“consegui fazer pessoas felizes em oeiras”

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Ano XXIV • Nº 290 MAIO 2013 Director: Paulo Pimenta Preço 1.25 (IVA incluido) SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM São João das Lampas A F UNERÁRIA Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00ATENDIMENTO PERMANENTE: 808 201 500 Nesta edição especial os nossos presidentes entrevistados Terrugem Linda-a-Velha Porto Salvo Queijas MicroGeração-MiniGeração-Solar Térmico www.sinergiae.com PROJECTO e INSTALAÇÃO SINERGIAE GRUPO SINERGIAE Lisboa (Mem Martins - Sintra) Tel:21 924 5561/92 578 2431 Paulo Vistas - Presidente da C M Oeiras “Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras” 4º MOSTRA 15 e 16 de JUNHO das 12 às 23 horas

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Page 1: “Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

Ano XXIV • Nº 290 maio 2013

Director: Paulo Pimenta

Preço 1.25 € (iVa incluido)

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRATelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

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Paulo Vistas - Presidente da C M Oeiras

“Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

4º MOSTRA

15 e 16 de JUNHO das 12 às 23 horas

Page 2: “Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

24 Maio 2013 | O CORREIO DA LINHA 2

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Dia 21 Junho20.30H - Sessão solene - Auditório do Centro Social e Paroquial de Queijas

Dia 22 Junho17H- Sardinhada Organizada pela CM Oeiras e Junta de Freguesia - Largo do mercado

Dia 23 Junho Caminhada Pelas artérias da freguesia

O Programa deve ser consultado na Junta de Freguesia, pois pode sofrer alterações

20� Aniversário

Condicionando, pressionando e mani-pulando os principais agentes do sec-tor, o poder partidário que actualmente governa Cascais criou as condições que

levaram ao encerramento de todos os órgãos de comunica-ção social local e regional que existiam em Cascais.Com uma tradição de muitas décadas no Concelho, jornais como “A Nossa Terra”, o “Tri-buna Regional”, o “Jornal da Costa do Sol” ou o “Jornal A Zona”, todos eles foram obri-gados a fechar portas e a dei-xar de dar notícia do que acon-tece diariamente em Cascais.

Ao mesmo tempo, numa lógica de pro-paganda que contraria os valores da própria democracia, mascarou o bole-tim municipal de jornal local, fingindo

que é hoje é este o jornal dos Cascalen-ses. Pago pelo erário público e distribu-ído de forma maciça em todo o Conce-lho, o “Jornal C” não é livre nem inde-pendente, servindo unicamente para promover as iniciativas partidárias de quem está no poder e, dessa maneira, enganando os Cascalenses.Para responder a esta situação, e para devolver a voz aos Cascalenses, o Mo-vimento SerCascais apresentou publi-camente no Sábado, dia 4 de Maio, o projecto “Voz a Cascais”. Até às elei-ções Autárquicas do final do ano, um veículo Smart equipado com máquina fotográfica e câmara de vídeo, percor-rerá de forma exaustiva cada canto e re-canto do Concelho de Cascais, registan-do os muitos problemas práticos e tam-bém as potencialidades por explorar que a nossa terra apresenta. Os muní-cipes de Cascais poderão ainda utilizar

o telefone 214867102 para solicitarem a presença desta equipa móvel que fará a reportagem do que estiver a acontecer. Posteriormente, todas as notícias serão publicadas na página do Facebook e num website em forma de jornal criado especialmente para esse efeito.Porque sem imprensa livre e indepen-dente não existe liberdade e, sem ela, não temos democracia verdadeira, o Movimento SerCascais vai devolver a voz aos Cascalenses, na certeza que disso depende a saúde do nosso regime democrático, a representatividade dos cidadãos e os interesses legítimos da nossa terra.Queremos um Cascais governado com verdade! Queremos rigor na gestão dos dinheiros públicos ! Queremos transpa-rência e honestidade em quem repre-senta a nossa terra! Em suma, vamos devolver a voz a Cascais!

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Ao contrário do que se podia imaginar, parece que nem sempre na terceira ida-de é possível encontrar a paz e o sos-sego necessários depois de uma vida cheia de trabalho e de contrariedades. Que o diga os habitantes do nº509 da Rua das Fontainhas, em Alcabideche, no concelho de Cascais. Já há muito tempo que os moradores desse núme-ro, na maioria idosos, têm de enfrentar dois problemas que afetam a sua rotina e qualidade de vida. No acesso às casas, é possível encontrar um grave proble-ma de degradação ambiental: um esgo-to a céu aberto, um aborrecimento que traz consequências sérias para além da evidente poluição visual. Afinal, o acesso à água potável e ao saneamento básico já foram reconhecidos como um direito do ser humano pela Organiza-ção das Nações Unidas (ONU). A reso-lução declara que “o direito a uma água potável, limpa e de qualidade e a instalações sanitárias é um direito humano, indispen-sável para gozar plenamente do direito à vida”. Por outro lado, este problema pode originar vários e nocivos efeitos

para a saúde dos habitantes, principal-mente a nível de infeções. Como se não bastasse, juntamente com o esgoto a céu aberto, há três degraus que se en-contram danificados e quase obstruem a passagem, nomeadamente dos mo-radores mais idosos. Já foram várias as tentativas para alertar as entidades competentes para os riscos destes dois problemas, mas até agora não houve nenhuma resposta. Esperemos que este relato público alerte consciências e, principalmente, estimule ações.

-Estoril onde, durante cerca de um mês, está patente uma exposição com 11 es-culturas feitas a partir de materiais re-ciclados, reutilizados e/ou recicláveis retirados do mar ou que representem simbolicamente este elemento natural. No dia de inauguração estiveram pre-sentes os autores das esculturas expos-tas, ao longo do passeio marítimo do Estoril. O público pode eleger a sua escultura favorita, votando no “Prémio do Pú-blico”, que tem o valor de 2.500 euros, basta enviar um sms (gratuito) para o número 3232, com o texto AME (espa-ço) seguido do número da escultura. O júri do concurso irá selecionar a obra vencedora desta edição, à qual caberá um prémio no valor de 15 mil euros. Com esta iniciativa, a Câmara Muni-cipal de Cascais e a Fundação D. Luís I, promotores do concurso/exposição, pretendem distinguir trabalhos com qualidade estética e uma mensagem ecológica.

A quinta edição do ArteMar Estoril começou no Passeio Marítimo Cascais-

Alcabideche tem esgotoa céu aberto

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O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 3

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Festas de Oeiras vão animar o concelho

Carcavelos tem o melhor pastel de bacalhau

O curso Famílias Fe-lizes - Massamá teve o seu início no dia 9 de Abril, durante 8 semanas, pais de ado-lescentes, reuniram-se semanalmente ao fim da tarde para debater e procurar estraté-gias com um objetivo comum, tornarem as suas famílias o mais fe-lizes possível.O curso parental sur-giu de uma vontade já antiga da Junta de Freguesia de Massamá que, juntamente com a Associação Quero-te Muito e o Servi-ço de Psicologia do Agrupamento de Escolas de Massamá, tornou possível aos pais dos jovens estudantes das Es-

As Festas de Oeiras estão a chegar. Decorrem de 31 de maio a 16 de junho com um programa que leva o des-porto, a cultura, o ambiente e o lazer a todo o concelho. O palco principal destas festividades é o Jardim Munici-pal de Oeiras que, a par dos vários es-petáculos, oferece ao público inúmeras atividades para todas as idades, além da restauração.

A partir de agora, quem quiser comer “O Melhor Pastel de Ba-calhau de Cas-cais” vai ter de passar pela Pastelaria He-limar, em Car-cavelos. Essa é, pelo menos, a opinião do júri que decla-rou dia 27 de abril ser este o estabelecimento vence-dor do concurso integrado na “Sema-na do Pastel de Bacalhau”, iniciativa da Câmara Municipal de Cascais para promover, no concelho, este petisco nacional. O primeiro lugar foi para a Pastelaria Helimar, em Carcavelos. O segundo lugar foi para a pastelaria/ restaurante “Paulinha”, em Cascais. O terceiro lugar no concurso “O Melhor Pastel de Bacalhau de Cascais” foi atri-buído a “O Páteo da Dulce”, em Alca-bideche. O restaurante Couve-Flor, da Parede, ao qual o júri atribuiu o quinto lugar na classificação final, foi o esta-belecimento autor do pastel de baca-lhau mais votado pelo público. O júri foi constituído pelo Chef Vitor Sobral, Maria Lurdes Modesto, Tomo-aki Kanazawa, considerado o melhor Chef Japonês em Portugal, Miguel Gameiro, músico e compositor, e Fer-

colas Stuart Carvalhais e Egas Moniz serem os primeiros privilegiados com esta iniciativa das gentes da nossa ter-ra!

Toy abre o programa de concertos, subindo ao palco do Jardim Muni-cipal no dia 31 de maio, às 22H00. A entrada é gratuita.Pelo mesmo palco passam também outros grandes nomes da música: Secret Lie (1 de junho), Quim bar-reiros (7 de junho), TV Rural (8 de junho), Miguel Araújo (9 de ju-nho), Mila Ferreira, (10 de junho), Amor Electro (14 de junho). No dia 1 de junho realiza-se o Es-pecial Dia Mundial da Criança com Melodias Infantis (Disney e Ami-gos), às 18H00.Na área do Desporto destaque-se o já tradicional “Mexa-se na Margi-nal”, no dia 2 de junho, que encerra a Avenida Marginal ao trânsito au-tomóvel. Esta atividade proporcio-na à população, de todas as idades, uma manhã em que é possível cor-rer, caminhar, andar de bicicleta ou realizar qualquer outra ativida-de, sem trânsito.A mesma via volta a ser palco de duas outras atividades despor-

tivas: no dia 9 de junho o “Triatlo de Oeiras” e, dia 15, a corrida notur-na – “Marginal à Noite”, a partir das 21H30.- Feira das Festas de OeirasA tradicional feira decorre no Jardim Municipal de Oeiras, nos dias úteis entre as 17H00 e as 24H00 e aos sába-dos, domingos e feriados, das 15H00 às 24H00.

nando Ferreira Marques, em repre-sentação da edilidade. O vencedor vai agora receber 2500 euros em produtos à escolha de entre equipamentos de cozinha ou sala; formação profissional; reformulação da imagem institucional e respetivas aplicações; impressões de cartões e cartas de restaurante; ou pro-dutos alimentares. Ao longo de sete dias, mais de 30 res-taurantes de Alcabideche, Cascais, Carcavelos, Estoril, Parede e S. Domin-gos de Rana apresentaram menus de pastéis de bacalhau a cinco euros, ou promoveram a degustação deste petis-co por um euro, atraindo centenas de pessoas e recuperando na memória lo-cal uma receita que foi publicada pela primeira vez a nível oficial em 1904 e no “Tratado da Cozinha e Copa”, de Carlos Bandeira de Melo, um oficial do Exército português.

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“Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

Correio da Linha (C.L.) - Foi vice--presidente da Câmara Municipal de Oeiras durante quase oito anos… que balanço faz deste tempo?Paulo Vistas (P.V.) - O balanço é mui-

to positivo. Durante estes últimos oito anos, Oeiras não perdeu o ritmo… diria mesmo que o concelho conseguiu ace-lerar esse ritmo. É um orgulho muito grande para mim ter trabalhado com

o melhor autarca deste país, que é o Dr. Isalti-no Morais, com quem aprendi muito do ponto de vista da liderança, do ponto de vista da visão e da capacidade de deci-são. No fundo, considero que Oeiras, ao longo dos últimos anos, conseguiu alcançar patamares de excelência. Fomos consi-derados, por vários anos consecutivos, o melhor concelho para trabalhar e o concelho onde as crianças são mais felizes. Fomos também considerados, através de dados objetivos, o concelho mais se-guro da área metropolitana de Lisboa e também o concelho com maior criação de riqueza per capita do país. Oeiras é também o concelho com maior concen-tração de empresas de base tecnológica de Portugal e, acima de tudo, e penso que é aquilo que mais me agrada, con-seguimos construir um concelho social-mente coeso e conseguimos fazer com

que as pessoas que vivem e ou traba-lham em Oeiras fossem pessoas felizes. Há um sentimento de pertença a Oei-ras, saiu, nestes últimos anos, indiscu-tivelmente reforçado. Hoje não tenho dúvidas que a esmagadora maioria, se não mesmo a totalidade dos munícipes deste concelho, gosta de viver em Oei-ras e tem um sentimento muito grande de identidade e de pertença a este es-paço. Na minha opinião, isto quer di-zer que as políticas que têm sido desenvolvidas nestes últimos oito anos foram po-líticas que foram de encon-tro às expectativas e neces-sidades dos habitantes de Oeiras. Como nós costuma-mos dizer, Oeiras é a nossa casa e o concelho de Oeiras, para nós, deve ser enten-dido como muito mais do que o espaço onde temos o nosso apartamento. Oeiras é muito mais do que isso: os passeios, os espaços verdes, os passeios marítimos, as marinas… todos esses espa-ços fazem parte desta nossa casa, onde nós trabalhamos, onde praticamos desporto, onde usufruímos de cultu-ra, onde confraternizamos com vizinhos, com amigos e com familiares, onde estrei-tamos relações… no fundo onde temos qualidade de vida e onde nos sentimos felizes. E é isto que eu de

Ao fim de oito anos como número dois na gestão da Câmara Munici-pal de Oeiras, assumiu recentemente a presidência do Executivo, na sequência da detenção de Isaltino Morais. Paulo Vistas nega qualquer divergência com o autarca que liderou Oeiras e lamentou o abandono das funções dos dois vereadores do PSD que recentemente abdicaram dos seus pelouros, alegando que o movimento “Isaltino, Oeiras Mais à Frente” “destituiu” o seu criador. Paulo Vistas lembra que a lei diz que, no impedimento de cumprimento de funções de um presidente, é o número dois da lista que ocupa o seu lugar. Em entrevista ao jornal O Correio da Linha, o agora presidente da autarquia de Oeiras faz um ba-lanço da experiência na governação dos destinos do concelho e antecipa aquela que é a aposta para a campanha das eleições autárquicas que se avizinham: a continuidade face ao trabalho de Isaltino Morais que é, na sua opinião, o melhor autarca que Portugal já conheceu.

melhor levo destes anos de autarca. O fato de ter conseguido fazer pessoas felizes.C.L. - Considera que esse sentimento de pertença é aquilo que mais distin-gue o concelho de Oeiras? P.V. - Eu penso que sim. Porque, repa-re, ao longo das últimas três décadas, houve uma transformação enorme no nosso concelho. Esta transformação fez com que Oeiras deixasse de ser um

concelho periférico, sem identidade, desqualificado, com grandes manchas de pobreza, onde as pessoas vinham apenas dormir, sem se identificarem com o território. Eu dou muitas vezes o exemplo dos meus pais, que há quarenta anos atrás, se lhes perguntassem onde viviam, respondiam Lisboa. Ou seja, Oeiras era apenas o sítio onde chega-vam à noite, depois do tra-balho, e de onde saíam de manhã e onde não havia

qualquer tipo de oferta ao nível cultu-ral, desportivo ou ao nível de espaços públicos. Ao longo dos últimos trinta anos, tem havido uma transformação muito positiva e, graças a ela, Oeiras é hoje uma centralidade económica, desportiva e cultural. No fundo, o con-celho, que era conhecido apenas pela passagem de Lisboa para Cascais, aca-bou por ganhar uma identidade, uma marca forte e o reconhecimento da par

“Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”Paulo Vistas - Presidente da Câmara Municipal de Oeiras

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te dos seus munícipes. Hoje, os meus pais, se lhes perguntarem onde vivem, respondem com muita satisfação que vivem em Oeiras. C.L. - Tendo em conta as característi-cas atuais de Oeiras, quais são as áreas onde é mais difícil trabalhar?P.V. - É a área social, sem dúvida. C.L. - E ainda mais numa altura de cri-se…P.V. - Sim, sem dúvida. Desde a habi-tação à ação social, estamos a falar de áreas muito delicadas porque nós aca-bamos por nos envolver com os proble-mas das pessoas. Quem gosta das pes-soas, quem governa para as pessoas, por muita capacidade que tenha para se abstrair, não deixa de partilhar com elas o sofrimento. Atualmente, fruto da maturidade que tenho adquirido ao longo dos últimos oito anos, já consigo ter algumas defesas mas recordo que no início foi muito duro lidar com al-gumas situações porque acabava por sofrer com os problemas que as pessoas me apresentavam e que por vezes era difícil resolver. Quando estamos a fa-lar especialmente de idosos e crianças é muito duro trabalhar. Por isso, apro-veito para deixar aqui o meu reconheci-mento a todos os técnicos, funcionários e colaboradores que diariamente traba-lham nessa área. C.L. - Oeiras é um concelho muito he-terogéneo… tem sido difícil lidar com as diferenças?P.V. - Ainda bem que Oeiras é um con-celho muito heterogéneo. É um conce-lho de pobres, de ricos, de pretos, de brancos, de pessoas novas, de pessoas menos novas e essa é a grande vanta-gem de Oeiras. Digo isto porque dentro desta heterogeneidade existe uma forte coesão social. Hoje Oeiras é um conce-lho muito coeso e isso é fruto de um tra-balho de longo prazo, da capacidade de planear num horizonte largo, nas mais diversas áreas, o que permite encontrar soluções. Atualmente Oeiras consegue gerar receita própria. O nosso orçamen-to é alimentado pelas pela participação

do IRS das famílias, do IMI, do IMT e do Imposto de Cir-culação. Oeiras con-segue, ao nível do IRC, obter um valor superior ao que é obtido pelo conjun-to de todos os conce-lhos da Península de Setúbal juntos. Esta-mos a falar de muni-cípios como Barrei-ro, Moita, Setúbal, Almada, Alcochete, Sesimbra, Palmela… todos esses conce-lhos geram menos receita de IRC do

que Oeiras isoladamente. Também ao nível do IRS, por exemplo, Oeiras tem menos de metade das declarações de IRS de Sintra mas arrecada o dobro do valor angariado por aquele concelho. Tudo isto que dizer que Oeiras é um concelho forte também do ponto de vis-ta económico. E isto tem reflexo na taxa de desemprego registada em Oeiras, que representa menos de metade da média nacional. Essa riqueza é depois aplicada junto daqueles que mais pre-cisam, junto dos mais desfavorecidos, com medidas de apoio social. No ano de 2013, marcado por uma forte con-tenção orçamental, o município de Oei-ras não descurou as questões sociais e aprovou um or-çamento que tem como objetivos a es-tabilidade social e a manutenção do pa-drão de qualidade de vida mínimo a que todos têm direi-to. Foi por isso que aumentámos o or-çamento dedicado às funções sociais face ao que aplicámos em 2012. Falo de programas sociais fundamentais, como o Fundo de Emergência Social, que foi aumentado em 150 por cento, num to-tal de 500 mil euros. E o grande desafio é que hoje, mesmo a nível da chama-da classe média, há problemas graves, fruto do desemprego e da atual con-juntura económica. Também a esses, a autarquia quer dar uma mão para que não entrem numa espiral recessiva, aju-dando a que consigam recuperar a sua vida. Não é um apoio continuado mas sim pontual, de forma a apoiar as fa-mílias num período concreto, evitando que entrem numa situação irrecuperá-vel. Ao mesmo tempo, temos também a Medida de Comparticipação nas Des-pesas com Medicamentos, destinada

exclusivamente aos idosos, que tem um orçamento de 350 mil euros. Para ter uma ideia, entre Janeiro e Março de 2013, foram comparticipadas receitas no valor total superior a 87 mil euros, correspondentes a 20.872 receitas.C.L. - A ação social também tem atua-do ao nível da habitação…P.V. – Sim. Ao longo das últimas déca-

das, a Câmara de Oeiras conseguiu er-radicar as barracas e realojou vinte mil pessoas, que representavam cerca de doze por cento da população. Foi um trabalho notável, que não só requalifi-cou o território, mas que também per-mitiu atrair a excelência. Costumo di-zer que a excelência não convive com a miséria e se nós, em Oeiras, temos em-presas de excelência, multinacionais, muito se deve ao fato de termos aca-bado com a miséria. Portanto, através desta política de habitação consegui-mos, hoje, resolver o problema habita-cional de muitas famílias, quer através do arrendamento social quer por meio da venda social. Por outro lado, esta-mos também a implementar um projeto de reabilitação de edifícios nos centros históricos com vista ao arrendamen-to a jovens cidadãos do município de Oeiras. Trata-se do programa “Habitar Oeiras”, que tem como slogan “Oeiras é a nossa casa”. O nosso objetivo é suprir as necessidades de habitação desses jo-vens mas também reduzir a média etá

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ria dos residentes dos centros históricos e trazer gente para estes locais porque também é a forma de contribuir para a dinamização do comércio tradicional existente. Somando a tudo isso, tam-bém estamos a incrementar os níveis de segurança destes centros históricos porque quando os locais estão desertos, o sentimento de insegurança é muito maior. Por outro lado, acabamos por evitar uma sangria de jovens para os concelhos periféricos, onde o valor de venda e arrendamento é menor. Seria lamentável perdermos os nossos jovens por não terem condições para se fixar no nosso concelho, na nossa terra. É uma questão de reforço da identidade de Oeiras.C.L. – Estes projetos revelam um pla-neamento a médio e longo prazo… de

que forma este trabalho foi afetado com a detenção re-pentina de Isaltino Morais?P.V. - Oeiras sempre teve uma cultura muito assente no planeamento, graças à visão do melhor autarca do país, de todos os tempos, que é Isaltino Morais. Essa cultura permitiu que nunca navegássemos à vista. Isal-tino Morais conseguiu fazer com que todos os dirigen-tes, técnicos, colaboradores e funcionários soubessem qual o caminho que estáva-mos a trilhar. Isso permitiu ter ao longo destes anos grandes ganhos de produ-tividade porque fomos mais eficazes e mais eficientes no nosso trabalho. Quando se planeia é isso que acontece: há ganhos muito grandes. Foi essa cultura de plane-amento que permitiu que, numa situação infeliz em que Isaltino Morais se viu privado da sua liberdade, e

em que automaticamen-te a autarquia se viu pri-vada do seu presidente, nada disto afetasse o normal funcionamento da Câmara Municipal de Oeiras. A autarquia con-tinuou a funcionar, pres-tando este inestimável serviço público, diário, e continua a trabalhar no sentido de implementar todas as medidas que estavam projetadas e definidas dentro dessa cultura de planeamento a longo prazo. Assim, pese embora, do ponto

de vista pessoal, para o nosso presi-dente, tivesse sido uma situação muito difícil, ela em nada abalou aquilo que é o dia-a-dia da nossa Câmara Munici-

pal. Todos sabem qual é o seu papel e qual o caminho que têm de percorrer, estrategicamente, nesta organização. Este conhecimento, aliado a uma polí-tica de descentralização, de autonomia, faz com que a autarquia não se tenha desviado do seu caminho. Por outro lado, entendemos que esse trabalho de planeamento de longo prazo vai muito para além daquilo que são os ciclos de vida políticos. Entendemos que aquilo que foi planeado, que foi pensado nas mais diversas áreas do município, pas-sa para além das eleições autárquicas e por isso é que eu próprio, enquanto candidato às próximas autárquicas, aposto na continuidade desta filosofia de trabalho, de envolvimento dos di-versos atores, sejam eles associações, misericórdias, paróquias, instituições de solidariedade social, empresas, ins-tituições académicas… todos eles são chamados a participar nesse trabalho de planear o município de Oeiras. É por isso que acredito que Oeiras esta-rá, no futuro, mais capaz de responder aos desafios que a contingência atual nos impõe e irá continuar a encontrar soluções inovadoras e a conseguir estar

mais à frente e adaptar-se às novas realidades. Que-remos que quem viva em Oeiras se sinta feliz porque pessoas felizes fazem uma comunidade próspera. Não queremos que um trabalho de décadas, levado a cabo por um homem com muita visão e pelas equipas que ele conseguiu criar, possa ser destruído por um con-junto de oportunistas. Não tenho dúvidas que Oeiras, para alcançar os patamares que alcançou, tem que ter os melhores trabalhadores

do mundo porque quando tudo lhes é reduzido em termos de vencimento e de progressão da carreira, o gosto por trabalhar neste projeto pode permitir que Oeiras continue à frente em muitas áreas como se verifica. Importa tam-bém dizer que Oeiras, cada vez mais, apela à participação cívica dos seus ha-bitantes e das instituições e organiza-ções sediadas no município no planeamento deste concelho. Além do tecido empresarial existente, importa também re-alçar o número de instituições de ensino superior e, paralela-mente, os diversos centros de investigação que dão cartas além-fronteiras no que diz respeito à investigação cien-tífica. Perante isto, sentimos que seremos mais e melhores se conseguirmos motivar to-dos estes agentes a participa-rem na construção do futuro

de Oeiras como espaço de todos e para todos.C.L. - É essa a ambição que o motiva a candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Oeiras pelo movimento independente “Isaltino, Oeiras mais à Frente” (IOMAF)?P.V. - Sim. Serei candidato à presidên-cia da Câmara nas próximas eleições autárquicas por este movimento inde-pendente de cidadãos eleitores porque estou convicto que Oeiras não pode ser alvo da tentativa de tomada de poder por um conjunto de forças oportunistas e porque estou convencido que o IO-MAF nasceu no seio dos oeirenses para os oeirenses. Quero dizer com isto que este movimento não está dependen-te de nenhuma orientação partidária. Apenas deve responsabilidade aos oei-renses e não a nenhuma estrutura, seja ela distrital ou nacional. Consideramos que o cidadão de Oeiras compreende que neste movimento há espaço para todas as tendências políti-cas, desde que haja o objetivo comum que é dar o melhor de nós por Oeiras, para a construção e manutenção de um concelho solidário, fraterno, amigo das pessoas, amigo do ambiente, onde se gera riqueza, onde se promove o em-prego e onde se apoia os mais vulne-ráveis. C.L. – E, apesar de não poder estar fi-sicamente presente, conta com o apoio de Isaltino Morais para a campanha que se avizinha?P.V. - Terei todo o apoio de Isaltino Mo-rais. Ele representa, para os oeirenses e para Oeiras, uma revolução pela positi-va. Quando hoje olhamos para Oeiras e comparamos com o passado todos percebemos que o rosto dessa mudan-ça é o rosto de Isaltino Morais. E tê-lo presente numa campanha, quer seja fi-sicamente quer seja espiritualmente, é o garante, para o eleitor, de que a equipa que eu vou liderar tem capacidade para dar continuidade a esta forma de traba-lhar e de estar na política e que iremos respeitar o legado e acrescentar valor a esse legado.

l Texto: DIANA DUARTE MATIASl Fotos: ALBERICO ALVES - CMO e J.R.

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O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 7

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Junta de Freguesia da Paredeentrega medalhasA propósito do seu 60º aniversário, a Junta de Freguesia de Parede realizou uma entrega de medalhas de mérito, no passado dia 14 de maio, a persona-lidades e instituições da localidade que se têm destacado nas mais variadas áreas. Nesta cerimónia, que decorreu no Restaurante Limo Verde, marca-ram presença o presidente da Junta de Freguesia de Parede, Carlos José Gra-ça de Oliveira, e respetivo Executivo, a presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos, Zilda Costa da Silva, o pre-sidente da Junta de Freguesia de Cas-cais, Pedro Morais Soares, o vereador Nuno Piteira Lopes, a vereadora Ana Clara Justino e o vereador Frederico Manuel Pinho de Almeida, entre ou-tras diversas personalidades. O Colé-gio Portugal, representado pelo diretor Francisco Ruivo, o Agrupamento de Escuteiros 1240 Murtal, representado por João Tiago, o antigo comerciante Henrique Fernandes Correia, da loja “Pagode Elétrico”, Fernando Baptista, um dos membros da direção do Clu-be Nacional de Ginástica da Parede, o adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários da Parede, Vítor Letras, José Gouveia Pereira, da Esquadra de Polícia da Parede e responsável pelo Programa Integrado de Policiamento e Proximidade -“Idoso em Segurança”, José da Mata, o mais antigo habitante da localidade (estando quase a celebrar o seu 102º aniversário) e o comandante

Ângelo Felgueiras foram os homenage-ados. No seu discurso, o presidente da Junta de Freguesia de Parede, Carlos Graça de Oliveira, fez uma reflexão so-bre a futura união de freguesias: “Quis o destino que fosse presidente da assembleia de freguesia de Parede quando a localidade comemorou 50 anos. Passada uma década, estou como presidente da Junta. Se foi por vontade dos homens que surgiu a freguesia de Parede em 1953, é também pela vontade dos homens que esta localidade será agora extinta, sendo unida à freguesia de Carca-velos. Espero que a união faça a força e que esta nova Junta proporcione tanto aos car-cavelenses como aos paredenses melhores condições de vida e mais apoio do que aquele que tem sido prestado quer aos jovens, quer à população mais idosa. Aos comerciantes também faço votos para que esta união seja benéfica. Continuarei a dar todo o apoio e dedicação não só a ambas as localidades, mas também a todo o concelho de Cascais para que o município consiga alcançar os parâmetros que todos nós desejamos”. Já o vereador Nuno Piteira Lopes deixou um pedido a todos os paredenses: “An-tes de mais quero agradecer as palavras do senhor presidente Carlos Graça de Oliveira e dizer-lhe expressamente que continuare-mos a contar consigo. De resto, pretendo apenas deixar um pedido a todos os habi-tantes da localidade para que, mesmo exis-tindo por força dos homens uma nova união de freguesias, a localidade de Parede não perca a sua identidade, que sempre soube conquistar, manter e honrar”.

l Texto: IgOR gARCIA PIRESlFotos: LUIS BENTO - CMC

O Club 2CV/Dyane de Portugal foi fundado em 29 de Abril de 1982, é uma associação sem fins lucrativos que congrega no seu seio mais de 1000 associados que veneram o carismático Citroen 2CV e seus derivados.Para comemorar o 31º. Aniversário realizou-se um encontro denomi-nado Rota dos Fortes da Costa do Estoril, do qual constaram diver-sas atividades culturais, desportivas e gastronó-micas no Concelho de Oeiras e Cascais. No dia 4 de maio a manhã iniciou-se no Porto de Recreio de Oeiras com uma exposição de Ci-troen 2CV, provas infantis e passeios de barco com passagem pelo Farol do Bugio.Após o almoço iniciou-se a caravana

em direção a Cascais. Seguindo-se a visita ao Forte de S. Jorge dos Oitavos, Palácio da Cidadela e o final da noite pela Marina de Cascais.No domingo dia 5 de maio a concentra-ção foi em frente á Câmera Municipal de Oeiras com uma visita guiada ao

Palácio do Marquês de Pombal.No Parque Municipal de Oeiras tiveram lugar os jogos tradicionais com perícia 2CV.Para terminar uma visi-ta ao Forte de S. Bruno, seguindo-se o almoço de Aniversário com entre-ga de diversos Prémios e de Troféus aos Sócios que completaram 15 e 25 anos de Club.

Clube 2CV realiza eventoem Oeiras e Cascais

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24 Maio 2013 | O CORREIO DA LINHA 8

DIVERSÕES ELITEFestas de Sto. António em Tires a 7 a 16 de Junho

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O Correio da Linha (C.L.) – Quais são as novidades da edição deste ano das Festas de Santo António de Tires?Filipe Figueiredo (F.F.) – Felizmente, são algumas. Neste ano, vamos contar com as marchas populares de Santo António (da Bica e da Voz do Operário), no dia 15, além de um arraial, onde, in-clusive, vamos dar a oportunidade aos

ranchos folclóricos e aos grupos de cantares e de dança de Tires de atuar num novo palco todos os dias. Aliás, toda a zona do ar-raial vai ser enfeitada por flores de papel, preparadas semanas antes por mais de quarenta mu-lheres pertencentes à localida-de. Também haverá uma tenda exclusiva só para artesãos da localidade e iremos ainda ter um Dia Mágico, a 11 de junho, com o Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo, ou seja, com mais de 1200 crianças que poderão usufruir gratuitamente de divertimentos, de pipocas,

de algodão doce, de farturas… Outra novidade é que, a 16 de junho, teremos uma corrida de burros, cujas ins-crições estarão abertas logo no pri-meiro dia das Festas. C.L. – Quais serão as outras atra-ções musicais?F.F. – Vamos ter o André Sardet (a 7 de junho), Axé Brasil (a 8 de junho), um Tributo aos Xutos & Pontapés (a 9 de junho), Millia Oz e Mikkel Solnado (ambos a 10 de junho), Quim Barreiros (a 11 de ju-nho), o tradicional baile de Santo António com o conjunto Semibre-ve (a 12 de junho), Herman José (a 13 de junho), Ténis Bar (a 14 de junho), a Marcha da Bica e a Marcha Infantil da Voz do Operário (a 15 de junho) e, finalmente, Os Azeitonas (no dia 16 de junho). Todos os espetáculos começam às 21h45 e a entrada é gratuita. Mais uma vez, tivemos o objetivo de compor um cartaz musical muito variado, que consiga abranger vários géneros e fai-

Festas de Stº António animam Tires

André Sardet, Quim Barreiros, Os Azeitonas e Axé Brasil são alguns dos convidados musicais que vão animar as tradicionais festas de Santo António que se realizam em Tires entre 7 e 16 de Junho, orga-nizadas pelo Grupo Recreativo e Desportivo 1º de Maio de Tires, liderado pelo presidente Filipe Figueiredo. Os divertimentos, o artesanato e a gastronomia pro-metem também animar os cerca de 250 mil visitantes que vão desfru-tar de mais uma edição de sucesso.

xas etárias. C.L. - Que tipo de barraquinhas é que os visitantes vão en-contrar?F.F. – Para além da tenda exclusiva para artesãos de Tires, há, aproximadamente, setenta barraquinhas ao longo da rua, com artesanato, venda de roupas, gastrono-mia… De resto, há ainda um espaço apenas e só reservado à gastronomia, com cinco restaurantes e uma emen-ta variada: temos iguarias do Norte do país até ao Algarve, passando pelo Centro. A tenda tem capacidade para

receber até 500 pessoas. C.L. – Os divertimentos também pro-metem…F.F. – Claro que sim! Acredito que te-mos o maior parque de diversões da nossa localidade e arredores. Temos aproximadamente trinta divertimentos. C.L. – Em termos de afluência de pú-blico, quais são as expectativas da Co-missão de Festas?F.F. – Esperamos que seja a mesma dos anos anteriores, visto que até aumentá-mos o nível das Festas. Nos dias todos, devemos receber à volta de 250 milha-res de pessoas. C.L. - A Comissão tem sido apoiada suficientemente pela Câmara Munici-pal de Cascais?F.F. – Completamente! Sem o apoio da autarquia, nunca seria possível reali-zar as festas com este nível, tamanho e grandeza. A Câmara Municipal dá-nos apoio logístico e financeiro. Tem sido uma parceria mesmo muito feliz!C.L. – Como será feita a segurança das Festas?F.F. – Essa tem sido uma preocupa-ção constante da organização e, por isso, desde que as Festas ganharam uma maior dimensão, nunca sentimos problemas desse tipo. Logo, este é um ambiente tranquilo, onde as famílias

podem vir passear à vontade e descon-traidamente com os mais pequenos. É óbvio que, para tal, devo destacar a magnifica colaboração da PSP de Tra-jouce, nas figuras do senhor coman-dante Antunes e do chefe Pires, e dos Bombeiros Voluntários da Parede. C.L. – Qual é a importância destas Fes-tas para o concelho de Cascais?F.F. – Estas festas têm uma enorme relevância, visto que dinamizam o co-mércio local. Nestes dias, as lojas e os restaurantes funcionam bem e até vão ganhando algum lucro extra. Por outro lado, acreditamos que a população se sente muito orgulhosa pela existência destas Festas, o que é visível pela dis-ponibilidade total de centenas de vo-luntários. C.L. – Quais são os horários?F.F. – Às sextas, sábados e vésperas de feriado, as festas começam às 17 horas e acabam à 01 da madrugada. No domin-go, é das 17 horas à meia-noite. Já de segunda a quinta-feira, o evento come-ça às 19 horas e termina à meia-noite. C.L. – Quer acrescentar algum agrade-cimento em especial? F.F. – A toda a população. Às pesso-as que habitam na zona da feira e que aceitam de bom grado a realização das festas a metros de casa.

l Texto: IgOR gARCIA PIRESl Fotos: J.R.

FARTURAS FUGAS

Nas Festas de St. Antonio há 67Anos

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Realizou-se lugar nos dias 20, 21, 27 e 28 de abril a décima edição do Salão de Abril, uma iniciativa promovida pelo grupo Paço de Artes – Associação de Artistas Plásticos de Paço de Arcos, que decorreu no Salão de Exposições da associação, a Sala Elisiário Carvalho. Contando apenas com trabalhos de só-cios, o certame reuniu cinquenta obras de pintura, fotografia e escultura, cria-das por 25 artistas. O vice-presidente da Paço de Artes, Vítor Martinez, e o presidente do grupo, Teodomiro Bar-ral, fazem um balanço positivo de mais esta edição, destacando, obviamente, o dia de inauguração da exposição: “É sempre aquela altura em que temos mais público. Enfim, foi uma abertura muito concorrida, como aliás é habitual, com a presença de muitos dos artistas representa-dos no evento e também de muitos amigos, que assim quiseram dar o seu contributo para que a inauguração do salão fosse um êxito. Estiveram presentes representantes da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, na pessoa do seu Presidente, Dr. Nuno Campilho, e dos membros do seu Executivo, Engº. Nuno Luís e Alexandra Mendes. Esteve também presente, em representação da Câmara Municipal de Oeiras, o Professor Ma-nuel Machado, Diretor do Sector de Ação Cultural da autarquia”. Além disso, esta abertura foi pontu-ada pela atribuição dos Certificados de Sócios de Mérito da Associação dos Artistas Plásticos de

Paço de Artes têm iniciativasPaço de Arcos - Paço de Artes ao Prof. Manuel Machado, ao Dr. Nuno Cam-pilho e ao Engº. Nuno Luís. Com este gesto, a Associação Paço de Artes quis assim distinguir três personalidades que se têm destacado pelos serviços re-levantes prestados à causa da Cultura, com base na formulação existente nos Estatutos e Regulamento Geral Interno da Associação e, principalmente, à es-treita e intensa colaboração com a Paço de Artes. O comandante da PSP de Oei-ras, subcomissário Luís Filipe Araújo, é o mais recente sócio e já contribuiu com dois trabalhos para este salão: “Sinto--me feliz por pertencer a um grande grupo de pessoas que gosta da arte, do belo, e fa-zem o que lhes é possível para o exprimir. Só tenho pena é que a associação não tenha mais pessoas interessadas pela escultura, mas compreendo, pois é necessário ter a certeza do que se vai fazer, visto que depois de tirar o material já não dá para refazer, ao contrário da modelagem de barro ou de

outros materiais que se tira e põe, conforme as necessidades, ou a pintura, em que se vai pintando por cima e por cima e por cima… até se atingir o que se pretende. Por outro lado a pintura pode-se fazer em qualquer local, na rua, na varanda, na sala, no quar-to, etc. A escultura já requer espaços pró-prios, porque faz pó, lixo e muito barulho, para além da variedade de matérias e ferra-mentas, pois, conforme a matéria-prima a utilizar, assim se terá que ter as respetivas ferramentas, o que também torna a ativida-de cara. Mas a dificuldade aguça o engenho e estimula o interesse e o gosto”. Existin-do há cerca de dezassete anos e sendo, segundo a direção, a única associação de artistas plásticos legalizada em todo o concelho de Oeiras, este grupo já organizou um certame em Espanha e inúmeras exposições em quase todos os cantos de Portugal: desde Pombal a Oliveira do Hospital, passando por Óbidos e Alcáçovas. No concelho de Oeiras, destaca-se o Salão de Abril, a Bienal de Paço de Arcos, que deve ter

a sua terceira edição em 2014, e o Salão da Vila, cuja décima edição vai decorrer integrada nas Festas da freguesia, no Salão Nobre do Clube Desportivo de Paço d´Arcos, entre os dias 24 de agos-to e 1 de setembro: “Este ano, o núcleo central dará a conhecer aos visitantes como é que Paço de Arcos era no século XIX e no início do século XX através de variadas fo-tografias, revelando, ao mesmo tempo, que transformações é que a freguesia sofreu ao longo destas décadas. No fundo, são fotos históricas que provam que Paço de Arcos não deve acabar como Junta de Freguesia, visto que se trata de uma das localidades mais antigas do concelho de Oeiras e, por consequência, criou muitas raízes. Já os espaços laterais contarão com trabalhos de sócios nas vertentes de fotografia, escultura e pintura apenas e só dedicados a Paço de Arcos. No fundo, trata-se de uma verdadei-ra homenagem a esta freguesia que tanto amamos”.

l Texto: IgOR gARCIA PIRESl Fotos: J.R.

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O Correio da Linha (C.L.) - De que forma tem Linda-a-Velha assinalado o 20º aniversário de elevação a fregue-sia? Carlos Moreira (C.M.) – Como é uma data tão especial e é o último aniver-

sário da freguesia de Linda-a-Velha (devido à união de localidades), pre-parámos um programa muito especial. Contando sempre com a colaboração da população e das instituições da freguesia, as comemorações tiveram o seu início em fevereiro e têm decorri-do nas mais variadas áreas: desporto, cultura, solidariedade, educação… Das iniciativas que já realizámos, destaco aquela que arrancou com o programa, a “Linda-a-Velha Inspira-nos”, através da qual tentámos espelhar o pensamen-to da população e definir as principais linhas orientadoras do desenvolvimen-to local. Além disso, também temos o “Urban Market”, que se realiza no se-gundo sábado de cada mês, no Merca-do Municipal de Linda-a-Velha. Trata--se de uma feira de artesanato urbano, design e gourmet, que pretende apoiar novos percursos de vida, criados pela atual conjuntura. “O Mercado em Se-gunda Mão” é outra iniciativa de que me orgulho. Tendo lugar no último sá-bado de cada mês, é uma feira onde os fregueses e instituições podem vender coisas que já não utilizam. Em termos culturais, não posso deixar de referir o “LinDanças”, que envolveu workshops de danças do mundo, concertos, espa-ços com medicinas alternativas, res-tauração, um espaço infantil… Como a questão da sensibilização ambiental não nos é indiferente, também desen-

Segurança, espírito de comunidade e solidariedade. Para o Presidente da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, Carlos Moreira, estes são os princi-pais pontos positivos desta localidade que está prestes a celebrar 20 anos no próximo dia 11 de junho. Quase a cumprir o primeiro mandato, o pre-sidente falou dos projetos desenvol-vidos, das carências de Linda-a-Velha e dos efeitos da crise. A meses das eleições autárquicas, Carlos Moreira deixa ainda no ar uma possível recan-didatura ao cargo.

“Linda-a-Velha é uma freguesia social”

volvemos a iniciativa “Linda-a-Velha + Limpa”, que teve como principal temá-tica os dejetos caninos. C.L. – Que eventos é que ainda vão decorrer?C.M. – São muitos, mas posso destacar o Concurso de Graffitis, a decorrer no dia 15 no Mercado Municipal, e a Fei-ra Medieval, que terá lugar nos dias 22 e 23 de junho. Também teremos um concerto do grupo Os Corvos, que será acompanhado por algumas instituições da freguesia, como a Escola de Música de Linda-a-Velha. O espetáculo decorre no dia 16 de junho, às 21h30, no exterior do Palácio dos Aciprestes. A entrada é gratuita. C.L. - A contenção financeira põe em causa a qualidade das festividades de Linda-a-Velha?C.M. – Não… É evidente que quería-mos fazer mais e melhor e nem sempre conseguimos concretizar os projetos tal como os idealizámos. Mas, por outro lado, esta contenção dá lu-gar à criatividade, à colaboração pronta das instituições e das pes-soas que têm mesmo muita moti-vação e força de vontade. Logo, a qualidade nunca diminui. C.L. - A Câmara Municipal de Oeiras também tem apoiado as festas?C.M. – Sim. A autarquia tem apoiado como pode. Como sa-bemos houve uma redução dos apoios monetários às Câmaras Municipais, mas temos sempre suporte logístico e material. C.L. - Está prestes a terminar o seu primeiro mandato como pre-sidente da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha. Que ba-lanço geral é que faz do trabalho que tem desen-volvido?C.M. – Faço um balanço positivo. Obviamente que tínhamos mais pro-jetos para realizar, mas o meu mandato calhou numa altura complica-da, devido à contenção financeira. Apesar de tudo, creio que fizemos um bom trabalho, sem-pre com o apoio de toda a comunidade, que está cada vez mais próxima do poder local. É claro que não estou completa-

mente contente, porque quero realizar sempre mais iniciativas… C.L. - Considera que, em tempos tão difíceis, Linda-a-Velha é cada vez mais uma “freguesia social”? C.M. – Claro que sim. As necessidades são cada vez maiores e temos cada vez mais pessoas a pedirem-nos ajuda. É por isso que desenvolvemos projetos, como o “Linda-a-Velha Solidária”. To-dos os meses entregamos um cabaz a centenas de famílias, graças ao apoio das empresas Nestlé, Sumol Compal, Extra Carnes, Longa Vida e Raimun-do & Maia. Por outro lado, todos os dias entregamos comida também aos núcleos familiares mais necessitados, em parceria com o Pingo Doce e com a ajuda de uma equipa de voluntários e do Agrupamento de Escuteiros 626 de Linda-a-Velha. Além disso, temos res-taurantes que nos fornecem a comida que sobra e outros que cozinham as re-feições de propósito. Há ainda a “Loja Solidária”, para apoiar os fregueses, e a “Dinâmica Sénior”, que pretende aumentar e diversificar as respostas sociais a idosos e minimizar as situa-ções de isolamento. Os desempregados também não são esquecidos e, por essa razão, temos realizado um conjunto de workshops gratuitos, destinados a essa população. Destaco, finalmente, o Apoio ao Sobreendividamento, que faz o estudo de cada caso e tenta melhorar

Carlos Moreira

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O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 11

a renegociação do crédito. C.L. - Em entrevista ao jornal, na edi-ção de setembro passado, afirmou que faltava “centralidade na freguesia, ou seja, um sítio onde a população se pu-desse juntar”. Esse problema mantém--se? C.M. – Sim… Aliás, essa é uma das principais lacunas de Linda-a-Velha. A verdade é que também não há mui-to espaço. O único local disponível é o antigo quartel de Linda-a-Velha, mas a Câmara Municipal continua a fazer esforços para que esse espaço fique disponível para toda a população, de todas as gerações. C.L. - Com o verão à porta, para além dos eventos a propósito do aniversário da freguesia, que mais iniciativas é que vão animar Linda-a-Velha?C.M. – Neste momento, não estamos a pensar em mais, porque estamos numa altura complicada, devido à preparação das eleições e à futura união das fregue-sias… Mas posso adiantar que a Festa da Nossa Senhora do Cabo Espichel irá decorrer de 12 a 15 de setembro. C.L. - Pretende se re-candidatar?C.M. – Estou satisfeito e gostei muito desta experiência. Acho que o projeto que iniciá-mos tem claramente “pernas para andar” e é evidente que gos-taria de dar continui-dade a tudo o que comecei a fazer, o que muito provavelmente não irá acontecer, caso haja uma mudança de Executivo. Gostaria de me recandidatar e estou pronto, se o mo-vimento que me apoia

assim o entender. C.L. - O que sente que ainda falta fazer pela fre-guesia? C.M. – Bom, para já acho que é muito importante dar continuidade àque-les projetos que são in-teressantes e úteis para a comunidade. De resto, a freguesia carece da tal centralidade, a que já me tinha referido anterior-mente, e de comunicação, ou seja, faz falta alguns fregueses saberem o que a Junta anda a promover. C.L. - A localidade de Lin-da-a-Velha vai ser unida às freguesias de Algés e

Cruz Quebrada – Dafundo. Qual é a sua opinião sobre este assunto?C.M. – Esta união não é nada positiva. Não há pontos positivos nenhuns a as-sinalar. Calculo que em certas regiões do país, esta medida faça sentido, mas aqui não faz. A futura Junta de Fregue-sia vai abranger uma população resi-dente à volta de 50 mil pessoas! Enfim, não vejo vantagem nenhuma e estou seriamente preocupado. Nestes últimos quatro anos, temos desenvolvido uma política de proximidade junto dos fre-gueses, que pode estar muito compro-metida com esta união. C.L. - Na sua opinião, o que tem esta freguesia de melhor e de pior? C.M. – Os pontos positivos são a sua segurança, o espírito de comunidade e a solidariedade. Já os pontos mais ne-gativos são a mobilidade do trânsito, nomeadamente na avenida principal, e o estacionamento, visto que não há muitas garagens, por exemplo.

l Texto: IgOR gARCIA PIRESl Fotos: J.R.

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Page 12: “Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

24 Maio 2013 | O CORREIO DA LINHA 12

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Dia Mundial da Criança para comemorar e refletirO Dia Mundial da Criança foi celebrado pela primeira vez em 1950. Tudo começou logo depois da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando várias nações, nomeadamente da Europa, entraram em crise. As crianças desses países viviam muito mal, porque passavam fome e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Infelizmente, alguns até eram órfãos! Como não havia dinheiro, muitos pais tiravam as crianças da escola e punham-nas a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer tarefas duríssimas para a sua idade. Por isso, mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever, além de viver em péssimas

condições de vida. Então, em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF (Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas), um programa mundial especial para ajudar a melhorar a saúde, a educação e o bem-estar geral dos mais pequenos. Mesmo assim, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados em proteger os seus direitos. Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. A efeméride foi comemorada pela primeira vez

logo a 1 de Junho desse ano. Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas reconheceram aos mais pequenos, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, o direito a: afeto, amor e compreensão; alimentação adequada; cuidados médicos; educação gratuita; proteção contra todas as formas de exploração e crescer num clima de Paz e Fraternidade universais. No entanto, apenas em 1959 é que estes direitos passaram para o papel. A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a “Declaração dos Direitos da Criança”, uma lista de dez princípios essenciais para que todas as crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz. “A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e

fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar as suas energias e aptidões ao serviço dos seus semelhantes”. Este é um dos princípios estabelecidos nessa Declaração. Destaque também, por exemplo, para a defesa do direito de a criança criar-se com saúde ou crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. Claro que a elaboração do Dia Mundial da Criança foi muito importante para a defesa dos direitos dos mais pequenos, mas mesmo assim nem sempre estes foram respeitados. Então, quando a Declaração fez

30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a Convenção sobre os Direitos da Criança, um documento que reúne um conjunto de leis para proteção dos mais pequenos, dos quais se destacam o direito à privacidade, à liberdade de pensamento ou à proteção contra o consumo e tráfico de droga, entre muitas outras. Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional. Infelizmente, há várias provas atuais de que a Declaração Universal continua por cumprir, como os constantes maus-tratos ou exploração infantis. De resto, segundo dados revelados pela UNICEF em 2012, há 30 milhões de crianças a viver em situação de pobreza extrema, ironicamente, nos 35 países mais ricos do mundo. É por estes motivos que o Dia Mundial da Criança deve ser igualmente uma altura de reflexão, visto que as repetidas celebrações do 1 de junho não conduziram ainda ao cumprimento de todos os princípios da Declaração Universal.

Para mais informações contactar:Rua Professor Dias Valente, nº8 r/c Edifi cio riviera Monte Estoril 2765-578 Estoril Tlm.: 937 499 801 • 966 885 826 • 916 715 916www.andorrinhas.net / [email protected]

Férias de VerãoDesde o dia 01/06/2013, até 14/08/2013Para crianças dos 1º ,2º e 3º ciclo

Serão realizados programas semanaiscom atividades como:Estudo - Ida ao cinema – Idas à praiaou à piscina – Atividades ao ar livre – Atividade lúdicas Artes plásticas – Culinária – Visitas de estudo – Jogos interativos

Page 13: “Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

No Dia Mundial da Criança no recinto polivalente

João de Sousa Leitão, haveráum parque de insufl áveis

e muita diversãocom música ambiente

Diversos produtos TipicosDoçaria, Enchidos e pode levar para casa a saborosa cereja do Concelho de Resende

A Casa do Concelho de Resende em sintra realiza a 12º Festa da Cereja nos dias 8 e 9 de junho nas instalações do

sporting Clube de Lourel - sintra

festa da cerejado Concelho de Resende

Especial Sintra

Luis Recto - Comandante dos B.V.Colares

O Correio da Linha (C.L.) – No pas-sado dia 10 de março, os Bombeiros Voluntários de Colares assinalaram o seu 123º aniversário. Como é que foi comemorada esta data tão especial?Luís Recto (L.R.) – Celebrámos esta efeméride com um misto de alegria e tristeza. É claro que estamos muito fe-lizes por servir a comunidade em que estamos inseridos já há 123 anos, mas infelizmente esta data foi marcada pelo falecimento do segundo comandante da corporação, devido a uma doença prolongada. Todos nós sentimos esta perda, visto que se tratava de uma peça essencial para o bom funcionamento do corpo de bombeiros. O nosso programa festivo foi muito caseiro, com o habitu-al hastear da bandeira, a romagem ao cemitério de Colares para homenagear

A expressão “sangue, suor e lágri-mas” é, sem dúvida, a mais adequada para descrever os 123 anos de ativi-dade dos Bombeiros Voluntários de Colares. Contando, neste momento, com 97 elementos no ativo, esta cor-poração trabalha todos os dias para garantir a segurança máxima dos cidadãos. Numa entrevista exclusiva ao jornal “O Correio da Linha”, o co-mandante deste corpo de bombeiros, Luís Recto, conta por que a geração mais jovem quer seguir este ofício, enumera que iniciativas a corporação tem promovido junto da população e revela se os Bombeiros Voluntários de Colares estão prontos para o ve-rão deste ano.

bombeiros e diretores falecidos e um almoço de convívio, entre outros even-tos. É claro que, pessoalmente, esse dia foi muito especial, visto que recebi um Crachá de Ouro da Liga dos Bombei-ros Voluntários Portugueses por toda a minha carreira. Foi pena não termos re-cebido novos equipamentos, mas todos bem sabemos como o contexto atual está complicado… C.L. - Apesar de já terem mais de cem

anos, sentem, no entanto, que há ain-da muito para fazer?L.R. – Sem dúvida. Um corpo de bom-beiros tem de fazer uma atualização constante, investindo sempre na forma-ção dos seus elementos. Temos de estar cada vez mais preparados para enfren-tar problemas que possam surgir. De resto, com a crise, a Escola Nacional dos Bombeiros tem tido menos ativi-dade, logo são os próprios bombeiros

Estamos sempre prontos para intervir

Page 14: “Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

24 Maio 2013 | O CORREIO DA LINHA II

que pagam a formadores para que essa atualização constante se mantenha. C.L.- Quantos bombeiros tem a corpo-ração?L.R. – Neste momento, temos 97 bom-beiros no ativo, mais alguns cadetes em formação. C.L. – Sente que há ainda muita gente jovem a querer seguir esta profissão?L.R. –Antigamente, os mais jovens des-viavam-se deste caminho, porque, afi-nal, trata-se de um ofício ingrato onde trabalhamos muito e não recebemos nada! Mas acho que esse panorama se tem alterado. Agora, os jovens preci-sam de sentir uma certa camaradagem e integração na comunidade, além de terem vontade de seguir os valores que são intrínsecos aos bombeiros, como o amor à pátria. Enfim, fico muito orgu-lhoso quando vejo a juventude a querer

seguir esta profissão e a apostar com tanta vontade na formação, mesmo quando têm de enfrentar provas difí-ceis. C.L. - Há quanto tempo é comandante desta corporação?L.R. – Tenho uma ligação de mais de quarenta anos a este corpo, mas sou comandante apenas há doze. C.L. – Como tem sido esta ex-periência?L.R.- Tenho encarado este cargo com um grande sentido de res-ponsabilidade. Afinal, é muito difícil ser comandante de bom-beiros, porque temos de traba-lhar, na maioria das vezes, sem muito dinheiro e, ao mesmo tempo, disciplinar todo o pes-soal e até a nós próprios. Mas ainda assim temos de seguir

em frente e estamos sempre prontos para servir a comunidade local. Claro que para isso é fundamental o apoio incondicional do presidente dos Bombeiros Voluntá-rios de Colares, Rui Lopes, da Junta de Freguesia de Colares, na figura do presi-dente Rui Santos, e da Câmara Municipal de Sintra, na figura do presidente Fer-nando Seara. C.L. – Ao longo

destes anos, tem certamente tentado fomentar o espírito de união e de fa-mília, que acaba por se refletir no tra-balho…L.R. – Claro que sim! Aliás, isto são tudo “primos e primas”! Há bombeiros que até já têm filhos e netos que estão a dar os primeiros passos nesta profissão. Então, como todos nos conhecemos tão bem, sabemos quando alguém está a passar por um momento mais compli-cado e não hesitamos em ajudar. Nem que seja com um simples abraço ou aperto de mão… Esse espírito de entre-ajuda é intrínseco à nossa corporação. Quando alguém do meu corpo de bom-beiros está mal, eu adivinho logo. C.L. – O verão já está a chegar… Os Bombeiros Voluntários de Colares es-tão prontos para esta época estival?L.R. – O corpo de bombeiros está sem-

pre pronto para intervir, dentro das suas capacidades de resposta. Este verão pro-mete ser desafiante e vamos fazer de tudo para proteger esta zona florestal que é tão preocupante, embora muita gente o ignore. Esta área en-globa a parte norte da Serra de Sintra até Magoito. Ora, como sabemos, há muitas vivendas edificadas e iso-ladas no meio desta mata e o que me assusta é que, por enquanto, não foi feita uma limpeza desta zona florestal. Para piorar, a Autoridade

Nacional de Proteção Civil determinou que, no mês de maio, não havia perigo de incêndio e por isso só deverá arran-car em junho o dispositivo de comba-te a incêndios e fogos florestais, com o qual nós não fomos contemplados, o que pode comprometer a eficácia da

nossa resposta. De resto, estamos com-pletamente prontos para intervir em sinistros rodoviários, graças, principal-mente, às ambulâncias de socorro e às técnicas de desencarceramento. C.L. – Os Bombeiros Voluntários de Colares também têm promovido ini-ciativas junto da população?L.R. – Há várias vertentes nessa área que temos desenvolvido. Frequente-mente, somos chamados pelas fábricas para darmos aulas de primeiros socor-ros aos trabalhadores e também recebe-mos cidadãos que querem saber como devem lidar com pequenos focos de incêndio. Outra atividade muito social que prestamos é o apoio a pessoas de idade que vivem em lares. Por exem-plo, a propósito de um Dia Mundial do Idoso, nós proporcionamos uma ativi-dade diferente a essas pessoas que ti-veram a oportunidade de entrar numa piscina de água quente! Nem imagi-nam a alegria dos idosos em contacto com o meio aquático. Não há nada que pague isso! Também os trazemos para a Feira das Sopas, cuja segunda edição decorreu no passado dia 11 de maio, e para as festas dos Santos Populares. Sempre é uma maneira de essas pesso-as se esquecerem das agruras da vida e da falta de atenção dos familiares. C.L. – O que podemos esperar dos pró-ximos 123 anos?L.R. – Não sei! (risos) Mas espe-ro que esta juventude continue a cultivar os valores desta pro-fissão e que transmita a futuras gerações o prazer de ajudar e de fazer algo de proveitoso para si e para os outros. Só assim é que conseguimos evoluir e melhorar. Lembro-me de que quando co-mecei a trabalhar na corporação, ainda era um adolescente, tínha-mos poucos meios. Mas com força de vontade conseguimos evoluir muito, em pouco mais de quarenta anos, e atualmente até temos uma carrinha com um equipamento bem avançado,

No próximo dia 18 de maio começam as comemorações do Mês do Bombeiro no município de Sintra, iniciativa que envolve as nove coperações de bom-beiros do concelho (Algueirão-Mem Martins, Agualva –Cacém, Almoçageme, Belas, Colares, Montelavar, Queluz, São Pedro de Sintra e Sintra) apoiada pela Câmara Municipal de Sintra e pela Junta de Freguesia de Colares. Este ano a organização das comemorações está a cargo da Associação Hu-manitária de Bombeiros Voluntários de Almoçageme que junta ao momento mais emblemático de toda a iniciativa – desfile de veículos e de bombeiros apeados, no dia 26 de maio, a partir das 11h00 -, a realização do Encontro In-ternacional de Resgate em Orla Costeira, de 29 a 31 de maio. Os intervenientes neste Encontro Internacional vão montar no terreno uma ação de formação em exercício real, nas falésias entre o Cabo da Roca e a Praia Grande, que vai trazer ao ponto mais ocidental da Europa os CNFGRIMP Floraci; unidade reconhecida internacionalmente pela formação e certificação de bombeiros de operações de resgate em meios verticais. i Centre National de Formation - Groupe de Reconnaissance et d’Intervention en Milieu Périlleux. (Centro Nacional de Formação – Grupo de Reconheci-mento e de intervenção em meios perigosos). Unidade francesa de bombeiros especialistas (Florac – Lozere) em operações de resgate em meios verticais. O Encontro Internacional de Resgate em Orla Costeira encerrará com um Seminário, a realizar nas instalações da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme (SRMA), no dia 1 de junho e conta com a participação de todas as entidades intervenientes no ação de formação – ANPC (Autoridade Nacio-nal de Proteção Civil); Capitania do Porto de Cascais; FEB (Força Especial de Bombeiros); INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica); CNFGRIMP Florac; GRIMP Andorra; Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira (SRPC Madeira); Escola Nacional de Bombeiros (ENB) e a Associação Huma-nitária de Bombeiros Voluntários de Almoçageme (AHBVA). Inicio das comemorações, já no próximo sábado. Manobras de RCP (Reanimação Cardiopulmonar) - Rastreio: Tensão arterial e Glicémia 18 maio – Praia da Adraga – 10h/17h 25 maio – Praia Grande – 10h/17 Programa e outras informações úteis: http://www.bvalmocageme.pt/

Mês do Bombeiro em Sintra

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principalmente a nível de comunica-ções, sem falar das nossas infraestru-turas, que incluem uma espaçosa sala de refeições, piscinas e posto médico. O que posso esperar dos próximos 123 anos? Que haja mais gente empenhada no nosso corpo de bombeiros e que faça a diferença, fomentando cada vez mais o crescimento da corporação.

l Texto: IgOR gARCIA pIREs

lFotos: V. Cara d’ Anjo e j.R.

Page 15: “Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 III

Festa da Cereja no Lourel

Os amantes de cereja vão poder desfru-tar o delicioso sabor do seu fruto favo-rito com a 12ª edição da Festa da Cereja, que irá decorrer nos próximos dias 8 e 9 de junho (respetivamente sábado e domingo), nas instalações do Sporting Clube de Lourel. Para Álvaro Santos, o novo presidente da Casa Resende, or-ganizadora do evento, o programa des-te ano é “arrojado”: “Sem dúvidas que a Festa da Cereja sempre foi um sucesso, mas

no ano passado a adesão das pessoas ultrapassou todas as nossas expeta-tivas. Um claro exem-plo disso é o facto de em poucas horas os visitantes terem consumido cerca de três toneladas de cereja. É por isso que agora decidi-

mos arriscar e, no primeiro dia, vamos con-tar com três toneladas e meia de cereja e, no segundo, teremos uma tonelada e meia deste fruto. As cerejas são vendidas em caixas de dois quilos”. Para os curiosos, é ainda possível provar outras iguarias do con-celho de Resende: salpicão, presunto, chouriço, mouras [um tipo de chouriço de sangue], pão típico e cavacas [um doce regional] são alguns dos ingre-dientes que não pode deixar de degus-tar. Além das bancas de quermesse, a Festa ainda vai ser pontuada por um almoço, no domingo à tarde, que inclui porco no espeto. Mas antes, no sábado à noite, o Fado vai soar mais alto com o grupo “Fados Únicos”. Entre outros eventos culturais, destaca-se também as atuações da Escola da Banda do Mucifal. No domingo, terá ainda lugar uma missa campal. Acima de tudo, Ál-varo Santos dá-nos a garantia de que as cerejas deste ano devem ter uma quali-dade exemplar: “Em princípio, este será um bom ano para a cereja… Vamos esperar que não venham dias de chuva”. Apesar de tanto otimismo, um problema continua a preocupar a direção desta Casa: a ine-xistência de uma sede própria. Como nos conta o presidente, este é um pro-blema que já se arrasta há vários anos: “Ter instalações próprias possibilitava a realização de muitas mais atividades, para além das seis e sete iniciativas anuais, mas este tem sido um projeto constantemente adiado ao longo destes últimos anos pelos mais variados motivos. Ainda por cima, nós nem queremos luxos. Basta um salão para fazermos as nossas festas, um palco, uma cozinha e as instalações sanitárias. Só queremos o essencial. Neste momento, es-tamos a aguardar uma resposta da Câmara Municipal de Sintra, que tem acompanhado todo o nosso percurso, tal como a Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel, na pessoa do presidente Eduardo Casinhas”. Contando também sempre com o apoio da Câmara Municipal de Resende, atra-vés do presidente, o Engenheiro Antó-nio Borges, e da vereadora da cultura, a professora Dulce Pereira, a Festa da Cereja promete divulgar novamente o nome deste concelho em Sintra e arre-dores.

O atual presidente da Junta de Fregue-sia de Queluz, António Barbosa de Oli-veira, vai ser candidato à Câmara Mu-nicipal de Sintra nas próximas eleições autárquicas. Em entrevista exclusiva ao jornal “O Correio da Linha”, o autarca confessa que esta não foi uma decisão fácil: “Demorei cerca de cinco a seis me-ses até resolver lançar esta candidatura. Decidi-me no momento certo, quando senti que reunia as condições necessárias para me lançar neste projeto, ou seja, quando jun-tei ideias, pessoas, dinheiro e uma agência de comunicação”. Além disso, António Barbosa de Oliveira acredita que é uma alternativa às outras candidaturas: “No fim das contas, sou o único candidato de esquerda, sem contar com o Partido Comu-nista, visto que o Partido Socialista decidiu apoiar Basílio Horta, um histórico de direi-ta, mais propriamente do Centro Democrá-tico Social, que, inclusive, nunca foi sufra-gado pelos partidários de Sintra. Logo, a minha candidatura tem o propósito de unir a esquerda e os desiludidos com os partidos políticos. É por isso que já sinto uma boa adesão, dentro e fora de Queluz”. Apoia-do pelo movimento “Sintra com Inde-pendência”, e tendo como mandatário o professor Santos Silva, presidente da Universidade Sénior de Queluz, o can-didato quer investir principalmente em duas áreas: a economia social e a requa-lificação do espaço físico do concelho.

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Page 16: “Consegui fazer pessoas felizes em Oeiras”

24 Maio 2013 | O CORREIO DA LINHA IV

“A minha ligação com as pessoasJosé Paço - Presidente da J. F Terrugem

“O Correio da Linha”, na qual enume-ra as vantagens deste recente título de “vila”, faz um balanço dos quatro anos de man-dato e revela se se vai re-candidatar ao cargo nas próximas autárquicas. O Correio da Linha (C.L.) - No passado dia 6 de abril, comemorou-se o segundo aniversário da elevação de Terrugem a vila. Como foi celebra-da essa efeméride?José António Paço (J.A.P.) – Foi comemorada com muita alegria e orgulho. Acima de tudo, contá-mos com uma grande disponibilidade por par-te das associações, visto que aproveitámos este segundo aniversário para homenagear as coletivi-dades da Terrugem, com uma entrega de medalhas da vila e de um certificado de valorização pelos serviços prestados à comunidade. Afinal, são estas insti-tuições que representam o poder local e divulgam a freguesia por todo o país e é por essa razão que a Junta está sem-pre do lado das coletividades. Além disso, valorizo muito o associativismo porque estou ligado há largos anos a muitas instituições e sei o prestigiante trabalho que estas fazem e a importân-cia do apoio da Junta. De resto, tivemos muita população a assistir a esta ceri-mónia, o que é uma prova clara de que as gentes de Terrugem estão felizes por viverem nesta localidade e pela sua elevação a vila, uma mudança que só aconteceu graças ao trabalho de todos:

A freguesia de Terrugem esteve em festa no passado dia 6 de abril ao ce-lebrar o segundo aniversário de ele-vação a vila. Prestes a terminar o seu primeiro mandato à frente da Junta, o presidente José António Paço con-cedeu uma entrevista exclusiva ao jornal

desde a Junta às empresas, passando, obviamente, pelas pessoas. C.L. - Que personalidades ilustres marcaram presença nessa cerimó-nia?J.A.P. – Entre outras personalidades, contámos com a presença de repre-sentantes de instituições e de bom-beiros voluntários, de presidentes de outras juntas de freguesia, do Vice--Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Dr. Marco Almeida, e da Vereadora da Cultura da respetiva autarquia, Maria Paula Gomes Pin-to Simões. Trata-se de uma prova de que a Junta de Freguesia de Terru-gem tem desenvolvido um bom re-lacionamento com as mais variadas

entidades do concelho de Sintra.C.L. - Ao fim de dois anos, que vanta-gens é que trouxe esta elevação a vila?J.A.P. – Apesar de termos conquistado este título de “vila”, continuamos sem-pre a trabalhar e a pedir aquilo que pre-cisamos para aumentar a qualidade de vida de Terrugem. E é aí que sentimos mais vantagens, porque agora já não pedimos apenas para a “freguesia”, mas também para a “vila”. Ou seja,

com a elevação de estatuto, há uma maior atenção aos nossos pedidos. C.L. – Prestes a encerrar o seu primei-ro mandato, o que o tem motivado a dedicar o seu tempo às gentes da lo-calidade?J.A.P. – É o gosto de ajudar as pessoas, a vontade de melhorar a vida da comuni-dade local. Sempre quis fazer isso, daí a minha ligação antiga a associações. E quero sempre concretizar mais e mais projetos, sempre com o apoio do meu Executivo, das instituições e das pesso-as. C.L. - O que tem mudado nestes últi-mos anos na freguesia? J.A.P. – Recentemente, conseguimos construir uma rotunda à entrada da vila, o que facilitou a mobilidade dos

veículos. Também é frequente ajudar-mos instituições que precisam cons-tantemente de apoios. Por outro lado, revitalizámos, em abril de 2012, um parque infantil em Cabrela, que é sem dúvida uma mais--valia para as crianças daquela zona. Temos igualmente tentado dinamizar a oferta cultural. Por exem-plo, em dezembro, tivemos o regresso da Feira Mensal, que se realiza no terceiro do-mingo de cada mês e está localizada junto à Estrada Nacional 247, o que assegura uma excelente ligação ro-doviária tanto a Sintra como a São João das Lampas e ao concelho de Mafra. Com 78 locais marcados, destinados para venda de produtos, foi preocupação da Junta de Freguesia que existisse uma diversidade tanto maior como possível de feirantes a comercializar diferentes produtos. Já agora, ainda nessa área de lazer, temos outras iniciativas, como, no Dia Mundial da Criança, um parque de insufláveis, no recinto polivalente João de Sousa Leitão, e a “Terrugem Arte e Cultura”, lançada pelo meu Executivo, que reúne o melhor da oferta cultural da freguesia e irá decorrer, este ano, na Sociedade Recreativa de Vila Verde, a 7 de julho, a partir das 14 horas.C.L. - Podemos considerar que Terru-gem é uma freguesia com boa qualida-de de vida?J.A.P. – Penso que sim. Mesmo que seja uma zona que já tenha perdido um pouco da sua ruralidade, podemos di-zer que mantém uma boa qualidade de vida. C.L. - Quais são as principais carências da localidade?J.A.P. – A mais urgente é o saneamento básico. É um problema existente já há muitos anos, que, contudo, temos vin-do a melhorar. Mas trata-se de uma si-tuação algo desagradável e vamos fazer tudo por tudo para conseguir resolvê--la. C.L. - Quais são os principais projetos que tem em mente para Terrugem?J.A.P. – Há vários… Queria que fos-se construída uma rotunda a norte da freguesia, que faria o cruzamento para o Magoito. Além disso, também há o projeto de construir um polo de ensino secundário, que é igualmente essencial para a população. Afinal, há muitas crianças que, quando chegam ao nono ano de escolaridade, têm de continuar os seus estudos fora da Terrugem, na

Escola Secundária de Santa Maria, na Portela de Sintra, o que acarreta custos elevados para as famílias. Logo, este polo de ensino secundário trata-se de uma obra essencial para o desenvol-

vimento da Terrugem: além de servir as camadas mais jovens, criaria mais postos de trabalho para professores, funcionários… Já a nível de segurança, está planeada a construção de um posto de GNR. C.L. - Vai recandidatar-se ao cargo de Presidente da Junta nestas autárqui-cas?J.A.P. – Sim, vou-me recandidatar para a união da freguesia de Terrugem com São João das Lampas. C.L. - Qual é a sua opinião sobre essa junção?J.A.P. – Bom, de início é claro que irá haver uma certa apreensão e incerteza, mas depois acredito que tudo se vai re-solver com muita calma. O importante é querer servir bem ambas as popula-ções e não baixar os braços. C.L. – Estando a liderar um poder lo-cal, e por isso mais próximo das pesso-as, gosta de andar na rua e falar com a população?

J.A.P. – Claro que sim! É uma das coisas de que mais gosto de fazer! Adoro essa proximidade com os outros e sempre dei a cara. Não sou um autarca que se aproxima das pessoas apenas por in-teresse, nas alturas das eleições. Estou com elas todos os dias, todas as sema-nas… Aliás, frequentemente são as próprias pessoas que vêm ter comigo e me falam dos seus problemas. Acho até que trabalho mais na rua do que na sede da própria Junta. Enfim, é uma re-lação genuína. E eu sei que os fregueses sentem isso. C.L. - Que queixas é que costuma ou-vir mais frequentemente? J.A.P. – Além do saneamento básico, há algumas queixas sobre a segurança, apesar de não serem assim muitas…

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O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 V

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Claro que depois há sempre pequenas reclamações, como a valeta na estrada, o buraco na rua ou a falta de alcatrão em alguns caminhos. Antes as pessoas também se queixavam da falta de pon-tos de luz, mas felizmente ao longo des-te mandato conseguimos resolver essa questão. C.L. - E recebe na mesma medida um bom feedback das pessoas?J.A.P. – Sim, sinto isso. Quando existe um intercâmbio e conseguimos dialo-gar com a população, e esta não tem medo de falar connosco, as pessoas reconhecem-nos e identificam-se com o trabalho da Junta de Freguesia. C.L. - O que significa para si a locali-dade de Terrugem? J.A.P. – Trata-se de uma freguesia com

UNIQUE celebra aniversário

Feira Saloia em Sintra

A Universidade Sénior de Que-luz (UNIQUE) celebrou o seu 9º aniversário no passado dia 14 de maio, comemoração que contou com a presença do Vice--presidente da Câmara Munici-pal de Sintra, Marco Almeida, do vereador Pedro Ventura e do presidente da Junta de Fre-guesia de Queluz, António Bar-bosa de Oliveira, entre outras diversas personalidades. No presente ano letivo, esta associação sem fins lucrativos conta com 27 professores e com cerca de 230 alunos, todos aci-ma dos 55 anos de idade. As atividades de canto são apenas uma parte do conjunto dos pro-jetos que estão à disposição da população sénior de Queluz, visto que a UNIQUE foi criada com os objetivos de promover a integração dos idosos na socie-dade, despertando e fomentando o interesse pelo saber, e de promo-ver atividades culturais, artísticas, desportivas e recreativas num am-biente de solidariedade. Provando a sua dinâmica, estão abertas as inscrições na Universidade Sé-nior de Queluz, para o ano letivo

Vai realizar-se a III Feira Saloia de Sin-tra, organizada pela Junta de Freguesia de S. Pedro de Penaferrim pela Comis-são de Festas de Nª Sr.ª Do Cabo da Fre-guesia de S.Pedro de Sintra, nos dias 01 e 02 de Junho de 2013 e que irá decorrer no recinto da Feira de S. Pedro de Sin-tra, sito no Largo D. Fernando II, em S. Pedro de Penaferrim, das 10h às 18h.Para além do divertimento, o evento

tem como principal objectivo propor-cionar aos produtores, fabricantes e agentes económicos a apresentação dos seus produtos ou serviços e de promo-ver ou vender os mesmos, promoven-do a tradição e a cultura Saloia e ainda a angariação de fundos para as Festas que se realizam de 25 em 25 anos e que no próximo ano (2014) têm lugar em S. Pedro de Sintra.

de 2013-2014 em várias valências, entre as quais se destacam Infor-mática, Inglês, História, Pintura, Canto, Teatro, Reiki, Yoga, Ginás-tica, Artes Decorativas, Decoração de Bolos, entre outras. A UNIQUE também promove, regularmente, passeios a vários locais do país.

a qual tenho uma ligação pessoal e pro-fissional muito intensa. É como se fos-se uma quinta onde eu sou o caseiro e tenho a função de tratar de tudo e de garantir que todos se sintam bem!

l Texto: IgOR gARCIA pIREs

lFotos: j.R.

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24 Maio 2013 | O CORREIO DA LINHA VI

O Trilho comemora 25 anos com muitas novidades

Pedro Pinto defende voos Low-CostPedro Pinto defende que Sintra é a melhor alternativa para instalar um Aeroporto para voos Low-Cost, de apoio à Portela. Tem acessos, via autoestradas e comboio, tem procura de Turismo e negócios e já tem uma pista paga que pode atrair investimento e dinamizar a economia. “Sintra tem Património Mundial e Cultural que tem de ser potenciado para o Turismo, por isso temos que criar as infraestruturas e aumentar a capacidade hoteleira no Concelho. Não tenho dúvida que uma infraestrutura deste género promove o dinamismo económico e empresarial necessário”, afirmou o candidato do PSD/CDS-PP à Câmara Municipal de Sintra após visitar a Base Aérea Nº 1, defende que o Aeroporto em Sintra virá contribuir para a “qualidade de vida das pessoas, principalmente dos desempregados”.

“Dinamização, mantendo a tradi-ção”. Esta é a nova linha de ação do restaurante típico “O Trilho”, que vai trazer muitas (e apetitosas) no-vidades a partir do mês de junho. Fundado em 28 de fevereiro de 1988 por Ramiro Ramos Levita, este espaço vai reestruturar toda a ementa, mas mantendo sempre as especialidades da casa, como assinala o gerente Jorge Levita: “Há pratos que já fazem parte da história de «O Trilho» e que lhe são indissociáveis. Destaco, por exemplo, o cabrito no forno, a lebre com feijão branco, grelhados de carne e peixe, espetadas também de carne e peixe, o bacalhau à alentejana, a sopa à alente-jana, além de pratos exóticos que não são fáceis de encontrar noutros lados, como a zebra, o canguru, o veado, o javali ou o crocodilo. Também temos grelhadas mistas, que têm tido muita aceitação, servidas para duas pessoas e nas quais conjugamos um bocadinho de cada tipo de carne. No entan-to, para já, ainda não temos bem definido quais serão os novos pratos que vão fazer parte da nossa ementa”. Contudo, já está garantida uma adaptação a estes novos tempos: “Os preços dos pratos vão baixar, mas sempre mantendo a qualidade. É uma maneira de nos adaptamos à nova realidade social do país. Afinal, o nosso público-alvo era e é a classe média, que, como todos nós sabemos, está a levar um grande «aperto». Daí a necessidade de tomar esta decisão. O preço médio de uma refeição (para uma pessoa) será de 15 a 20 euros. Temos ain-da um menu económico, durante a semana, que conta com pão, manteiga, azeitonas, queijo fresco, sopa, prato principal, bebida, sobremesa e café. Esse menu terá agora o preço de 12 euros e meio”. Destaque ainda para uma vasta casta de vinhos de todo o país e para umas sobremesas casei-ras para todos os gostos e até com um

nome algo… surpreen-dente: já alguma vez pro-vou um “pijaminha” ou uma “cuequinha”? Espe-ramos ter-lhe aguçado a curiosidade e o apetite. Já para aqueles que gostam de ouvir música de qua-lidade durante o jantar, “O Trilho” traz outra boa novidade: “Vamos come-çar a ter atuações ao vivo às sextas e sábados à noite sempre com variados artis-tas. Por exemplo, iremos ter, já no dia 1 de junho, a

atuação de dois vencedores do concurso de televisão «Chuva de Estrelas», Sandra Gonçalves e Rui Faria. Também vamos ten-tar ter uma noite de fados que deve aconte-cer sempre numa sexta-feira por mês. Essas noites especiais vão ter um menu próprio, a rondar os 20 euros e que inclui um rodí-zio de carnes”. “O Trilho” tem uma sala exclusiva para outros eventos, como casamentos e batizados. Este espaço tem uma entrada direta, casa de banho e cozinha próprias e uma capacidade para receber até setenta pessoas. Há variadas ementas completas para estes acontecimentos especiais, que incluem uns saborosos arroz de tamboril e esca-lopes de vitela. O preço para ementas de grupo são a partir de 14 euros e meio e para emen-tas de batizados e casamentos, a partir de 28 euros e meio. O restaurante ain-da conta com um parque de estaciona-mento com capacidade para cinquenta lugares, incluindo para autocarros. “O Trilho” está pronto para receber novos e antigos admiradores do meio-dia às 15h30 e das 19h às 22h30. Encerra ape-nas ao domingo à noite.

Marco Almeida apresenta candidatosRealizou-se no Centro Olga Cadaval em Sintra no auditorio Acácio Barreiros a apresentação dos candidatos as Jun-tas de Freguesia do Concelho de Sintra pelo Movimento Marco Almeida. “Cada vez mais as pessoas confiam em pessoas e não em aparelhos partidários” afirmou o candidato Marco Almeida candidato a Camara Municipal de Sintra pelo mo-vimento supra - partidario Sintrenses com Marco Almeida , foi com esta fra-se que apresentou no dia 24 de Abril, num encontro que contou com a pre-sença de Rui Moreira, candidato à Câ-mara do Porto, e António Capucho, ex-presidente da Câmara de Cascais, os candidatos a presidentes de Junta de freguesias para o Concelho de Sintra que irão integrar a lista do Movimen-to “Sintrenses com Marco Almeida” nas próximas eleições autárquicas. A lista é composta por atuais presidentes de Junta oriundos de vários partidos políticos, empresários e cidadãos do concelho que se juntaram a este mo-vimento supra-partidário. A lista dos

11 candidatos é a seguinte: Paulo Reis - União das freguesias de Queluz/Belas; Fatima Campos - União das freguesias Massama/Monte Abraão; Paulo Rodri-gues - União das freguesias Almargem do Bispo/Pêro Pinheiro/Montelavar; Guilherme Ponce Leão - União das freguesias Sao João das Lampas/Ter-rugem; Vitor Amaro - União das fre-guesias Cacem/São Marcos; Manuel do Cabo - freguesia de Algueirão-Mem Martins; Rosa Moniz - freguesia de Rio de Mouro; Rui Santos - freguesia de Colares; Eduardo Casinhas - freguesia Santa Maria e São Miguel; Alvaro Sil-va - União de freguesias Agualva/Mira Sintra; Fernanda Santos - freguesia de Casal de Cambra. Depois de agrade-cer a António Capucho e Rui Moreira, continuou “mas não menos importante um agradecimento a todos vós que estão aqui hoje estou verdadeiramente grato pela oportunidade que me concedem para parti-lhar o sonho de uma Sintra que merece o melhor de todos nós voces sabem quem sou é essa a garantia que vos dou”.

Presidente da GAVE demite-seVítor Amaro apresentou a sua demis-são temporária do cargo de Presidente do Grupo de Artistas do Vale de Eu-reka. Esta tomada de decisão prende-se com a sua candidatura à presidência da Junta de Freguesia do Cacém pelo movimento suprapartidário “Sintrenses com Marco Al-meida”: “Não quis conciliar as duas atividades para separar as águas e escolher uma priori-dade. Neste momento, quero de-dicar-me a cem por cento a esta candidatura. Foi um convite do doutor Marco Almeida que, ob-viamente, muito me honrou”. São várias as razões para ter aceite este desafio: “Estou mesmo motivadíssimo para ser-vir esta freguesia. Quero estar ao dispor desta localidade, sentir o

seu pulsar e garantir que os cidadãos que vivem, trabalham e estudam no Cacém se sintam orgulhosos por pertencer a uma fre-guesia tão bonita e com tantas qualidades. Sei que vou ter imenso trabalho, mas estou disponível para o que der e vier!”.

“Existem empresas em grandes dificuldades no Concelho, nomeadamente na área da construção, que com este importante investimento assistiriam à dinamização da actividade económica”, afirmou Pedro Pinto. Sobre o custo deste investimento, afirma: “São precisas algumas adaptações mas o investimento aqui é inferior ao que teria de ser feito em qualquer aeroporto que possa ser concorrente com Sintra”. Além de ter uma pista já paga, de fácil acessibilidade, através de autoestradas e linha férrea, com hotéis e comércio local, Sintra tem também outros factores importantes: procura turística e a proximidade com Lisboa e Cascais. “Temos o segundo maior Concelho do país e temos de nos bater com todas as nossas forças contra todos os lobbies”, concluiu o candidato.

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O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 VII

Confraria dos Sabores de Sintraentroniza novos confrades

Desde 2006 que esta Junta de Freguesia,

em parceria com as associações de teatro

da freguesia, leva às Escolas do 1º ciclo

e Jardins de Infância (nomeadamente EB1

c/ JI da Portela de Sintra, D. Carlos I, Lourel e Ral) uma peça

de teatro, no âmbito das comemoraçõesdo Dia da Criança.

Assim, este ano está previsto que as criançasdas Escolas do 1º ciclo desta freguesia

possam assistir à peça “As bruxas de Oz”, representado pelo Reflexo - Associação Cultural e Teatral e as crianças dos Jardins de Infância

possam assistir à peça “O Pedro e o Lobo” pela Associação Cultural Chão de Oliva - Centro de Difusão Cultural de Sintra.

Com esta iniciativa procuramos promover desde cedo o interesse das crianças pelo mundo “mágico”

do teatro ao mesmo tempo que promovemos o encontro entre dois mundos

que devem estar constantemente relacionados, a educação e a cultura.

O Gave- Grupo de Artistas Vale de Eureka em parceria com a Junta de freguesia de S. João das Lampas vai realizar uma Feira Saloia no próximo dia 16 de Junho, no Largo de Fonta-nelas (Sintra), das 10h às 19h. Arte-sanato, produtos agrícolas, anima-ção, jogos tradicionais, entre outros, afinal a tradição ainda é o que era! As vestes saloias, os ornamentos e decoração da época sairão à rua para manter viva esta tradição das gentes da nossa terra!

Em finais de 2010, um grupo de pessoas ligadas ao concelho de Sintra juntou-se para valorizar, defender e promover o património gastronómico, usos, cos-tumes e tradições da região. Foi assim que surgiu a Confraria dos Sabores de Sintra, impulsionada pelos seus 55 membros fundadores das mais varia-das proveniências e profissões, que há precisamente dois anos juraram “Lou-var Sintra, Amar Sintra”. Esta organiza-ção sem fins lucrativos reuniu-se recen-temente no seu terceiro capítulo, num ícone do município, o Palácio Nacional de Queluz. O mote foi a entronização de novos confrades que agora ultra-passam as sete dezenas, entre eles um convidado de honra: Dom Duarte Pio de Bragança.José António Vicente Paulo, presidente da mesa da assembleia geral, deu iní-cio à cerimónia, congratulando-se com a concretização deste objetivo de lon-ga data e pelas adesões em crescendo, sinónimo de reconhecimento da im-portância que esta ordem tem para o concelho. Seguiu-se a entronização dos mais recentes confrades, que prestaram juramento e receberam a insígnia com o símbolo da instituição, pendida numa fita verde e bordeaux.A título de curiosidade refira-se que cada capítulo representa uma reunião oficial de confrades, a pedido do grão--mestre. A admissão de novos mem-bros concretiza-se anualmente num ato solene – a entronização. Em todas as cerimónias é obrigatório o uso de tra-

je, neste caso composto por cartola tipicamen-te queirosiana, azul escura debruada com fitas verde, bordeaux e dourada, e uma capa e sobrecapa nas mesmas cores. A escolha destes tons não foi ao acaso. Estão relacionados com o que designam de vir-tudes da região: o mar (azul), a natureza (ver-de), os vinhos (borde-aux) e a vivência pala-ciana (dourado).

Segundo o grão-mestre António Jorge Alves, esta Confraria assume um papel de defesa e de divulgação da genuini-dade e autenticidade dos produtos e património, com aquele espírito característico deste tipo de organiza-ções, tal como outrora, ou seja, fraternidade, dádiva e partilha da-quilo que se estima e valoriza. “Uma con-fraria está muito para além de uma qualquer associação empresarial deste ou aquele produ-to e não visa a sua co-mercialização mas antes a valorização de tudo o que é autêntico de uma determinada região, re-ferenciando as suas for-mas ancestrais de cria-ção e a sua perduração nos tempos vindouros”, acrescentou.Este é pois mais um ano em que a Con-fraria leva a efeito o seu capítulo numa demonstração de empenho e tenacida-de, na afirmação da qualidade dos pro-dutos característicos do concelho que representa, que fazem as delícias de milhares e são uma referência em todo o mundo. Falar-se de sabores em Sin-tra é falar-se não só das iguarias como da cultura e da história deste local tão especial.Também Lino Ramos, vereador do tu-

rismo na Câmara Municipal, felicitou a existência da Con-fraria dos Sabores de Sintra, uma vez que veio dar respos-ta a uma lacuna existente no município, nomeadamente a valorização e promoção do seu património gastronómico. “Dar a cara por projetos desta natureza é também um exer-cício de cidadania e esta Con-fraria é o exemplo de falar e trabalhar bem por Sintra”, referiu.A preservação da paisagem

sintrense constitui uma das grandes preocupações do agora confrade ho-norário duque de Bragança, que se mostrou muito sa-tisfeito por se en-contrar rodeado de tantas pessoas inte-ressadas na defesa e tradição do concelho. “Queria deixar aqui a sugestão para que a Confraria se interesse igualmente por outro aspeto fundamental deste local e que é a pai-sagem. Se nós não conseguirmos sal-var a nossa paisagem, Sintra perde um pouco a sua razão de ser. Tem de ser mais do que um dormitório de Lisboa. E este é o desafio que gostava de lan-

çar. Uma paisagem, uma vez destruída, dificilmente é recuperável”, rematou. O representante da Casa Real Portuguesa disse ainda sentir uma grande respon-sabilidade na preservação deste patri-mónio mundial. “Não basta amar, há todo um trabalho de proteção que é ne-cessário levar a cabo, nomeadamente a nível arquitetónico e urbanístico. Urge

criar sinergias para trabalhar em defesa do nosso património que está cada vez mais danifi-cado”. Promover uma política mais acertada para o concelho, evitar os erros que têm sido fei-tos e propor soluções para os problemas são os seus princi-pais objetivos.A cerimónia considerou-se se-lada com um Colares de honra e um momento musical. O rep-to agora é continuar a “Louvar Sintra, Amar Sintra”.Presentes a Confraria Queiro-siana de Vila Nova de Gaia, a Confraria da Chanfana de Vila Nova de Poiares, bem como a Confraria do Queijo Serra da Estrela de Oliveira do Hospital.

Feira Saloia em Fontanelas

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24 Maio 2013 | O CORREIO DA LINHA VIII

Tuna celebra 101 anos

Caminhada Make-A-Wish

SMAS de Sintra expõe

Uma vida dedicada às duas rodas

Manuel Polido

Quando a sua bicicleta começar a dar problemas, não hesite em dirigir-se à Avenida 29 de Agosto, número 153, na Terrugem, e entrega-la nas mãos de Manuel Polido. Há mais de sessenta anos que é o proprietário da loja Sachs, na qual repara bicicletas e vende materiais (principalmente antigos), como pneus, câmara-de-ar ou rolamentos. Com os seus 85 anos, passa o dia a trabalhar naquilo que mais gosta para quebrar a solidão e a monotonia diárias: “Quando estou sozinho em casa, sinto-me pior e ao menos na loja estou entretido. Sempre vou conversando com os clientes que vão aparecendo”. Os seus dias também são preenchidos pelas recordações dos bons tempos em que prestou provas no ciclismo, tendo, inclusive, pertencido à equipa do Sporting Clube de Portugal:

“Fui atleta durante dez anos e nem sempre foi uma vida fácil… Para ser ciclista tinha que ter saúde e alimentar-me bem, mas aquilo que me pagavam nem sequer dava para comprar a bicicleta e o equipamento, quanto mais para comer… Apesar de terem sido tempos complicados, guardo ainda hoje duas caricaturas que o jornal «O Primeiro de Janeiro» fez e, sempre que olho para as imagens, não posso deixar de sentir orgulho pelo meu percurso”. Hoje em dia, o olhar de Manuel Polido reconhece as mudanças que a freguesia de Terrugem tem sofrido ao longo de mais de sessenta anos: “Quando vim para cá, não havia cafés, restaurantes, trânsito, bancos… Agora, anda tudo muito mais movimentado! Enfim, aprendi a gostar de todas estas transformações e é por isso que continuo sempre a trabalhar e a manter-me ativo”. Outra característica destes novos tempos é a crise económica que tem assolado o país e que também tem trazido más consequências para este negócio: “Infelizmente há menos clientela, o que origina uma certa contenção que já me obrigou, inclusive, a reduzir o pessoal que trabalha na loja. Praticamente só eu é que me encontro aqui”. A Sachs está aberta quase todos os dias, das 8 às 18 horas.

Cerca de uma centena de sócios, diri-gentes, atletas e amigos da centená-ria Tuna Operária de Sintra celebra-ram mais um aniversário que marca a entrada num novo século que se espera de novos e auspiciosas etapas, em prol do desporto e da cultura, como tem sido a história da socieda-de sintrense.A Tuna Operária de Sintra está de pa-rabéns. No passado dia 1 de Maio, a centenária colectividade sintrense ce-lebrou o 101º aniversário em festa, na

companhia dos atletas, sócios e muitos amigos. O dia começou cedo no parque de jogos do Sport União Sintrense, na Por-tela, com um torneio de futebol que colocou fren-te a frente seis equipas e juntou perto de uma centena de participan-tes, de todas as idades e géneros. Prevaleceu a boa disposição e o des-portivismo entre as vá-rias equipas. O torneio, para além de celebrar mais um aniversário da TOS, marcou os 70 anos do surgimento do fute-bol no clube, uma das primeiras modalidades desportivas da Tuna Operária de Sintra. As

comemorações continuaram na bela Quinta Vila Eugénia com um almoço de confraternização. O almoço juntou perto de uma centena de convivas entre dirigentes, atletas, sócios, família e ami-gos da colectividade, bem como o pre-sidente da Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel de Sintra, Eduar-do Casinhas, que representou ainda o Sport União Sintrense. A celebração da efeméride teve início com um minuto de silêncio numa homenagem sentida a José Manuel Conceição, presidente

da Mesa da As-sembleia Geral da Sociedade, faleci-do na madrugada do dia 1 de Maio. A sessão termi-nou com a entrega placas de reconhe-cimento a patroci-nadores e apoian-tes do clube, bem como a entrega de troféus e meda-lhas às equipas do torneio, árbitros e organização, e

ainda a abertura do tradicional bolo de aniversário que dá início a mais um século de existência da Tuna Operária de Sintra. No dia 18 de Maio, ainda no âmbito das celebrações do 101º aniver-sário, teve lugar o tradicional Festival Gímnico, no pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme. No ano em que a Tuna Operária Sintra festeja os seus 101 anos, os cerca de 80 atletas do clube, das classes de ginástica de ini-ciação, formação, manutenção e exibi-ção mostraram todo o trabalho desen-volvido durante a última época perante o público assíduo do Festival, perante as bancadas cheias e com a participação de vários clubes convidados.

l Texto:H. RamalholFotos: j.R.Os Patarecos

Pela primeira vez a autarquia de Sintra associa-se à missão da Fundação Make--A-Wish, que ajuda a realizar os desejos de crianças gravemente doentes, e orga-niza uma caminhada, no próximo dia 8 de Junho, pelas 19h00 com partida e che-gada à Volta do Duche, na Vila de Sin-tra. Esta caminhada (4 km) realiza-se a par da V Corrida do Ambiente (7,3 km), oitava prova do calendário do Troféu “Sintra a Correr” 2012/2013, de caráter competitivo, cuja organização está a car-go do Centro de Cultura e Desporto Sin-trense, com a colaboração da Autarquia.

Este ano, a Caminhada da Corrida do Ambiente, ajudará a realizar os desejos de crianças gravemente doentes. A Câ-mara Municipal de Sintra e o Centro de Cultura e Desporto Sintrense juntaram--se à Fundação Make-A-Wish e ajudarão a partilhar alegria e esperança.A missão da Fundação Realizar Um Desejo, afiliada portuguesa da Make-A--Wish® Internacional, é realizar desejos de crianças e jovens, entre os 3 e os 18 anos, com doenças que colocam as suas vidas em risco, para lhes levar um mo-mento de alegria e esperança.

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Sintra inaugu-raram na Vila Alda – Casa do Elétrico, em Sintra, uma Exposição de Fotogra-fia, integrada no Ano Internacional da Cooperação pela Água, instituído pelas Nações Unidas (ONU), para conscien-cializar sobre os desafios da gestão, acesso, distribuição e serviços relacio-nados com este recurso cada vez mais diminuto. Para esta mostra foram convidados sete fotógrafos: Bruno Portela, José Cor-reia, José Manuel Ribeiro, José Pedro Santa-Bárbara, Paulo Cor-deiro, Pedro Tomé e Sofia Gonçalves, que, através do seu «olhar» refletiram so-bre a temática em causa: a «Água», que para os SMAS, em Sintra, deverá continuar a ser pública, com qualida-de e acessível a todos. Os SMAS-SINTRA estão empenhados em promover a melhoria das condições de vida e do bem-estar da população do concelho, as-sumindo o compromisso de continuar a trabalhar para

aumentar a qualidade dos seus serviços e contribuir para um desenvolvimento sustentável. Até setembro de 2013, os Serviços Mu-nicipalizados estão empenhados em obter a certificação do Sistema de Ges-tão Integrado da Qualidade e Ambiente (ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004) e com-prometem-se a assegurar o «abasteci-mento de água para consumo humano em qualidade e quantidade» e «um efi-caz e sustentável sistema de drenagem das águas residuais urbanas, de um modo ambientalmente sustentável».

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O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 13

Talentos de palmo e meio

inscrições em JunhoPara novos alunos

195€ 150€

Alameda Conde de Oeiras,47/47A 2780-134 [email protected].:21 430 877 • Fax: 214 417 854facebook.com/externato.novaoeiras

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Coordenadas GPS N 38.79535º, W 9.16677º

Rua 25 de novembro de 1975,nº2 •A Miraflores (junto aos CTT) 1495-156 Algés

Abertotodo o ano

Horário alargado

www.golf inhosaltitao.pt

O talento não se mede aos palmos. Este é o mote deste conjunto de artigos que dá a conhecer o percurso de crianças bem-sucedidas na cultura e no despor-to no concelho de Oeiras. O gosto por estas áreas, a sua experiência profis-sional, a conciliação com os estudos e o sempre necessário apoio dos pais são alguns dos temas abordados ao longo destes textos. São quatro retratos que provam que, realmente, temos em Por-tugal talentos de palmo e meio! Feliz Dia Mundial da Criança!

Vasco Ferreira, 11 anosDesde os três anos que os olhos de Vasco Ferreira brilham quando se pronuncia a palavra “representação”. Atualmente com onze, este jovem ator assume que, acima de tudo, se diverte imenso quando está a viver outras vi-das, apesar de levar muito a sério esta arte. Tanta dedicação já lhe trouxe algu-mas recompensas, como a recente par-ticipação na adaptação do conto infantil “Peter Pan”, por Filipe La Féria, que es-teve em cena durante sete meses. Vas-co garante que este trabalho vai ficar para sempre gravado na sua memória: “Antes de mais, foi mesmo muito bom ter conseguido ficar com o papel, depois de um casting que tinha mais de duzentas crian-ças. Depois, adorei a minha personagem… Fazia de «João», um dos irmãos da «Wen-dy», que até que tinha algumas parecenças comigo… Além disso, tive a oportunidade de voar em algumas cenas da peça, o que foi inesquecível. Por outro lado, foi a primeira vez que trabalhei com o sr. La Féria e é uma experiência para repetir. Apesar de ser um encenador exigente, consegue fazer tudo o que quer e muito bem. O espetáculo estava muito giro!”. Com um trajeto que inclui participações em publicidade, novelas (“Espírito Indomável”, “Perfeito Cora-ção”), séries (“Pai à Força”, “A Ilha das Cores”) e filmes (“República”), Vasco não consegue escolher entre teatro ou televisão e cinema: “São dois meios com-pletamente diferentes. Quando estamos a filmar, podemos interromper mais vezes e até estamos mais à vontade para nos enga-narmos… Já no teatro não é bem assim. Se sair alguma coisa mal, temos de disfarçar e seguir em frente”. Embora tenha tanto trabalho, Vasco não deixa a escola para trás: “Consigo conciliar perfeitamente as duas coisas e até tenho boas notas! Exige--me muita disciplina, esforço e concentra-ção, mas, graças à minha força de vontade e à ajuda dos meus pais, tudo acaba por cor-rer bem”. Pretendendo seguir esta pro-fissão, Vasco quer aperfeiçoar as suas capacidades na representação e, por isso, vai viajar este verão para Londres para estudar numa escola de teatro.

Francisco Magalhães, 10 anosO irmão mais novo de Vasco, Francisco Magalhães, também tem uma paixão pela representação: “Uma vez a minha

mãe levou-me a um casting e desde aí que não tenho parado. Gosto muito de ser ator, porque adoro ver-me na televisão! Já fiz muita publicidade, entrei na novela «Es-pírito Indomável» e na série «Sinais de Vida», para além de já ter gravado anún-cios na Áustria e em Espanha”. Mas o per-curso de Francisco também passa pelo teatro, onde, recentemente, participou ao lado do irmão na peça “Peter Pan”: “Eu fazia de «Miguel», o outro irmão da «Wendy». Gostei muito de fazer este papel e a peça era mesmo gira! Aliás, eu e a perso-nagem até tínhamos uma coisa em comum: os dois somos fanáticos por peluches! De resto, tenho boas memórias desse trabalho. Era uma equipa mesmo muito unida… O pior foi trabalhar com o meu irmão. Ele nunca para de me chatear! (risos)”. Ante-riormente, Francisco já tinha dado vida a outra personagem conhecida dos con-tos infantis, o Mogli: “Foi também uma experiência muito boa. Foi a primeira vez que participei numa peça de teatro e era mesmo engraçado, porque tudo acontecia ao ar livre, no Zoo”. Entre televisão e teatro, Francisco não tem dúvidas em escolher qual é a sua área favorita: “Gosto mais do teatro, por causa do risco, apesar de, até agora, nunca me ter enganado”.

Ana Carolina, 12 anosTodos sabemos que a herança genética pode influenciar a cor do nosso cabelo, o peso e a altura… Mas a Ana Carolina, de doze anos, é a prova provada de que os genes também devem ser decisivos nos nossos gostos pessoais. É que, a exemplo do seu pai, o conhecido ex--tenista João Cunha e Silva, Ana não resiste a uma boa partida de ténis: “Co-mecei muito nova… Devia ter uns meses quando o meu pai me começou a ensinar a pegar numa raquete. Sem dúvida que ele foi essencial para ter desenvolvido este gosto pelo ténis…”. Além de ter boas notas na escola, Ana também já foi reconhecida no court de ténis, com uma vitória em dois torneios em que jogou ao lado do pai. No entanto, não é uma jogadora competitiva: “Gosto de jogar ténis, mas não quero levar isto tão a sério. Considero este desporto mais como uma brincadeira. Divirto-me, sem pensar na competição e em prémios. Acho que o ténis é mais um escape para os meus problemas”.

Gustavo Pelixo, 11 anosJá Gustavo Pelixo encara o ténis doutra maneira. Com onze anos, já conquistou alguns títulos e confessa que não gosta nada de perder: “Apesar de gostar muito de conviver com os outros jogadores, a parte da competitividade é o que mais me atrai. Às vezes até demais”. Contudo, mais uma vez, foram os pais a principal in-fluência para Gustavo ser tão apaixona-do por este desporto já há sete ou oito anos. E eles também são importantes para que o jovem tenista consiga con-ciliar os estudos com a atividade des-

portiva: “Ultimamente, tenho-me concen-trado mais no ténis do que na escola, mas, graças a essa ajuda dos meus pais, consigo manter algumas notas”. Gustavo Pelixo é uma das jovens promessas do Clu-be de Ténis de Oeiras (CETO) e pensa mesmo em seguir a carreira de atleta: “Já cheguei à final em alguns torneios, o

que me tem motivado muito para continu-ar neste desporto. De resto, é importante que mais jovens da minha idade sigam o ténis, porque há cada vez menos jogadores e também porque é um jogo mesmo muito divertido!”.

l Texto: IgOR gARCIA PIRES

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O Correio da Linha (C.L.) - Celebraram o vosso 91º aniversário no passado dia 22 de fevereiro. Com uma história já tão longa, sentem que a ACECOA ain-da faz a diferença nos municípios de Oeiras e Amadora? João Antunes (J.A.) – Creio que sim. Sinto que a associação cada vez mais é reconhecida pelo seu trabalho. Por exemplo, a propósito das celebrações do feriado 25 de abril, o presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joa-quim Moreira Raposo, afirmou que a ACECOA faz um trabalho exemplar, o que é obviamente um motivo de orgu-lho para todos nós. C.L. - Apesar de tantas décadas, expli-que resumidamente qual é a ação da ACECOA para quem não conhece esta associação.J.A. - A ACECOA é uma Associação Empresarial e Comercial que se centra fundamentalmente na disponibilização de serviços aos associados, prestando--lhes um apoio direto na resolução de

Apoiar as empresas dos conce-lhos de Oeiras e Amadora. Este tem sido o objetivo da ACECOA (Associação Comercial e Empre-sarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora) ao longo de 91 anos, celebrados no passado dia 22 de fevereiro. Numa entrevista ex-clusiva ao jornal “O Correio da Linha”, João Antunes, presidente da Direção da ACECOA, faz o ba-lanço de mais de nove décadas de atividade, explica a importância da associação nestes tempos con-turbados e revela os pormenores da próxima edição da Mostra Gastronómica de Paço de Arcos, organizada pela ACECOA.

Paço de Arcos vai receber IV Mostra Gastronómica

questões relacionadas com a sua ativi-dade, nomeadamente no que diz res-peito aos recursos humanos (desde a contratação coletiva de trabalho até às decorrentes do cumprimento de obri-gatoriedades legais e fiscais) às ques-tões administrativas e económico-fi-nanceiras. Destaca-se também o apoio jurídico como um dos pilares da ACE-COA, tal como o controlo de qualidade da Higiene e Segurança Alimentar dos Estabelecimentos de Restauração e de Bebidas, vertente que se encontra em franca expansão.C.L. - Nestes tempos de crise, sente que o papel da ACECOA torna-se ain-da mais relevante? J.A. – Claro que sim. Atualmente, há muitas lojas a encerrar e são cada vez mais comuns os despedimentos coleti-vos, as renegociações de dívidas tanto com as finanças como com a segurança social… Enfim, tem sido um pesadelo, um período cheio de trabalho, porque tentamos resolver, da melhor maneira possível, os problemas de toda a gente, incluindo os assuntos relacionados com as rendas de casa. C.L. - Além dessas funções, a ACE-COA também é responsável por even-tos dinamizadores em ambos os con-celhos. É o caso da Festa da Castanha,

das animações de rua com o Natal, das Exposições Coletivas… Qual a impor-tância destes acontecimentos?J.A. – Trata-se de uma parceria que mantemos com as câmaras municipais. No caso específico da autarquia de Oeiras, esta instituição gastava mui-to dinheiro com a Festa da Castanha e convidaram-nos para organizar este evento com metade dos custos. E nós aceitámos. Entretanto, também come-çámos a promover outros acontecimen-tos culturais, que são extremamente importantes para a dinamização do comércio local.C.L. - Um exemplo desse tipo de ini-ciativas é a Mostra Gastronómica de Paço de Arcos, que vai decorrer pela quarta vez nos dias 15 e 16 de junho. O que poderemos provar neste evento? J.A. – Os visitantes podem degustar co-nhecidas (e apetitosas) iguarias, como

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O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 15

a paella da Casa Galega ou os bolinhos da pastelaria Oceânia, para além de peticos típicos da cozinha tradicional portuguesa. A Mostra vai decorrer ao longo da Rua Costa Pinto e irá integrar o Hotel Vila Galé Paço de Arcos, que será inaugurado no dia 7. Este ano, as bebidas custam um euro, as entradas e as sobremesas são dois euros e o prato principal custa quatro euros. A Mostra começa às 11 horas e prolonga-se até à meia-noite. Já no mês de Julho, irá de-

correr outra Mostra Gastronómica, mas esta terá lugar no Palácio do Marquês, em Oeiras, a 6 e 7 de julho, com direito a uma mostra de vinhos. C.L. - Que outras iniciativas a ACE-COA tem reservadas para os próximos tempos?J.A. – Em paralelo à Mostra Gastronó-mica, e também no Palácio do Marquês, haverá uma exposição de automóveis antigos, que pode incluir motas e até autocarros, como aconteceu há dois anos! Esta exibição tem entrada gratui-ta. Também desenvolvemos cursos de formação para comerciantes e desem-pregados nas mais variadas áreas (con-tabilidade, atendimento, conflitos…) e estamos igualmente a pensar em desen-volver sessões de esclarecimentos sobre alguns assuntos que dominam a nossa atualidade, como as rendas de casa.

l Texto: IgOR gARCIA PIRESl Fotos: J.R.

Freguesia de Linda-a-Velha20º AniversárioPrograma de Comemorações:DIA 15 DE JUNHO10h00 - Hastear das Bandeiras - Coreto

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“Isaltino colocouOeiras no mapa”

Salvador Martins

Prestes a terminar o terceiro manda-to à frente dos destinos da Junta de Freguesia de Porto Salvo, Salvador Martins não esconde a satisfação por ter conseguido manter a freguesia fora as agregações que o novo mapa autárquico impõe. Em entrevista ao jornal O Correio da Linha, o autar-ca, atualmente com 78 anos, garan-te que, apesar de não poder avançar com uma recandidatura devido à lei que limita a três os mandatos dos presidentes de junta de freguesia, não tenciona abrandar o ritmo de trabalho. Salvador Martins promete continuar a ser uma voz e uma mão ativa em Porto Salvo e no concelho de Oeiras porque, considera, há sem-pre trabalho que fica por fazer.

O Correio da Linha (C.L.) - Avizinha--se o dia da freguesia de Porto Salvo…Salvador Martins (S.M.) - Exatamente. No dia 11 de Junho a Junta de Fregue-sia de Porto Salvo comemora vinte anos de existência. Esta freguesia foi criada em 1993, aquando da remodelação que criou em Oeiras nove juntas de fregue-sia. C.L. - Em que é que se vão basear as comemorações?S.M. - Nós temos uma situação muito curiosa porque, embora algumas juntas de freguesia façam festas na altura da comemoração do dia da sua fundação, em Porto Salvo é diferente. Nós temos as festas da Nossa Senhora de Porto Salvo, que são quase 15 dias, e portanto é nessa ocasião, na segunda quinzena de Julho, que nós fazemos a festa de Porto Salvo. Quando Porto Salvo foi elevado à categoria de vila passaram a ser feitas as festas da vila, em honra da Nossa Senhora porque, como sabe, esta imagem com muito significado e tra-dição aqui. Assim, no dia 11 de Junho,

as comemorações reduzem-se a uma Missa de Ação de Graças e ao hastear da bandeira, ao que se segue a sessão solene e a condecoração de pessoas que tenham levado a cabo um trabalho importante para a vida freguesia, dig-no de reconhecimento. Essas pessoas ou instituições vão receber a medalha de mérito da freguesia, que é atribuída pela junta e que exige unanimidade de voto.C.L. - Este ano quem vai ter direito a esse reconhecimento?S.M. - Vamos galardoar o presidente da direção dos Leões de Porto Salvo, Jorge Delgado, porque tudo aquilo que ele tem feito no Clube Recreativo Leões de Porto Salvo tem dado uma grande pro-jeção à freguesia. Como sabe, Porto Sal-vo aparece quase todas as semanas na televisão, ou porque joga com o Benfica ou porque joga com o Sporting… e es-tas coisas, parecendo que não, também são importantes para nós. Vamos tam-bém dar a medalha de mérito da fre-guesia ao grupo de xadrez dos jovens do Bairro dos Navegadores. Eles têm à frente deles o senhor Manuel Ferreira, que é um elemento muito importante

na dinamização do bairro, e os miúdos têm tido comportamentos extraordiná-rios nos vários torneios onde têm parti-cipado. Vamos também prestar a nossa homenagem à Associação Equestre de Porto Salvo, cujo presidente da direção é Ricardo Baptista, e que tem contribu-ído para o desenvolvimento da fregue-sia através da organização das Festas do Cavalo de Porto Salvo. Vamos tam-bém conceder a medalha de mérito da freguesia à bicampeã Anabela Gomes, uma atleta federada, oriunda dos Joa-ninhas de Leião. Finalmente, vamos reconhecer o méri-to do Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, que apesar de ser uma institui-ção já muito galar-doada, é abrangen-te ao concelho e por isso também inclui a freguesia de Poto Salvo. Além da medalha de méri-to vamos também atribuir prémios de solidariedade a todos aqueles que, pela forma como se empenharam nas questões solidárias da freguesia, o merecem. Esta distinção não tem conotações políticas porque, desde que mereça, qualquer pessoa pode receber este prémio. Este ano, va-mos atribuí-lo a Manuela Piaça que foi funcionária da Câmara Municipal e que teve um papel determinante na criação da freguesia de Porto Salvo. O prémio será também entregue à Escola Segura da PSP de Porto Salvo e a Gracinda Ma-ria Almada, do Bairro dos Navegado-res, pela forma como se tem empenha-do na loja solidária ali existente, assim

como no apoio a todos os desfavorecidos. Este pré-mio vai ainda ser esten-dido a Manuel Ferreira, o grande dinamizador do grupo de xadrez e do atletismo naquele bairro. Finalmente, atribuiremos este prémio a André Mo-reira, a alma de uma as-sociação que nós ajudá-mos a criar, que se chama Moinho em Movimento, e que funciona no Bairro Moinho das Rolas. Tam-bém haverá reconheci-mento a três funcionários

da Junta de Freguesia de Porto Salvo, cujos nomes ainda não vou revelar, pelo seu percurso e especial empenho e dedicação no trabalho desenvolvido.C.L. – E qual é o futuro desta freguesia no contexto do novo mapa autárquico?S.M. - A freguesia vai ficar tal qual como está. Nós criámos uma comissão de defesa da nossa freguesia, consti-tuída por todos os partidos políticos com assento na Assembleia Municipal, pela junta e por uma série de pessoas interessadas nesta causa. Foi esta co-missão que, com uma boa ligação com

a Assembleia Municipal de Oeiras, fez um trabalho muito bem feito que foi reconhecido a nível da Assembleia da República. Foi esse trabalho, bem fun-damentado, que fez com que a fregue-sia de Porto Salvo se mantenha tal qual como estáC.L. – Acredita que esse trabalho foi decisivo para a manutenção da fregue-sia?S.M. - Não tenho dúvidas nenhumas. A Câmara Municipal de Oeiras foi cha-mada a pronunciar-se sobre este novo mapa e o parecer que deu foi que de-veriam manter-se as dez freguesias atualmente existentes. Porto Salvo não foi contra isso mas optou por fazer um trabalho de casa muito completo, jun-tando toda a informação e documen-tação que considerou relevantes. Esta fundamentação foi enviada para a As-sembleia Municipal, que a fez chegar à Assembleia da República. Sabe que, nestas questões, diz-me a minha expe-riência, quando nós fazemos um traba-lho alicerçado em argumentos sólidos e quando as pessoas que o vão analisar não têm documentação muito válida so-bre o assunto, agarram-se a estes traba-lhos. E julgo que isso foi decisivo para a manutenção da freguesia de Porto Salvo.

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“Isaltino colocouOeiras no mapa”

Salvador Martins

C.L. – Que tipo de argumentos foram apresentados?S.M. - Acima de tudo foram argumen-tos associados à situação geográfica da freguesia, à forma como tem sido de-senvolvida a freguesia, o que ela repre-senta ao nível do sector terciário exis-tente e que é extremamente importante, como o Lagoas Park e o Tagus Park… estas questões foram determinantes.C.L. – E até que ponto era importan-te manter a freguesia como ela era até agora? Que problemas antecipava com uma eventual agregação a outras fre-guesias?S.M. - Bom, é preciso ver que, inicial-mente, a troika tornou necessária a eli-minação de autarquias e nessa altura a primeira investida foi contra a Asso-ciação Nacional de Municípios, para que fossem extintas algumas câmaras municipais. Só que como houve muita resistência e, politicamente, o governo sentiu que se ia meter numa camisa-de--onze-varas, as atenções acabaram por se voltar para as freguesias. O principal problema é que agora está tudo por definir. Eu aceito que, em muitos pon-tos do país, existem freguesias a mais. É o caso de Barcelos, em que há mais de oitenta freguesias. Mas por outro lado, nalguns locais, o problema de-via ter sido analisado com algum cui-dado e esta lei é um bocado cega. Por exemplo, considero totalmente errado fazer-se uma união entre as freguesias de Paço de Arcos, Oeiras e Caxias. Não tem qualquer lógica. A não ser que elas venham a funcionar mantendo um nú-cleo em cada uma delas. Mas se for as-sim, a única coisa que este novo mapa autárquico trouxe foi a diminuição do número de autarcas e nada mais do que isso. Repare, é certo o nosso concelho tem uma situação privilegiada porque a Câmara de Oeiras mantém um diá-logo muito estreito com as freguesias. Mas essa não é a realidade na maior parte do país. E nesses casos, a existên-cia de uma freguesia é extremamente importante para as pessoas. A maioria dos habitantes, perante os mais diver-sos problemas, não sabe onde se devem dirigir. E, nessas circunstâncias, o ros-to a quem recorrem é o presidente da junta. Porquê? Porque ele toma o café com elas, cruza-se na rua com elas, faz parte da comunidade. Enquanto que, salvo alguns casos excecionais como é o de Oeiras, o presidente da Câmara não está entrosado com as populações. Assim, criando-se freguesias grandes, este contacto torna-se mais difícil. E este contacto não é um capricho das pessoas. É, de facto, importante. Eu devo dizer-lhe que sou abordado cons-tantemente na rua por causa dos mais diversos problemas. E as juntas de freguesia, que aparentemente não têm poder, acabam por ter o maior dos po-deres: ouvem os seus fregueses e fazem a ponte para as entidades competentes. E isso é muito importante. Porque os

presidentes de junta são no fundo os advogados de defesa das populações, resolvendo muitos problemas. É que o presidente da junta tem muito mais facilidade em expor as questões junto da autarquia do que cada um dos cida-dãos isoladamente. Esse é o principal problema que eu antecipo: a dificulda-de dos fregueses contatarem politica-mente com os seus responsáveis. Isto é muito importante e é por isso que há muitos anos se fala da necessidade dos deputados da Assembleia da Repúbli-ca serem eleitos por núcleos para que os cidadãos saibam quem é o seu res-ponsável. Claro que isso nunca é feito porque não é conveniente para os par-tidos políticos mas, na verdade, é essa questão da proximidade entre político e cidadão que está na base dessa ideia. Mas há ainda outra questão porque quando esta lei foi feita, repito que de forma cega, não se resolveram alguns problemas fundamentais, especialmen-te as competências das freguesias. Por-que, repare, se aparece um buraco no passeio, as juntas só podem arranjá-lo se tiverem delegação de competências por parte da Câmara Municipal. E eu entendo que essas questões deviam estar já totalmente esclarecidas, permi-tindo que as freguesias pudessem fazer algumas destas intervenções de modo próprio, sem estarem tão dependentes das câmaras municipais. Porque se nal-guns sítios a ligação freguesia e câmara funciona bem, noutros funciona muito mal. C.L. – Sendo ponto assente que Porto Salvo continua a ser a freguesia que é desde há vinte anos, lamenta o fato de não poder recandidatar-se?S.M. - Devo dizer com toda a sinceri-dade que tenho muita pena. Digo com algum orgulho que eu sou o único pre-sidente de junta eleito num primeiro mandato pelo PSD e depois, nos outros dois, pelo movimento independen-te Isaltino, Oeiras mais à Frente (IOMAF). Quando Isaltino Morais decidiu demarcar-se do PSD e criar este movimento, achei na-tural que houvesse pessoas que decidiram sair do PSD para ir para o IOMAF e ou-tros que se mantiveram no partido. Respeito a opção. Mas não há dúvidas que Isaltino Morais foi uma pessoa que ao longo do tempo granjeou a admi-ração de muita gente pela forma como fez evoluir o concelho e, portanto, para pessoas como eu, não era difícil ser eleito pelo IOMAF. Porque Isaltino, tal como eu, gosta de conversar com as pessoas e isso é uma grande vanta-gem para um autarca. Eu de facto tenho pena de ter atingido o limite de manda-tos permitidos por lei mas, de qualquer forma, ainda me sinto com forças para continuar a trabalhar e continuarei a ter projetos. Mesmo aos 78 anos devemos ter sempre sonhos e não podemos li-mitar a nossa vida. E ainda falta fazer muita coisa em Porto Salvo, apesar de já se ter feito muito no campo do desen-volvimento. C.L. – Consegue destacar alguns des-ses projetos que ficaram por levar a cabo?S.M. - Bom, Porto Salvo é uma das zo-nas do concelho de Oeiras onde houve um progresso muito acentuado. Não podemos esquecer-nos que em Porto Salvo há o Lagoas Park e o Tagus Park, que são a nível de empreendimentos de escritórios, dos mais avançados da Europa. E este progresso estende-se a outros domínios, como a educação.

Mas de facto há dois projetos que eu não consegui dar como terminados nos meus mandatos, apesar do bom en-trosamento com a Câmara de Oeiras. Um deles é o Rossio de Porto Salvo e o campo desportivo do Atlético Clube de Porto Salvo. Houve várias vicissitudes, a obra está a andar, mas mais devagar do que eu gostaria. C.L. – Considera que o concelho de Oeiras se vai ressentir com a ausência de Isaltino Morais?S.M. - Eu gosto muito do Isaltino e tenho uma admiração profunda por ele. E fiquei triste quando vi que na Assembleia Municipal houve apenas duas pessoas que mostraram veemen-temente a sua tristeza pelo que lhe está a acontecer: eu e o Nuno Campilho. Repare que não é por acaso que lhe chamaram o autarca modelo. Quan-do o presidente Isaltino Morais, e ele continua a ser, para mim, o meu pre-sidente, foi convidado para o governo, eu fui ter com ele e pedi-lhe para não ir, explicando-lhe que ele nasceu para ser presidente da Câmara e não para ser ministro. E porquê? Porque um mi-nistro tem de engolir muitos sapos e o Isaltino era um homem de terreno e de ação. Infelizmente ele não me ouviu e disse-me que iria correr tudo bem. Mas não correu. E acredito que as pressões que foram arranjadas em torno de Isal-tino tiveram origem na passagem dele pelo governo. Se ele se tivesse mantido aqui na autarquia, acredito que con-tinuasse sossegado. Isaltino é um ho-mem capaz de conversar com a popula-ção, de resolver problemas, de apontar diretivas, de realizar sonhos. Tudo isto está na cabeça de Isaltino e por isso eu lhe rendo a maior das homenagens. Há quarenta anos, quando eu dizia que era de Oeiras, ninguém sabia onde ficava esta localidade. Hoje, toda a gente co-nhece Oeiras. E foi Isaltino que colocou Oeiras no mapa, sem dúvida alguma.

Oeiras ganhou importância fruto da obra deste autarca.C.L. – Já que fala em governo… como avaliar a atual situação do país?S.M. - Olhe, eu considero que os po-líticos estão a tratar os problemas do país, financeiros e económicos, com uma grande hipocrisia. E falo de todos os partidos porque estão todos mais interessados no que nos divide do que no que nos une. Porque andam a atirar pedras uns aos outros sem se focarem na questão essencial que nos envolve e que se chama Comunidade Europeia. Digo isto porque a Europa Comuni-tária foi mal desenhada. E os tratados sucessivos que têm sido aprovados são meros borrões em cima do desenho. Os políticos embandeiraram todos em arco quando a Comunidade Europeia foi constituída mas tudo isto foi mal desenhado. E tenho muito receio que este conflito norte-sul que hoje se sen-te venha a ser agudizado porque uma Europa Comunitária não se pode de-senvolver harmoniosamente sem so-lidariedade entre os países. Por isso é que eu digo que os políticos portugue-ses, em vez de andarem a atirar pedras uns aos outros, deviam dar as mãos, da esquerda à direita, para começarem a colocar os problemas ao nível interna-cional, exigindo que a questão União Europeia seja meditada. E deixo uma pergunta no ar… porque é que a Ingla-terra, o país mais democrático da Euro-pa, não aderiu ao euro?

l Texto: DIANA DUARTE MATIASlFotos:Alberico Alves -CMO e J.R

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Um fervoroso torneio de futebol teve o seu jogo final no passa-do dia 15 de maio. Contando com as participações de seis es-quadras genéricas da Divisão Policial de Oeiras, da esquadra de trânsito, da esquadra de fiscalização e intervenção policial e da esquadra CP-Metro, o campeonato, que decorreu no Pavilhão de Vinhais, em Tires, foi muito disputado, mas só quatro equipas é que puderam chegar à final. Em quarto lugar, ficou a esquadra de trânsito, enquanto a esquadra de Carnaxide ocupou a tercei-ra posição. A esquadra de Porto Salvo foi a grande vencedora do torneio, deixando em segundo lugar a esquadra de fiscali-zação e intervenção policial. No final do campeonato, decorreu um almoço de convívio entre todas as equipas nas instalações da esquadra de Porto Salvo, com direito a um porco no espeto. É decerto uma experiência para repetir por muitos e bons anos!

Queluz recebe Sintra VivaO Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1, em Queluz, entre os dias 29 de Maio e 5 de Junho, incluindo o fim de semana, no âmbito do qual será comemorado o dia Mundial da Criança, vai receber o SintraViva 2013 - Fórum de Projetos do Concelho de Sintra que pretende re-fletir e divulgar o trabalho desenvolvi-do ao longo do ano pelos Agrupamen-tos de Escolas e Escolas Secundárias da rede pública, Associações de Pais, Fe-deração das Associações de Pais do Concelho de Sintra, Associações Des-portivas e Juvenis, Instituições Particu-lares de Solidariedade Social, Coope-rativas Sociais, Associações de Cultura e Recreio (amadoras e profissionais) e outros parceiros da comunidade que têm contribuído para o desenvolvi-mento educativo, cultural, desportivo e social do Concelho de Sintra.A APESPAN (Associação de Pais e Encarregados de Educação da Esco-la Secundaria Padre Alberto Neto de

Queluz) vai associar-se a este evento, expondo alguns pro-jetos em que esteve envolvida e que patrocinou no decurso do presente ano letivo, nome-adamente: Receção dos Encarregados de Educação à ESPAN WorkShop - “Estratégias de Estudo”, ação destinada a ajudar os pais e enc educação a ajudarem os seus educan-dos no estudo Campanha “Tudo no Lixo”, com oferta à Escola de vários caixotes para reciclagem de lixo Formação Parental, “curso” para pais e encarregados de educação, patrocinado pela ESPAN com o apoio da FAP-Sintra “O Livrão” - sensibilização para a troca de livros escolares destinados aos alu-nos/familias mais necessitadas Foi oferecida à APESPAN por Sónia

Canteiro, mãe de um aluno do agrupamen-to, uma cadeira de rodas,que foi posterior-mente entregue à escola sede, para socorro de alunos que eventual-mente necessitem de transporte para o posto de socorros.Comemorações do “Dia da Terra” na ESPAN, onde a 22 de abril foi efetuada a limpeza dos espaços verdes na esco-la, oferecendo pares de luvas aos alunos inter-venientes (50 turmas). Nesse mesmo dia, foi

plantada uma árvore romanzeira, em memória da professora Adélia Roque que faleceu recentemente. Concurso de Fotografia sob o tema “A Água e os seus Estados” que reali-zou, com a participação dos alunos, vão estar expostas 20 das fotografias parti-cipantes, cuja cerimónia culminou em 10 de maio com a entrega dos prémios no auditório da ESPAN. Aquando da entrega dos premios aos vencedores do concurso de fotografia foi evidenciado este trabalho e o bom relacionamente com a direção da escola, “Temos obti-dos bons resultados com estas atividades, o que vem mostrando que com o apoio e adesão dos encarregados de educação, ainda mais podemos apoiar os nossos educandos. Para tal é necessário que continuemos a pensar nos filhos, como um todo e parte integrante da nossa sociedade” afirma Paula Hipóli-to presidente da APESPAN. A organização do Fórum será da res-ponsabilidade conjunta dos Pelouros da Educação, Juventude e Desporto, Saúde e Ação Social e Cultura da Ca-mara municipal de Sintra.

Senioreslimpam bairro

Uma equipa de seniores procede diariamente à limpeza do seu Bairro, o dos Navegadores, na freguesia de Porto Salvo, no âmbito do projeto Bairro Limpo da Câmara Municipal de Oeiras.O grupo realiza as mais diversas tarefas, que vão desde a varredura à limpeza dos espaços verdes, passando pela limpeza de sarjetas, a troca dos sacos das papeleiras e o acondicionamento de resíduos que se encontram espalhados nas ruas.A constituição da equipa de seniores neste Bairro foi viabilizada através da celebração de um protocolo de colaboração entre o Município e a Associação de Moradores no Bairro dos Navegadores.Recorde-se que o projeto Bairro Limpo, criado em 2005, tem como principais objetivos ocupar jovens e seniores em atividades de limpeza e manutenção do seu próprio bairro de residência. Para o efeito, a par da referida equipa foram constituídas também este ano mais quatro grupos de jovens nos Bairros de Outurela, Alto da Loba, Laveiras e Pedreira Italiana.

4º Lugar

1º Lugar

CL-MAIO 2013

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4º Lugar

1º Lugar

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“O IOMAF é uma realidadeincontornável no Concelho”

Luis Lopes

O Correio da Linha (C.L.) - Está a aproximar-se o dia do aniversário da freguesia de Queijas. Quais são os planos para assinalar a data?Luís Lopes (L.L.) - Exatamente. É dia 11 de Junho, uma terça-feira, em que se co-memora o 20º aniversário da Freguesia. Tudo aponta que este seja o último ani-versário desta freguesia como ela existe atualmente, autónoma, e este é também o último ano de mandato. Assim, va-mos apostar apenas na realização de atividades, durante o dia, no Mercado Municipal, ao ar livre, com música. Vamos também, por volta das 18h00, inaugurar uma estátua de homenagem ao Dador de Sangue no Jardim Cesário Verde. É um marco importante porque

Prestes a terminar o mandato de quatro anos à frente dos destinos de Queijas, Luís Lopes lamenta a união desta freguesia com Carnaxide e cri-tica duramente o processo de cria-ção do novo mapa autárquico que considera ter sido feito “em cima do joelho”. Em entrevista ao jornal O Correio da Linha, o responsável pela freguesia de Queijas antecipa alguns problemas que vislumbra com esta reorganização. Quanto a uma recan-didatura, Luís Lopes considera ainda ser algo cedo para falar directamente dessa matéria.

Queijas é a única freguesia do concelho de Oeiras que tem uma Associação de Da-dores de Sangue. No dia 21, à noite, teremos a habitual sessão solene, na qual contamos ter um pe-queno espetáculo. C.L. - Este ano as come-morações terão um sabor amargo por se saber da agregação da freguesia a Carnaxide?L.L. - Eu já disse várias ve-zes aquilo que tinha a dizer

a esse respeito. Não concordo com o processo. E não falo especificamente do caso de Queijas mas sim do pro-cesso em termos nacionais. Mas o que está feito, está feito e não há volta a dar. Vamos ter de viver com esta nova realidade e portanto é com prazer que assumiremos a gestão conjunta com a freguesia de Carnaxide. Durante o pró-ximo mandato será preciso minorar os inconvenientes que isso possa trazer para a população, nomeadamente na possibilidade de mantermos os locais onde funcionam actualmente ambas as juntas de freguesia. Não fará muito sen-tido que, ao longo dos próximos anos, a população de Queijas esteja impedida de ter aqui um espaço ao seu serviço. No fundo, o mais importante neste mo-mento é ter noção de que é preciso olhar para a questão não em termos pessoais nem ao nível do Executivo, mas sim ao nível das pessoas.C.L. - Mas sente que a população está preocupada com as mudanças que se avizinham?L.L. - Bom, a freguesia, enquanto enti-dade, é sempre importante para as po-pulações. Em Queijas, há algumas pre-ocupações relativamente a esta união mas, uma vez que já está feito, é nossa função transmitir alguma tranquilida-de no que diz respeito a esta matéria, independentemente de se concordar ou

não com o processo. E é isso que temos tentado fazer. Agora, é preciso espe-rar para ver o que é que vai acontecer. Ao nível do meio urbano, a realidade acaba por não ser tão grave como no meio rural e há freguesias em que as consequências das agregações são mais notadas e noutras menos. Depende acima de tudo da estrutura populacio-nal e das características do espaço. Na minha opinião há situações melhores do que Queijas mas também há casos piores, nomeadamente aqui no conce-lho de Oeiras. Falo de freguesias que se juntam e que ficam enormes. É um dis-parate… mas foi isto que foi decidido e para já não há volta a dar.C.L. - É um trabalho de proximidade que é posto em causa?L.L. - É, sem dúvida, mas não é só um trabalho de proximidade… é também um trabalho de interação. Podemos pensar no exemplo de Barcarena. Essa freguesia abarca Leceia, Tercena, Va-lejas e Barcarena… quatro núcleos po-pulacionais que já existem e que são a mesma freguesia. Por exemplo, Queijas tem Queijas e Linda-a-Pastora, dois núcleos populacionais... e juntar um núcleo populacional como Queijas ou Linda-Pastora a um núcleo populacio-

nal necessariamente diferente e subs-tancialmente maior, no meu entender, a prazo, poderá não ser benéfico. Claro que as pessoas convivem…mas não é a mesma coisa. O mesmo acontece com o caso de Paço de Arcos e Oeiras… Paço de Arcos foi, em tempos, sede de con-celho e juntá-lo a Oeiras é no meu en-tender um disparate. Nota-se que este foi um processo feito em cima do joe-lho, sem se conhecer as realidades lo-cais. Afinal, em tempos, Carnaxide era a maior freguesia do concelho e a ideia da sua divisão foi precisamente tornar mais próximo o trabalho dos autarcas.C.L. - Em que áreas concretas antevê mais dificuldades no caso de Queijas e Carnaxide?L.L. - Bom, se houver boa vontade e di-álogo, tudo de faz. Se esse diálogo não existir poderão de facto haver algumas dificuldades nalgumas iniciativas que cada uma das juntas de freguesia leva a cabo, atualmente, por si. Veja-se o exemplo da Feira Social de Queijas… fará sentido depois? Fazemos uma Fei-ra Social em Queijas e outra em Carna-xide? Bom… talvez… provavelmente até é isso que irá acontecer. Mas tam-bém pode não acontecer. No que diz respeito às iniciativas urbanas, como

as reparações de es-tradas, a introdução de pilaretes e outras obras semelhantes, não acredito que haja problemas. O Pro-tocolo de Delegação de Competências nas Juntas vai com certe-za continuar a ser um pilar importante na reabilitação urbana. Quanto muito haverá alguma demora por-que a extensão terri-torial é maior. Mas o grande problema não é a esse nível mas sim em termos de iniciati-

vas mais simbólicas. Como será o Dia da Freguesia? Só haverá um dia… qual será? E será comemorado onde? Estas questões levantam-se aqui e em qual-quer outra agregação. Vai ser necessá-rio muito bom senso. Por outro lado, há questões internas, como a gestão das freguesias, que terão de ser bem avalia-das para que não haja prejuízo para as populações.C.L. - Como é que vê a evolução de Queijas ao longo destes quatro anos em que esteve à frente da freguesia?L.L. - Quando eu assumi a freguesia, Queijas já era uma freguesia muito or-denada. O meu antecessor tinha feito um excelente trabalho e eu acabei por apostar na continuidade. Queijas era uma freguesia que tinha características muito próprias, muito enraizadas e o trabalho que estava a ser desenvolvido era excelente. Houve alguns pormeno-res que se alteraram porque cada um tem o seu estilo de gestão mas essencialmen-te o meu trabalho foi de continuidade e penso que as pessoas estão, na globalida-de, satisfeitas. Vamos poder avaliar essa satisfação nas eleições porque, apesar de com certeza não ir a votos diretamente, vai ser possível perceber a intenção de voto da população de Queijas.C.L. - Queijas ressente-se com a crise que se abateu no país nos últimos anos?L.L. - Bom, Oeiras é um concelho que,

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O CORREIO DA LINHA | 24 Maio 2013 21

CONVOCATÓRIA

De harmonia com o preceituado nos artigos 19º e 29º dos Estatutos e nos artigos 12º e 21º e 22º do Regulamento Eleitoral, convoco a Assembleia Geral extraordinária para a Eleição dos Corpos Gerentes, para o Triénio de 2013/2015 a realizar no dia 25 de Junho de 2013, terça feira, na Sede, sito no Bairro do Pombal, Rua Professor Mota Pinto, nº2 B em Oeiras.A Assembleia terá início às 09:00 horas e encerramento às 20:00 horas desse dia.De acordo com o Regulamento Eleitoral, o calendário para as eleições será o seguinte:

- Os cadernos eleitorais estarão expostos no CCD entre os dias 04 a 14 de Junho de 2013 durante as horas de expediente.

- O período para reclamações sobre possíveis irregularidades nos cadernos Eleitorais decorrerá entre os dias 04 a 11 de Junho de 2013.

- O prazo para apresentação de listas candidatas será até ao dia 11 de Junho de 2013.- O sorteio das listas admitidas será no dia 17 de Junho de 2013.

Nota: A apresentação de listas de candidatura terá de obedecer ao preceituado no Regulamento Eleitoral, que será entregue aos Sócios que o solicitarem, na secretaria do CCD.

Oeiras, 08 de Maio de 2013

O Presidente da M.A.G.

(Dinarte António Duarte Rica)

OEIRAS SÃO JULIÃO CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIALASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

PARA ELEIÇÃO DOS CORPOS GERENTES

CL-Maio 2013

apesar de não ser imune à crise, tem índices muito acima da média nacio-nal. Por exemplo, tem uma das mais baixas taxas de desemprego. Falamos de um concelho que é um dos melho-res para se viver. De qualquer forma, claro que sofremos com a realidade na-cional. Aqui em Queijas temos tido por exemplo programas de ação social para apoiar as pessoas necessitadas. Temos feito o possível para minimizar alguns problemas. Destacamos assim ao dis-por da população, o apoio psicológico e o apoio jurídico, no âmbito do pro-jecto “Queijas a Viver”. Enquadrado também neste programa, aderimos ao projecto dos CEI e CEI+, no âmbito do

apoio aos desempregados. Tentamos levar a cabo um atendimento persona-lizado encaminhando as situações de-tectadas para várias instituições, bem como para o Fundo de Emergência So-cial da CMO. Participamos, aliás como inúmeras Autarquias, no programa de distribuição de alimentos do Banco Alimentar. Somos também parceiros das várias iniciativas da C.M.Oeiras no apoio á 3ª idade, como é o caso do car-tão 65+ e o serviço de TeleAssistência domiciliária. C.L. - Queijas é palco de uma série de iniciativas vocacionadas para a popu-lação. Em Maio, por exemplo, tiveram lugar a Feira Social e uma série de ras-treios de saúde. São iniciativas impor-tantes?L.L. - Sim, sem dúvida. A Feira Social vai já na sua quarta edição. Teve lugar no Mercado Municipal nos dias 11 e 12 de Maio. Trata-se de uma mostra das várias entidades que, a nível social, compõem a Comissão Social de Fregue-sia, como os bombeiros, clubes despor-tivos, escuteiros, polícia de segurança pública, associações de pais, entre ou-tros. Conta com atividades infantis, animação, um pe-ddy-paper e outras iniciati-vas. Esta mostra de solida-riedade foi mais um sucesso pois uniu diversas institui-ções da freguesia que di-vulgaram os seus trabalhos e os seus serviços. Foi o caso dos Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora que mostraram aos mais jovens a suas viaturas, explicando--lhes o seu papel importante

na sociedade. Depois, no dia 18 de Maio, tivemos também uma outra ini-ciativa no Mercado Mu-nicipal de Queijas, inte-grada no projeto Queijas ComVida, que consistiu na realização de rastreios da tensão arterial, glicé-mia, osteoporose, entre outros, assim como aulas de ginástica, com vista à sensibilização da po-pulação relativamente à importância de uma vida saudável.C.L. - Coloca a hipótese de uma recandidatura?L.L. - Se me perguntarem se estou dis-ponível para integrar as listas do Mo-vimento Isaltino, Oeiras mais à Frente (IOMAF), estou certamente. Este mo-vimento, criado por Isaltino Morais há oito anos é uma realidade incontorná-vel no Concelho de Oeiras. Não tenho qualquer duvida em afirmar que é esse o sentir das populações. Quanto à can-didatura, ainda é um pouco cedo para

fazer qualquer conjectura. Com a união de freguesias não falamos para já de um candidato, mas sim de um grupo. A única certeza que se pode afirmar, neste momento, é que o candidato do IOMAF à Câmara Municipal de Oei-ras é o actual presidente da autarquia, Paulo Vistas. A partir daí, há uma As-sembleia Municipal e cinco freguesias e que há muita gente disponível para participar na composição das listas. Num momento em que passamos de dez para cinco freguesias há que pon-derar vários factores. Como já referi, o mais importante, neste momento, é a garantia dada aos munícipes que o IOMAF é uma realidade, o candidato á Presidência da Câmara é o Presidente Paulo Vistas e que este é o único projeto de continuidade relativamente ao exce-lente trabalho que foi desenvolvido por Isaltino Morais e pela sua equipa.

l Texto: DIANA DUARTE MATIASlFotos:J.R

Rua João XXI, 28-B Queijas• 2790-369 Oeiras• Tel.: 21 417 78 92

Queijas

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24 Maio 2013 | O CORREIO DA LINHA 22

VII Concurso de Fotografia

Existem projetos que graças ás empre-sas serem solidárias e com amplos pla-nos de visão, neste mundo consumista, reparam nas pessoas/empresas que es-tão ao seu lado e não negam apoio, em-presas que gostam, de apoiar projetos credíveis, projetos diferentes, projetos vencedores e por isso essas empresas singram no mercado onde estão inse-ridas e isso é visível. Mais um ano, ao realizarmos pelo 7º ano consecutivo, o nosso projeto do Concurso de Fotogra-fia, organizado pelo jornal O Correio da Linha, este ano sob o tema: Agua e Sol - reis da natureza, contámos com o apoio da: Junta de Freguesia de Queluz, Gru-

po Apametal , SANEST, Nucase, SMAS de Sintra, Cafés Delta, Oficina Real, Seguros Garcez e MX3, empresas que a direção do jornal agradece.Depois de alguns meses de preparação deste projeto, estamos mais um ano a chegar a reta final, que é a sessão sole-ne e entrega de prémios, que se reali-za no dia 8 de junho, a partir das 15.00 h. Este ano a sessão solene realiza-se na Vila Alda Casa do Eléctrico em Sintra, com a participação especial da atuação da Dança do Leão - Dança tradicional do Folclore Chinês executada pelo Clu-be Kung Fu Hong Long de Oeiras, mas os convidados também vão poder sa-borear um delicioso catering, fornecido pela Escola Profissional Alda Brandão Vasconcelos de Colares.Certamente uma tarde bem passada, com o tema e as bonitas fotos, envia-das perto de uma centena de partici-pantes que concorreram com 160 traba-lhos de rara beleza, sendo os trabalhos de seguida expostos até ao dia 23 de junho no Oeiras Parque, depois, desde o dia 1 a 14 de julho pode a exposição ser visitada no Palmeiras Shopping em Oeiras.

Algés em FestaMais uma vez e pela última, a Junta de Freguesia de Algés vai comemorar o seu vigésimo aniversário entre os dias 24 de maio e 2 de junho com diver-são, noites de fado, carrosséis infantis, torneios, exposições e rastreios, com especial destaque para o dia 26 de maio pelas 10.00 h o hastear das bandeiras na Junta da Freguesia de seguida pelas 11.00 h missa na Capela Nossa Senho-ra do Cabo, às 14.00 h um torneio de sueca na Liga dos Melhoramentos e Re-creios de Algés. No dia 30 das 9.00 h às 18.00 h rastreios à tensão arterial, glice-mia e colesterol na farmácia da estação

de Algés, no dia 31 pelas 21.00 h procissão de velas em honra da Nª Senhora de Fátima, com inicio na Igreja Paroquial e ter-mino na Capela Nª Se-nhora do Cabo, no dia 1 de junho das 9.00 h às 13.00 h recolha de sangue (IPS) no Parque Urbano de Miraflores. Das 14.30 h até às 18.00 h Torneio de Xadrez no Centro Cultural de Algés e no Parque Urbano de Mira-flores das 15.30 h até às 18.00 h actuação do Coro da Obra Social Madre Maria Clara, Coral Cristo

Rei de Algés, Tuna da Usila e Grupo de Representação Infantil de Sevilhanas do Beira Mar de Almada e quase para terminar, mais um aniversário a Junta de Freguesia de Algés, no dia 6 de ju-nho leva os seus seniores a passear à reserva do Monte Alentejano em Mon-temor-o-Novo à Festa dos Tapetes em Arraiolos. Também os mais pequenos não foram esquecidos, pois durante os dias de festas, vão funcionar no Parque Urbano de Miraflores divertimentos e diversas barraquinhas para alegrar a pequenada e também os seus acompa-nhantes.

Moita Flores inaugurou sede Pombalino comemora aniversário

Academia do Bacalhau de LisboaRealizou-se mais um almoço da Academia do Baca-lhau de Lisboa que decorreu num ambiente de cama-radagem entre todos os compadre/comadres e con-vidados, que foram apresentados pelos compadres

António Fernandes e Luís Malta da AB de Paris, que trouxeram como convidado Paulo Pisco, a comadre Ana Bela César apresentou António Freitas e Joaquim Pelicano da AB de Caracas que se fizeram acompa-nhar com as suas esposas, igualmente o compadre Eduardo Nunes apresentou Lourdes Mendonça e José Mendonça. Depois do almoço foram aprovadas as contas referentes ao ano de 2012 que foram aprova-das por unanimidade. Foi igualmente apresentado o programa para as comemorações das Bodas de Prata da Academia, que comemora os 25 anos no mês de setembro, assim como os próximos almoços/jantares onde se deu especial destaque para o próximo evento dia 14 de junho, num jantar que vai ser convidado o Grupo de Viagens às Nascentes da Língua Portugue-sa de Brasília, no dia 21 de junho um Jantar Camo-niano com o convidado de honra D. Duarte Nuno de Bragança e será efetuada a entrega do prémio Mérito Escolar que ABL atribui aos melhores alunos em lín-gua portuguesa, que este ano foi distinguida a Escola Secundária Eça de Queiroz.

O candidato a presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Moita Flores, inaugurou à sede de campanha da candidatura Nova Ambição. A festa de inauguração contou com a presença de John Baker, Presidente do Movimento Partido da Terra, de Valdemar Almeida, Secretário-Geral do Partido

Popular Monárquico e de Alexandre Luz, Presidente da Concelhia do PSD de Oeiras. Tanto o MPT como o PPM já declararam o seu apoio à candidatura de Moita Flores Uma Nova Ambição. A festa contou com actuação de uma banda jovem local e muitos grupos de dança, finalizando a noite com um DJ.

Um benfiquista dos sete costados, abriu em maio, um restaurante no centro de Oeiras, hoje passados 27 anos, continua a ser uma casa de re-ferencia, o segredo desta longevida-de é “ o profissionalismo que começa no atendimento, passa pela cozinha e pelo serviço que prestamos ao cliente, que passado uns tempos, torna-se um amigo, mesmo que não seja do Benfi-ca pois aqui, todos são bem servidos” quem o diz é Abel Amorim, gerente deste espaço que como diz “é a mi-nha catedral”. E neste espaço, assim que se entra, deparamos com uma rica

montra de peixe fresco, que podem ser servidos como filetes de peixe gato riscado com arroz de tomate malandri-nho, mas também, uma massada de garoupa ou de gambas ou ainda, uma especialidade, deste restaurante que se chama O Pombalino, gambas fritas em azeite e alho com esparguete, nas car-nes destaque, para os bifinhos da va-zia fritos ao alhinho, os medalhões de porco ao madeira, sem esquecer que à quinta feira tem cozido à portuguesa, o restaurante O Pombalino fica na rua 7 de junho, 6 (junto a C M de Oeiras) e encerra à 4ª feira.

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NóS E A MEDICINA CHINESADores de cabeça, ansiedade,

insónia e outras maleitas

Mário Lameiras*

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Mário lameirasPós-graduado pelo Instituto

de Ciências BiomédicasAbel Salazar - Universidade do Porto

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Director: Paulo Pimenta secretariado: Betania Paulo redacção: Igor garcia Pires, Claúdia Silveira, Verónica Ferreira, Palmira Simões, Diana Duarte Matias, Pedro Quaresma Marketing e Publicidade: Sofia Antunes Fotografias: J. Rodrigues e Diogo Pimenta Paginação: David Pimenta Impressão e acabamento: MX3 - Artes gráficas – Alto da Bela Vista - Pavilhão 50 (Sulim Park) 2735-197 Cacém - Tel.: 21 917 10 88 Administração: Alice Domingues /Paulo Pimenta com mais de 10% Propriedade/Editor: Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. – Matr. Nº 12018 – Cons. Reg. Com. Oeiras - Capital social: 5 000 € - N. C. 504285092 - Depósito legal N.º 27706/89 registo na I. C.s. N.º 114185. Tiragem do mês: 15 mil exemplares Preço de Assinatura anual – 12 edições: 13 euros

Ficha Técnica

ALA tem novos académicos

Ofetal na Marina

O espírito dinâmico da Academia de Letras e Artes (ALA) promete man-ter-se nos próximos tempos graças aos nove novos membros que foram homenageados pela associação no passado dia 03 de maio. O Professor Doutor António Sousa Lara, presiden-te da ALA, presidiu a cerimónia. Na mesa de honra, estiveram a seu lado o Dr. António Joaquim Pinto Ferrei-ra, Presidente do Conselho Fiscal, o Comendador Joaquim Baraona, vice--presidente da Administração, e Vítor Escudero, Chanceler da ALA. Após cumprimen-tar todos os presentes, o Chanceler da academia, Vítor Escudero, fez a apresentação curricular dos mais recentes aca-démicos da ALA. Cada novo membro recebeu o respetivo diploma de admissão, o colar de aca-démico correspondente e as últimas publicações editadas pela ALA. Dr. Artur Jorge Saraiva Pe-reira da Silva; General Joaquim Chito Rodri-gues; Doutor Arquiteto Alberto Flávio Monteiro Lopes e D. Gerardo Fer-nando López y Cuevas foram os membros em-possados pelo Presiden-te António Sousa Lara. Já Vítor Escudero deu as boas--vindas a Manuel Cano Pulido Garcia, enquanto o vice-presidente Joaquim Baraona acolheu o Dr. Jorge da Fonseca Felner da Costa, que representou os no-vos membros da ALA num discurso de agradecimen-to No seu discurso de boas-vindas aos académicos, António de Sousa Lara refletiu sobre o papel atual da Academia neste período da História portuguesa: “Nos últimos tempos tenho pensado que, curiosamente, a ALA não sucumbiu à sina das verbas. Uma vez a escritora Na-tália Correia disse-me que, em Portugal, as verbas coman-

dam o verbo. É miseravelmente verdade e hoje em dia é mais verdade que nunca. Nós estamos cá para resistir a isso. Nes-te momento, não temos financiamento de ninguém! No entanto, temos aumentado o nosso número de atividades. Trata-se de uma situação atípica. Ainda bem que é assim. Afinal, numa altura de crise, é através da cultura que se mantém uma herança continuada que não deve mor-rer e é, no fundo, a alma espiritual duma entidade conjunta: a pátria. Além disso, hoje em dia, fala-se e “morre-se” pelos consensos, mas esta não é, nem pretende ser, uma academia de consensos, mas sim uma academia de causas. Nunca vende-remos as causas, nem os valores, para ter consensos. Não somos uma academia

afunilada em credos ou ideologias políticas. Somos uma academia de causas e uma delas é a tradição, que atualmen-te não vale nada. Um dos nossos objetivos é precisamente defender esta causa da tradição que não pode ser deixada ao Deus dará. Um dos nossos objetivos é renovar a tradi-ção e continuamente dar-lhe vida e uma nova expressão”.A apresentação e lançamento da obra “O Procurador”, do académico António Pulido Garcia, que decorreu no passado dia 18 de maio e mais um exemplo que comprova como este dinamismo da Academia de Le-tras e Artes se irá manter nos próximos tempos.

Nos próximos dias 22 e 23 de junho, a Ofetal – Ópticas vai realizar um evento na Marina de Oeiras no qual vai apresentar os novos óculos de sol das marcas Ray Ban e Oakley, que podem ser experimentados e adquiridos pelos visitantes. Na compra de uma peça, existe um desconto de 20%. Tendo lugar entre as 10 e as 21 horas, este evento ainda contará com um desfile, cujas inscrições estão abertas para os clientes e amigos da Ofetal e que deve decorrer no dia 23 (domingo), a partir das 17 horas. Para quem estiver interessado em participar, basta apresentar-se na loja da Ofetal em Oeiras, Moinho das Antas e Paço de Arcos. Os inscritos ficarão habilitados a participar num sorteio no próprio dia do desfile, podendo ganhar, assim, dois óculos de sol da Ray Ban e da Oakley.

Já nos referimos anteriormente a problemas de ordem psicológica, para os quais a Medicina Chinesa tem resposta eficaz. Alguns tipos de dores de cabeça, ansiedade patológica, insónia e distúrbios semelhantes, são hoje muito comuns e são simultaneamente justificação para o consumo excessivo e impensado de fármacos. Muitas destas situações, que começam em crises súbitas, são combatidas pela medicina ocidental com ansiolíticos, antidepressivos e sedativos, prescritos muitas vezes sem uma revisão ao estado do paciente.O reverso da medalha é que na grande maioria dos casos, é pior a emenda do que o soneto: os pacientes caem em dependência destas drogas, invertendo-se o ciclo, ou seja, a privação medicamentosa torna-se causa das crises de ansiedade ou de insónia, de depressão ou de simples enxaqueca. Muitos sintomas derivam da utilização destes fármacos, como por exemplo efeitos sobre a fala, dificuldade de raciocínio, sonolência, e outro até bem mais graves.Para a medicina chinesa, os distúrbios emocionais e psíquicos surgem por duas ordens de factores: deficiente gestão do ritmo de vida e desarmonia energética entre alguns órgãos do corpo humano. Estão no primeiro conjunto as situações de sujeição a stress quotidiano sem as devidas defesas emocionais, estilos de vida pouco saudáveis, como má alimentação, falta de exercício físico, abuso de substâncias, etc.O segundo conjunto é sobretudo consequência do primeiro, porque muitas daquelas situações vêm a reflectir no equilíbrio energético do organismo. Este desequilíbrio, em especial entre o coração e o rim, com intervenção do baço e fígado, é entendido como uma dificuldade do espirito do individuo encontrar condições adequadas para viver ou, por outras palavras, as funções mentais não são adequadamente executadas pelas vias normais.A Medicina Chinesa enfrenta estes casos inicialmente com a reequilíbrio energético geral, promovendo posteriormente o restabelecimento das funções mentais. Não é um processo de cura imediata, mas sim um tratamento gradual, mas eficaz. Nos casos mais graves, o acompanhamento psicológico é também necessário, tendo o terapeuta também a função de aconselhamento e orientação do paciente. São necessárias várias sessões de tratamento para que se produza o desaparecimento dos sintomas e a melhoria substancial do estado do paciente. Também é aconselhável, nos casos crónicos, manter o tratamento por um certo período de tempo após o restabelecimento do equilíbrio energético, por forma a prevenir recaídas.No que se refere à medicação, há necessidade de acertar com o médico convencional a redução das doses, sobretudo dos ansiolíticos e dos antidepressivos, com o objectivo de evitar o efeito de privação. O terapeuta pode, em simultâneo, receitar fitofármacos, de base natural e sem efeitos indesejáveis, que têm inúmeras vantagens sobre os medicamentos convencionais.Nestas, como noutras patologias, a Medicina Chinesa revela vantagens muito significativas para a saúde.

Terapeuta - Licenciado*

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