conhecimentos e prÁticas sobre saÚde bucal da equipe...

112
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciência da Saúde Faculdade de Odontologia Departamento de Odontopediatria e Ortodontia Rio de Janeiro 2016 CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE DE NEFROLOGIA, DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM HEMODIÁLISE E DOS SEUS RESPONSÁVEIS ANDRÉA LAUDARES MARQUES

Upload: others

Post on 06-Dec-2019

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Centro de Ciência da Saúde

Faculdade de Odontologia

Departamento de Odontopediatria e Ortodontia

Rio de Janeiro

2016

CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE

DE NEFROLOGIA, DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM HEMODIÁLISE

E DOS SEUS RESPONSÁVEIS

ANDRÉA LAUDARES MARQUES

Page 2: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Centro de Ciência da Saúde

Faculdade de Odontologia

Departamento de Odontopediatria e Ortodontia

Rio de Janeiro

2016

ANDRÉA LAUDARES MARQUES

Conhecimentos e práticas sobre saúde bucal da equipe de

nefrologia, de crianças e adolescentes em hemodiálise e dos

seus responsáveis

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de

Pós-graduação em Odontologia (Área de Concentração:

Odontopediatria) da Faculdade de Odontologia da

Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos

requisitos para obtenção do título de Mestre em

Odontologia (Área de Concentração: Odontopediatria).

Orientadoras: Profa Dra. Laura Salignac de Souza Guimarães Primo Co-orientadora Profa Dra. Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade

Page 3: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

FICHA CATALOGRÁFICA

Marques, Andréa Laudares.

Conhecimentos e práticas sobre saúde bucal da equipe de nefrologia,

de crianças e adolescentes em hemodiálise e dos seus responsáveis/ Andréa

Laudares Marques – Rio de Janeiro: Faculdade de Odontologia, 2016.

Orientadoras: Laura Salignac de Souza Guimarães Primo

Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade

Dissertação (mestrado) - UFRJ, FO, Programa de Pós-graduação em

Odontologia, Odontopediatria, 2016.

Referências bibliográficas: f..

1. - Insuficiência Renal Crônica. 2. - Saúde bucal. 3. Criança.

4. Adolescente. - Tese. I. Primo, Laura SS Guimarães Primo. II. Andrade,

Marcia RT Canabarro. III. Universidade Federal do Rio de Janeiro, FO,

Programa de Pós-graduação em Odontologia, Odontopediatria.

Page 4: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

"O universo do cuidar é bem mais abrangente que o do curar"

(Camargo & Lopes)

Page 5: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

Aos meus pais, Fernando e Maria das Graças,

com todo o meu amor.

Page 6: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

À todas as crianças e adolescentes com Insuficiência Renal

Crônica, seus responsáveis e equipe de saúde dos centros de Nefrologia o

meu muito obrigada pela confiança e pelo acolhimento. Mais do que um

trabalho, vocês me proporcionaram uma experiência de vida única. Vocês

agora fazem parte de mim, e vou levá-los com muito carinho.

"Aqueles que passam por nós,

não vão sós,

não nos deixam sós.

Deixam um pouco de si,

levam um pouco de nós."

(Antoine de Saint-Exupéry)

Page 7: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

AGRADECIMENTOS

À Deus e Nossa Senhora Aparecida, por sempre me conceder

sabedoria nas escolhas dos melhores caminhos, coragem para acreditar, força

para não desistir e proteção para me amparar.

À minha amada mãe, Maria das Graças, que se dedicou a vida toda por

mim e pela minha irmã. Não seria possível retribuir todo o esforço e todas as

renúncias que fez por nós. Exemplo de bondade, luta e determinação, está

sempre disposta a ajudar ao próximo. Obrigada por todo o apoio, incentivo e

paciência. Obrigada por ser um exemplo de ser humano. Obrigada pelos

puxões de orelha. Obrigada por tudo, principalmente pelo amor.

Ao meu pai amado, Fernando Antônio. A sua sede pelo conhecimento

foi meu incentivo para os estudos, e, se hoje estou aqui, é por você. Você é um

exemplo de trabalho e honestidade pra mim. Obrigada pela confiança, pelo

orgulho, pelo exemplo. Obrigada pelo carinho e preocupação. Obrigada pelo

abraço acolhedor de pai.

À minha irmã, Isabela, meu orgulho, meu maior exemplo. À você, devo

todos os agradecimentos. Palavras não são suficientes para expressar minha

gratidão e admiração por você. Minha eterna companheira, minha amiga.

Ao meu afilhado, Lucas. O melhor presente que eu poderia ganhar, o

meu tesouro. Cada "abracinho" apertado seu renova minhas energias. "Titita"

te ama muito.

Ao meu maior companheiro, Pedro. Obrigada por estar sempre

presente, nos momentos de alegria e de tristeza. Obrigada por cada palavra de

incentivo, por acreditar em mim, pelo interesse no trabalho e em me ajudar.

Obrigada pela compreensão, por me ensinar tanto e por me dar tanta força.

Obrigada pelo carinho e respeito. Obrigada pelo amor, pelo nosso amor.

Às minha tias, Ana e Mare, por serem tão presentes e por vibrarem a

cada conquista. Obrigada serem grande incentivadoras do estudo.

Aos meus tios, tias e primos, pela família maravilhosa que tenho.

Page 8: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

À minha querida orientadora, Profa. Dra. Laura Salignac de Souza

Guimarães Primo, que acreditou em mim e me deu a oportunidade de

desenvolver esse trabalho e conhecer uma nova realidade. Você apresenta um

instinto materno forte e nos momentos de dificuldade sempre me amparou e

me incentivou. Foram três anos privilegiados sendo sua orientanda, e nesse

tempo você nunca me desencorajou ou desacreditou de mim. Muito obrigada

pelo aprendizado, pela confiança, pela paciência e pelo carinho.

À minha querida co-orientadora, Dra. Marcia Rejane Thomas

Canabarro Andrade, por toda a dedicação ao trabalho, por estar sempre

presente e me ajudando com toda a paciência do mundo. Você foi incansável.

Obrigada por me ajudar tanto, por me incentivar, por confiar. Você foi muito

importante para este trabalho.

Às minhas amigas, Giovana, Gabi, Mylla, Luisa e Mariana por

existirem na minha vida e fazê-la mais feliz. Vocês são muito importantes.

Carrego um pouco de cada uma de vocês no meu coração. É muito bom saber

que posso contar com vocês sempre e que construímos uma amizade tão

verdadeira e forte.

Aos meus amigos Priscila Paes, Carolina Ferreira e Gabriel Kammer,

que são meus anjos. Meus maiores presentes da faculdade e da vida. Eu sou

eternamente grata por todos os momentos que compartilhamos e pela amizade

que temos.

Aos meus amigos de turma Fernanda, Káiron, Paula e Aline. Vocês

são maravilhosos. Obrigada por serem tão companheiros e por tornarem o

mestrado mais leve e prazeroso. Fernanda, obrigada pela parceria, pela

paciência. Você foi uma mãe-amiga-companheira indispensável nesses dois

anos. Obrigada por cada palavra sábia dita nos momentos difíceis, obrigada

por sempre acreditar em mim, por me incentivar e pela ajuda incansável.

Káiron, obrigada pela grande parceira, pelo exemplo de profissional e pessoa,

pela carona amiga de todo dia e por respeitar minha soneca matinal do seu

lado. Aline, obrigada pela bondade, por nunca negar um pedido de ajuda meu,

por mais difícil que ele fosse. Obrigada por cada mensagem, cada palavra e

Page 9: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

por se preocupar tanto. Paula, obrigada pela doçura e delicadeza, pelas

conversar demoradas e por ser tão prestativa. À vocês o meu eterno

agradecimento pela melhor turma de mestrado que eu poderia ter.

À minha amiga do primeiro ano de mestrado Paula Pires, que chegou

de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

uma alegria contagiante, ilumina tudo por onde passa. Obrigada pela ajuda,

pelo carinho, pelas conversas, por me receber de braços abertos e por todos

os "mangues" e todas as "praças" fortalecedores.

Aos amigos do primeiro ano do mestrado, Dani, Raquel e Roberta.

Vocês foram muito importantes nesse um ano de convívio. Pessoas

maravilhosas que só agregaram valor ao Departamento. Profissionais e alunas

competentes que tanto me ensinaram e ajudaram com muita boa vontade. Sou

muito grata a vocês.

Aos amigos Thaís Soares, Thiago, Adrielle, Marina, Clarissa por

terem sido fundamentais na minha caminhada. Obrigada por toda a amizade,

ensinamentos, companheirismo e alegria de todo dia.

Aos demais colegas de mestrado, doutorado e especialização por

compartilharem tantos momentos de aprendizado. Obrigada por todo o apoio.

À Profa. Dra. Ivete Pomarico, pelo exemplo de profissional e

professora. Obrigada pelos conhecimentos e pela inspiração diária deste

Departamento.

À querida professora, Dra. Lucianne Copple Maia, grande

incentivadora desde o início do curso. Obrigada por confiar em mim e por ser

um exemplo de dedicação e amor ao que faz.

Ao querido professor Marcelo Castro, pelo carinho, bom humor e por

ser tão prestativo. Todos nós somos muito gratos por tudo o que já fez pelo

Departamento de Odontopediatria. Sua humildade é um exemplo. Obrigada

pela preocupação, pelos cafezinhos divididos e por tudo.

Page 10: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

À professora Maristela Portela, pela inspiração desde a graduação. Eu

te agradeço por todas as aulas e todas as supervisões de clínica na graduação

da UFF. Quando o professor é bom, a gente se espelha. Se eu escolhi a

Odontopediatria, é porque tive bons professores. Obrigada por participar da

minha formação.

À professora Anna Thereza Leão, por toda a ajuda prestada à esta linha

de pesquisa. Obrigada pelas sugestões pertinentes quando participou da banca

do protocolo deste trabalho. Sua ajuda é sempre bem-vinda.

À professora Glória Castro, por ser tão humana e tratar com tanto

carinho os pacientes especiais. Obrigada por toda a ajuda e apoio dentro e fora

da sala de aula. Que você continue transbordando alegria e solidariedade.

Aos professores: Andréa Antonio, Aline Neves, Marta Fornassari,

Nena Perez, João Farinhas, Rogério Gleiser, Andrea Pintor e Thomaz

Chianca pelos conhecimentos transmitidos, pela paciência, pela segurança e

pelo dom de ensinar. Obrigada por estarem dispostos a formar novos

profissionais.

Às funcionárias: Mere, Andréa e Kátia, por estarem sempre dispostas a

ajudar, mesmo nos momentos difíceis. Sem vocês seria impossível aprender

na clínica. Obrigada por toda a paciência e todo o amor com os pacientes.

Aos funcionários: Robson, Zezé, Izabel, Rose, Luíza e João pela

eficiência e alegria diárias. Muito obrigada!

A todos os pacientes, pela confiança e oportunidade de

aprendizado. Obrigada pelo carinho!

Page 11: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

RESUMO

MARQUES, Andréa Laudares. Conhecimentos e práticas sobre saúde bucal da equipe de nefrologia, de crianças e adolescentes em hemodiálise e dos seus responsáveis. Rio de Janeiro, 2016 Dissertação (Mestrado em Odontologia – Área de concentração: Odontopediatria) – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar a condição bucal de crianças e adolescentes com IRC e o conhecimento sobre saúde bucal desses pacientes, seus responsáveis e da equipe de nefrologia (Fase 1); elaborar e validar um folheto com instruções de saúde bucal para crianças e adolescentes com IRC (Fase 2); realizar um estudo piloto a fim de observar a influência do folheto no nível de conhecimento e nos índices de placa bacteriana e sangramento gengival desses pacientes (Fase 3). O trabalho foi realizado nos dois centros de referência de Nefrologia Pediátrica da cidade do Rio de Janeiro e na clínica de Odontopediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para a Fase 1, o conhecimento de 30 pacientes pediátricos e dos seus responsáveis foi obtido através de entrevistas com roteiro pré-estruturado. Para 80 profissionais de saúde, um questionário com perguntas abertas e fechadas foi utilizado. Os resultados mostraram que os pacientes apresentam um baixo nível de conhecimento em relação à saúde bucal e elevados índices periodontais (biofilme, sangramento gengival e cálculo). Os profissionais de saúde apresentam um nível de conhecimento suficiente porém não repassam essas informações aos pacientes. Os responsáveis apresentam algum nível conhecimento, porém precisam ser melhores informados sobre saúde bucal. Na Fase 2, o folheto foi elaborado com base na literatura científica e nos resultados obtidos na Fase 1. A validação foi realizada em 4 etapas em que participaram especialistas, mestres e doutores em Odontopediatria, profissionais da área da educação, crianças e adolescentes sem IRC e pacientes pediátricos com IRC e seus responsáveis. As sugestões foram analisadas e aquelas consideradas pertinentes foram incorporadas. A validação foi importante para melhorar o conteúdo e a organização do material informativo. Na fase 3, para a verificar a eficácia do folheto, foram estabelecidos dois parâmetros de avaliação: dados clínicos (índice de biofilme e sangramento) e avaliação do conhecimento (entrevista com questionários pré estruturados). Após a coleta inicial dos dados, 30 pacientes foram convidados a comparecer na UFRJ para realização da raspagem de cálculo e leitura do folheto. Depois de um mês, todos os parâmetros foram reavaliados em 10 pacientes. Os resultados finais mostraram que os índices de biofilme e sangramento diminuíram significativamente (p˂0.05) e o nível de conhecimento sobre saúde bucal aumentou. Conclui-se que crianças e adolescentes com IRC e seus responsáveis precisam ser mais informados sobre os cuidados com a saúde bucal, e que a equipe de nefrologia precisa atuar mais nesse processo de orientação. O folheto pode ser uma opção para informar essa população e estimular o autocuidado em favor da saúde bucal. Palavras Chave: Insuficiência Renal Crônica; Criança; Adolescente; Cuidadores; Pessoal de Saúde; Saúde Bucal; Folhetos.

Page 12: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

ABSTRACT

MARQUES, Andréa Laudares. Conhecimentos e práticas sobre saúde bucal da

equipe de nefrologia, de crianças e adolescentes em hemodiálise e dos seus responsáveis. Rio de Janeiro, 2016 Dissertação (Mestrado em Odontologia – Área de concentração: Odontopediatria) – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. The objectives of this study are: (1) assess the oral status of pediatric patients undergoing hemodialysis and their level of knowledge, of their caregivers and of the health care team about the relationship between oral health and Chronic Kidney Disease (CKD) (Stage 1); (2) develop and validate a pamphlet with oral health instruction for children and adolescents with CKD (Stage 2); (3) and perform a pilot study in order to observe the influence of the pamphlet at the level of knowledge and periodontal plaque and gingival bleeding of these patients (Stage 3). The study was conducted in reference centers of pediatric nephrology in the city of Rio de Janeiro, Brazil. On Stage 1, the knowledge of caregivers and pediatric patients was obtained using a pre-prepared interview, while for the health professionals, a self-administered questionnaire was used. The results showed that children and adolescents had a low level of knowledge and increased periodontal indexes. The health professionals had a sufficient level of knowledge in relation to oral health; however, they did not pass this information on to patients. The caregivers had a certain level of knowledge; however, they need to be better informed. At Stage 2, the elaboration of the pamphlet was based on specific scientific literature of the area and based on the results of Stage 1. Validation was carried out in 4 steps which involved professors and researchers in the field of Pediatric Dentistry and renal diseases, educational professionals, children/adolescents without CKD and children/adolescents with CKD and their caregivers. The suggestions were analyzed and those considered relevant to the study were incorporated. The validation process was considered important to enhance the content and organization of the pamphlet. At Stage 3, to verify the effectiveness of the pamphlet were established two evaluation parameters: clinical data (biofilm and gingival bleeding indexes) and level of oral health knowledge (interview with pre-structured questionnaires). After the initial data collection, 30 patients were invited to go to a dentist appointment in UFRJ to perform the dental calculus removal and read the pamphlet. After a month, all parameters were assessed in 10 patients. The final results show that the biofilm and gingival bleeding indexes rates decreased significantly (p˂0.05) and the level of knowledge about oral health has increased. We conclude that children and adolescents with CKD and their parents need to be more informed about the oral care, and the nephrology team needs to work more in this orientation process. The pamphlet can be an option to report this population and encourage their self-care in favor of oral health.

Key words: Chronic Renal Insufficiency; Child; Adolescent; Caregivers; Health

Personnel; Oral Health; Pamphlets.

Page 13: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

LISTA DE TABELAS E QUADROS

Artigo 1

Frame 1: Script to interview children and adolescents undergoing hemodialysis

in relation to oral health and CKD. .................................................................... 41

Frame 2: Script to interview caregivers of children and adolescents undergoing

hemodialysis in relation to oral health and CKD. .............................................. 42

Frame 3: Questions for nephrology team in relation to oral health and CKD. .. 42

Table 1: Characterization of the sample of patients undergoing hemodialysis..43

Table 2: Comparison of P, GB and DC indexes, in relation to knowledge about

oral health of children and adolescents undergoing HD in Rio de Janeiro. ...... 45

Table 3: Perception and attitude of physicians in relation to oral health and

CKD. ................................................................................................................. 46

Table 4: Description of perception and attitude of nurses and nurse assistants in

relation to oral health and CKD. ....................................................................... 46

Table 5: Perception and attitude of caregivers in relation to oral health and

CKD. ................................................................................................................. 47

Artigo 2

Table. 1: Suggested replacement terms for the first validation stage .............. 58

Table. 2: Suggestions made by the participants in stage one. ......................... 59

Table. 3: Suggestions and comments made by the participants in the third

stage ................................................................................................................ 60

Table. 4: Comments made by the participants in stage four.Erro! Indicador

não definido.

Estudo Piloto

Tabela 1: Comparação dos índices de placa bacteriana e sangramento

gengival antes e após aplicação do material informativo de crianças e

adolescentes com IRC. .................................................................................... 62

Tabela 2: Respostas iniciais e após 1 mês das crianças e adolescentes em

hemodiálise com relação à saúde bucal e a IRC . ........................................... 63

Page 14: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

LISTA DE FIGURAS

Delineamento do estudo

Figura 1: Método Volpe-Manhold: uma medição vertical e duas diagonais. .... 29

Figura 2: Intervalos de reavaliação dos parâmetros para verificar a eficácia do

prospecto.......................................................................................................... 32

Figura 3: Amostras inicial e final e a dinâmica de perda e inclusão de crianças e

adolescentes com IRC em tratamento de hemodiálise no Rio de Janeiro. ...... 34

Page 15: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

LISTA DE GRÁFICOS

Estudo Piloto

Gráfico 1: Respostas citadas pelas crianças e adolescentes com IRC para a

pergunta: "Você acha que doenças/alterações na boca de pessoas com IRC

podem trazer algum problema?" antes da aplicação do prospecto e após 1

mês. ................................................................................................................. 64

Gráfico 2: Respostas citadas pelas crianças e adolescentes com IRC para a

pergunta: " Você acha que pessoas com IRC tem alterações na boca

específicas, diferentes de pessoas sem IRC?" antes da aplicação do prospecto

e após 1 mês. ................................................................................................... 64

Gráfico 3: Respostas citadas pelas crianças e adolescentes com IRC para a

pergunta: "Você acha que pessoas com IRC precisam de cuidados com a boca

diferentes das pessoas sem IRC?" antes da aplicação do prospecto e após 1

mês. ................................................................................................................. 65

Page 16: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

LISTA DE ABREVIATURAS

ABEP Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CDR Clínica de Doenças Renais

CKD Chronic Kidney Disease

DC Dental Calculus

GAMEN Grupo de Assistência Médica Nefrológica

GB Gingival Bleeding

HD Hemodialysis

IRC Insuficiência Renal Crônica

n Número

P Plaque

PD Peritoneal Dialysis

RJ Rio de Janeiro

SD Standard deviation

SPSS Statistical Package for the Social Sciences

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

Page 17: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

LISTA DE SÍMBOLOS

± Mais ou menos

˂ Menor que

≤ Menor ou igual que

= Igual

% Por cento

Page 18: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 19

2 OBJETIVOS ........................................................................................ 23

2.1 Objetivo Geral .............................................................................. 23

2.2 Objetivos Específicos ................................................................... 23

3 DELINEAMENTO DA PESQUISA ..................................................... 24

FASE 1: .............................................................................................. 24

3.1 Desenho do estudo ...................................................................... 24

3.2 Participantes da Fase 1 ................................................................ 24

3.2.1 Critérios de inclusão e exclusão da amostra ......................... 25

3.3 Coleta de dados ........................................................................... 26

3.3.1. Exame clínico .......................................................................... 26

3.3.2 Questionários e entrevistas ................................................... 29

FASE 2 ............................................................................................... 30

3.4. Tipo de estudo............................................................................. 30

3.5 Confecção e validação do prospecto ........................................... 31

FASE 3 ............................................................................................... 31

3.6 Tipo de estudo.............................................................................. 31

3.7 Delineamento do estudo piloto ............................................. 31

3.7.1 Etapas ................................................................................... 32

3.8 Análise dos dados ........................................................................ 35

4 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA ............................................... 36

4.1 Artigo 1 ......................................................................................... 37

4.2 Artigo 2 ......................................................................................... 54

4.3 Resultados estudo piloto .............................................................. 62

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................ 66

6 CONCLUSÕES ................................................................................... 68

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 69

ANEXOS ................................................................................................ 74

Page 19: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

19

1 INTRODUÇÃO

A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é caracterizada por lesão renal com

perda progressiva e irreversível da função dos rins (JUNIOR, 2004;

SCHIFFRIN et al., 2007). Segundo Proctor et al. (2005), as suas principais

causas são diabetes mellitus e hipertensão crônica. Entre outras possíveis

causas da doença tem-se: glomerulonefrite, malformações congênitas, causas

genéticas, lúpus e infecções urinárias recorrentes (NKF, 2002; SESSO &

GORDAN, 2007).

O número de indivíduos afetados cresce em todo o mundo (PROCTOR

et al., 2005), sendo que no Brasil, a taxa de incidência de novos pacientes

cresce cerca de 8% ao ano (JUNIOR, 2004). Com as terapias de substituição

da função renal, as taxas de sobrevivência dos indivíduos portadores de IRC

estão aumentando (SESSO et al, 2012). Visto isso, o número de pacientes com

IRC necessitando de atendimento tende a aumentar proporcionalmente.

Em crianças, a incidência e prevalência da IRC variam de acordo com as

características raciais e condições socioeconômicas dos países. Na Europa e

Estados Unidos, a incidência de IRC varia de 4 a 7 indivíduos por milhão de

população infantil com idade inferior a 15 anos (DELEAU,1994; WASSNER,

1999; RYUSO, 2003). No Brasil, de acordo com o último censo da Sociedade

Brasileira de Nefrologia em 2012, existiam 1722 crianças e adolescentes na

faixa etária de 1 a 18 anos submetidos a algum tipo de tratamento dialítico. Em

2010, este número de crianças e adolescentes na mesma faixa etária era de

803 (CENSO DE DIÁLISE, 2012; CENSO DE DIÁLISE, 2010).

A IRC, além de apresentar manifestações sistêmicas, provoca

manifestações bucais nos indivíduos. Tais manifestações podem ser: palidez

na mucosa, estomatites, petéquias, equimoses, hálito urêmico, xerostomia

(KHO et al., 1999), hiperplasia gengival (NUNN et al., 2000), perda de inserção

periodontal (DAVIDOVICH et al., 2005), grande acúmulo de biofilme (KLASSEN

& KRASKO, 2002; CASTILLO et. al., 2007), inflamação gengival (NAKHJAVANI

e BAYRAMY, 2007), maior prevalência e acelerada taxa de formação de

Page 20: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

20

cálculo dental (EPSTEIN et al., 1980; BOTS et al,. 2006; MARTINS et al, 2008;

MARTINS, et al., 2012), alterações no metabolismo ósseo dos maxilares

(DAVIDOVICH, 2005) e na composição salivar (MARTINS et al., 2006;

DAVIDOVICH et al., 2009); além de maior prevalência de obliteração pulpar

(DAVIDOVICH et al., 2005) e atraso na erupção dentária (AL-NOWAISER et

al., 2003).

Dentre estas possíveis manifestações bucais nos pacientes com IRC, a

presença de cálculo dental é considerada uma das mais comuns (BAYRAKTAR

et al., 2008) e pode estar associada a características de higiene bucal

(LINDHE, 2003). Martins et al. (2012) mostraram que após 3 meses da

remoção de cálculo dental de crianças e adolescentes com IRC já havia nova

formação de cálculo. Os autores sugeriram ainda que a cada 3 meses o

paciente deve ser reavaliado e a higiene bucal e motivação enfatizadas, uma

vez que o cálculo é um fator retentivo para biofilme dental, evitando desta

forma o desenvolvimento de possíveis infecções bucais.

Autores relatam a má higiene bucal de pacientes submetidos à

hemodiálise (NAUGLE, 1998; SOUZA et al., 2008) e a progressão de doenças

periodontais foi relacionada com a prática de higiene bucal deficiente

(DAVIDOVICH et al. 2005). Além disso, pacientes com IRC são candidatos ao

transplante renal e a cirurgia só será liberada se o paciente estiver sem

infecções, inclusive orais. Após o transplante ocorre imunossupressão que

poderá transformar qualquer foco infeccioso em infecções graves podendo ser

fatais ou levar a falência do órgão transplantado (COSTA FILHO et al., 2006).

Diante das diversas manifestações bucais da IRC, do crescente número

de indivíduos acometidos por essa doença, da higiene bucal deficiente destes

pacientes e a possibilidade de adiamento ou do insucesso da cirurgia de

transplante renal devido à presença de infecções bucais, tornam-se

necessárias medidas de prevenção e promoção de saúde através de um

programa de educação e motivação relacionado à prática de higiene bucal e

autocuidado, prevenindo problemas bucais e melhorando a qualidade de vida

dessa população.

Page 21: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

21

Métodos de comunicação em saúde são utilizados para aumentar a

consciência da população; educar o público sobre determinada doença, suas

causas e tratamento; mudar as atitudes de uma pessoa ou grupo; mudar o

comportamento individual para prevenir ou controlar uma doença; favorecer

mudanças políticas em favor da prevenção e controle de doenças; e criar

normas sociais que favoreçam uma vida saudável (FREIMUTH et al., 2000).

A educação através da comunicação é muito importante na intervenção

terapêutica das doenças crônicas, uma vez que o resultado não depende

somente de medicamentos, mas também pela forma como os pacientes são

informados sobre a sua doença e como são capazes de exercer as habilidades

necessárias para o tratamento. (ASSAL, 1995; GARCIA et al., 1997).

O material impresso é amplamente utilizado para se veicular mensagens

de saúde e para se facilitar o processo ensino-aprendizagem. Ele tem como

funções o reforço das informações e discussões orais, servir como guias de

orientações para caso de dúvidas posteriores e auxiliar nas tomadas de

decisões. Suas vantagens são o baixo custo de produção, o ritmo de

aprendizagem individual e a liberdade de tempo e local para leitura. Porém, são

impessoais, apresentam difícil distribuição, além da dificuldade de avaliar sua

eficácia (MOREIRA et al., 2003).

Um material impresso pode ser considerado uma forma de promover

saúde pois aumenta o conhecimento e a satisfação do paciente, desenvolve

suas habilidades, facilita sua autonomia, estimula sua adesão, torna-os

capazes de entender como as suas ações influenciam a sua saúde,

favorecendo sua tomada de decisão. Dessa forma, as mensagens relacionadas

com a saúde devem ser bem planejadas, objetivas e relevantes para que o

processo de comunicação seja eficaz (PRICE, 1996).

Page 22: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

22

O preparo de material escrito envolve algumas etapas comuns ao

processo de desenvolvimento de qualquer material de comunicação em saúde:

identificação do público alvo, incluindo informações sobre dados demográficos,

características culturais, padrões comportamentais e status de saúde. Vários

métodos podem ser utilizados para a coleta das informações relacionadas à

população alvo, como: revisão da literatura, observação, levantamentos,

conversas informais com líderes ou membros da comunidade, entrevistas e

grupos focais (NATIONAL CANCER INSTITUTE,1992).

Em se tratando do público crianças e adolescentes com IRC, a presença

dos responsáveis tem fundamental importância no processo de educação

(THEODORO, 2007), bem como a presença dos profissionais da área de

saúde, devido a rotina contínua dos tratamentos dialíticos e contato constante

desses profissionais com os seus pacientes (GONÇALVES, 2009).

Considerando o relevante papel que os responsáveis e profissionais da área de

saúde apresentam na manutenção do bem-estar da criança com IRC, é

importante explorar as percepções dos mesmo com relação à saúde bucal e a

IRC para maior conhecimento dessa população e elaboração de um material

educativo adequado às suas necessidades.

Page 23: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

23

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Avaliar a condição bucal e o conhecimento sobre saúde bucal de

crianças e adolescentes portadores de IRC atendidos nas clínicas de

hemodiálise na cidade do Rio de Janeiro. Avaliar a percepção e as atitudes da

equipe de nefrologia e responsáveis por pacientes portadores de Insuficiência

Renal Crônica com relação à saúde bucal.

2.2 Objetivos Específicos

Examinar crianças e adolescentes portadores de IRC atendidos nas

clínicas de hemodiálise na cidade do Rio de Janeiro com relação ao

índice de biofilme, sangramento gengival e cálculo.

Avaliar o conhecimento em relação à saúde bucal de crianças e

adolescentes em tratamento de hemodiálise nos anos de 2015/2016.

Realizar uma comparação dos índices de saúde bucal com o

conhecimento em relação à saúde bucal desses pacientes.

Descrever a percepção e atitudes de médicos, profissionais da área

de saúde e responsáveis de pacientes portadores de Insuficiência

Renal Crônica com relação à saúde bucal.

A partir dos resultados encontrados, elaborar um prospecto com

informações sobre saúde bucal para crianças e adolescentes

portadores de IRC.

Realizar um estudo piloto onde o prospecto será aplicado, a fim de

observar a influência do mesmo no nível de conhecimento e nos

índices de placa bacteriana e sangramento gengival desses

pacientes.

Page 24: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

24

3 DELINEAMENTO DA PESQUISA

O presente estudo foi dividido em 3 fases. Na primeira delas realizou-se

a identificação da amostra e o levantamento do nível de conhecimento da

mesma em relação à saúde bucal (Fase 1). Diante dos resultados obtidos na

primeira fase, um folheto contendo informações e orientações sobre saúde

bucal foi elaborado e validado (Fase 2) . E, por último, realizou-se um projeto

piloto onde foi aplicado o folheto desenvolvido numa população, a fim de

verificar a influência do mesmo nessa amostra (Fase 3). Todas as três etapas

do estudo serão descritas a seguir.

FASE 1:

3.1 Desenho do estudo

Este estudo descritivo, seccional e clínico foi aprovado pelo Comitê de

Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Anexo 1 e

2 ). Crianças, adolescentes, responsáveis e profissionais da área de saúde

foram informados sobre a pesquisa e convidados a participar. Em seguida as

assinaturas dos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foram

obitas dos responsáveis (Anexo 3) e profissionais da área de saúde (Anexo 4),

assim como a anuência das crianças e adolescentes (Anexo 5) para o

desenvolvimento do estudo.

3.2 Participantes da Fase 1

A população do estudo foi composta por crianças e adolescentes em

hemodiálise, seus responsáveis e por profissionais da área de saúde que

trabalham em clínicas de diálise. O trabalho foi realizado nos dois centros de

referência de Nefrologia Pediátrica da cidade do Rio de Janeiro, que são os

únicos que oferecem tratamento dialítico ambulatorial para crianças e

adolescentes: Clínica de Doenças Renais (CDR) /Botafogo e Grupo de

Assistência Médica Nefrológica (GAMEN).

Page 25: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

25

3.2.1 Critérios de inclusão e exclusão da amostra

3.2.1.1 Critérios de inclusão para as crianças e adolescentes

portadores de IRC

Crianças e adolescentes brasileiros, de ambos os sexos, com

idade de 7 a 18 anos e com diagnóstico de Insuficiência Renal

Crônica;

Crianças e adolescentes submetidos ao tratamento de

hemodiálise.

3.2.1.2 Critérios de exclusão para crianças e adolescentes

portadores de IRC

Crianças e adolescentes com problemas neurológicos, motores

ou comportamentais que impossibilitassem a realização dos

exames clínicos, levantamento dos dados de conhecimento sobre

saúde bucal, e/ou que impossibilitassem a realização de uma

higiene bucal adequada;

Crianças e adolescentes em tratamento ortodôntico;

Não anuência do paciente em participar da pesquisa ou a não

assinatura do TCLE pelo seu responsável.

3.2.1.3 Critérios de inclusão para os responsáveis de crianças e

adolescentes portadores de IRC

Responsáveis brasileiros, de ambos os sexos, com idade a partir

de 18 anos

Assinatura do TCLE.

Page 26: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

26

3.2.1.4 Critérios de exclusão para os responsáveis de crianças e

adolescentes portadores de IRC

Responsáveis com problemas neurológicos ou sem nível de

escolaridade suficiente para responder a entrevista sobre

percepção e atitudes com relação à saúde bucal de pacientes

com IRC;

O não preenchimento e assinatura do TCLE.

3.2.1.5 Critérios de inclusão para os profissionais da área de

saúde que trabalham nas clínicas de diálise

Profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros, e técnicos

de enfermagem), de ambos os sexos, que trabalhassem nas

clínicas de diálise incluídas neste estudo.

3.2.1.6 Critérios de exclusão para os profissionais da área de

saúde que trabalham nas clínicas de diálise

O não preenchimento e assinatura do TCLE.

3.3 Coleta de dados

Todas as etapas de coleta dos dados foram executadas por um

único examinador: a pesquisadora principal, com o objetivo de minimizar as

variações e uniformizar os critérios adotados. Os dados foram coletados por

meio de exames clínicos, entrevistas e questionários conforme descritos a

seguir:

3.3.1. Exame clínico

Os exames clínicos das crianças e adolescentes portadores de IRC

foram realizados nas unidades de diálise sempre com o operador em pé e o

Page 27: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

27

paciente sentado na cadeira de hemodiálise. Os instrumentais utilizados foram:

lanterna para a cabeça para auxílio do examinador (Headlamp – Broockstone)

e instrumental odontológico manual (espelho bucal, pinça de algodão, sonda

exploradora, sonda periodontal Hu-friedy, Leimen, Germany). As superfícies

dentárias foram secas com roletes de algodão e todas as normas de

biossegurança foram seguidas bem como a utilização de equipamento de

proteção individual (luvas, máscara, gorro descartáveis, jaleco e óculos de

proteção). Os dentes em processo de erupção, esfoliação e os terceiros

molares foram desconsiderados. Os dados do exame clínico foram registrados

em fichas clínicas padronizadas e previamente elaboradas.

3.3.1.2 Índice de Placa Visível (AINAMO & BAY, 1975)

Foram avaliados através deste índice a presença de placa bacteriana

supragengival visível nas quatro superfícies dentárias de cada dente: mesial,

distal, vestibular e lingual/palatina. A presença ou ausência do biofilme foi

anotada em ficha específica (Anexo 6). A quantidade de placa bacteriana

presente na cavidade foi expressa em média percentual por indivíduo e os

escores adotados foram:

0 = ausência de placa visível

1 = presença de placa visível

3.3.1.3 Índice de Sangramento Gengival (AINAMO & BAY, 1975)

As quatro superfícies dentárias de todos os dentes (mesial, distal,

vestibular e palatina/lingual) foram avaliadas em relação ao sangramento à

sondagem e registradas segundo o escore:

0=ausência de sangramento

1=presença de sangramento.

Page 28: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

28

O grau de sangramento gengival foi expresso em média

percentual por indivíduo (Anexo 7).

3.3.1.4 Índice de Cálculo Dental (VOLPE et al., 1965)

Calibração

Previamente a coleta deste índice, foi realizada uma calibração com a

pesquisadora principal com 8 pacientes adultos que realizavam hemodiálise na

clínica CDR/Botafogo. A calibração foi feita com pacientes adultos, já que o

número de crianças e adolescentes atendidos nas clínicas de diálise do Rio de

Janeiro era reduzido. A calibração foi realizada através de 2 exames nos

mesmos pacientes com intervalo de 7 dias. O coeficiente Kappa

intraexaminador obtido foi de 0,85.

Coleta

Através deste índice, mensurou-se a quantidade de formação de cálculo

dental em três sítios da superfície lingual dos dentes anteriores inferiores, com

a utilização de uma sonda periodontal milimetrada. Os valores foram expressos

em milímetros de acúmulo de cálculo por dente (Anexo 8). A altura e a largura

dos depósitos de cálculo nas superfícies linguais dos dentes anteriores

inferiores foram medidos em três planos (Figura 1):

1 = bissecção na superfície lingual

2 = diagonalmente pela região de maior altura de cálculo no ângulo

mesioincisal do dente

3 = diagonalmente pela região de maior altura de cálculo no ângulo

distoincisal do dente.

Page 29: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

29

Figura 1: Método Volpe-Manhold: uma medição vertical e duas diagonais.

3.3.2 Questionários e entrevistas

Foram utilizados questionários/roteiros diferentes para

responsáveis, profissionais da área de saúde e pacientes.

3.3.2.1 Entrevista com as crianças e adolescentes

Esta entrevista foi realizada com um roteiro pré-estruturado para todas

as crianças e adolescentes com IRC que atendiam aos critérios de inclusão

deste estudo. Inicialmente foi realizado um pré-teste com 10 crianças e

adolescentes, entre 7 e 18 anos, atendidos na clínica de Odontopediatria da

Universidade Federal do Rio de Janeiro, para avaliar a clareza, coerência e

objetividade das perguntas. Os resultados mostraram que durante o pré-teste,

todas as 10 crianças/adolescentes foram capazes de entender as perguntas

propostas sem dificuldades, viabilizando a utilização do roteiro neste trabalho.

A entrevista propriamente dita foi então realizada nas unidades de

diálise, durante o procedimento de hemodiálise. Antes da entrevista, a

criança/adolescente era orientada a perguntar caso tivesse alguma dúvida. O

roteiro abordava questões sobre a relação da IRC com a saúde bucal (Anexo

9).

Page 30: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

30

3.3.3.2 Entrevista com os responsáveis

A entrevista com os responsáveis foi realizada nas clínicas de

hemodiálise enquanto eles esperavam o tempo de hemodiálise de seus filhos.

O roteiro continha perguntas sobre: informações pessoais, dados

sociodemográficos (ABEP, 2015) e dados comportamentais em relação à

higiene bucal de seus filhos, segundo Andrade (2013) (Anexo 10). Já para a

avaliação da percepção e atitude com relação à saúde bucal de pacientes com

IRC foi utilizado mesmo roteiro de Gonçalves et al. (2008) (Anexo 11).

3.3.2.3 Questionários para os profissionais da área de saúde

O questionário para os profissionais da área de saúde que trabalham

nas clínicas de diálise foi autoaplicado e preenchido na presença da

pesquisadora principal. O questionário foi previamente elaborado e aplicado,

segundo Gonçalves et al. (2009). As perguntas eram abertas e fechadas e

avaliavam a percepção e atitude desses profissionais com relação à saúde

bucal de pacientes com IRC (Anexo 12). Caso houvesse alguma dúvida, esta

poderia ser esclarecida na hora do preenchimento.

Em relação à entrevista e/ou exame clínico das crianças/adolescentes,

foi respeitada a vontade e disposição deles em realizá-los. Caso houvesse

interesse em participar da pesquisa, porém indisposição no momento, o

procedimento era adiado para outra consulta.

Os resultados dessa etapa constituem o artigo 1 dessa dissertação.

FASE 2

3.4. Tipo de estudo

Este foi um estudo observacional, descritivo e transversal.

Page 31: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

31

3.5 Confecção e validação do prospecto

Diante dos dados obtidos, foi elaborado um folheto dirigido a crianças e

adolescentes portadores de IRC, cujo objetivo foi alertar crianças, adolescentes

e seus responsáveis sobre as principais manifestações bucais da IRC e

reforçar práticas de escovação e uso do fio dental.

O prospecto foi elaborado com base na literatura científica e com o

objetivo de orientar as crianças e adolescentes portadoras de IRC. O material

(Anexo 13) foi previamente validado em um processo realizado em 4 etapas:

avaliação do conteúdo técnico por 14 professores de Odontopediatria e

pesquisadores na área de pacientes renais; avaliação do processo de

comunicação e linguagem por 2 especialistas em Educação; aplicação à 14

adolescentes sem IRC; e aplicação à 6 responsáveis de crianças e à

adolescentes portadores de IRC. Após estas etapas, foi obtida uma versão final

que foi utilizada posteriormente para o desenvolvimento de um estudo piloto,

que será descrito na Fase 3 (Anexo 14). Todo esse processo encontra-se

descrito no Artigo 2.

FASE 3

3.6 Tipo de estudo

Este foi um estudo longitudinal, comparativo e analítico.

3.7 Delineamento do estudo piloto

Este piloto foi desenvolvido após a elaboração do folheto, com o mesmo

tipo de amostra (crianças e adolescentes em hemodiálise), os mesmos critérios

de inclusão e exclusão, bem como os mesmos formulários para coleta de

dados utilizados na Fase 1, já descrita. Todas as crianças e adolescentes em

tratamento de hemodiálise nas duas clínicas de Nefrologia Pediátrica do Rio de

janeiro (CDR/Botafogo e GAMEN) nos anos de 2015 e 2016 foram convidados

a participar deste estudo.

Page 32: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

32

3.7.1 Etapas

Para a verificar a eficácia do folheto foram estabelecidos dois

parâmetros de avaliação: dados clínicos (índice de biofilme e sangramento)

(Anexos 5 e 6) e avaliação do conhecimento (entrevista com questionários pré

estruturados) (Anexo 8). Cada parâmetro foi reavaliado em intervalos de tempo

conforme o fluxograma a seguir:

Figura 2: Intervalos de reavaliação dos parâmetros para verificar a

eficácia do prospecto.

Baseline: foram coletados os seguintes dados nas fichas das crianças e

adolescentes que aceitaram participar deste estudo piloto: respostas da

entrevista sobre a relação da IRC com a saúde bucal, índice de biofilme

e índice de sangramento. Estes dados iniciais foram considerados como

controle de cada paciente.

Aplicação do prospecto: cada participante foi convidado pela

pesquisadora principal a comparecer na clínica de Odontopediatria da

Faculdade de Odontologia da UFRJ, com dia e horário agendados, para

a realização de instrução de higiene bucal, raspagem de cálculo,

profilaxia, aplicação tópica de flúor e aplicação do prospecto. Nessa

consulta, cada criança/adolescente recebeu um kit de higiene bucal

contendo escova e pasta de dente e o prospecto, que no final da

consulta era lido em voz alta para a criança/adolescente junto com o seu

responsável. O tempo despendido para cada consulta variava de acordo

Dados Clínicos e Avaliação do

Conhecimento

Baseline (antes da

aplicação do folheto)1 mês após a

aplicação do folheto

Page 33: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

33

com a necessidade de cada paciente.

Reavaliação após 1 mês: após 1 mês da aplicação do prospecto, a

pesquisadora principal retornou às clínicas de hemodiálise para realizar

uma nova avaliação dos índices de biofilme, sangramento e realizar

novamente a entrevista sobre a relação da IRC e a saúde bucal através

do roteiro pré estruturado (Anexo 8), nas mesmas condições já descritas

3.7.2 Considerações finais do estudo piloto

Durante o desenvolvimento da pesquisa, crianças e adolescentes foram

perdidos e novos pacientes foram incorporados. O fluxograma a seguir mostra

a dinâmica de perda e inclusão dos participantes desde estudo:

Page 34: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

34

Figura 3: Amostras inicial e final e a dinâmica de perda e inclusão de crianças e adolescentes com IRC em tratamento de hemodiálise no Rio de Janeiro.

Page 35: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

35

3.8 Análise dos dados

Todos os dados foram analisados com o auxílio do programa SPSS 20.0

(SPSS Inc., IL, EUA). Os dados sobre o nível de conhecimento das crianças,

dos responsáveis e dos profissionais da área de saúde foram analisados de

forma descritiva, através de médias e percentuais. As respostas das perguntas

abertas foram categorizadas e analisadas desta mesma forma. Os índices de

biofilme, sangramento gengival e cálculo foram descritos através de médias,

percentuais e desvio padrão. Para a comparação dos índices de biofilme e

sangramento inicialmente e após um mês no projeto piloto e para a

comparação dos índices periodontais com o nível de conhecimento das

crianças foi realizado o teste de Wilcoxton. O nível de significância adotado

para todos os testes foi de 5%.

Page 36: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

36

4 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA

1. Artigo : Does Knowledge of Oral Health have an Impact on Oral Status

of Patients Undergoing Hemodialysis?

2. Artigo 2: Validation of an Oral Health Pamphlet for Children and

Adolescents with Chronic Kidney Disease.

3. Resultados do estudo piloto

Page 37: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

37

4.1 Artigo 1

Does knowledge of oral health have an impact on oral status of patients undergoing hemodialysis?

Marques, A.L; Andrade, M.R.T.C.; Primo, L.G

Andréa Laudares Marques1

Márcia Rejane Thomas Canabarro Andrade2

Laura Guimarães Primo3

1DDS, Master student, Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics,

School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

2DDS, MSH, PhD, Adjunct Professor, Department of Specific Training,

Universidade Federal Fluminense, Nova Friburgo, RJ, Brazil.

3DDS, MSD, PhD, Associate Professor, Department of Pediatric Dentistry and

Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de

Janeiro, RJ, Brazil.

Correspondence to:

Dr. Laura Guimarães Primo

Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco, 325

Ilha da Cidade Universitária - Rio de Janeiro, RJ - Brazil.

CEP: 21941-913

Telephone number: + 55 21 3938-2098

Fax number: + 55 21 3938-2098

e-mail: [email protected]

Page 38: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

38

ABSTRACT

Patients with Chronic Kidney Disease (CKD) need special oral care. In

the case of children and adolescents with CKD, their caregivers and health

professionals need to be involved in oral health educational actions. This study

aimed to investigate the knowledge and practices of the caregivers and the

nephrology team concerning the oral health of pediatric patients undergoing

hemodialysis (HD), as well as the influence of these factors on their oral health.

The study was conducted in reference centers of pediatric nephrology in the city

of Rio de Janeiro, Brazil. Plaque, gingival bleeding and dental calculus indexes

of the pediatric patients undergoing hemodialysis were assessed and compared

with their level of knowledge; also the oral health knowledge of caregivers and

the health care team were evaluated. The knowledge of caregivers and

pediatric patients was obtained using a pre-prepared interview, while for the

health professionals, a self-administered questionnaire was used. The results

showed that children and adolescents had a low level of knowledge. Periodontal

indexes of those who had greater knowledge did not differ from those who had

less knowledge. The health professionals had a sufficient level of knowledge in

relation to oral health; however, they did not pass this information on to patients

and caregivers. The caregivers had a certain level of knowledge; however, they

need to be better informed. Accordingly, the nephrology team and caregivers

need to be better prepared and informed in order to improve their knowledge

and that of pediatric patients undergoing hemodialysis concerning their oral

health status.

Keywords: Chronic Kidney Failure; Oral Health; Knowledge; Children;

Adolescents; Caregiver

Page 39: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

39

INTRODUCTION

Chronic Kidney Disease (CKD), besides provoking systemic

manifestations, can cause oral changes that favor increased plaque

accumulation (KLASSEN & KRASKO, 2002) and the formation of dental

calculus (MARTINS et al., 2012). Among the treatments for CKD, hemodialysis

(HD) is the most common, and patients undergoing this therapy are candidates

for kidney transplant. Various authors have shown that these patients have

deficient oral hygiene (SOUZA et al., 2008; NAUGLE, 1998). However, before

any transplant surgery, such patients must not have any infections, including

oral ones (COSTA FILHO et al., 2006).

Therefore, the development of strategies to maintain the oral health of

these patients is very important. When educational activities are intended for

children and adolescents, they should also include the parents and/or

guardians, who have a fundamental role in achieving or complementing the oral

health, and who also act in the formation of values, habits and behaviors

(MARTIN & ANGELO, 1999; BIJELLA, 1999; CORBACHO et al, 2001).

In the case of children and adolescents undergoing hemodialysis, the

health professionals that work in the dialysis centers have an important role too.

They maintain frequent and close contact with the patients, which is an ideal

opportunity for these professionals to detect any oral alterations at an early

stage and warn them about the importance of prevention. They may also be

able to recognize the first signs of oral diseases and refer them for dental

treatment when necessary (GONÇALVES et al; 2009).

Thus, the objectives of this study are: (1) assess the values of

plaque, gingival bleeding and dental calculus indexes of pediatric patients

undergoing hemodialysis; (2) describe the level of knowledge of children and

adolescents undergoing hemodialysis and to compare with their assessed

periodontal parameters; (3) describe the level of knowledge of their caregivers

and of the health care team about the relationship between oral health and

CKD.

Page 40: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

40

METHODOLOGY

The Local Ethic Committee approved the project. The study population

included children and adolescents with CKD undergoing hemodialysis, their

parents/caregivers, and the team of health professionals (physicians, nurses,

and nursing assistants) at two reference centers of Pediatric Nephrology in Rio

de Janeiro, Brazil.

Exclusion criteria included: children and adolescents with neurological,

behavioral, or motor problems that prevented them from carrying out proper oral

hygiene, the collection of clinical data and/or their knowledge about oral health;

children and adolescents who did not have complete primary dentition or who

were receiving orthodontic treatment; and subjects who did not give their

consent to the study.

Data collect

Data from periodontal indexes and oral health knowledge were collected.

The methodology used is described below:

Intraoral examination

A single trained and calibrated dentist (ALM) (KAPPA = 0.85) performed

the clinical exams of patients undergoing hemodialysis at the dialysis centers

with the operator standing and the patient sitting in the dialysis chair. The tooth

surfaces were dried with cotton rollers. The teeth in the process of exfoliation or

those erupting and third molars were disregarded.

Plaque (P) (AINAMO & BAY, 1975), gingival bleeding (GB) (AINAMO &

BAY, 1975) and dental calculus (DC) (VOLPE et al., 1965) indexes were used

to assess the degree of oral hygiene. The instruments used were: headlamp

(Headlamp - Broockstone) and manual dental instruments (dental mirror, cotton

forceps, explorer probe, periodontal probe (Hu-Friedy, Leimen, Germany).

Questionnaires and interviews

Page 41: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

41

Different questionnaires were used for caregivers, health professionals

and patients.

1. Interview with children and adolescents

A pretest with 10 children and adolescents between 7 and 18 years old

was carried out at the Pediatric Dentistry Clinic of the Federal University of Rio

de Janeiro, to assess the clarity, consistency and objectivity of the questions.

The results showed that during the interview, all 10 children/adolescents were

able to understand the questions without difficulty, making them suitable for this

work. The interview was conducted at the dialysis units, during the hemodialysis

procedure. The interview script had three questions about the relationship

between CKD and oral health (Frame 1).

Frame 1: Script to interview children and adolescents undergoing hemodialysis in relation to oral health and CKD.

Script for interview 1. Do you think that diseases/changes in the mouth of people with chronic kidney disease can cause a problem? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know If positive, which? ______________________________________________________

2. Do you think that people with chronic kidney disease have specific changes in the mouth different from people without chronic kidney disease? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know If positive, which? ______________________________________________________

3. Do you think that people with chronic kidney disease need different care in the mouth, in relation to people without it? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know If positive, which? ______________________________________________________

2. Interview with caregivers

The interview was carried out at the dialysis units. The script had

questions about the personal information, sociodemographic data and nine

questions about perception and attitude toward oral health of patients with CKD

(Frame 2), according to Gonçalves et al (2009).

Page 42: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

42

Frame 2: Script to interview caregivers of children and adolescents undergoing hemodialysis in relation to oral health and CKD.

Script for interview 1. Do you think your child may have any oral complication because of CKD? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know

2. If positive, does your child have any oral alterations? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know Which? ______________________________________________________

3. Do you think that poor oral health can worsen the overall health of your child? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know

4. Do you think that the medications your child takes can change his/her oral health status? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know

5. At present, does your child need any dental care? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know

6. Is your child more likely to develop infections than a healthy child? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know

7. Do you think the oral health of your child is important? ( ) Yes ( ) No ( ) I don't know

8. Do you have any difficulty to take your child to the dentist? ( ) Yes ( ) No

9. Have you already received orientations about oral health of your child? ( ) Yes ( ) No ( ) I do know

3. Questionnaire for health professionals

The questionnaire for health professionals (physicians, nurses and

nurses assistants) who work in dialysis clinics was self-administered. The

questionnaire was previously developed, according to Gonçalves et al (2009).

The questions evaluated the perception and attitude of these professionals

regarding the oral health of patients with CKD (Frame 3).

Frame 3: Questions for nephrology team in relation to oral health and CKD.

Questions for health professionals 1. Do you believe that poor oral health can worsen the overall health of a patient with CDK? ( ) Yes ( ) No ( ) I do know

2. Have you at any time recommended any oral hygiene care for patients with CKD? ( ) Yes ( ) No ( ) I do know

3. In your opinion, do patients with CKD may have any oral complications arising from the use of drugs? ( ) Yes ( ) No ( ) I do know

4. If positive, are patients informed about these possible complications? ( ) Yes ( ) No ( ) I do know

5. Do you think that patients with CKD can present oral alterations? ( ) Yes ( ) No ( ) I do know If positive, which? ______________________________________________________

6. What is the ideal frequency of visits to the dentist for patients with CKD? ( ) Once a year ( ) 6/6 month ( ) 3/3 months ( ) monthly ( ) I don't know

7. How long have you worked with CKD patients ? _____________________________________________________________________

Page 43: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

43

Statistical analysis

Data about the level of knowledge of children and adolescents,

caregivers and health professionals were analyzed descriptively through

averages, percentage and standard deviation. The answers of the open

questions were categorized and analyzed in the same way. To describe the

values plaque, gingival bleeding and dental calculus indexes we calculated

averages, percentage and standard deviation and compared these indexes with

the level of knowledge using the Wilcoxton test. The statistical level of

significance was 95% (p<0.05).

RESULTS

A total of 30 children/adolescents, their caregivers, and 80 health

professionals of the dialysis units were evaluated in this study. Table 1 shows

the characterization of the patients. In the caregivers group, the mean age was

37.67 years old (± 10.75) and 83.3% was female. In the health professionals

group, the mean age was 41.60 years old (± 9.60) and 81.3% were female.

Table 1: Characterization of the sample of patients undergoing hemodialysis.

Average age±SD

Gender n(%) Ethnicity n(%) Socioeconomic

classification n(%)*

12.96 ± 2.61

Male 15(50%) Female 15(50%)

Caucasian 13 (43.4%) African-descendent 17 (56.6%)

DE 11 (36.7%) C2 12 (40%) C1 5 (16.7%) B2 1 (3.3%) B1 1 (3.3%)

*Economic criterion of classification according to the Brazilian Association of Education and Research (ABEP), 2015. Family income average in Brazilian Reals (BRL): DE ˂ 639,78; C2 ˂ 1.446,24; C1 ˂ 2.409,01; B2 ˂ 4.427,36 and B1 ˂ 8.695,88.

The average values of plaque, gingival bleeding and dental calculus

indexes of these patients were respectively: 50.83 (±23.55), 17.33 (±14.20) and

5.26 (±5.45). In relation to the level of knowledge, among pediatric patients who

answered "yes" to the first question, only 18.2% believe that alterations in the

mouth of patients with CKD may interfere with a transplant operation. When

they were asked if people with chronic kidney disease have specific changes in

the mouth, the percentage of responses "no" was higher than "yes" and

halitosis was the most mentioned oral alteration (33.3%). When they were

Page 44: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

44

asked about different care in the mouth, 37% said that patients with CKD

require different oral care, and the answer "more toothbrushing " was the care

that they believed was different (54.5%) (Graph 1). Comparison of the three

indexes with the level of knowledge of children and adolescents is expressed in

the Table 2. The results show that there was no statistical difference between

the average oral indexes of the patients who answered "yes" (greater

knowledge) compared to those who answered "no" (less knowledge) to the

questions.

Table 3 and 4 show the knowledge of the physician, nurses and nurse

assistants about oral health related to CKD patients. Regarding the ideal

frequency of dental visits of patients with CKD, 65.3% of physicians believe it is

at 6/6 months, 28.6% at 3/3 months and 7.1% once a year. The main oral

changes reported by them are described in Graph 2.

Thirty (30) caregivers were evaluated in relation to knowledge about oral

health and CKD (Table 5). The main oral alterations perceived by caregivers

are described in Graph 3.

Page 45: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

45

Graph 1: Questions for the children and adolescents in relation to knowledge about oral health and CKD, and their answers (n=30).

Table 2: Comparison of P, GB and DC indexes, in relation to knowledge about oral health of children and adolescents undergoing HD in Rio

de Janeiro.

* Test Nonparametric - Wilcoxton; Significance level p <0.05; P(Plaque); GB(Gingival Bleeding); DC(Dental Calculus)

Questions Yes (%)

Pa Mean±sd

GBb Mean±sd

DCc Mean±sd

No (%)

Pa Mean±sd

GBb Mean±sd

DCc Mean±sd

p value*

1) Do you think that diseases / changes in the mouth of

people with CKD can cause a problem?

36.71

54.89 ± 23.85 18.71 ± 9.90 5.56 ± 6.93 36,7 48.94 ± 23.18 20.49 ± 19.71 4.69 ± 3.65

a 0.722 b 0.859

c 0.929

2) Do you think that people with CKD have specific

changes in mouth? 30 49.16 ±26.27 23.88 ± 14.84 3.68 ± 3.79 40 54.36 ± 21.18 17.85 ± 15.92 7.02 ± 6.75

a 0.678 b 0.374

c 0.263

3) Do you think that people with CKD need special care in

mouth? 37 53.06 ± 25.87

16.10 ± 15.16

6.25 ± 7.61 33 56.26 ± 22.83 25.37 ± 14.88 4.63 ± 4.28

a 0.646 b 0.241

c 0.575

Page 46: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

46

Table 3: Perception and attitude of physicians in relation to oral health and CKD.

Questions Answers n (%)

1.Can oral health affect overall health? Yes 13 (92.9) No - Sometimes - I don't know 1 (7.1) Total 14 (100) 2. Have you already recommended oral health care?

Yes 8 (57.1)

No 4 (28.6) Sometimes 2 (14.3) I don't know - Total 14 (100) 3. Can medications cause changes to the oral cavity?

Yes 11 (78.6)

No 1 (7.1) Sometimes - I don't know 2 (14.3) Total 14 (100) 4. If positive, is this information passed on to the caregivers?

Yes 5 (45.5)

No 1 (9.1) Sometimes 5 (45.5) I don't know -

Table 4: Description of perception and attitude of nurses and nurse assistants in

relation to oral health and CKD.

Questions Answers n (%)

1. Can oral health affect overall health? Yes 53 (80.3) No 1 (1.5) Sometimes - I don't now 12 (18.2) Total 66 (100) 2. Have you already recommended oral health care?

Yes 20 (30.3)

No 44 (66.7) Sometimes 2 (3.0) I don't now - Total 66 (100) 3. Can medications cause changes to the oral cavity?

Yes 30 (45.5)

No 5 (7.6) Sometimes 4 (6.1) I don't now 27 (40.9) Total 66 (100) 4. If positive, is this information passed on to caregivers?

Yes 9 (26.5)

No 13 (38.2) Sometimes 12 (35.3) I don't now - Total 34 (100)

Page 47: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

47

Table 5: Perception and attitude of caregivers in relation to oral health and CKD.

Questions Answers n (%)

Does your child have any oral complication because of CKD

Yes 13 (43.3)

No 10 (33.3) I don't know 07 (23.3) Total 30 (100) Has your child any oral alterations? Yes 11 (84.6) No 1 (7.7) I don't know 1 (7.7) Total 13 (100) Can poor oral health worsen the overall health?

Yes 24 (80.0)

No 3 (10.0) I don't know 3 (10.0) Total 30 (100) Can medications change oral health? Yes 24 (80.0) No 2 (6.7) I don't know 4 (13.3) Total 30 (100) Does your child need any dental care? Yes 22 (73.3) No 4 (13.3) I don't know 4 (13.3) Total 30 (100) Is your child more at risk to develop an infection than a healthy child?

Yes 26 (86.7)

No 4 (13.3) I don't know 0 Total 30 (100) Is oral health importance for your child? Yes 30 (100) No 0 I don't know 0 Total 30 (100) Do you have difficulty to take your child to the dentist?

Yes 25 (83.3)

No 5 (16.7) I don't know 0 Total 30 (100) Have you already received oral hygiene orientations?

Yes 19 (63.3)

No 11 (36.7) I don't know 0 Total 30 (100)

Page 48: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

48

Graph 2: Oral manifestations reported by the health team.

Graph 3: Oral manifestations mentioned by the caregivers.

Page 49: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

49

DISCUSSION

To the best of our knowledge, this is the first study to assess oral health

perception of pediatric patients, caregivers and health professionals related to oral

status of children and adolescents with CKD. In relation to the level of knowledge

of the patients, the percentage of "yes" , "no" and "I don't know" answers was very

close, suggesting this population has a lack of knowledge about oral health.

Comparing the level of knowledge with periodontal indexes, among the children

and adolescents who answered "yes" to the questions there was no difference in

relation to periodontal indexes of those who answered "no". It shows us that

although the people who answered "yes" have knowledge, this is not reflected in

oral self-care. This observation could be confirmed by the evaluation of the

periodontal parameters. High values for plaque, gingival bleeding and dental

calculus were found in these patients undergoing hemodialysis. ANDRADE et al.

(2015) observed high values for periodontal indexes too. The authors performed

their study in the same Pediatric Nephrology Centers, in Rio de Janeiro.

As CKD children visit so many different health professionals in order to

manage their condition, oral health is sometimes neglected. Various authors have

confirmed that patients undergoing hemodialysis have inadequate oral hygiene

habits (NAUGLE, 1998; SOUZA et al., 2008). Adding to this, the routine of children

undergoing hemodialysis occupies much of the time that could be dedicated to

visiting the dentist. In our study, most of caregivers found difficulty to take their

children to the dentist and just over half have received guidance about oral health.

Despite comprehensive care is a doctrine of the Unified Health System in Brazil, in

practice, the health structure is not interdisciplinary. In addition, dentists are not

part of the CKD management team in Brazil. Therefore, the nephrology team

becomes extremely important, since they are the main link in providing health

information to caregivers and patients (GONÇALVES et al, 2009).

On evaluating the caregivers, it is important to take into account their

socioeconomic level. The criterion used (ABEP, 2015) assess items that are

possessed by them, the level of education of the head of the family and the family

Page 50: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

50

housing conditions. The classification is given by the sum of the points of these

criteria and varies from class A (highest socioeconomic level) to the class DE

(lowest socioeconomic level). Most caregivers evaluated in this study fell into the

lower economic classes (DE: 36.7% and C2: 40%). Less than half of the

caregivers knew that their children could have oral manifestations resulting from

CKD (43.3%), while 73.3% of them felt that their children needed dental care.

Furthermore, 83.3% of them have difficulties to take their children to the dentist,

which reinforces the importance of the nephrology team to orientate dental care to

patients and caregivers.

Through the results, we can say that the level of knowledge of the health

professionals in this study was similar to the level of knowledge presented in a

prior study (GONÇALVES et al, 2009), which evaluated similar variables at the

same nephrology centers. However, regarding oral manifestations related to CKD,

it is important to highlight an increase in the number of oral manifestations

perceived by the health team when compared to the study of Gonçalves et al

(2009). We can assume that many of the professionals are the same according to

the time these professionals reported working in nephrology and that these studies

were conducted in the same clinics, which are reference clinics for hemodialysis

treatment by the Unified Health System in the city of Rio de Janeiro. Based on

this, we can induce that in this period of time, some knowledge was gained by

professionals.

Page 51: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

51

Generally, the physicians showed a satisfactory knowledge about the

relationship between oral health and CKD. The number of physicians that advised

their patients about oral care was 57.1%; and for the orientation of the effects of

drugs on the oral cavity, it was 45.5%. Nevertheless, physicians are unaware of

the optimal time for CKD patients to visit the dentist. Martins et al. (2012), in a

study that analyzed the dental calculus formation rate in children and adolescents

undergoing hemodialysis, observed that the dental calculus accumulation had

reappeared three months after its removal and suggest that the patient should be

reevaluated every 3 months. The results in this study showed that only 28.6% of

the physicians knew that the optimal frequency of visits to the dentist was 3/3

months.

The nursing team also has an important educational role concerning their

patients and oral health. Among the different forms of nursing work, educational

practices can be considered as an important strategy in promoting health (SOUZA

et al, 2007). In patients with CKD, the nursing team has close contact with patients

during the hemodialysis treatment, making this an ideal opportunity to practice

health education. Despite their close contact with patients, the nursing staff had

less knowledge than physicians concerning oral health (questions 1 and 3 of

Tables 3 and 4). Moreover, the nursing staff gave less oral health guidance to

these patients (Questions 2 and 4 of the tables 3 and 4)

The development of an educational program has been suggested to

motivate good oral hygiene practices in children and adolescents with CKD. One

option is the elaboration of an educational pamphlet for children and adolescents

with CKD. Undoubtedly, the evaluation done in this work with the

children/adolescents, their caregivers and health professionals could be an

important base to elaborate suitable material for the needs of this population.

Page 52: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

52

CONCLUSION

The level of knowledge of children and adolescents was unsatisfactory. It

did not influence their oral self-care, since the periodontal indexes were also

unsatisfactory. Most health professionals have satisfactory knowledge of oral

health, but they do not transmit this information to patients and caregivers. This

fact was confirmed from the bad results (knowledge and periodontal indexes) of

the children and adolescents. Caregivers have some knowledge about oral health

and chronic Kidney Disease. However, they still need to have a greater knowledge

especially in relation to oral complications resulting from the disease as well as

orientations concerning oral health and transplants.

REFERENCES

1. Klassen JT & Krasko BM (2002). The dental health status of dialysis patients. J Can Dent Assoc, 68(1), 34-38.

2. Martins C, Siqueira WL, Oliveira E, Nicolau J, Primo LG (2012). Dental calculus formation in children and adolescents undergoing hemodialysis. Pediatr Nephrol, 27(10), 1961-1966.

3. Souza CM, Braosi APR, Luczyszyn SM, Casagrande RW, Pecoits-Filho R, Riella MC, Ignácio SA, Trevillato PC (2008). Oral health in Brazilian patients with chronic renal disease. Ver Méd Chile, 136, 741-746.

4. Naugle K, Darby ML, Bauman BD, Lineberger LT, Powers R (1998). The Oral Health Status of Individuals on Renal Dialysis. Ann Periodontol ,3, 197-205.

5. Costa Filho JZ, Padilha WS, Santos KN (2006). Dental care in patients with Chronic Renal Failure. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-fac, 7(2), 19 - 28.

6. Martin VB, Angelo M (1999). A organização familiar para o cuidado dos filhos: percepção das mães em uma comunidade de baixa renda. Rev Latino-Am Enfermagem 7(4):89-95.

7. Bijella MFTB (1999). A importância da educação em saúde bucal nos programas preventivos para crianças. J Bras Odontoped Odontol Bebê ; 2(6):127-31.

Page 53: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

53

8. Corbacho MM, Souza FA, Rocha MCBS, Cangussu MCT, Alves AAN (2001). Percepção da saúde bucal- Uma análise de famílias participantes do programa de saúde, Salvador-BA. Rev Fac Odontol UFBA 22:6-11.

9. Gonçalves GA, Martins C, Tura LFR, Primo LG (2009). A dimensão educativa da equipe de nefrologia na promoção de saúde bucal de crianças e adolescentesportadores de doença renal crônica. J Bras Nefrol 31(3):198-205.

10. Ainamo J, Bay I (1975). Problems and proposal for recording gingivitis andplaque. Dent J 25: 229–235.

11. Volpe AR, Manhold JH, Hazen SP (1965) In vivo calculus assessment. PartI. A method and its examiner reproducibility. J Periodontol 36:292–298.

12. Andrade MRTC, Salazar SLA, Sá LFR, Portela M, Ferreira, Soares, RMA, Leão ATT,Primo LG (2015). Role of saliva in the caries experience and calculus formation of young patients undergoing hemodialysis. Clin Oral Invest 19:1973–1980.

13. Associação Brasileira Empresa e Pesquisa (ABEP) (2015). http://www.abep.org/criterio-brasil. Last access 05.04.16.

14. Souza LC, Wegner W, Gorini MIPC (2007). Educação em saúde: uma estratégia de cuidado ao cuidador leigo. Rev Latino-am de Enfermagem 15(2).

Page 54: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

54

4.2 Artigo 2

Validation of an Oral Health Pamphlet for Children and Adolescents with Chronic Kidney Disease

Marques, A.L; Andrade, M.R.T.C.; Primo, L.G.

Andréa Laudares Marques 1

Márcia Rejane Thomas Canabarro Andrade 2

Laura Guimarães Primo 3

1DDS, Master student, Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics,

School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

2DDS, MSH, PhD, Adjunct Professor, Department of Specific Training,

Universidade Federal Fluminense, Nova Friburgo, RJ, Brazil.

3DDS, MSD, PhD, Associate Professor, Department of Pediatric Dentistry and

Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de

Janeiro, RJ, Brazil.

Correspondence to:

Dr. Laura Guimarães Primo

Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco, 325

Ilha da Cidade Universitária - Rio de Janeiro, RJ - Brazil.

CEP: 21941-913

Telephone number: + 55 21 3938-2098

Fax number: + 55 21 3938-2098

e-mail: [email protected]

Page 55: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

Creative Education, 2016, 7, 838-844 Published Online May 2016 in SciRes. http://www.scirp.org/journal/ce http://dx.doi.org/10.4236/ce.2016.76087

How to cite this paper: Marques, A. L., Andrade, M. R. T. C., & Primo, L. G. (2016). Basic Principles of Science in Medical Education—Development and Implementation of a Two Week Introductory Track. Creative Education, 7, 838-844. http://dx.doi.org/10.4236/ce.2016.76087

Validation of an Oral Health Pamphlet for Children and Adolescents with Chronic Kidney Disease Andréa Laudares Marques1, Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade2, Laura Guimarães Primo1* 1Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil 2Department of Specific Training, Universidade Federal Fluminense, Nova Friburgo, Brazil

Received 13 February 2016; accepted 7 May 2016; published 10 May 2016 Copyright © 2016 by authors and Scientific Research Publishing Inc. This work is licensed under the Creative Commons Attribution International License (CC BY). http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Abstract Patients with chronic kidney disease (CKD) are candidates for kidney transplantation and there-fore the presence of any source of infection must be avoided. Consequently, awareness to maintain oral health is very important for these patients. The aim of this study was to validate the contents of a pamphlet dealing with the subject of oral health for children and adolescents with CKD. The pamphlet was elaborated by a team of Pediatric Dentists at the Federal University of Rio de Janei-ro (UFRJ), Brazil. Validation was carried out in 4 stages: 1) evaluation of the technical content by 8 university professors in the field of Pediatric Dentistry and 6 researchers in the area of renal dis-eases. At this stage, replacement of some terms and inclusion of new topics, such as the use of flu-oride toothpaste, were suggested; 2) the suitability of communication and language was evaluated by 2 experts in the Educational area and the adequacy of language for the age group and the gen-eral interest in the subject raised by the pamphlet was assessed; 3) 14 adolescents without CKD were asked to evaluate it, of these 12 considered the pamphlet “good”, but recommended that the black and white figures were changed to color ones, without any other changes; 4) 4 caretakers responsible for children and 2 adolescents with CKD were asked for their opinions and all 6 par-ticipants rated the pamphlet as “very good” and 5 had not been aware that poor oral health could delay a transplant operation. After qualitative analysis of the results, alterations considered rele-vant were included in the final version of the pamphlet. The validation process was considered important to enhance the content and organization of the pamphlet, making it clearer for the un-derstanding of children and adolescents with CKD.

Keywords Chronic Kidney Insufficiency, Oral Health, Child, Adolescents, Pamphlets

*Corresponding author.

Page 56: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

A. L. Marques et al.

839

1. Introduction Children and adolescents suffering from chronic kidney diseases (CKD) often present oral manifestations, such as increased plaque accumulation (Klassen & Krasko, 2002), high calculus formation (Martins et al., 2008; Mar-tins et al. 2012), gingival inflammation and periodontal attachment loss (Davidovich et al., 2005). Some authors have reported that patients undergoing hemodialysis have inadequate oral hygiene habits (Souza et al., 2008; Naugle et al., 1998) and that the progression of periodontal disease is related to these habits (Davidovich et al. 2005). Drugs used by individuals with CKD and the different orientation about diet can contribute to changes in the oral tissues (Proctor et al., 2005; National Kidney Foundation, 2007). Furthermore, CKD patients are candi-dates for transplantation and surgery will only occur if the patient is free from any infections, including oral ones. After transplantation, immunosuppression can turn any source of infection into a severe infection, which can be fatal or lead to failure of the donated organ (Costa Filho et al., 2006).

An educational program to motivate good oral hygiene practices is necessary so that possible dental problems can be prevented and consequently the quality of life of these individuals can be improved. Studies related to pamphlets exclusively about oral health for patients with CKD were not found in the Pubmed database during a search performed in September 2015. With this concern in mind, a team of pediatric dentists as a part of a dental program developed a pamphlet specifically for children and adolescents with CKD. The aim is to alert them and their parents/caregivers of the effects of CKD on oral health and strengthen the practices of toothbrushing and flossing.

The preparation of pamphlets in the medical field shows the importance of validation of the educational tool prior to distribution (Hill & Bird, 2003; Garcia et al., 2010; Reberte et al., 2012). Based on this, the purpose of this study was to describe the validation process of the written and illustrative content of a pamphlet on oral health practices for children and adolescents with CKD undergoing dialysis treatment.

2. Methodology The Local Ethic Committee approved the project. The study population was children and adolescents with CKD undergoing dialysis or their parents/caregivers, when the children were too young or did not feel able to assess the pamphlet.

The validation process of the pamphlet “Oral Health Orientations for Children and Adolescents with Chronic Kidney Disease” was carried out in four stages:

2.1. Professors and Researches Professors and MSc or PhD students in Pediatric Dentistry at UFRJ, whose field of research was in CKD pa-tients and who had completed their theses or dissertations on the topic, evaluated the pamphlet. At this stage, the pamphlets were distributed individually for reading and evaluation in a silent room without a pre established time set. On distributing the pamphlet, the authors explained that the technical content should be analyzed, and asked the participants to make their remarks, modifications, suggestions and point out any possible doubts.

The participants read the pamphlet silently, wrote their comments and then handed it back to the researchers, guaranteed that they were not influenced by the authors, nor for others comments. Thereafter, the authors ga-thered together to discuss the comments and assess them.

2.2. Educational Professionals The pamphlet was submitted to education professionals working in health educational psychology and health education. An email elucidating the objective of this study was sent for the educational professionals, inviting them to evaluate the pamphlet. After their acceptance, the pamphlet was given personally and the professionals assessed it within a week and sent back a report with their comments based on the concept of developmental psychology and the psychology of perception.

2.3. Children and Adolescents without CKD At this stage, the pamphlet was evaluated by adolescents without CKD but who were under dental treatment at the Department of Pediatric Dentistry and Orthodontics at UFRJ.

Page 57: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

A. L. Marques et al.

840

2.4. Target Population This stage was carried out at one of the CKD clinics in the city of Rio de Janeiro (RJ) with the children and adolescents who were undergoing hemodialysis (HD)/peritoneal dialysis (PD), or with their parents/caregivers.

At these last two stages, the pamphlet was read aloud and the participants were asked to assess it regarding its content: if it was easy to understand, if there were any questions about some point and also to give any sugges-tions that they felt were relevant to the topic. In the case of children who could not understand the purpose of the study, the pamphlet was presented to their parents/caregivers. The intention was to encourage the participants, either directly with the adolescents or through the parents/caregivers of the children, to be autonomous and in-dependent in terms of taking care of their oral health.

After each evaluation, all suggestions/corrections were reviewed, and those considered relevant to the propo-sition of the study by the lead investigators were included in the pamphlet, generating new versions before the start of each evaluation stage.

3. Results Considerations and suggestions made by participants are described below.

3.1. Professors and Researches A total of 14 pediatric dentists, 8 professors of the Department of Pediatric Dentistry at UFRJ and 6 MSc or PhD students who had developed research in kidney patients, evaluated the pamphlet. Among the Pediatric Dentistry professors, two were professionals who worked with special care children. After the professionals made the suggestions (n = 18) a new version of the pamphlet was generated to incorporate the suggestions considered re-levant (n = 11) (Table 1 and Table 2) according to the proposition of the study. Table 1. Suggested replacement terms for the first validation stage.

Terms for replacement Suggestions Incorporated suggestions

1. “Children and adolescents” “People” Yes

2. “Teeth problems” “Buccal disease” Yes

3. “Dental changes” “Buccal problems” Yes

4. “Plaque” “Dental plaque” Yes

5. “Polish” “teeth cleaning” Yes

6. “Delay possibility of transplanting” “Delays the release for transplantation” Yes

7. “Delay possibility of transplanting” “Prevents the transplantation” Yes

8. “Visit your dentist every 4 months” “Visit your dentist according to his recommendations” No

Table 2. Suggestions made by the participants in stage one.

Suggestions Incorporated suggestions

1. Use of fluoridated toothpaste Yes

2. Young children should use a reduced amount of paste Yes

3. Healthy eating No

4. Presence of uremic breath No

5. Presence of pigmentation in teeth, changes in salivary flow, presence of oral lesions No

6. Disclosure of referral centers for dental care of patients with CKD No

7. Information from the 1˚ and 2˚ paragraph were written in topics Yes

8. Add to the final part of the sentence: “Find the dentist closest to you Yes

Page 58: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

A. L. Marques et al.

841

3.2. Educational Professionals Two education professionals who rated the pamphlet: a PhD professor of educational psychology and a PhD professor in health education. Suggestions and comments (n = 6) were: • The pamphlet is sufficiently clear and the language is suitable for the intended population; • The information was organized so as to provoke curiosity and made it readable and informative; • Overlapping of figure and text by placing the figure on the background and content on foreground; • Replacing the black and white figures for colored ones. • The CKD abbreviation should be replaced for the term “chronic kidney disease”.

A new version of the pamphlet was created by incorporating the suggestion considered relevant (n = 1). For this stage, the only modification incorporated was the last comment.

3.3. Children and Adolescents without CKD A total of 14 adolescents participated in this stage: 6 boys and 8 girls aged between 12 and 17 years old. Sugges-tions and comments at this stage (n = 9) are shown in Table 3.

A new version of the pamphlet was generated to incorporate the suggestions considered relevant (n = 2) ac-cording to the proposition of the study. The reviews of this stage and the first and second stages indicated the need to change the visual programming of the pamphlet, which was rebuilt at this stage.

3.4. Target Population This phase was conducted with a total of 6 participants, 4 parents/caregivers and 2 adolescents on dialysis. One child was undergoing peritoneal dialysis and the other hemodialysis. The age of the children and adolescents was from 7 - 17 years old. Suggestions and comments (n = 6) at this stage are shown in Table 4.

The version of the pamphlet remained the same as the third stage with the new visual programming and no additional stage was necessary.

4. Discussion The elaboration of the pamphlet was based on specific scientific literature of the area, which describes oral ma-nifestations of chronic renal disease, professional experience and the observation that greater oral care is needed for children and adolescents with CKD. The pamphlet contains information about the main dental problems presented by patients with CKD, and how these issues may affect their life and treatment. The pamphlet also contains guidelines for buccal hygiene practices and flossing as a form of maintaining buccal health and the im-portance of visiting the dentist for treatment and prevention.

Considering the wealth of information about dentistry related to chronic renal patients, this pamphlet could not cover all areas. However, its aim is to motivate patient autonomy in favor of their oral health. Therefore this

Table 3. Suggestions and comments made by the participants in the third stage.

Suggestions Incorporated suggestions

1. Using color images instead of black and white ones. Yes

2. Considered the pamphlet “good”, requiring no change. -

3. The words used in the pamphlet were easy to understand. -

4. Found the pamphlet objective, direct, and considered the organization “good”. -

5. Commented that they did not know that buccal infections in CKD patients could delay or prevent the surgery for kidney transplantation. -

6. Commented that they did not know that people with CKD may have a greater accumulation of dental plaque and calculus on their teeth. -

7. Noted that something was missing from the cover of the pamphlet. Yes

8. Liked the size of the content: “neither too big nor too small”. -

9. Found the idea of testing the booklet before “very cool”. -

Page 59: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

A. L. Marques et al.

842

Table 4. Comments made by the participants in stage four.

Comments N˚ of parents/caregivers (n) N˚ of adolescents (n)

Unaware that oral infections could interfere with transplant 03 02

Found the pamphlet interesting/very good 04 02

Reported not receiving guidance on oral health by the medical staff 02 02

Reported that the pamphlet brought information that they did not know 01 01

Reported that they did not take the child to the dentist 03 --

Reported that they did not go to the dentist -- 02

pamphlet avoided excessive information in order not to shift the focus away from motivating self-care attitudes and the pamphlet was made readable, considering the age of the target audience.

Patients remember between 29% - 72% of the information verbally presented by health professionals, ac-cording to Houts et al., 1998. In this way, pamphlets are important tools to enhance the understanding and recall of healthcare instructions. Many written materials, however, may be difficult for low-literate caregivers and pa-tients to comprehend, therefore validation is an essential process for the adequacy of the material for the target population. Well-crafted materials and information easy to understand improve knowledge and patient satisfac-tion. Thus, we tried to bring relevant information through simple language and short sentences.

In the first stage of testing, the terms suggested for replacement: “teeth problems” for “buccal disease” and “dental changes” for “buccal problems” were considered relevant, since the oral changes in CKD patients are not restricted to the teeth but may also affect the oral tissues in general.

In addition, others terms were replaced, such as “polishing” for “teeth cleaning” and “plaque” for “dental plaque”. In the first case, “polishing” was considered a technical term, while “teeth cleaning” was easier to un-derstand. In the second case, dental plaque is the appropriate expression and facilitated the understanding of the message.

One participant found that the phrase “delays the possibility of transplant” could mean that donors would not donate because of buccal problems and suggested it was changed to “delay the procedure for transplantation.” Another participant suggested that it was more appropriate to place “prevent the possibility of transplant” to emphasize the risk of dental problems in transplant surgery. Based on these comments “prevent or delay the procedure for transplant surgery” was added. In patients with CKD, transplantation is only undertaken if the pa-tient is without any infection, including oral ones. Any infection can increase the risk of generating a severe in-fection in these patients. Thus, it is essential to emphasize the importance of maintaining buccal health.

In relation to the frequency of visiting the dentist, the proposal of “visiting your dentist every four months” was suggested to be changed to “visit your dentist according to his recommendations”. However, this suggestion was not incorporated, based on scientific literature. Martins et al. (2012), in a study that analyzed the dental cal-culus formation rate in children and adolescents undergoing HD, observed that the dental calculus accumulation had reappeared three months after its removal. In addition, Davidovich et al. (2006), a study that analyzed the dental calculus in a child with end-stage kidney disease, found that four months after removal, there was a new accumulation of calculus in the same locations. This information reinforces the indication that fixed periodic visits to the dentist should be made.

Some participants suggested including terms such as tooth pigmentation, salivary flow, uremic breath and healthy eating; however, these terms were not incorporated as they would make the pamphlet too long, with ex-cessive information and could deviate the reader from the main objective that is to encourage basic oral hygiene therapy to prevent oral problems. However, a pamphlet containing more comprehensive information on this topic could also be produced.

The expert in the educational area considered the concept of developmental psychology and the psychology of perception. The first point highlighted was that the material aims to reach children through their caregivers or parents responsible, and adolescents; which could be a problem because of the age differences. However, it was considered that the pamphlet was sufficiently simple with clear information for the age group to which it was

Page 60: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

A. L. Marques et al.

843

intended. In addition, the organization of the pamphlet was able to arouse curiosity and thus made it readable and informative.

Another point addressed in this phase was the suggestion to place the figures in the background and the text in the foreground. This suggestion was not incorporated because the association between what you read and what should be done, as demonstrated by the figure, could be lost. The suggestion of adopting colored figures was carried out in the third stage.

In the next stage, the participants evaluated the pamphlet positively concerning the content and they only had suggestions about the organization: the introduction of “colored pictures” and “something that catches attention on the cover”. Considering the results of the second and third stage, the graphic design was remade by a visual programmer. Also at this stage, comments that “language was easy” and the “length of the pamphlet was appro-priate” were made; moreover, these comments coincided with the assessments made in the second stage by pro-fessionals.

The fourth stage revealed the lack of dental guidance for CKD patients and their caregivers, since most had never been informed about the need of dental care. Gonçalves et al. (2009) assessed the educational dimension of a nephrology team (physicians, nurses, and nursing assistants) in relation to oral health of CKD patients. Most professionals were aware that CKD can affect oral health in some way, however less than half of them advise their patients about it. Regarding oral hygiene habits, 51.1% of professionals guide their patients about some oral health care and 66.6% of professionals reported having patients needing dental care. Of these, only 35% forward them to dental services. In addition, many patients reported that they did not go to the dentist, a fact that was justified by the routine of dialysis. Although patients with CKD have more contact with the medical staff, they have less time to visit the dentist, so other resources are needed to guide oral care. This reinforces the im-portance of pamphlets to inform and stimulate self-care, preventing the onset of oral problems.

At the Clinic for Kidney Diseases where the fourth stage of testing was conducted, there were 6 children and adolescents on dialysis, and all were interviewed. Despite being a qualitative analysis study, with a small sample, the assessment of the pamphlet was not impaired since everyone interviewed in this phase evaluated the bro-chure as “very good/interesting” and the reviews were similar. The most relevant concern was the fact that buc-cal problems could interfere in transplant surgery. There were further questions by the parents/caregivers about oral health care as well as questions about the delay in tooth eruption and pigmentation of the teeth, which showed that this population was interested to receive more information about their health status. Thus, it seems that there is a demand to prepare a new pamphlet covering more aspects concerning the relationship between CKD and dentistry.

5. Conclusion The validation process was important, since it helped to improve the technical content; it verified whether the communication and language were adequate and accessible to the age group to which it was intended; and it in-corporated essential suggestions. This pamphlet is intended to stimulate self-care in children and adolescents with CKD and encourage them to provide for their own oral health.

Acknowledgements This article is a part of the first author’s dissertation. The authors would like to thank CAPES and the non-profit institution that support children and adolescents with kidney diseases in Rio de Janeiro, Fundação do Rim.

References Costa Filho, J. Z., Padilha, W. S., & Santos, K. N. (2006). Dental Care in Patients with Chronic Renal Failure. Revista de

Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, 7, 19-28. Davidovich, E., Frishbergy, Y., Aframian, D. J., & Peretz, B. (2006). Calculus in a Toddler with End-Stage Renal Disease

Due to Prune-Belly Syndrome. Oral Diseases, 12, 63-66. http://dx.doi.org/10.1111/j.1601-0825.2005.01147.x Davidovich, E., Shwarz, Z., Davidovich, M., Eidelman, E., & Bimstein, E. (2005). Oral Findings and Periodontal Status on

Children, Adolescents and Young Adults Suffering from Renal Failure. Journal of Clinical Periodontology, 32, 1076- 1082. http://dx.doi.org/10.1111/j.1600-051X.2005.00812.x

Garcia, M., Elisabeth, A., Chismark, A. E., Mosby, T., & Day, S. (2010). Development and Validation of a Nutritional Edu-cation Pamphlet for Low-Literacy Pediatric Oncology Caregivers in Central America. Journal of Cancer Education, 25,

Page 61: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

A. L. Marques et al.

844

512-517. http://dx.doi.org/10.1007/s13187-010-0080-3 Gonçalves, G. A., Martins, C., Tura, L. F. R., & Primo, L. G. (2009). Educational Dimension of the Nephrology Team in

Promoting Oral Health for Chronic Renal Failure Children and Adolescents. Jornal Brasileiro de Nefrologia, 31, 198-205. Hill, J., & Bird, H. (2003). The Development and Evaluation of a Drug Information Leaflet for Patients with Rheumatoid

Arthritis. Rheumatology, 42, 66-70. http://dx.doi.org/10.1093/rheumatology/keg032 Houts, P. S., Bachrach, R., Witmer, J. T. et al. (1998). Using Pictographs to Enhance Recall of Spoken Medical Instructions.

Patient Education and Counseling, 35, 83-88. http://dx.doi.org/10.1016/S0738-3991(98)00065-2 Klassen, J. T., & Krasko, B. M. (2002). The Dental Health Status of Dialysis Patients. Journal of the Canadian Dental As-

sociation, 68, 34-38. Martins, C., Siqueira, W. L., & Primo, L. S. S. G. (2008). Oral and Salivary Flow Characteristics of a Group of Brazilian

Children and Adolescents with Chronic Renal Failure. Pediatric Nephrology, 23, 619-624. http://dx.doi.org/10.1007/s00467-007-0718-5

Martins, C., Siqueira, W. L., Oliveira, E., Nicolau, J., & Primo, L. G. (2012). Dental Calculus Formation in Children and Adolescents Undergoing Hemodialysis. Pediatric Nephrology, 27, 1961-1966. http://dx.doi.org/10.1007/s00467-012-2194-9

National Kidney Foundation (2007). Nutrition and Chronic Renal Failure. http://www.kidney.org/atoz/pdf/international/portuguese/11-50-1205_KAI_PatBro_NutritionAndCKD_3-5_Pharmanet_Portuguese_Nov08_LR.pdf

Naugle, K., Darby, M. L., Bauman, B. D., Lineberger, L. T., & Powers, R (1998). The Oral Health Status of Individuals on Renal Dialysis. Annals of Periodontology, 3, 197-205. http://dx.doi.org/10.1902/annals.1998.3.1.197

Proctor, R., Kumar, N., Stein, A., Moles, D., & Porter, S (2005). Oral and Dental Aspects of Chronic Renal Failure. Journal of Dental Research, 84, 199-208. http://dx.doi.org/10.1177/154405910508400301

Reberte, L. M., Hoga, L. K., & Gomes, A. L. Z. (2012). Process of Construction of an Educational Booklet for Health Pro-motion of Pregnant Women. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 20, 101-108. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692012000100014

Souza, C. M., Braosi, A. P. R., Luczyszyn, S. M., Casagrande, R. W., Pecoits-Filho, R., Riella, M. C., Ignácio, S. A., & Trevillato, P. C. (2008). Oral Health in Brazilian Patients with Chronic Renal Disease. Revista médica de Chile, 136, 741- 746. http://dx.doi.org/10.4067/s0034-98872008000600008

Page 62: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

62

4.3 Resultados estudo piloto

Foram avaliadas 10 crianças e adolescentes em hemodiálise nos anos de

2015/2016 para este estudo. A média de idade foi de 12,3 (±2,45) anos e 40% eram do

gênero masculino, enquanto 60% do gênero feminino. Em relação à etnia, 20% se

consideravam brancos, 60% pardos e 20% negros. Quanto à classificação econômica, foi

utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil (ABEP, 2015) e 40% das crianças e

adolescentes entrevistadas pertenciam à classificação DE, 30% à C2 e 30% à C1.

A Tabela 1 mostra a comparação dos índices de placa e sangramento gengival

antes e após um mês da aplicação do prospecto. A Tabela 2 mostra as respostas para as

perguntas feitas para as crianças e adolescentes nos dois momentos em relação ao

conhecimento sobre a saúde bucal X IRC. Os gráficos 1, 2 e 3 categorizam as respostas

para as perguntas abertas das crianças e adolescentes que responderam "sim" para as

três perguntas.

Tabela 1: Comparação dos índices de placa bacteriana e sangramento gengival antes e após aplicação do material informativo de crianças e adolescentes com IRC.

Média do índice de placa p valor Média do índice de

sangramento p valor N

Inicial 48,31 ± 19,36 0,005*

24,62 ± 10,59 0,005*

10

1 mês 25,25 ± 7,67 8,83 ± 5,23 10

*Teste Wilcoston; p˂0,05

Page 63: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

63

Tabela 2: Respostas iniciais e após 1 mês das crianças e adolescentes em hemodiálise com relação à saúde bucal e a IRC . Perguntas (n=10) Sim Não Não sei

1) Você acha que doenças/alterações na boca de pessoas com IRC podem trazer algum problema? Inicial 1 mês

5 (50%) 10 (100%)

3 (30%) ---

2 (20%) ---

2) Você acha que pessoas com IRC tem alterações na boca específicas, diferentes de pessoas sem IRC?

Inicial 1 mês

4 (40%) 10 (100%)

5 (50%) ---

1 (10%) ---

3) Você acha que pessoas com IRC precisam de cuidados com a boca diferentes das pessoas sem IRC?

Inicial 1 mês

2 (20%) 9 (90%)

6 (60%) 1 (10%)

2 (20%) ---

Page 64: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

64

Gráfico 1: Respostas citadas pelas crianças e adolescentes com IRC para a pergunta: "Você acha que doenças/alterações na boca de pessoas com IRC podem trazer algum problema?" antes da aplicação do prospecto e após 1 mês.

Gráfico 2: Respostas citadas pelas crianças e adolescentes com IRC para a pergunta: " Você acha que pessoas com IRC tem alterações na boca específicas, diferentes de pessoas sem IRC?" antes da aplicação do prospecto e após 1 mês.

Page 65: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

65

Gráfico 3: Respostas citadas pelas crianças e adolescentes com IRC para a pergunta: "Você acha que pessoas com IRC precisam de cuidados com a boca diferentes das pessoas sem IRC?" antes da aplicação do prospecto e após 1 mês.

Page 66: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

66

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos resultados obtidos no presente estudo, observou-se uma

carência de informação sobre saúde bucal das crianças e adolescentes em

hemodiálise na cidade do Rio de Janeiro, bem como de seus responsáveis.

Sugere-se que atividades educativas envolvendo a equipe de nefrologia

também sejam realizadas, a fim de conscientizar esses profissionais da

importância que eles tem no processo de orientação e educação sobre

saúde bucal de seus pacientes pediátricos com IRC, uma vez que o

dentista não está incluído na equipe de profissionais de saúde das clínicas

de diálise no Brasil.

O prospecto utilizado levou a uma melhora tanto do nível de

conhecimento, quanto dos índices bucais das crianças/adolescentes

envolvidos. Deve-se ressaltar a importância da presença dos responsáveis

durante o desenvolvimento do estudo, já que eles também devem ter

acesso à informação para que o processo de transformação seja efetivo.

No estudo piloto, todos os pacientes inicialmente aceitaram

participar. Porém, na etapa em que seria necessário a ida deles à clínica

de Odontopediatria da UFRJ, muitos encontraram dificuldades e não

puderam comparecer, marcando e desmarcando várias vezes a consulta.

A maioria desses pacientes moram em lugares distantes das clínicas de

diálise e da Faculdade de Odontologia da UFRJ, muitos até em outras

cidades do estado do Rio de Janeiro. Além disso, devido ao

comprometimento sistêmico, os pacientes apresentam uma rotina

extenuante em função das sessões de hemodiálise e demais consultas

médicas. Com isso, a saúde bucal não é priorizada, o que reforça a

necessidade de ações de motivação voltadas para o autocuidado.

Page 67: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

67

Em trabalhos anteriores, a realização da raspagem de tártaro foi realizada

nas unidades de diálise, em salas cedidas pelas clínicas. Para este estudo, as

clínicas não autorizaram a realização desse procedimento dentro das unidades,

por não haver um ambiente adequado para a execução de tais procedimentos

pelo dentista.

Tendo em vista as várias dificuldades encontradas pela população em ir às

visitas ao dentista e ressaltando a importância da manutenção da saúde bucal

dessa população, sugere-se que atividades educativas sejam realizadas dentro

das unidades de diálise a fim conscientizar pacientes, responsáveis e

profissionais de saúde sobre a importância da saúde bucal. Propõe-se também a

instalação de consultórios odontológicos nas clínicas de diálise e a inserção do

cirurgião dentista na equipe de saúde, o que tornaria o atendimento odontológico

mais acessível à essa população. Dessa forma, espera-se estar contribuindo para

a melhoria da qualidade de vida desses pacientes e de seus familiares.

Page 68: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

68

6 CONCLUSÕES

O nível de conhecimento sobre saúde bucal de crianças e

adolescentes em hemodiálise foi insatisfatório, bem como os valores

dos seus índices periodontais. Entretanto, o nível de conhecimento

delas não influenciou na condição de higiene bucal.

A maioria dos profissionais de saúde tem conhecimento

satisfatório sobre saúde bucal, porém não transmitem essa informação

para seus pacientes/responsáveis.

Responsáveis apresentam algum conhecimento sobre saúde

bucal e a IRC, no entanto, ainda precisam ter um conhecimento maior

especialmente em relação às complicações bucais decorrentes da IRC.

Foi elaborado um prospecto sobre saúde bucal para crianças e

adolescentes portadores de IRC com base na literatura científica e nos

resultados deste estudo. Este material foi validado e observou-se que

o processo de validação foi importante para melhorar o conteúdo

técnico e a linguagem, tornando o material adequado para a população

em questão.

O projeto piloto revelou que o prospecto melhorou

significativamente os índices periodontais das crianças e adolescentes

após um mês da sua aplicação e elevou o nível de conhecimento delas

sobre saúde bucal e a IRC.

Page 69: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

69

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AINAMO, J. & BAY, I. Problems and proposals for recording gingivitis and plaque. Int Dent J. v.25, n. 4, p. 229-35. Dez. 1975.

AL-NOWAISER, A.; ROBERTS, G.J.; TROMPETER, R.S.; WILSON, M.; LUCAS, V.S. Oral health in children with chronic renal failure. Pediatr Nephrol, v.18, n.1, p.39-45. Jan. 2003.

ANDRADE MRTC, SALAZAR SLA, SÁ LFR, PORTELA M, SOARES, RMA, LEÃO ATT, PRIMO LG. Role of saliva in the caries experience and calculus formation of young patients undergoing hemodialysis. Clin Oral Invest, v. 19, p. 1973–1980, 2015.

ASSAL J. B. Why and from where to where? Patient Education and Counseling. V. 26, n. 1-3, p. 11-15. 1995.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESA E PESQUISA: ABEP. 2015. http://www.abep.org/criterio-brasil.

BAYRAKTAR, G.; KURTULUS, I.; KAZANCIOGLU, R.; BAYRAMGURLER, I.; CINTAN, S.; BURAL, C.; BOZFAKIOGLU, S.; BESLER, M.; TRABLUS, S.;

BIJELLA MFTB. A importância da educação em saúde bucal nos programas preventivos para crianças. J Bras Odontoped Odontol Bebê, v. 2, n. 6, p.127-31, 1999.

BOTS, C.P.; POORTERMAN, J.H.; BRAND, H.S.; KALSBEEK, H.; VAN AMERONGEN, B.M.; VEERMAN, E.C.; NIEUW AMERONGEN, A.V. The oral health status of dentate patients with chronic renal failure undergoing dialysis therapy. Oral Dis. v. 12, n. 2, p. 176-80. Mar. 2006.

CASTILLO, A.; MESA, F.; LIE´BANA, J.; GARCI´A-MARTINEZ, O.; RUIZ, S.; GARCIA-VALDECASAS, J.; O’VALLE, F. Periodontal and oral microbiological status of an adult population undergoing haemodialysis: a cross-sectional study. Oral Dis, v.13, n.2, p.198-205. Mar. 2007.

CENSO DE DIÁLISE. Sociedade Brasileira de Nefrologia. SBN. 2010. Disponível em < http://www.sbn.org.br/leigos/?censo>Acesso em: 10 novembro. 2013.

CENSO DE DIÁLISE. Sociedade Brasileira de Nefrologia. SBN. 2012. Disponível em <http://www.sbn.org.br/pdf/publico2012.pdf>Acesso em: 10 novembro. 2013.

CORBACHO MM, SOUZA FA, ROCHA MCBS, CANGUSSU MCT, ALVES AAN. Percepção da saúde bucal- Uma análise de famílias participantes do programa de saúde, Salvador-BA. Rev Fac Odontol UFBA, v. 22, p.6-11, 2001.

Page 70: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

70

COSTA FILHO, J.Z.; PADILHA, W. S.; SANTOS, .K.N. Cuidados odontológicos em portadores de insuficiência renal crônica. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-fac. V.7, n.2, p. 19 - 28. Abr./jun. 2006.

CRAIG, R.G. – Interactions between chronic renal disease and periodontal disease. Oral Dis v.14, n.1, p.1-7.2008.

DAVIDOVICH, E.; DAVIDOVITS, M.; PERETZ, B.; SHAPIRA, J.; AFRAMIAN, D.J. The correlation between dental calculus and disturbed mineral metabolism in a pediatric patients with chronic kidney disease. Nephrol Dial Transplant. v.24, n. 8, p.2439-2445. Ago. 2009.

DAVIDOVICH, E.; SHWARZ, Z.; DAVIDOVITCH, M.; EIDELMAN, E.; BIMSTEIN, E. Oral findings and periodontal status on children, adolescents and young adults suffering from renal failure. J Clin Periodontol. v.32, n.10, p.1076-1082. Out. 2005.

DELEAU, J., ANDRE, J.L., BRIANCON, S., MUSSE, J.P. – Chronic renal failure in children na epidemiological survey in Lorraine (France) 1975-1990. Pediatr. Nephrol, v.8, p.472-6,1994.

EPSTEIN, S.R.; MANDEL, I.; SCOPP, I. Salivary composition and calculus formation in patients undergoing hemodialysis. J Periodontol. v. 51, n. 6, p.336-38. Jun. 1980.

FREIMUTH, V.; COLE, G.; KIRBY, S.; Issues in evaluating mass mediated health communication campaigns. WHO monograph “Evaluation in health promotion: principles and perspectives.”WHO Regional Office for Europe. In press 2000.

FRENCH KS, LARRABEE JH. Relationships among educational material readability, client literacy, perceived beneficence, and perceived quality. Journal of Nursing Care Quality, v. 13, n.6, p. 68–82, 1999.

GARCIA M, ELISABETH A, CHISMARK AE, MOSBY T, DAY S. Development and Validation of a Nutritional Education Pamphlet for Low-Literacy Pediatric Oncology Caregivers in Central America. J Cancer Educ, v. 25, n. 4, p. 512-517, 2010.

GARCIA, G. R; SUÁREZ, P.R.; MATEO-DE-ACOSTA, O.; Comunicación y educación interactiva en salud y su aplicación al control del paciente diabético. Revista Panamericana de Salud Publica. V. 2, n.1, p. 32-36. 1997.

GONÇALVES, G.A.; MARTINS, C.; TURA, L. F. R.; PRIMO, L. G. A dimensão educative da equipe de nefrologia na promoção de saúde bucal de crianças e adolescentes portadores de doença renal crônica. J Bras Nefrol, v.31, n.3, p.198-205. 2009

HILL J & H. BIRD. The development and evaluation of a drug information leaflet for patients with rheumatoid arthritis. Rheumatology, v.42, p. 66–70, 2003.

Page 71: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

71

HOUTS PS, BACHRACH R, WITMER JT, et al. Using pictographs to enhance recall of spoken medical instructions. Patient Education and Counseling, v. 35, n. 2, p. 83–88, 1998.

ISSEVER H, YILDIZ A. Evaluation of periodontal parameters in patients undergoing peritoneal dialysis or hemodialysis. Oral Dis. V. 14, n.2, p. 185-9. 2008.

JUNIOR, J.E.R. - Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. J Bras Nefrol. v. 26, n.3. Supl 1. p. 1-3. Ago. 2004.

KHO, H.S.; LEE, S.W.; CHUNG, S.C.; KIM, Y.K. Oral manifestations and salivary flow rate, pH, and buffer capacity in patients with endstage renal disease undergoing hemodialysis. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v.88, n.3, p.316-9. Sep. 1999.

KLASSEN. J.T & KRASKO, B.M. The dental health status of dialysis patients. JCan Dent Assoc. v. 68, n. 1, p. 34-8. Jan. 2002.

LINDHE, J. Textbook of clinical periodontology. 4th Munksgaard ed. Copenhagen, 2003.

MARTIN VB, ANGELO M. A organização familiar para o cuidado dos filhos: percepção das mães em uma comunidade de baixa renda. Rev Latino-Am Enfermagem, v, 7, n.4, p. 89-95, 1999.

MARTINS, C.; SIQUEIRA, W.L.; OLIVEIRA, E.; NICOLAU, J.; PRIMO, L.G. Dental calculus formation in children and adolescents undergoing hemodialysis. Pediatr Nephrol. v. 27, n. 10, p. 1961-6. Out. 2012.

MARTINS, C.; SIQUEIRA, W.L.; PRIMO, L.G. Oral and salivary flow characteristics of a group of Brazilian children and adolescents with chronic renal failure. Pediatr Nephrol. v. 23, n. 4, p. 619–24. Abr. 2008.

MARTINS, C.; SIQUEIRA, W.L.; PRIMO, L.G.; OLIVEIRA, E.; NICOLAU, J.Salivary Analysis of patients with chronic renal failure undergoing hemodialysis. Spec Care Dentist. v. 26, n. 5, p. 205–208. Jun. 2006.

MOREIRA, M.F; NÓBREGA, M.M.L.; SILVA, M.I.T.; Comunicação escrita: contribuição para a elaboração de material educativo em saúde. Rev Bras Enferm. V. 56, n. 2, p. 184-188.2003.

NAKHJAVANI, Y; BAYRAMY, A. The dental and oral status of children with chronic renal failure. J Indian Soc Pedod Prev Dent, v.25, n.1, p. 7-9. Mar. 2007.

NATIONAL CANCER INSTITUTE. Making health communication programs work: a planner’s guide. Bethesda (MD): NIH; 1992. 152 p. Available from: URL: <http://rex.nci.gov/NCI_Pub_Interface/HCPW/HOME.htm>).

Page 72: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

72

NATIONAL KIDNEY FOUNDATION: K/DOQ1 Clinical practice guidelines for chronic kidney disease: evaluation, classification and stratification. Am J Kidney Dis. v.39, Supl 1, p. 2-266. 2002.

NATIONAL KIDNEY FOUNDATION: NKF. 2007. Nutrition and Chronic Renal Failure . http://www.kidney.org/atoz/pdf/international/portuguese/11-50-1205_KAI_PatBro_NutritionAndCKD_35_Pharmanet_Portuguese_Nov08_LR.pdf.

NAUGLE, K.; DARBY, M.L.; BAUMAN, B.D.; LINEBERGER, L.T.; POWERS, R. The Oral Health Status of Individuals on Renal Dialysis. Ann Periodontol, V.3, P.197-205. 1998.

NUNN, J.H.; SHARP, J.; LAMBERT, H.J.; PLANT, N.D.; COULTHARD, M.G. Oral health in children with renal disease. Pediatr Nephrol. v. 14, n. 10-11, p.1997–1001. Set. 2000.

OLIVEIRA MSD, FERNANDES AFC, SAWADA NO. Educational handbook for self care in women with mastectomies: a validation study. Texto Contexto Enferm, v. 17, n.1, p. 115-123, 2008.

PRICE, H. J.; EVERETT, S.A.; Developing cancer pamphlets for economically disadvantaged African Americans. Patient Education and Counseling. V.28, n.2, p. 159-67. 1996.

PROCTOR, R.; KUMAR, N.; STEIN, A.; MOLES, D.; PORTER, S. Oral and Dental Aspects of Chronic Renal Failure. J Dent Res. v. 84, n. 3, p. 199-208. Mar. 2005.

REBERTE LM, HOGA L.K, GOMES ALZ. Process of construction of an educational booklet for health promotion of pregnant women. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 20, n. 1, p. 101-108, 2012.

RIYUZO, M.C.; MACEDO, C.S.; ASSAO, A.E.; FEKETE, S.M.W.; TRINDADE, A.A.T.; BASTOS, H. Insuficiência renal crônica na criança: aspectos clínicos, achados laboratoriais e evolução. J Bras Nefrol. v. 25, n. 4, p.200-08. Out. 2003.

SESSO RC, LOPES AA, THOMÉ FS, LUGON JR, WATANABE Y, SANTOS DR, Diálise Crônica no Brasil - Relatório do Censo Brasileiro de Diálise. J Bras Nefrol, v.34, n.3, p. 272-7, 2012.

SESSO, R.; GORDAN, P. Dados Disponíveis Sobre a Doença Renal Crônica no Brasil. J Bras Nefrol. v. 29, n. 1. Supl. 1. p. 9-12. Mar. 2007.

SOUZA LC, WEGNER W, GORINI MIPC. Educação em saúde: uma estratégia de cuidado ao cuidador leigo. Rev Latino-am de Enfermagem, v. 15, n. 2, 2007.

SOUZA, C.M.; BRAOSI, A.P.R.; LUCZYSZYN, S.M.; CASAGRANDE, R.W.; PECOITS-FILHO, R.; RIELLA, M. C.; IGNÁCIO, S.A.; TREVILLATO, P.C. Oral health in Brazilian patientes with chronic renal disease. Ver Méd Chile, v.136, p.741-746. 2008.

Page 73: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

73

SOUZA, C.M.; BRAOSI, A.P.R.; LUCZYSZYN, S.M.; CASAGRANDE, R.W.; PECOITS-FILHO, R.; RIELLA, M. C.; IGNÁCIO, S.A.; TREVILLATO, P.C. Oral health in Brazilian patientes with chronic renal disease. Ver Méd Chile, v.136, p.741-746. 2008.

THEODORO DS, GIGLIOTTI MP, OLIVEIRA TM, SILVA SMB, MACHADO MAAM. Fator socioeconômico e o grau de conhecimento das mães em relação à saúde bucal de bebês. Clin Cient, v.6, n.2, p. 133-137. 2007.

VOLPE, A.R.; MANHOLD, J.H.; HAZEN, S.P. In vivo calculus assessment: Part I. Amethod and its examiner reproducibility. J Periodontol, Chicago, v.36, n.4, p.292-98, July, 1965.

WASSNER, S.J., BAUM, M. Chronic renal failure. Physiology and management. In: Barrat T.M., AVNER, E.D., HARMON, W.E., editors. Pediatric Nephrology. 4th ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins; 1999. p. 1155-82.

Page 74: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

74

ANEXOS

Anexo 1 – Aprovação do Comitê de Ética

Page 75: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Título da Pesquisa:Eficácia de um prospecto sobre saúde bucal para crianças e adolescentes portadores

de Insuficiência Renal Crônica Pesquisador: Andréa Laudares Marques Área Temática:

Versão: 2

CAAE: 54059616.5.0000.5257 Instituição Proponente: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Patrocinador Principal: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DADOS DO PARECER

Número do Parecer: 1.519.976 Apresentação do Projeto: Protocolo 069-16. Respostas recebidas em 14.4.2015. INTRODUÇÃO 1.1 Comunicação em Saúde: A comunicação em saúde é definida como o estudo e o uso de estratégias

para informar e influenciar indivíduos e comunidades sobre como melhorar a saúde. Através da

aprendizagem, o ser humano adquire conhecimentos, habilidades e atitudes e desenvolve diferentes

maneiras de receber e responder as mensagens de saúde (GARCIA et al., 1997; ZIMMERMAN et al., 1996 ).

Métodos de comunicação são utilizados para aumentar a consciência da população; educar o público sobre

determinada doença, suas causas e tratamento; mudar as atitudes de uma pessoa ou grupo; mudar o

comportamento individual para prevenir ou controlar uma doença; favorecer mudanças políticas em favor da

prevenção e controle de doenças; e criar normas sociais que favoreçam uma vida saudável (FREIMUTH [2]

et al., 2000). Embora a prevenção faça parte da intervenção médica, a informação de possíveis problemas

para o público nem sempre faz parte dos esforços de saúde pública (FREIMUTH [1] et al., 2000). A eficácia

dos programas de educação em saúde vai depender de uma correta comunicação da mensagem, de uma

base científica confiável e de canais familiares para alcance do público (FREIMUTH [1] et al.,

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 01 de 10

Page 76: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

2000). A comunicação em saúde tem sido vista como uma ferramenta de promoção de saúde, pois é capaz:

de aumentar o conhecimento e a consciência das questões de saúde; influenciar percepções, crenças,

atitudes e normas sociais; demonstrar habilidades; mostrar os benefícios da mudança de comportamento;

aumentar demandas de serviços de saúde; reforçar conhecimentos, atitudes e mudanças de comportamento;

refutar mitos e concepções erradas; defender questões de saúde ou grupos populacionais; superar barreiras

e problemas sistêmicos (CDC, 1999). A educação através da comunicação é muito importante na

intervenção terapêutica das doenças crônicas, uma vez que o resultado não depende somente de

medicamentos, mas também pela forma como os pacientes são informados sobre a sua doença e como são

capazes de exercer as habilidades necessárias para o tratamento. (ASSAL, 1995; GARCIA et al., 1997). O

material impresso é amplamente utilizado para se veicular mensagens de saúde e para se facilitar o

processo ensino aprendizagem. Ele tem como funções o reforço das informações e discussões orais, servir

como guias de orientações para caso de dúvidas posteriores e auxiliar nas tomadas de decisões. Suas

vantagens são o baixo custo de produção, o ritmo de aprendizagem individual e a liberdade de tempo e local

para leitura. Porém, são impessoais, apresentam difícil distribuição, além da dificuldade de avaliar sua

eficácia (MOREIRA et al., 2003). Um material impresso ou uma informação de fácil entendimento é então

uma forma de promover saúde pois aumenta o conhecimento e a satisfação do paciente, desenvolve suas

habilidades, facilita sua autonomia, estimula sua adesão, torna-os capazes de entender como as suas ações

influenciam a sua saúde, favorecendo sua tomada de decisão. Dessa forma, as mensagens relacionadas

com a saúde devem ser bem planejadas, objetivas e relevantes para que o processo de comunicação seja

eficaz (PRICE, 1996). 1.2 Insuficiência Renal Crônica. A insuficiência renal crônica (IRC) é caracterizada por

lesão renal com perda progressiva e irreversível da função dos rins (JUNIOR, 2004). Segundo Proctor et al.

(2005), as suas principais causas são diabetes mellitus e hipertensão crônica. Entre outras possíveis causas

da doença tem-se: glomerulonefrite, malformações congênitas, causas genéticas, lúpus e infecções urinárias

recorrentes (NKF, 2002; SESSO & GORDAN, 2007). O número de indivíduos afetados cresce em todo o

mundo (PROCTOR et al., 2005), sendo que no Brasil, a taxa de incidência de novos pacientes cresce cerca

de 8% ao ano (JUNIOR, 2004). Com as terapias de substituição da função renal, as taxas de sobrevivência

dos indivíduos portadores de IRC estão aumentando. Visto isso, o número de pacientes com IRC

necessitando de atendimento odontológico também tende a aumentar proporcionalmente (CRAIG, 2008).Em

crianças, a incidência e prevalência da IRC variam de acordo com as características raciais e condições

sócio-econômicas dos países. Na Europa e Estados Unidos, a incidência de IRC varia de 4 a 7 indivíduos

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 02 de 10

Page 77: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

por milhão de população infantil com idade inferior a 15 anos (DELEAU,1994; WASSNER, 1999; RYUSO,

2003). No Brasil, de acordo com o último censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia em 2012, existiam

1722 crianças e adolescentes na faixa etária de 1 a 18 anos submetidos a algum tipo de tratamento dialítico.

Em 2010, este número de crianças e adolescentes na mesma faixa etária era de 803 (CENSO DE DIÁLISE,

2012; CENSO DE DIÁLISE, 2010).A IRC, além de apresentar manifestações sistêmicas, provoca

manifestações bucais nos indivíduos. Tais manifestações podem ser: palidez na mucosa, estomatites,

petéquias, equimoses, hálito urêmico, xerostomia (KHO et al., 1999), hiperplasia gengival (NUNN et al.,

2000), perda de inserção periodontal (DAVIDOVICH et al., 2005), grande acúmulo de biofilme (KLASSEN &

KRASKO, 2002), inflamação gengival (NAKHJAVANI e BAYRAMY, 2007), maior prevalência e acelerada

taxa de formação de cálculo dentário (EPSTEIN et al., 1980; BOTS et al,. 2006; MARTINS et al, 2008;

MARTINS, et al., 2012), alterações no metabolismo ósseo dos maxilares (DAVIDOVICH, 2005.) e na

composição salivar (MARTINS et al., 2006; DAVIDOVICH et al., 2009); além de maior prevalência de

obliteração pulpar (DAVIDOVICH et al., 2005) e atraso na erupção dentária (JAFFE et al,1986).Dentre estas

possíveis manifestações bucais nos pacientes com IRC, a presença de cálculo dental (placa bacteriana

mineralizada) é considerada uma das mais comuns (BAYRAKTAR et al., 2008) e pode estar associada a

características de higiene bucal (LINDHE, 2003). Martins et al. (2012) mostraram que após 3 meses da

remoção de cálculo dental de crianças e adolescentes com IRC já se tem nova formação de cálculo. Os

autores sugerem ainda que a cada 3 meses o paciente deve ser reavaliado e a higiene bucal e motivação

enfatizadas, uma vez que o cálculo é um fator retentivo para placa bacteriana, evitando desta forma o

desenvolvimento de possíveis infecções bucais. Autores relatam a má higiene bucal de pacientes

submetidos à hemodiálise (SOUZA et al., 2008; NAUGLE, 1998) e a progressão de doenças periodontais foi

relacionada com a prática de higiene bucal deficiente (DAVIDOVICH et al. 2005). Pacientes com IRC são

candidatos ao transplante e a cirurgia só será liberada se o paciente estiver sem infecções, inclusive orais.

Após o transplante ocorre imunossupressão que poderá transformar qualquer foco infeccioso em infecções

graves podendo ser fatais ou levar a falência do órgão doado (COSTA FILHO et al., 2006).

HIPÓTESES • Redução do índice de placa bacteriana e cálculo dental após a aplicação do prospecto; • Aumento do nível de conhecimento sobre saúde bucal dos participantes após a aplicação do prospecto.

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 03 de 10

Page 78: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

METODOLOGIA A coleta dos dados será realizada pela pesquisadora principal. Os participantes e os responsáveis serão

entrevistados para a coleta de dados sócio demográficos e comportamentais em relação aos hábitos de

saúde bucal. Questionários: serão aplicados aos responsáveis ou aos adolescentes, com perguntas sobre

hábitos de higiene oral, frequência de visita ao dentista, além da identificação do paciente, informações do

grau de parentesco do seu acompanhante e dados sócio-demográficos. - Exame Clínico: serão realizados nas

clínicas de diálise com o operador em pé e o paciente sentado na cadeira de hemodiálise. Os instrumentais

utilizados serão: lanterna para a cabeça para auxílio do examinador e instrumental odontológico manual

(espelho bucal, pinça de algodão, sonda exploradora, sonda periodontal. As superfícies dentárias serão secas

com roletes de algodão e todas as normas de biossegurança serão seguidas bem como a utilização de

equipamento de proteção individual. Os dados do exame clínico serão registrados em fichas clínicas

previamente elaboradas. - Índice de Placa Visível (AINAMO & BAY, 1975): Serão avaliados neste índice a

presença de placa bacteriana supragengival visível nas quatro superfícies dentárias de cada dente: mesial,

distal, vestibular e lingual/palatina. A presença ou ausência do biofilme será anotada em ficha específica. A quantidade de placa bacteriana

presente na cavidade será expressa como porcentagem exata. Os escores adotados serão: 0 = ausência de

placa visível e 1 = presença de placa visível -Índice de Sangramento Gengival (AINAMO & BAY, 1975): As

quatro superfícies dentárias de todos os dentes (mesial, distal, vestibular e palatina/lingual) serão avaliadas

em relação ao sangramento à sondagem e registradas segundo o escore: 0=ausência de sangramento e

1=presença de sangramento. A gravidade da gengivite foi expressa em porcentagem. - Índice de Cálculo

Dental (VOLPE et al., 1965): Será utilizado para mensurar a quantidade de formação de cálculo dental em

três sítios da superfície lingual dos dentes anteriores inferiores, com a utilização de uma sonda periodontal

milimetrada. Os valores serão expressos em milímetros de acúmulo de cálculo dental por dente. A altura e a

largura dos depósitos de cálculo nas superfícies linguais dos dentes anteriores inferiores serão medidos em

três planos: 1 = bissecção na superfície lingual;2 = diagonalmente pela região de maior altura de cálculo no

ângulo mesioincisal do dente e 3 = diagonalmente pela região de maior altura de cálculo no ângulo

distoincisal do dente. - Raspagem de Cálculo Dental: os pacientes que apresentarem cálculo serão

convidados à realização de raspagem periodontal que será feita na clínica de Odontopediatria da UFRJ em

horários pré-agendados para maior comodidade dos pacientes. Avaliação inicial do conhecimento: Após a

coleta inicial dos índices acima descritos, será avaliado o nível de conhecimento dos pacientes ou de seus

responsáveis. Isto será feito

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 04 de 10

Page 79: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

através de uma entrevista com um questionário estruturado com perguntas fechadas e abertas. As

perguntas serão lidas em voz alta e as respostas anotadas. O questionário passará por um pré - teste com

pacientes atendidos nas clínicas de hemodiálise. - Aplicação do prospecto (baseline): Os prospectos

possuem o mesmo conteúdo escrito que foi previamente validado. O material será aplicado para o grupo 2

após a coleta inicial dos índices na baseline e será solicitada a leitura no momento da entrega. Avaliação do

conhecimento imediatamente após a aplicação do prospecto: Logo após a aplicação do prospecto, os do

grupo 2 serão submetidos a uma nova avaliação em relação ao nível de conhecimento sobre saúde bucal e

da sua relação com a IRC. Os pacientes serão reavaliados em momentos diferentes: novas coletas dos

índices de placa bacteriana e cálculo dental (grupo 1 e 2) em 90 e 180 dias; • análise do nível de

conhecimento sobre saúde bucal (grupos 1 e 2) em 180 dias.

CRITÉRIO DE INCLUSÃO: • Crianças e adolescentes brasileiros, de ambos os sexos, com idade de 7 a 18 anos e com diagnóstico de

Insuficiência Renal Crônica; • Crianças e adolescentes submetidos ao tratamento de hemodiálise.

CRITÉRIO DE EXCLUSÃO: • Crianças e adolescentes com problemas neurológicos, motores ou comportamentais; • Crianças e adolescentes em tratamento ortodôntico; • Não autorização do responsável e/ou paciente através do não preenchimento e assinatura do TCLE ou

anuência.

Objetivo da Pesquisa: Objetivo Primário: • Avaliar o efeito da aplicação de um prospecto sobre saúde bucal em crianças e adolescentes portadores

de insuficiência renal crônica em dois centros de diálise no RJ.

Objetivo Secundário: • Avaliar o índice de placa bacteriana e cálculo dental antes e após a aplicação do prospecto (baseline, 90

e180 dias); • Avaliar o conhecimento sobre saúde bucal antes e após a aplicação do prospecto, através da avaliação

qualitativa (baseline, imediatamente após a aplicação do folheto e 180 dias).

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 05 de 10

Page 80: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

Avaliação dos Riscos e Benefícios: Segundo o Pesquisador:

Riscos: Os riscos envolvidos na pesquisa são todos aqueles relacionados a obtenção dos dados, tais como

desconfortos durante a entrevista ou durante as avaliações e exames clínicos do paciente (desconforto pela

luz, pela manipulação da boca e suas partes e desconforto com o uso do instrumental - espelho, sonda e

curetas). Para diminuir os riscos serão utilizados tanto no dentista como no paciente, equipamentos de

proteção pessoal.

Benefícios: Um melhor entendimento da saúde da boca e da Insuficiência Renal Crônica serão conseguidos com essa

pesquisa. Os participantes irão receber instruções sobre higiene bucal e serão submetidos a remoção de

cálculo dental e se preciso, serão encaminhados para a Clínica de Odontopediatria da Faculdade de

Odontologia/UFRJ para tratamento odontológico.

Comentários e Considerações sobre a Pesquisa: (1) Trata-se de um estudo observacional. (2) Documentos diversos foram apresentados a este comitê como constam no documento “Apendice.doc”

postado na PB em 10/03/2015.

(3) O tamanho da amostra, de acordo com as informações fornecidas pelo pesquisador, é igual a 50. (4) Não haverá armazenamento de material biológico em Biorrepositório no exterior. (5) O estudo terá duração de 24 meses. (6) O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da aplicação de um prospecto sobre saúde bucal em crianças e

adolescentes portadores de IRC em dois centros de diálise no Rio de Janeiro. O estudo será realizado em 2

locais diferentes: clínica Gamen (Grupo de Assistência Médica Nefrológica) e Clínica de Doenças Renais

(CDR). A amostra será composta por crianças e adolescentes, com idade

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 06 de 10

Page 81: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

entre 7 e 18 anos, atendidos no período de 2015 à 2016 nestes dois centros de referência de Nefrologia

Pediátrica do Rio de Janeiro.

Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória: Vide item “Conclusões ou Pendências e Listas de Inadequações”. Recomendações: Vide item “Conclusões ou Pendências e Listas de Inadequações”. Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações: Quanto ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e ao Termo de Assentimento (TA):

Pendência 1. No documento intitulado "Termo_de_consentimento_livre_esclarecido.doc", postado na PB em

10/03/2015, os TCLE e o TA devem ser concisos e de fácil compreensão por um indivíduo LEIGO, não

sendo indicado o uso de construções gramaticais complexas, como por exemplo, "Insuficiência Renal

Crônica" e "Hemodiálise". Sendo assim, recomenda-se que tanto o TCLE, como o TA sejam amplamente

revisados, sendo reescritos em linguagem CLARA E ACESSÍVEL, para o mais completo esclarecimento

sobre a pesquisa. Salienta-se que é necessário substituir os termos técnicos por palavras de fácil

entendimento ou adicionar uma breve explicação, entre parênteses, sobre o termo empregado no texto

(Itens II.21 e IV.1.b da Resolução CNS n° 466 de 2012). Solicita-se adequação.

Resposta: Foi feita uma revisão no TCLE e TA em relação às construções gramaticais complexas, conforme

solicitado. As alterações foram feitas em todas as páginas, e estão evidenciadas no texto para nova análise

do CEP. O termo "Insuficiência Renal Crônica" foi substituído por "problema nos rins" e o termo

"hemodiálise" foi retirado do texto.

Análise: Pendência atendida.

Pendência 2. No documento intitulado "Termo_de_consentimento_livre_esclarecido.doc", postado na PB em

10/03/2015, páginas 1 e 4 de 5, os endereços correspondentes à Clínica de Doenças Renais (CDR) e ao

Grupo de Assistência Médica Nefrológica devem estar presentes. Solicita-se adequação.

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 07 de 10

Page 82: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

Resposta: A adequação foi deita e encontra-se nas páginas 1 (item: pesquisa) e 3 (item: pesquisa).

Análise: Pendência atendida.

Pendência 3. No documento intitulado "Termo_de_consentimento_livre_esclarecido.doc", postado na PB em

10/03/2015, páginas 2 e 5 de 5, nos parágrafos referentes ao CEP, deve haver uma breve explicação sobre

o que é o CEP para esclarecimento do participante e/ou responsável legal. Solicita-se adequação.

Resposta: A adequação foi deita e encontra-se nas páginas 2 e 4.

Análise: Pendência atendida.

Pendência 4. No documento intitulado "Termo_de_consentimento_livre_esclarecido.doc", postado na PB em

10/03/2015, página 2 de 5, a palavra "cópia" deverá ser substituída por "via".

Resposta: Adequação feita e encontra-se na página 2.

Análise: Pendência atendida.

Pendência 5. No documento intitulado "Termo_de_consentimento_livre_esclarecido.doc", postado na PB em

10/03/2015, páginas 3 e 5 de 5, deverá constar o termo participante da pesquisa nos referidos locais de

assinatura. Solicita-se adequação.

Resposta: Adequação feita e encontra-se na página 2.

Análise: Pendência atendida.

Pendência 6. No documento intitulado "Termo_de_consentimento_livre_esclarecido.doc", postado na PB em

10/03/2015, página 5 de 5, onde lê-se "Informamos que este termo de consentimento livre e esclarecido

deve ser assinado.." o termo "termo de consentimento livre e esclarecido" deverá ser substituído por "termo

de assentimento". Solicita-se adequação.

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 08 de 10

Page 83: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

Resposta: Adequação feita e encontra-se na página 4.

Análise: Pendência atendida.

Considerações Finais a critério do CEP: 1. De acordo com o item X.1.3.b, da Resolução CNS n.º 466/12, o pesquisador deverá apresentar relatórios

semestrais que permitam ao Cep acompanhar o desenvolvimento dos projetos. Esses relatórios devem

conter informações detalhadas nos moldes do relatório final contido no Ofício Circular n. 062/2011: <http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/conep/relatorio_final_encerramento.pdf> 2. Eventuais emendas (modificações) ao protocolo devem ser apresentadas, com justificativa, ao CEP, de

forma clara e sucinta, identificando a parte do protocolo a ser modificada.

Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:

Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação

Informações Básicas PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P 14/04/2015 Aceito do Projeto ROJETO_676404.pdf 10:39:53

TCLE / Termos de TCLE_TA_alteracoes_limpo.doc 14/04/2015 Andréa Laudares Aceito

Assentimento / 10:38:21 Marques

Justificativa de Ausência

TCLE / Termos de TCLE_TA_alteracoes_destacadas.doc 14/04/2015 Andréa Laudares Aceito

Assentimento / 10:38:02 Marques

Justificativa de Ausência

TCLE / Termos de TCLE_TA_antigo.doc 14/04/2015 Andréa Laudares Aceito

Assentimento / 10:37:44 Marques

Justificativa de Ausência

Outros carta__resposta.doc 14/04/2015 Andréa Laudares Aceito 10:37:08 Marques

Folha de Rosto Folha__rosto__pb.pdf 14/04/2015 Andréa Laudares Aceito 10:35:53 Marques

Outros Apendice.doc 10/03/2015 Andréa Laudares Aceito 13:10:07 Marques

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 09 de 10

Page 84: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO

/HUCFF/ UFRJ

Continuação do Parecer: 1.519.976

Outros Carta_de_apresentacao_equipe.pdf 10/03/2015 Andréa Laudares Aceito 13:06:48 Marques

Outros Carta_anuencia.doc 10/03/2015 Andréa Laudares Aceito 13:01:48 Marques

Outros Cronograma.doc 10/03/2015 Andréa Laudares Aceito 12:46:49 Marques

Outros Carta_de_apresentacao_da_equipe.doc 08/03/2015 Andréa Laudares Aceito 18:31:02 Marques

Outros curriculo_pesquisadores.doc 08/03/2015 Andréa Laudares Aceito 18:28:02 Marques

Projeto Detalhado / Projeto_2016.doc 08/03/2015 Andréa Laudares Aceito

Brochura 18:15:38 Marques Investigador

Outros TERMO_DE_RESPONSABILIDADE_D 08/03/2015 Andréa Laudares Aceito O_PESQUISADOR.pdf 18:08:36 Marques

Outros Carta_de_anuencia.pdf 08/03/2015 Andréa Laudares Aceito 18:03:38 Marques Situação do Parecer: Aprovado Necessita Apreciação da CONEP: Não

RIO DE JANEIRO, 25 de Abril de 2015

Assinado por:

Carlos Alberto Guimarães (Coordenador)

Endereço: Rua Prof. Rodolpho Paulo Rocco Nº255 Sala 01D-46 Bairro: Cidade Universitária CEP: 21.941-913 UF: RJ Município: RIO DE JANEIRO

Telefone: (21)3938-2480 Fax: (21)3938-2481 E-mail: [email protected]

Página 10 de 10

Page 85: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

85

Anexo 2 – Aprovação do Comitê de Ética

Page 86: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

86

Anexo 3 – Termo de Consentimeto Livre e Esclarecido - Responsáveis

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Faculdade de Odontologia

Departamento Odontopediatria e Ortodontia

Título do Projeto: "Eficácia de um prospecto sobre saúde bucal para

crianças e adolescentes portadores de Insuficiência Renal Crônica (Verificar

se um folheto com explicações sobre como cuidar da boca vai melhorar a

saúde da boca de crianças e adolescentes com problemas nos rins)"

Prezado responsável,

Você está sendo convidado(a) a participar de uma pesquisa realizada pelas

pesquisadores Andréa Laudares Marques, Laura Salignac de Souza Guimarães

Primo e Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade, que trabalham no

Departamento de

Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do

Rio de Janeiro. Este texto é importante para você. Leia com atenção e pergunte

ao pesquisador o que você não entendeu.

Objetivo do estudo: Pessoas com Insuficiência Renal Crônica (problemas

nos rins) podem ter problemas na boca. Nosso estudo quer ver se um panfleto

com informações sobre como cuidar da boca feito para pacientes com problemas

nos rins vai melhorar a saúde da boca desses pacientes.

Page 87: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

87

Pesquisa: Para fazer este trabalho será preciso olhar a boca do seu

filho(a) e fazer algumas perguntas rápidas para ele (a) e para você. O estudo será

realizado na Clínica de Odontopediatria do Departamento de Ortodontia e

Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFRJ e na Clínica de Doenças

Renais (CDR- Rua Barão de Lucena, 57/61 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ,

22260-020) e Grupo de Assistência Médica Nefrológica (GAMEN- Rua Dr.

Bulhões, 947 - Engenho de Dentro, Rio de Janeiro - RJ, 20730-420). Todas as

etapas desta pesquisa já foram feitas antes por outros pesquisadores e não será

feito nada que ninguém nunca fez antes. . Todas as informações serão guardadas

em fichas no Departamento de Odontopediatria da UFRJ.

Riscos: Os riscos que podem acontecer são: desconforto quando a

dentista estiver fazendo as perguntas ou quando estiver olhando a boca do seu

filho(a) (desconforto pela luz, ao mexer na boca e desconforto com o uso dos

materiais usados pela dentista - espelho de boca, sondas e curetas). Para

diminuir os riscos serão usados materiais de proteção (exemplos: luvas

descartáveis, óculos para proteger os olhos, jaleco, máscaras descartáveis).

Benefícios: Com esse trabalho, vai ser possível conhecer melhor as

alterações na boca de crianças e adolescentes com problemas nos rins e o nível

de conhecimento que você e ele possuem sobre saúde bucal. A pesquisadora irá

ensinar para você e seu filho(a) como cuidar dos dentes e fará uma limpeza nos

dentes dele(a). Se seu filho(a) precisar de tratamento na boca, será encaminhado

para a Clínica de Odontopediatria da UFRJ. Este é um projeto de pesquisa e não

uma forma de tratamento.

Garantia de acesso aos pesquisadores: Em qualquer fase do estudo você e

seu filho(a) poderão procurar a pesquisadora responsável, Andréa Laudares

Marques pelos telefones (21) 97145-4838, (21) 39382101 ou no endereço Rua

Rodolpho Paulo Rocco 325, primeiro andar departamento de Ortodontia e

Odontopediatria Faculdade de Odontologia, Cidade Universitária , Rio de Janeiro.

Page 88: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

88

Garantia de Liberdade: Você e seu filho(a) não são obrigados (as) a

participar deste projeto caso ele não queira mais participar, poderá desistir.

Assim, se quiser desistir, é só falar com a pesquisadora e você e ele(a)

continuarão tendo as informações de como cuidar dos dentes e se seu filho(a)

precisar de tratamento ou estiver em tratamento, vai recebê-lo sem nenhum

problema.

Direito de confidencialidade e acessibilidade: As informações

conseguidas durante a pesquisa serão utilizadas só por pesquisadores deste

estudo. As informações serão usadas para fazer artigos científicos (textos que

outros pesquisadores podem ler e que mostram os resultados das pesquisas sem

dizer o nome dos participantes). Se você quiser ver os resultados poderá pedir

para os pesquisadores.

Despesas e compensações: Todos os procedimentos serão gratuitos sem

nenhum custo para você ou seu filho(o).

A qualquer momento você poderá pedir mais informações da pesquisa. Se

tiver alguma dúvida sobre os direitos e deveres como participante da pesquisa ou

sobre a ética da pesquisa você poderá entrar em contato com Comitê de Ética e

Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho /HUCFF/UFRJ,

pelo telefone (21) 39382480, Fax (21) 39382481, pelo e-mail [email protected] ,

ou endereço Rua Professor Rodolpho Paulo Rocco , 255 1º andar Cidade

Universitária- Ilha do Fundão , Rio de Janeiro / RJ , horário de funcionamento de

segunda á sexta , das 8h as 16h. O Comitê de Ética e Pesquisa é um órgão que

protege o bem-estar dos indivíduos que participam de pesquisas como essa. Ele

é formado por profissionais de várias áreas e por pelo menos um representante

da comunidade que avaliam os projetos de pesquisa em que seres humanos

participam. Informamos que este termo de consentimento livre e esclarecido deve

ser assinado pelo participante da pesquisa e pelo pesquisador responsável da

pesquisa. Um registro de sua participação nesta pesquisa será mantido de forma

confidencial, através do uso de códigos numéricos e arquivos fechados. Todos os

resultados serão publicados em literatura científica especializada.

Page 89: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

89

Consentimento Eu,_________________________________________________________

___________, portador (a) do documento de identidade ______________________________, responsável pelo menor __________________________________________________________________, fui informado (a) dos objetivos, etapas, desconfortos e riscos, garantia de confidencialidade e esclarecimentos permanentes do presente estudo de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei solicitar novas informações e poderei modificar a decisão do meu filho(a) participar assim que desejar. Ficou claro também que a minha participação é isenta de despesas. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e autorizo e estou ciente de que poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, sem penalidades ou prejuízos. Eu receberei uma via desse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e a outra ficará com o pesquisador responsável por essa pesquisa. Além disso, estou ciente de que eu e o pesquisador responsável deveremos rubricar todas as folhas desse TCLE e assinar na última folha.

Rio de Janeiro,

______________________________________________________ Data / / Nome do participante da pesquisa

______________________________________________________ Data / / Assinatura do participante da pesquisa

Page 90: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

90

Anexo 4 – Termo de Consentimeto Livre e Esclarecido - Profissionais da área da saúde

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Faculdade de Odontologia

Departamento Odontopediatria e Ortodontia

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Título do Projeto: "Eficácia de um prospecto sobre saúde bucal para

crianças e adolescentes portadores de Insuficiência Renal Crônica (Verificar

se um folheto com explicações sobre como cuidar da boca vai melhorar a

saúde da boca de crianças e adolescentes com problemas nos rins)"

Prezado responsável,

Você está sendo convidado(a) a participar de uma pesquisa realizada pelas

pesquisadores Andréa Laudares Marques, Laura Salignac de Souza Guimarães

Primo e Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade, que trabalham no

Departamento de

Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do

Rio de Janeiro. Este texto é importante para você. Leia com atenção e pergunte

ao pesquisador o que você não entendeu.

Objetivo do estudo: Pessoas com Insuficiência Renal Crônica (problemas

nos rins) podem ter problemas na boca. Nosso estudo quer ver se um panfleto

com informações sobre como cuidar da boca feito para pacientes com problemas

nos rins vai melhorar a saúde da boca desses pacientes.

Page 91: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

91

Pesquisa: Para fazer este trabalho será importante que os profissionais

da saúde que mantém contato próximo com esses pacientes respondam a um

questionário sobre saúde bucal para um melhor entendimento da realidade dos

pacientes com problemas nos rins. Assim, o panfleto será elaborado de acordo

com as necessidades deles. O estudo será realizado na Clínica de Doenças

Renais (CDR- Rua Barão de Lucena, 57/61 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ,

22260-020) e Grupo de Assistência Médica Nefrológica (GAMEN- Rua Dr.

Bulhões, 947 - Engenho de Dentro, Rio de Janeiro - RJ, 20730-420). Todas as

etapas desta pesquisa já foram feitas antes por outros pesquisadores e não será

feito nada que ninguém nunca fez antes. . Todas as informações serão guardadas

em fichas no Departamento de Odontopediatria da UFRJ.

Riscos: Os riscos que podem acontecer são: desconforto para responder

as perguntas do questionário.

Benefícios: Com esse trabalho, vai ser possível conhecer melhor as

alterações na boca de crianças e adolescentes com problemas nos rins.

Garantia de acesso aos pesquisadores: Em qualquer fase do estudo

você e seu filho(a) poderão procurar a pesquisadora responsável, Andréa

Laudares Marques pelos telefones (21) 97145-4838, (21) 39382101 ou no

endereço Rua Rodolpho Paulo Rocco 325, primeiro andar departamento de

Ortodontia e Odontopediatria Faculdade de Odontologia, Cidade Universitária ,

Rio de Janeiro.

Garantia de Liberdade: Você não é obrigado (a) a participar deste projeto

caso ele não queira mais participar, poderá desistir. Assim, se quiser desistir, é

só falar com a pesquisadora e você e ele(a) continuarão tendo as informações

sobre saúde bucal.

Page 92: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

92

Direito de confidencialidade e acessibilidade: As informações

conseguidas durante a pesquisa serão utilizadas só por pesquisadores deste

estudo. As informações serão usadas para fazer artigos científicos (textos que

outros pesquisadores podem ler e que mostram os resultados das pesquisas sem

dizer o nome dos participantes). Se você quiser ver os seus resultados, você

poderá pedir para os pesquisadores.

Despesas e compensações: Todos os procedimentos serão gratuitos sem

nenhum custo.

A qualquer momento você poderá pedir mais informações da pesquisa. Se

tiver alguma dúvida sobre os direitos e deveres como participante da pesquisa ou

sobre a ética da pesquisa você poderá entrar em contato com Comitê de Ética e

Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho /HUCFF/UFRJ,

pelo telefone (21) 39382480, Fax (21) 39382481, pelo e-mail [email protected] ,

ou endereço Rua Professor Rodolpho Paulo Rocco , 255 1º andar Cidade

Universitária- Ilha do Fundão , Rio de Janeiro / RJ , horário de funcionamento de

segunda á sexta , das 8h as 16h. O Comitê de Ética e Pesquisa é um órgão que

protege o bem-estar dos indivíduos que participam de pesquisas como essa. Ele

é formado por profissionais de várias áreas e por pelo menos um representante

da comunidade que avaliam os projetos de pesquisa em que seres humanos

participam. Informamos que este termo de consentimento livre e esclarecido deve

ser assinado pelo participante da pesquisa e pelo pesquisador responsável da

pesquisa. Um registro de sua participação nesta pesquisa será mantido de forma

confidencial, através do uso de códigos numéricos e arquivos fechados. Todos os

resultados serão publicados em literatura científica especializada.

Page 93: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

93

Consentimento Eu,_________________________________________________________

___________, portador (a) do documento de identidade ______________________________, fui informado (a) dos objetivos, etapas, desconfortos e riscos, garantia de confidencialidade e esclarecimentos permanentes do presente estudo de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei solicitar novas informações e poderei modificar a decisão de participar assim que desejar. Ficou claro também que a minha participação é isenta de despesas. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e autorizo e estou ciente de que poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, sem penalidades ou prejuízos. Eu receberei uma via desse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e a outra ficará com o pesquisador responsável por essa pesquisa. Além disso, estou ciente de que eu e o pesquisador responsável deveremos rubricar todas as folhas desse TCLE e assinar na última folha.

Rio de Janeiro,

_____________________________________________________ Data / / Nome do participante da pesquisa

_____________________________________________________ Data / / Assinatura do participante da pesquisa

Page 94: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

94

Anexo 5 – Termo de Assentimento

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Faculdade de Odontologia

Departamento Odontopediatria e Ortodontia

TERMO DE ASSENTIMENTO

Título do Projeto: "Eficácia de um prospecto sobre saúde bucal para

crianças e adolescentes portadores de Insuficiência Renal Crônica (Verificar

se um folheto com explicações sobre como cuidar da boca vai melhorar a

saúde da boca de crianças e adolescentes com problemas nos rins)"

Você está sendo convidado(a) a participar de uma pesquisa realizada pelas

pesquisadores Andréa Laudares Marques, Laura Salignac de Souza Guimarães

Primo e Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade, que trabalham no

Departamento de

Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do

Rio de Janeiro. Este texto é importante para você. Leia com atenção e pergunte

ao pesquisador o que você não entendeu.

Objetivo do estudo: Esta pesquisa quer analisar um panfleto com

informações sobre como cuidar dos dentes feito para crianças e adolescentes

com Insuficiência Renal Crônica (problema nos rins). Esta pesquisa vai ajudar a

pesquisadora Dra Andréa Laudares Marques e outras pessoas que trabalham no

Departamento de Odontopediatria/UFRJ a entender a saúde da sua boca.

Page 95: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

95

Pesquisa: Para fazer este trabalho será preciso olhar a sua e fazer

algumas perguntas rápidas para você. O estudo será realizado na Clínica de

Odontopediatria do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade

de Odontologia da UFRJ e na Clínica de Doenças Renais (CDR- Rua Barão de

Lucena, 57/61 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22260-020) ou Grupo de

Assistência Médica Nefrológica (GAMEN- Rua Dr. Bulhões, 947 - Engenho de

Dentro, Rio de Janeiro - RJ, 20730-420). Todas as etapas desta pesquisa já

foram feitas antes por outros pesquisadores e não será feito nada que ninguém

nunca fez antes. Todas as informações serão guardadas em fichas no

Departamento de Odontopediatria da UFRJ.

Riscos: Os riscos que podem acontecer são: desconforto quando a

dentista estiver fazendo as perguntas ou quando estiver olhando a sua boca

(desconforto pela luz, ao mexer na boca e desconforto com o uso dos materiais

usados pela dentista - espelho de boca, sondas e curetas). Para diminuir os riscos

serão usados materiais de proteção (exemplos: luvas descartáveis, óculos para

proteger os olhos, jaleco, máscaras descartáveis).

Benefícios: Com esse trabalho, vai ser possível conhecer melhor as

alterações na boca de crianças e adolescentes com problemas nos rins. A

pesquisadora irá ensinar para você como cuidar dos dentes e fará uma limpeza

nos seus dentes. Se seu você precisar de tratamento na boca, será encaminhado

para a Clínica de Odontopediatria da UFRJ. Este é um projeto de pesquisa e não

uma forma de tratamento.

Garantia de acesso aos pesquisadores: Em qualquer fase do estudo

você poderá procurar a pesquisadora responsável, Andréa Laudares Marques

pelos telefones (21) 97145-4838, (21) 39382101 ou no endereço Rua Rodolpho

Paulo Rocco 325, primeiro andar departamento de Ortodontia e Odontopediatria

Faculdade de Odontologia, Cidade Universitária , Rio de Janeiro.

Page 96: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

96

Garantia de Liberdade: Você não é obrigado (a) a participar deste projeto

e caso não queira mais participar, poderá desistir. Assim, se quiser desistir, é só

falar com a pesquisadora e você continuará tendo as informações de como cuidar

dos dentes e se precisar de tratamento ou estiver em tratamento, vai recebê-lo

sem nenhum problema.

Direito de confidencialidade e acessibilidade: As informações

conseguidas durante a pesquisa serão utilizadas só por pesquisadores deste

estudo. As informações serão usadas para fazer artigos científicos (textos que

outros pesquisadores podem ler e que mostram os resultados das pesquisas sem

dizer o nome dos participantes). Se você quiser ver os resultados do seu filho(a),

você poderá pedir para os pesquisadores.

Despesas e compensações: Todos os procedimentos serão gratuitos sem

nenhum custo para você ou seu responsável.

A qualquer momento você poderá pedir mais informações da pesquisa. Se

tiver alguma dúvida sobre os direitos e deveres como participante da pesquisa ou

sobre a ética da pesquisa você poderá entrar em contato com Comitê de Ética e

Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho /HUCFF/UFRJ,

pelo telefone (21) 39382480, Fax (21) 39382481, pelo e-mail [email protected] ,

ou endereço Rua Professor Rodolpho Paulo Rocco , 255 1º andar Cidade

Universitária- Ilha do Fundão , Rio de Janeiro / RJ , horário de funcionamento de

segunda á sexta , das 8h as 16h. O Comitê de Ética e Pesquisa é um órgão que

protege o bem-estar dos indivíduos que participam de pesquisas como essa. Ele

é formado por profissionais de várias áreas e por pelo menos um representante

da comunidade que avaliam os projetos de pesquisa em que seres humanos

participam. Informamos que este termo de consentimento livre e esclarecido deve

ser assinado pelo participante da pesquisa e pelo pesquisador responsável da

pesquisa. Um registro de sua participação nesta pesquisa será mantido de forma

confidencial, através do uso de códigos numéricos e arquivos fechados. Todos os

resultados serão publicados em literatura científica especializada.

Page 97: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

97

Consentimento Eu,_________________________________________________________

_________________ entendi o que vai ser feito na minha boca e concordo em participar deste estudo e poderei desistir quando quiser, sem perder nada. Eu vou ficar com uma via deste documento e o outro ficará com a dentista responsável por este trabalho. Além disso, sei que eu, o responsável por mim e a dentista responsável devemos assinar todas as folhas deste documento.

Rio de Janeiro, ______ de _________________ de 20___

_________________________________________ Assinatura da criança/ adolescente:

_________________________________________

Assinatura responsável legal:

____________________________________

Assinatura do(a) Pesquisador(a) - Andréa Laudares Marques

Page 98: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

98

Anexo 6 – Ficha clínica para os dados do índice de placa visível

Paciente: Data do Exame:

Índice de Placa

Placa visível - códigos: 0 (ausência); 1 (presença)

55 54 53 52 51 61 62 63 64 65

Sítio 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27

V

L

M

D

85 84 83 82 81 71 72 73 74 75

Sítio 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37

V

L

M

D

Page 99: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

99

Anexo 7 – Ficha clínica para os dados do índice de sangramento gengival

Índice de sangramento gengival

Sangramento gengival - códigos: 0 (ausência); 1 (presença)

55 54 53 52 51 61 62 63 64 65

Sítio 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27

V

L

M

D

85 84 83 82 81 71 72 73 74 75

Sítio 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37

V

L

M

D

Page 100: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

100

Anexo 8 – Ficha clínica para os dados do índice de cálculo dental

Paciente: Data do exame:

Dentes Vertical* MI** DI*** Total Valor total (mm):

33/73

32/72

31/71

41/81

Média por dente (mm);

42/82

43/83

*Bissecção na superfície lingual = Vertical

**Diagonalmente pela regial de maior altura de cálculo no ângulo mesioincisal do dente = MI

**Diagonalmente pela regial de maior altura de cálculo no ângulo distoincisal do dente = DI

Page 101: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

101

Anexo 9 – Questionário pré-estruturado para entrevista com as crianças e

adolescentes em hemodiálise sobre a relação da saúde bucal com a IRC

1. Você acha que doenças/alterações na boca de pessoas com Insuficiência Renal Crônica podem

trazer algum problema?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei responder

Caso sim, quais? ______________________________________________________

2. Você acha que pessoas com Insuficiência Renal Crônica tem alterações na boca específicas,

diferentes de pessoas sem Insuficiência Renal Crônica?

( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez ( ) Não sei responder

Caso sim, quais? ______________________________________________________

3. Você acha que pessoas com Insuficiência Renal Crônica precisam de cuidados com a boca

diferentes das pessoas sem Insuficiência Renal Crônica?

( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez ( ) Não sei responder

Caso sim, quais? ______________________________________________________

Page 102: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

102

Anexo 10 – Questionário para aplicação com os responsáveis das crianças e

adolescentes com IRC

Faculdade Federal do Rio de Janeiro

Faculdade de Odontologia

Departamento Odontopediatria e Ortodontia

Prontuário N0: ____________

Nome do paciente: ________________________________________________

Etnia ( ) Branco ( ) Negro ( ) Pardo ( ) Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Data de Nascimento ________________ Idade: ________

Endereço:

Bairro: Cidade: __________________________

Estado: ______ CEP: ______________ Telefone (contato): ____________________________

Nome do pai:___________________________Idade: ____ Profissão ____________________

Nome da mãe:__________________________Idade: ____Profissão: ____________________

Grau de parentesco do responsável que acompanha a criança:

( ) Mãe ( ) Pai ( ) Tio ( ) Tia ( ) Tio ( ) Avô ( ) Avó ( ) Outro______________

Idade do acompanhante:

( ) até 20 anos

( ) entre 21 e 30 anos

( ) entre 31 e 40 anos

( ) entre 41 e 50 anos

( ) entre 51 e 60 anos

DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS

Page 103: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

103

CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA BRASIL 2015 - ABEP

Quantidade Variáveis 0 1 2 3 4 ou +

Banheiros 0 3 7 10 14

Empregados Domésticos 0 3 7 10 13

Automóveis 0 3 5 8 11

Microcomputador 0 3 6 8 11

Lava louça 0 3 6 6 6

Geladeira 0 2 3 5 5

Freezer 0 2 4 6 6

Lavar roupa 0 2 4 6 6

DVD 0 1 3 4 6

Microondas 0 2 4 4 4

Motocicleta 0 1 3 3 3

Secadora de roupa 0 2 2 2 2

Escolaridade do chefe da família

Analfabeto/ Fundamental I incompleto O

Fundamental I completo/ Fundamental II incompleto 1

Fundamental II completo/ Médio incompleto 2

Médio completo/Superior incompleto 4

Superior completo 7

Serviços Públicos Não Sim

Água encanada 0 4

Rua pavimentada 0 2

Pontos de Corte

A 45-100

B1 38-44

B2 29-37

C1 23-28

C2 17-22

DE 0-16

Número de pessoas que moram na mesma casa: _______

Renda familiar (R$ 724,00)

( ) até ½ salário mínimo ( ) de ½ a 1 salário ( ) de 1 a 2 salários

( ) de 2 a 3 salários ( ) de 3 a 5 salários ( ) acima de 5 salários

DADOS COMPORTAMENTAIS

Os dentes de seu filho são limpos:

( ) sim, todos os dias

( ) sim, mas não todos os dias

( ) nunca

Quem realiza a escovação:

( ) criança

( ) responsável

Page 104: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

104

( ) criança/responsável

( ) supervisionada

Frequência da escovação:

( ) 1 vez ao dia

( ) 2 vezes ao dia

( ) 3 vezes ao dia

( ) mais de 3x

Escova antes de dormir?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Tipo de Creme dental:

( ) fluoretado

( ) não fluoretado

Utiliza fio dental?

( ) não

( ) sim, diariamente

( ) sim, às vezes

Em que momento o seu filho ingere alimentos doces?

( ) Nas refeições

( ) No final das refeições (sobremesa)

( ) entre as refeições

Seu filho possui alguma restrição alimentar?

( ) sim

( ) não

Caso seja afirmativo, qual ou

quais?_______________________________________________

Com que idade seu filho foi ao dentista pela primeira

vez?______________________________

Data da última consulta?_________________________________________________________

Page 105: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

105

Anexo 11 – Questionário para avaliação da percepção e atitudes dos responsáveis com relação à saúde bucal de pacientes com IRC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA

Data da entrevista:_ /_ / _ Número do paciente Idade: Gênero: ( ) M ( ) F

Irmãos: sim ( ) não ( ) Quantos: ___ Quem cuida da criança:

1. Grau de escolaridade dos responsáveis:

Pai ( ) Sem escolaridade Mãe/ Outro ( ) Sem escolaridade

( ) Ensino fund. completo ( ) Ensino fund. completo

( ) Ensino fund. incompl. ( ) Ensino fund. incompl.

( ) Ensino médio completo ( ) Ensino médio completo

( ) Ensino médio incompl. ( ) Ensino médio incompl.

( ) Ensino superior completo ( ) Ensino superior completo

( ) Ensino superior incompl. ( ) Ensino superior incompl.

2.Renda Familiar

( ) Menor que 1 salário mínimo ( ) Entre 1 e 3 salários mínimos

( ) De 3 a 8 salários mínimos ( ) Acima de 8 mínimos

3.Quando ocorreu o diagnóstico da IRC da criança?

4.Há quanto tempo seu (a) filho (a) faz tratamento para a IRC?

5.Qual o tipo de tratamento que ele realiza atualmente?

( ) Conservador ( ) Diálise peritoneal ( ) Hemodiálise

6.Desde o momento do diagnóstico até hoje, houve alguma mudança no tipo de tratamento realizado

para a IRC do seu (a) filho (a)? ( ) não ( ) sim Qual?

7.Quais os medicamentos que seu filho faz uso constante:

( ) Carbonato de Cálcio ( ) Complexo B ( ) Vitamina C ( ) Calcitrol ( ) Sulfato ferroso

( ) lmunossupressor ( ) Anti-hipertensivo ( ) Hemax ( ) Renagel ( ) Nuripurum

( ) Ac. Fólico ( ) Heparina ( ) outros:

8.Você acha que seu filho pode ter alguma complicação bucal decorrente da IRC?

( ) não sei ( ) sim ( ) não

9.Caso positivo, seu filho possui alguma alteração bucal? ( ) não sei ( ) sim ( ) não

ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS RESPONSÁVEIS DE

PACIENTES COM IRC

Page 106: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

106

10.Seu filho possui algum dos problemas a s e g u i r ?

( ) Xerostomia/sensação de boca seca ( ) Sangramento gengival ( ) Cálculo /tártaro

( ) Lesão ou ferida na cavidade bucal ( ) Alteração do paladar ( ) Perda do paladar

( ) Hálito urêmico/mau-hálito ( ) Dificuldade mastigatória ( ) Outras

( ) Não sei

11. Quantas refeições seu filho faz por dia? ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) mais de 5

12. O que seu filho normalmente come no café da manhã:

13. O que seu filho normalmente come no almoço:

14. O que o seu filho come normalmente no lanche:_________________________________

15. O que seu filho normalmente come no jantar:

16. Acha a saúde bucal de seu filho importante? sim ( ) não ( )

Porque?

17. Quais os cuidados de higiene bucal que seu filho realiza?

18. Qual a frequência destes cuidados? ( ) 1x ao dia ( ) 2x ao dia ( ) 3x ao dia ( )semanal

19. Quando ocorreu a última visita ao dentista?

( ) Nunca foi ( ) Menos 6 meses ( ) 6 a 12 meses ( ) 1 ano a 2 anos ( ) mais de 2 anos

20. Já recebeu orientações relacionadas à saúde dos dentes de seu filho? não ( ) sim ( )

21. De quem? ( ) Médico Pediatra ( ) Dentista do seu filho

( ) Médico Nefrologista ( ) Enfermeiro ( ) Dentista do responsável

( ) Outros____________________

22. Quais orientações?

23. Na sua opinião, qual a frequência ideal para as visitas de seu filho ao dentista?

24. No presente momento, seu filho precisa de cuidados odontológicos?

não sei ( ) sim ( ) não ( ) Quais?

25. Acha que a saúde bucal deficiente pode agravar o estado de saúde geral de seu filho?

não sei ( ) sim ( ) não ( ) Porque?

26. Acha que os medicamentos que seu filho usa podem alterar a condição da boca?

não sei ( ) sim ( ) não ( ) Porque?

27. Os cuidados bucais de higiene de seu filho devem ser:

( ) maiores ( ) iguais ( ) menores do que os cuidados bucais de uma criança saudável? Porque?

28. Seu filho tem mais risco de desenvolver uma infecção do que uma criança saudável?

não sei ( ) sim ( ) não ( ) Porque?

29. Você encontra alguma dificuldade para levar seu filho ao dentista? ( ) sim ( ) não

30. Quais? ( ) Financeira ( ) Tempo ( ) Distância ( ) Acesso ao serviço

( ) Dentista que atenda paciente renal ( ) Outros:

Observações

___________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 107: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

107

Anexo 12 – Questionário para avaliação da percepção e atitudes dos profissionais da área da saúde com relação à saúde bucal de

pacientes com IRC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA

QUESTIONÁRIO PARA MÉDICOS E ENFERMEIROS DE

PACIENTES COM IRC

Data da entrevista: ___/___/___ Número de identificação: _______ Idade: ____ Gênero: ( ) M ( ) F

Tempo de formado: __________ Especialidade: ( ) Nefrologia ( ) Nefropediatria ( ) Pediatria

( ) Enfermagem ( ) Auxiliar de Enfermagem ( ) Outros:

______

1. Onde trabalha: ( ) Serviço público e consultório particular ( ) Serviço público

( ) Consultório particular ( ) Outros: _____________________

2. Há quanto tempo acompanha pacientes com IRC:

( ) Menos de 5 anos ( ) de 5 a 10 anos ( ) de 10 a 15 anos ( ) mais de 15 anos

3. Na sua opinião, os pacientes podem ter alguma complicação bucal decorrente da IRC?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei ( ) Às vezes Quais? _______________________________

4. Você costuma informar sobre alterações bucais aos responsáveis ou pacientes com IRC?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes O que informa? _____________________________________

5. Existem critérios que influenciam a prescrição de medicamentos nos pacientes com IRC?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

6. Que critérios são esses? ( ) econômicos ( ) idade do paciente ( )quadro clínico/sintomas

( ) gravidade da doença ( ) outros _____________________________________________

7. Quais os medicamentos mais usualmente prescritos por você para cada tipo de tratamento:

Medicamento Tratamento conservador

Diálise Peritoneal Hemodiálise

Carbonato de cálcio

Calcitrol

Hemax

Renagel

Nuripurum

Vitaminas do complexo B

Vitamina C

Anti-hipertensivo

Sulfato ferroso

Outros:

8. Na sua opinião, os pacientes podem ter alguma complicação bucal decorrente do uso destes

medicamentos? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei ( ) Às vezes

Page 108: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

108

9. Se positivo, quais?

Carbonato de Cálcio__________________ Calcitrol _________________________

Hemax_____________________________ Renagel _________________________

Complexo B _________________________ Sulfato ferroso____________________

Anti-hipertensivo _____________________ Vitaminas do complexo B____________

Vitaminas do complexo C_______________ Outros___________________________

10. Essas complicações são informadas ao pacientes/responsável? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às

vezes

11. Já recomendou algum cuidado de higiene bucal ao paciente com IRC?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

12. Se positivo, quais? _________________________________________________________

13. Na sua opinião, qual profissional deve orientar o paciente/responsável quanto aos

cuidados de higiene bucal? ( ) Pediatra ( ) Nefropediatra ( ) Nefrologista ( ) Enfermeiro

( ) Auxiliar de enfermagem ( ) Dentista ( ) Odontopediatra ( ) Outros:

_____________________

14. Por que?

_________________________________________________________________

15. Na sua opinião, qual a frequência ideal para as visitas do paciente com IRC ao dentista?

( ) anualmente ( ) a cada 6 meses ( ) a cada 3 meses ( ) mensal ( ) semanal ( ) não sei

16. No presente momento, você possui algum paciente com IRC necessitando de cuidados

odontológicos? ( ) sim. Qual?_____________________________________ ( ) não ( ) não sei

17. Você tem por hábito encaminhar pacientes para serviço odontológico? ( ) sim ( ) não

18. Em quais circunstâncias? __________________________________________________

19. Para qual serviço? _______________________________________________________

20. Acredita que a saúde bucal deficiente possa agravar o estado de saúde geral do paciente

com IRC? ( ) sim ( ) não ( ) não sei Por que? _______________________________________

21. Os cuidados bucais de higiene do paciente com IRC devem ser iguais aos cuidados

bucais de uma criança saudável? ( ) sim ( ) não ( ) não sei Por que?

__________________________

22. Que complicações bucais podem advir da IRC?

( ) Xerostomia/ sensação de boca seca ( ) Sangramento gengival ( ) cálculo/ tártaro

( ) Lesão ou ferida na cavidade bucal ( ) Alteração de paladar ( ) Perda do paladar

( ) Hálito urêmico/ mau-hálito ( ) Cárie ( ) Dificuldade

mastigatória

( ) Não sei ( ) Outras:

___________________________________

23. O paciente renal possui restrição em relação à dieta? ( ) sim ( ) não

24. Caso positivo, quais restrições?

________________________________________________

25. Esta dieta pode influenciar o aparecimento de tártaro ou cárie? ( ) sim ( ) não

Page 109: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

109

26. Você já respondeu a este questionário antes? ( ) sim. Quando? _________________( )

não

Observações:

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

____

Page 110: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

ANEXO 13. Prospecto inicial

Programa de saúde bucal

direcionado às crianças e

adolescentes com

Insuficiência Renal Crônica

Elaboração:

Marcia Rejane Thomas C Andrade

Coordenação do Projeto:

Profa Dra Laura Guimarães Primo

Profa Dra Anna Theresa Tome Leão

Ilustrações: Beto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Faculdade de Odontologia

Disciplina de Odontopediatria

APOIO

ORIENTAÇÕES DE SAÚDE

BUCAL PARA CRIANÇAS E

ADOLESCENTES PORTADORAS

DE INSUFICIÊNCIA RENAL

CRÔNICA

Page 111: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

Você sabia que...

A presença de problemas

nos dentes de pessoas com

Insuficiência Renal Crônica

(IRC) pode afetar a saúde,

prejudicar o tratamento

médico e a qualidade de

vida destes pacientes e,

ainda, atrasar a possibilidade

de transplante?

Crianças e adolescentes

portadoras de IRC podem

apresentar alterações orais

como maior acúmulo de

placa e tártaro nos dentes?

Para prevenir o aparecimento

dessas alterações dentárias e

manter a saúde bucal você deve...

Limpar seus dentes com

escova e pasta de dente

com flúor, todos os dias, de

preferência após as refeições

e antes de dormir;

Usar o fio dental para a

limpeza entre os dentes;

Limpar a língua após a

escovação e uso de fio

dental;

Visitar o seu dentista a cada

quatro meses para a

realização de raspagem de

tártaro e polimento dos

dentes.

Sua saúde começa pela boca

Fique atento!

Page 112: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE SAÚDE BUCAL DA EQUIPE …objdig.ufrj.br/50/teses/m/CCS_M_869615.pdf · de mansinho e ganhou o meu coração. Dona do sorriso mais verdadeiro e de

112

Anexo 14 – Prospecto sobre saúde bucal para crianças e

adolescentes com IRC após validação