiscal que

praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

controlador.

[A alínea“e” diz: “São modalidades de exercício abusivo de poder induzir,

ou tentar induzir, administrador ou fiscal a praticar ato ilegal, ou,

descumprindo seus deveres definidos nesta Lei e no estatuto, promover,

contra o interesse da companhia, sua ratificação pela assembleia geral”]

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Pauta

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

2. A empresa de economia mista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

4. Atribuições do CODEC

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

7. Procedimentos e relatório de Auditoria DCA (Depto. de

Controle e Avaliação

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4. Atribuições do CODEC

O CODEC apoia o Estado em suas atribuições de

acionista controlador nas empresas nas quais o

Estado detém a maioria dos votos nas

assembleias, com base nas atribuições definidas

do Decreto 55.870 de 27/05/2010, artigo 5º,

incisos I, II e V.

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4. Atribuições do CODEC

Decreto 55.870 de 27/05/2010

“Artigo 5º - O Conselho de Defesa dos Capitais do Estado - CODEC tem

as seguintes atribuições:

I - assessorar o Estado na criação, alienação, fusão, cisão, liquidação

e extinção de empresas controladas direta ou indiretamente pelo

Estado;

II - emitir pareceres orientando o voto do Estado nas Assembleias

Gerais Ordinárias e Extraordinárias realizadas por empresas controladas

direta ou indiretamente pelo Estado;

(continua)

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4. Atribuições do CODEC

(continuação)

V - manifestar-se, previamente à submissão da matéria ao Conselho de

Administração das empresas controladas direta ou indiretamente pelo

Estado, acerca de proposta de destinação do resultado do exercício,

aumento do capital social dentro do limite autorizado, eleição de

diretores e eleição, na vacância e “ad referendum” da Assembleia de

Acionistas, de membros do Conselho de Administração;

(continua)

Page 33: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

4. Atribuições do CODEC

(continuação)

III - manifestar-se, previamente à submissão da matéria à Comissão de

Política Salarial, acerca de pleitos (...), relativos a reajuste salarial,

concessão de benefícios, aplicação de convenções coletivas,

implantação ou alteração de plano de cargos e salários e programa de

participação nos lucros ou resultados;

IV - manifestar-se, previamente à submissão ao Governador, acerca de

pleitos (...) relativos à fixação ou alteração de quadro de pessoal e

autorização para abertura de concursos públicos e contratações, exceto

em relação às contratações para cargos de livre provimento;

(continua)

Page 34: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

4. Atribuições do CODEC

(continuação)

VI - manifestar-se acerca da instituição, liquidação, saldamento ou

alteração de plano de previdência complementar patrocinado por

empresas controladas direta ou indiretamente pelo Estado, (...);

VII - estabelecer parâmetros para a remuneração dos conselhos curador,

administrativo, deliberativo ou orientador e fiscal, das fundações

instituídas ou mantidas pelo Estado.”

Page 35: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

Pauta

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

2. A empresa de economia mista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

4. Atribuições do CODEC

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

7. Procedimentos e relatório de Auditoria DCA (Depto. de

Controle e Avaliação

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Definição do Conselho Fiscal, segundo o IBGC (1):

“O conselho fiscal é um órgão fiscalizador independente da diretoria e do

conselho de administração, que busca, através dos princípios da

transparência, equidade e prestação de contas, contribuir para o melhor

desempenho da organização.”

(1) Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, Guia de Orientação para o Conselheiro Fiscal – 2007.

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

Page 37: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

A importância do Conselho Fiscal(1):

“(...) a Secretaria da Fazenda atribui extrema relevância à atuação eficiente

de seus representantes no Conselho Fiscal das empresas estatais, eis que,

de acordo coma legislação societária, a eles cabe o poder-dever de

fiscalizar os atos dos administradores da companhia e verificar o

cumprimento de seus deveres legais e estatutários, zelando, assim, pelos

interesses da companhia, do Estado, na condição de acionista controlador,

e, em última instância, dos milhões de contribuintes.”

(1) CODEC, Manual de Orientação - Conselheiro Fiscal – 2007, página 6.

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

Page 38: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

Lei 6.404 de 15/12/1976

“Art. 163. Compete ao conselho fiscal:

I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos

administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e

estatutários; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar

do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias

ou úteis à deliberação da assembleia geral;

III - opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem

submetidas à assembleia geral, relativas a modificação do capital

social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de

investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,

transformação, incorporação, fusão ou cisão; (continua)

Page 39: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

(continuação)

IV - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de

administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para

a proteção dos interesses da companhia, à assembleia geral, os erros,

fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à

companhia; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

V - convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da

administração retardarem por mais de 1 (um) mês essa convocação, e a

extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes,

incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem

necessárias;

(continua)

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5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

(continuação)

VI - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais

demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela

companhia;

VII - examinar as demonstrações financeiras do exercício social e

sobre elas opinar;

VIII - exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista

as disposições especiais que a regulam.

(continua)

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5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

(continuação)

§ 1º Os órgãos de administração são obrigados, através de

comunicação por escrito, a colocar à disposição dos membros em

exercício do conselho fiscal, dentro de 10 (dez) dias, cópias das atas de

suas reuniões e, dentro de 15 (quinze) dias do seu recebimento, cópias

dos balancetes e demais demonstrações financeiras elaboradas

periodicamente e, quando houver, dos relatórios de execução de

orçamentos.

§ 2º O conselho fiscal, a pedido de qualquer dos seus membros,

solicitará aos órgãos de administração esclarecimentos ou

informações, desde que relativas à sua função fiscalizadora, assim

como a elaboração de demonstrações financeiras ou contábeis

especiais. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

(continua)

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5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

(continuação)

§ 3° Os membros do conselho fiscal assistirão às reuniões do

conselho de administração, se houver, ou da diretoria, em que se

deliberar sobre os assuntos em que devam opinar (ns. II, III e VII).

§ 4º Se a companhia tiver auditores independentes, o conselho fiscal, a

pedido de qualquer de seus membros, poderá solicitar-lhes

esclarecimentos ou informações, e a apuração de fatos específicos.

(Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

§ 5º Se a companhia não tiver auditores independentes (...).

(continua)

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5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal (continuação)

§ 6º O conselho fiscal deverá fornecer ao acionista, ou grupo de

acionistas que representem, no mínimo 5% (cinco por cento) do capital

social, sempre que solicitadas, informações sobre matérias de sua

competência.

§ 7º As atribuições e poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal

não podem ser outorgados a outro órgão da companhia.

§ 8º O conselho fiscal poderá, para apurar fato cujo esclarecimento

seja necessário ao desempenho de suas funções, formular, com

justificativa, questões a serem respondidas por perito e solicitar à

diretoria que indique, para esse fim, no prazo máximo de trinta dias,

três peritos, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, de notório

conhecimento na área em questão, entre os quais o conselho fiscal

escolherá um, cujos honorários serão pagos pela companhia. (Incluído pela Lei nº 9.457, de 1997)

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5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

Lei 6.404 de 15/12/1976

“Art. 165. Os membros do conselho fiscal têm os mesmos deveres dos

administradores de que tratam os arts. 153 a 156 (1) e respondem

pelos danos resultantes de omissão no cumprimento de seus deveres

e de atos praticados com culpa ou dolo, ou com violação da lei ou do

estatuto.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)”

(1)

Art. 153 e 154 tratam do Dever de Diligência dos administradores

Art. 155 trata do Dever de Lealdade dos administradores

Art. 156 trata de Conflito de Interesses dos administradores

(...) empregar, no exercício de suas

funções, o cuidado e diligência que

todo homem ativo e probo costuma

empregar na administração dos seus

próprios negócios;

(...) exercer as atribuições que a lei e

o estatuto lhe conferem para lograr

os fins e no interesse da companhia;

(...) deve servir com

lealdade à companhia e

manter reserva sobre os

seus negócios

(...) É vedado ao

administrador intervir em

qualquer operação social em

que tiver interesse

conflitante com o da

companhia

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5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

Lei 6.404 de 15/12/1976

(continuação)

§ 1o Os membros do conselho fiscal deverão exercer suas funções no

exclusivo interesse da companhia; (...)

§ 2o O membro do conselho fiscal não é responsável pelos atos

ilícitos de outros membros, salvo se com eles foi conivente, ou se

concorrer para a prática do ato. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001)

§ 3o A responsabilidade dos membros do conselho fiscal por

omissão no cumprimento de seus deveres é solidária, mas dela se

exime o membro dissidente que fizer consignar sua divergência em

ata da reunião do órgão e a comunicar aos órgãos da administração e à

assembleia geral. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

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Pauta

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

2. A empresa de economia mista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

4. Atribuições do CODEC

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

7. Procedimentos e relatório de Auditoria DCA (Depto. de

Controle e Avaliação

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6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

Apoio à

atuação do

Conselheiro

Fiscal

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O apoio do CODEC às atividades do Conselheiro Fiscal

http://www.fazenda.sp.gov.br/legislacao/codec/manualorientacao.pdf

http://www.fazenda.sp.gov.br/legislacao/codec/default.shtm

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

Page 49: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

Pauta de verificação do Conselheiro Fiscal, revisada em 2016 (1):

1) Pauta para início do mandato do Conselheiro Fiscal

2) Pauta mensal e trimestral

3) Pauta de encerramento do exercício

4) Pauta eventual

(1) Manual de Orientação – Conselho Fiscal 2007, Apêndice, Anexo I, Modelos de Documentos.

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

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Pauta de verificação do Conselheiro Fiscal, revisada em 2016:

1) Pauta para início do mandato do Conselheiro Fiscal

a. Orçamento de Investimentos

b. Plano de auditoria interna e externa

c. Plano de cargos e salários e acordo coletivo

d. Política tarifária ou de preços

e. Último relatório do TCE sobre as contas

2) Pauta mensal e trimestral

3) Pauta de encerramento do exercício

4) Pauta eventual

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

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Pauta de verificação do Conselheiro Fiscal, revisada em 2016:

1) Pauta para início do mandato do Conselheiro Fiscal

2) Pauta mensal e trimestral

a. Atos da administração (inclusive do Comitê de Auditoria)

b. Regularidade fiscal

c. Demonstrações contábeis e situação financeira da empresa

d. Trabalhos das auditorias (interna e externa)

e. Gestão financeira

f. Remuneração de pessoal

3) Pauta de encerramento do exercício

4) Pauta eventual

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

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Pauta de verificação do Conselheiro Fiscal, revisada em 2016:

1) Pauta para início do mandato do Conselheiro Fiscal

2) Pauta mensal e trimestral

3) Pauta de encerramento do exercício

a. Emitir parecer sobre o Relatório Anual da Administração

b. Emitir parecer sobre as demonstrações contábeis e financeiras

c. Verificar a proposta de destinação do Resultado

d. Verificar as provisões e passivos contingentes

4) Pauta eventual

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

Page 53: Conselho de Defesa dos Capitais do Estado CODEC ......2º No caso da alínea “e” do 1º, o administrador ou fiscal que praticar o ato ilegal responde solidariamente com o acionista

Pauta de verificação do Conselheiro Fiscal, revisada em 2016:

1) Pauta para início do mandato do Conselheiro Fiscal

2) Pauta mensal e trimestral

3) Pauta de encerramento do exercício

4) Pauta eventual

a. Examinar e emitir opinião sobre modificação do capital social

b. Examinar e emitir opinião sobre emissão de debêntures ou bônus de

subscrição

c. Examinar e emitir opinião sobre proposta de transformação,

incorporação, cisão ou fusão da empresa

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

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Relatório do Conselheiro Fiscal ao CODEC (1)

Os conselheiros deverão encaminhar ao CODEC, trimestralmente,

relatório de suas atividades no período, consubstanciado nas

pautas de verificação de inicio de mandato, mensal e trimestral, de

encerramento do exercício, e eventual, acompanhado de outras

considerações cabíveis.

(1) Manual de Orientação – Conselho Fiscal 2007, página 36.

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

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Relatório do Conselheiro Fiscal ao CODEC (1)

(1) Manual de Orientação – Conselho Fiscal 2007, página 36.

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

Relatório Mês da Reunião Conteúdo Entrega

Ítens de Ínicio de Mandato do Conselheiro

Ítens Mensais e Trimestrais

Ítens Eventuais

Ítens Mensais e Trimestrais

Ítens Eventuais

Ítens Mensais e Trimestrais

Ítens Eventuais

4º Relatório Ítens de Encerramento do Exercício MAR

Ítens Mensais e Trimestrais

Considerações do Encerramento do

Mandato do Conselheiro.

ABR, MAI, JUN

ABR5º Relatório JAN, FEV, MAR

OUT, NOV, DEZ

JUL, AGO, SET

1º Relatório

2º Relatório

3º Relatório

JUL

OUT

JAN

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Pauta

1. Universo das empresas do Estado de São Paulo

2. A empresa de economia mista

3. Deveres e responsabilidades do acionista controlador

4. Atribuições do CODEC

5. Deveres e responsabilidades do Conselheiro Fiscal

6. Apoio ao Conselheiro Fiscal

7. Procedimentos e relatório de Auditoria DCA (Depto. de

Controle e Avaliação

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7. Procedimentos e relatório de auditoria do DCA

DCA

Quem Somos

• Órgão ligado ao Gabinete do Secretário da Fazenda;

• É responsável por efetuar ações de Controle Interno no âmbito do

poder executivo do Estado de São Paulo, conforme Decreto 60.812/14.

Missão DCA

“Contribuir para a melhoria da gestão dos recursos e das políticas

públicas, por meio de ações de controle, avaliação e orientação.”

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7. Procedimentos e relatório de auditoria do DCA

Auditoria de

Controles Internos Análise de Balanço

Auditoria de Riscos

(Piloto)

Auditorias em Empresas

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7. Procedimentos e relatório de auditoria do DCA

Processo de Auditoria

Execução Planejamento

Relatório Monitoramento

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7. Procedimentos e relatório de auditoria do DCA

Auditoria de Controles Internos - 2016

Mapeamento Lei 13.303/16

Aderência da estrutura existente as regras da lei

Testes Contábeis

Ativo Passivo PL Receitas Despesas

Controles Internos

Processos, Manuais e Procedimentos

Testes de controle Auditoria Interna

Ambiente de Controle

Identificação da Empresa e normativos

Alterações nos Relatórios Financeiros

Atividades, Projetos, sistemas e riscos

Investimento e Fontes de Financiamento

Comunicação, capacitação e

recursos humanos

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7. Procedimentos e relatório de auditoria do DCA

Análise de Balanços

Análise Vertical

Análise Horizontal

Análise das Notas

Explicativas

Índices

Patrimoniais

Índices

Econômicos

Índices Financeiros

BP

DRE

DFC

DVA

Do Exercício

Série dos últimos

04 anos

(índices)

Base para Análise Análises Realizadas Resultados

Demonstrados

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7. Procedimentos e relatório de auditoria do DCA

Auditoria de Risco

Processos Selecionados

para Revisão

Subprocessos

Atividades

Riscos

Controles

Testes

Perfil da Empresa

- Princípios

COSO 2013

- Mapa de

Classificação

de Processo

(MCP)

- Avaliação

Geral de

Risco

Avaliação de

Riscos

(vulnerabilida

de e impacto)

Mapa de

riscos

Dicionário de

Riscos

MCP

Sencibilizado

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7. Procedimentos e relatório de auditoria do DCA

Auditoria de Risco - Produtos

Cenário da Empresa

Modelo de Classificação

de Processos da

Empresa

Mapa de Riscos dos

Processos Analisados

Plano de

Recomendações

Dicionário de Riscos com

base nos Processos

Analisados

Matriz de Riscos e

Controles dos Processos

Analisados

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7. Procedimentos e relatório de auditoria do DCA

Auditoria Interna e Conselho Fiscal

Interação

1. Conselho Fiscal com acesso dos Relatórios de Auditoria Interna

2. Monitoramento dos apontamentos de auditoria pelo CF

3. Disponibilidade dos auditores internos para reuniões com CF

4. Acesso do DCA a relatório emitidos pelo CF

Benefícios

1. Aumento de informações disponíveis ao CF na execução de seus trabalhos

2. Aumento da Eficácia das Auditorias Internas com o acesso a informações do CF

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Secretaria da Fazenda

CODEC – Conselho de Defesa dos Capitais do Estado

Secretaria Executiva

Fone: 3243-3442

e-mail: [email protected]